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104
MANUAL DA
METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE
PROJETOS
– MAN 104
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO
DE PROJETOS DO COFEN – MGP/Cofen – MAN 104 1/141
Créditos
Conselheiros Efetivos
Conselheiros Suplentes
Equipe Técnica
Frederico Ramos
Peter Berndt de Souza Mello
Sergio Laranja Sá Corrêa
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
2/141
MGP/Cofen – MAN 104
Versionamento
Integração de alterações da
0.8 27/09/2016 ASPLAN (versão 0.4.1) e Intelit Peter Berndt de Souza Mello Não se aplica.
(versão 0.7)
0.10 28/09/2016 Ajuste no índice de páginas Peter Berndt de Souza Mello Não se aplica.
Sumário
1. FINALIDADE ....................................................................................................... 7
2. ÁREAS RESPONSÁVEIS ................................................................................... 7
3. ABREVIATURAS ................................................................................................. 7
4. LEGISLAÇÕES E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................... 8
5. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 9
6. ESTRUTURA ..................................................................................................... 10
7. CONCEITOS ..................................................................................................... 12
8. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES ................................................................... 20
8.1. Escritório de Gerenciamento de Projetos – EGP ............................................... 20
8.2. Gerente do Projeto – GP ................................................................................... 21
8.3. Equipe do Projeto .............................................................................................. 22
8.4. Partes Interessadas ........................................................................................... 23
8.5. Patrocinadores .................................................................................................. 23
8.6. Patrocinador Técnico ......................................................................................... 25
8.7. Patrocinador Demandante ................................................................................. 25
8.8. Demandante ...................................................................................................... 25
8.9. Área Executora .................................................................................................. 26
8.10. Comitê Diretor do Projeto ............................................................................ 26
8.11. Comitê de Mudanças ................................................................................... 27
8.12. Comitê Gestor Estratégico – CGE ............................................................... 27
8.13. Área Responsável pela Aquisição e Contratação ........................................ 28
9. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES ................................................................ 29
9.1. RACI (Responsável, Autoridade, Consultado, Informado) ................................. 29
9.2. Matriz RACI – Projetos Tradicionais .................................................................. 29
9.3. Matriz RACI – Metodologia Ágil ......................................................................... 31
10. INDICADORES DE DESEMPENHO ................................................................. 32
11. TAMANHO DE PROJETO E DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS ...................... 32
12. CRITÉRIOS PARA CATEGORIZAÇÃO DE PROJETOS .................................. 36
13. CRITÉRIOS PARA PRIORIZAÇÃO DE PROJETOS......................................... 37
14. DOCUMENTAÇÃO ............................................................................................ 37
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
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MGP/Cofen – MAN 104
1. FINALIDADE
2. ÁREAS RESPONSÁVEIS
3. ABREVIATURAS
5. INTRODUÇÃO
6. ESTRUTURA
7. CONCEITOS
8. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
Papel:
Centralizar, avaliar e coordenar projetos, prover a visibilidade da situação do
Portfólio de Projetos sob sua responsabilidade. Buscar atingir as metas do
Planejamento Estratégico Institucional (PEI) do Cofen. Atuar no suporte aos
Gerentes de Projetos, na administração de expectativas das partes
interessadas e no fornecimento de informações ao PEI. Atuar na priorização
de projetos e recursos, fazendo o balanceamento da capacidade de
execução dos projetos, considerando o tempo disponível dos empregados
públicos entre operações e projetos. O empregado público responsável por
coordenar as ações do EGP exerce o papel de Gerente do Escritório de
Projetos.
Responsabilidades:
Competências:
• Comunicação;
• Conhecimento da Metodologia de Gerenciamento de Portfólio e Projetos
do Cofen;
• Conhecimento e boa aplicação dos conceitos de Gestão de Projetos;
• Demonstração de ética e valores;
• Formação de equipes;
• Liderança;
• Percepção do PEI do Cofen;
• Relacionamento interpessoal com partes interessadas;
• Tomada de decisão.
Papel:
Gerenciar as ações necessárias à realização de um ou mais projetos.
Coordenar e liderar a sua equipe do projeto para garantir a entrega do
produto do projeto dentro do prazo, custo e escopo acordados com as partes
envolvidas.
Responsabilidades:
Competências:
• Comunicação;
• Conhecimento acerca da Metodologia de Gerenciamento de Portfólio e
Projetos do Cofen;
• Conhecimento acerca das técnicas e ferramentas para Gerenciamento
de Projetos;
• Formação e desenvolvimento de equipes;
• Liderança e habilidade de delegar;
• Relacionamento interpessoal com partes interessadas.
Papel:
Executar as ações necessárias para a entrega do projeto. São pessoas ou
grupo de pessoas que contribuem no planejamento e execução do projeto.
A equipe pode ser formada pelo Gerente do Projeto, Gerente do Projeto
substituto, especialistas, técnicos, analistas, consultores, que são alocados
e desalocados durante as diversas etapas do projeto.
Responsabilidades:
Competências:
Papel:
Interagir com a equipe do projeto, podendo exercer influência positiva ou
negativa sobre os objetivos e resultados do projeto. Exemplos de partes
interessadas são: Patrocinadores, Demandante, Gerente do Projeto, Equipe
do Projeto, EGP, usuários do produto do projeto etc.
O engajamento de cada parte interessada, sua influência, responsabilidade
e competência no projeto variam de acordo com o papel assumido.
Responsabilidades:
Competências:
8.5. Patrocinadores
Papel:
Apoiar a execução dos seus projetos. Fornecer os recursos humanos,
materiais e financeiros necessários para alcançar o objetivo do projeto. O
Patrocinador é a pessoa que tem interesse genuíno no sucesso do projeto,
ou seja, possui grande influência, agrega valor e conhecimento acerca do
negócio.
Para o Cofen, existem dois tipos de patrocinadores: O Patrocinador Técnico,
responsável por gerir a área que executará o projeto e o Patrocinador
Demandante, responsável por gerir a área demandante do projeto.
Responsabilidades:
Competências:
• Comunicação;
• Conhecimento aprofundado do negócio;
• Orientação a resultados;
• Percepção da estratégia, da política e da cultura da organização;
• Possuir poder de decisão;
• Ter influência com a Alta Administração.
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GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
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MGP/Cofen – MAN 104
8.8. Demandante
Papel:
Prover informações acerca dos requisitos do produto do projeto. O
Demandante é o representante indicado pelo Patrocinador Demandante,
responsável pelos aspectos funcionais da solução. O Demandantes deve
fazer parte da equipe do projeto, deve estar disponível para reuniões de
levantamento de requisitos e homologações das entregas.
Responsabilidades:
Competências:
• Comunicação;
• Conhecimento aprofundado do negócio;
• Percepção da estratégia, da política e da cultura da organização;
• Tomada de decisão.
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GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
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MGP/Cofen – MAN 104
Papel:
Gerir uma das coordenadorias funcionais da área executora do projeto,
realizar o controle e gestão de sua área, balancear a capacidade de
execução, distribuindo os recursos disponíveis entre operações e projetos,
garantir a execução dos serviços sob sua responsabilidade e apoiar as
demais áreas da, conforme necessário.
Responsabilidades:
Competências:
• Comunicação;
• Conhecimento técnico especializado.
Papel:
Tomar decisões colegiadas. O Comitê Diretor do Projeto é composto
primariamente pelo Patrocinador Técnico, Patrocinador Demandante e
Escritório de Gerenciamento de Projetos, em alguns casos poderá ser
necessário o envolvimento dos Coordenadores de Área envolvidos com o
projeto.
Responsabilidades:
Competências:
• Comunicação;
• Negociação;
• Resolução de Conflitos;
• Tomada de decisão.
Papel:
Dirimir questões de mudanças gerais, seja em projetos, processos,
atividades ou alguma finalidade específica. Em projetos, o Comitê é
convocado pelo Gerente de Projetos quando detectada ou solicitada alguma
mudança de impacto significativo no projeto.
Os membros que devem constituir o Comitê dependem das características
do projeto e da requisição de mudança, podendo incluir, mas não se
limitando aos seguintes membros: Equipe do Projeto; Requisitante da
Mudança; Chefe de unidades funcionais; Patrocinadores do Projeto e EGP.
Responsabilidades:
Papel:
Deliberar acerca de questões do Portfólio de Projetos e do PEI. Grupo
formado por membros que tomam as decisões relacionadas às áreas
demandantes e ao planejamento estratégico. Realizam reuniões de
acompanhamento e aprovação do Portfólio de Projetos e do PEI, além de
possuir uma visão estratégica do Cofen e utilizar os instrumentos de
planejamento estratégico ao longo do processo decisório.
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Responsabilidades:
Competências:
• Comunicação;
• Negociação;
• Resolução de Conflitos;
• Tomada de decisão.
Papel:
Gerir os contratos de aquisição de serviços e produtos. Área destinada a
acompanhar as etapas de aquisições de produtos e serviços necessários à
execução do projeto.
Responsabilidades:
Competências:
9. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES
Responsável pela
R É efetivamente quem trabalha na atividade.
execução
É o responsável pelo aceite formal da tarefa ou produto
entregue;
Autoridade para Deverá fornecer os meios para que a atividade possa ser
A executada;
aprovar
Será responsabilizado caso a atividade não alcance os seus
objetivos.
