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“Saí indisposta, com vontade de deitar. Mas o pobre não repousa. Não tem o
privilégio de gosar descanso”. “…Elas vai na feira, cara cabeça de peixe, tudo que
pode aproveitar. Come qualquer coisa. Tem estômago de cimento armado (…)”;
“Durante o dia, os jovens de 15 e 18 anos sentam na grama e falam de roubo. E já
tentaram assaltar o empório do senhor Raymundo Guello. E um ficou carimbado
com uma bala.”
Apesar de ser um livro que se passa de 1955 a diante, não só esses problemas,
como outros se fazem presentes no nosso cotidiano. Segundo a pesquisa Data
Favela, o número de favelas dobrou na última década. São estimados 5,8 milhões
de domicílios em favelas com 17,9 milhões de moradores. Moradores que passam o
mesmo que passam o mesmo que Maria Carolina de Jesus retrata em seu livro.