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BELLE EPOQUE E PÓS-IMPRESSIONISMO

PARIS E A MODERNIDADE

Fotografia de uma das ruas da cidade no final do séc. XIX. Já nessa época, Paris era uma cidade moderna,
inspiração para muitas cidades no mundo. Muitos artistas de diferentes países mudaram-se para esta cidade.
A vida moderna era uma vida mais urbana e movimentada. Praças, Boulevards,
cafés, teatros,parques e praças eram frequentados por homens e mulheres de dia e
nas noites musica, dança e teatro em lugares como Moulin Rouge.
“Símbolo de Paris e da França, a Torre Eiffel faz um sucesso que ninguém esperava quando foi
construída em 1889. Ela recebe todos os anos cerca de 7 milhões de visitantes e tornou-se ao
longo das décadas um monumento imperdível”. (Fonte: France.fr)

https://viagemeturismo.abril.com.br/atracao/torre-eiffel/
BELLE ÉPOQUE OU BELA ÉPOCA NO BRASIL
Algumas fotografias do século XIX e inicio do XX de cidades brasileiras

Construir teatros, grandes avenidas, iluminação publica para os passeios eram sinais de
modernidade, tendo Paris como modelo e inspiração. Imagem: Rio de Janeiro
São Paulo
Fortaleza
PÓS-IMPRESSIONISMO
No final do século XIX, muitos artistas criavam
segundo suas próprias necessidades artísticas.
Como resultado disso temos obras bem
diferentes do passado. A mudança começou
com os impressionistas, no modo como eram
feitas as pinturas.
Mont Sainte-Victoire (1897) de Paul Cezanne, 65 x 81 cm. Baltimore Museum of Art, Baltimore, USA.
“Esses artistas não formavam um grupo coeso ou um
movimento, nem compartilhavam de um objetivo ou um
estilo em comum. A maioria deles teve uma fase
impressionista ou foi influenciado por algum aspecto desse
estilo antes de passar a explorar um território artístico
desconhecido. Na prática, o termo pós-impressionismo é
usado principalmente para descrever a obra de quatro
artistas: Paul Cezanne, Georges-Pierre Seurat, Vincent van
Gogh e Paul Gauguin.” (FARTHING, p.328)
PAUL GAUGUIN (1848-1903)

Autorretrato (1888), de Paul Gauguin.


“Antes de viajar para viver o restante de sua carreira no Taiti,
Gauguin passou algum tempo na ilha caribenha da
Martinica. Ele permaneceu lá durante cinco meses em 1887
e durante o período pintou Paisagem de Martinica, uma
entre varias telas inspiradas pela vegetação exótica e pelo
cenário da ilha. As pinturas de Martinica demonstram que o
artista adotou cores mais quentes e simples e se
aproximou do cloisonismo, um estilo de pintura no qual
contornos marcantes e escuros encerram áreas de cores
vivas” (FARTHING, 329-330)
Duas mulheres taitianas na praia (1891) Museu d‟Orsay.
Areara (O cão vermelho) (1892), de Paul Guaguin. 75cmx94cm, Museu D’Orsay.
http://commons.wikimedia.org/wiki/Gauguin#mediaviewer/File:Arearea,_by_Paul_Gauguin.jpg
PAUL CÉZANNE (1839-1906)
“Cézanne queria desnudar os detalhes superficiais e
se aprofundar na análise da geometria fundamental
da natureza. Enquanto a maioria dos
impressionistas utilizava camadas finíssimas de
tinta, Cézanne optou por áreas maiores de cores. À
medida que sua confiança aumentava, esses planos
de cor se tornaram maiores e mais abstratos.[...].
Essa abordagem composicional radical influenciou
os cubistas.” (FARTHING, p.329)
Os jogadores de cartas, (1892-95) de Paul Cezanne.
http://commons.wikimedia.org/wiki/Paul_Cezanne#mediaviewer/File:Paul_C%C3%A9zanne,_Les_joueurs_de_carte_%281892-95%29.jpg
As Grandes Banhistas. (1898 – 1905 ) de Paul Cezanne, Museu de Arte da Filadélfia
Mont Sainte-Victoire (1904) de Paul Cezanne.
GEORGES SEURAT (1859-1891)
“Em geral, os impressionistas combinavam suas cores
intuitivamente, mas Seurat estava determinado a inventar
um método mais racional e científico para sua arte. Ele
leu muito sobre o tema e baseou sua técnica „divisionista‟
nas ideias que encontrou na Grammaire des Arts du Dessin
(Gramática da pintura e da gravura, 1867). Seurat concluiu
que suas cores seriam mais vivas e intensas se ele
aplicasse pequenas áreas de cores complementares
lado a lado, em vez de misturá-las na paleta” (FARTHING,
p.330)
Tarde de domingo na Ilha Grande Jatte (1884-1886) de Georges Seurat. Art Institute of Chicago.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Sunday_on_La_Grande_Jatte,_Georges_Seurat,_1884.jpg
“O crítico Felix Fénelon
(1861-1944) chamou a
técnica de
„pontilhismo‟ e
inventou a palavra
„neoimpressionismo‟
para descrever o
movimento formado por
Seurat.” (FARTHING,
p.330)

O circo (1891) de Seurat,


185 × 152 cm, Museu D'Orsay.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Georges_Seurat_019.jpg?uselang=pt-br
VINCENT VAN
GOGH
(1853-1890)

Autorretrato com chapéu de


feltro (1887/88)
Van Gogh Museum, Amsterdam
http://en.wikipedia.org/wiki/Self-portraits_by_Vincent_van_Gogh#mediaviewer/File:Vincent_van_Gogh_-_Self-portrait_with_grey_felt_hat_-_Google_Art_Project.jpg
“A intensidade da personalidade de Van Gogh é evidente em
seu Autorretrato. O artista produziu mais de 43 autorretratos
ao longo de 10 anos. Em uma carta para a irmã ele
escrever que estava buscando ‘uma semelhança mais
profunda do que a obtida por um fotógrafo‟. Este
autorretrato de 1889 exibe suas características pinceladas
grossas e nervosas, que enfatizam o olhar inflexível do
retratado. As predominantes cores verdes e azuis da tela
criam um contraste marcante com os cabelos e barba ruivos
do artista.” (FARTHING, p.330)
Noite estrelada (1889) de Van Gogh, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.
Quarto em Arles (1889), Museu Vincent van Gogh, Amsterdã
http://commons.wikimedia.org/wiki/Van_Gogh#mediaviewer/File:Vincent_Van_Gogh_0011.jpg
Girassóis (1888) Terceira
versão, fundo azul e verde.
Vicent Van Gogh, The National
Gallery, Londres.
Trigal com corvos (1890), de Van Gogh. 50cmx1m. Museu Vincent van Gogh, Amsterdã.
Exposição Van Gogh Alive, São Paulo, SP.
DICAS DE VIDEOS

Documentário Gauguin:
https://www.youtube.com/watch?v=hjbQhyrJn0c

Documentário sobre Cezanne:


https://www.youtube.com/watch?v=5aI8k1V_usU

Documentário Van Gogh:


https://www.youtube.com/watch?v=StXzg7e8YKw

Documentário Georges Seurat


https://www.youtube.com/watch?v=oCXAYCk-9QY&t=77s

Exposição van Gogh:


https://www.youtube.com/watch?v=SRDEmb5Eo_Y
BIBLIOGRAFIA

FARTHING, Stephen. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.

PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Editora Ática, 2012.

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