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RESUMO
ABSTRACT
We consider the variability of some parameters of the daily precipitation for the station
of the IAG (E3-035) in the city of São Paulo-Brazil, during the period 1933-1986. Our
aim is to document certain marked characteristics such as the progressive attenuation
of the weaker daily precipitations and the reinforcement of the stronger ones. The pos-
sible causes of such evolution of the daily precipitations are discussed, in terms of local
effects as the urbanization and also in terms of climatic causes of global origin.
nas áreas urbanas e isso pode ser inferido diante dos estático, pois se referem a médias anuais calculadas
seguintes fatos: maior "rugosidade" aerodinâmica das para um único período de tempo, não permitindo
superflcies construfdas associada a um aumento da avaliar a existência de qualquer sinal conclusivo a
turbulência; pelo aquecimento, que constitui causa da respeito de um aumento progressivo da precipitação.
formação de correntes ascendentes; por último, pelos Xavier & al. (1992) estudaram o comportamento
níveis de poluição urbana, originando maiores acúmu- de séries pluviométricas mensais e trimestrais na
10s de núcleos higroscópios de condensação. Mas Grande São Paulo, com respeito as últimas cinco
'
conclui afirmando que, de fato, o mais difícil de décadas (1940149 a 1980189). A metodologia estatís-
demonstrar é precisamente a existência do acréscimo tica ali utilizada, incluía: (i) uma análise de coerência
na precipitação. dos dados através do cálculo de correlações; (ii)
O mesmo raciocínio foi utilizado por Tabony emprego da técnica de componentes principais
(1980) no sentido de que seria esperado, em particular, (ACP) com a finalidade de revelar possíveis similari-
o aumento das chuvas convectivas na área urbana de dades ou dissimilaridades entre os comportamentos
Londres, comparativamente as circunvizinhanças. Não dos postos pluviométricos; (iii) a análise de tendên-
obstante, também adverte a respeito do problema da cias e de quase-ciclos; (iv) finalmente, uma análise
grande variabilidade da chuva como um fator de difícil comparativa de médias pluviométricas calculadas
controle. Em seu artigo está relatada uma coerência com respeito a décadas consecutivas e a grupos de
espacial pobre entre as tendências, calculadas a partir postos, na tentativa de serem avaliados os deficits
de 70 pluviômetros espalhados numa área de 12.000 relativos da pluviometria no centro da cidade, com-
km2 centrada em Londres. Assim, as tendências parativamente a outros grupos de postos, considera-
encontradas podem ser muito diferentes para pontos dos periféricos.
separados entre si de apenas poucos quilômetros. Por No trabalho acima mencionado, a maior coerência
outro lado, no período de análise, que ia de 1911 a dos dados ocorreu durante o outono e o inverno; a
1970, não foram encontrados efeitos indubitáveis da menor coerência, para as chuvas de verão, como seria
urbanização sobre a chuva anual ou sobre os totais de esperar. Nenhuma tendência foi detectada com
acumulados no verão na área de Londres, uma vez respeito as séries pluviométricas mensais e trimestrais
que as variações detectadas nas tendências eram típi- do posto E3-036 ("Estação da Luz") (1933-1991) situa-
cas das observadas para o resto do país. Contudo, do no centro da cidade. Porém, com respeito ao posto
confessa não haver examinado a questão das chuvas E3-035 ("IAG") (1933-1991) fracas tendências positi-
intensas ou aguaceiros de curta duração ocorridos vas (embora estatisticamente significativas) foram
durante o verão, que se esperaria serem afetados pelo encontradas para as séries da chuva acumulada no
processo de urbanização. Trimestre I (janeiro+fevereiro+março) e no Trimestre II
Sobre a cidade de São Paulo, conforme Monteiro (abril+maio+junho), bem como, separadamente nos
