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Apresentação

Centro de Estudos sobre


A caracterização das formações vegetais que constituem um potencial Incêndios Florestais
combustível florestal constitui uma tarefa essencial no processo de avaliação
quantitativa do comportamento do fogo. Desde há alguns anos que se generalizou
o conceito de modelo de combustível, de acordo com a metodologia proposta pelo
sistema Behave. Em complemento dos modelos básicos existentes no sistema
original, têm sido desenvolvidos modelos de combustível específicos adaptados às Associação para o
condições de cada região ou país. Desenvolvimento da
No âmbito dos seus estudos sobre o comportamento dos incêndios florestais a Aerodinâmica Industrial
equipa da ADAI propôs a adopção de um conjunto de modelos de combustível que
correspondem à maioria das situações que se encontram na floresta portuguesa, Apartado 10131,
3030-601 Coimbra
em especial na Região Centro de Portugal. Estes modelos foram desenvolvidos
através de um extenso trabalho de inventário de combustíveis e validados com
base em observações de comportamento do fogo. Apesar de estes dados se Coimbra, 2005
reportarem especialmente à Região Centro de Portugal, parece-nos que a
aplicação destes modelos pode ser feita num âmbito mais alargado, pelo menos ao
Todos os direitos reservados a
nível do País. © ADAI-CEIF
Os dados do presente Guia de Combustíveis foram publicados inicialmente como
um relatório técnico editado pela ADAI, em 1999, no âmbito de um projecto Edição co-financiada por
nacional financiado pela FCT. Com o objectivo de tornar este Guia mais acessível
aos potenciais utilizadores produziu-se a presente edição que teve o apoio
financeiro da Direcção Geral dos Recursos Florestais, o qual se agradece.

O Director do CEIF-ADAI 650 exemplares

Domingos Xavier Viegas


Guia Fotográfico para Identificação de Combustíveis
Florestais - Região Centro de Portugal

Índice
Introdução ………………………………………………………….………….. 02 Miguel G. Cruz
Objectivo ……………………………………………………..…………..……. 03
Centro de Estudos sobre
Desenvolvimento do guia ………………………………………….…... 03 Incêndios Florestais
Descrição das formações combustíveis …………………………. 05
Utilização do guia fotográfico ………………………………….……. 11
Estrutura de uma página do guia …………………………….….… 12
Modelos de combustível ………………………………………………… 13
Série fotográfica - combustíveis da Região Centro …….…. 14
ANEXO I – Metodologia de inventário de combustíveis … 29
ANEXO II – Caracterização do comportamento do fogo .. 32
ANEXO III – Descrição dos modelos de combustível ……. 35
Coimbra, 2005
Referências bibliográficas ..…………………………………….……… 37
Agradecimentos .…………………………………………………….……… 38

Guia fotográfico para a identificação de combustíveis florestais | 01


Introdução | 02

Introdução – Qual a necessidade de um guia fotográfico de combustíveis


A caracterização do comportamento do fogo associado a condições ambientais específicas assume particular importância
no processo de tomada de decisão em sistemas de gestão do fogo. O planeamento de fogos controlados, a quantificação
da efectividade de tratamento de combustíveis, as dificuldades de contenção de um incêndio e os efeitos do fogo são
aspectos que estão directamente ligados ao comportamento do fogo. Com os avanços científicos e tecnológicos dos
últimos anos surgiram diversas “ferramentas”, nomeadamente programas informáticos, que permitem a quantificação do
comportamento do fogo potencial para cenários de queima específicos. A utilização destes modelos requer uma descrição
quantitativa dos complexos de combustível, ou seja, a descrição física da formação vegetal do ponto de vista das
variáveis que determinam o comportamento do fogo (exemplo: carga, compactação, poder calorífico e continuidade
vertical). A quantificação da estrutura de um complexo combustível pode ser obtida por vários métodos, nomeadamente
amostragem destrutiva, relações alométricas e aplicação de modelos que descrevem a sua dinâmica (Fernandes et al.
2002). Estes métodos, de elevada precisão, são onerosos. O guia fotográfico apresenta-se como uma alternativa de baixo
custo. A sua utilização permite, com uma margem de erro aceitável do ponto de vista da simulação do comportamento
do fogo, identificar os complexos combustíveis de uma forma expedita.
Objectivo
O objectivo do presente trabalho foi o desenvolvimento de um guia fotográfico dos principais complexos combustíveis na
região Centro de Portugal de forma a facilitar a sua identificação e mapeamento. A informação dada neste guia tem
aplicabilidade em diversas áreas da gestão dos incêndios florestais, tais como: o planeamento de fogos controlados,
desenvolvimento de planos de contingência, definição de opções tácticas de combate ao fogo, e estimativa da quantidade
de emissões produzidas por um incêndio.

