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Belo Horizonte
2018
Ana Carolina da Silva
Belo Horizonte
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2. REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................7
2.1. Impacto Ambiental: Conceitos...............................................................................................7
2.2. Impactos Ambientais em Recursos Hídricos...........................................................................9
2.3. Protolo de Avaliação Rápida(PARs).......................................................................................13
3. METODOLOGIA...................................................................................................10
3.1. Área de Estudo.....................................................................................................................10
3.2. Procedimentos Metodológicos.............................................................................................11
3.3. Protocolo..............................................................................................................................12
4. RECURSOS NECESSÁRIOS..............................................................................17
5. CRONOGRAMA...................................................................................................18
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................19
1 – INTRODUÇÃO
Por isso, consideramos que os biólogos são profissionais capacitados para lidar com
os problemas ambientais, não apenas estudando-os, mas também contribuindo para
evitá-los ou amenizá-los. Por exemplo, biólogos participam da elaboração e da
execução de estudos de impacto ambiental, de planos de recuperação de áreas
degradadas, de atividades de educação ambiental, de monitoramento de poluição
ambiental, entre outros (CONRADO; EL-HANI; NETO, 2013).
Diante desse cenário, a avaliação rápida de impacto ambiental vem como método de
análise da qualidade ambiental que por definição, é um recurso que reúne
procedimentos metodológicos aplicáveis à avaliação rápida, qualitativa e
semiquantitativa, de um conjunto de variáveis representativas dos principais
componentes e fatores que condicionam e controlam os processos e funções
ecológicas dos sistemas fluviais (CALLISTO et al., 2002; RODRIGUES; CASTRO,
2008).
Desta forma, Radtke (2015) alerta a necessidade de uma avaliação para determinar
a saúde dos rios, englobando não só a determinação da qualidade d’água, mas
também das condições físicas do curso d’água e seu entorno, possibilitando que
avaliação forneça informações que reflitam o verdadeiro estado ambiental do meio.
Neste contexto, a pesquisa tem como enfoque realizar uma análise qualitativa com o
Protocolo de Avaliação Rápida (PAR), em um curso d’água urbano superficial do
córrego do Onça, analisando a caracterização das condições ecológicas e
ambientais do local, iremos identificar as possíveis atividades impactantes sobre o
ambiente de estudo, propor medidas mitigadoras, caso algum impacto negativo seja
identificado e verificar a viabilidade de aplicação do PAR proposto para o ambiente
em estudo.
2- REVISÃO DE LITERATURA
O ambiente que sofre diretamente o impacto das grandes cidades, são os rios e
córregos, principalmente aqueles que têm seu leito dentro dos grandes polos
urbanos, que mesmo tendo legislações próprias que garantem os recursos hídricos
como prevê a Lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997 que define que os recursos
hídricos são de domínio público, limitado e dotado de valor econômico, sendo
objetivo da Política Nacional de Recursos Hídricos garantir as futuras gerações o
direito da água com qualidade e o uso integrado e racional dos recursos, os mesmos
são diariamente degradados pela população (BRASIL, 1997).
O despejo de esgoto sem nenhum tipo de tratamento nos cursos d’água é o principal
causador de três grandes problemas, como: contaminação da água por bactérias na
maioria patogênicas ao homem, contaminação direta com a matéria orgânica
degradada por bactérias e a formação de colônias cada vez maiores de
microrganismos que por sua vez são responsáveis por consumirem todo oxigênio da
água levando a milhares de espécies aquáticas a extinção (SILVA et. al, 2015).
Outro descaso que prejudica os rios brasileiros é o uso dos mesmos como forma de
descarte de lixo sólido, principalmente domiciliar. Conforme a Lei nº 12.305 de 02 de
agosto de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, definindo os
mesmos como, material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade tendo seus princípios baseados na prevenção e
precaução, com uma visão sistêmica na gestão de resíduos sólidos e uso
sustentável (BRASIL, 2010).
Outros agravantes das condições dos rios brasileiros urbanos são as ocupações
desordenadas em encostas e várzeas, além da transposição de suas rotas por
fatores principalmente de mobilização urbana e imobiliários. Isso se deve ao
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crescimento acelerado das cidades brasileiras sem um estudo prévio do solo. Além
do fator humano que em condições dessa magnitude estão em plena vulnerabilidade
por fatores físicos e geográficos os cursos hídricos sofrem diretamente esse
descaso (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2007). Ok juntar todas as ideias que tratam
do crescimento das cidades em uma sequência lógica.
Mesmo com todos os problemas encontradas nos cursos hídricos com relação a
ação humana, existem leis específicas federais, estaduais e municipais que
determinam proteção absoluta das águas em território nacional, como é o caso da lei
n° 9.433 de 8 de janeiro de 1997 que define que os recursos hídricos são de domínio
público, limitado e dotado de valor econômico, sendo como objetivo da Política
Nacional de Recursos Hídricos garantir as futuras gerações a direito da água com
qualidade e o uso integrado e racional dos recursos. Esta mesma política concedeu
as bacias hidrográficas a unidade territorial de gestão em sua implementação, bem
como a determinação legal de que sua gestão deve ser descentralizada e contar
com a participação do poder público, setores usuários e sociedade civil. (BRASIL,
1997). Esse deveria ser o parágrafo introdutório de quando vcs irão falar da
legislação, principalmente dessa a PNRH.
Mesmo com toda legislação vigente, que embasa o processo ambiental com intuito
de minimizar ao máximo os impactos ambientais, as situações que estão presentes
em nos centros urbanos brasileiros é preocupante, principalmente relacionado aos
corpos hídricos (ARAÚJO, 2006).