(1986), não são suficientemente claros os sinais de meses de fevereiro e maio. Finalmente, a comparação
aumento da precipitação, especialmente em termos das médias calculadas para décadas consecutivas e
dos valores (médias) anuais. Por outro lado, embora grupos distintos de postos, revelou uma tendência de
haja apontado um aumento em termos de aguaceiros ocorrerem, de preferência nas últimas décadas,
episódicos, conclui que existe outra possível conexão, "deficits" pluviométricos relativos para o grupo com-
a saber, com aspectos mais gerais ligados a circulação posto pelos postos E3-035 + E3-036, quando com-
atmosférica regional. paradas suas médias com as de grupos de postos com
Gomes (1984) havia conjecturado sobre a anom- localizações geográficas mais periféricas; e em espe-
alia térmica e a estrutura orográfica como os fatores cial, durante os trimestres de outono, inverno e pri-
responsáveis, em conjunto, por um máximo de preci- mavera. No verão, pelo contrário, predominavam
pitação localizado próximo ao centro urbano de São "superavits" pluviométricos relativos. Porém, tais resul-
Paulo. Mas os resultados expostos não conseguem tados não podem ser considerados como conclusivos,
separar estes dois possíveis efeitos. Ademais, a diante de perturbações nos dados lifiadas a grande
ausência de um estudo em termos evolutivos, ao longo variabilidade temporal e espacial da pluviometria, bem
do tempo, não permite assegurar qualquer mudança como, pela presença de quase-ciclos.
efetivamente imputável a influência urbana. De fato, é necessário ter muita cautela ao interpre-
Da mesma maneira, Oliveira (1991) refere que a tar resultados referentes a modificações da pluviometria,
precipitação no centro de São Paulo é superior em 9% pelo motivo da existência de múltiplos fatores possivel-
e 2%, respectivamente, em comparação aos setores mente aí envolvidos, não apenas aqueles de caráter
sul e norte da capital. Porém, esses números não pare- local ou regional (temperaturas na interface cidade-
cem tão grandes ao ponto de os eximir do crivo de um atmosfera, regime de ventos, orografia, influência de rios
teste estatístico de significância, o que não foi realiza- e espelhos de água, etc.) como também os de caráter
do. Além disso, tais resultados possuem um caráter global (teleconexões e mudanças climáticas).
46 Evolução da Precipitação diária num ambiente urbano: O caso da cidade de São Paulo
2. DADOS E METODOLOGIA
@) PQ. IBIRAPUERA @ HORTO FLORESTAL
-
Tabela 3 Contribuição dos Dias de Chuva com Altura 2 30 mm, A
Pluviometria Acumulada Mensal no Veráo e no Outono (Médias cal-
culadas para seis períodos (1).
OUTONO
Abril 108.6 89,6 79.6 109,3 83,5 75,4 -
Tabela 4 Contribuição dos Dias de Chuva com Altura 2 H (H = 5,
Maio 57,5 34,O 67,8 75,l 97,8 109,8 10, ..., 50 mm, a Pluviometria Acumulada em Fevereiro (Médias cal-
Junho 43,7 125,8 46,5 0,O 46,5 116,2 culadas para trés períodos e Análise de Variãncia) (').
-
Tabela 5 Contribuição dos Dias de Chuva com Altura 2 H (H = 5, -
Tabela 8 Número Médio de Dias de Chuva com Altura 2 H (H = 30
10, ...,50 mm, à Pluviometria Acumulada em Fevereiro (Médias cal- mm) em Abril e Maio (I).
culadas para três períodos e Análise de Variância) (i).
Meses médias (mm) nos períodos
médias (mm) em Fevereiro A.V. K.W.
nos períodos p = n. sig. 33-41 42-50 51-59 60-68 69-76 77-86
limiares 33-41 42-50 51-59 60-68 69-76 77-86 (2) Abril 0,3 0.3 0,4 0,4 0,8 0,8
Maio 0,1 0,1 0,4 0,7 0.7 0,7
-
Tabela 10 Contribuição dos Dias de Chuva com Altura c 5 mm a -
Tabela 11 Contribuição dos Dias de Chuva com Altura c h (h =>
Pluviometria Acumulada Mensal no Verão e no Outono (Médias cal- mm) à Pluviometria Acumulada em Fevereiro (Médias calculadas
,culadas para três períodos e Análise de Variância) ('). para três períodos e AnBlise de Variância) (I).
