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COPEL

DIS – DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO

SMD – SUPERINTENDÊNCIA DE MANUTENÇÃO DA


DISTRIBUIÇÃO

DPMD – DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DE


MANUTENÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO

VMRD – DIVISÃO DE ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO DE


REDES DA DISTRIBUIÇÃO

MANUAL DE
INSTRUÇÕES
TÉCNICAS

PASTA : INSTRUMENTOS, FERRAMENTAS E


EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

TÍTULO : FERRAMENTAS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO

MÓDULO : CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO


PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA E
MÉDIA TENSÃO

Órgão emissor : SMD/DPMD Número: 161612

Revisão: Julho 2021


MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT
Instrumentos, Ferramentas e Título Módulo Folha
Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 2/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
Módulo: Redes de Distribuição de Baixa e Média
05 25/05/21
Tensão

ÍNDICE
ÍNDICE .................................................................................................................................................................. 2
1. OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 5

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................... 5

3. GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................... 5

4. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 7

5. SITUAÇÕES DE RISCO ...............................................................................................................................10

6. EQUIPAMENTOS .........................................................................................................................................11

6.1. Bastão de Aterramento de Baixa Tensão ...............................................................................................11

6.2. Conjunto de Aterramento Temporário de Rede Secundária Isolada ..................................................11

6.3. Conjunto de Aterramento Temporário de Média Tensão Tipo Sela ...................................................11

6.4. Detector de Tensão de Média Tensão .....................................................................................................12

6.5. Detector de Tensão de Baixa Tensão ......................................................................................................13

6.6. Multímetro ou Volt-Amperímetro ..........................................................................................................13

7. PROCEDIMENTOS ......................................................................................................................................14

7.1. Teste de Ausência de Tensão ...................................................................................................................14

7.2. Conjunto de Aterramento Temporário ..................................................................................................15

7.2.1. Instalação da Haste do Aterramento Sela ...............................................................................................15

7.2.2. Instalação da Sela ...................................................................................................................................16

7.2.3. Aterramento Tipo Bastão para Rede de Baixa Tensão ...........................................................................17

7.2.3.1. Estruturas S1 e S4 ..............................................................................................................................17

7.2.3.2. Estruturas S3 e S4 com Abertura de Topo .........................................................................................18

7.2.4. Aterramento de RSI para Rede de Baixa Tensão ...................................................................................19

7.2.4.1. Estruturas S1 e S4 ..............................................................................................................................19

7.2.4.2. Estruturas S3 e S4 com Abertura de Topo .........................................................................................20

7.2.4.3. Estrutura R1 .......................................................................................................................................21

7.2.5. Aterramento de Rede de Média Tensão .................................................................................................22

7.2.5.1. Estrutura N1 .......................................................................................................................................22

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7.2.5.2. Estrutura N3 .......................................................................................................................................23

7.2.5.3. Estrutura N4 .......................................................................................................................................24

7.2.5.4. Estrutura N4 com Abertura de Topo ..................................................................................................25

7.2.5.5. Estrutura C1 com Estribo de Espera .................................................................................................26

7.2.6. Aterramento de Baixa e Média Tensão ..................................................................................................27

7.2.6.1. Estrutura N1S1 – BT com Aterramento Tipo Bastão .........................................................................27

7.2.6.2. Estrutura N1S1 – BT com Aterramento de RSI ..................................................................................28

7.2.6.3. Estrutura C1R1 com Estribo de Espera .............................................................................................29

7.2.6.4. Estrutura N1S4 – BT com Aterramento Tipo Bastão .........................................................................30

7.2.6.5. Estrutura N1S4 – BT com Aterramento de RSI ..................................................................................31

7.2.6.6. Estrutura N3S3 – BT com Aterramento Tipo Bastão .........................................................................32

7.2.6.7. Estrutura N3S3 – BT com Aterramento de RSI ..................................................................................33

7.2.7. Exemplos de Aterramento de Média Tensão de Estruturas com Estai ...................................................34

7.2.7.1. Estrutura N3 com Estai ......................................................................................................................34

7.2.7.2. Estrutura N4 com Estais ....................................................................................................................35

7.2.7.3. Estrutura N4 com Abertura de Topo e Estais ....................................................................................37

7.2.7.4. Estrutura N3S3 com Estai de MT e BT – BT com Aterramento Tipo Bastão .....................................38

7.2.7.5. Estrutura N3S3 com Estai de MT e BT – BT com Aterramento de RSI ..............................................39

7.3. Aterramento por Confinamento .............................................................................................................40

7.4. Emenda de Condutores no Solo ..............................................................................................................43

8. DISPOSIÇÕES GERAIS ...............................................................................................................................45

9. INFORMAÇÕES ADICIONAIS ..................................................................................................................47

9.1. Ensaio LACTEC/COPEL ........................................................................................................................47

9.2. Acondicionamento ....................................................................................................................................47

9.3. Manutenção ..............................................................................................................................................47

9.4. Referências ................................................................................................................................................47

10. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO ..........................................................................................48

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11. APROVAÇÃO ................................................................................................................................................50

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1. OBJETIVO

Orientar os profissionais que atuam em redes de distribuição de média tensão


convencional, isolada ou compacta e de baixa tensão convencional ou isolada,
quanto ao uso de conjuntos de aterramento temporários tipo sela, tipo bastão e tipo
RSI.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

As orientações contidas neste MIT aplicam-se aos profissionais envolvidos em


trabalhos em redes de distribuição com tensão igual ou inferior a 34,5 kV.

3. GLOSSÁRIO

BASTÃO DE ATERRAMENTO DE BAIXA TENSÃO


Equipamento de segurança utilizado para proteção do homem nos trabalhos em
redes de baixa tensão convencionais desenergizadas. Destina-se, basicamente, ao
curto-circuitamento e aterramento da rede de baixa tensão, evitando riscos ao
operador na eventualidade de energizações acidentais.

