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Curso de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica

Estruturas de Aço
Prof. Eng. Júlio Daudt, M.Sc.
julio.daudt@acad.ftec.com.br

PROVA DE GRAU A – SEMESTRE 2022/01

Aluno (a):
Data: 18/05/2022
A prova é individual, sem consulta e vale 5,0 pontos no Grau A. A interpretação das questões faz parte da avaliação.

Questão 01 (0,5 pontos): sobre o aço e as estruturas metálicas, diz-se que:

I. É correto afirmar que o aço e o ferro são os mesmos materiais;


II. O comportamento elástico e plástico de um material, nesse caso o aço, pode ser
definido pela curva tensão x deformação (σ x ε) determinada em um ensaio de tração
direta;
III. Definições em detalhamento de projeto podem evitar ou postergar a corrosão do aço;
IV. Uma das principais vantagens é o aumento da produtividade executiva e umas das
principais desvantagens é que uma estrutura de aço sempre será mais cara do que
outros tipos de estruturas.

Sobre essas afirmativas, assinale a opção correta:


( ) apenas as opções I e II são corretas;
( ) todas as afirmativas estão corretas;
( ) apenas as afirmativas II e III estão corretas;
( ) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas;
( ) nenhuma das afirmativas estão corretas.

Questão 02 (1,0 ponto): discuta tecnicamente o significado do cálculo de combinação de ações


no Estado Limite Último (ELU) e no Estado Limite de Serviço (ELS). Em quais situações de projeto
seriam empregadas essas cargas obtidas em ELU e ELS?

Questão 03 (0,5 pontos): explique porque no dimensionamento de perfis laminados ou soldados


submetidos à tração axial, segundo a NBR 8800:2008, na região dos furos a verificação de
segurança é realizada considerando a tensão de ruptura (fu) do aço, e na verificação fora da
região dos furos utiliza-se a tensão de escoamento (fy).
Questão 04 (0,5 pontos): por que é necessário considerar os fatores de redução χ e Q na
verificação de força axial resistente de cálculo de perfis metálicos submetidos à compressão axial
simples? Explique o que é cada um desses fatores.
Questão 05 (2,5 pontos): você é engenheiro júnior de um escritório de projetos estruturais e está
trabalhando em uma avaliação de uma estrutura metálica existente. Trata-se de uma estrutura de
apoio a um reservatório utilizado em uma indústria, que permanece cheio somente em 36 horas
por mês. A estrutura é um sistema aporticado com uma laje de concreto armado apoiada em duas
vigas de aço em perfil “I”, que por sua vez estão apoiadas sobre 4 pilares metálicos também em
perfil “I”. Com base nisso e nas informações apresentadas na próxima página, responda:
a) Qual é o momento fletor máximo solicitante de cálculo (Mf,sd) para as vigas?
b) Você acha que o perfil utilizado para as vigas está correto? Explique por quê.
c) Qual é a carga de compressão simples máxima solicitante de cálculo (Nc,sd) que está
atuando sobre os pilares?
d) O pilar está seguro de acordo com a NBR 8800:2008?
e) Você acha que o perfil utilizado para os pilares está correto? Explique por quê.
Curso de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica
Estruturas de Aço
Prof. Eng. Júlio Daudt, M.Sc.
julio.daudt@acad.ftec.com.br

O modelo de cálculo de cada um dos dois pórticos está sendo apresentado a seguir, em que não
existe travamento lateral nem para as vigas nem para os pilares, em nenhuma direção:

𝐾.𝐿
Para calcular λ0 você pode usar: λ0 = 0,0133 𝑟𝑦
, onde:

K = coeficiente de flambagem
L = vão livre destravado
ry = raio de giração da peça.
Abaixo seguem os dados para os perfis das vigas e para os perfis dos pilares:
VIGAS
Parâmetros geométricos Propriedades do aço
d = 500 mm Iy = 2951 cm4 E = 20000 kN/cm²
bf = 218 mm It = 82 cm4 fy = 33,5 kN/cm²
tw = 10,5 mm Wx = 2554 cm³
tf = 14,9 mm Zx = 2922,7 cm³
Area = 130,3 cm² ry =4,76 cm
4
Ix = 77003 cm Cb = 1,00
PILARES
Parâmetros geométricos Propriedades do aço
d = 246 mm Iy = 2995 cm4 E = 20000 kN/cm²
bf = 256 mm It = 33,46 cm4 fy = 33,5 kN/cm²
tw = 10,5 mm Wx = 709,6 cm³
tf = 10,7 mm Zx = 790,5 cm³
Area = 79,6 cm² ry = 6,13 cm
Ix = 8728 cm4 Cb = 1,00
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
ESTRUTURAS DE AÇO – ENGENHARIA CIVIL
PROF. FABRICIO BOLINA