Bom, aqui vcs precisam falar um pouco mais o que é a AIA, importância, de onde
surgiu, suas etapas e as ferramentas que poderão ser adotadas para esse tipo de
avaliação – método ad hoc, check list, métodos quantitativos, superposição de
cartas entre outros até chegar no PAR – que é um modelo de check list. O livro AIA
do Luis Enrique Sanchez irá auxiliá-los na organização dessas ideias e na busca
pelos artigos que vcs utilizarão na construção desse texto.
Para verificar a coesão das ideias no texto, para que não haja salto de ideias,
escrevam ao lado de cada parágrafo a temática abordada em cada um deles. Assim,
após realizar esse mapeamento, poderemos verificar se os temas apresentam uma
sequência lógica, evitando idas e vindas no texto.
Nos Estados Unidos, até 1970, o monitoramento ambiental era baseado nas
análises quantitativas, contudo, em meados de 1980, métodos de avaliação
qualitativos foram definidos por órgãos ambientais visando reduzir o alto custo e a
demora das pesquisas quantitativas. Estudos referentes à qualidade da água foram
desenvolvidos em 1986 pela EPA (Environmental Protection Agency) e as agências
de monitoramento de águas superficiais resultando, em 1987, no relatório que
estabelecia a reestruturação dos programas de monitoramento e o auxílio no
desenvolvimento de pesquisas com baixos custos. Nesse período, o relatório
possibilitou o desenvolvimento dos protocolos de avaliação rápida de rios (BIZZO et
al., 2014; RODRIGUES, 2008).
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3 MATERIAIS E MÉTODOS
vamos estruturar em
Foi definido que no trecho com 2,5 km marcado com 12 pontos, definidos conforme
analise prévia do local, essa escolha da área se deu, principalmente pelos desafios
encontrados no mesmo devido a ser uma região com intensa ação antrópica e
consequentemente, um impacto social e ambiental considerável. Os desafios do
trabalho é o acesso às margens do rio já que é uma área com desordenada
ocupação humana, esse trecho foi escolhido pelo fato de apresentar um sistema de
saneamento, moradias irregulares, presença de animais silvestres, e a incidência de
inundação e com pouca área de preservação natural.
Os 12 pontos foram escolhidos por apresentar altos índices de impactos como lixo,
moradias, esgoto, vários pontos com muro de arrimo e um trecho canalizado, ação
antrópica, até mesmo no último ponto aonde há uma área de mata naturalizada do
local, mesmo este assim e afetado pela ação antrópica. Os dados serão coletados
de forma que são 22 perguntas que são pontuadas, através dessa pontuação
somada ao final de cada coleta de cada ponto, será possível perceber qual os
impactos que ali existem avaliando qual a relevância do local, e a partir daí como
propor as melhores medidas para solucionar o problema.
Coordenadas
Pontos Latitude Longitude
Através de check list elaborado por Callisto et al. (2002), esse PAR pede a
identificação e caracterização qualitativa dos impactos ambientais. Essa lista
contempla o potencial transformados e que como a influência do meio antrópicos
causam alterações no meio biótico e físico do ambiente, foram proposto 22
parâmetros de avaliação.
Etapas
2017 2018
Ag Se Ou No De Ja Fe M Ab M Ju Ag Se Ou No De
o t t v z n v ar r ai n Jul o t t v z
Levantamento Bibliográfico X X X X X X X X X X X X X X X X
Escolha do local de estudo X
Reconhecimento de local de estudo X
Coleta de fontes X X
Elaboração parte escrita Introdução X
Elaboração parte escrita Referencial X
Elaboração parte escrita Metodologia X
Apresentação Pré Tcc Projeto X
Pesquisa de Campo X X X X X X X X X X X X
Coleta de Informações x X X X X X X X X X X X
Apresentação TCC I X
Analise de Dados Coletados X X X X X X X X X X X
Análise de dos Resultados X X
Apresentação dos Resultados X
Conclusão dos Estudos X
Apresentação do Trabalho final TCC II X
TABELA DE CUSTOS
Custos
Quantidade Valor unitário Total
Passagem 30 R$ 4,05 R$ 121,50
Gasolina 15L R$ 4,69 R$ 70,35
Papel 15 R$ 0,50 R$ 7,50
Caneta 1 R$ 1,00 R$ 1,00
Total Final R$ 200,35
REFERÊNCIAS
BASSO, L. A.; VERDUM, R.. Avaliação de impacto ambiental: EIA e RIMA como
instrumentos técnicos e de gestão ambiental. Relatório de impacto ambiental:
legislação, elaboração e resultados. Porto Alegre: Editora da Universidade UFRGS,
2006. 22
BIZZO,M.R.O;MENEZES,J;ANDRADE,S.F. Protocolos de Avaliação Rápida de
Rios(PAR). Departamento de Geografia – Campos dos Goytacazes/Universidade
Federal Fluminense.2014. Disponivel em:< http://www.cadegeo.uff.br/> Acesso e:
30 de outubro de 2017.
BRANCO, S. M. Meio Ambiente em debate, 31ª ed. São Paulo, Editora Moderna
Ltda, 2000.
CORRÊA, Dora Shlellard; ALVIM, Zuleika. A água no olhar da história. 2 ed. São
Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 2000.
CORSON, W.H. 2002. Material global de ecologia. Editora Augustus, São Paulo.
4° edição, 413p.