Quem deve ser consultado durante a execução da atividade;
C Consultado A informação fornecida agrega valor e/ou é essencial para a
implementação.
Quem deve ser informado acerca do progresso da execução da
I Informado atividade;
Não precisa estar envolvido no processo de tomada de decisão.
Escritório de Gerenciamento de
Gerente do Projeto - GP
Comitê de Mudanças
Partes Interessadas
Fase Atividade
Equipe do Projeto
Patrocinadores
Projetos - EGP
e Contratação
Demandante
executora
Acompanhar
aquisições e I - C R/A I - R - - -
contratações
Gerenciar aquisições e
I - I C - - I R/A - -
contratações
Verificar e controlar
I - - R/A - - R - - -
escopo
Controlar cronograma I - - R/A - - R - - -
2.4.
Monitorar e Monitorar riscos C - - R/A - - R - - -
Product Owner - PO
Partes Interessadas
(Equipe do Projeto)
Patrocinadores
(Demandante)
Scrum Master
Fase Atividade
Time Scrum
Realizar planejamento ágil R R/A R - -
Elaborar Relatório de
I R R/A - -
Desempenho do Projeto
Revisão da Sprint R R/A - - -
Elaborar Termo de
- R/A - - -
Encerramento
Assinar Termo de
C I - R/A -
Encerramento do Projeto
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Por meio da inserção das informações do projeto na CMP, obtém-se uma graduação
que classifica o projeto em pequeno, médio ou grande. Para cada tamanho de projeto
é exigido um montante de documentação obrigatória que o Gerente de Projetos deve
produzir.
Com base na classificação do projeto obtida na CMP, o Gerente de Projetos deve
produzir os documentos obrigatórios exigidos pela ASPLAN, conforme a tabela
abaixo:
Pequeno
Grande
Informação Documento
Médio
DOD – Documento de
Demanda X X X
Oficialização de Demanda
Assuntos de Reunião ATA – Atas de Reunião X X
Dicionário da EAP X
Cronograma de marco X X X
Cronograma detalhado X X
PGP – Plano de Gerenciamento
Equipe do Projeto do Projeto X X X
Plano de Gerenciamento da
X X
Comunicação
Plano de Gerenciamento de
X X
Riscos
Plano de Gerenciamento de
X
Custos
Fonte de Recurso do Projeto X
Plano de Qualidade X X
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Canvas X X X
Kanban X X X
Plano de Gerenciamento da
PGA - Plano de Gerenciamento X X X
Comunicação
Ágil
Backlog do Produto X X X
Backlog da Sprint X X X
Os artefatos citados são modelos de documentos (templates) que possuem uma série
de itens fundamentais para a documentação, planejamento, execução,
monitoramento, controle e encerramento dos projetos. Eles devem ser preenchidos
dentro da ferramenta de apoio ao gerenciamento de projetos do Cofen sempre que
existir a funcionalidade na ferramenta, caso contrário, o template deve ser preenchido
e salvo no repositório corporativo do Cofen.
Folha:
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14. DOCUMENTAÇÃO
A ASPLAN fornece o modelo de documentação padrão que deve estar presente nos
projetos e que serão alimentados durante a evolução do Ciclo de Vida do projeto.
Projetos possuem documentação específica que são utilizadas para promover:
Formalizações; alinhamento de expectativas; previsibilidade de ações; planejamento;
registro histórico. Documentos padrões no Gerenciamento de Projetos:
3º Colocar a data de início de cada atividade: Observe que o início de uma atividade
em sequência é dado pela data final da atividade anterior. Desta forma, se iniciamos
a atividade A (colocar a base) no dia 1, e a atividade leva cinco dias para ser finalizada,
as atividades B e C (levantar parede e instalar água/luz) começarão no dia 6.
4º Calcular a folga da atividade: O cálculo da folga é feito com a data do “término mais
tarde” – “duração da atividade”. O término mais tarde só é obtido quando se chega ao
último pacote de trabalho, e é com base nele que se obterão as demais datas de
término mais tarde. Observe que até o Passo 3 é feito um sequenciamento contínuo
Folha:
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MGP/Cofen – MAN 104
Nesse ponto, o Gerente de Projetos saberá que: O cronograma do projeto durará trinta
dias (que é o término mais tarde da última atividade do diagrama de rede).
Para alcançar a duração máxima de trinta dias, o sequenciamento das atividades A –
C – D não pode falhar, pois não há folga de tempo entre elas por serem dependentes
uma da outra para que possam ser executadas (para colocar o Teto (D) é preciso que
a base (A) e a parede (C) estejam feitas).
Observar que a atividade B – Instalar água/luz possui uma folga de cinco dias, ou seja,
se essa atividade atrasar cinco dias não impedirá a entrega da casa no dia 30.
Esse caminho no qual não pode haver falhas (A – C – D no caso ilustrado) é chamado
de caminho crítico do cronograma, e é tido como um dos principais pontos de atenção
no gerenciamento de todo o cronograma.
Riscos são inerentes a todo e qualquer projeto por uma série de razões: O escopo do
projeto no início não está bem definido, as garantias de recursos (humanos, infra,
financeiros) podem ser incertas, a execução das atividades pode sofrer com eventos
ou crises externas ao projeto etc.
Folha:
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MGP/Cofen – MAN 104
Desta forma, como riscos sempre estarão presentes de uma forma ou de outra, em
maior ou menor grau em qualquer projeto, o Gerente de Projeto deve fazer com que
os riscos sejam gerenciáveis, classificando-os, categorizando-os e definindo
estratégias de respostas aos riscos.
Para que se faça um Gerenciamento de Riscos, o Gerente de Projetos, em conjunto
com sua equipe, realiza um trabalho extensivo e o mais exaustivo possível na
detecção de riscos que podem impactar negativa ou positivamente o projeto. Na
construção de uma casa, por exemplo, o risco de um temporal pode fazer com que
uma parede recém-erguida seja derrubada, obrigando a sua reconstrução. Da mesma
forma, pode haver a oportunidade de ocorrer uma promoção no fornecedor e o
material de construção custar mais barato do que o esperado. Observar que em
Gerenciamento de Projetos trata-se problemas e oportunidades de forma
generalizadas, categorizando-os como riscos (riscos de algo positivo ou negativo
acontecer).
Desta forma, o tratamento sugerido para o planejamento de riscos é:
1. Identificar os riscos: O trabalho de identificação de riscos é feito em
conjunto com a Equipe do Projeto, utilizando técnicas como
brainstorming e parametrização na análise de possíveis riscos e
oportunidades ao projeto.
2. Quantificação e qualificação: Sabendo os riscos, é necessário quantificá-
los e qualificá-los. Um projeto, por exemplo, pode ter cem riscos
identificados, porém, nem todos terão uma probabilidade significativa que
de fato ocorram. Com a qualificação dos riscos, é possível elencar
aqueles mais prováveis de ocorrer, mantendo a atenção e controle de
gerenciamento sobre eles e deixando os menos prováveis em segundo
plano. Em uma construção, por exemplo, o risco de tempestade ou
acidente é mais provável e necessita de maior atenção e controle do que
um terremoto ou queda de avião no local da construção.
3. Planejamento de respostas: Para cada risco é dado uma das seguintes
possibilidades de respostas:
• Mitigar: Quando um risco não pode ser evitado, mas pode ser
minimizado.
• Eliminar: Quando um risco pode e deve ser eliminado para que não
comprometa o projeto.
• Evitar: Quando o risco não pode ser eliminado, mas pode ser evitado.
• Aceitar: Quando não há meios de se evitar enfrentar o risco, é
necessário aceitá-lo.
As respostas devem possuir um planejamento prévio e aprovado, condizente e
passível de aplicação para cada risco identificado e qualificado.
Folha:
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Há, porém, a possibilidade de que se ocorram riscos não previstos. Quando um risco
não previsto ocorre, o Gerente de Projetos e sua equipe devem aplicar a análise
qualitativa, planejar a resposta e aplicá-la ao risco.
16.1. Canvas
Perguntas Fundamentais
O preenchimento é feito em 4 (quatro) etapas que seguem uma sequência lógica pelo
quadro do Canvas, em que são preenchidos 13 (treze) componentes contidos em 5
(cinco) grupos. Os componentes do Canvas formam os conceitos básicos em
Gerenciamento de Projeto e que caracterizam um Projeto.
Etapas do Canvas
Para o seu preenchimento devemos seguir 4 (quatro) etapas:
Conceber: São respondidas as perguntas essenciais dos cinco grupos.
Integrar: Garantir a consistência dos grupos baseando-se nas informações elencadas
nos post-its.
Resolver: Quando há pontos falhos, é necessário reunir o grupo para resolver as
inconsistências do Canvas.
Comunicar: Utilizar as informações do Canvas para gerar o Plano de Gerenciamento
de Projetos – PGP.
Cada etapa possui uma série de regras e observações a serem seguidas, que serão
melhor detalhadas abaixo:
Etapa 1 – Conceber
Quando os componentes do Canvas são agrupados, eles possibilitam a equipe
preenchê-los seguindo a lógica do agrupamento, por meio de perguntas simples:
• Por que? - O Que? - Quem? - Como? - Quando e Quanto?
