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Objetivos:
Observar a produção do grafite como uma forma de linguagem;
Descrever o grafite como um componente informativo e reflexivo nos aspectos econômicos,
sociais e políticos;
JUSTIFICATIVA:
A sequência didática com o tema grafite procurará conceituar a arte urbana como uma
forma de linguagem reflexiva e significativa constituída no cenário citadino. Creio ser intricado
distinguir as conceituações, como pichação e grafite. Visto que, socialmente em um contexto
de senso comum, ainda predomina a idealização de que ambos conceitos se revertem na
constituição de episódios de vandalismo do espaço público ou privado. O grafite muitas vezes
não é percebido como uma expressão de arte, pois não se observa o simbolismo e nem o cerne
da expressão artística envolvidas no processo de produção de representação e de reflexão.
As expressões e signos caracterizados pelo grafite oportunizam um cenário nevrálgico
e reflexivo tornando-se o grafite um agente identificador de comunicação e informação. A arte
urbana, dessa forma é o professar de uma cultura que traz em suas representações o panorama
cotidiano, os anseios, e a dinâmica vivenciada em sociedade. Tais representações nos remetem
às civilizações primitivas que não deixaram passar em branco suas representações cotidianas.
Esses povos, demonstraram suas marcas de existência, cultura e forma de organização
social, representadas em cavernas. Acredito que apesar da perceptibilidade, o grafite ainda se
encontra embutido em cárcere e necessita ser libertado de uma forma mais ampla e reflexiva.
Visualização essa que será alicerçada nas obras do artista Keith Haring e na definição dos
conceitos de grafite e pichação.
CONTEÚDO:
Grafite
Pichação
Biografia de Keith Haring
Obras de Keith Haring
2ª Aula – Debate a respeito dos textos lidos anteriormente, divisão da sala em dois grupos, onde
cada um destes defendem a tese se grafite e pichação são artes, justificando a
escolha do grupo sobre a definição se grafite e pichação são arte ou não.
5ª Aula – Divisão da sala em seis grupos de 5 alunos, onde estes escolherão uma obra do artista
Keith Haring para reproduzirem em papel kraft. Cada grupo começa a reprodução
da obra escolhida.
AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo será acompanhado durante todo o processo de desenvolvimento das aulas
considerando-se os seguintes aspectos:
Verificar a compreensão dos conceitos de grafite e pichação;
Envolvimento nas atividades em grupo;
Organização dos grupos;
Auto avaliação.
BIBLIOGRAFIA:
Argam, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Editora: Martins
Fontes, 1998.
Campos, Ricardo. Pintando a cidade. Uma abordagem antropológica ao graffiti urbano (2007).
510f. Tese (Doutoramento em Antropologia - Visual), Lisboa, Universidade Aberta,
Policopiado. (2007).
Endo, Tatiana Sechler. A pintura rupestre da pré-história e o grafite dos novos tempos.
2009 12f.Tcc . (Pós Graduação em Gestão de Projetos Culturais e Organização de Eventos) -
CELACC / ECA / USP, 2009.
Gitahy, Celso. O que é grafite. São Paulo: Editora Brasiliense, 1999. 85p.
Sant’anna, Renata. Grafite, a arte que todo mundo vê. Revista Carta Capital, São Paulo, 13
de out. 2014. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/educacao/a-arte-que-todo-
mundo-ve/. Acesso em: 18 ago. 2019.
Wainer, João. Pichação é arte. Revista Superinteressante, São Paulo, 30 de abr. 2005.
Disponível em: https://super.abril.com.br/cultura/pichacao-e-arte/. Acesso em: 18 ago. 2019.