médias (mm) em Fevereiro A.V. K.W. médias (mm) em Fevereiro A.V. K.W.
nos períodos p = n. sig. (2) nos períodos p = n. sig. (2)
Meses 33-41 42-50 51-59 60-68 69-76 77-86 Meses 1933-50 1951-68 1969-86
3.4 Análise do Número Médio de Dias com 2,8) e maio (de 6,4 mm no primeiro subperíodo
Chuvas mais Fracas para 31,8 mm no último, com um fator de acrésci-
mo da ordem de 5 vezes), conforme a Tabela 2.
Finalmente, na Tabela 13, ve-se que o número de Note-se que em fevereiro o aumento dá-se grad-
dias no mês com chuvas mais fracas (alturas superiores ualmente, ao longo dos subperíodos consecutivos;
a 0,l mm e menores ou iguais a 5 mm) têm diminuido, contudo, em termos do número de dias com chuva
em média, com respeito a quase todos os meses (o 2 30 mm, para este mesmo mês, não ocorrem
teste de Kruskal-Wallis revela diferenças altamente sig- mudanças significativas. Já em maio, ocorre um
nificativas, especialmente para os meses de fevereiro, salto das médias entre o segundo e o terceiro sub-
março, maio, junho e julho; porém, sendo ainda signi- período de nove anos (ou seja, da década de 40
ficativas para janeiro, abril, agosto e setembro). para a de 50); o qual é acompanhado por um salto
no número de dias (de 0,l para 0,4) conforme re-
vela a Tabela 8. Para os valores máximos, ver a
-
Tabela 13 Número de Dias no Mês com Pluviometriamaior que 0,l Tabela 3, ocorre algo semelhante. Examinando
mm e inferior a 5,O mm (MBdias calculadas para seis Períodos con-
secutivos a Análise de Varância não paramétrica) ainda as médias na Tabela 2, nota-se que para os
- -- três primeiros grupos de anos, os valores são
números médios nos períodos K.W. maiores em janeiro, comparativamente a fevereiro;
limiares 33-41 42-50 51 -59 60-68 69-76 77-86 n. sig. (2)
invertendo-se a situação para os três últimos gru-
pos de anos, quando os valores maiores estão em
Janeiro 6 I 8,l 9,7 10,O 8,8 fevereiro, em vez de janeiro. Finalmente, compa-
Fevereiro (3) 13,7 9,6 7,6 7,4 6,2 6,4
Março 14,3 1 1,4 7,9 9,3 9,3 8,2
rando maio e junho, nota-se que nos dois primeiros
Abril 12,2 1 1,7 8,2 8,6 10,l 6,9 grupos de anos, os maiores valores ocorrem em
Maio 15,6 1 1,6 6,2 7,7 8,2 4,9 junho, enquanto com respeito aos quatro últimos
Junho 15,4 10,8 5,7 7,3 6,O 4,9
Julho 1 2 II 4,3 6,2 5,6 5,9
grupos de anos os maiores valores correspondem
Agosto 9,9 9,l 4,4 6,4 6,3 7,7 ao mês de maio.