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Por que?
O “por que?” compreende as questões que deram origem e razão ao Projeto. Os
problemas, objetivos, resultados esperados do Projeto são todos respondidos nesse
grupo. Aqui encontramos os seguintes componentes:
Folha:
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Passo 1 – Justificativas:
Problema que motiva uma solução e que deu origem à demanda do
Projeto. Aqui são inseridas as justificativas que deram causa ao
Projeto. Deve ser utilizado um post-it pequeno para cada justificativa.
Exemplos:
• Post-It 1 (pequeno): Excesso de documentos;
• Post-It 2 (pequeno): Descontrole nas requisições;
• Post-It 3 (pequeno): Falhas de acompanhamentos;
• Post-It 4 (pequeno): Duplicação de informação;
• Post-It 5 (pequeno): Cobranças externas.
Passo 2 – Objetivo:
É o objetivo do Projeto, que será realizado para resolver os problemas. É utilizado
apenas um post-it grande para descrever, de forma específica, realista, passível de
medição e limitada ao tempo (SMART*).
Exemplo:
Criar um sistema de cadastro, controle e acompanhamento dos processos
administrativos para o Setor de Recursos Humanos do Cofen, com orçamento máximo
de R$ 50.000,00 (cinquenta mil Reais). O sistema deverá entrar em funcionamento
até dia 31 de agosto de 2017.
*Definição de SMART:
• S - Específicos (Specific): Devem ser escritos de forma objetiva e
precisa;
• M - Mensuráveis (Measurable): Devem ser medidos e analisados em
termos de valores ou quantidades;
• A - Atingíveis (Attainable): Devem ser alcançáveis, concretizados;
• R - Realistas (Realistic): Os objetivos não pretendem alcançar fins
superiores aos que os meios permitem;
• T - Temporizáveis (Time-bound): Devem ser limitados no tempo, ter
uma duração.
Passo 3 – Benefícios:
São os benefícios esperados pelo Projeto. São descritos em post-its pequenos, de
forma que cada um represente um dos benefícios.
Folha:
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Exemplos:
• Post-It 1 (pequeno): Estabelecer controle dos processos;
• Post-It 2 (pequeno): Promover o acompanhamento dos processos;
• Post-It 3 (pequeno): Rastrear ações.
O que?
Este grupo contém as informações daquilo que será feito para resolver os problemas.
O produto final e os requisitos do produto fazem parte desse grupo. Eles possuem as
seguintes características:
Passo 4 – Produto:
Exibe os atributos do produto propriamente dito, ou seja, aquilo que
será produzido pelo Projeto como uma entrega. Deve ser descrito
em um único post-it grande.
Exemplo:
Sistema web disponibilizado na intranet, com módulos de usuário,
analista e gestor, para o controle e acompanhamento de todos os
processos encaminhados ao setor.
Passo 5 – Requisitos:
São as propriedades que o produto deve possuir, e que são pedidos e acordados com
o demandante. Define diversos aspectos do produto, tais como requisitos de aceitação
(qualidade) e funções, promovendo o alinhamento das expectativas.
Deve ser utilizado um post-it pequeno para cada justificativa, não sendo permitido
utilizar mais de um post-it por justificativa.
Exemplos:
• Post-It 1 (pequeno): Interface deve ser responsiva, adaptada aos
smartphones e tablets;
• Post-It 2 (pequeno): Estar em conformidade com a identidade visual
do órgão;
• Post-It 3 (pequeno): Ser intuitiva;
• Post-It 4 (pequeno): Ser rápida;
• Post-It 5 (pequeno): Utilizar linguagem de desenvolvimento de
domínio da equipe de técnica;
• Post-It 6 (pequeno): Obedecer às normas de segurança da
informação do órgão durante a autenticação.
Folha:
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Quem?
Aqui é definido quem está comprometido e envolvido com o Projeto. São identificados
e listados os patrocinadores, demandantes, usuário final, Equipe do Projeto entre
outros que possam interferir positivamente ou negativamente no Projeto.
Passo 7 – Equipe:
A equipe é formada por todos os empregados públicos e terceirizados que trabalham
no Projeto e produzem entregas nele.
Exemplos:
• Post-It 1 (pequeno): José – Analista de Negócio;
• Post-It 2 (pequeno): Maria – Analista de Requisitos;
• Post-It 3 (pequeno): Pedro – Desenvolvedor Sênior;
• Post-It 4 (pequeno): Carlos – Arquiteto de Software;
• Post-It 5 (pequeno): Paulo – Administrador do Banco de Dados.
Como?
Define como será feito o Projeto e seu planejamento, baseando-se nas premissas
informadas pelos Stakeholders, pelas restrições de escopo, custo, prazo e equipe,
finalizando-se com as entregas que podem ser tanto de fase como do Projeto.
Folha:
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Passo 8 – Premissas:
São suposições, hipóteses externas ao Projeto, dadas como verdadeiras para realizar
o planejamento. Uma premissa não está sob o controle do Gerente de Projeto. Para
cada premissa, o GP deve associar pelo menos um risco, que será descrito no “Passo
11”.
Exemplos:
• Post-It 1 (pequeno): Patrocinador Demandante disponibilizará um
empregado público com conhecimento suficiente acerca da regra do
negócio;
• Post-It 2 (pequeno): Não existir entradas de Projetos Emergenciais
que sobrecarreguem a equipe do Projeto;
• Post-It 3 (pequeno): Não haver greve do funcionalismo;
• Post-It 4 (pequeno): Não haver corte do orçamento previsto;
• Post-It 5 (pequeno): Equipe do Projeto não mudar de órgão.
Passo 9 – Grupos de Entregas:
São itens que serão entregues nas fases ou no Projeto. São tangíveis e concretas.
Não é necessário que uma entrega de fase do Projeto seja visível para o cliente, no
entanto, deve agregar valor ao projeto com um todo.
Exemplos:
• Post-It 1 (pequeno): 1. Documento de Visão do Produto;
• Post-It 2 (pequeno): 2. Documento de Requisitos do Produto;
• Post-It 3 (pequeno): 3. Desenvolvimento – Banco de Dados;
• Post-It 4 (pequeno): 4. Desenvolvimento – Módulo Usuário;
• Post-It 5 (pequeno): 5. Desenvolvimento – Módulo Gestor;
• Post-It 6 (pequeno): 6. Desenvolvimento – Módulo Analista;
• Post-It 7 (pequeno): 7. Teste do Sistema;
• Post-It 8 (pequeno): 8. Homologação com o Usuário;
• Post-It 9 (pequeno): 9. Sistema em Produção.
Passo 10 – Restrições:
As restrições geralmente são de Tempo/Custo/Escopo/Recurso Humano. Limita as
ações da equipe e devem ser alguns dos limites utilizados pelo GP para o
desenvolvimento do Projeto.
Exemplos:
• Post-It 1 (pequeno): Não gastar mais de R$ 50.000,00 (cinquenta mil
Reais);
• Post-It 2 (pequeno): Data limite dia 31/08/2017;
Folha:
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Quando e Quanto?
Neste último grupo de perguntas, são identificados os riscos mais impactantes para o
Projeto; quando serão entregues os itens das fases e o Projeto completo e um custo
associado a cada entrega, caso a característica do Projeto exija o controle de custo.
Passo 11 – Riscos:
Identificar e escrever os riscos de forma a entender a causa
e o efeito. O tamanho do post-it e a forma que ele é dividido
dependerá do perfil do Projeto ou de seu gerente.
O post-it pode ser simples, com apenas uma frase contendo
o título do risco. Ou pode ser completo, por exemplo,
escrevendo no canto superior esquerdo o “grau do impacto
no Projeto”; no canto superior direito o “nome do
responsável pela ação de contingência”; na metade superior
do post-it o “nome do risco”; na metade inferior a “ação de
contingência”.
Lembrando que para cada uma das “Premissas” elencadas
no “Passo 8” deve haver, pelo menos, um risco associado.
Exemplos:
• Post-It 1: Área demandante não
disponibilizar um empregado público para
transmitir as informações solicitadas. /
Solicitar ao Patrocinador comunicar o
problema e solicitar o recurso ao
Patrocinador Demandante;
• Post-It 2: Greve Geral dos empregados públicos. / Repactuar prazo
de entrega;
• Post-It 3: Sobrecarga de tarefas devido à entrada de Projetos
Emergenciais. / Comunicar EGP;
• Post-It 4: Maria sair de licença maternidade antes do dia 30-04-17 /
Alocar outro recurso em acordo com o coordenador de sistemas.
Folha:
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Exemplo:
Linha do Tempo
Grupo de Entregas
(Uma data por pedaço de post-it)
Exemplo:
Passo 13 – Custos:
Em um Projeto, principalmente quando o Cofen se encontra envolvido com
contratações de terceirizados, (por exemplo: contratação de consultoria externa para
implantação de um novo sistema de acordo com a legislação vigente), para cada
entrega (Passo 9), e considerando o prazo (Passo 12), deve ser emitida uma ordem
de faturamento do serviço prestado, ou seja, existe um custo associado ou uma
estimativa de custo.