Desenvolvimento do guia
O desenvolvimento deste guia fotográfico baseou-se na identificação dos principais complexos combustíveis que ocorrem
na Região Centro de Portugal e sua posterior caracterização física com o objectivo de construir modelos de combustível.
Este processo de construção passa pela identificação de situações tipo que possam ser classificadas e estudadas com
base em aspectos físicos como sejam a caracterização estrutural dos diferentes estratos combustíveis (carga,
compactação e tipo de partículas combustíveis), a continuidade vertical e a quantidade de combustível disponível para
combustão. Para a região Centro foram identificadas as seguintes formações combustíveis:

• Herbáceas [HER-01];
• Arbustos:
ƒ Arbustos com altura média inferior a 0,5 metros [MAT-01];

Objectivo | 03
Desenvolvimento do guia | 04

ƒ Arbustos com altura média entre 0,5 e 1,5 metros [MAT-02];


ƒ Arbustos com altura média superior a 1,5 metros [MAT-03];
• Pinhal:
ƒ Pinhal jovem, denso, não sujeito a tratamentos silviculturais [PPIN-02];
ƒ Pinhal sem sub-coberto arbustivo [PPIN-03];
ƒ Pinhal com sub-coberto arbustivo [PPIN-04];
ƒ Pinhal adulto [PPIN-05];
• Eucaliptal:
ƒ Eucaliptal jovem (idade inferior a 3 anos) [EUC-01];
ƒ Eucaliptal sem sub-coberto arbustivo [EUC-02];
ƒ Eucaliptal com sub-coberto arbustivo [EUC-03];
ƒ Eucaliptal / resíduos selecção toiças [EUC-04]
• Folhosas caducifólias [FOLC-01]
• Resíduos de exploração [RESE-01]

Esta classificação serviu de base à quantificação das características estruturais dos vários complexos identificados. A
metodologia utilizada na caracterização estrutural dos complexos combustíveis é sucintamente descrita no Anexo I. O
trabalho de inventário de combustíveis foi acompanhado pela documentação fotográfica dos diversos aspectos do
complexo combustível. Com os resultados obtidos no trabalho de campo procedeu-se à construção e calibração de
modelos de combustível específicos para cada complexo de combustível. Realizou-se a simulação do comportamento do
fogo em três situações ambientais distintas (Anexo II) com o objectivo de fornecer uma descrição qualitativa e geral do
comportamento do fogo associado a cada complexo combustível. Os descritores de comportamento do fogo utilizados
foram: (1) velocidade de propagação, (2) intensidade da frente de chamas, (3) potencial de transição para fogo de
copas, e (4) dificuldade de rescaldo.

Descrição das formações combustíveis.


Na selecção do complexo combustível que melhor descreve determinada situação no campo, além das espécies arbóreas
presentes, devem ser tidos em conta os parâmetros físicos do complexo combustível, tal como as características dos
combustíveis de superfície, a densidade do povoamento e a altura da base da copa. O sistema de classificação dos
combustíveis florestais utilizado no presente trabalho baseia-se na definição do combustível responsável pela propagação
e estratos combustíveis envolvidos nos processos de combustão. Foram tipificados cinco grupos de formações
combustíveis: herbáceas, arbustos, resíduos de exploração, povoamentos susceptíveis a propagação por fogos de copas,
e povoamentos não susceptíveis à propagação por fogos de copas. Cada um destes tipos de combustível é subdividido
em complexos combustíveis com base nas características estruturais e comportamento do fogo potencial associado a
cada um.

Descrição dos complexos combustíveis | 05


Descrição dos complexos combustíveis | 06

HER-01 - Herbáceas
A propagação do fogo depende dos combustíveis herbáceos que se encontram secos. Em condições normais o
fogo propaga-se rapidamente neste complexo combustível. No entanto a carga baixa que caracteriza estas formações
origina intensidades de frente de chamas moderadas. A presença de algumas árvores ou arbustos dispersos não tem
influência significativa no comportamento do fogo.

MAT-01 - Arbustos com altura inferior a 0,5 metros.


