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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO – UNIJIPA

CAMPUS DE JI-PARANÁ
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO PARA RESIDÊNCIAS

Ji-Paraná/RO
2023
ED
KAIO
KASSIO
LUCAS MIRANDA MACHADO
VAGNER

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO PARA RESISDENÊNCIAS

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Coordenação de Engenharia
Civil, Centro Universitário Estácio -
UNIJIPA, Campus de Ji-Paraná, como parte
dos requisitos para obtenção do título de
Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. MARCOS LEANDRO ALVES NUNES

Ji-Paraná/RO
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO – UNIJIPA
CAMPUS DE JI-PARANÁ
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

TÍTULO:

AUTORES:

O presente Trabalho de Conclusão de Curso foi defendido como parte dos


requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil e aprovado pela
Coordenação de Engenharia Civil, Centro Universitário Estácio – UNIJIPA, Campus de
Ji-Paraná, no dia 17 de fevereiro de 2023.

.
Prof. Marcos Leandro Alves Nunes (Orientador)
Centro Universitário Estácio - UNIJIPA

.
Prof. (Membro)
Centro Universitário Estácio - UNIJIPA

.
Prof. (Membro)
Centro Universitário Estácio - UNIJIPA

Ji-Paraná, 17 de fevereiro de 2023.


RESUMO
Este estudo examinou o papel do sistema de tratamento de esgoto composto
por fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro, com especial ênfase em
residências unifamiliares. Ao longo desta análise, examinamos os principais
objetivos deste sistema, enfatizando seus princípios de operação e como eles
contribuem para a conservação ambiental e a saúde pública.

Esses sistemas devem ser projetados, dimensionados e implementados de


acordo com os padrões de qualidade e conformidade, o que requer a
engenharia civil.

A conclusão enfatiza a importância prática do assunto e os benefícios que ele


pode trazer para a saúde pública e a preservação do meio ambiente. O sistema
de tratamento de esgoto residencial é um passo significativo em direção a um
futuro mais limpo e saudável, e é essencial para a promoção de comunidades
sustentáveis.

Como resultado, este estudo enfatiza o papel constante da engenharia civil na


gestão eficaz dos resíduos líquidos e na promoção de um ambiente saudável
para as gerações atuais e futuras.
Palavras-chave:
ABSTRACT

Keywords:
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1.
1. INTRODUÇÃO
O sistema de tratamento de esgoto composto por fossa séptica, filtro anaeróbio e
sumidouro é uma parte essencial da engenharia civil, desempenhando um papel
importante no gerenciamento eficaz dos resíduos líquidos em residências
unifamiliares. Este sistema, frequentemente ignorado, é vital para o bem-estar
ambiental e das comunidades, bem como para a saúde pública.
A engenharia civil desempenha um papel fundamental na concepção,
dimensionamento e execução desses sistemas, garantindo que eles atendam a
padrões rigorosos de qualidade e conformidade ambiental. Este assunto é
extremamente importante na área porque envolve não apenas os aspectos úteis do
tratamento de esgoto residencial, mas também leva em consideração as questões de
sustentabilidade e conservação dos recursos naturais.
O objetivo deste trabalho é examinar e destacar a importância do sistema de
tratamento de fossa, filtro e sumidouro sob a perspectiva da Engenharia Civil em
residências unifamiliares. Vamos examinar como esse sistema desempenha um
papel importante na gestão eficaz de águas residuais e resíduos, garantindo a
segurança e o bem-estar dos moradores, ao mesmo tempo em que atende aos
padrões regulatórios e ambientais cada vez mais rigorosos.
E finalmente entender o significado e a relevância neste tema que na engenharia
civil é essencial para garantir comunidades sustentáveis e saudáveis, promovendo
um futuro mais limpo e seguro para todos.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Esgoto Doméstico