É uma boa prática, quando falamos de custos, reservar uma parcela do orçamento
para cobrir imprevistos no Projeto. Essa porcentagem é definida em cada Projeto.
Como padrão, é assumido um valor de 10% (dez por cento) do orçamento total do
Projeto.
Se a natureza do Projeto não necessita de controle do custo, esse espaço poderá ser
deixado em branco.
Exemplos:
Para fins didáticos, ilustrativos, foi colocado um valor para cada entrega do Projeto,
como se fossem pagas as horas trabalhadas dos membros da equipe (empregados
públicos).
Grupo de Entregas Linha do Tempo
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
58/141
MGP/Cofen – MAN 104
Etapa 2 – Integrar
A etapa de Integração é o momento em que todos os participantes da reunião reverão
os post-its e identificarão falhas (gaps) no planejamento.
Com o Canvas todo montado e debatido, esse é o melhor momento para identificar
erros e melhorias no planejamento, uma vez que a equipe já tem conhecimento do
objetivo, dos requisitos, dos envolvidos, das entregas e demais itens relevantes ao
Projeto.
Post-its podem ser retirados, adicionados e reescritos conforme necessário.
Etapa 3 – Resolver
Quando a equipe chega nessa etapa, é um momento em que todos já estão em vias
de estarem fadigados mentalmente devido ao brainstorm de planejamento. Forçar
uma solução quando a equipe já está cansada é uma ação improdutiva.
Caso a equipe entre em divergência acerca dos itens específicos do Planejamento do
Projeto, e não exista consenso ou solução para o problema identificado, cada membro
deve anotar os itens pendentes e deve pensar sobre uma possível solução em outro
momento. Caso seja necessário, marcar uma reunião futura, ou apenas enviar a
solução para o Gerente de Projeto por e-mail.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
59/141
MGP/Cofen – MAN 104
Etapa 4 – Comunicar
Se para o tipo de Projeto, ou para o Cofen, for necessário criar um Plano de
Gerenciamento de Projetos (PGP) formal, com assinatura digital ou outro rito
processual inerente do órgão, o Gerente de Projeto deverá consolidar as informações
do Canvas no TAP e/ou PGP e submetê-lo ao sistema de processo administrativo
eletrônico do Cofen, conforme exigido pelo procedimento interno.
Sprint
Uma Sprint é um ciclo de trabalho no Scrum. Cada Sprint possui um conjunto de
requisitos que deve ser implementado e entregue incrementando o produto em
desenvolvimento. Possui duração pré-determinada de uma a, no máximo, quatro
semanas.
Artefatos do Scrum
Backlog do Produto – É uma lista priorizada de tudo que pode ser necessário no
produto e para desenvolvê-lo. Ela é elaborada no início dos trabalhos do Projeto,
assemelhando-se a uma lista de escopo a ser cumprido pelo produto/serviço do
Projeto. Em Scrum, o Backlog do Produto é um artefato vivo, cujos principais objetivos
podem ser alterados ou descartados conforme o interesse do Product Owner. Em
comparação com o método tradicional de Gerenciamento de Projetos, segundo o qual
as mudanças são evitadas, em Scrum elas são bem-vindas, na medida em que essas
mudanças proporcionem à Equipe Scrum e ao interesse do Product Owner o alcance
dos objetivos gerais do trabalho do Projeto. Desta forma, o Backlog do Produto
caracteriza-se por:
a) Sua versão inicial nunca é completa;
b) Contempla os itens iniciais e os com melhores entendimentos;
c) Evolui à medida que o produto e o ambiente no qual será utilizado evolui;
d) É dinâmico;
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
60/141
MGP/Cofen – MAN 104
Atores do Scrum
Atores do Scrum é o grupo de pessoas responsáveis pelo sucesso do Projeto a que
se propõe o Backlog. Como premissa do Scrum, os atores não interferem nos
trabalhos de um e do outro. No entanto, isso não impede que em etapas de
planejamento e priorização do Backlog, Sprint e revisão da Sprint sejam feitas em
comum acordo por todos que fazem parte do Time Scrum. Essa não interferência tem
por fim garantir que as equipes possam desenvolver os trabalhos que lhe foram
delegados com o objetivo de entregar pacotes de trabalho, minimizando o impacto de
mudanças ou interferências prejudiciais. Os atores Scrum são:
1) Scrum Master – Responsável por garantir que o processo seja entendido
e seguido; garantir que o Time Scrum esteja aderido aos valores do
Scrum, às práticas e às regras; retirar os impedimentos para o
desenvolvimento do produto/serviço e trazer os recursos necessários
para a equipe; impedir interferências externas ao Time de
Desenvolvimento.
2) Product Owner (PO) – Responsável por gerenciar o Backlog, garantindo
o valor e aderência aos requisitos do trabalho que o Time Scrum faz; o
PO, normalmente, é um funcionário da área fim do negócio em que se
está trabalhando.
3) Time – Executa o trabalho propriamente dito. O Time consiste em
profissionais com todas as habilidades necessárias para transformar os
requisitos do PO em um pedaço potencialmente entregável do produto
ao final da Sprint. O Time é auto organizável e não deve sofrer com
influências externas quanto à sua organização e modo de trabalho, cada
membro da equipe aplica sua especialidade a todos os problemas.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
61/141
MGP/Cofen – MAN 104
Planning Poker
O Planning Poker é uma técnica de estimativa da quantidade de esforço necessário
para atingir um objetivo. Por meio de um jogo de cartas, permite que o Time exponha
a sua visão de complexidade (tempo e esforço), pontuando, debatendo e, em
consenso, chegar a um valor comum. Outro objetivo é o de colaborar com o
entendimento que cada integrante tem sobre uma determinada funcionalidade.
No Planning Poker cada integrante tem a sua disposição um baralho de 13 cartas,
numeradas em uma sequência similar a encontrada nos números de Fibonacci. As
cartas contêm os tamanhos de 0, ½, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 20, 40 e 100 que serão atribuídos
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
62/141
MGP/Cofen – MAN 104
17.2. Processos
São utilizados quando não há interesse em verificar a interação entre esse processo
e outros.
17.3. Elementos
17.4. Eventos
Atividade é um termo genérico para o trabalho que a empresa realiza. Uma atividade
pode ser atômica ou não atômica (subprocesso).
Símbolo Nome Descrição
Utilizada para representar uma atividade
Atividade ou Tarefa ou passo genérico (simples) de um
Simples processo. É a atividade mais comum no
desenvolvimento de um processo.
Quando o subprocesso faz parte do
processo principal ou é criado
Subprocesso independente desse. Dentro de um
subprocesso existem atividades que o
detalham.
Representa um conjunto lógico de
atividades que pode ou não acontecer
durante a execução de um processo.
Seu início não está vinculado à
Subprocesso Eventual sequência de atividades do fluxo, mas à
ocorrência de um evento. Ele pode
interromper o contexto do processo que
o chamou ou executar em paralelo (não
interrompendo).
Os três traços em paralelo indicam que a
atividade ou subprocesso pode ter várias
Múltiplas Instâncias
instâncias sendo executadas ao mesmo
tempo.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
68/141
MGP/Cofen – MAN 104
Não têm nenhum efeito direto sobre o fluxo, contudo, podem fornecer informações
acerca do que a atividade necessita para ser executada e o que elas produzem.
Símbolo Nome Descrição
Utilizado para fornecer informações
Anotação adicionais que facilitem a leitura do
processo.
Utilizado para ilustrar arquivos,
documentos, e-mails ou qualquer outro
Objeto de dados
tipo de dado que se envolva com o
objeto anexo.
17.8. Conectores
Ligam atividades dando uma sequência lógica entre elas. Também relacionam
atividades e documentos gerados ou utilizados por elas.
Símbolo Nome Descrição
Mostra a ordem em que as atividades
Fluxo de sequência são processadas. Cada fluxo tem só
uma origem e só um destino.
Mostra o fluxo de mensagens entre duas
Fluxo de mensagem
piscinas.
Relaciona informações com objetos de
Associação fluxo. Exemplo: Relacionar uma
atividade e um documento.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
69/141
MGP/Cofen – MAN 104
(Persegona, pg.25)
Área Definição
O Gerenciamento da Integração do Projeto inclui os
processos e as atividades necessárias para identificar, definir,
Gerenciamento de combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades
INTEGRAÇÃO de gerenciamento do projeto dentro dos grupos de processos
de gerenciamento do projeto.
Área Definição
A figura a seguir apresenta uma visão geral da interação entre os diversos processos,
demonstrando o relacionamento entre as Fases (Grupos de Processos), o Ciclo PDCA
(Planejar, Desenvolver, Controlar e Agir) e a interação dos processos.
Figura 6: Fluxo de processos, PDCA e interação dos processos. [Baseado no PMBOK® - 5ª Edição, Fig.3.1]
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
76/141
MGP/Cofen – MAN 104
• Iniciação (I) - São os processos realizados para definir um novo projeto, por
meio da obtenção de autorização formal para iniciá-lo.
• Planejamento (P) - São os processos realizados para planejar as ações do
Projeto a fim de alcançar os objetivos para o quais ele foi criado.
