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GURUPI – TO 2021
Elaborado por:
__________________ _______________________
Gleisson Costa Gomes Sandro Patrício Teles
Eng. de Alimentos
Elaborador do Programa Direção Geral
(Garantia da Qualidade)
INTRODUÇÃO
higiênico - sanitário das áreas prestadoras de serviços e capacitação do quadro de colaboradores, com
SUMÁRIO
1. Objetivo ............................................................................................................................................. 3
1.1 Definições ........................................................................................................................................ 3
2. Documentos de Referência ............................................................................................................... 4
3. Apresentação da Empresa ............................................................................................................... 5
3.1 Quadro de Colaboradores da Empresa ........................................................................................ 5
3.2. Produtos ...................................................................................................................................... 5
3.3. Destino do Produto ...................................................................................................................... 5
4. Integração dos colaboradores ........................................................................................................... 6
4 .1. Informações Sobre Recursos Humanos ...................................................................................... 6
4 .2. Conduta com os colaboradores a serem admitidos .................................................................... 6
4.2.1 Punições cabíveis aos funcionários ...................................................................................... 6
4.3 - Palestras de Integração ............................................................................................................ 7
4.3.1 – Alimentação de funcionários .............................................................................................. 7
4.3.2 – Temas de Palestra de Assessoria da Garantia da Qualidade .......................................... 7
5. Áreas de Produção e Armazenamento...... ..................................................................................... 11
5.1. Edifícios e Instalações ............................................................................................................... 11
5.2. Iluminação ................................................................................................................................. 15
5.3. Equipamentos e Utensílios ........................................................................................................ 15
5.4. Ar , Água e Ventilação .............................................................................................................. 16
5.5. Sistema de Esgoto ..................................................................................................................... 16
5.6. Recebimento da Matéria Prima .................................................................................................. 16
5.6.1. Critérios para Rotulagem ..................................................................................................... 17
6. Beneficiamento do Arroz ................................................................................................................. 18
6.1. Definição: Arroz ......................................................................................................................... 18
6.2. Processo de Beneficiamento do Arroz ....................................................................................... 18
6.2.1. Recepção ............................................................................................................................ 20
6.2.2. Peneiramento ....................................................................................................................... 20
6.2.3. Secagem .............................................................................................................................. 20
6.2.4. Descascador ........................................................................................................................ 21
6.2.5. Separador de marinheiro ..................................................................................................... 21
6.2.6. Brunidor ............................................................................................................................... 21
6.2.7. Polimento ............................................................................................................................. 22
6.2.8. Empacotamento ................................................................................................................... 22
7. Aspectos Gerais de Limpeza e Sanitização ..................................................................................... 22
7.1. Definições ................................................................................................................................... 22
7.2. Sanitização ................................................................................................................................. 23
8. Controle Integrado de Pragas .......................................................................................................... 24
9. Programa de Recolhimento de Produtos (Recall) ........................................................................... 24
10. Monitoramento do Programa ......................................................................................................... 24
11. Registro de Revisões ..................................................................................................................... 25
Anexos
Relatório 01: BPF - Registro de Treinamento de Funcionários
1. Objetivo
A fim de seguir as normas sanitárias, foi elaborado um Manual contendo as regras de higiene
adotadas pela empresa, visando o beneficiamento de Arroz com qualidade e segurança e aquisição do seu
subproduto Farelo de Arroz e Quirera de Arroz.
1.1. Definições
- Boas Práticas de Fabricação (BPF): Procedimentos necessários para garantir a qualidade higiênico –
sanitária dos alimentos.
- Produtos destinados à alimentação animal: substância ou mistura de substâncias, elaborada, semi-
elaborada ou bruta que se emprega na alimentação de animais.
- Contaminação: Presença de substâncias ou agentes estranhos de origem química, física e/ou biológica
que se considere nocivo ou não à saúde humana.
- Desinfecção: Procedimento que elimina ou reduz os microorganismos patogênicos.
- Microorganismos: São seres vivos unicelulares ou pluricelulares, clorofilados ou aclorofilados, cuja
organização celular é mais simples, quando comparados com as plantas e animais superiores. São fungos,
bactérias, algas, leveduras, protozoários, mixomicelos, etc.
- Contaminação Cruzada: Transferência de Contaminação de uma área ou produto para áreas ou
produtos anteriormente não contaminados.
- Higienização: Qualquer procedimento aplicado do controle que elimine ou reduza os perigos,
minimizando os riscos de transmissão de agentes causadores de doenças.
- Limpeza: Procedimento que envolve a simples remoção de sujidade ou resíduos macroscópicos de
origem orgânica ou inorgânica.
- Resíduos: matérias a serem descartadas, oriundos da área de preparação e das demais áreas do serviço
de alimentação.
.
2. Documentos de Referência
Esta manual foi elaborado seguindo a legislação vigente em nosso País, através das seguintes
portarias:
3. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
3.2. PRODUTOS
A CEREALISTA ARAGUAIA LTDA produz e comercializa arroz polido, onde beneficia o produto
na sua unidade industrial, o arroz longo e fino Tipo 1 – BOM DE MESA e COLHER DE PRATA, onde são
devidamente embalados e armazenados.
- SUBPRODUTOS
Produz e comercializa farelo de arroz e quirera arroz na sua unidade industrial, com marca
CEREALISTA ARAGUAIA, onde são devidamente embalados e armazenados.
Advertência verbal
Advertência por escrito
Suspensão do funcionário
Demissão
Obs. Nos casos em que o funcionário estiver trabalhando embriagado, terá por conseqüência a penalidade
de nº 3, sem ser necessário passar pelas penalidades de números 1 e 2.
treinamento onde são abordados diversos temas referentes à higiene pessoal, operacional e do ambiente
de trabalho.