SEGURANÇA ESTRUTURAL: ESTADOS LIMITES DAS ESTRUTURAS DE AÇO


CONFORME ITEM 4.6: SEGURANÇA E ESTADOS LIMITES – ABNT NBR 8800: 2008

ESTADO LIMITE ÚLTIMO (Conforme 4.7.7.2 – Combinações últimas, ABNT NBR 8800: 2008)
Combinações normais e de construção Combinações excepcionais
Fd = Σ (G. γg ) + Q1º . γq + Σ (Q 2ª . ψo . γq ) Fd = Σ (G. γg ) + E + Σ (Q. ψo . γq )
Sendo: G: cargas permanentes; Q: cargas variáveis; E: cargas excepcionais.
ESTADO LIMITE DE SERVIÇO (Conforme 4.7.7.3 – Combinações de serviço, ABNT NBR 8800: 2008)
Combinações quase permanentes Combinações frequentes
Fd = Σ G + Σ(Q. ψ2 ) Fd = Σ G + Q1º . ψ1 + Σ(Q 2ª . ψ2 )
Combinações raras
Fd = Σ G + Q1º + Σ (Q 2ª . ψ1 )
Sendo: G: cargas permanentes; Q: cargas variáveis; E: cargas excepcionais.

COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO

Tabela 1 - Coeficientes de majoração das ações no estado limite de projeto (ABNT NBR 8800: 2008)
Ações permanentes (𝛄𝐠 ) Ações variáveis (𝛄𝒒 )
Estruturas
Elementos Demais,
Combinação Estruturas mold. in loco e
Estruturas construtivos Efeito da Ação do incluindo Ação
pré- elementos
metálicas em geral e temperatura vento decorrentes truncada
moldadas construtivos uso, operação
equip. fixos
industrializados
Normal 1,25 (1,0) 1,30 (1,0) 1,35 (1,00) 1,50 (1,00) 1,20 1,40 1,50 1,20
Especial 1,15 (1,0) 1,20 (1,0) 1,25 (1,00) 1,40 (1,00) 1,00 1,20 1,30 1,10
Excepcional 1,10 (1,0) 1,15 (1,0) 1,15 (1,00) 1,30 (1,00) 1,00 1,00 1,00 1,00
Os valores em parênteses correspondem a ações permanentes favoráveis a segurança

Tabela 2 - Fatores de combinação 𝝍𝟎 e de redução 𝝍1 e 𝝍2 (ABNT NBR 8800: 2008)


Tipo de ação Definição das ações 𝛙𝟎 𝛙𝟏 𝛙𝟐
Locais em que não há predominância de pesos e
equipamentos que permanecem fixos por longos períodos 0,50 0,40 0,30
de tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas
Cargas acidentais de Locais em que há predominância de pesos e de
edifícios equipamentos que permanecem fixos por longos períodos 0,70 0,60 0,40
de tempo, ou de elevadas concentrações de pessoas
Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas, garagens e
0,80 0,70 0,60
sobrecargas em coberturas
Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,60 0,30 0,00

Temperatura Variações uniformes de temperatura 0,60 0,50 0,30

Pontes de pedestres 0,60 0,40 0,30


Cargas móveis e seus efeitos Vigas do rolamento de pontes rolantes 1,00 0,80 0,50
dinâmicos
Pilares e outros elementos ou subestruturas que suportam
0,70 0,60 0,40
vigas de rolamento de pontes rolantes
*Admite-se ψ2 =0 quando a ação variável de base da combinação for um sismo
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
ESTRUTURAS DE AÇO – ENGENHARIA CIVIL
PROF. FABRICIO BOLINA

CARGAS PARA O CÁLCULO DAS ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES


CONFORME ABNT NBR 6120: 1980

Tabela 3 - Cargas verticais mínimas


Carga
Local
(kN/m²)
Escritórios e banheiros 2,00
Bancos
Salas de diretoria de gerência 1,50
Salas de leitura 2,50
Bibliotecas Sala para depósito de livros 4,00
Sala com estantes de livros 6,00
Casa de máquinas Determinada em cada caso, com valor mínimo de 7,50
Plateia com assentos fixos 3,00
Cinemas Estúdio e plateia com assentos móveis 4,00
Banheiro 2,00
Sala de refeições e de assembleia com assentos fixos 3,00
Sala de assembleia com assentos móveis 4,00
Clubes
Salão de danças e salão de esportes 5,00
Sala de bilhar e banheiro 2,00
Com acesso ao público 3,00
Corredores
Sem acesso ao público 2,00
Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro 1,50
Edifícios residenciais
Despensa, área de serviço, lavanderia 2,00
Com acesso ao público 3,00
Escadas
Sem acesso ao público 2,50
Anfiteatro com assentos fixos 3,00
Escolas Corredor e sala de aula 3,00
Outras salas 2,00
Escritórios Sala de uso geral e banheiro 2,00
Forros Sem acesso a pessoas 0,50
Galeria de lojas A ser determinada em cada caso, porém não menor do que 3,00
Garagens, estacionamento Não menor do que 3,00
Dormitórios, enfermarias, sala de recuperação, sala de cirurgia 2,00
Hospitais
Corredor 3,00
Laboratórios Não menor do que 3,00
Lojas 4,00
Restaurantes 3,00
Sem acesso ao público 2,00
Terraços Com acesso ao público 3,00
Inacessível a pessoas 0,50

Tabela 4 - Peso específico dos materiais de construção


Peso esp.
Materiais
kN/m³
Blocos de argamassa 22,0
Lajotas cerâmicas 18,0
Blocos artificiais
Tijolos furados 13,0
Tijolos maciços 18,0
Argamassa de cal, cimento e areia 19,0
Argamassa de cimento e areia 21,0
Revestimentos e concreto
Concreto simples 24,0
Concreto armado 25,0
Aço 78,5
Metais
Alumínios e ligas 28,0
Curo: Engenharia Civil
Disciplina: Estruturas de Aço
Professor: Augusto Masiero Gil

VERIFICAÇÃO DE PEFIS LAMINADOS E SOLDADOS SUBMETIDOS


À FORÇA AXIAL DE TRAÇÃO (CONFORME ABNT NBR 8800: 2008)

No dimensionamento, deve ser atendida a seguinte condição:


Nt,Sd ≤ Nt,Rd Nt,Sd = Esforço axial de tração solicitante de cálculo
Nt,Rd = Esforço axial de tração resistente de cálculo

1. Esforço axial de tração resistente de cálculo


Considerando ELU (Estado Limite Último) da região bruta da barra e da região com conexão.

1.1. Escoamento da seção bruta


𝐴𝑔 ∗ 𝑓𝑦 Ag = área bruta da seção transversal da barra
𝑁𝑡, 𝑅𝑑 = fy = resistência ao escoamento do aço
𝛾𝑎1 γa1 = coeficiente de segurança (1,10 pela NBR 8800)

1.1. Ruptura da seção líquida


𝐴𝑒 ∗ 𝑓𝑢 Ae = área líquida efetiva da seção transversal da barra
𝑁𝑡, 𝑅𝑑 = fu = resistência à ruptura do aço
𝛾𝑎2 γa2 = coeficiente de segurança (1,35 pela NBR 8800)

2. Determinação da área líquida efetiva da seção transversal (Ae)


An = área líquida da barra
𝐴𝑒 = 𝐴𝑛 ∗ 𝐶𝑡
Ct = coeficiente de redução da área líquida

2.1. Determinação da área líquida (An)


Em regiões com furos, deve-se definir a menor área líquida resistente para diferentes condições de ruptura.