CONFINAMENTO
Método de aterramento temporário em redes de distribuição, com instalação de
conjuntos de aterramento em todos os pontos adjacentes aos locais dos trabalhos.

CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE MÉDIA TENSÃO TIPO SELA


Equipamento de segurança utilizado para proteção do homem nos trabalhos em
redes desenergizadas. Destina-se, basicamente, ao curto-circuitamento e
aterramento da rede de distribuição até 34,5 kV, com o intuito de diminuir o risco ao
trabalhador na eventualidade de energizações acidentais.

CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE REDE SECUNDÁRIA


ISOLADA (RSI)
Equipamento de segurança utilizado para proteção do homem nos trabalhos em
redes de baixa tensão isoladas desenergizadas. Destina-se, basicamente, ao curto-
circuitamento e aterramento da rede de baixa tensão, evitando riscos ao operador na
eventualidade de energizações acidentais.

DETECTOR DE TENSÃO
Aparelho portátil destinado a efetuar testes de ausência de tensão nas redes de
distribuição de média e baixa tensão.

EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Ato de tomar-se medidas para fazer com que dois ou mais corpos condutores de
eletricidade possuam a menor diferença de potencial elétrico entre eles.

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GSST – GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


Programa de padronização de procedimentos que tem por objetivo o cumprimento
das normas de segurança e saúde no trabalho.

INTERDIÇÃO DA INSTALAÇÃO
Conjunto de manobras que tem por objetivo isolar parte do sistema de distribuição
de qualquer fonte de tensão, através de seccionadoras ou outros dispositivos
interruptores de energia.

LOCAL DOS TRABALHOS


Área de atuação de equipe de construção, manutenção ou restabelecimento de
emergência, em um determinado trecho da rede de distribuição.

NR-10 – NORMA REGULAMENTADORA 10


Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que estabelece os requisitos e
condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que,
direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade.

PONTO DE TRABALHO
Espaço de uma estrutura ou ponto de rede onde os trabalhadores se posicionam ou
fazem contato na realização dos trabalhos.

TENSÃO DE PASSO
Diferença de potencial entre os dois pés de uma pessoa, no instante em que esteja
passando pelo solo uma corrente elétrica.

TENSÃO DE TOQUE
Diferença de potencial em que uma pessoa se encontra ao tocar em uma estrutura
condutora no instante em que esteja passando uma corrente elétrica por esta
estrutura.

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4. INTRODUÇÃO

Este documento estabelece critérios e procedimentos que devem ser seguidos nas
intervenções em redes de distribuição de baixa e média tensão quando da
ocorrência de desligamentos programados ou não, os quais visam garantir a
segurança dos trabalhadores, com a minimização dos efeitos relativos a uma
energização indevida no local de trabalho.

Basicamente, o que se pretende com o emprego do aterramento temporário é


assegurar o mínimo de circulação de corrente pelo corpo do trabalhador e garantir
uma rápida atuação do sistema de proteção em caso de energizamento indevido.

Para se fazer o aterramento de um ponto, torna-se necessário uma conexão com a


terra. Isto proporciona um caminho para que a corrente de curto-circuito seja
desviada. Deve-se ainda, ter um valor muito baixo da resistência das conexões e
dos cabos de aterramento.

Ao longo da evolução, os aterramentos temporários sofreram uma série de


alterações no que se refere à configuração, com vistas a seu aperfeiçoamento e
consequente melhoria do grau de segurança, principalmente quanto aos valores de
fluxo de corrente.

Como exemplo, seguem as configurações e diagramas elétricos equivalentes de


dois tipos de aterramento. O primeiro refere-se ao aterramento convencional,
utilizado antigamente nas redes de distribuição das concessionárias de energia
elétrica. O segundo representa o aterramento tipo sela, atualmente em uso pela
Copel.

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a) Interligação das fases a um único cabo de descida para a terra (aterramento


convencional):

b) Interligação das fases a um único cabo de descida para terra, com um ponto
intermediário de aterramento na estrutura, jumpeando a área de trabalho
(aterramento tipo sela):

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Observando os exemplos, na configuração “a” a resistência de terra (RT) encontra-


se em paralelo com a resistência do homem (RH), enquanto que na configuração “b”
a resistência do homem (RH) não está em paralelo com a resistência de terra (RT).

Desta forma, podemos afirmar que o homem da configuração “a” está exposto a uma
considerável diferença de potencial. E dependendo da intensidade do fluxo de
corrente, bem como da resistência obtida através do trado de aterramento, a queda
de tensão no local de trabalho poderá atingir níveis elevados, podendo
consequentemente, provocar um acidente de graves proporções.

Já na configuração “b” o homem está em paralelo apenas com o jumper de


aterramento, ficando exposto portanto a uma pequena diferença de potencial.

Concluindo, no caso de um eventual fluxo de corrente, desde que o conjunto de


aterramento temporário esteja bem dimensionado, o nível de corrente que circula
pelo corpo humano será mínimo, o que vale dizer que neste caso, o homem está
melhor protegido.

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5. SITUAÇÕES DE RISCO

Dentre as situações de risco, que podem levar à energização indevida do local de


trabalho, colocando em perigo a segurança dos trabalhadores, podemos citar:

a) Contato acidental com outros circuitos energizados:


O contato acidental com outros circuitos energizados pode ocorrer, sobretudo,
em circuitos duplos, triplos e cruzamentos aéreos e se dar de diversas
maneiras, como por exemplo, rompimento de condutores, cruzamentos,
abalroamento de postes, queda de ganhos/árvores sobre a rede, etc. fazendo
com que o circuito energizado, antes da atuação da proteção, também
energize o circuito objeto de trabalho da equipe;

b) Falha de equipamento de isolamento elétrico:


Todo equipamento elétrico é suscetível a falhas e, na ocorrência destas, por
exemplo, em uma chave a gás que isolava o trecho, pode ocasionar a
energização do circuito a montante, onde a equipe está atuando;

c) Manobra indevida:
Manobras na rede são procedimentos operacionais que podem tornar-se
altamente complexos, dependendo da quantidade de equipes evolvidas em
campo bem como dos equipamentos a serem manobrados, de forma manual
ou automatizada, via Centro de Operação, o que amplia consideravelmente a
possibilidade de uma manobra indevida, energizando, assim, o local de
trabalho da equipe;

d) Tensões induzidas por linhas adjacentes:


O local de trabalho também pode ser indevidamente energizado devido à
indução ocasionada pelos campos eletromagnéticos produzidos por outras
linhas aéreas, de alta ou baixa tensão, localizadas nas proximidades; e,
ainda, devido a indução dos campos eletromagnéticos de alta frequência
produzidos por antenas nas vizinhanças;

e) Fontes de alimentação de terceiros:


A popularização da Geração Distribuída – GD que amplia a cada dia mais a
quantidade de fontes de alimentação de terceiros (como geradores a diesel,
painéis fotovoltaicos, etc.) conectadas nos mais diversos pontos da rede,
potencializam os riscos de energização acidental dos circuitos;

f) Descargas atmosféricas:
A energização também pode ser proveniente de fenômenos naturais, sendo
que os raios, típicos de dias chuvosos, representam grande perigo
(principalmente quando de alta intensidade), já que podem atingir os
condutores das linhas e, assim, energizá-las acidentalmente.

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6. EQUIPAMENTOS

A descrição detalhada dos equipamentos encontra-se na especificação técnica, que


deve ser consultada em caso de necessidade.

6.1. Bastão de Aterramento de Baixa Tensão

6.2. Conjunto de Aterramento Temporário de Rede Secundária Isolada

6.3. Conjunto de Aterramento Temporário de Média Tensão Tipo Sela

NOTA: Conforme NTC 890901 o Conjunto de Aterramento Temporário de


Média Tensão Tipo Sela apresenta uma nova versão para os conectores

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da MT, ou seja, após o conector de neutro da BT, seguindo pelo cabo,


tem-se o conector de MT apenas para uma fase, e não mais o trapézio
como no modelo antigo, o qual foi separado e gerando o jumper de MT,
utilizado para conectar as demais fases com aquela onde está o conector
de MT do conjunto.

Quando da conexão na MT, primeiramente deve-se conectar o conector


de MT e, posteriormente, instalar o jumper de MT, iniciando pela fase já
aterrada e curto-circuitando as demais fases.

6.4. Detector de Tensão de Média Tensão

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6.5. Detector de Tensão de Baixa Tensão

6.6. Multímetro ou Volt-Amperímetro

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7. PROCEDIMENTOS

7.1. Teste de Ausência de Tensão

O teste de ausência de tensão deve contemplar todos os pontos que serão aterrados
ou onde haverá contato direto, incluindo as demais partes condutoras estruturais
acessíveis, partes metálicas da estrutura, inclusive das usuárias de postes. Pode ser
executado do solo, com auxílio da vara telescópica utilizando luvas isolantes
conforme o nível de tensão.

A instalação do conjunto de aterramento temporário deve ser realizada


imediatamente após o teste de ausência de tensão. Se ocorrer uma demora
considerável entre o teste e a instalação, deverá ser repetido o teste de ausência de
tensão, levando-se em consideração a possibilidade de energizamento indevido do
ponto a ser aterrado.

O teste do equipamento é obrigatório antes e após a execução do teste de ausência


de tensão. Na baixa tensão, o teste pode ser executado utilizando o detector de
tensão de BT, multímetro ou volt-amperímetro. Sempre que possível, testar o
funcionamento do equipamento em um ponto energizado, observando o nível de
tensão.

NOTAS: Caso o equipamento apresente defeito, onde não seja possível atestar a
confiabilidade na sua utilização, o mesmo deve ser substituído. Não sendo
possível executar o teste de ausência de tensão, os trabalhos devem ser
cancelados;

Em redes de distribuição interditadas, localizadas próximas a outras fontes


(linhas de transmissão, principalmente), pode ocorrer “falsa” presença de
tensão quando da execução do teste nos condutores. Nestas situações, o
responsável pelos trabalhos, após atestar que o equipamento de teste
está em perfeitas condições e confiável, em conjunto com o COD, deve
confirmar fisicamente que o trecho está interditado, inclusive eliminando
todas as possibilidades de energizamento acidental (fontes alternativas,
vazamentos, capacitores, interligações e outras). Após a confirmação de
que de fato o trecho está interditado, e se mantendo a situação de “falsa”
presença de tensão, preferencialmente, as atividades deverão ser
realizadas por equipe de Linha Viva. Caso não seja possível o uso dessa
equipe, o aterramento temporário poderá ser executado, desde que o
executor tome medidas para minimizar os efeitos de um possível curto-
circuito, como por exemplo, a utilização do método de aproximação do
conjunto ao condutor antes de iniciar a conexão (aproximar o conjunto do
condutor, lentamente de baixo para cima, de maneira que em caso de
curto-circuito, o conjunto seja projetado para longe do condutor e não
provoque lesões no executor);

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Para teste de ausência de tensão na BT em plano elevado, independente


do equipamento utilizado, não é necessária a utilização da vara de
manobra ou telescópica, sendo obrigatória a utilização da luva isolante de
BT.

7.2. Conjunto de Aterramento Temporário

O conjunto de aterramento temporário deve ser instalado sempre que for necessário
realizar serviços em redes de distribuição primária ou secundária desenergizadas.

Deve-se utilizar o aterramento em cada estrutura de trabalho para que os requisitos


de equipotencialização sejam atendidos.

Como exceção, é permitida a utilização do método de confinamento para situações


em que haja substituição de postes, de condutores ou em que as condições de
construção da rede não permitam a equipotencialização da estrutura, conforme item
7.3.

7.2.1. Instalação da Haste do Aterramento Sela

A haste deve ser instalada o mais próximo possível do poste a ser trabalhado,
devendo ser cravado no mínimo 60 cm no solo, procurando garantir a menor
resistência de terra. Não havendo possibilidade da instalação da haste no local do
serviço, deve-se proceder o confinamento do local de trabalho. É permitido o uso da
haste do tipo trado.