Para isso são utilizados recursos visuais como transparências coloridas, dinâmicas de grupo.
Ficando registrados e arquivados à disposição das autoridades de fiscalização.
Os treinamentos básicos para os manipuladores de alimentos são: Integração; Higiene Pessoal e
de Equipamentos; e Noções Básicas de Microbiologia para manipuladores de alimentos. Estes
treinamentos são dados por pessoas que dominem bem os assuntos, com a utilização de equipamentos
apropriados para palestras.
Cada treinamento é registrado em uma planilha, onde é colocada a data de realização do
treinamento, título, material utilizado, nome do palestrante, assinatura dos funcionários (presença), carga
horária, assinatura do palestrante, assinatura do Gerente.
Procura-se transmitir a preocupação de que todas as pessoas que tem contato com o processo
da matéria-prima, material de embalagem, produto em processo e produto terminado, equipamentos e
utensílios, devem ser treinadas e conscientizadas à praticar as medidas de higiene e segurança a seguir
descritas, com finalidade principal de proteger os alimentos de contaminações físicas, químicas e
microbiológicas.
- Higiene Pessoal
Procuramos passar aos colaboradores a importância da higiene corporal, para que isto seja levado
para dentro de suas casas. Tendo as seguintes recomendações: banho diário, sendo que os pés devem
ser bem secos a fim de evitar micoses; cabelos limpos, bem escovados, presos (mulher), curtos (homem);
unhas curtas, limpas e sem esmalte (inclusive base); dentes escovados; axilas com desodorante inodoro;
sem maquiagem; sem utilização de adornos (colares, amuletos, pulseiras ou fitas, brincos, relógios, anéis,
cílios e unhas postiços entre outros); mãos e antebraços higienizados adequadamente.
No caso de pessoa do sexo masculino, não e permitido o uso de barba e bigode para os
manipuladores, para estabelecer um aspecto de limpeza e higiene do colaborador.
Durante os trabalhos, orientamos que todos os colaboradores não devem cometer atos anti-
higiênicos dentro da empresa, tais como: coçar a cabeça, pôr os dedos no nariz, boca, ouvidos, orelhas,
cabelos e outros locais e depois pegar em produtos. Antes de tossir ou espirrar, deve-se afastar do produto
que esteja pegando, cobrir a boca e o nariz e depois higienizar as mãos para prevenir a contaminação.
Ficando expressamente proibido fumar dentro da área de armazenamento de produção, vestiários,
banheiros.
- Uso correto do uniforme:
São fornecidos 03 jogos de uniformes, onde são mantidos em bom estado de conservação, sem
rasgos, partes descosturadas ou furos, após o trabalho e trocado diariamente para ser higienizado fora das
dependências do local de produção.
- Visitantes
Os colaboradores da área administrativa, serviços auxiliares e os visitantes, antes de entrarem na
empresa na área de armazenamento de produtos alimentícios, deverão ajustar-se às NORMAS DE BOAS
PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO. Devem comunicar a Garantia da Qualidade para que seja normatizada a
sua visita nas instalações.
Tomar Diariamente Antes de entrar no serviço e após o Para eliminar bactérias que se Todos os
banho expediente acumulam em nosso corpo, colaboradores
através do suor e da poeira
Higienizaçã Diariamente 1-Lavar as mãos com detergente líquido Para evitar contaminação do Todos os
o das mãos e água colaborador em seu ferimento colaboradores
Antes do manuseio de qualquer alimento,
ao usar o sanitário e
toda vez que trocar de atividade;
2-Unhas curtas, limpas e sem esmalte;
3-Não enxugar as mãos no uniforme
quando tiver ferimentos na mão, para
evitar a contaminação do uniforme;
- Manter o Diariamente 1-Ter cuidado para não sujar o uniforme Para evitar contaminação nos Todos os
uniforme 2- Lavar o uniforme ou trocar por um produtos e garantir uma boa colaboradores
sempre outro limpo para o uso no dia seguinte aparência
limpo
- Treinamento e Registro
O treinamento e realizado pela Garantia da Qualidade e Registro em BPF: Relatório 01 em anexo.
Considerações gerais
A ambiência do trabalho é considerada como o “conjunto de elementos envolventes que
condicionam as atividades administrativas operacionais, e determinam em grande parte, a qualidade de
trabalho produzido”. Através das Boas Práticas de Fabricação o Controle de Qualidade fornece suporte
técnico, para padronizar as áreas de apoio com condições higiênico-sanitárias adequadas, são estes:
Edifícios e instalações
Iluminação
Equipamentos e utensílios
Ar, Água e Ventilação
A - Localização
Com uma área cercada de 25,367 m2 estando no Parque Industrial no município de Gurupi – TO,
o estabelecimento esta situado na Fazenda Santo Antônio Remanescente Lt.38E BR 153 Km 662.
B- Pavimentação
A via de tráfego na fábrica e de pavimento de concreto rejuntado, por onde transitam os veículos
na saída de produtos para distribuição.
As paredes
As paredes são de bloco de concreto 7,3 m de altura, com pintura lavável de cor clara até o teto,
assim evitando o acumulo de poeira, onde e realizado periodicamente higienização.
Tetos
O teto da área de produção e coberto com telhas de zinco, pintadas com tinta de cor clara. O teto
da área de armazenamento e área externa são cobertas com telhas de zinco, onde são devidamente
fixadas em vigas devidamente pintadas com tinta de cor clara.
