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CAMPUS DE JI-PARANÁ
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
Ji-Paraná/RO
2023
ED
KAIO
KASSIO
LUCAS MIRANDA MACHADO
VAGNER
Ji-Paraná/RO
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO – UNIJIPA
CAMPUS DE JI-PARANÁ
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
TÍTULO:
AUTORES:
.
Prof. Marcos Leandro Alves Nunes (Orientador)
Centro Universitário Estácio - UNIJIPA
.
Prof. (Membro)
Centro Universitário Estácio - UNIJIPA
.
Prof. (Membro)
Centro Universitário Estácio - UNIJIPA
Keywords:
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1.
1. INTRODUÇÃO
O sistema de tratamento de esgoto composto por fossa séptica, filtro anaeróbio e
sumidouro é uma parte essencial da engenharia civil, desempenhando um papel
importante no gerenciamento eficaz dos resíduos líquidos em residências
unifamiliares. Este sistema, frequentemente ignorado, é vital para o bem-estar
ambiental e das comunidades, bem como para a saúde pública.
A engenharia civil desempenha um papel fundamental na concepção,
dimensionamento e execução desses sistemas, garantindo que eles atendam a
padrões rigorosos de qualidade e conformidade ambiental. Este assunto é
extremamente importante na área porque envolve não apenas os aspectos úteis do
tratamento de esgoto residencial, mas também leva em consideração as questões de
sustentabilidade e conservação dos recursos naturais.
O objetivo deste trabalho é examinar e destacar a importância do sistema de
tratamento de fossa, filtro e sumidouro sob a perspectiva da Engenharia Civil em
residências unifamiliares. Vamos examinar como esse sistema desempenha um
papel importante na gestão eficaz de águas residuais e resíduos, garantindo a
segurança e o bem-estar dos moradores, ao mesmo tempo em que atende aos
padrões regulatórios e ambientais cada vez mais rigorosos.
E finalmente entender o significado e a relevância neste tema que na engenharia
civil é essencial para garantir comunidades sustentáveis e saudáveis, promovendo
um futuro mais limpo e seguro para todos.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Cólera
A cólera é uma doença bacteriana aguda que pode ser fatal. É causada pela
bactéria Vibrio cholerae encontrada em alimentos e água contaminados. A cólera é mais
comum em áreas com saneamento precário, onde o acesso à água potável é limitado. As
águas residuais domésticas são um importante fator de risco para a infecção por cólera
(BRASIL, Ministério da saúde).
Hepatite
O vírus da hepatite A (HAV) que causa a hepatite A, uma doença infecciosa. É
transmitida através da água ou alimentos contaminados com fezes infectadas. O esgoto
doméstico é um importante fator de risco para a transmissão do HAV. A hepatite A é
mais comum em países em desenvolvimento com falta de saneamento (BRASIL, 2020).
Poliomielite
A poliomielite é uma doença viral que afeta principalmente crianças menores de
cinco anos. É transmitida através da água ou alimentos contaminados com fezes
infectadas. As águas residuais domésticas são um importante fator de risco para a
infecção da poliomielite. A doença é altamente contagiosa e pode causar paralisia e
morte (BRASIL, Ministério da saúde).
Esquistossomose
A esquistossomose é uma doença parasitária causada por parasitas do gênero
Schistosoma. É transmitida através da água contaminada com caramujos infectados. O
esgoto doméstico é um importante fator de risco para a transmissão da esquistossomose.
Esta doença pode danificar o fígado, os pulmões e a bexiga (BRASIL, Ministério da
saúde).
Diarreia
A diarreia é uma condição associada a movimentos intestinais frequentes. Pode
ser causada por muitos fatores, como beber água ou alimentos contaminados. As águas
residuais domésticas são um importante fator de risco para a transmissão de doenças
diarreicas. A doença pode ser leve ou grave, levando à desidratação e à morte. Em todo
o mundo, a diarreia é uma das principais causas de mortalidade infantil ( ZAMBON,
2023).