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7.2.2. Instalação da Sela

Após conectar o grampo na haste, instalar a sela no poste a aproximadamente 1,5 m


de altura. Nos postes tipo duplo T, a sela deve ser instalada de maneira que o
dispositivo metálico de conexão do cabo tenha um bom contato com o poste (utilizar
uma das quinas do poste).

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7.2.3. Aterramento Tipo Bastão para Rede de Baixa Tensão

7.2.3.1. Estruturas S1 e S4

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento sela do neutro da BT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar aterramento bastão da BT;
c) Instalar a sela no poste; c) Retirar a sela do poste;
d) Testar BT; d) Desconectar o grampo do aterramento
e) Instalar aterramento bastão na BT; da haste;
f) Instalar aterramento sela no neutro da BT. e) Retirar haste do aterramento.

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7.2.3.2. Estruturas S3 e S4 com Abertura de Topo

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento sela do neutro da BT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar os aterramentos bastões das BTs;
c) Instalar a sela no poste; c) Retirar a sela do poste;
d) Testar BT (dos dois lados da estrutura); d) Desconectar o grampo do aterramento
e) Instalar os aterramentos bastões nas BTs; da haste;
f) Instalar aterramento sela no neutro da BT. e) Retirar haste do aterramento.

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7.2.4. Aterramento de RSI para Rede de Baixa Tensão

7.2.4.1. Estruturas S1 e S4

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento sela do neutro da BT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar aterramento da BT;
c) Instalar a sela no poste; c) Retirar a sela do poste;
d) Testar BT; d) Desconectar o grampo do aterramento
e) Instalar aterramento na BT; da haste;
f) Instalar aterramento sela no neutro da BT. e) Retirar haste do aterramento.

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7.2.4.2. Estruturas S3 e S4 com Abertura de Topo

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento sela do neutro da BT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar os aterramentos das BTs;
c) Instalar a sela no poste; c) Retirar a sela do poste;
d) Testar BT (dos dois lados da estrutura); d) Desconectar o grampo do aterramento
e) Instalar os aterramentos nas BTs; da haste;
f) Instalar aterramento sela no neutro da BT. e) Retirar haste do aterramento.

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7.2.4.3. Estrutura R1

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento sela do neutro da BT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar aterramento da BT;
c) Instalar a sela no poste; c) Retirar a sela do poste;
d) Testar BT; d) Desconectar o grampo do aterramento
e) Instalar aterramento na BT; da haste;
f) Instalar aterramento sela no neutro da BT. e) Retirar haste do aterramento.

NOTA: Observar sempre que o condutor neutro deve estar interligado com
cordoalha de estais de contra poste ou poste a poste. Interligar com
jumper, se necessário.

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7.2.5. Aterramento de Rede de Média Tensão

7.2.5.1. Estrutura N1

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar a sela do poste;
c) Instalar a sela no poste; c) Desconectar o grampo do aterramento
d) Testar MT; da haste;
e) Instalar aterramento na MT. d) Retirar haste do aterramento.

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Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 23/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
Módulo: Redes de Distribuição de Baixa e Média
05 25/05/21
Tensão

7.2.5.2. Estrutura N3

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar a sela do poste;
c) Instalar a sela no poste; c) Desconectar o grampo do aterramento
d) Testar MT; da haste;
e) Instalar aterramento na MT. d) Retirar haste do aterramento.

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Equipamentos de Trabalho 16 12 24/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
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05 25/05/21
Tensão

7.2.5.3. Estrutura N4

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar a sela do poste;
c) Instalar a sela no poste; c) Desconectar o grampo do aterramento
d) Testar MT; da haste;
e) Instalar aterramento na MT. d) Retirar haste do aterramento.

NOTA: Se durante o trabalho for necessário abrir ou fechar o jumper em estrutura,


deverão ser aterrados dos dois lados da cruzeta para garantir a
equipotencialização do ponto do serviço. Nesse caso pode-se utilizar os
jumpers de aterramento para conectar ambos os lados do encabeçamento
da rede, sendo necessário o uso de apenas um conjunto de aterramento
sela com os jumpers de aterramento.

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7.2.5.4. Estrutura N4 com Abertura de Topo

Instalação Retirada
a) Instalar apenas uma haste do aterramento; a) Retirar os aterramentos das MTs;
b) Conectar os grampos dos aterramentos na haste; b) Retirar as selas do poste;
c) Instalar as selas no poste; c) Desconectar os grampos dos
d) Testar MT (os dois lados da estrutura); aterramentos da haste;
e) Instalar os aterramentos nas MTs (ver nota). d) Retirar haste do aterramento.

NOTA: Para este tipo de estrutura pode-se utilizar jumper de aterramento, de


forma a equipotencializar os dois lados do encabeçamento da rede (todos
os condutores), dispensando-se assim o uso de um dos dois
aterramentos, salientando que a instalação desses jumpers deve seguir o
mesmo procedimento de segurança da instalação do aterramento (a
distância).

Após o primeiro aterramento conectado à rede, o manuseio (no solo) e a


instalação do segundo aterramento só pode ser feito com o uso de bastão
e luva isolante.

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Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
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7.2.5.5. Estrutura C1 com Estribo de Espera

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar interligação da MT com o cabo
b) Conectar grampo do aterramento na haste; Mensageiro;
c) Instalar a sela no poste; b) Retirar o aterramento da MT;
d) Testar MT e o cabo Mensageiro; c) Retirar a sela do poste;
e) Instalar aterramento na MT; d) Desconectar o grampo do aterramento
f) Interligar MT com o cabo Mensageiro. da haste;
e) Retirar haste do aterramento

NOTA: Caso a estrutura a ser trabalhada não possua pontos para a instalação do
conjunto de aterramento, deverá ser utilizado o método do confinamento
ou então as atividades deverão ser realizadas com procedimentos de
Linha Viva.