Pisos
O piso de toda área de produção e revisto por concreto rejuntado. A área de armazenamento e
distribuição e de concreto antiderrapante, e impermeável de fácil lavagem, e resistente à corrosão e
rachaduras.
Ralos ou Canaletas
Os ralos são devidamente tampados e dimensionados de formato escamotiavel, onde ajudam ao
escoamento dos resíduos líquidos e no processo de higienização do ambiente.
As janelas
As janelas são fixas com base de ferro liso, favorecem a para iluminação e ventilação e
higienização, são todas teladas com telas de formato milimétrico, para evitar a passagem de pragas e
vetores, no momento em que estiverem abertas.
As portas
As portas metálicas são de formato liso, pintadas com esmalte sintético e de fácil higienização e
não absorvem resíduos, estão rente ao piso e isoladas com borracha de vedação, prevenindo contra a
entrada de insetos e roedores. Possui porta com sistema de fechamento do tipo vai e vêm por mola, os
portais da área de produção permanecem fechados em todo processo de manipulação. Os portões de
acesso a área de empacotamento, armazenamento e distribuição, são dotado de telas de proteção contra
pragas e vetores.
Banheiros e sanitários
O banheiro esta localizado em local adequado, dotado de chuveiro, onde não tem comunicação
direta com a área de produção, armazenamento e distribuição de produtos alimentícios, possuem porta
com sistema de fechamento automático por mola, e dotado uma pia com torneira modelo de acionamento
direto, com saboneteira com sabão liquido inodoro e antisséptico e porta papel toalha para a correta
higienização das mãos, o cesto de lixo possui tampa de acionamento de pedal. O sanitário coletivo possui
vaso sanitário com tampa e descarga com água encanada, porta papel higiênico, cesto de lixo possui tampa
de acionamento de pedal. Os informativos para a correta higienização das mãos, são fixados na parede.
Vestiário
O vestiário esta localizado em local adequado, na área livre fora da área de produção,
armazenamento e distribuição de produtos alimentícios, possui porta com sistema de fechamento do tipo
vai e vem por mola, e ventilado dotado de janela com proteção de telas e dotado de armário individual, não
possui fluxo direto com o banheiro.
Os produtos alimentícios com prazo de validade vencida são separados e acondicionados em local
adequado, onde permanecem separados aguardando o recolhimento da autoridade competente Vigilância
Sanitária do Município para destinar ao descarte em um aterro sanitário para ser incinerado.
Deposito de Produtos
Depósito de Embalagens
A empresa possui deposito de embalagens primarias timbradas do produto (Arroz Tipo 1 – Bom
de Mesa) e subproduto (Farelo de Arroz e Quirera de Arroz), o local e ventilado dotado de janela telada
com tela milimétrica de 2 mm. As embalagens são adquiridas em bobinas, que são acondicionadas no
deposito de embalagens sobre palites de madeira, devidamente organizados e seguindo o programa PVPS
(Primeira que vence primeiro que sai).
Lixo
O lixo seco e posto em sacos plásticos, devidamente acondicionados em lixeiras de pedal com
tampa, onde são recolhidos no final do expediente, e colocados em suporte de lixeiras em frente à empresa,
onde aguardam no final do dia o recolhimento do pela coleta seletiva da Fazenda através do caminhão de
lixo.
5.2. ILUMINAÇÃO
Farelo de Arroz
Quirera de Arroz
6. BENEFICIAMENTO DO ARROZ
O arroz (Oryza sativa, L.) é pertence à família Gramínea, subfamília Poideae, sendo um dos cereais
que mais se destaca, já que constitui alimento básico da maioria da população mundial. Este cereal originário
do sudoeste da Ásia é dividido em três partes distintas: casca, farelo e grão (Figura 1). O Brasil é um dos
dez maiores produtores mundiais e o maior da América do Sul, sendo a região sul do Brasil responsável por
mais de 50% das produção nacional de arroz (O GRÃO DE ARROZ, 2008).
6.2.1. Recepção
O arroz chega à indústria em casca, por intermédio de caminhões que podem ser carretas ou
caçambas, sendo acondicionados em silos, sacos ou a granel. Os grãos são armazenados em ambiente
apropriado para a manutenção da sua qualidade. A operação de recepção do arroz envolve as etapas de
amostragem, classificação do arroz através da análise da amostra coletada, pesagem e descarga do arroz
na moega.
6.2.2. Peneiramento
Esta operação tem como objetivo remover qualquer material ou sementes estranhas que possam
estar presentes no arroz em casca (palhas, metal, vidro, pedras, entre outros). O equipamento utilizado na
pré-limpeza é constituído por uma série de peneiras com aberturas graduais, permitindo a passagem do
arroz e a retenção das impurezas, pela corrente de ar que atravessa a massa de grãos. No peneiramento
se obtém as frações inço, perfil cascudo e o arroz em casca limpo.
- Inço
O inço é toda matéria estranha como: palha, grãos de milho, arroz quebrado, soja, etc. que saem
após o peneiramento. Este material é acondicionado em sacos de estopa é posteriormente vendido para
moradores locais que aproveitam os grãos para alimentação de animais como cavalos, porcos e galinhas.
6.2.3 - Secagem
Nesta etapa a umidade dos grãos é reduzida a valores seguros (aproximadamente 13%)
limitando a ocorrência de reações químicas, físicas ou microbiológicas, garantindo assim a conservação do
produto final. A secagem deve ocorrer imediatamente após a etapa de gelatinização para que não ocorra
intensificação exagerada da cor e do sabor do produto final. Esta secagem é realizada em três etapas:
Primeiramente os grãos passam por uma secagem primária no secador de leito fluidizado, em temperaturas
de 120°C a 130°C, visando à remoção da umidade da parte externa do grão. A velocidade de secagem é
controlada por difusão da umidade no ar quente e a umidade final desta secagem fica em torno de 24-25%.