O esgoto doméstico é um dos principais resíduos produzidos pelas atividades humanas
e é composto por uma grande variedade de materiais orgânicos e inorgânicos, além de
microrganismos patogênicos. Segundo Roque Passos Piveli (2011), o tratamento do esgoto
doméstico é de extrema importância para prevenir doenças, proteger o meio ambiente e
promover o desenvolvimento sustentável.
A questão do tratamento do esgoto doméstico não é uma preocupação recente. Na
verdade, a história do saneamento básico remonta aos tempos antigos, com as primeiras
civilizações desenvolvendo sistemas rudimentares para a gestão dos resíduos.
No entanto, foi durante a Revolução Industrial, no século XIX, que a questão do
saneamento básico ganhou uma relevância maior. Com o rápido crescimento das cidades e a
concentração de pessoas em pequenas áreas, o acúmulo de resíduos e a falta de infraestrutura
para o seu gerenciamento geraram problemas sanitários e ambientais graves (PIVELI, 2011).
No Brasil, a questão do saneamento básico ganhou força apenas a partir da década de
1950, com a criação da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(SABESP). Entretanto, ainda foram necessários muitos anos para que o país conseguisse
avançar na área do tratamento do esgoto doméstico, com muitas regiões do país ainda sem
acesso à infraestrutura adequada (PASCHOALINO, 2018).
Atualmente, a preocupação com a gestão adequada do esgoto doméstico é uma pauta
cada vez mais urgente, tendo em vista a sua importância para a preservação do meio ambiente
e a promoção da saúde pública.
As características do esgoto doméstico variam de acordo com a região, a densidade
populacional e o padrão de consumo de água. Em geral, o esgoto doméstico é composto por
água de lavagem, esgoto sanitário, água de cozinha, água de lavagem de roupas, entre outros.
Além disso, o esgoto pode conter sólidos em suspensão, matéria orgânica, nutrientes como
nitrogênio e fósforo, micro-organismos patogênicos, entre outros poluentes (MOURA, 2020).
O tratamento de esgoto doméstico é uma prática essencial para garantir a saúde
pública e a proteção do meio ambiente. O tratamento adequado do esgoto é capaz de remover
os poluentes e tornar a água segura para o meio ambiente e para o consumo humano.
O tratamento de esgoto doméstico é especialmente relevante em propriedades rurais,
onde muitas vezes não há um sistema de tratamento de esgoto adequado. A falta de
tratamento do esgoto pode resultar em contaminação dos solos, dos rios e lagos, e até mesmo
dos lençóis freáticos, que podem ser uma fonte importante de água para consumo humano e
animal. Além disso, a falta de tratamento de esgoto pode ser uma fonte de proliferação de
doenças transmitidas pela água, como a cólera, a hepatite e a diarreia.
A implantação de um sistema de tratamento de esgoto doméstico em propriedades
rurais pode trazer benefícios significativos para o meio ambiente e para a saúde pública. Os
sistemas de tratamento de esgoto rurais geralmente são mais simples e econômicos do que os
sistemas urbanos, podendo ser compostos por fossas sépticas, biodigestores e filtros
biológicos. A escolha do sistema mais adequado deve levar em consideração as características
do esgoto, a disponibilidade de água e energia elétrica, e a capacidade de investimento do
proprietário (PASCHOALINO, 2018).
Os processos de tratamento de esgoto doméstico são compostos por diversas etapas,
que podem variar de acordo com as características do esgoto e com as tecnologias
disponíveis. Entre as etapas mais comuns estão a remoção de sólidos em suspensão, a
remoção da matéria orgânica por meio de processos biológicos, a remoção de nutrientes como
nitrogênio e fósforo, e a desinfecção da água tratada para eliminação de microrganismos
patogênicos.
Existem diversos processos de tratamento de esgoto doméstico, como o tratamento
primário, secundário e terciário, que podem ser utilizados de forma isolada ou combinada para
atingir os objetivos desejados. O tratamento primário é o processo inicial que remove sólidos
grosseiros e sedimentáveis do esgoto, enquanto o tratamento secundário envolve processos
biológicos que removem a matéria orgânica. Já o tratamento terciário é utilizado para remover
poluentes específicos, como nutrientes e compostos nitrogenados (PASCHOALINO, 2018).
Existem diferentes processos que podem ser adotados, dependendo das características
do esgoto e da capacidade de investimento disponível. Alguns dos processos mais comuns
incluem a lagoa facultativa, a lagoa aerada, o reator UASB (Upflow Anaerobic Sludge
Blanket), o sistema de lodos ativados e o filtro biológico (PASCHOALINO, 2018).
É importante lembrar que a escolha do processo de tratamento adequado depende das
características do esgoto, do espaço disponível, da demanda de tratamento e do investimento
disponível. O tratamento do esgoto é crucial para garantir a qualidade da água e a preservação
do meio ambiente, evitando a contaminação de solos e mananciais.