Esta formação combustível representa extensões contínuas de matos, situação característica de sucessão
ecológica em áreas ardidas. Normalmente nesta formação combustível não existem árvores, ou se existem não têm
influência no comportamento do fogo. Os arbustos possuem alturas inferiores a 0,5 metros, contendo consoante a idade,
uma maior ou menor percentagem de combustíveis mortos em relação à biomassa total. O teor em voláteis que
caracteriza algumas das espécies que compõem esta formação combustível faz com que o fogo nestes combustíveis se
possa propagar com velocidades e intensidades bastante elevadas.

MAT-02 - Arbustos com altura entre 0,5 e 1,3 metros.


Formação combustível intermédia entre MAT01 e MAT03. A altura e o grau de coberto dificultam bastante a
deslocação no interior do complexo combustível. As cargas elevadas e a grande quantidade de combustíveis mortos faz
com que, mesmo em situações sem vento, o fogo evidencie intensidades e velocidades de propagação elevadas.
MAT-03 - Arbustos com altura superior a 1,3 metros.
Formação combustível caracterizada por arbustos altos. As cargas de combustível existentes e a densidade
impossibilitam a deslocação no interior do complexo combustível e tornam ineficaz o combate directo ao fogo. As
quantidades de energia libertadas pela combustão nesta formação combustível originam o desenvolvimento de
fenómenos de comportamento do fogo extremo.

PPIN-02 - Pinhal jovem não desbastado


Formação combustível característica de povoamentos jovens de pinheiro bravo com densidade muito superior à
adequada ao sistema silvícola. A acumulação de combustíveis finos, principalmente folhas, na camada superficial de
combustíveis, e a deposição de folhas mortas nos ramos inferiores das copas aumenta a continuidade vertical do
complexo combustível, acentuando a possibilidade de transição para fogos de copas e dando origem a incêndios de
intensidade elevada. O desenvolvimento de uma camada de acumulação de combustíveis em decomposição no solo
propicia a ocorrência de reacendimentos quando as condições ambientais o permite.

PPIN-03 - Pinhal sem sub-coberto arbustivo


Formação combustível característica de pinhais adultos densos em que a camada superficial dos combustíveis é
constituída predominantemente por folhada. A existência de arbustos no sub-bosque tem uma influência marginal no
comportamento do fogo. As velocidades de propagação apresentam normalmente valores moderados, e só em condições

Descrição dos complexos combustíveis | 07


Descrição dos complexos combustíveis | 08

de ambiente do fogo extremas o fogo se propaga ao copado. O potencial de ocorrência de fogos subterrâneos é similar a
PPIN-02.

PPIN-04 - Pinhal com sub-coberto arbustivo


Formação combustível característica de pinhais em fase de bastio com vegetação arbustiva diversa no sub-
bosque. A vegetação arbustiva apresenta alturas médias inferiores a 0,7 metros, e tipicamente, uma massa volúmica
inferior às encontradas em MAT01. O arejamento da camada de combustíveis de superfície (matos e folhas suspensas no
sub-coberto) origina condições óptimas para a propagação de fogos de superfície. As intensidades elevadas resultantes
destas condições propiciam a transição para fogos de copas. O potencial de ocorrência de reacendimentos é similar a
PPIN-02.

PPIN-05 – Pinhal adulto


Formação combustível característica de pinhais em fase de fustadio e alto fuste, com presença não significativa
de vegetação arbustiva no sub-coberto. As características fisiológicas das árvores do povoamento originam a existência
de uma folhada incipiente. Os fogos neste tipo de povoamentos são normalmente de intensidade moderada, sendo o
risco de iniciação de fogos de copas reduzido.
EUC-01 - Eucaliptal jovem
Formação combustível característica de eucaliptais com idade inferior a 3 anos. A folhada resultante de 2 anos de
acumulação é incipiente e a estratificação vertical é reduzida (2 a 4 metros). O elevado teor de humidade das folhas
jovens de eucalipto em conjunto com a área foliar elevada do povoamento originam um comportamento do fogo
caracterizado por fogos de intensidades baixas a moderadas, e risco reduzido de transição para fogos de copas.