Setembro 11,7 9,O 5,9 7,l 6,9 7,O Pela Tabela 10, percebe-se que as acumulações
Outubro 11,4 9,O 8,4 7,9 8,l 7,4
Novembro 10,2 10,O 7,l 8,4 7,7 7,9
inferiores a 5 mm / dia diminuiram de forma mais
Dezembro 11,2 9,6 7,2 9,2 8,3 8,7 significativa, estatisticamente, em fevereiro (de
21,8 mm para 14,l mm, comparando os valores
(I) dados de E9-095 / IAG
(2) níveis de significância (n. signif.) em termos das probabilidades médios no primeiro e no último subperíodos,
de erro de Tipo I, para a análise de variância não-parambtrica respectivamente ); em maio houve também uma
(Kruskal-Wallis) diminuição, embora não estatisticamente significa-
Obs: Foram destacados apenas os meses para os quais: (i) as difer-
enças foram altamente significativas com respeito ao teste de tiva (de 13,7 mm para 8,5 mm). Por outro lado, pela
Kruskal-Wallis; (ii) as médias dos números de dias configuram Tabela 12, nota-se que as acumulações inferiores
um padrão de evolução dessas médias ao longo dos períodos a 2 mm /dia também decrescem significativamente
consecutivos (nesta Tabela, trata-se de um padrgo de decrésci-
mo das médias). Isso ocorre em Fevereiro, Março, Maio. Junho em fevereiro (de 7,2 mm para 3,6 mm) e em maio
e Julho. Alguns valores em tais sequências de médias não (de 7,3 mm para 3,l mm). Finalmente, consideran-
foram destacados, desde que constituem irregularidades no do os números de dias em cada mês com acumu-
contexto do padrão de decréscimo das mBdias. Mas são va-
lores vizinhos. lações entre 0,l mm e 5,O mm, conforme a Tabela
13, verifica-se também uma queda do primeiro
O teste clássico de análise de variância não foi considerado, por para o último subperíodo, tanto em fevereiro (de
estar envolvida uma variável discreta ("número de dias", para a
qual não se aplica em princípio a hipotese de normalidade) 13,7 para 6,4) como em maio (de 15,6 para 4,9).
Mas, em geral, esse decréscimo no número de
dias de chuvas mais fracas revela-se ser estatisti-
camente significativo com respeito A maioria dos
meses do ano (de janeiro até setembro).
Resumidamente, temos os seguintes fatos:
Como já mencionado na Introdução, as causas
Num estudo prévio (Xavier & al. 1992) foi mostrada das evoluções na precipitação diária podem ter uma
a existência de fraca tendência positiva para o total causa local, a urbanização, ou uma causa climática de
mensal da precipitação do IAG, com respeito aos escala global. Tentaremos a seguir atribuir a uma ou
meses de fevereiro e maio. outra causa as ocorrências mencionadas acima.
As acumulações superiores a 30 mm / dia aumen- Com relação as chuvas fortes, o que chama
taram nos meses de feveieiro (de 32,9 mm no atenção é a ordem de grandeza do aumento, que não
primeiro subperíodo para I 2 5 , i mm no último, isso é da ordem de 10% como menciona Dettwiller (1970)
correspondendo a um fator de acréscimo igual a ser o caso de Paris, mas de um fator superior a 2,8.
52 Evolução da Precipitação diária num ambiente urbano: O caso da cidade de São Paulo
Para fevereiro, a mudança gradual indicaria um pos- provocava acumulações inferiores a 2 mm foi gradual-
sível ef$o urbano, não fosse que se observa uma mente desaparecendo, em todos os meses do ano.
mudança do mês mais chuvoso, de janeiro para Esse mesmo efeito pode ocorrer nas precipitações
fevereiro, da primeira metade para a segunda metade estratiformes na retaguarda de sistemas frontais.