2.2 Poluição hídrica por esgoto doméstico


A poluição hídrica, pode ser caracterizada pela introdução de matéria ou energia
que pode ser responsável pela alteração das propriedades físico-químicas de um corpo
d’água. Dentre um dos principais responsáveis por esse tipo de poluição é o esgoto
doméstico, que compromete a qualidade das águas superficiais e subterrâneas
(FRANCISCO, 2023).
Por meio dos mananciais de água, obtém-se água para o consumo humano,
necessária para as diferentes atividades diárias, sendo fundamental para manter uma boa
qualidade de vida, e devido a isso, precisam ser preservados, já que é bem escasso.
Porém, muitos desses mananciais se tornam poluídos, criando impactos
ambientais para todo o ecossistema daquele curso d’água. Isso se dá pelos despejos de
esgoto doméstico sem o seu devido tratamento. A falta de investimento em saneamento
básico no Brasil coloca o país em estado crítico, onde mais da metade do esgoto gerado
pela população não é tratado.
O esgoto doméstico despejado nos rios sem tratamento, causam mudanças na
composição natural daquele ecossistema, causando danos à fauna, flora e às pessoas que
vivem ao entorno. Cerca de 99% do esgoto doméstico é composto por água e 1% de
sólidos. Os rejeitos sólidos são compostos por matéria orgânica em decomposição,
como fezes e atividades humanas, em banheiros, pias, máquinas de lavar, tanques entre
outros.
Uma das consequências da poluição hídrica pode ser notada na saúde pública.
Segundo o instituto Trata Brasil, 35 milhões de pessoas não possui abastecimento de
água potável em suas residências. Em sua grande maioria a água é diretamente coletada
e consumida dos rios, onde pode ter chances de estar contaminadas pelo despejo de
esgoto sem o seu devido tratamento (AMBIENTAL, 2019).
Os prejuízos causados pela poluição hídrica são imensos, além de afetar a
qualidade do abastecimento de água, gera a morte de espécies aquáticas, além de causar
a propagação de doenças como febre tifoide, meningite, cólera, hepatite A e B, entre
outras.
Uma outra consequência que pode ser causada pelo despejo de esgoto doméstico
sem tratamento é o processo chamada eutrofização. A eutrofização ocorre quando há
um aumento significativo de matéria orgânica e nutrientes nos corpos hídricos, onde a
qual gera um aumento de plantas aquáticas e algas (INCT, 2019).
A eutrofização pode ser causada por causas naturais ou artificiais. A artificial é
causada pelos seres humanos, ela é gerada pela poluição dos rios e afluentes com o
despejo de esgoto sem tratamento. Já a natural ocorre por condições ambientais e
naturais (INCT, 2019).
Com o aumento de algas e plantas nos corpos hídricos, ocorre uma redução de
oxigênio presente na água, o que acarreta a dificuldade de peixes e seres vivos aquáticos
sobreviverem naquele ambiente quanto mais algas estiverem presentes no corpo hídrico,
maior será a dificuldade para a entrada de luz solar no corpo hídrico, impedindo que os
organismos existentes ali façam a fotossíntese (INCT, 2019).
Segundo dados apresentados pelo ministério das cidades, no ano de 2010, apenas
46% da população brasileira possuía coleta e tratamento de esgoto. Na região Norte do
país, onde estão localizados os maiores reservatórios de água doce do Brasil, a situação
é mais crítica ainda, onde segundo dados apenas 6,2% das residências recebem coletada
de esgoto (SILVA, 2023).

2.3 Doenças de veiculação


As doenças transmitidas pela água são transmitidas através da ingestão de água
ou alimentos contaminados. Uma das principais fontes de poluição da água são as águas
residuais domésticas, que contêm muitos patógenos que podem causar várias doenças.
Neste tópico, será analisado as principais doenças de veiculação hídrica causadas por
esgoto doméstico e os impactos sociais e econômicos associados a essas doenças.
Doenças infecciosas de veiculação hídrica causadas por esgoto doméstico:

 Cólera
A cólera é uma doença bacteriana aguda que pode ser fatal. É causada pela
bactéria Vibrio cholerae encontrada em alimentos e água contaminados. A cólera é mais
comum em áreas com saneamento precário, onde o acesso à água potável é limitado. As
águas residuais domésticas são um importante fator de risco para a infecção por cólera
(BRASIL, Ministério da saúde).

 Hepatite
O vírus da hepatite A (HAV) que causa a hepatite A, uma doença infecciosa. É
transmitida através da água ou alimentos contaminados com fezes infectadas. O esgoto
doméstico é um importante fator de risco para a transmissão do HAV. A hepatite A é
mais comum em países em desenvolvimento com falta de saneamento (BRASIL, 2020).

 Poliomielite
A poliomielite é uma doença viral que afeta principalmente crianças menores de
cinco anos. É transmitida através da água ou alimentos contaminados com fezes
infectadas. As águas residuais domésticas são um importante fator de risco para a
infecção da poliomielite. A doença é altamente contagiosa e pode causar paralisia e
morte (BRASIL, Ministério da saúde).