EUC-02 - Eucaliptal sem sub-coberto


Formação combustível característica de eucaliptais com idade superior a 4 anos, e que não possuam vegetação
arbustiva ou herbácea no sub-bosque. A camada de combustíveis de superfície é constituída predominantemente por
folhada. Nas linhas de plantação podem-se encontrar arbustos, mas a sua presença não possui influência significativa no
comportamento do fogo. Apesar de apresentar uma camada de combustíveis de superfície bastante compacta, a
acumulação de quantidades elevadas de folhada e o seu poder calorífico originam fogos de intensidade elevada, com
ocorrência frequente de fenómenos de saltos (ignição de focos secundários). Só muito raramente e em condições
extremas o fogo de superfície se propaga às copas.

EUC-03 - Eucaliptal com sub-coberto arbustivo


Formação combustível característica de eucaliptais cujo sub-bosque possua arbustos com altura inferior a 0,7 m.
O fogo nesta formação combustível tende a apresentar intensidade e velocidade de propagação altas, e a possibilidade

Descrição dos complexos combustíveis | 09


Descrição dos complexos combustíveis | 10

do fogo se propagar às copas em certas condições. A ocorrência de focos de incêndio secundários é comum em
condições de teores de humidade dos combustíveis mortos finos baixas.

EUC-04 – Eucaliptal / resíduos selecção toiças


Formação combustível resultante de operações de selecção de toiças em eucaliptais. Existem nesta formação três
estratos bem diferenciados que determinam comportamento do fogo de difícil controlo: (1) os resíduos de exploração,
(2) os resíduos da selecção de toiças, e (3) o estrato da copa com reduzida diferenciação vertical. Estas componentes
determinam comportamento do fogo caracterizado por intensidade de frente de fogo elevada, facilidade de iniciação de
fogos de copas e ocorrência de fogos subterrâneos e consequentes reacendimentos.

FOLC-01 – Folhosas caducifólias


Formação combustível de povoamentos de castanheiro e outras folhosas de características similares. O estrato
superficial de combustíveis é constituído por uma folhada compacta. A estrutura do povoamento pode originar nos meses
de verão teores de humidade relativamente elevados nas camadas orgânicas mais profundas. O fogo é normalmente de
baixa intensidade e apresenta velocidade de propagação reduzida.

RESE-01 - Resíduos de exploração


Formação combustível resultante de operações de exploração florestal ou de operações silvícolas. O
comportamento do fogo caracteriza-se pela intensidade de frente de fogo elevada devido á quantidade de biomassa
acumulada e ao reduzido teor de humidade dos combustíveis expostos directamente à radiação solar. São também
comuns neste complexo os fenómenos de projecção de partículas em combustão e a formação de vórtices de chamas.

Utilização do guia fotográfico


A utilização deste guia baseia-se na identificação visual da estrutura física do complexo combustível e na comparação
com as situações descritas no guia fotográfico. Este processo compreende as seguintes fases:
1. Identificar o grupo de combustível existente (herbáceas, arbustivos, povoamentos florestais e resíduos de
exploração), observar os combustíveis no solo (tipo, distribuição, compactação) e a estratificação vertical
existente.
2. Seleccionar a fotografia que melhor descreve a situação existente. No caso de não existir uma fotografia que
descreva satisfatoriamente a situação poder-se-á proceder à combinação de duas formações combustível
distintas de forma a melhor quantificar o complexo combustível.
3. Obter a descrição quantitativa do complexo combustível com base nos valores descritos no gráfico que
acompanha a fotografia ou com base na descrição do modelo de combustível no anexo III.

Utilização do guia fotográfico | 11


Estrutura de uma página do guia | 12

Estrutura de uma página do guia


O guia fotográfico consiste numa série de 14 fichas, onde se apresenta individualmente a descrição visual da formação
combustível, a sua estrutura física e o comportamento do fogo potencial sobre 3 cenários meteorológicos distintos
(Anexo II).

PPIN-04: Pinhal com sobcoberto Perfil do complexo combustível

Fotografia 1
Descrição
quantitativa da
distribuição da
carga combustível

Descrição visual do complexo


combustível
Comportamento do fogo potencial
Ignição
Descrição
Ambiente Velocidade Intensidade Dificuldade de
do fogo propagação da frente
do
rescaldo qualitativa do
copado
Baixo II I II I comportamento
Médio III III III II do fogo
Fotografia 2 Fotografia 3 Alto IV IV IV IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.
Modelos de combustível
Os diversos complexos combustíveis tipificados no presente guia estão caracterizados como modelos de combustível no
Anexo III. Um modelo de combustível é uma descrição quantitativa do estrato de combustível de superfície para
utilização como input no modelo de previsão de comportamento do fogo BehavePlus (Andrews et al. 2003; versão em
língua portuguesa disponível em www.fire.org). No anexo III é também dada a descrição dos 13 modelos
estandardizados (modelos NFFL) utilizados nos Estados Unidos da América (Anderson 1982) e em Espanha (ICONA
1987). Com base no comportamento do fogo associado a cada modelo de combustível sugere-se na Tabela 1 a
correspondência entre os modelos estandardizados NFFL e os modelos desenvolvidos para a região Centro. Tendo em
conta o comportamento do fogo simulado considera-se que os modelos MAT-01, MAT-02, PPIN-04 e EUC-02 não têm
correspondência com os modelos NFFL.