Perda de vida
Doenças transmitidas pela água podem ser fatais. Cólera, hepatite A e diarreia
estão entre as principais causas de morte nos países em desenvolvimento. A perda de
vidas pode ter um impacto significativo nas famílias e comunidades afetadas.
Perda de produtividade
As doenças transmitidas pela água podem afetar a produtividade das pessoas
afetadas. Por exemplo, a diarreia pode levar à desidratação e à perda de nutrientes
importantes. Isso pode levar à fadiga, perda de apetite e incapacidade de realizar tarefas
diárias. Um declínio na produtividade pode ter um impacto significativo nas economias
locais (BRASIL, EOS).
Aumento de custos
As doenças transmitidas pela água podem aumentar os custos de saúde para as
famílias e comunidades afetadas. Isso pode incluir custos relacionados ao tratamento,
medicamentos e hospitalização. Os custos médicos podem ser particularmente
problemáticos para famílias de baixa renda (BRASIL, EOS).
Perda econômica
As doenças transmitidas pela água podem ter um impacto significativo nas
economias locais. A perda de produtividade e os custos com saúde podem reduzir a
renda das famílias afetadas. Além disso, a doença pode impactar negativamente o
turismo e outras indústrias que dependem de água limpa e segura (BRASIL, EOS).
Prevenção e controle
A prevenção e o controle de doenças transmitidas pela água causadas por águas
residuais domésticas requerem uma abordagem multifacetada. As principais estratégias
de prevenção e controle incluem:
Higiene básica
Uma das estratégias mais importantes para prevenir a transmissão de doenças
transmitidas pela água é melhorar a higiene. Isso inclui a construção de sistemas de
higiene seguros e confiáveis e a promoção de boas práticas de higiene, como lavar as
mãos com sabão antes de comer e depois de usar o banheiro (CLEANIPEDIA, 2020).
2.5.1 Funcionamento
O sistema funciona de forma simples por gravidade e de modo geral precisa ter
três tanques. O primeiro tanque recebe os efluentes do sistema, já no segundo tanque
será onde ocorrerá a filtragem, e por fim, no terceiro tanque é onde os efluentes tratados
serão lançados.
2.5.2 Tanque Séptico
O tanque séptico ou fossa séptica é o primeiro tanque do sistema de tratamento
em questão, considerado o tratamento primário. Neste tanque, os resíduos sólidos mais
pesados contidos nos efluentes são decantados, sendo assim, o que é sólido se deposita
no fundo do tanque, fazendo a separação e transformação do material contido no
esgoto., Já a parte líquida do efluente, sobrenadante, passa para o segundo tanque
através de um tubo superior que interliga os mesmos. Segundo Ávila (2005):
Os tanques sépticos são reatores biológicos anaeróbios, onde há reações
químicas com a interferência de micro-organismos, os quais participam
ativamente no decréscimo da matéria orgânica. Nesses tanques, o esgoto é
tratado na ausência de oxigênio livre (ambiente anaeróbio), ocorrendo a
formação de uma biomassa anaeróbia (lodo anaeróbio) e formação do biogás,
que é composto principalmente de metano e gás carbônico (ÁVILA, 2005, p.
28).
Esses tanques podem ser construídos em forma retangular ou cilíndrica, em
câmara simples ou divididas e podendo ser executadas em concreto armado ou de forma
pré-fabricada, sendo projetadas para coletar todos os despejos domésticos, desde
cozinhas até ralos de banheiros. Se faz necessário instalar anteriormente ao tanque,
caixas de gorduras para os despejos das cozinhas a fim de reter a gordura da mesma
(JORDÃO; PESSOA, 1995). Na figura 1 é mostrado um tanque séptico retangular.
Onde:
N é o número de contribuintes;
C é a contribuição de despejos, em litros x habitantes/ dia;
T é o tempo de detenção hidráulica, em dias.