 Esquistossomose
A esquistossomose é uma doença parasitária causada por parasitas do gênero
Schistosoma. É transmitida através da água contaminada com caramujos infectados. O
esgoto doméstico é um importante fator de risco para a transmissão da esquistossomose.
Esta doença pode danificar o fígado, os pulmões e a bexiga (BRASIL, Ministério da
saúde).

 Diarreia
A diarreia é uma condição associada a movimentos intestinais frequentes. Pode
ser causada por muitos fatores, como beber água ou alimentos contaminados. As águas
residuais domésticas são um importante fator de risco para a transmissão de doenças
diarreicas. A doença pode ser leve ou grave, levando à desidratação e à morte. Em todo
o mundo, a diarreia é uma das principais causas de mortalidade infantil ( ZAMBON,
2023).

2.4 Impacto social e econômico


As doenças transmitidas pela água causadas por esgoto doméstico têm muitas
consequências sociais e econômicas significativas. Esses efeitos incluem:

 Perda de vida
Doenças transmitidas pela água podem ser fatais. Cólera, hepatite A e diarreia
estão entre as principais causas de morte nos países em desenvolvimento. A perda de
vidas pode ter um impacto significativo nas famílias e comunidades afetadas.

 Perda de produtividade
As doenças transmitidas pela água podem afetar a produtividade das pessoas
afetadas. Por exemplo, a diarreia pode levar à desidratação e à perda de nutrientes
importantes. Isso pode levar à fadiga, perda de apetite e incapacidade de realizar tarefas
diárias. Um declínio na produtividade pode ter um impacto significativo nas economias
locais (BRASIL, EOS).

 Aumento de custos
As doenças transmitidas pela água podem aumentar os custos de saúde para as
famílias e comunidades afetadas. Isso pode incluir custos relacionados ao tratamento,
medicamentos e hospitalização. Os custos médicos podem ser particularmente
problemáticos para famílias de baixa renda (BRASIL, EOS).

 Perda econômica
As doenças transmitidas pela água podem ter um impacto significativo nas
economias locais. A perda de produtividade e os custos com saúde podem reduzir a
renda das famílias afetadas. Além disso, a doença pode impactar negativamente o
turismo e outras indústrias que dependem de água limpa e segura (BRASIL, EOS).

 Prevenção e controle
A prevenção e o controle de doenças transmitidas pela água causadas por águas
residuais domésticas requerem uma abordagem multifacetada. As principais estratégias
de prevenção e controle incluem:

 Higiene básica
Uma das estratégias mais importantes para prevenir a transmissão de doenças
transmitidas pela água é melhorar a higiene. Isso inclui a construção de sistemas de
higiene seguros e confiáveis e a promoção de boas práticas de higiene, como lavar as
mãos com sabão antes de comer e depois de usar o banheiro (CLEANIPEDIA, 2020).

 Promoção da educação em saúde


A promoção da educação em saúde é essencial para a prevenção e gestão de
doenças infecciosas transmitidas pela água. Isso pode incluir campanhas de
conscientização sobre a importância da higiene e fornecer informações sobre como
tratar e prevenir doenças.

Assim, o tratamento adequado das águas residuais é essencial para prevenir a


transmissão de doenças de veiculação hídrica. Isso inclui a construção de sistemas de
tratamento de águas residuais seguros e eficazes e a implementação de medidas de
redução da poluição (FALKENBERG et al., 2014).

2.5 Sistema fossa-filtro-sumidouro


Sabe-se que nos últimos anos, os sistemas de tratamento de esgotos vêm
avançando no país. É evidente a popularização e disseminação de estudos e pesquisas
sobre importância do manejo do esgoto sanitário para a melhora da saúde da população.
Ainda assim, falta um longo caminho a ser percorrido, com base em dados nacionais
disponibilizados, verifica-se que cerca de 51,2% do total de esgoto gerado é tratado
(SNIS, 2021), já em 2014, esse percentual era de apenas 40,8% (SNIS, 2014).
Verificando então o norte do país, os percentuais são ainda menores, cerca de apenas
14% da população é atendida com sistema de tratamento (SNIS 2021). A dificuldade de
acesso aos sistemas de tratamento se deve, principalmente, a problemas políticos e
econômicos no país, visto que depende de amplo investimento em infraestrutura, sem
grandes dificuldades tecnológicas.
Sistemas de tratamentos compartilhados são aplicados com maior facilidade em
grandes centros urbanos, visto a quantidade de pessoas a serem atendidas., Ccom isso,
percebe-se que soluções individuais serão amplamente utilizadas em cidades menos
densas e em zonas rurais, e para isso, soluções com maior relação custo/benefício são
implementadas com maiores facilidades visto as condições sociais e econômicas do
país. A solução individual a ser apresentada será a solução conhecida como “Fossa
Séptica com filtro e sumidouro”, solução essa que é amplamente utilizada em interiores
e zonas rurais por dispor de boa relação custo/benefício e de ser relativamente simples
de ser executada, esse sistema funciona por gravidade, com simples de manutenção. São
normatizados pelas NBR 7229/1993 e NBR 13969/1997.
Segundo Ávila (2005), o tanque séptico foi a primeira solução de tratamento de
esgoto individual idealizada no país, tendo início por volta da década de 1970, se
tornando mais populares posteriormente quando a ABNT através da NBR 7229/82
incorporou diretrizes básicas para projeto e construção desses sistemas de tratamento.