Tabela 1: Correspondência entre os modelos NFFL e os modelos de combustível desenvolvidos para a Região Centro
Modelos combustível
1 4 5 6 7 8 9 12
estandardizados NFFL
Modelos combustível EUC-01; PPIN-05 EUC-04;
HER-01 MAT-03 PPIN-02 PPIN-03 EUC-03
Região Centro FOLC-01 EUC-01 RES-01

Modelos de combustível | 13
Série fotográfica combustíveis da Região Centro | 14

SÉRIE FOTOGRÁFICA
COMBUSTÍVEIS DA REGIÃO CENTRO
HER-01: Herbáceas Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I - I
Médio II I - I
Alto IV III - I
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.

Combustíveis herbáceos – HER-01 | 15


Matos baixos – MAT-01 | 16

MAT-01: Matos baixos Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I I
Médio III II I
Alto IV III II
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.
MAT-02: Matos médios Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo II II - I
Médio IV III - II
Alto IV IV - IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.

Matos médios – MAT-02 | 17


Matos altos – MAT-03 | 18

MAT-03: Matos altos Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo II III - I
Médio IV IV - III
Alto IV IV - IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.
PPIN-02: Pinhal jovem sobrelotado Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo II I II II
Médio III IV IV IV
Alto IV IV IV IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.

Pinhal jovem sobrelotado – PPIN-02 | 19


Pinhal sem sobrecoberto – PPIN-03 | 20

PPIN-03: Pinhal sem sobcoberto Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I I I
Médio III II II II
Alto IV IV III III
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.
PPIN-04: Pinhal com sobcoberto Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo II I II I
Médio III III III II
Alto IV IV IV IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.

Pinhal com sobrecoberto – PPIN-04 | 21


Pinhal adulto – PPIN-05 | 22

PPIN-05: Pinhal adulto Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I I I
Médio II I I II
Alto III II II III
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.
EUC-01: Eucaliptal jovem Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I I I
Médio II I I I
Alto II II III II
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.

Eucaliptal jovem – EUC-01 | 23


Eucaliptal sem sobcoberto – EUC-02 | 24

EUC-02: Eucaliptal sem sobcoberto Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I I I
Médio III II I II
Alto IV III III IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.
EUC-03: Eucaliptal com sobcoberto Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I II I I
Médio III III III III
Alto IV IV III IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.

Eucaliptal com sobcoberto – EUC-03 | 25


Eucaliptal/resíduos selecção toiças – EUC-04 | 26

EUC-04: Eucaliptal/resíduos selecção toiças Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I II II
Médio III III III III
Alto IV IV IV IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.
FOLC-01: Folhosas caducifólias Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I I I
Médio II I I II
Alto II II II III
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.

Folhosas caducifólias – FOLC-01 | 27


Resíduos de exploração – RESE-01 | 28

RESE-01: Resíduos de exploração Perfil do complexo combustível

Comportamento do fogo potencial


Ambiente Velocidade Intensidade Ignição do Dificuldade
do fogo propagação da frente copado de rescaldo
Baixo I I - III
Médio III III - IV
Alto IV IV - IV
Interpretação:
I – Baixo; II – Moderado; III – Alto; IV – Extremo.
ANEXO I – Metodologia de inventário de combustíveis