Na seqüência o arroz é transportado para o secador contínuo, onde ocorre a secagem secundária; o
equipamento consiste em um tambor rotativo, que opera em temperaturas de 95°C a 100°C, o qual transmite
calor ao grão através da superfície de contato. Neste caso, a velocidade de remoção da umidade é
controlada pela difusão da umidade interna do grão (Amato, 2002). O arroz, ao sair desta secagem,
apresenta umidade em torno de 18-19%. O processo é finalizado com a secagem terciária, realizada em
secador intermitente em temperaturas em torno 60°C a 90°C. Neste equipamento, o arroz realiza várias
passagens pelo ar secante até atingir o teor de umidade de 12-13%, sendo que a velocidade de secagem
depende da umidade dos grãos. É importante ressaltar, que a diminuição da temperatura à medida que o
arroz passa para a secagem posterior, é necessária para que ocorra a secagem do grão de maneira
uniforme, evitando que o mesmo fique com o seu exterior excessivamente seco (endurecido) e que
permaneça com elevada umidade em seu interior.
Após esta etapa, os grãos ainda serão descascados, polidos e novamente selecionados, antes
de serem embalados e distribuídos ao comércio.
6.2.4. Descascador
Após a secagem o arroz em casca é conduzido até uma moega, localizada na parte superior de
cada descascador, que tem a finalidade de distribuir o arroz para os roletes, onde ocorre o descasque. O
descasque é realizado pelo atrito dos grãos durante a passagem do arroz entre os dois roletes de esmeril
que giram em sentidos opostos com rotações diferentes. Depois de descascado, o arroz esbramado e a
casca caem em um cano que os conduz à câmara separadora de cascas.
6.2.6. Brunidor
Já descascado, o arroz passa por um brunidor onde ocorre a remoção de farelo propriamente
dito. O processo de brunição consiste na remoção da membrana ou película que envolve o grão, pela fricção
dos grãos de arroz entre si no espaço que geralmente se situa entre uma pedra de esmeril e uma tela. Essa
película, ao se desfazer, origina minúsculas partículas que vazam pelas telas através de malhas especiais,
tornando-se um pó, que é comumente denominado de farelo.
O farelo, porém, não é removido de uma só vez, pois são utilizados brunidores verticais cônicos,
os quais removem 90% do farelo, sendo os 10% restantes retirados no processo de polimento. Por isso, o
controle da brunição é muito importante, pois essa etapa definirá o grau de polimento, brancura e
transparência do arroz.
6.2.7. Polimento
O polimento do arroz é um processo abrasivo, que tem o objetivo promover o acabamento do
grão no beneficiamento e a remoção do restante do farelo sem, no entanto, ferir o grão. No processo de
polimento geralmente utiliza-se água para eliminar possíveis imperfeições no grão e evitar que a temperatura
aumente, ocasionando trincamento do mesmo. Ao final do processo se obtém um acabamento vítreo sem
riscos e pó. O farelo e separado mecanicamente, e conduzido para processo de embalagem.
6.2.8. Empacotamento
Após beneficiamento o arroz polido, o subproduto Farelo de Arroz então é embalado em pacotes
de 30 kg marca Cerealista Araguaia. Ao sair da empacotado o farelo de arroz e acondicionado em palites
de madeira e conduzidos a um local limpo, seco e arejado, onde serão temporariamente armazenados até
serem encaminhados para a comercialização.
A empresa no habito da manutenção de suas instalações, que visa mantê-las sempre em ótimo
estado de conservação e sanificação, vem como reparos quando necessários. Os colaboradores
responsáveis pela limpeza e sanificação da empresa estão sempre prontos à execução de suas funções
nas instalações.
7.1. Definições
7.2. SANITIZAÇÃO
- Higienização do ambiente
A higienização da área de produção e equipamentos (que entram em contato com o produto),
utensílios (utilizados no processo de limpeza, como rodos, vassouras, buchas e fibras e outros).
- Área de Produção : A higienização e realizada após o termino das atividades, realizada pelo
colaborador devidamente treinado para essa atividade.
- Sanitários e Vestiários: a higienização é realizada 1 vez por dia, após o expediente ao termino das
atividades, realizada pelo colaborador devidamente treinado para essa atividade.
Os produtos utilizados na limpeza e sanificação das instalações, tem seu uso autorizado pelo
Ministério da Saúde (M.S) contendo sal autorização na embalagem. Os produtos usados na área de
produção e estocagem não contêm substâncias odorizantes e/ou desodorizantes em suas formulações e
os mesmos são guardados em local próprio e em seus recipientes originais e devidamente tampado.
- Registro e Monitoramento
- Controle do Ambiente:
Todos os colaboradores comunicam ao gerente as condições internas e externas da empresa,
com relação ao acúmulo de sujidades, presença de animais domésticos e outros fatores que possam
comprometer o ambiente de produção.