2.5.1 Funcionamento
O sistema funciona de forma simples por gravidade e de modo geral precisa ter
três tanques. O primeiro tanque recebe os efluentes do sistema, já no segundo tanque
será onde ocorrerá a filtragem, e por fim, no terceiro tanque é onde os efluentes tratados
serão lançados.
2.5.2 Tanque Séptico
O tanque séptico ou fossa séptica é o primeiro tanque do sistema de tratamento
em questão, considerado o tratamento primário. Neste tanque, os resíduos sólidos mais
pesados contidos nos efluentes são decantados, sendo assim, o que é sólido se deposita
no fundo do tanque, fazendo a separação e transformação do material contido no
esgoto., Já a parte líquida do efluente, sobrenadante, passa para o segundo tanque
através de um tubo superior que interliga os mesmos. Segundo Ávila (2005):
Os tanques sépticos são reatores biológicos anaeróbios, onde há reações
químicas com a interferência de micro-organismos, os quais participam
ativamente no decréscimo da matéria orgânica. Nesses tanques, o esgoto é
tratado na ausência de oxigênio livre (ambiente anaeróbio), ocorrendo a
formação de uma biomassa anaeróbia (lodo anaeróbio) e formação do biogás,
que é composto principalmente de metano e gás carbônico (ÁVILA, 2005, p.
28).
Esses tanques podem ser construídos em forma retangular ou cilíndrica, em
câmara simples ou divididas e podendo ser executadas em concreto armado ou de forma
pré-fabricada, sendo projetadas para coletar todos os despejos domésticos, desde
cozinhas até ralos de banheiros. Se faz necessário instalar anteriormente ao tanque,
caixas de gorduras para os despejos das cozinhas a fim de reter a gordura da mesma
(JORDÃO; PESSOA, 1995). Na figura 1 é mostrado um tanque séptico retangular.

Figura 1 - Corte esquemático de tanque séptico retangular

Os tanques sépticos têm eficiência estabelecidas entre 40% e 70% na remoção de


Demanda Química de Oxigênio (DQO) e 50% a 80% na remoção de Sólidos Suspensos
Totais (SST), variando em função de fatores como: carga orgânica volumétrica; carga
hidráulica; geométrica; arranjo das câmaras; temperatura e condições de operação
(ANDRADE NETO et al., 1999a apud ÁVILA, 2005).
Segundo a NBR 7229 (ABNT 1993), o volume total é a relação entre diversas
variáveis que serão citadas a seguir, podendo ser calculada pela expressão 1.
V =1000+ N . ( C .T + K . L f ) Eq .(1)
Onde:
V = volume útil, em litros
N = número de pessoas, sendo consideradas duas pessoas por quarto, exceto em quarto
de doméstica, sendo 1 pessoa.
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia
T = período de detenção, em dias
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação
de lodo fresco.
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia
Todos os valores das variáveis são encontrados em diferentes tabelas da NBR
7229 (ABNT 1993). (Colocar tabelas aqui no trabalho?)
Vale lembrar que o tanque séptico não purifica totalmente os esgotos lançados
no mesmo, apenas diminui a carga orgânica a um grau de tratamento admissível, sendo
assim o líquido resultante deste tratamento ainda contém elevadas quantidades de
organismos patogênicos, que pode precisar de pós-tratamento complementar e
disposição final do efluente (JORDÃO; PESSOA, 1995, apud ZAGO; DUZI, 2017).
O lodo resultante no fundo do tanque séptico deve ser removido regularmente, e
esse período deve ser estipulado pelo projetista do sistema de tratamento. O tempo
regularmente utilizado fica entre 1 e 2 anos e a disposição do mesmo deve ser feito em
centrais de tratamento de logo ou até mesmo no solo, quando a quantidade for pequena
(AVILA, 2005).