COM FUROS
An = At − (NF ∗ AF) = b ∗ t − [NF ∗ (DP + 3,5 mm) ∗ t]
ALINHADOS

An = At − (NF ∗ AF) + (ND ∗ AD)


COM FUROS NÃO- 𝑠
ALINHADOS An = b ∗ t − [NF ∗ (DP + 3,5 mm) ∗ t] + ND ∗ ∗𝑡
4∗𝑔

2.2. Determinação do coeficiente de redução da área líquida (Ct)


CASO DESCRIÇÃO COEFICIENTE Ct
Quando a força de tração for transmitida
diretamente para cada um dos componentes da
1 Ct = 1,00
seção transversal da barra por soldas ou parafusos
(ou seja, todos os elementos conectados).
Quando a força de tração for transmitida somente Ac Ac = área da seção transversal apenas
2 Ct =
por soldas transversais à direção da força. Ag dos componentes conectados.
Nas barras de seções transversais abertas, quando 𝑒𝑐 ec = excentricidade da ligação
3 a força de tração for transmitida para alguns Ct = 1 −
componentes da seção transversal. 𝑙𝑐 lc = comprimento efetivo da ligação
Ct = 1,00 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑤 ≥ 2 ∗ 𝑏
Quando a força de tração for transmitida somente
4 Ct = 0,87 𝑝𝑎𝑟𝑎 2 ∗ 𝑏 > 𝑙𝑤 ≥ 1,5 ∗ 𝑏
por soldas longitudinais à direção da força.
Ct = 0,75 𝑝𝑎𝑟𝑎 1,5 ∗ 𝑏 > 𝑙𝑤 ≥ 𝑏
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS DE AÇO
PROF. FABRICIO BOLINA

DIMENSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO DE BARRAS PRISMÁTICAS SUBMETIDAS


À FORÇA AXIAL DE COMPRESSÃO (CONFORME ABNT NBR 8800: 2008)
Item 5.3.2– Força axial resistente de cálculo: A força axial de compressão resistente de cálculo, NC,Rd , associada aos estados-limites
últimos de instabilidade por flexão, torção ou flexo-torção e de flambagem local, deve ser determinado pela expressão:
𝛘. 𝐐. 𝐀 𝐠 . 𝐟𝐲
𝐍𝐂,𝐑𝐝 =
𝜸
Sendo:
χ: fator de redução associado à resistência a compressão (global), dado conforme item 5.3.3 da norma;
Q: fator de redução total associado à flambagem local, cujo valor pode ser obtido conforme anexo F da norma (Q = Qa . Qs );
Ag: Área bruta da seção transversal da barra ou perfil.

FLAMBAGEM LOCAL DE BARRAS AXIALMENTE COMPRIMIDAS: ANEXO F DA NBR 8800___________


PERFIS LAMINADOS: I, H, T, U e CANTONEIRAS
Elementos ALe
Parâmetro
Elementos Verificação
de esbeltez
b fy E b E
Q 𝑠 = 1,415 − 0,74. . √ para 0,56. √ < ≤ 1,03. √
E t E fy t fy
Mesas de seção I, H, T ou U 0,56. √ 0,69. E
fy Q𝑠 = b E
b 2 para > 1,03. √
fy . ( ) t fy
t
b fy E b E
Q s = 1,340 − 0,76. . √ para 0,45. √ < ≤ 0,91. √
Abas de cantoneiras simples ou E t E fy t fy
múltiplas providas de chapas 0,45. √ 0,53. E
de travejamento fy Q𝑠 = b E
b 2 para > 0,91. √
fy . ( ) t fy
t
Elementos AA
Parâmetro
Elementos Verificação
de esbeltez
Aef
Qa = Aef = Ag − [(h − hef ). t]
Almas de seção I ou H; Ag
E
Mesas ou almas de seção 1,49. √ E Ca E
caixão fy hef = 1,92. t. √ . [1 − .√ ]
fy h fy
t
Ca é um coeficiente igual a 0,38 para mesas ou almas de seções tubulares retangulares e 0,34 para todos os outros elementos;