A caracterização das formações vegetais utilizada no presente guia seguiu o conceito de modelo de combustível. Um
modelo de combustível descreve a formação vegetal do ponto de vista das características físicas e químicas que
determinam o comportamento do fogo e são utilizadas como input em modelos de comportamento do fogo.
Contrariamente a uma descrição florística, esta descrição estrutural do complexo combustível permite que um modelo de
combustível seja utilizado para representar formações vegetais distintas do ponto de vista florístico, mas cujas
características do ponto de vista do modelo de combustível sejam equivalentes. Pretende-se neste anexo descrever
sucintamente as metodologias utilizadas no inventário dos complexos combustíveis. Aconselha-se o leitor a consultar
outros trabalhos (e.g., Fernandes e Pereira 1993, Cruz e Viegas 2001 e Fernandes et al. 2002) para uma descrição
detalhada de metodologias de inventário de combustíveis florestais.
O inventário dos combustíveis incidiu em formações combustíveis com características homogéneas e que fossem
representativas do tipo de combustível. A caracterização do complexo combustível teve como base uma parcela de
amostragem triangular constituída por um grupo de três transectos/planos verticais. Cada transecto era considerado uma
unidade de amostragem. Em cada unidade de amostragem foram determinadas as seguintes características dos
combustíveis:
• Carga dos combustíveis lenhosos no solo através do método do intersecto (Brown et al. 1984);

Anexo I – Metodologia de inventário de combustíveis | 29


Anexo I – Metodologia de inventário de combustíveis | 30

• Volume dos combustíveis arbustivos utilizando o método de intercepção linear (Canfield 1941); Através da
aplicação de relações alométricas estimou-se a carga de combustível por tipo (vivo ou morto) e classe de
dimensão.
• Carga, altura e percentagem de coberto da manta morta e combustíveis herbáceos através de amostragem
destrutiva utilizando quadrados metálicos com 0,5 metros de lado e dispostos ao longo do transecto (3
subamostras por unidade de amostragem).
• As características dendrométricas do povoamento foram estimadas numa parcela circular com 500 m2 com centro
no ponto inicial. As características dos combustíveis do estrato aéreo foram estimadas através de relações
alométricas (Cruz e Viegas 2002, e Fernandes et al. 2002).

Utilizou-se uma câmara fotográfica digital para a documentação fotográfica dos complexos combustíveis. Dependendo
das características dos complexos foram feitas as seguintes fotografias (pag. 12):
• Fotografia 1: Imagem geral do complexo combustível: Esta fotografia ilustra as características gerais do
complexo combustível, nomeadamente a composição, continuidade vertical e grau de coberto.
• Fotografia 2: Detalhe da manta morta: Esta fotografia dá uma imagem detalhada dos componentes e
características dos combustíveis presentes na manta morta ou no estrato de combustíveis de superfície.
• Fotografia 3: Vista do copado: Esta fotografia ilustra as características gerais do estrato de combustível da copas.
Para a fotografia 1 a câmara foi montada num tripé a 1,6 metros de altura e a uma distância de 6 metros do ponto inicial
da parcela de amostragem e orientada na direcção da parcela. Uma mira vertical graduada com um metro de altura foi
colocada no ponto inicial. Para a fotografia 2 o tripé foi colocado numa zona representativa das condições existentes na
parcela, e a câmara inclinada num ângulo de - 60º relativamente à horizontal. Para a fotografia 3 a câmara foi orientada
para uma zona representativa do copado existente na área da parcela, estando inclinada num ângulo de 60º
relativamente à horizontal.

Anexo I – Metodologia de inventário de combustíveis | 31


Anexo II – Caracterização do comportamento do fogo | 32

ANEXO II - Caracterização do comportamento do fogo

A descrição visual de cada complexo combustível é acompanhada de caracterização qualitativa do comportamento do


fogo potencial em três situações que descrevem um ambiente do fogo de severidade baixa, média e alta. As condições
ambientais associadas a cada uma destas situações estão descritas na Tabela 2.

Tabela 2: Características de ambiente do fogo utilizadas na definição das situações tipo de perigo de incêndio.
Teor de humidade Teor de humidade Teor de humidade Teor de humidade Velocidade
combustíveis finos combustíveis combustíveis combustíveis finos do vento
mortos (%) médios mortos (%) grossos mortos (%) vivos (%) (km/h)
Baixo 12 13 14 130 0
Médio 6 7 8 100 5
Alto 3 4 5 85 10

Os parâmetros de comportamentos do fogo caracterizados foram a velocidade de propagação, a intensidade da frente de


chamas, a probabilidade de ignição do copado e a dificuldade de rescaldo. As simulações realizadas foram baseadas no
Sistema BehavePlus (Andrews et al. 2003) para as características de fogos de superfície, e no modelo de Cruz et al.
(2004) para a transição para fogos de copas, tendo sido classificadas qualitativamente em quatro classes: baixo (I),
moderado (II), alto (III) e extremo (IV) (Salazar 1985, Alexander 2000, Fernandes 2003). Estas classes foram definidas
para fornecer uma avaliação generalista do comportamento do fogo potencial. A utilização dos modelos de
comportamento acima referidos permitirá refinar a descrição do comportamento do fogo para situações especificas.