2.5.3 Filtro anaeróbio

O filtro anaeróbio é o segundo tanque do sistema de tratamento, já que como


citado anteriormente o primeiro tanque não purifica totalmente o esgoto. Neste tanque, o
líquido proveniente da unidade anterior é despejado no fundo do filtro e segue em fluxo
ascendente (do fundo para superfície), obrigando a água a passar por um meio filtrante
que pode ser brita. Segundo o que estabelece a NBR 13969/1997:
O filtro anaeróbio consiste em um reator biológico onde o esgoto é depurado
por meio de micro-organismos não aeróbios, dispersos tanto no espaço vazio
do reator quanto nas superfícies do meio filtrante. Este é utilizado mais como
retenção dos sólidos (ABNT, 1997).
Segundo Ávila (2005), o líquido é tratado ao passar entre os interstícios do meio
suporte, estando em contato com o lodo ativo retido, sendo responsável pela
transformação dos materiais orgânicos solúveis em produtos interpostos e finais
(metano e gás carbônico).
Na figura 2 é mostrado o esquema de um filtro anaeróbio.

Figura 2 - Filtro Anaeróbio

Quanto a eficiência, Ávila (2005) ressalta o seguinte:


A eficiência do filtro anaeróbio depende do meio suporte e de alguns fatores
relacionados à atividade biológica, como temperatura, e a duas variáveis de
projeto: tempo de retenção celular e tempo de detenção hidráulica. O
primeiro é o tempo de retenção do biofilme ou sólidos biológicos no interior
do filtro, depende do meio filtrante e é de difícil obtenção. O segundo pode
ser obtido dividindo-se o volume do reator pela vazão (ÁVILA, 2005, p. 43-
44).
Segundo a NBR 13969 (ABNT, 1997), todo processo anaeróbio é bastante
afetado pela temperatura do esgoto, sendo assim apresenta valores de faixas prováveis
de eficiência em conjunto com a fossa séptica, onde para DBO 5,20 a eficiência pode ficar
entre 40% e 75%, para DQO de 40% a 70%, para sólidos suspensos de 60% a 90% e
para sólidos sedimentáveis 70% ou mais, sendo que os valores limites inferiores são
para temperaturas abaixo de 15ºC e os limites superiores são para temperaturas acima de
25ºC, sendo também influenciados pelas condições operacionais e grau de manutenção.
Quanto a forma do tanque, este pode ser feito de forma cilíndrica ou prismática,
com seção quadrada ou retangular, composto por fundo falso. Já o meio suporte pode
ser preenchido com materiais de vários tipos, o que é mais utilizado no país é a brita nº
4, que é um material muito pesado e relativamente caro, algumas alternativas a ela são
bambu anéis de plástico, bambu, escória de alto forno, etc.
A NBR 13969 limita a altura do filtro aeróbio em 1,20m contando com fundo
falso. A altura do meio suporte pouco influência sobre a eficiência do filtro, porém
quanto maior a altura maior dificuldade operacional para remoção do lodo em excesso
(CAMPOS et al. 1999, apud AVILA, 2005, p. 46).
Para dimensionar o volume útil do filtro anaeróbio, a NBR 13969 (ABNT, 1997)
apresenta a seguinte expressão 2 a seguir:
V u=1 , 6. N . C . T Eq . ( 2 )

Onde:
N é o número de contribuintes;
C é a contribuição de despejos, em litros x habitantes/ dia;
T é o tempo de detenção hidráulica, em dias.
Ainda segundo a NBR 13969 (ABNT, 1997), o volume útil mínimo do leito
filtrante não deve ser menor que 1.000 L. A referida norma também apresenta as tabelas
necessárias para obtenção das variáveis C e T. (Adicionar tabelas?)

2.5.4 Sumidouro
O sumidouro é terceiro tanque do sistema de tratamento em questão e seu
objetivo é dar a destinação correta a parte dos efluentes vindo do sistema de tratamento.
A NBR 7229 (ABNT, 1993, p. 02) define o sumidouro como sendo o poço seco
escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a infiltração de água residuária
no solo.
O sumidouro recebe o líquido oriundo do filtro anaeróbio, quase isento dos
sólidos responsáveis pela colmatação do solo, sendo assim tem vida útil maior
(JORDÃO; PESSOA, 1995, apud ZAGO; DUZI, 2017, p. 102).
Segundo a NBR 13969 (ABNT, 1997, p. 17) deve ser mantido uma distância
mínima vertical entre o fundo da vala de infiltração e o nível máxima da superfície do
aquífero (quando houver) de 1,5 m.
Podem ser construídos de diferentes materiais, como tijolos cerâmicos, blocos,
pedras e através de anéis pré-moldados de concreto, ressaltando que não deve ser feito a
compactação das paredes e do fundo do tanque (NUVOLARI, 2011, apud ZAGO;
DUZI, 2017.
Na figura 3 é mostrado o esquema de um sumidouro.