• Execução (X) - São os processos realizados para executar o trabalho definido
no grupo de processos de planejamento para satisfazer as especificações.
• Monitoramento e Controle (M) - São os processos realizados para observar
a execução do Projeto, de forma que possíveis problemas possam ser
identificados no momento adequado e que possam ser tomadas ações
preventivas e corretivas, quando necessário, para controlar a sua execução. O
principal benefício deste grupo de processos é que o desempenho do Projeto
é observado e medido regularmente para identificar variações em relação ao
Plano do Projeto.
• Encerramento (E) - São os processos para finalizar todas as atividades de
todos os grupos de processos, visando finalizar formalmente o Projeto. Este
grupo, quando terminado, verifica se os processos definidos estão encerrados
dentro de todos os grupos de processos para encerrar o Projeto.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 77/141
Responsável: Demandante.
Descrição:
O Demandante de um Projeto, em face a algum problema, necessidade ou
oportunidade de melhoria, propõe a realização de um projeto visando contribuir para o
alcance de um Objetivo do Mapa Estratégico da PRF. Dentre os principais resultados
esperados na elaboração do Documento de Oficialização da Demanda, destacam-se a
definição:
• Dos objetivos a serem alcançados e o nível de contribuição percentual a cada um
deles;
• Do escopo do projeto, de forma preliminar;
• De custo e prazo estimados;
• Da lista de possíveis ocorrências (riscos ou oportunidades);
• Das Partes Interessadas e como elas serão afetadas pelo Projeto;
• Dos dados que serão utilizados para análise de viabilidade.
Entradas:
• Planejamento Estratégico; • Memorandos;
• Estudo Preliminar; • Leis/Normas;
• MR - Memória de Reunião; • Outros documentos pertinentes.
• Referencial teórico;
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião especializada; • Reuniões.
• Oficinas facilitadas;
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
79/141
MGP/Cofen – MAN 104
Descrição:
O Escritório de Projetos analisa o Documento de Oficialização de Demanda
encaminhado pelo Demandante com foco metodológico. Será avaliado o conteúdo com
relação à clareza de seus objetivos, à coerência do documento e à compreensão de sua
justificativa; às relações e os efeitos esperados com a implementação do Projeto. Caso
necessário, será devolvido ao Demandante para adaptações. Ademais, será executada uma
Análise de Viabilidade, a partir das informações colhidas no Documento de Oficialização da
Demanda e em reuniões com o Demandante, que permitirá um resultado sistêmico e neutro
para mensurar o porte metodológico e qualificar o tipo de projeto, a relação benefícios x
esforço, bem como o conhecimento e domínio do que está sendo demandado.
O Escritório de Projetos elaborará um parecer contendo todas informações
consolidadas. Esses aspectos incluem, mas não se restringem a:
• Contexto econômico-orçamentário;
• Conformidade legal, regulatória e normativa;
• Disponibilidade de recursos humanos e instalações;
• Presença de competências requeridas ou capacidade de formá-las;
• Possibilidade de realização de parcerias.
Entrada:
• DOD – Documento de Oficialização de Demanda.
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião especializada;
• Técnicas de facilitação;
• Reuniões.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
80/141
MGP/Cofen – MAN 104
Responsável: Comitê.
(Na ausência do Comitê, esta atividade é de responsabilidade do Patrocinador).
Descrição:
O Comitê, baseado na articulação e coordenação das ações empreendidas no
contexto dos macroprocessos corporativos e na geração de valor para a sociedade; valida o
Documento de Oficialização de Demanda encaminhado pelo Demandante e a Análise de
Viabilidade elaborada pelo Escritório de Projetos, e deliberará acerca da viabilidade de
execução do projeto, considerando todos os aspectos informados e analisados.
Caso o Comitê julgue necessário, realizar melhorias no Documento de Oficialização de
Demanda para adequar às necessidades da corporação, este poderá encaminhar ao
Demandante para ajuste.
O Comitê, baseado na Análise de Viabilidade realizada e no contexto a qual a demanda
está inserida, decide pelo deferimento ou não da iniciativa proposta pelo Demandante. Caso
o Comitê julgue que a demanda não está de acordo com o alinhamento estratégico da
corporação, este poderá decidir pelo seu encerramento. Caso contrário, o Comitê submete
a documentação produzida acerca da demanda para aprovação do Patrocinador. É
importante ressaltar que, caso a análise classifique a demanda como de baixa contribuição
de valor e vinculação estratégica e/ou de elevado custo e/ou não haja recursos disponíveis,
ela poderá ser cancelada. Em ambos casos, o Demandante será comunicado acerca do
resultado da deliberação.
Entradas:
• DOD – Documento de Oficialização de Demanda (avaliado);
• AV - Análise de Viabilidade.
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião especializada;
• Técnicas de facilitação.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
81/141
MGP/Cofen – MAN 104
Responsável: Patrocinador.
Descrição:
O Patrocinador é a instância que formaliza o início de um projeto estratégico,
regional ou setorial. Ele avalia se a proposta elaborada pela Equipe do Projeto está
aderente com as necessidades institucionais, além da compatibilidade com o ambiente
estratégico da PRF e a consonância com os projetos em andamento. Para sua decisão final,
utiliza os insumos do Documento de Oficialização de Demanda, da Análise de Viabilidade
desenvolvida pelo Escritório de Projetos e da Deliberação acerca da Demanda, feita pelo
Comitê.
Caso o Patrocinador julgue que a demanda não está de acordo com o alinhamento
estratégico, político e econômico da corporação, além do cenário atual, este poderá decidir
pelo adiamento ou cancelamento da demanda.
Caso contrário, será formalizada a criação do Projeto através de portaria (para
projetos estratégicos), ou Termo de Abertura do Projeto (para projetos regionais ou
setoriais). Este ato formaliza a nomeação do Gerente do Projeto, dando-lhe poderes para
iniciar o seu planejamento, e cria o Projeto, dando-lhe um nome.
Entradas:
• DOD – Documento de Oficialização de Demanda (autorizado);
• AV - Análise de Viabilidade;
• DD - Deliberação acerca da Demanda.
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião especializada;
• Técnicas de facilitação.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
82/141
MGP/Cofen – MAN 104
Descrição:
Após a formalização do projeto, a reunião de apresentação do Projeto (ou kick-off)
deve ser planejada. Neste momento decide-se a pauta e o formato da apresentação, o
método de comunicação que será utilizado, o meio de convocação dos participantes e o local
da reunião. A finalidade desta reunião é notificar formalmente todas as partes interessadas
que o Projeto foi iniciado, e certificar-se que todos têm um entendimento comum sobre a
proposta do Projeto e sobre as suas funções (papéis) e responsabilidades. A condução da
reunião será feita pelo Gerente do Projeto, com o apoio do Escritório de Projetos.
Para o início do Projeto o Gerente deverá ser capacitado pelo Escritório de Projetos
para operar a ferramenta automatizada de Gerenciamento de Projetos, e para utilizar
plenamente a Metodologia de Gerenciamento de Projetos da PRF (MGP/PRF). Essas
capacitações também deverão ser fornecidas para todos os membros da equipe que ainda
não as possuam, e devem ser planejadas para acontecer no menor espaço de tempo
possível, de forma a não atrasar o Projeto.
O Escritório de Projetos também deverá avaliar a necessidade de quaisquer outras
capacitações, especialmente na área de gerenciamento e áreas afins, para o Gerente do
Projeto e/ou sua equipe, de forma que o Projeto possa ser gerenciado satisfatoriamente.
Essa avaliação será de caráter mandatório e o planejamento destas capacitações será
definido pelo Escritório de Projetos e inserido no Cronograma do Projeto.
Entradas:
• DOD – Documento de Oficialização de Demanda (autorizado);
• AV - Análise de Viabilidade;
• DD - Deliberação acerca da Demanda;
• Portaria ou TAP – Termo de Abertura do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
83/141
MGP/Cofen – MAN 104
Descrição:
Após a formalização do projeto, o Escritório de Projetos armazena todos os
documentos pertinentes a esta fase e utilizados em sua criação, gerando desta forma, a linha
de base de Iniciação.
Através desta fotografia documental, o Gerente de Projeto, a Equipe do Projeto ou
qualquer parte interessada poderá consultar futuramente sobre a concepção do Projeto ou
utilizar como insumo em outro Projeto.
O Escritório de Projetos deverá criar o Projeto na ferramenta automatizada de
gerenciamento de projetos (na falta de ferramenta, uma pasta lógica na rede), fornecendo-
lhe um código único de identificação, e armazenar neste local todos os registros do projeto
em ordem cronológica dos eventos, sendo obrigatórios os documentos assinados pelo
Patrocinador e Demandante, de forma digitalizada. Toda a documentação também será
mantida no SEI, utilizando-se o mesmo processo criado no início da demanda pelo
Demandante. O Gerente do Projeto receberá autorização de acesso na ferramenta (ou pasta
lógica da rede) para, a partir de então, armazenar toda a documentação produzida nas fases
seguintes.