Texto
(POP)
Procedimento Operacional
Padronizado
Gurupi – TO 2021
Elaborado por:
Cariri – TO
2012
N° do documento 01
Data de elaboração: 05/07/2021
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS Próxima revisão: 04/07/2022
BPF
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................... 02
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................................................. 02
3. POP 01: POTABILIDADE DA ÁGUA ............................................................................................................... 03
4. POP – 02: RESERVATÓRIO DE ÁGUA ........................................................................................................... 05
5. POP - 03: HIGIENE DAS SUPERFÍCIES DE CONTATO ............................................................................ 09
6. POP – 04: PREVENÇÃO DA CONTAMINAÇÃO CRUZADA ................................................................... 14
7. POP – 05: HIGIENE PESSOAL E SAÚDE DOS COLABORADORES ...................................................... 16
8. POP – 06: RECEBIMENTO DE EMBALAGENS ............................................................................................. 22
9. POP – 07: MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ........................ 24
10. POP – 08: CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS .................................................................................... 26
11. POP – 09: MANEJO DE RESÍDUOS................................................................................................................. 30
12. POP – 10: PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS – Recall .......................................... 32
13. REGISTRO DE REVISÕES ............................................................................................................................... 34
14. IT – INSTRUÇÕES DE TRABALHO ............................................................................................................... 35
Anexo
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3.1. DEFINIÇÃO
Tem com campo de aplicação do beneficiamento de Arroz; ao seu sistema de abastecimento de
água, que segue a referência a Portaria nº 1.469, de Dezembro de 2000 (Publicada no DOU de 02 de
Janeiro de 2001), que estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância
da qualidade da água para o consumo humano e seu padrão de potabilidade.
3.2. DESCRIÇÃO
A empresa possui um sistema próprio de abastecimento de água potável, fornecido por um poço
artesiano, a água e capitada e conduzido a um reservatório (caixa d’água de Fibra Plástica), onde segue
por tubulações subterrâneas ate as dependências da indústria. Na sua área de produção, possui um ponto
de água (torneira) com ligação direta com distribuição de água, onde e utilizada para pia da higienização
das mãos e o bebedouro.
Instalações Hidráulicas:
As instalações hidráulicas da empresa são mantidas em perfeito estado de conservação sem
problemas de vazamentos;
Controle de Potabilidade da Água e Teor de Cloro:
Esse controle e realizado através de análises anuais pelo laboratório da companhia de
abastecimento água (Saneatins) de Gurupi - TO, fazendo coleta no primeiro ponto de água
localizado na saída do poço artesiano. O controle físico-químico da água é realizado anualmente
pela mesma empresa.
3.3. MONITORIZAÇÃO:
Instalações Hidráulicas:
A monitorização é realizada por colaborador responsável através de análise
visual da existência de vazamentos nos encanamentos.
Verificação do Filtro de água, se esta em correto funcionamento e sua data de validade esta em
dias.
Controle de Potabilidade da Água:
A monitorização é realizada através de análise visual dos laudos emitidos pela empresa
responsável. Conservar o Reservatório sempre limpo.
Instalações Hidráulicas:
No caso de vazamentos das instalações hidráulicas os reparos são realizados imediatamente se
não ocorrer risco de contaminação na água.
3.5. VERIFICAÇÃO:
4.1. OBJETIVO
Este documento deve descrever:
A higienização do reservatório regulador de água da empresa, incluindo o método de higienização,
o princípio ativo do sanitizante selecionado e sua concentração, tempo de contato dos agentes químicos
utilizados na operação de higienização e outras informações que se fizerem necessárias.
4. 2. DESCRIÇÃO
4.2.3. Freqüência
A empresa mantém um funcionário treinado, o qual deve realizar a higienização dos reservatórios
a cada seis meses ou toda vez em que houver a ocorrência de acidentes como entrada de animais, insetos
e folhas.
4.2.4. Procedimento
Volume X Concentração
Quantidade do Produto (em gramas ou ml) =
% de Cloro Ativo do Produto X 10
Sendo que:
o % de Cloro Ativo do Produto deve ser indicada no rótulo do produto ou pelo fornecedor.
O volume da solução deve ser preparado em quantidade suficiente para banhar todas as partes internas
do reservatório.
Exemplo: A partir de produto com 2,5% de cloro ativo, a ser diluído em 1 litro de água para se obter a
solução de 500mg/litro, deve-se aplicar:
500
Quantidade do Produto (em gramas ou ml) =
25
Ou seja, a solução necessária para a higienização do reservatório, neste caso, deve ser preparada com:
20 mL (ou 2 colheres de sopa) de produto com 2,5% de cloro ativo + 1 litro de água
4.3. MONITORIZAÇÃO
Em casos especiais, a empresa pode optar pela aquisição de água potável para suprir seu
abastecimento por determinado período de tempo.
4.5. VERIFICAÇÃO
4.6. REFERÊNCIAS
SILVA JR, ENEO ALVES. Manual de Controle Higiênico Sanitário em Alimentos. Varela, 6ª edição,
2005, São Paulo.
5.1. DEFINIÇÕES
5.2. RESPONSABILIDADES:
5.3. DESCRIÇÃO:
I) Pisos e Paredes:
- Aplicam-se ar comprimido para vascular e retirar o excesso de pó, através de uma mangueira conectada
a um compressor de ar;
- Aplicam-se jatos de água no piso para retirada de excesso de sujidades;
- Aplica-se detergente neutro;
- O piso e as paredes são esfregados com vassouras próprias;
- O enxágüe é feito com água em abundância;
- Aplica-se sanificante que permanece nas superfícies.
Freqüência: Semanal
UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS:
Os utensílios de uso na área de armazenamento são de uso exclusivo, não sendo utilizados em
qualquer outro local da empresa. Os mesmos são higienizados após o uso e mantidos suspensos em local
próprio no interior da sala de armazenamento.
I) Buchas de Fibra:
- Aplica-se água para retirada de sujidades;
- Aplica-se o detergente neutro;
- Enxágüe abundante;
- Coloca-se imersos em água clorada (2 ppm) até o uso.
Freqüência: Diária
5.4. MONITORIZAÇÃO
- Manutenção de Facilidades para Higienização:
Através de planilha de controle de estoque e verificação das condições de uso dos utensílios de
limpeza e sanificação. Verificação realizada por colaborador responsável.