Ainda segundo a NBR 13969 (ABNT, 1997), o volume útil mínimo do leito
filtrante não deve ser menor que 1.000 L. A referida norma também apresenta as tabelas
necessárias para obtenção das variáveis C e T. (Adicionar tabelas?)
2.5.4 Sumidouro
O sumidouro é terceiro tanque do sistema de tratamento em questão e seu
objetivo é dar a destinação correta a parte dos efluentes vindo do sistema de tratamento.
A NBR 7229 (ABNT, 1993, p. 02) define o sumidouro como sendo o poço seco
escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a infiltração de água residuária
no solo.
O sumidouro recebe o líquido oriundo do filtro anaeróbio, quase isento dos
sólidos responsáveis pela colmatação do solo, sendo assim tem vida útil maior
(JORDÃO; PESSOA, 1995, apud ZAGO; DUZI, 2017, p. 102).
Segundo a NBR 13969 (ABNT, 1997, p. 17) deve ser mantido uma distância
mínima vertical entre o fundo da vala de infiltração e o nível máxima da superfície do
aquífero (quando houver) de 1,5 m.
Podem ser construídos de diferentes materiais, como tijolos cerâmicos, blocos,
pedras e através de anéis pré-moldados de concreto, ressaltando que não deve ser feito a
compactação das paredes e do fundo do tanque (NUVOLARI, 2011, apud ZAGO;
DUZI, 2017.
Na figura 3 é mostrado o esquema de um sumidouro.
Figura 3 - Sumidouro
Segundo João e Pessoa (1995, apud ZAGO; DUZI, 2017 P. 103), a área de
infiltração deverá ser calculada pela fórmula 3 a seguir:
Q
A= . ( 3 ) Eq .(3)
Ci
Onde:
A = área de infiltração, em m², necessária para o sumidouro;
Q = vazão de esgoto em litros por dia (L/dia), que resulta da multiplicação do número
de contribuintes (N) pela contribuição unitária de esgotos (C);
Ci = coeficiente de infiltração em litros por m² x dia (L/m² x dia) (ver Tabela 1).
Tabela 1 – Coeficiente de Infiltração
3. MATERIAL E MÉTODOS
As variáveis como C, T, K e L f foram obtidas nas Tabelas XX, XX, ... da NBR
7229 (ABNT 1993). (Colocar tabelas aqui no trabalho?)
3.3.3 Sumidouro
Quanto ao dimensionamento do sumidouro, leva-se em consideração a definição
da sua área de infiltração (superfície lateral) e profundidade, sendo que as dimensões
são determinadas em função da capacidade de absorção do terreno.
A finalidade do dimensionamento do sumidouro é determinar a área total onde
ocorrerá a infiltração. Segundo João e Pessoa (1995, apud ZAGO; DUZI, 2017 P. 103),
a área de infiltração deverá ser calculada dividindo o volume total diário estimado de
esgoto (m³/dia), pela taxa máxima de aplicação diária, conforme a Equação 3:
Q
A= Eq .(4 ) onde:
Ci
A - área de infiltração, em m², necessária para o sumidouro;
Q - vazão de esgoto em litros por dia (L/dia), que resulta da multiplicação do número
de contribuintes (N) pela contribuição unitária de esgotos (C);
Ci = coeficiente de infiltração em litros por m² x dia (L/m² x dia) (ver Tabela XX a
seguir com valores médios).
Cabe ressaltar que como fator da segurança, a área do fundo do sumidouro não
costuma ser considerada pois sofre colmatação rapidamente.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
INCT Sustentáveis. “O que acontece com os rios que recebem esgoto sem
tratar”; Minas Gerais: UFMG, 24 de setembro, 2019.
https://docplayer.com.br/3547965-Universidade-estadual-de-feira-de-
santana-departamento-de-tecnologia-curso-de-engenharia-civil-marcelo-
santos-de-jesus.html
TCC
http://www.saneamento.poli.ufrj.br/images/Documento/teses/
RenataOliveiradeAvila.pdf -
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