Entradas:
• DOD – Documento de Oficialização de Demanda (autorizado);
• AV - Análise de Viabilidade;
• DD - Deliberação acerca da Demanda;
• Portaria ou TAP – Termo de Abertura do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
84/141
MGP/Cofen – MAN 104
Descrição:
A Equipe do Projeto é formada para detalhar o Projeto. Deverá elaborar o Plano do
Projeto dentro do prazo definido em portaria ou, na ausência dessa, em até 10% (dez por cento)
do tempo da duração total do projeto, informado no DOD.
O Plano do Projeto é um documento que agrega o resultado de diversos planejamentos
auxiliares que deverão ser elaborados conforme o porte metodológico definido para o Projeto.
Alguns desses planejamentos são efetuados através de ferramentas específicas (cronograma;
EAP; planilha orçamentária) e podem gerar documentação específica que será anexada ao
documento principal. São planejamentos constantes do Plano do Projeto ou dos documentos
anexos, os seguintes:
• Escopo: O planejamento do escopo inicia-se com uma relação de todas as fases e/ou
etapas necessárias para alcançar o objetivo do Projeto. Esta relação permite que o
Gerente de Projeto detalhe, de forma visual, utilizando a EAP – Estrutura Analítica
do Projeto, as entregas do Projeto e o seu respectivo prazo de conclusão estimado.
A próxima evolução de detalhamento levará ao rol de atividades a serem
executadas, e, posteriormente, para o cronograma do Projeto. O Gerente do Projeto
deve preocupar-se também em descrever claramente o “Não-escopo” do Projeto,
que define o que não será executado pelo Projeto.
• Qualidade: Planejar a qualidade requer o detalhamento das especificações de
requisitos e critérios de qualidade e de aceite das entregas do Projeto, que são
determinantes para o cálculo de seus prazos e custos do mesmo.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
87/141
MGP/Cofen – MAN 104
Entradas:
• Pesquisa de percepção;
• Entrevistas com o(s) Demandante(s)/cliente(s);
• SM - Solicitação de Mudança;
• Documentação do Projeto.
Descrição:
A verificação é em relação à conformidade metodológica, à coerência entre os planos
secundários e os instrumentos produzidos anteriormente. Havendo desvios tanto no Plano
de Projeto como em relação ao DOD, serão providenciados os encaminhamentos conforme
as Regras de Escalonamento, inclusive do prazo para a elaboração do Plano de Projeto.
Caso haja alguma necessidade de alteração, o Plano de Projeto será encaminhado ao
Gerente de Projeto para os ajustes que serão listados e repassados. Os ajustes deverão ser
concluídos dentro do prazo estabelecido para a elaboração do Plano de Projeto.
Entradas:
• PP - Plano de Projeto;
• Pesquisa de percepção;
• Entrevistas com o(s) Demandante(s)/cliente(s);
• Documentação do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Reuniões;
• Opinião especializada;
• Análise documental.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 90/141
Responsável: Patrocinador.
Descrição:
O Patrocinador toma conhecimento do Plano de Projeto e poderá dar os seguintes
encaminhamentos conforme o julgamento em relação às estratégias, expectativas, desvios
em relação à demanda e mudanças organizacionais e externas:
1) Aprovar o Plano de Projeto e dar continuidade;
2) Solicitar ajustes do Plano de Projeto;
3) Cancelar o Plano de Projeto.
Entradas:
• PP - Plano de Projeto;
• Entrevistas com o(s) Demandante(s)/cliente(s);
• Documentação do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Reuniões;
• Opinião especializada;
• Análise documental.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 91/141
Descrição:
Após a autorização e formalização do Plano de Projeto, o Escritório de Projetos
armazena o Plano de Projeto e todos os documentos pertinentes e utilizados em sua criação,
gerando, desta forma, a linha de base de Planejamento. Assim, o Gerente de Projeto, Equipe
do Projeto ou a Parte Interessada poderão consultar futuramente acerca do Plano de Projeto
ou utilizar como insumo em outro Projeto.
O Gerente de Projeto deverá documentar em uma pasta física e outra lógica todos os
registros do Projeto, em ordem cronológica dos eventos, são obrigatórios os documentos
assinados pelo Patrocinador e Demandante.
A documentação assinada será digitalizada para o armazenamento na rede.
Entradas:
• PP - Plano de Projeto (aprovado);
• Documentação do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 92/141
Descrição:
Divulgar a aprovação do Plano de Projeto conforme o Plano de Comunicação
constante. Caso não exista, comunicar a todos os envolvidos que executarão diretamente o
Projeto. O Gerente de Projeto deverá utilizar o melhor canal para esta finalidade, em
conformidade com o tipo de Projeto (privado, público ou confidencial) ou com o contexto
específico.
Entradas:
• PP - Plano de Projeto (aprovado);
• Documentação do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Reuniões;
• Métodos de comunicação.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 93/141
Descrição:
O Gerente de Projeto deverá acompanhar e orientar os envolvidos na execução do
Plano de Projeto, atendendo às especificações de requisitos e critérios de qualidade, custo e
prazo planejados, observando os planejamentos auxiliares de riscos, comunicação, aquisição
e interessados, entre outros.
O Gerente de Projeto deve atuar como um facilitador para a Equipe e demais
envolvidos, estar atento aos problemas, sempre com atenção voltada ao objetivo do Projeto
e constante análise das entregas e limites.
Entrada:
• PP - Plano de Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião Especializada;
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Reuniões.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 95/141
Descrição:
O Gerente de Projeto atua como um facilitador, gerenciando os envolvidos para a
realização do Projeto. Deverá atuar visando o melhor desempenho da Equipe, resolvendo
conflitos, negociando com fornecedores e partes interessadas no Projeto, otimizando a
capacidade de realização de resultados da Equipe e capacitando-a/preparando-a, quando
necessário.
O Gerente de Projeto deve estar atento ao cronograma e necessidades específicas da
Equipe de Projeto e outras Partes Interessadas, garantindo uma comunicação ampla e a
adequação do planejamento de responsabilidades em relação às atividades em execução
com base ao Plano de Projeto.
Entrada:
• PP - Plano de Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião Especializada;
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Reuniões;
• Atividades de construção da Equipe;
• Negociação.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 96/141
Descrição:
O Gerente de Projeto, com o auxílio da Equipe, deve monitorar o andamento do
Projeto, acompanhando a execução dos trabalhos, de acordo com o planejado, fazendo
sempre a comparação entre o trabalho previsto e o realizado.
Nesta fase, o Gerente de Projeto avalia o atendimento aos requisitos e critérios de
qualidade, de prazo e custo das entregas e verifica se ocorreu alguma alteração em relação
ao planejado. Atualiza as informações realizadas/executadas e confronta com as
planejadas. Se identificar desvios relacionados à execução física-financeira, seja ao
confrontar com o Planejado ou por necessidade de alteração futura para reduzir ou elevar
o escopo, o custo ou a qualidade nesse patamar, deverá executar o processo Gerenciar
Mudança.
O Plano do Projeto é um documento que agrega o resultado de diversos
planejamentos auxiliares que deverão ser monitorados durante a execução do Projeto:
• Escopo, Tempo, Custo: A atualização do cronograma fornece meios para
encontrar desvios em relação a prazos e para identificar ações preventivas e
corretivas. O Gerente de Projeto deve atualizar informações a respeito do
percentual de avanço realizado e durações, além do uso dos recursos do
Projeto. A reprogramação de tarefas (replanejamento) requer a formalização
de uma Solicitação de Mudança, para manter a referência histórica, a linha
de base de comparação e, por consequência, a confiabilidade da gestão do
Projeto.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 99/141
Entradas:
• PP - Plano do Projeto;
• RM - Relatório de Monitoramento;
• MR - Memória de Reunião;
• Dados do cronograma.
Técnicas/Ferramentas:
• Inspeção;
• Opinião Especializada;
• Reuniões;
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Ferramentas de controle de mudanças;
• Análise de desempenho.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 100/141
Descrição:
A atividade de validação ocorre tanto em relação à conformidade metodológica, como
em relação à qualidade dos itens que compõem a entrega.
Deve-se ter atenção às especificações de requisitos e critérios da qualidade
registrados no Plano do Projeto, visando garantir o resultado que será entregue às Partes
Interessadas.
O Termo de Homologação de Produto deve atestar a qualidade da entrega gerada pelo
Projeto e garantindo que os requisitos e critérios de qualidade foram atendidos.
Caso os requisitos e critérios de qualidade não forem atendidos, deverá ser feito um
Plano de Ação para os ajustes, caso contrário, a entrega estará apta para ser transferida à
área que utilizará. Havendo ressalvas, deverão ser registrados os encaminhamentos para
resolvê-las.
Entrada:
• PP - Plano do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Inspeção;
• Opinião Especializada;
• Análise de Desempenho;
• Reuniões;
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Ferramentas de controle de mudanças.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 101/141
Descrição:
Periodicamente, o monitoramento dos projetos é solicitado pelo Escritório de Projetos,
e tem o objetivo de verificação e validação das atividades de monitoramento e controle de
projetos realizados pelo Gerente de Projeto e sua equipe. É uma oportunidade para alinhar
o conhecimento do negócio (promovido pelo Gerente de Projeto e sua equipe), solicitar
apoio da instituição, expor problemas e oportunidades, bem como troca de experiências em
boas práticas de Gestão de Projetos.