Freqüência: Mensal
5.6. VERIFICAÇÃO
6.1. OBJETIVO:
Estabelecer os procedimentos a serem adotadas com o objetivo de prevenir a contaminação
cruzada nos alimentos causada pelas mãos, objetos, equipamentos, materiais de embalagem e outras
superfícies de contato, incluindo utensílios, luvas e vestimentas, como também prevenir a contaminação
dos produtos acabados pela matéria prima não processada.
6.2. DEFINIÇÕES:
Esse procedimento esta vinculado com instruções de trabalho e Procedimentos Operacionais
Padronizados, seguido pela CEREALISTA ARAGUAIA LTDA.
- Documentos Vinculados:
- IT’s descritas no POP 07 – Instruções de Trabalho.
- E atendendo as normas dos normas dos POP’s: 01; 02; 04; 05; 06; 07; 08.
- Contaminação: Presença de substancias ou agentes químicos estranhos, de origem biológica, química
ou física que se considerem nocivos ou não para a saúde humana.
6.3. RESPONSABILIDADES
São definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste procedimento.
A CEREALISTA ARAGUAIA LTDA; define as seguintes responsabilidades;
- Equipe de BPF: É responsável por implementar, acompanhar a assegurar o cumprimento deste
procedimento.
- Todos os Colaboradores e Visitantes: Responsáveis por garantir a aplicação dos requisitos de
prevenção da contaminação cruzada deste procedimento.
6.4. DESCRIÇÃO:
Prevenção da Contaminação por Superfície de Equipamentos e Utensílios:
- Todos os equipamentos, utensílios e instalações físicas são higienizados de maneira adequada
conforme o POP 02 e suas IT’s pertinentes;
- Todos os equipamentos que entram em contato com matérias primas ou material contaminado, antes
de serem utilizados, são higienizados conforme procedimentos específicos descritos no POP 02 e suas
IT’s pertinentes;
6.5. MONITORIZAÇÃO:
Prevenção da Contaminação por Superfície de Equipamentos e Utensílios:
- Reforços na capacitação em Prevenção da Contaminação por Superfícies de Equipamentos e
Utensílios.
Freqüência: Semestral ou sempre que se fizer necessário.
6.7. VERFICAÇÃO
O que? Como? Quando? Quem?
7.1. DEFINIÇÕES:
A CEREALISTA ARAGUAIA LTDA.; mantém as instalações sanitárias, em boas condições e
providas de soluções detergentes e sanitizantes. Tem como objetivo definir procedimentos e requisitos de
higiene pessoal a serem adotadas por todos os colaboradores envolvidos na fabricação e visitantes. Estes
procedimentos aplicam-se a todos os colaboradores da que trabalham na empresa.
Documentos Vinculados:
- Instruções de Trabalho (IT): IT – 01; IT – 02: IT – 03; IT – 04.
- Hábitos de higiene e conduta higiênica dos colaboradores que são repassadas através de
treinamentos periódicos.
Contaminação: Presença de substâncias ou agentes estranhos de origem biológica, química ou
física que se considerem nocivos ou não para a saúde humana;
7.2. RESPONSABILIDADES:
São definidas as responsabilidades pela implementação e operacionalização deste procedimento,
a CEREALISTA ARAGUAIA LTDA.
- Todos o Colaboradores e Visitantes: Responsáveis por garantir a aplicação dos requisitos de prevenção
da contaminação cruzada deste procedimento.
7.4. MONITORIZAÇÃO:
7.6. VERIFICAÇÃO:
O que? Como? Quando? Quem?
Registros das Análise Visual Semestral Coordenador da
Capacitações Garantia da Qualidade
7.7.1 DEFINIÇÕES:
Estabelecer os procedimentos adotados pela CEREALISTA ARAGUAIA LTDA; no controle da
saúde dos colaboradores que possam resultar na contaminação microbiológica dos alimentos, embalagens
e superfícies de contato com os alimentos.
Referência
- NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
- SSST – Secretaria de Segurança de Saúde do Trabalho – Lei nº 6514 de 22 de Dezembro de 1977
– Legislação em Segurança e Saúde do Trabalho.
(PCMSO) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional:
Tem como objetivo avaliar as doenças adquiridas no exercício de cada
profissão, ou seja, problemas de saúde conseqüente da atividade profissional. No programa de BPF e
PCMSO não visa somente á saúde dos colaboradores, mais também o controle de doenças que levam
perigo de contaminação durante a manipulação dos alimentos, o que tornaria o manipulador foco de
contaminação.
São realizados exames Adimisional e Periódicos, para atender o controle de saúde ocupacional
(ASO) onde compreendem Coprocultura, Parasitologia, Hemograma e VDRL e Vacinação completa. No
qual, o colaborador com saúde não satisfatória, devera se afastado das suas atividades de manipulador de
alimentos para o correto tratamento de saúde.
Responsabilidades:
7.7.3. MONITORIZAÇÃO:
Controle do Estado de Saúde Clínico dos Colaboradores:
- Monitorar o controle de saúde clínico, através dos exames de saúde.
Freqüência: Anual
7.7.5. VERIFICAÇÃO:
8.1. DEFINIÇÕES
A empresa CEREALISTA ARAGUAIA LTDA adquire embalagens timbradas de material plástico
transparente em bobinas, onde são realizadas as verificações de qualidade, impressão e validade. São
acondicionadas na sala de embalagens.
- Deposito de Embalagens
Após a verificação da qualidade, as embalagens são liberadas, vem em bobinas devidamente
embalados, são encaminhados para seu deposito e acondicionados em extrados para evitar o contrato com
o piso.