Figura 3 - Sumidouro

Segundo João e Pessoa (1995, apud ZAGO; DUZI, 2017 P. 103), a área de
infiltração deverá ser calculada pela fórmula 3 a seguir:
Q
A= . ( 3 ) Eq .(3)
Ci
Onde:
A = área de infiltração, em m², necessária para o sumidouro;
Q = vazão de esgoto em litros por dia (L/dia), que resulta da multiplicação do número
de contribuintes (N) pela contribuição unitária de esgotos (C);
Ci = coeficiente de infiltração em litros por m² x dia (L/m² x dia) (ver Tabela 1).
Tabela 1 – Coeficiente de Infiltração

Fonte: Jesus (2011).

Se tratando de esgotos residenciais, estes sistemas, desde que devidamente


dimensionados, em conjunto com a NBR 7229/1993 e NBR 13969/1997, podem ser
capazes de solucionar os problemas da destinação final dos efluentes (JESUS, 2011, p.
36).

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 ÁREA DE ESTUDO


O estudo foi desenvolvido no município de Ji-Paraná, localizado nas
coordenadas 10º53’07’’ de latitude sul e 61º57’06’’ de longitude oeste. A sede do
município dista, aproximadamente, 377 km da capital do Estado, Porto Velho. A
principal via de acesso à cidade é feita pela BR-364. Na Figura 04 é mostrado a
localização de Ji-Paraná.

Figura 04- Localização do município de Ji-Paraná.


3.2 DESCRIÇÃO DA ÁREA ESTUDADA
Esse estudo foi feito em uma residência unifamiliar, composta por 3 habitantes e
localizada no segundo distrito de Ji-Paraná, na rua Cedro, bairro JK.
A residência é feita em alvenaria, com uma área construída em XX m² que
determina XX % da ocupação do terreno, conforme se pode observar na planta baixa,
Figura XX.
A localidade não possui esgotamento sanitário com a coleta e tratamento de
efluentes, sendo a água residuária destinada a uma fossa rudimentar. Quanto ao padrão
socioeconômico, a família possui um padrão médio, levando em conta a renda per
capita.

3.3 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA FOSSA-FILTRO-SUMIDOURO


O conjunto dimensionado apresenta formato retangular prismático, um na
sequência do outro, sendo a primeira unidade a fossa, a segunda o filtro e por fim o
sumidouro. Para o dimensionamento de sistema, primeiramente realizou o cálculo de
volume, conforme se descreve nos próximos tópicos.

3.3.1 Fossa séptica


Quanto ao dimensionamento, a fossa séptica foi dimensionada conforme os
requisitos presentes na NBR 7229 (ABNT 1993). Seu volume será calculado conforme
a Equação 1.

As variáveis como C, T, K e L f foram obtidas nas Tabelas XX, XX, ... da NBR
7229 (ABNT 1993). (Colocar tabelas aqui no trabalho?)

Explicar os valores de cada variável depois que decidir a residência


Não trazer resultados.

3.3.2 Filtro anaeróbio


O volume útil do filtro anaeróbio será calculado segundo a Equação 2.
Ainda segundo a NBR 13969 (ABNT, 1997), o volume útil mínimo do leito
filtrante não deve ser menor que 1.000 L. A referida norma apresenta também as tabelas
necessárias para obtenção das variáveis C e T. (Adicionar tabelas?)
Explicar os valores de cada variável depois que decidir a residência

3.3.3 Sumidouro
Quanto ao dimensionamento do sumidouro, leva-se em consideração a definição
da sua área de infiltração (superfície lateral) e profundidade, sendo que as dimensões
são determinadas em função da capacidade de absorção do terreno.
A finalidade do dimensionamento do sumidouro é determinar a área total onde
ocorrerá a infiltração. Segundo João e Pessoa (1995, apud ZAGO; DUZI, 2017 P. 103),
a área de infiltração deverá ser calculada dividindo o volume total diário estimado de
esgoto (m³/dia), pela taxa máxima de aplicação diária, conforme a Equação 3:
Q
A= Eq .(4 ) onde:
Ci
A - área de infiltração, em m², necessária para o sumidouro;
Q - vazão de esgoto em litros por dia (L/dia), que resulta da multiplicação do número
de contribuintes (N) pela contribuição unitária de esgotos (C);
Ci = coeficiente de infiltração em litros por m² x dia (L/m² x dia) (ver Tabela XX a
seguir com valores médios).