Enquanto as informações gerais acerca do projeto são divulgadas pelo Gerente de
Projeto de forma recorrente, o Relatório de Monitoramento é um documento mais formal
que é encaminhado ao Escritório de Projetos para revisão e posterior divulgação para a
Corporação, dentro do contexto do Portfólio de Projetos e alinhamento estratégico.
Entradas:
• Reuniões;
• MR - Memória de Reunião;
• PP - Plano de Projeto;
• Informações acerca do monitoramento e controle do andamento do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Ferramentas de controle de mudanças;
• Inspeção;
• Opinião Especializada.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 102/141
Descrição:
O Gerente de Projeto e sua equipe divulgarão as informações do Projeto para as Partes
Interessadas, podendo incluir a alta direção, chefias, unidades e até mesmo a sociedade em
geral. O método de divulgação deve estar definido no Plano de Comunicação do Projeto.
Entradas:
• RM - Relatório de Monitoramento;
• PP - Plano de Projeto;
• Planejamentos auxiliares.
Técnicas/Ferramentas:
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Métodos de comunicação.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 103/141
Descrição:
“Gerenciar Mudança” é um subprocesso em “Monitoramento e Controle” e as atividades
relacionadas são descritas pelas atividades:
Entradas:
• RM - Relatório de Monitoramento;
• PP - Plano de Projeto;
• MR - Memória de Reunião;
• Documentação do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Levantamento de requisitos;
• Opinião especializada;
• Reuniões;
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Ferramentas de controle de mudanças.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 106/141
Descrição:
Executar verificação em relação à conformidade metodológica da Solicitação de
Mudança, e coerência entre essa, o Plano do Projeto e o Relatório de Monitoramento.
Caso haja alguma necessidade de alteração, a Solicitação de Mudança será
encaminhada ao Gerente de Projeto para os ajustes que serão listados e repassados.
Caso não haja inconsistências e alçada compete ao Patrocinador (ver Regras de
Escalonamento), então será repassada ao Patrocinador para aprovação.
Entradas:
• PP - Plano de Projeto;
• Entrevistas com o(s) Demandante(s)/cliente(s);
• MR - Memória de Reunião;
• SM - Solicitação de Mudança (registradas).
Técnicas/Ferramentas:
• Reuniões;
• Opinião especializada;
• Ferramentas de controle de mudanças.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 107/141
Responsável: Comitê.
Entradas:
• SM - Solicitação de Mudança (revisada);
• PP - Plano de Projeto;
• Entrevistas com o(s) Demandante(s)/cliente(s)/Patrocinador;
• Documentação do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Reuniões;
• Opinião especializada;
• Ferramentas de controle de mudanças.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 108/141
Descrição:
Caso seja aprovada, a Solicitação de Mudança deverá ser implementada, ou seja, o
Plano do Projeto deverá ser ajustado para contemplar toda a nova realidade, com os ajustes
necessários em todos os planejamentos específicos (escopo; tempo; custo; qualidade;
recursos humanos; comunicação; riscos; aquisições), com destaque ao planejamento de
comunicação e riscos, que devem ser alvo de uma criteriosa reavaliação.
Além disso, após o replanejamento, deverá ser gerada uma nova linha de base, que será
utilizada como base para comparação da execução do Projeto.
Em caso de reprovação da mudança, continua valendo o Plano do Projeto atual, sem
modificações, e os responsáveis pela solicitação devem ser notificados da sua reprovação.
Toda a documentação relativa à Solicitação de Mudança, sua revisão, avaliação e os
insumos que deram origem à decisão de aprovação ou reprovação deve ser armazenada
para que possa ser utilizada como base histórica e como lições aprendidas do Projeto.
Entradas:
• SM - Solicitação de Mudança (aprovada ou reprovada);
• PP - Plano de Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Reuniões;
• Opinião especializada;
• Ferramentas de controle de mudanças.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 109/141
Descrição:
O Termo de Encerramento do Projeto ou Fase é o instrumento que formaliza o final de
um Projeto ou de uma Fase, e deve ser elaborado quando o Projeto conclui todo o trabalho
de uma fase ou do Projeto como um todo, ou quando é descontinuado ou absorvido por outro
Projeto.
Consiste na apresentação de todos os resultados produzidos pelo Projeto e a comparação
desses com o objetivo, a justificativa, o escopo e os requisitos de qualidade do Projeto.
Também nesta atividade, o conhecimento gerado durante todo o ciclo de vida do Projeto,
desde sua concepção até o encerramento, deve ser consolidado para que possa ser replicado
(boas práticas) ou evitado (aprendizados) nos demais projetos. Ao efetuar-se o registro das
Lições Aprendidas com determinada periodicidade, ou quando a lição ocorre, torna-se mais
fácil a sua consolidação ao final do Projeto. A consolidação será feita a partir de uma reunião
na qual a Equipe do Projeto discute todo o conhecimento registrado, revisa as boas práticas
e/ou aprendizados e o Gerente de Projeto transcreve-os para o formulário de Registro de
Lições Aprendidas.
Entradas:
• PP - Plano de Projeto;
• SM - Solicitações de Mudança (aprovadas);
• MR - Memória de Reunião;
• Entregas (aceitas).
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião especializada;
• Reuniões.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 112/141
Descrição:
O Escritório de Projetos analisa o Termo de Encerramento de Projeto ou Fase,
encaminhado pelo Gerente de Projeto, com foco metodológico, produzindo o Relatório de
Avaliação do Projeto. Caso a Metodologia tenha sido aplicada corretamente e os critérios
de qualidade estabelecidos para os produtos estejam satisfeitos, será analisado o
atingimento do objetivo do projeto como um todo, e o valor agregado em relação à
conclusão do projeto ou da fase.
Serão ainda analisados os aspectos a serem atendidos para que o resultado do projeto
seja transferido para a operação propriamente dita.
O documento será aprovado pelo Escritório de Projetos e submetido ao Patrocinador
ou, caso necessário, será devolvido ao Gerente de Projeto para adaptações. Caso o Projeto
esteja sendo encerrado, será produzido o Relatório de Avaliação do Projeto e nele conterá
a análise do Projeto.
Entradas:
• PP - Plano de Projeto;
• Solicitações de mudança (aprovadas);
• Entregas (aceitas);
• TE - Termo de Encerramento de Projeto ou Fase.
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião especializada;
• Técnicas de facilitação.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 113/141
Responsável: Patrocinador.
Descrição:
O Patrocinador, baseando-se na avaliação realizada pelo Escritório de Projetos, decide
pela aprovação ou não do Termo de Encerramento ou Fase.
Caso o Patrocinador julgue que não deva haver a aprovação da Fase ou do Projeto, este
poderá decidir pelo retorno à fase de Execução.
Entradas:
• TE - Termo de Encerramento de Projeto ou Fase (validado);
• RAP - Relatório de Avaliação do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Opinião especializada;
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Ferramentas de controle de mudanças.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 114/141
Descrição:
Após a aprovação do Termo de Encerramento do Projeto ou Fase, o Gerente de Projeto
deverá arquivar a documentação do Projeto e repassá-la ao Escritório de Projetos. A
documentação será armazenada na Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos e no sistema
SEI, conforme a necessidade. Este último disponibilizará o acesso à documentação para que
qualquer parte interessada possa consultá-la futuramente.
Entrada:
• Documentação do Projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 115/141
Descrição:
Após a conclusão do Projeto, seus resultados deverão ser comunicados aos Demandantes e ao
Patrocinador, assim como ao público em geral ou à comunidade que dele fará uso. Deverá ser
confeccionada uma apresentação do Projeto similar à que foi desenvolvida para o seu Kick-off.
Deverá conter a justificativa, o objetivo, os resultados e o escopo planejado, os marcos, os índices de
desempenho globais e os resultados, tanto planejados, como alcançados.
Entradas:
• Resultados do Projeto;
• Documentação do projeto.
Técnicas/Ferramentas:
• Ferramenta de apoio à Gestão de Projetos;
• Métodos de comunicação.
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 116/141
21. GLOSSÁRIO
Análise de
Avaliação dos efeitos de hipóteses condicionantes no desenvolvimento do Projeto.
risco
Análise de A análise de variação é usada para comparar o real x o planejado. Para controlar os
variação e riscos de forma efetiva, é necessário simular como o Projeto comportar-se-á baseado
tendências na tendência atual.
Atraso que se verifica entre as atividades que têm uma dependência. Por exemplo,
quando for necessário um atraso de dois dias entre o término de uma atividade e o início
Atraso de outra, poderá ser estabelecida uma dependência término-a-início e especificado um
atraso de dois dias.
Baseline Ver linha de base.
Atividade que compara processos, práticas, funções e resultados com os de líderes
reconhecidos para identificar as oportunidades para melhoria da qualidade. Trata-se de
Benchmarking um processo contínuo, que pode incluir a comparação de estratégias, produtos,
serviços, operações, processos e procedimentos.
Técnica de dinâmica de grupo utilizada para levantamento de informações para um
Brainstorming objetivo pré-determinado.
