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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção

ROBSON JOSÉ DA SILVA


RA: 00274275, TURMA: TEO.NA8

DISCIPLINA: DIÁLOGO ECUMÊNICO E INTERRELIGIOSO


PROF. ANTONIO GENIVALDO CORDEIRO DE OLIVEIRA

IPIRANGA .
SÃO PAULO
ROBSON JOSÉ DA SILVA
RA: 00274275, TURMA: TEO.NA8

TRABALHO SOBRE;
DELCLARAÇÃO NOSTRA AETATE

01 de dezembro de 2023

PROF. Antônio Genivaldo Cordeiro de Oliveira

IPIRANGA
SÃO PAULO
Introdução

Imagem fonte; www.ihu.unisinos.br

Reflexão sobre a “declaração Nostra Aetate; Sobre a Igreja e as religiões não-


cristã”. Foi promulgada em 28 de outubro de 1965, pelo Papa Paulo VI. Deu sequência
aos passos de João XXIII, dando inicio a uma nova época de visão do catolicismo sobre
a inquietação religiosa do homem e sobre as religiões não cristãs e judeus em especial
na questão do “deicídio”.

A Magna Carta das relações cristão-judaicas

Após o “Concilio Vaticano II”, a Igreja reconhece que Deus também está em
outras religiões cristãs e não cristãs, tenta conciliar o que elas tem em comum e que leva
a Deus, dando início ao “inclusivíssimo” fomentando assim uma caridade entre os
irmãos utilizando do diálogo Inter religioso.
Paulo VI, em busca de uma Igreja em saída, promulga a declaração “Nostra
aetate”, mudando assim a relação da Igreja com o Judaísmo e as outras religiões,
criando assim um patrimônio espiritual comum entre os cristãos e o Judeus.
Um ponto muito importante que foi tratado na declaração seria a questão do
“Deicidio”, o documento faz condenação ao antissemitismo, indo contra seu ódio e
perseguições. Declara que a morte de Jesus Cristo, não deve ser atribuída a todos os
Judeus, “De resto, como a Igreja sempre ensinou e ensina, Cristo sofreu,
voluntariamente e com imenso amor, a Sua paixão e morte, pelos pecados de todos os
homens, para que todos alcancem a salvação”.
Sobre as outras religiões como Hinduísmo e Budismo, a Igreja reconhece que
“lutam para superar, de várias maneiras, a inquietação do coração humano propondo
caminhos, ou seja, doutrinas, preceitos de vida e ritos sagrados". O Papa exorta os fiéis

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para que tenham um olhar respeitoso e fraterno sobre elas, pois é a forma que Deus se
revelou para elas.
Por fim a declaração se encerra com uma exortação para que tenhamos uma
fraternidade universal. A Igreja deixa claro que repudia qualquer forma de
discriminação, seja ela qual for; racial/religiosa ou qualquer outro ato de violência. Faz
lembrança a passagem quem diz “quem não ama, não conhece a Deus (1 Jo. 4,8). Para
que sejamos verdadeiros “imitadores de Cristo”, temos que acolher/dialogar e
principalmente amar sem medidas o nosso irmão, aí não tem como “errarmos”.

Referências

Declaração Nostra Aetate. Vatican.va data do documento 28 de outubro de 1965.


Disponível em:
https://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-
ii_decl_19651028_nostra-aetate_po.html acesso em: 17/11/2023
CAPELLI, Benedetta. Nostra aetate. Vatican News. 29 de outubro de 2020. Disponível
em: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2020-10/nostra-aetate-carta-magna-
cristaos-judeus.html acesso em: 18/11/2023

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