do período estudado. As chuvas de verão são em O efeit~urbanona chuva forte não está descarta-
grande parte causadas pela permanência da Zona de do, pois pode haver uma sobreposição de efeitos, local
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) sobre a região e global. No entanto, ao mesmo tempo que Landsberg
(Satyamurti & Rao, 1988). Uma possibilidade a ser (1981) sugere um aumento na precipitação convectiva
examinada é quanto a uma eventual mudança do mês sobre as áreas urbanas, Bornstein & Le Roy (1990)
em que a ZCAS esteve mais intensa ao longo do perío- mostram através de simulações numéricas que o
do de análise. A posição e a intensidade da ZCAS aumento da rugosidade na área urbana de New York é
sendo controlada pelas fontes de calor tropicais suficiente para promover um efeito de barreira e origi-
(Amazônia e Pacífico Sul, principalmente), portanto nar uma bifurcação do escoamento em volta da área
qualquer eventual alteração em suas características de urbana com um impacto semelhante nas nuvens con-
posição elou intensidade é de caráter global. vectivas que se partiriam em duas massas, cada uma
Para o mês de maio, o trabalho de Xavier et al. circundando a cidade de um lado, mas juntando-se
(1993) mostra que no primeiro semestre de anos asso- novamente a sotavento da área urbana; portanto, esse
ciados a ocorrência de El Nino, iniciadas no segundo efeito provocaria um deficit sobre a cidade e um supe-
semestre dos anos imediatamente precedentes, costu- ravit a sotavento. No entanto, a cidade de São Paulo
ma-se verificar forte anomalia positiva da precipitação não pode ser diretamente comparada com New York
na região da cidade de São Paulo. Como El Nino foi devido a diferenças marcantes de topografia. Apenas a
menos frequente nas décadas de 30 e 40 (conforme repetição de experimentos numéricos poderá indicar
Sugahara, 1991, e também Wright, 1989) isso explicaria qual seria, em São Paulo, o efeito da barreira urbana
o salto brusco observado entre as décadas de 40 e 50. h s chuvas fortes.
Note-se que nas décadas de 30 e 40 as acumulações Por outro lado, a comparação da estação do IAG
superiores a 30 mm 1 dia eram maiores em junho (devi- e de outros postos pluviométricos no centro de São
do a maior freqüência de frentes frias, provavelmente) e Paulo, com outros postos não muito distantes, porém,
depois passaram a ocorrer de preferência em maio. que não tenham sofrido o intenso processo de urba-
Essa seria também uma característica climática. nização, deverá subsidiar informações para esta dis-
No caso das acumulações diárias inferiores a 2 mm cussão. Sem dúvida, parece certo que o caminho ade-
e 5 mm, nota-se que o número de dias em que ocor- quado para maior esclarecimento da questão exige
rem tais acumulações também diminui. Nesse caso, esforço em mais pesquisa envolvendo a análise
deve-se cogitar que o aumento da temperatura na estatística de todos os parâmetros meteorológicos em
região urbana de São Paulo encontrada por Lombardo jogo, juntamente a outros estudos específicos, na linha
& Tarifa (1983), Sansigolo (1990) e Oliveira (1991) de trabalhos como os de Silva & Silva Dias (1986) e de
possa ser levado em conta. Imamura-Bornstein(1993) Soares Silva Dias (1986).
mostrou que nas áreas urbanas esse aumento na tem-
peratura média ocorre principalmente devido a uma
temperatura mhima noturna mais alta, resultante do AGRADECIMENTOS
armazenamento de calor naquelas áreas. A cidade de
São Paulo recebe regularmente o ar marítimo que Ao CNPq e a FAPESP, pelo apoio a esta
sobe e ultrapassa a Serra do Mar e se escoa pelo pesquisa, em diversas de suas fases. Ao Prof. Dr.
Planalto Paulista, formando nebulosidade. Com o res- Pedro Leite da Silva Dias, por algumas sugestões e a
friamento noturno, pode haver um aumento na taxa de oportunidade de frutuosas discussões. A Estação
condensação do vapor d'água. Quando a cidade era Meteorológica do IAG, que forneceu seus dados de
menor e menos poluída, ocorriam a famosa garoa e superfície (vento e pluviometria diária) e ao Dr. Paulo
chuviscos leves, com pequenas acumulações de pre- Marques dos Santos pela inestimável discussão sobre
cipitação no período vespertino e noturno. Em conse- a qualidade dos dados da pluviometria.
qüência do aumento da temperatura mínima durante a
noite, reduz-se a possibilidade de saturação do vapor
d'água no ar; além disso, com o aumento da poluição
existem mais núcleos de condensação, o vapor que
condensa se divide num número maior de núcleos, BORNSTEIN, R.D. & LE ROY, G.M. (1990),Urban Barrier
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com menor massa de água por núdeo, donde uma Preprint Volume.
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