Interpretação das classes de potencial de velocidade de propagação


Classe Interpretação
I Propagação com velocidade reduzida (0 – 0.5 m/min).
Velocidade de propagação relativamente rápida (0.5 – 3 m/min); fogo
II
passível de ser controlado com o auxílio de ferramentas manuais.
Velocidade de propagação rápida (3 – 6 m/min), intensidade elevada.
III
Combate ao fogo pode requerer ataque indirecto.
Velocidade de propagação muito rápida (> 6 m/min); situações
IV
potencialmente perigosas.

Interpretação das classes de potencial de intensidade da frente de chamas


Classe Interpretação
Intensidade reduzida (< 500 kW/m); ferramentas manuais suficientes para
I
controlar pontos quentes.
Intensidade entre 500 e 2000 kW/m; comprimento da chama entre 1.4 e
II
2.6 m. Combate directo requer utilização de água.
Intensidade entre 2000 e 4000 kW/m; comprimento da chama entre 2.6 e
III 3.5 m; Possibilidade de ocorrência de fenómenos de saltos; Efectividade do
combate directo reduzida.
Intensidade do fogo superior a 4000 kW/m; possível ocorrência de
IV
fenómenos de saltos; possível transição para fogo de copas.

Anexo II – Caracterização do comportamento do fogo | 33


Anexo II – Caracterização do comportamento do fogo | 34

Interpretação das classes de potencial de transição para fogo de copas


Classe Interpretação
I Probabilidade nula de iniciação de fogos de copas.
Probabilidade reduzida de iniciação de fogos de copas; poderá ocorrer
II ignição de árvores isoladas ou grupos de árvores após a passagem da
frente de chamas.
III Possível propagação sustentada de fogos de copas.
IV Ocorrência de fogos de copas.

Interpretação das classes de potencial de dificuldade de rescaldo


Classe Interpretação
Inexistência de combustíveis com tempo de combustão elevado. Fogo
I
extingue-se após cessação de combustão com chama.
Existência esporádica de zonas com combustíveis susceptíveis de suportar
II
combustão sem chama; combustão sem chama de curta duração.
Quantidade de combustíveis no solo disponíveis para combustão sem chama
III é elevada, aumenta a dificuldade de extinção; operações de rescaldo
extensivas a zonas críticas onde podem surgir problemas de controlo.
Elevada acumulação e grau de secura dos combustíveis no solo;
IV
probabilidade ocorrência de reacendimentos acima de 90%.
ANEXO III – Descrição dos modelos de combustível
Carga (kg/m2)
Relação S/V Profundidade Poder Humidade
Arbustivos (cm2/cm3) (m) calorífico extinção
Modelo Combustíveis mortos
vivos
1-hr. 10-hr. 100-hr. (Ø<6 mm) 1-hr. Arbustivos Real Ajuste * (kJ/kg) (%)
HER-01 0.3 0 0 0 80 - 0.35 0.35 18000 30
MAT-01 0.2 0 0 0.7 60 60 0.4 0.4 22500 40
MAT-02 0.4 0 0 1.0 60 60 1.0 1.0 22700 40
MAT-03 0.7 0 0 1.4 60 60 1.4 1.4 22700 40
PPIN-02 0.6 0.5 0.2 0 60 - 0.15 0.35 * 21000 50
PPIN-03 0.6 0.3 0.1 0 60 60 0.06 0.3 * 21000 50
PPIN-04 0.7 0.3 0.2 0.6 60 60 0.7 0.7 22000 50
PPIN-05 0.4 0.2 0.1 0.1 60 60 0.04 0.1 * 21000 40
EUC-01 0.4 0 0 0 55 - 0.04 0.04 20000 25
EUC-02 0.6 0.3 0.1 0 55 - 0.08 0.2 * 20000 25
EUC-03 0.7 0.4 0.4 0.6 55 60 0.6 0.6 22000 40
EUC-04 0.8 0.3 0.6 0 55 - 0.2 0.25 * 20000 40
FOLC-01 0.3 0.3 0.2 0 79 - 0.06 0.06 18500 21
RESE-01 0.7 0.7 0.5 0 55 - 0.3 0.3 22000 30
* A profundidade real é a profundidade do leito medida no campo; a profundidade ajustada é a profundidade
utilizada para desenvolver o modelo de combustível adequado (Burgan e Rothermel 1984).