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Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
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7.2.6. Aterramento de Baixa e Média Tensão

7.2.6.1. Estrutura N1S1 – BT com Aterramento Tipo Bastão

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar grampo do aterramento sela do
c) Instalar a sela no poste; neutro da BT;
d) Testar BT; c) Retirar o aterramento da BT;
e) Instalar aterramento na BT; d) Retirar a sela do poste;
f) Instalar grampo do aterramento sela no neutro e) Desconectar o grampo do aterramento
da BT; . da haste;
g) Testar MT; f) Retirar haste do aterramento.
h) Instalar aterramento na MT.

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Tensão

7.2.6.2. Estrutura N1S1 – BT com Aterramento de RSI

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar grampo do aterramento sela do
c) Instalar a sela no poste; neutro da BT;
d) Testar BT; c) Retirar o aterramento da BT;
e) Instalar aterramento na BT; d) Retirar a sela do poste;
f) Instalar grampo do aterramento sela no neutro e) Desconectar o grampo do aterramento
da BT; . da haste;
g) Testar MT; f) Retirar haste do aterramento.
h) Instalar aterramento na MT.

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7.2.6.3. Estrutura C1R1 com Estribo de Espera

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar interligação da MT com o cabo
b) Conectar grampo do aterramento na haste; Mensageiro;
c) Instalar a sela no poste; b) Retirar aterramento da MT;
d) Testar BT; c) Retirar grampo de aterramento sela do
e) Instalar aterramento na BT; neutro da BT;
f) Instalar grampo do aterramento sela no neutro d) Retirar aterramento da BT;
da BT; . e) Retirar a sela do poste;
g) Testar MT; f) Desconectar o grampo do aterramento
h) Instalar aterramento na MT; da haste;
i) Interligar MT com o cabo Mensageiro. g) Retirar haste do aterramento.

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7.2.6.4. Estrutura N1S4 – BT com Aterramento Tipo Bastão

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar grampo do aterramento sela do
c) Instalar a sela no poste; neutro da BT;
d) Testar BT; c) Retirar o aterramento da BT;
e) Instalar aterramento na BT; d) Retirar a sela do poste;
f) Instalar grampo do aterramento sela no neutro e) Desconectar o grampo do aterramento
da BT; . da haste;
g) Testar MT; f) Retirar haste do aterramento.
h) Instalar aterramento na MT.

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Equipamentos de Trabalho 16 12 31/51
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Tensão

7.2.6.5. Estrutura N1S4 – BT com Aterramento de RSI

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar grampo do aterramento sela do
c) Instalar a sela no poste; neutro da BT;
d) Testar BT; c) Retirar o aterramento da BT;
e) Instalar aterramento na BT; d) Retirar a sela do poste;
f) Instalar grampo do aterramento sela no neutro e) Desconectar o grampo do aterramento
da BT; . da haste;
g) Testar MT; f) Retirar haste do aterramento.
h) Instalar aterramento na MT.

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7.2.6.6. Estrutura N3S3 – BT com Aterramento Tipo Bastão

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar grampo do aterramento sela do
c) Instalar a sela no poste; neutro da BT;
d) Testar BT; c) Retirar o aterramento da BT;
e) Instalar aterramento na BT; d) Retirar a sela do poste;
f) Instalar grampo do aterramento sela no neutro e) Desconectar o grampo do aterramento
da BT; . da haste;
g) Testar MT; f) Retirar haste do aterramento.
h) Instalar aterramento na MT.

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7.2.6.7. Estrutura N3S3 – BT com Aterramento de RSI

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar grampo do aterramento sela do
c) Instalar a sela no poste; neutro da BT;
d) Testar BT; c) Retirar o aterramento da BT;
e) Instalar aterramento na BT; d) Retirar a sela do poste;
f) Instalar grampo do aterramento sela no neutro e) Desconectar o grampo do aterramento
da BT; . da haste;
g) Testar MT; f) Retirar haste do aterramento.
h) Instalar aterramento na MT.

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7.2.7. Exemplos de Aterramento de Média Tensão de Estruturas com Estai

7.2.7.1. Estrutura N3 com Estai

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar interligação da MT com estai(s);
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar aterramento da MT;
c) Instalar a sela no poste; c) Retirar a sela do poste;
d) Testar MT e estai (s); d) Desconectar o grampo do aterramento
e) Instalar aterramento na MT; da haste;
f) Interligar MT ao(s) estai(s). e) Retirar haste do aterramento.
.

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05 25/05/21
Tensão

7.2.7.2. Estrutura N4 com Estais

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar interligação da MT com estais;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar aterramento da MT;
c) Instalar a sela no poste; c) Retirar a sela do poste;
d) Testar MT e estais; d) Desconectar o grampo do aterramento
e) Instalar aterramento na MT; da haste;
f) Interligar MT aos estais. e) Retirar haste do aterramento.

NOTAS: Para os casos em que os estais estejam ancorados no mesmo parafuso


passante, pode-se realizar o aterramento em apenas um dos lados do
estai.

Para estais seccionados (com isolador bastão polimérico) deve-se aterrar


a parte superior do estai.

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Equipamentos de Trabalho 16 12 36/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
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05 25/05/21
Tensão

Se durante o trabalho for necessário abrir o jumper da estrutura N4,


deverá ser aterrado também o outro lado da estrutura para garantir a
equipotencialização do ponto do serviço.

A interligação entre o neutro e o(s) estai(s) poderá ser executada sem o


uso da VTT ou bastão de Linha Viva, desde que o aterramento ainda não
tenha sido instalado na MT.

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Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 37/51
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05 25/05/21
Tensão

7.2.7.3. Estrutura N4 com Abertura de Topo e Estais

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar interligação das MTs com os
b) Conectar grampos dos aterramentos na haste; estais;
c) Instalar as selas no poste; b) Retirar aterramentos das MTs;
d) Testar MT (dos dois lados da estrutura) e estais; c) Retirar as selas do poste;
e) Instalar aterramentos nas MTs; d) Desconectar os grampos dos
f) Interligar MTs aos estais. Aterramentos da haste;
e) Retirar haste do aterramento.