Indivíduo, grupo ou organização que requisita, é receptor ou que paga por um bem ou
Cliente serviço. Um cliente pode ser interno, ou seja, dentro da organização, ou pode ser
externo.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
117/141
MGP/Cofen – MAN 104
É uma das cinco fases do ciclo de vida de um Projeto em que se deve definir o modelo
Controle de
gerencial, estabelecer instrumentos de controle, preparar relatórios de progresso, rever
Projeto cronograma e adotar ações corretivas.
O documento que descreve cada elemento da EAP. A partir das definições e explicações
Dicionário da dadas neste documento, todos os membros da Equipe e os demais interessados
EAP internos devem ser capazes de entender o respectivo elemento. No Dicionário da EAP
(EDT/WBS) não são descritas as atividades necessárias para produzir o elemento, mas sim as suas
características e o trabalho contido nele.
É fazer as coisas bem, resolver problemas, salvaguardar recursos, cumprir com seu
Eficiência dever e reduzir os custos. Tem foco no processo.
Compreende as atividades necessárias para a formalização da aceitação do Projeto e
Encerramento de seus produtos.
O mesmo que insumos. Conjunto de recursos e informações que são transformados,
Entradas por meio de processos, em saídas (produtos ou serviços). As saídas de uma fase do
Projeto transformam-se em entradas da fase seguinte.
É qualquer resultado ou elemento que precisa ser produzido para completar o Projeto
ou parte dele. Às maiores entregas chamamos de resultados ou componentes do
Entrega Projeto, ao segundo nível de produtos, e todos os demais são elementos. Os elementos
do nível inferior da WBS são chamados Pacotes de Trabalho.
Equipe de Membros da Equipe do Projeto que estão diretamente envolvidos com as atividades do
Gerenciamento seu gerenciamento. Em projetos de menor porte, a Equipe de Gerenciamento inclui
do Projeto todos os membros da Equipe do Projeto.
A soma dos produtos e serviços providos pelo Projeto. Assim, o escopo delineia a
abrangência de todo o trabalho a ser realizado pela Equipe do Projeto, mas apenas o
Escopo trabalho necessário. O Gerenciamento do Escopo de um Projeto é fator crítico, porque
a sua mudança quase sempre implica em ajustes de prazos ou de custos.
Escopo do
Desempenho esperado do produto do Projeto, função a ser cumprida pelo produto.
Produto
Expressa a “extensão” ou “amplitude” do Projeto (em termos do que se pretende realizar,
abarcar ou abranger), estabelece o seu “raio de ação” ou “cobertura”, definindo,
Escopo do
portanto, seus “limites”. O “escopo” é, em síntese, a alma do Projeto, porque expressa
Projeto sua essência e identidade. É formado por: Definição do problema; justificativa; objetivos;
resultados esperados e abrangência do Projeto.
Fase de Projeto A divisão do ciclo de projeto no maior conjunto lógico de atividades relacionadas.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
119/141
MGP/Cofen – MAN 104
Ferramenta de
Um Sistema de Informações Gerenciais automatizado (veja Sistema de informações
apoio a Gestão Gerenciais).
de Projetos
Última fase do ciclo de projeto, na qual os beneficiários das melhorias pretendidas pelo
Finalização Projeto são preparados para assumir adequadamente a manutenção e garantir a
sustentabilidade. A fase também é chamada encerramento ou fechamento.
O período em que uma atividade pode ser atrasada sem atrasar as atividades
sucessoras. Em uma atividade sem sucessoras, a margem de atraso permitida é o
período em que a atividade pode ser atrasada sem atrasar a data de término do Projeto.
Folga Quantidade de tempo que uma atividade pode ser atrasada, desde seu início mais cedo,
sem atrasar a data de término do Projeto. Também chamada de margem de atraso
permitida.
Gerenciamento Subconjunto da Gestão de Projeto que compreende os processos requeridos para fazer
de Recursos o uso mais efetivo do pessoal envolvido com o Projeto. De acordo com o PMBOK®,
Humanos do engloba os seguintes processos: Planejamento Organizacional, Recrutamento e
Projeto Desenvolvimento de Equipes.
Diagrama que utiliza barras horizontais, colocadas dentro de uma escala de tempo. O
comprimento relativo das barras determina a duração da atividade, e as linhas
conectando as barras individuais em um Diagrama de Gantt refletem as relações entre
Gráfico de
as atividades. As principais vantagens de seu uso é o fácil entendimento, visualização
Gantt de atrasos com facilidade, escala de tempo em um formato bem definido. Como
desvantagens, têm-se a inadequação para grandes projetos e difícil visualização de
múltiplas dependências.
Impacto é o resultado estendido do projeto (vai além da sua conclusão) e pode sofrer
Impacto influência de outros projetos correlatos. Os impactos estão associados à realização do
objetivo geral do Projeto.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
121/141
MGP/Cofen – MAN 104
A inspeção é utilizada para manter os erros fora das mãos do cliente, enquanto a
prevenção é usada para manter os erros fora do processo. O ideal é sempre atuarmos
de forma preventiva, evitando os custos relacionados aos problemas identificados na
inspeção. Por isso, a "Qualidade deve ser planejada, não inspecionada." A inspeção
garante que as entregas estão conforme especificadas. Portanto, os produtos devem
Inspeção ser inspecionados antes da entrega ao cliente final determinando pela: Entrega do
produto; Retrabalho; Descarte dos itens defeituosos. Inspeções periódicas garantem
que o processo está indo conforme planejado e revelam deficiências mais cedo. Abaixo,
algumas das atividades de inspeção: Medir características físicas do produto; Examinar
montagem dos produtos; Testar desempenho dos produtos.
Memória de reunião é uma ata resumida e atualmente muito utilizada para registro das
reuniões. A Memória de Reunião é um gênero de texto que serve para registrar o que é
tratado em reuniões. Pode ser considerada um subgênero de ata, pois exerce função
Memória de assemelhada, de registrar as ocorrências de reuniões. A Memória de Reunião consiste
Reunião no preenchimento de espaços previamente demarcados em roteiro próprio. Serve para
fazer registro sintético de reuniões de rotina. É utilizada especialmente por entidades
que realizam reuniões com frequência. Apesar de ser uma ata simplificada, valem os
cuidados e recomendações das atas.
Metodologia Parte de uma ciência que estuda os métodos aos quais ela própria recorre.
Como em todos os projetos, os recursos são limitados, e a cada dia mais escassos, e a
negociação torna-se ferramenta indispensável para montar e gerenciar a Equipe do
Projeto. Dicas que poderão facilitar a negociação: Manter um bom relacionamento com
os gerentes responsáveis por recursos; Identificar os principais interesses e motivações
Negociação desses gerentes, como métricas que compõe seu bônus, interesses pessoais; Identificar
os recursos mais escassos da empresa e manter-se alinhado com eles; Fazer o máximo
para manter um bom relacionamento com todos na empresa; Sempre entender os
interesses dos demais e ajudá-los quando puder; A negociação é sempre facilitada
quando conhece-se os interesses e tem-se um bom relacionamento com a outra parte.
É a pessoa que tem a última palavra, ou seja, a máxima autoridade sobre o Projeto. O
Patrocinador proporciona os fundos para seu financiamento, resolve problemas e
Patrocinador mudanças de escopo, aprova as entregas (resultados esperados) importantes. Também
defende o Projeto dentro da organização.
mundo a aumentar o sucesso das suas empresas, evoluir em suas carreiras e tornar a
profissão mais madura.
Project Model
Veja Parte III - Project Model Canvas.
Canvas
Reunião de Uma reunião de Kick-off é o momento em que todos os participantes do Projeto reúnem-
se para definir objetivos, recursos, restrições, prazos e cronogramas referentes ao
Apresentação
Projeto em pauta. Ao final desta reunião, finalmente dá-se o início ao desenvolvimento
do Projeto do Projeto.
São eventos internos ou externos com alguma probabilidade de ocorrer que, se
Riscos ocorrerem, podem comprometer a realização do Projeto ou o alcance dos resultados
pretendidos.
Produtos ou serviços alcançados por meio da transformação de recursos e informações
Saídas (entradas). As saídas de uma fase de Projeto transformam-se em entradas da fase
seguinte.
Conjunto estruturado de responsabilidades, autoridade, processos, procedimentos,
Sistema da
documentos e todos os tipos de recursos que procuram garantir a qualidade dos
qualidade produtos, serviços e processos.
Folha:
MANUAL DA METODOLOGIA DE
GERENCIAMENTO DE PROJETOS DO Cofen –
125/141
MGP/Cofen – MAN 104
Unidade coerente e lógica de trabalho em um Projeto, que não é muito grande ou muito
Tarefa pequena para ser acompanhada. Pacotes de trabalho.
23. FORMULÁRIOS
Artefato Descrição
AV - Análise de Viabilidade
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 131/141
PP - Plano de Projeto
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 134/141
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 135/141
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 136/141
MR – Memória de Reunião
LA – Lições Aprendidas
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 137/141
RM – Relatório de Monitoramento
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 138/141
SM – Solicitação de Mudança
TH – Termo de Homologação
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 139/141
TE – Termo de Encerramento
Folha:
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE
PROJETOS DO Cofen - MGP/Cofen 140/141
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Atribuição 3.0 Brasil (CC BY 3.0 BR)
https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/
• Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram
feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a
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• Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que
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