Anexo III – Descrição dos modelos de combustível | 35


Anexo III – Descrição dos modelos de combustível | 36

ANEXO III – Descrição dos 13 modelos de combustível estandardizados NFFL (Anderson 1982).
Carga (kg/m2)
Relação S/V Poder Humidade
Herbáceos Arbustivos Profundidade
Modelo Combustíveis mortos (cm2/cm3) calorífico extinção
vivos vivos
1-hr. 10-hr. 100-hr. (Ø<6 mm) (Ø<6 mm) 1-hr. (m) (kJ/kg) (%)
1 0.166 0 0 0 0 115 0.3 18622 12
2 0.449 0.225 0.12 0.121 0 98 0.3 18622 15
3 0.674 0 0 0 0 49 0.76 18622 25
4 1.123 0.898 0.449 0 1.123 66 1.83 18622 20
5 0.225 0.112 0 0 0.449 66 0.61 18622 20
6 0.337 0.561 0.449 0 0 57 0.76 18622 25
7 0.254 0.420 0.337 0 0.083 57 0.76 18622 40
8 0.337 0.225 0.561 0 0 66 0.06 18622 30
9 0.655 0.093 0.034 0 0 82 0.06 18622 25
10 0.674 0.449 1.123 0 0.449 66 0.3 18622 25
11 0.337 1.011 1.235 0 0 49 0.3 18622 15
12 0.898 3.144 3.706 0 0 49 0.7 18622 20
13 1.572 5.166 6.289 0 0 49 0.91 18622 25
Referências bibliográficas
Alexander, M.E. 2000. Fire behaviour as a factor in forest and rural fire suppression. For. Res., Rotorua in association
with New Zealand Fire Serv. Comm. and Natl. Rural Fire Authority, Wellington, NZ. For. Res. Bull. No. 197, For.
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Anderson, H.E. 1982. Aids to determining fuel models for estimating fire behaviour. USDA For. Serv. Res. Pap. INT-122,
Intermountain For. and Range Exp. Stn., Ogden Utah, 22 p.
Andrews, P.L., Bevins, C.D., and Seli, R.C. 2003. BehavePlus fire modeling system, version 2.0: user’s guide. USDA For
Serv. Gen. Tech. Rep. RMRS-GTR-106WWW.
Brown, J.K., Oberheu, R.D., Johnston, C.M. 1982. Handbook for inventorying surface fuels and biomass in the interior
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Cruz, M.G., Viegas, D.X. 1998. Crown fuel dynamics in bluegum eucalyptus (Eucalyptus globulus Labill.) plantations fuel
complex: implications on extreme fire behavior phenomena. Pages 2089-2109 in the Proceedings of 3rd
International Conference on Forest Fire Research – 14th Conference on Fire and Forest Meteorology, Luso -
Coimbra, Portugal - 16/20 November 1998.
Cruz, M.G., Viegas, D.X. 2001. Caracterização do comportamento do fogo em complexos combustíveis comuns na Região
Centro de Portugal. Silva Lusitana 9(1):13-34.
Cruz, M.G., Alexander, M.E., and Wakimoto, R.H. 2004 Modeling the likelihood of crown fire occurrence in conifer forest
stands. For. Sci. 50(5):640-658.
Fernandes, P.M., 2003. A avaliação do comportamento do fogo no combate a incêndios florestais. Revista da Escola
Nacional de Bombeiros, 27:18-25.

Referências bibliográficas | 37
Agradecimentos | 38

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PSW-178, Pacific Southwest For. and Range Exp. Station, Berkeley, CA. 11 p.

Agradecimentos
O autor agradece a colaboração de Teresa Viegas, Nuno Luís e António Trindade no trabalho de campo e o
contributo dado por Paulo M. Fernandes (Departamento Florestal, UTAD). Parte do trabalho de caracterização dos
complexos combustíveis for desenvolvido no âmbito do projecto PEAM/C/IF/0007/97 financiado pelo protocolo
FCT/CNEFF. Agradece-se à Direcção Geral dos Recursos Florestais o apoio financeiro para a publicação deste guia.

Citação correcta:
Cruz, M.G. 2005. Guia fotográfico para identificação de combustíveis florestais –
Região Centro de Portugal. Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais - ADAI,
Coimbra. 38 p.

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