NOTAS: Para os casos em que os estais estejam ancorados no mesmo parafuso


passante, pode-se realizar o aterramento em apenas um dos lados do
estai.

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Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 38/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
Módulo: Redes de Distribuição de Baixa e Média
05 25/05/21
Tensão

Para estais seccionados (com isolador bastão polimérico), deve-se aterrar


a parte superior do estai.

A interligação entre o neutro e o(s) estai(s) poderá ser executada sem o


uso da VTT ou bastão de Linha Viva, desde que o aterramento ainda não
tenha sido instalado na MT.

7.2.7.4. Estrutura N3S3 com Estai de MT e BT – BT com Aterramento


Tipo Bastão

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar interligação do neutro da BT com
c) Instalar a sela no poste; estais;
d) Testar BT; c) Retirar aterramento bastão da BT;
e) Instalar aterramento bastão na BT; d) Retirar a sela do poste;
f) Testar MT e estais; e) Desconectar o grampo do aterramento
g) Interligar neutro da BT aos estais; da haste;
h) Instalar aterramento na MT. f) Retirar haste do aterramento.

NOTAS: A interligação entre o neutro e o(s) estai(s) poderá ser executada sem o
uso da VTT ou bastão de Linha Viva, desde que o aterramento ainda não
tenha sido instalado na MT.

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Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 39/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
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Tensão

7.2.7.5. Estrutura N3S3 com Estai de MT e BT – BT com Aterramento de


RSI

Instalação Retirada
a) Instalar haste do aterramento; a) Retirar aterramento da MT;
b) Conectar grampo do aterramento na haste; b) Retirar interligação do neutro da BT com
c) Instalar a sela no poste; estais;
d) Testar BT; c) Retirar aterramento da BT;
e) Instalar aterramento na BT; d) Retirar a sela do poste;
f) Testar MT e estais; e) Desconectar o grampo do aterramento
g) Interligar neutro da BT aos estais; da haste;
h) Instalar aterramento na MT. f) Retirar haste do aterramento.

NOTAS: A interligação entre o neutro e o(s) estai(s) poderá ser executada sem o
uso da VTT ou bastão de Linha Viva, desde que o aterramento ainda não
tenha sido instalado na MT.

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Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 40/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
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05 25/05/21
Tensão

7.3. Aterramento por Confinamento

O aterramento por confinamento da rede consiste em cercar o(s) ponto(s) de


trabalho, utilizando os conjuntos de aterramento.

Esse método deverá ser aplicado nos casos de:


a) Retensionamento e lançamento de cabos;
b) Substituição de postes;
c) Emenda de condutores;
d) Serviços em cruzamentos.

Nos casos de trabalhos em rede compacta onde não exista a possibilidade de


instalação do conjunto de aterramento para equipotencializar o local do
serviço deverá ser utilizado o aterramento por confinamento, mediante Análise
Preliminar de Risco (APR).

No método por confinamento um aterramento deve ficar a, no máximo, 300 m do


outro; exceto quando o vão for maior ou na inexistência de ponto de aterramento,
onde essa distância poderá ser maior, com o ponto de aterramento na estrutura
adjacente mais próxima do local de trabalho.

Nos casos de existência de chave fusível dentro do trecho confinado, os elos


devem ser substituídos por lâminas ou as chaves podem ser bypassadas
utilizando os jumpers de aterramento.

As figuras a seguir exemplificam pontos confinados por conjuntos aterramento


tipo sela.

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Equipamentos de Trabalho 16 12 41/51
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Tensão

Figura A

Figura B

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Tensão

Figura C

Figura D

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Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
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05 25/05/21
Tensão

NOTA: Em casos excepcionais de troca ou intercalação de poste, onde não há


acesso às estruturas adjacentes, ou seja, não há viabilidade de
confinamento com a instalação dos aterramentos nestas estruturas
adjacentes, casos de vão morro a morro ou rio isolando trecho a ser
confinado, pode-se aterrar, no meio do vão, nos dois lados do ponto de
trabalho, o mais afastado possível da estrutura, neste caso, sem utilizar a
sela.

7.4. Emenda de Condutores no Solo

Para trabalhos de emenda de condutores no solo, deverão ser instalados conjuntos


de aterramento temporário nas estruturas adjacentes, de modo que o local da
emenda dos condutores fique caracterizado como trecho confinado.

É importante destacar que caso sejam desligadas as redes de BT e MT de um


determinado trecho, onde somente uma dessas redes teve cabos rompidos, tanto a
BT quanto a MT deverão ser aterradas com os conjuntos de aterramento temporário.

Para casos de emendas de cabos na BT em que a rede de MT possa permanecer


energizada, o aterramento temporário deverá ser instalado somente na rede de BT.

As figuras a seguir mostram exemplos de confinamento do ponto a ser trabalhado,


no caso do rompimento de condutores de MT no meio de um vão.

Figura A

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Equipamentos de Trabalho 16 12 44/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
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Tensão

Figura B

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05 25/05/21
Tensão

8. DISPOSIÇÕES GERAIS

• Para trabalhos em estrutura de derivação nas redes compactas, abrir os


GLVs, conectar o aterramento na base da chave fusível e no cabo
mensageiro;

• Se a BT for provida de condutor de controle de IP, o mesmo também deverá


ser aterrado com utilização de jumper provisório;

• Quando a BT estiver energizada, somente é permitido trabalhos na MT


desenergizada com acesso realizado em cesto aéreo, sendo obrigatória a
instalação de lençóis isolantes na BT, evitando o toque do cabo de descida do
aterramento com os condutores energizados. São vedados os demais
métodos de acesso a MT com a BT energizada;

• Caso o estai (poste a poste ou contra poste) esteja interligado com o neutro
da BT, não há necessidade de instalação de jumper do conjunto de
aterramento;