Freqüência: Recebimento de Embalagem / Quando fizer necessário
- Embalagem no Produto
Verificação visual: com o produto FARELO DE ARROZ e QUIERERA DE ARROZ se não há
vazamentos.
Freqüência: Diária
- Embalagem Vencida / Extraviada / Recolhida
As embalagens, com sua data de vencimento ultrapassada, embalagens extraviadas ou
descartadas na produção, são recolhidas, separadas, identificadas, registrando o lote, onde são
armazenados no deposito de Produtos vencidos. A empresa CEREALISTA ARAGUAIA LTDA. informa a
Vigilância Municipal da cidade de Cariri – TO, para proceder o recolhimento das embalagens vencidas,
onde realiza o incineramento no aterro sanitário municipal ou outro lugar recomendado, e as embalagens
com problemas de extraviu ou rasgadas, aguarda a coleta seletiva para processo de reciclagem.
Freqüência: Semanal ou quando fizer necessário
8.3. MONITORIZAÇÃO:
- Verificação das condições integra das embalagens, fazer registro e comunicar o fornecedor;
- Separar embalagens que apresentam, data de validade vencida, extraviadas ou descartes;
- Armazenar as Embalagens em na sala de embalagem, com proteção que fique no mínimo 10 cm do piso.
8.5. VERIFICAÇÃO:
O que? Como? Quando? Quem?
9.1. DEFINIÇÕES:
Estabelecer sistemática para assegurar um procedimento de manutenção e calibração de
equipamentos na Empresa CEREALISTA ARAGUAIA LTDA.; para manter os Equipamentos calibrados
(balanças e outros) e um bom estado e conservação.
Documentos de Referência:
- Resolução – RDC nº 275, de 21 de Outubro de 2002 – MS / ANVISA – Regulamento Técnico de
Procedimentos Operacionais Padronizados Aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores
de Alimentos e a Lista de Vefiricação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos.
Procedimento Semanal
- Com as maquinas desligadas, realiza-se a desmontagem;
- Realiza-se a retirada do excesso de pó;
- Adiciona-se água e detergente para limpeza, utilizando detergente neutro;
- Enxágüe com água e procede a secagem natural;
- Em seguida e sanitizada com Álcool 70%;
Freqüência: Semanal
Calibração
- O procedimento de revisão e calibragem dos equipamentos, e realizado frequentemente e quanto for
necessário.
Freqüência: Mensal
9.3. MONITORIZAÇÃO:
9.5. VERIFICAÇÃO:
O que? Como? Quando? Quem?
Controle de Higienização e Análise Visual Semanal Garantia da Qualidade
Regulagem Teste de Produção Mensal
10.1. DEFINIÇÕES:
Documentos de Referência:
- Controle Integrado de Pragas – Manual – DEDETINS – 2009 - GURUPI - TO;
- Portaria 321 / MS / SNVS de 08 de Agosto de 1997 – Normas Gerais para Produtos Desinfetantes
Domissanitários;
- Resolução – RDC Nº 18, de 29 de Fevereiro de 2000 – MS / ANVISA.
Praga: todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos materiais ou contaminações
com riscos à saúde humana, segurança e qualidade;
Monitorização: inspeção de indícios de focos, registros de ocorrências, análise da eficiência do
programa e implementação de ações preventivas e corretivas;
Controle Integrado: seleção de método de controle ou desenvolvimento de critérios que
garantam resultados favoráveis sob o ponto de vista higiene, ecológico e econômico.
10.2. RESPONSABILIDADES:
Empresa contratada: Responsável por implementar a aplicar o Controle Integrado de Pragas
eficiente e que garanta a segurança quanto aos produtos utilizados, sendo o uso destes liberados
pelo M.A (Ministério da Agricultura);
Gerência: Responsável por acompanhar e assegurar o cumprimento deste procedimento, como
também informar as áreas envolvidas;
Todos os Colaboradores: São responsáveis por informar ao gerente sobre qualquer início de
existência de pragas e as áreas envolvidas.
Controle de Lixo:
- O lixo (resíduos de embalagens, produtos extraviados, etc.) gerado é armazenado em lixeiras
identificadas e removido diariamente pelo recolhimento da fazenda .
- Essas lixeiras são devidamente higienizadas de acordo com a IT – 06 – Higienização dos
Reservatórios de Lixo.
10.4. MONITORIZAÇÃO:
10.6. VERIFICAÇÃO:
Serviços Prestados
pelo responsável Análise Visual Durrante o período Colaborador
proposto Responsável
Serviços Prestados
pelo responsável Análise Visual Mensal Colaborador
Responsável
Serviços Prestados
pelo responsável Análise Visual Diário Colaborador
Responsável
11.1 – Definições
A Empresa CEREALISTA ARAGUAIA LTDA, preocupada com o risco de contaminação de seu
produto, realiza uma rígida inspeção diária no que se trata de resíduos e sobras, realizando ao manejo de
resíduos em suas instalações.
11.2 – Procedimentos
- O lixo seco e posto em sacos plásticos, devidamente acondicionados em lixeiras de pedal com tampa,
onde são recolhidos no final do expediente, e colocados em suporte de lixeiras na rua em frente à empresa,
para a coleta seletiva realizada pelo município através de caminhões de lixo.
- O resíduo do produto na área de produção casca, pó e resto de arroz, e acondicionado em sacos de
náilon, são separados;
- Essas lixeiras são devidamente higienizadas de acordo com a IT – 06 – Higienização dos Reservatórios
de Lixo.