Fonte: Jesus (2011).

Cabe ressaltar que como fator da segurança, a área do fundo do sumidouro não
costuma ser considerada pois sofre colmatação rapidamente.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em um contexto de crescente preocupação com a preservação ambiental e a qualidade


da água, o sistema de tratamento composto por fossa séptica, filtro anaeróbio e
sumidouro emerge como um componente crucial da engenharia civil. Este tema,
essencial para residências unifamiliares, vai muito além do simples tratamento de
esgoto; ele é um componente essencial da infraestrutura que garante comunidades
saudáveis e ecossistemas equilibrados.
Como vimos ao longo deste trabalho, a engenharia civil contribui significativamente
para o desenvolvimento e a manutenção desses sistemas, garantindo que eles atendam
aos mais altos padrões de qualidade e conformidade ambiental. Além disso, à medida
que avançamos no século 21, a engenharia civil está liderando o desenvolvimento de
tecnologias de tratamento de esgoto residencial mais eficazes e sustentáveis.
Ao ressaltar a importância desse tema na área da engenharia civil, destacamos não
apenas sua aplicabilidade prática, mas também os benefícios que eles têm para a
preservação do meio ambiente e a saúde pública. A compreensão e aplicação adequadas
desses sistemas são vitais para a promoção de comunidades sustentáveis e a criação de
um futuro mais limpo e seguro.
Como resultado, um sistema de tratamento de esgoto que consiste em uma fossa séptica,
um filtro anaeróbio e um sumidouro continua sendo uma das principais preocupações da
engenharia civil. Esse sistema ajudará a construir um mundo mais saudável e
sustentável para as gerações atuais e futuras. Para garantir um ambiente mais limpo e
seguro para todos nós, é imperativo que os profissionais e estudiosos da engenharia civil
continuem a dedicar seu tempo e conhecimento nessa área crucial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 7229: Projeto,


construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro.
1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 13969: Tanques
sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos
efluentes líquidos - Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro. 1997.

AMBIENTAL, BRK. BRK Ambiental; “Problemas causados pelo despejo de


esgoto sem tratamento nos rios”. agosto, 2019.

BRASIL. Ministério da saúde. Cólera.

BRASIL. Ministério da saúde. Hepatite A. 20 de Novembro, 2020.

BRASIL. Ministério da saúde. Poliomielite.

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MOURA, M. S. D. S. E. A. Avaliação de sistemas de tratamento de esgoto doméstico


em áreas rurais. Revista Engenharia na Agricultura, v. 28, n. 3, p. 194-203, 2020.

PASCHOALINO, J. D. E. A. Tratamento de esgoto sanitário em propriedades rurais:


revisão bibliográfica. Revista Eletrônica em Gestão Educação e Tecnologia
Ambiental, v. 22, n. 3, p. 383-396, 2018.
PIVELI, R. P. E. A. Tratamento de Esgotos Domésticos em Comunidades
Isoladas. 5. ed. São Paulo: UNICAMP, v. 3, 2011.

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INCT Sustentáveis. “O que acontece com os rios que recebem esgoto sem
tratar”; Minas Gerais: UFMG, 24 de setembro, 2019.

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Brasil Escola. Disponível em:
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ZAMBON, Zeliete. Diarreia. SBMFC. Disponível em
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EOS consultores. 5 Consequências da falta de saneamento básico. EOS


consultores. Disponível em <https://www.eosconsultores.com.br/5-
consequencias-da-falta-de-saneamento-basico/#:~:text=Os%20impactos
%20dessa%20situa%C3%A7%C3%A3o%20s%C3%A3o,quanto%20para%20a
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Cleanipedia. Higiene pessoal: um guia completo. Cleanipedia, 2020.


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BENITES FALKENBERG, M. et al. Educação em saúde e educação na


saúde: conceito e implicações para a saúde coletiva. SciELO, 2014.
Disponível em (https://doi.org/10.1590/1413-81232014193.01572013 ). Acesso
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https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/ignis/article/view/1414/711
ARTIGO

https://docplayer.com.br/3547965-Universidade-estadual-de-feira-de-
santana-departamento-de-tecnologia-curso-de-engenharia-civil-marcelo-
santos-de-jesus.html
TCC

http://www.saneamento.poli.ufrj.br/images/Documento/teses/
RenataOliveiradeAvila.pdf -
TESE

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