PERFIS SOLDADOS: I, H, T e U
Elementos AL
Parâmetro
Elementos Verificação
de esbeltez
b fy E b E
Q s = 1,415 − 0,65. . √ para 0,64. √ < ≤ 1,17. √
E t 𝑘𝑐 . E fy /𝑘𝑐 t fy /𝑘𝑐
Mesas de seção
I, H, T ou U
0,64. √ 0,90. E. k c
fy /k c Qs = b E
b 2 para > 1,17. √
fy . ( ) t fy /k c
t
Sendo: 4 0,35 ≤k c ≤0,76
kc =
h

tw
Elementos AA
Parâmetro
Elementos Verificação
de esbeltez
Aef
Qa = Aef = Ag − [(h − hef ). t]
Ag
E
Almas de seção I ou H soldadas 1,49. √ E Ca E
fy hef = 1,92. t. √ . [1 − .√ ]
fy h fy
t
Ca é um coeficiente igual a 0,38 para mesas ou almas de seções tubulares retangulares e 0,34 para todos os outros elementos;
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS DE AÇO
PROF. FABRICIO BOLINA

FATOR DE REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO: ITEM 5.3.3 DA NBR 8800 ______________

Q. Ag . fy Se λo ≤ 1,5; χ = 0,658λo ²
λo = √
Ne 0,877
Se λo > 1,5; χ = 𝜆2𝑜

ANEXO E: DETERMINAÇÃO DA FORÇA AXIAL DE FLAMBAGEM ELÁSTICA (Ne)


CONDIÇÃO 1: seções de dupla simetria ou simétricas em relação a um ponto (item E.1.1 da NBR 8800)
π2 . E. Ix π2 . E. I𝑦 1 π2 . E. Cw
Nex = Ney = Nez = 2[ + G. It ]
(k x . Lx )² (k 𝑦 . L𝑦 )² ro (k z . Lz )²
CONDIÇÃO 2: seções monossimétricas, exceto casos de cantoneiras simples (item E.1.2 da NBR 8800) – Eixo y de simetria

Ney + Nez 4. Ney. Nez . [1 − (yo /ro )²]


Neyz = . [1 − √1 − ]
2. [1 − (yo /ro )²] (Ney + Nez)²

- Onde Nex , Ney e Nez são determinados de acordo com o item E.1.1 da NBR 8800.
- Caso o eixo x seja o de simetria, substituir (1º) x por y em Nex e (2º) y por x e yo por xo em Neyz
CONDIÇÃO 3: cantoneiras simples conectadas por uma aba (item E.1.4 da NBR 8800)
π2 . E. Ix1 a) Quando 0≤𝐿𝑥1 /𝑟𝑥1≤80, utilizar 𝐾𝑥1 . 𝐿𝑥1 = 72. 𝑟𝑥1 + 0,75. 𝐿𝑥1
Nex = b) Quando 𝐿𝑥1 /𝑟𝑥1>80, utilizar 𝐾𝑥1 . 𝐿𝑥1 = 32. 𝑟𝑥1 + 1,25. 𝐿𝑥1
(k x1 . Lx1 )²
𝐿𝑥1 : comprimento da cantoneira, tomado entre os pontos de trabalho situados nos eixos longitudinais das cordas da treliça;
𝑟𝑥1 : raio de giração da seção transversal em relação ao eixo que passa pelo centro geométrico e é paralelo a aba conectada.

FORMULAÇÃO BÁSICA_________________________________________________________________________

ro = √(rx2 + ry2 + xo2 + yo2 )

G=0,385.E
Curo: Engenharia Civil
Disciplina: Estruturas de Aço
Professor: Augusto Masiero Gil

VERIFICAÇÃO DE PEFIS LAMINADOS E SOLDADOS SUBMETIDOS


À FLEXÃO (CONFORME ABNT NBR 8800: 2008)

Insta-
Parâmetros de esbeltez Tipo de seção
bilidade
Seção compacta (λw ≤ λp):
Flambagem Local da Alma

Correspondente à plastificação: Seção semicompacta (λp < λw ≤ λr):


(FLA)

Correspondente ao início de escoamento:


Seção esbelta (λw > λr):

Usar anexo H da norma

Seção compacta (λw ≤ λp):


Flambagem Local da Mesa

Correspondente à plastificação: Seção semicompacta (λp < λw ≤ λr):


(FLM)

Correspondente ao início de escoamento: Seção esbelta (λw > λr):

Seção compacta (λw ≤ λp):


Flambagem Lateral com Torção

Seção semicompacta (λp < λw ≤ λr):


Correspondente à plastificação:
(FLT)

Correspondente ao início de escoamento:

Seção esbelta (λw > λr):

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