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UNIDADE IX
SINALIZAÇÃO
Apresentação
9.1 – INTRODUÇÃO
9.2 – SINALIZAÇÃO
A Sinalização de trânsito Brasileira atende a três fontes principais o CTB que rege
sobre as regras gerais e tem prioridade sobre as outras fontes oficiais de regras de
sinalização de trânsito, em especial o anexo II do CTB que contém as definições e normas
de utilização da sinalização viária e os Manuais do DENATRAN que deve abrange os
tópicos que não são abrangidos pelo anexo II do CTB.
A sinalização deve ter associação entre o SINAL (símbolo ou código) e seu
SIGNIFICADO, como por exemplo, a placa:
Ainda de acordo com a Norma o conjunto de formas e cores das sinalizações verticais
são explicadas a seguir:
Fig.: Categorias dos sinais – Formas e cores
Fonte: Autor: Manual de Sinalização Rodoviária, 2010.
Fig.: Constituem exceção, quanto a forma, os sinais R-1 – Parada Obrigatória e R-2 – Dê a Preferencia
Fonte: CTB, 2008.
Posição Transversal
A posição do sinal PARE, ponto importante das placas de Regulamentação, deve ser
no ponto de parada do veículo, ou o mais próximo possível dele, podendo ser acompanhado
por uma linha de retenção ou da inscrição da palavra “PARE” pintada no pavimento. A
distância em relação à via principal varia de um mínimo de 1,5 m para um máximo de 5,0 m,
conforme figura abaixo:
As Placas de Advertência tem por finalidade alertar aos usuários da via para
condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza.
O CTB determina que a forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo
uma das diagonais ficar na posição vertical. A sinalização de advertência está associada às
cores amarela e preta.
Na posição transversal:
Caso o trecho com rampa acentuada se prolongue por mais de 1 quilômetro, esse
sinal deve ser associado com um Sinal Complementar de Advertência e repetindo esse
procedimento a intervalos regulares de aproximadamente 1 quilômetro.
As placas verticais de Advertência e suas recomendações para colocação
poderão ser consultadas pelo site:
www.denatran.gov.br/publicacoes/dowload/ctb_e_legislacao_complementar.pdf.
As Placas de Indicação, de acordo com o CTB, tem por finalidade identificar as vias,
os destinos e os locais de interesse, bem como orientar condutores de veículos quanto aos
percursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, podendo também ter como
função a educação do usuário.
As placas devem ser posicionadas na via a aproximadamente 200m após o início da
rodovia e 200m, pode também ser colocada após o término da faixa de aceleração dos
principais acessos à rodovia e ser repetidas ao longo das rodovias, em intervalos de 10km.
Já na posição transversal as placas tem que ficar de acordo com a figura abaixo:
- A altura livre entre a borda inferior dos painéis e a pista deve ser de, no mínimo 5,5 metros,
podendo ser maior em trechos de via onde haja circulação de cargas especiais.
- Os sinais colocados em pistas divergentes, tais como narizes e bicos de ilha, devem estar
fixados em suportes colapsáveis. De outra maneira, devem ser protegidos por atenuadores
de impacto, conforme as diretrizes da ABNT.
Quanto à indicação na posição longitudinal, os sinais tem que manter o usuário bem
informado e orientado quanto à sua localização, à sua destinação, quanto à informação de
serviços disponíveis ao longo da rodovia e deve-se, ainda, garantir a distância mínima
necessária de visibilidade até ele, que corresponde à distância de legibilidade das
mensagens contidas no sinal, acrescida da distância estimada de 35 metros, que o veículo
percorre desde o ponto limite do ângulo de visada até ultrapassar o sinal.
9.3.2.1 – CORES
Na sinalização horizontal existem 5 (cinco) cores principais que são amarela, branca,
vermelha, azul e preta, onde as cores vermelha e azul são usadas em casos excepcionais.
As normas do DNIT destaca as cores e suas utilizações a seguir:
A cor amarela é utilizada na regulação de fluxos de sentidos opostos, na delimitação
de espaços proibidos para estacionamento e parada e na marcação de obstáculos como a
lombada.
A cor vermelha é utilizada para proporcionar contraste, quando necessário, entre a
marca viária e o pavimento das ciclovias, na parte interna destas, associada à linha de bordo
branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido e nos símbolos de hospitais e
farmácias (cruz).
A cor branca é utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido, na delimitação de
trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições
especiais, na marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos e legendas.
A cor azul é utilizada nas pinturas de símbolos de pessoas portadoras de deficiência
física, em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque.
A cor preta utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento, especialmente o
de concreto e a pintura.
Mínima = 0,10 m
Máxima = 0,15 m
Mínima 0,10 m
Máxima 0,15 m
- Relação entre A e B:
Mínima 1:2
Máxima 1:3
- Cor: amarela
A Norma ainda prevê que o comprimento mínimo a ser adotado para as Linhas de
Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos é de 152 metros. Caso o comprimento da zona de
proibição de ultrapassagem seja inferior a esse valor, a pintura da Linha de Proibição de
Ultrapassagem deve ser iniciada antes, de maneira a completar os 152 metros.
A distância mínima entre duas Linhas de Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos,
relativas a um mesmo sentido de tráfego, é de 120 metros, considerando-se um tempo
mínimo para percepção e tomada de decisão para efetuar a ultrapassagem, devendo-se unir
duas Linhas de Proibição de Ultrapassagem, quando a distância entre elas for inferior a esse
valor. É permitida a interrupção de uma Linha de Divisão de Fluxos em Sentidos Opostos em
trechos pequenos (da ordem de 10 metros), em locais onde ocorra situação de cruzamento
de pista.
- Largura da linha:
Mínima = 0,10 m
Máxima = 0,20 m
- Largura da linha:
Mínima = 0,20 m
Máxima = 0,30 m
- Relação entre A e B:
Mínima 1:2
Máxima 1:3
- Cor: branca
Para as linhas simples tracejada que tem por objetivo regulamentar a permissão das
manobras de mudança de faixa e ultrapassagem seguem as figuras e tabelas abaixo:
- Largura da linha:
Mínima = 0,10 m
Máxima = 0,30 m
- Linhas de retenção (LRE) que são as marcas transversais contínuas, na cor branca,
aplicada sobre a faixa de rolamento, com o objetivo de indicar ao condutor o local limite que
deve parar o veículo. De acordo com a norma deve ter largura variando de 30 centímetros,
nas aproximações da via principal, a 60 centímetros, quando situada na própria via principal.
Em situações de cruzamento de pista, elas se situam de forma paralela à via a ser cruzada,
com afastamento mínimo de 1,0 m da borda daquela via.
- Largura da linha:
Mínima = 0,20 m
Máxima = 0,40 m
- Cor = branca
- Largura da linha:
Mínima = 0,20 m
Máxima = 0,40 m
- Cor: branca
- Largura da linha – A:
Mínima = 0,30 m
Máxima = 0,40 m
- Largura da linha - D:
Mínima = 0,40 m
Máxima = 0,60 m
- Largura da faixa - E:
Mínima = 3,00 m
Recomendada = 4,00 m
- Cor: branca
Fig.: Detalhe da linha de faixa de pedestre
Fonte: Manual de Sinalização Rodoviária, 2010.
Brasil, Código de Trânsito Brasileiro. Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela Lei nº
9.503, de 23-9-97 - 3ª edição - Brasília: DENATRAN, 2008.
http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/placas-de-sinalizacao/ acessado em
05.10.13 as 22:04
OU