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Lista 3 - EDOs de segunda ordem lineares e homogêneas
8 — Verifique que as soluções y1 e y2 são soluções (b) Em seguida, prove que y = eit também é solução
da equação diferencial dada. Elas constituem um de y 00 + y = 0.
conjunto fundamental de soluções? (c) Justifique o fato de podermos escrever eit =
c1 cos t + c2 sen t para c1 e c2 apropriados.
a) y 00 + 4y = 0; y1 (t) = cos 2t, y2 (t) = sen 2t
(d) Faça t = 0 em eit = c1 cos t + c2 sen t para mos-
b) y 00 - 2y 0 + y = 0; y1 (t) = et , y2 (t) = tet trar que c1 = 1.
c) (1 - x cotg x)y 00 - xy 0 + y = 0, (e) Derive eit = c1 cos t + c2 sen t e faça t = 0 para
0 < x < ⇡, y1 (x) = x, y2 (x) = sen x concluir que c2 = i.
(f) Obtenha a fórmula de Euler.
9 — Resolva as seguintes equações diferenciais:
(a) 4y 00 + y 0 = 0 (b) y 00 + 16y = 0 14 — Algumas EDOs de segunda ordem com coe-
(c) y 00 + 2y 0 - 3y = 0 (d) 2y 00 - 3y 0 + y = 0 ficientes não-constantes podem ser resolvidas com o
(e) y 00 + 5y = 4y 0 (f) y 00 + 2y 0 + y = 0 auxílio de uma mudança de variáveis. É o caso da
(g) y 00 - y 0 - 6y = 0 (h) y 00 - 8y = 0 equação t2 y 00 + ↵ty 0 + y = 0, onde ↵, 2 R e t > 0.
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(i) y 00 - 2y 0 + 2y = 0 (j) ddty2 - 10 dy
dt + 25y = 0 Neste exercício iremos aprender a resolver a equação
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(k) 9 ddty2 + 6 dy acima, que é genericamente conhecida como equação
dt + y = 0 (l) y 00 + 6y 0 + 13y = 0
de Euler:
d2 y
(a) Faça a substituição x = ln t e calcule dy e em
10 — Encontre a solução dos problemas de valor ini- dt dt2
d2 y
cial dados abaixo. Em cada caso faça um esboço da termos de dy
dx e dx2
.
solução encontrada (opcional) e determine os limites (b) Usando os resultados do item (a), mostre que a
lim y(t) e lim y(t). 2y
t!-1 t!1 EDO original é equivalente a d dx2 + (↵ - 1) dy
dx + y =
(a) y 00 + 4y = 0, y(0) = 0, y 0 (0) = 1 0. Repare que essa é uma equação com coeficientes
(b) y 00 - 6y 0 + 9y = 0, y(0) = 0, y 0 (0) = 2 constantes e, portanto, fácil de ser resolvida. Após
(c) y 00 + 4y 0 + 3y = 0, y(0) = 2, y 0 (0) = -1 resolvê-la e encontrar sua solução geral, fazemos nov-
(d) 4y 00 + 12y 0 + 9y = 0, y(0) = 1, y 0 (0) = -4 mente a transformação x = ln t para encontrarmos a
(e) y 00 - 2y 0 + 5y = 0, y(⇡/2) = 0, y 0 (⇡/2) = 2 solução geral em termos da variável original t.
(f) y 00 + 4y 0 + 5y = 0, y(0) = 1, y 0 (0) = 0 (c) Utilizando o método descrito acima, resolva:
(g) y 00 + 8y 0 - 9y = 0, y(1) = 1, y 0 (1) = 0 (c.1) t2 y 00 + ty 0 + y = 0,
(c.2) t2 y 00 + 3ty 0 + 54 y = 0,
11 — Considerando as soluções não-triviais das (c.3) t2 y 00 - 4ty 0 - 6y = 0,
equações abaixo, determine (quando possível) os li- (c.4) t2 y 00 + 5ty 0 + 4y = 0.
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i) x2 y 00 + xy 0 + x2 - 1
4 y = 0, x > 0, y1 (x) =
p x.
sen
15 — Considere os PVIs abaixo:
x
16 — Em cada item abaixo, são dadas uma EDO e a) Utilizando o teorema de existência e unicidade
uma de suas soluções. Usando o método da redução enunciado no exercício 5, em quais pontos (t, y)
de ordem, encontre uma segunda solução que é line- do plano ty podemos garantir a existência e uni-
armente independente em relação à primeira. cidade de soluções?