• A instalação do conjunto de aterramento nos condutores de MT pode ser


executada com auxílio da VTT – Vara Telescópica Triangular ou Bastão
Pega-tudo (Bastão de Linha Viva);

• Durante a instalação do conjunto de aterramento, a interligação do neutro


com os estais de MT pode ser executada com a mão (ao contato). A
interligação no conjunto pode ser no conector de BT ou no trapézio. O
executor pode optar por interligar os estais com o conjunto após a instalação
do trapézio nos condutores de MT, neste caso, utilizando VTT ou bastão
pega-tudo;

• Nos trabalhos em cabina é permitido conectar o aterramento temporário na


malha de aterramento, somente quando não for possível a instalação da
haste do conjunto do aterramento temporário;

• Nas redes compactas, instalar aterramento no adaptador de estribo do


transformador ou nos estribos de espera existentes a cada 300 m e aterrar o
cabo mensageiro, confinando ou equipotencializando a área de trabalho;

• Em caso de aterramento de rede compacta por confinamento, quando o


trecho a ser confinado terminar em uma estrutura C3 e esta não possuir ponto
para aterramento, deverá ser aterrado no(s) poste(s) adjacente(s) mais
próximo(s) que antecede(m) o local do trabalho. Para casos de instalação de
aterramento por confinamento não previstos nesse MIT, a equipe deve fazer a
análise no local durante a APR;

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Tensão

• As conexões devem ser executadas sempre diretamente no condutor (fora da


amarração);

• O profissional deve observar sempre a manutenção da equipotencialização no


ponto de trabalho;

• Tanto o eletricista que está manuseando o aterramento temporário, quanto o


auxiliar que está em solo, não devem tocar nos condutores do conjunto de
aterramento e partes metálicas (conectores, haste ou trado e sela) durante a
execução das conexões e desconexões nos condutores de MT;

• Nos trabalhos de retensionamento de condutores é dispensada a utilização de


conjunto por estrutura, porém, o trecho deve estar confinado conforme
orientações contidas neste documento. Após o tensionamento, deve-se
instalar conjuntos nas estruturas, no método de equipotencialização, para a
realização das amarrações ou outras atividades que se façam necessárias;

• De acordo com o fabricante, o aterramento sela não poderá ser reutilizado


quando submetido a uma situação em que passe pelo mesmo uma corrente
de curto-circuito;

• Para serviços em transformadores que não possuem rede de Baixa Tensão,


como alguns casos rurais por exemplo, deve-se aterrar diretamente no
barramento secundário desse transformador;

• Para os trabalhos na rede de Baixa Tensão, quando não houver o


seccionamento de condutores, como o caso de substituição de postes, poderá
ser aterrado apenas uma das estruturas adjacentes ou no vão adjacente, sem
precisar executar necessariamente o confinamento do local do trabalho. Para
as demais situação em que haja o seccionamento de condutor de BT, o
conjunto de aterramento deverá ser instalado no método do confinamento,
aterrando as estruturas ou vãos adjacentes mais próximos ao local do serviço;

• Em hipótese nenhuma deve-se manusear a(s) conexão(ões) da sela com o


poste e a conexão da haste de aterramento estando o conjunto conectado à
rede, pois este profissional estaria sujeito a uma diferença de potencial,
portanto, sob risco de acidente;

• Desde Julho/2013 está proibido na Copel o uso do aterramento convencional


nas redes de distribuição. Para os trabalhos nessas redes é permitida
somente a utilização dos aterramentos tipo Sela, tipo Bastão (BT) e tipo RSI
(BT);

• Nos trabalhos utilizando o Big Jumper proceder conforme MIT 161609 – Big
Jumper e MIT 163104 – Aterramento de Redes de Distribuição.

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Tensão

9. INFORMAÇÕES ADICIONAIS

9.1. Ensaio LACTEC/COPEL

Em parceria com o Lactec, a Copel Distribuição realizou ensaios de curto-circuito em


conjunto de aterramento temporário tipo sela, onde foram simuladas várias situações
com variação de utilização do equipamento e exposição do trabalhador no caso de
um energizamento acidental. Os resultados apresentados reforçam a utilização do
modelo tipo sela e estão descritos no relatório LACTEC – DVSE 4885/2009 de
01/12/2009.

9.2. Acondicionamento

Manter o equipamento preferencialmente em sacola, principalmente para o


transporte.

9.3. Manutenção

Realizar inspeção visual no equipamento, principalmente em suas conexões e


cabos antes de ser utilizado. O equipamento deve ser retirado de operação em caso
de qualquer dúvida com relação a sua integridade.

• Abrir conexões de cabos, realizar limpeza com escova de aço e refazer


aperto;
• Lubrificar com desingripante as articulações do equipamento;
• Quando necessário, lavar com sabão neutro a sacola e o conjunto de
aterramento.

9.4. Referências

Este documento foi elaborado levando em consideração as seguintes publicações:

• NR-10 – Norma Regulamentadora nº 10 do Ministério do Trabalho;


• Relatório de ensaio LACTEC – DVSE 4885/2009 de 01/12/2009;
• Especificação técnica 890901 – Conjunto de Aterramento Temporário para
Redes de até 34,5 kV – Tipo Sela e 890900 – Conjunto de Aterramento
Temporário para Rede Secundária Isolada;
• Manual Técnico de Aterramento e Curto-Circuitamento Temporário da Ritz do
Brasil S.A.

EMISSOR: SMD/DPMD
MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT
Instrumentos, Ferramentas e Título Módulo Folha
Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 48/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
Módulo: Redes de Distribuição de Baixa e Média
05 25/05/21
Tensão

10. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO


Início de
Versão Área Responsável Descrição
Vigência
Abril /
01 SED / DOMS - Início.
2005
08/08/
02 SED / DOMS - Revisão.
2007

- Reestruturação geral do MIT para atender os padrões da


empresa;
03 29/05/2013 SEO/DPOM
- Inclusão do texto referente a proibição de utilização do
aterramento convencional após a data de publicação deste MIT.