11.3 – Monitorização
Resíduos
- A empresa CEREALISTA ARAGUAIA LTDA. realiza sua inspeção diária no final da produção e
expediente, todas instalações da empresa são verificadas se à presença de resíduos e o seu recolhimento.
Sobra de Matéria Prima
- A sobra Arroz na produção que tenha contato com o piso ou contaminado, e acondiciona em sacos de
náilon, e são destinados para área de produtos vencidos aguardando o seu recolhimento;
Lixeiras
- Verificar se as lixeiras estão localizadas em local adequado e identificadas e dotadas de pedal e tampa;
- Verificar se estão em boas condições e todas de sacos plásticos;
- Freqüência: higienização semanal.
- Resíduos
- Recolher antes do inicio da produção;
- Acondicionar em local em lixeira, dotado de sacos plásticos;
- Recolher os sacos plásticos;
- Acondicionar em local adequado para a coleta.
Lixeiras
- Acondicionar sacos plásticos nas lixeiras;
- No caso das lixeiras danificadas, sem identificação, proceder a trocas das lixeiras.
11.5 - Verificação
12.1 – Definições
O controle de recolhimento e realizado com produtos extraviados ou vencidos, onde são
acondicionados em local recomendado e identificado D.M.V (Deposito de Material Vencido), onde
permanece armazenada e identificada para o devido descarte.
12.2 – Procedimentos
Matéria Prima
- Matéria prima adquirida, Lote, Data de Fabricação e Validade;
- Separação e Acondicionamento de Embalagens;
- Devolução de Matéria prima fora do Padrão ao fornecedor.
Produtos Devolvidos
- Armazenamento
- Acondicionamento e produtos em local recomendado;
- Produtos Extraviados e resíduos de produtos, destinarem are de produtos vencidos aguardando
verificação;
12.3 – Monitoramento
- Verificação de matéria prima, quando ao Lote, Data de Validade;
- Sistema de armazenamento e Produtos Embalados;
- Verificação quando ao acondicionamento dos produtos separados na área de produtos vencidos,
aguardando a verificação da Vigilância Municipal, para o correto descarte;
- Os produtos da CEREALISTA ARAGUAIA LTDA, Arroz Tipo e Subproduto como Farelo de Arroz e Quirera
de Arroz são monitorados através do nosso sistema de vendas e Garantia da Qualidade.
12.5 - Verificação
Texto
Instruções de Trabalho:
I) Técnicas de Higienização e Anti-sepsia de Mãos e Antebraços:
(IT-01) - Higienização e Anti-sepsia de Mãos e Antebraços:
Essa higienização ocorre no início das atividades após o uso de sanitários antes de o colaborador
adentrar a sala de produção:
Umedecer as mãos e antebraços com água;
Lavar com sabonete líquido, neutro e inodoro (pode ser utilizado sabonete líquido anti-
séptico), massagear as mãos e antebraços por pelo menos 2 minutos ou conforme indicação
do fabricante devido aos diferentes princípios ativos;
Enxaguar as mãos;
Secar as mãos com papel toalha virgem (não reciclado);
Aplicar anti-séptico (álcool gel), quando não utilizando sabonete anti-séptico;
Pode ser aplicado o anti-séptico com as mãos úmidas, deixando secar naturalmente ao ar.
(IT-02) - Higienização e Anti-sepsia de Mãos:
Essa higienização ocorre durante as atividades na área de produção sempre que se fizer
necessário:
Umedecer as mãos com água;
Lavar com sabonete líquido, neutro e inodoro (pode ser utilizado sabonete líquido anti-
séptico), massagear as mãos por pelo menos 30 segundos;
Enxaguar as mãos;
Secar as mãos com papel toalha virgem (não reciclado);
Aplicar anti-séptico (álcool gel), quando não utilizado sabonete anti-séptico;
Pode ser aplicado o anti-séptico;
Pode ser aplicado o anti-séptico com as mãos úmidas, deixando secar naturalmente ao ar.
O reservatório é lavado com detergente líquido ou detergente líquido com sanitizante em sua
formação;
Coloca-se o reservatório para escorrer;
Aplica-se sanitizante, que pode ser deixado no local (caso não se tenha usado detergente com
sanitizante em sua formação);
Coloca-se outro saco de coleta (virgem) de subprodutos;
O recipiente e novamente levado para sua área de origem.
CONTEÚDO:
Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP – 01
Relatório Nº 02 Folha: Criado:
POTABILIDADE DA ÁGUA 1 de 2 JULHO 2021
Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP – 001
Relatório Nº 2.1 Folha: Criado:
Higienização do Reservatório de Água 2 de 2 JULHO 2021
Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP – 02
Relatório Nº 03
Folha: Criado:
HIGIENIZAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DE 1 JULHO
CONTATO DE 2021
Controle de Higienização
Código:
PROCEDIMENTO POP – 04
OPERACIONAL PADRÃO
Relatório Nº 04
Folha: Criado:
Higiene Pessoal e Saúde dos 1 JULHO 2021
Colaboradores
FUNCIONÁRIO:
____________________________________________________________________________
Hemograma Completo
VDRL
Vacinação
Outros:
OBS: ________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP – 05
Folha: Criado:
Relatório Nº 05 Relatório de Recebimento de Embalagens 1 JuL. de
2021
VERIFICAÇÃO – RECEBIMENTO
Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP – 009
Relatório Nº 008 Folha: Criado:
MANEJO DE RESÍDUOS 1 JULHO de 2021
Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP – 09
Relatório Nº 009 Folha: Criado:
Relatório de Recolhimento de Alimentos - Recall 1 JULHO de 2021
Código:
POP POP – 12
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Relatório Nº 12 Folha: Criado:
Higienização dos Equipamentos 1 JULHO 2021