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d) W(t) = -4t2 , LI; j) y(t) = c1 e5t + c2 te5t
e) W(t) = 10t2 , LI; k) y(t) = c1 e-t/3 + c2 te-t/3
qual W(t) 6= 0, concluimos que as funções são LI e, 12 Em cada caso, perceba primeiro que a solução ge-
portanto, formam um conjunto completo de soluções. ral dada é compatível com uma EDO de segunda or-
(c) Sim, pois calculando o Wronskiano temos W(x) = dem linear homogênea com coeficientes constantes.
x cos x - sen x. Como existe pelo menos um valor de Sabendo disso, identifique quais são as raízes do po-
x para o qual W(x) 6= 0, concluimos que as funções linômio característico, e use isso para determinar o
são LI e, portanto, formam um conjunto completo de polinômio característico. A partir do polinômio ca-
soluções. racterístico, determine a EDO.
(a) Raízes são: 1 = -3 e 2 = 5. Logo, o polinômio
9 a) y(t) = c1 + c2 e-t/4 característico é (t + 3)(t - 5) = t2 - 2t - 15 e, por-
tanto, a EDO é y 00 - 2y 0 - 15y = 0;
b) y(t) = c1 cos 4t + c2 sen 4t
(b) Raízes são: 1 = 2 = -2. Logo, o polinô-
c) y(t) = c1 et + c2 e-3t mio característico é (t + 2)2 = t2 + 4t + 4 e, por-
tanto, a EDO é y 00 + 4y 0 + 4y = 0; (c) Raízes são:
d) y(t) = c1 et + c2 et/2
1 = 3i e 2 = -3i. Logo, o polinômio caracterís-
e) y(t) = e2t (c1 cos t + c2 sen t) tico é (t - 3i)(t + 3i) = t2 + 9 e, portanto, a EDO é
y 00 + 9y = 0.
f) y(t) = c1 e-t + c2 te-t
13 c) Mostre que {cos t, sen t} é um conjunto completo
g) y(t) = c1 e3t + c2 e-2t de soluções e, portanto, y(t) = c1 cos t + c2 sen t é
p p
solução geral da EDO, isto é, qualquer outra solução
h) y(t) = c1 e 2
2t + c2 e-2t 2
(em particular eit , pode ser escrita como combinação
i) y(t) = et (c1 cos t + c2 sen t) linear de cos t e sen t.
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14 a) y(t) = C1 cos(ln t) + C2 sen(ln t), g) y2 (x) = x,
p
b) y(t) = C1
t sen ln t
2 + C2
t cos ln t
2 , h) y2 (x) = 1/4
x e -2 x,
c) y(t) = C1 t6 + t ,
C2
i) y2 (x) = p x,
cos
x
d) y(t) = C1
t2
+ C2
t2
ln t.
17 a) Em qualquer ponto do plano.
15 a) Temos y(t) = et/2 ((↵ - 1)t + 2) e y 0 (t) =
1 t/2
(2↵ + (↵ - 1)t). Logo, para garantir que A solução geral da EDO é y(t) = C1 et cos t +
2e
y 0 (t) > 0 sempre precisamos de ↵ = 1. C2 et sen t. Usando as condições de contorno,
encontra-se:
2t
b) Temos x(t) = 13 e- 3 (3 + (2 - 3)t). Logo, para
b) y(t) = et cos t + et- 2 sen t;
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garantir que x(t) > 0 sempre precisamos de =
3/2. c) y(t) = C2 et sen t, sendo C2 arbitrário;
16 a) y2 (t) = e-5t , d) não há solução para o PVC dado.
b) y2 (t) = te2t , e) O TEU enunciado no exercício 5 garante a exis-
c) y2 (t) = t3 , tência e unicidade de soluções de um PVI apenas.
Como estamos resolvendo PVCs, não faz sentido
d) y2 (t) = t-2 , tentar aplicar esse TEU. OBS: existe também uma
versão do TEU para problemas de valor de con-
e) y2 (t) = tet ,
torno, veja por exemplo
f) y2 (x) = cos(x2 ), .