- No segundo parágrafo das “NOTAS” do item 6.1 foi


acrescentado o texto “...preferencialmente as atividades
deverão ser realizadas por equipe de Linha Viva. Caso não seja
possível o uso dessa equipe...”;
- No item 6.2.1 foi incluído o texto: “É permitido o uso da haste
do tipo trado.”
- Na “NOTA” do item 6.2.5.3 foi inserida a frase “Nesse caso
pode-se utilizar jumper de aterramento, de forma a
equipotencializar os dois lados do encabeçamento da rede,
sendo necessário portanto o uso de apenas um conjunto de
aterramento sela na estrutura.”
- No item 6.2.5.5 foi reescrito o texto atual da “NOTA” e
excluído o texto antigo “Se houver necessidade de
desligamento programado envolvendo este tipo de estrutura e a
mesma não possuir estribos de espera, uma equipe de Linha
Viva deverá fazer a instalação dos estribos, antes da data
prevista para o desligamento.”
04 15/07/2014 SEO/DPMA
- No item 6.3 foi inserido o primeiro parágrafo e atualizadas as
quatro figuras;
- Alterada a figura do item 6.4 e também o texto.
- Excluída a frase “Para trabalhos no espaço confinado, aterrar
o cabo mensageiro para equipotencializar a estrutura” do item 7,
pois gerava dupla interpretação;
- Alterado o texto “A interligação do neutro com os estais de MT
pode ser executada com a mão. A interligação no conjunto pode
ser no conector de BT ou no trapézio. O executor pode optar
por interligar os estais com o conjunto após a instalação do
trapézio nos condutores de MT, neste caso, utilizando VTT ou
bastão pega-tudo” , do item 7, para o texto atual;
- Incluído os textos do nono tópico e penúltimo tópico do item 7;
- Reescrito o décimo segundo e o último apontamento do item
7.

SMD / DPMD - Revisão das siglas do MIT, aprovadores e revisão geral


Fabiano Augusto Garcia (pequenas melhorias textuais;
Itamar Szuvovivski - Do item 4, Introdução, foi retirado o parágrafo relativo às
Jesiel Antônio dos Santos situações de risco, o qual passou a ser o item 5, Situações de
Juliano César Baggio Risco, tendo um detalhamento mais aprofundado;
05 25/05/2021
SEE / DPOLES - No item 6.3, Conjunto de Aterramento Temporário de Média
Marcelo Rutes Tensão Tipo Sela, foi inserida nota sobre o novo modelo, no
qual os jumpers estão separados das demais partes do
SGD / DPLS conjunto;
João Flávio T. de Moraes
- Inserido o item 6.6 – Multímetro ou Volt Amperímetro;

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT
Instrumentos, Ferramentas e Título Módulo Folha
Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 49/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
Módulo: Redes de Distribuição de Baixa e Média
05 25/05/21
Tensão

SGD / DSTD - No item 7.2.1, Instalação da Haste do Aterramento Sela, foi


Gerson Luiz Gorski alterada a figura, inserindo o comentário sobre a distância de
Nicolau Tkaczuk instalação com relação ao poste;

SSO / DPSV - No item 7.2.5.4, Estrutura N4 com Abertura de Topo, foi


Doresney Lopes do Amaral complementada a nota;
- Inseridas notas nos itens 7.2.7.2 ao item 7.2.7.5;
- No item 7.3, Aterramento por Confinamento, foi realizada
complementação textual e inclusão de nota, além da melhoria
das figuras;
- No item 8, Disposições Gerais, foi inserido o texto “Em
hipótese nenhuma deve-se manusear a(s) conexão(ões) da sela
com o poste e a conexão da haste de aterramento estando o
conjunto conectado à rede, pois este profissional estaria sujeito
a uma diferença de potencial, portanto, sob risco de acidente”;

- No item 8, Disposições Gerais, foi inserido o texto “Nos


trabalhos utilizando o Big Jumper proceder conforme MIT
161609 – Big Jumper e MIT 163104 – Aterramento de Redes de
Distribuição”.

Este MIT teve sua última revisão pelo grupo instituído pela ação da RAAG 012/2020.

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT
Instrumentos, Ferramentas e Título Módulo Folha
Título:
Equipamentos de Trabalho 16 12 50/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
Módulo: Redes de Distribuição de Baixa e Média
05 25/05/21
Tensão

11. APROVAÇÃO

Esta versão de MIT entra em vigor dia 1 de julho de 2021.

Visto: _________________________________
Luiz Roberto de Mendonça Ferreira
Gerente do Dep. de Procedimentos de Manutenção da Distribuição

_________________________________
Paulo Bernardo Freiberger Bubniak
Gerente do Dep. de Procedimentos Pré e Pós Operação da Distribuição

_________________________________
Marcos André Bassetto
Gerente do Dep. de Expansão de Redes e Gerência de Infraestrutura da Distribuição

_________________________________
Ives Ribas Júnior
Gerente do Dep. de Procedimentos de Serviços Operacionais

_________________________________
Alessandro Maffei da Rosa
Gerente do Dep. de Segurança do Trabnalho da Distribuição

Aprovação: _________________________________
Andrea Cristina Brotto Bertolin
Superintendente de Manutenção da Distribuição

_________________________________
Francis Alencar Prado
Superintendente de Operação da Distribuição

_________________________________
Diego Augusto Corrêa
Superintendente de Engenharia de Expansão da Distribuição

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Equipamentos de Trabalho 16 12 51/51
Conjunto de Aterramento Temporário para Versão Data
Módulo: Redes de Distribuição de Baixa e Média
05 25/05/21
Tensão

_________________________________
Marcelo Gonçalves dos Santos
Superintendente de Serviços Operacionais da Distribuição

_________________________________
Hemerson Luiz Barbosa Pedroso
Superintendente de Gestão Empresarial da Distribuição

EMISSOR: SMD/DPMD

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