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TEORIA
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AULA 0412 | PROGRESSÕES COMUNS

As progressões comuns são sequências de acordes presentes em
diversas canções. Alguns materiais costumam também chamar essas
progressões de clichês harmônicos.

Uma das melhores formas de pensar sobre essas sequências é utilizar

os graus do campo harmônico estudado nos capítulos anteriores
como referência. Assim, você consegue realizar a troca de acordes em
diversas tonalidades, e se torna um músico cada vez mais completo.

Para deixar seu material ainda mais completo e ajudar na fixação dos
conteúdos deste treinamento, vou posicionar a sequência de acordes
e também a análise harmônica logo acima.

Vamos às progressões, então:

I VI II V
||: G | Em | Am | D :||

Na progressão acima, sobre o campo harmônico de Sol Maior,

utilizamos somente as tríades, acordes com três notas. Para cada
exemplo, recomendamos que você a estude também em outras
tonalidades.

Uma vez mais, vou deixar uma tabela completa com todos os campos
harmônicos e seus respectivos graus ao final deste capítulo.

Na próxima progressão, vamos utilizar a tonalidade de Dó Maior.

Vamos acrescentar as sétimas dos acordes, utilizando, então, as
tétrades:

I VI II V
||: C7M | Am7 | Dm7 | G7 :||
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Para a próxima progressão, utilizando os mesmos graus do campo

harmônico, vamos, além das tétrades, utilizar acordes com notas
acrescentadas.

I VI II V
||: C7M(9) | Am7(9) | Dm7(9) | G7(9) :||

E, para facilitar seus estudos práticos, vamos também acrescentar os

desenhos dos acordes abaixo:

C7M Am7(9) Dm7(9) G7(9)

B
A

A
E

G
C

F
F
B

E
C

Mais algumas variações das tensões dos acordes, ainda sobre a

mesma progressão harmônica:

I VI II V
||: C6(9) | Am7(11) | Dm7(9) | G7(b9/13) :||
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Uma vez mais, os desenhos dos acordes:

C6(9) Am7(11) Dm7(9) G7(b9/13)

D
A

E
A
E

D
D

G
C

Ab
B
G

E
F

Agora, vamos acrescentar as inversões de acordes ou os acordes

invertidos, como vimos nos capítulos anteriores.

I/V VI/V II/VI V/VII I/III

||: C/G | Am7/G | Dm/A | G7/F || C/E :||

Dica prática: No exemplo acima, repare que a análise funcional

(em laranja, sobre os acordes) apresenta o grau do campo
harmônico ao qual corresponde o acorde e o grau do campo
correspondente ao baixo, depois da barra. Note que a segunda
inversão de Dm (Dm/A) corresponde ao segundo grau do campo,
com o sexto grau do campo no baixo. Não confunda a terça do
acorde com o terceiro grau do campo harmônico.
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Mais um exemplo usando os acordes invertidos. Desta vez, vamos

fazer os acordes com tétrades, misturando diversos conceitos, e
explorando mais possibilidades que a harmonia oferece:

I/V AEM/V IV/VI V/VII I

||: C7M/G | A7/G | Fadd9/A | G7(9)/B || C6(9) :||

Segue mais um exemplo, agora com outras notas acrescentadas:

I AEM/#I II V I
||: C7M(6) | A7/C# | Dm7 | G7(9/13) | C6(9) :||

Agora que você conhece todas as possibilidades, explore os caminhos

harmônicos usando sua criatividade, bom gosto e sensibilidade.
Procure criar caminhos interessantes nos baixos, as notas mais graves.
Outras vezes, procure manter notas em comum entre os acordes e
descubra como isso soa aos seus ouvidos. Crie melodias com as notas
mais agudas. Enfim, explore as possibilidades.

Uma das orientações que gostamos de recomendar é sempre estar

atento à melodia. Ela é a rainha, e é fundamental que os acordes
estejam em conformidade com os caminhos que ela segue.

A segunda orientação é que você sempre use seus ouvidos como

termômetro nas suas harmonias. Veja o que combina, quais
sequências mais te agradam, e procure sempre boas influências
musicais.

E a terceira orientação - e mais importante - é: transforme teoria em

música. Procure explorar as tensões dos acordes, eduque seus ouvidos
(absorvendo e explorando o braço do instrumento.

Tudo com bom gosto e sensibilidade.

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Mais um exemplo usando os acordes invertidos. Desta vez, vamos

fazer os acordes com tétrades, misturando diversos conceitos, e
explorando mais possibilidades que a harmonia oferece:

I/V AEM/V IV/VI V/VII I

||: C7M/G | A7/G | Fadd9/A | G7(9)/B || C6(9) :||

Segue mais um exemplo, agora com outras notas acrescentadas:

I AEM/#I II V I
||: C7M(6) | A7/C# | Dm7 | G7(9/13) | C6(9) :||

Agora que você conhece todas as possibilidades, explore os caminhos

harmônicos usando sua criatividade, bom gosto e sensibilidade.
Procure criar caminhos interessantes nos baixos, as notas mais graves.
Outras vezes, procure manter notas em comum entre os acordes e
descubra como isso soa aos seus ouvidos. Crie melodias com as notas
mais agudas. Enfim, explore as possibilidades.

Uma das orientações que gostamos de recomendar é sempre estar

atento à melodia. Ela é a rainha, e é fundamental que os acordes
estejam em conformidade com os caminhos que ela segue.

A segunda orientação é que você sempre use seus ouvidos como

termômetro nas suas harmonias. Veja o que combina, quais
sequências mais te agradam, e procure sempre boas influências
musicais.

E a terceira orientação - e mais importante - é: transforme teoria em

música. Procure explorar as tensões dos acordes, eduque seus ouvidos
(absorvendo e explorando o braço do instrumento.

Tudo com bom gosto e sensibilidade.

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Tabela com os campos harmônicos

Graus I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm7(b5)

Função Tônica Subdom. Tônica Subdom. Dom. Tônica Dom.

C C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5)

Db Db7M Ebm7 Fm7 Gb7M Ab7 Bbm7 Cm7(b5)

D D7M Em7 F#m7 G7M A7 Bm7 C#m7(b5)

Eb Eb7M Fm7 Gm7 Ab7M Bb7 Cm7 Dm7(b5)

E E7M F#m7 G#m7 A7M B7 C#m7 D#m7(b5)

F F7M Gm7 Am7 Bb7M C7 Dm7 Em7(b5)

F# F#7M G#m7 A#m7 B7M C#7 D#m7 E#m7(b5)

G G7M Am7 Bm7 C7M D7 Em7 F#m7(b5)

Ab Ab7M Bbm7 Cm7 Db7M Eb7 Fm7 Gm7(b5)

A A7M Bm7 C#m7 D7M E7 F#m7 G#m7(b5)

Bb Bb7M Cm7 Dm7 Eb7M F7 Gm7 Am7(b5)

B B7M C#m7 D#m7 E7M F#7 G#m7 A#m7(b5)