PROJETOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL

EXEMPLOS REAIS
OBJETIVO DA AULA:

ANALISAR AS POTENCIALIDADES ARQUITETÔNICAS

EM ALVENARIA, BUSCANDO ENFATIZAR ASPECTOS
TECNOLÓGICOS ESTRUTURAIS E TAMBÉM
ARQUITETÔNICOS E ESTÉTICOS DOS EXEMPLOS
LISTADOS A SEGUIR (TODOS EXECUTADOS EM
SISTEMAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL).
 Os exemplos a serem pesquisados:
SEHAB Heliópolis - Faz parte do Programa de Reurbanização de Favelas da Prefeitura de São Paulo, através
GLEBA G da Secretaria de Habitação (SEHAB) – Heliópolis/São Paulo. O projeto para a Gleba G
ficou com o escritório Biselli Katchborian Arquitetos Associados

CONJUNTO Projeto de urbanização e habitação social do Jardim Vicentina, em Osasco - SP

HABITACIONAL DO
JARDIM VICENTINA

COPROMO- Jardim Piratininga, OSASCO – SP

Cooperativa Pró-
moradia de Osasco

IGREJA DE A Igreja de Atlântida, também conhecida como Igreja do Cristo Obrero, foi construída em
ATLÂNTIDA 1958, por Eladio Diest - Uruguai, na cidade litorânea de Atlântida

IGREJA ORTODOXA Igreja em arcos de alvenaria estrutural em Kochi, Kerala, Índia

DE SÃO JORGE -
INDIA
COMO FORAM ANALISADOS OS TRÊS PRIMEIROS EXEMPLOS?

• OBSERVANDO COMO E QUAIS SÃO AS PAREDES RESISTENTES

PRINCIPAIS E OS DEMAIS ELEMENTOS ESTRUTURAIS.
• VENDO AS PLANTAS E OU OS CORTES E ELEVAÇÕES PARA
IDENTIFICAR O TIPO DE SISTEMA (CELULAR, DE PAREDES
SIMPLES OU DUPLAS OU COMPLEXO).
 SEHAB Heliópolis -
CONJUNTO HABITACIONAL GLEBA G
INTERVENÇÃO REALIZADA EM
HELIÓPOLIS, MAIOR FAVELA DE SÃO
PAULO, ESTE PROJETO FAZ PARTE DO
PROGRAMA DE REURBANIZAÇÃO DE
FAVELAS DA PREFEITURA DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, ATRAVÉS
DA SECRETARIA DE HABITAÇÃO.
 SEHAB Heliópolis -
CONJUNTO HABITACIONAL GLEBA G

Faz parte do Programa de

Reurbanização de Favelas da
Prefeitura de São Paulo, através da
Secretaria de Habitação (SEHAB) –
Heliópolis/São Paulo.
 SEHAB Heliópolis - CONJUNTO HABITACIONAL GLEBA G

• Arquitetos: Artur
Katchborian e Mario Biseli
• Ano: 2011
• Localização: Heliópolis, São
Paulo
• Área do terreno: 31.329 m

FICA EM UM SÍTIO LOCALIZADO

NA ENTRADA DA COMUNIDADE,
EM UMA POSIÇÃO DE CONEXÃO
ENTRE A CIDADE FORMAL E A
CIDADE INFORMAL.
A RELAÇÃO ESPAÇO/CIDADE BASEIA-SE NO
MODELO DA “QUADRA EUROPÉIA”, COM
IMPLANTAÇÃO SEM RECUOS E COM PÁTIO
INTERNO, QUE ESTABELECE CARÁTER
ARTICULADOR ENTRE O TECIDO FORMAL E
INFORMAL DA CIDADE.
A RELAÇÃO ESPAÇO/CIDADE BASEIA-SE NO
MODELO DA “QUADRA EUROPÉIA”, COM
IMPLANTAÇÃO SEM RECUOS E COM PÁTIO
INTERNO, QUE ESTABELECE CARÁTER
ARTICULADOR ENTRE O TECIDO FORMAL E
INFORMAL DA CIDADE.
 OS DESNÍVEIS NATURAIS DA GEOGRAFIA DO LUGAR PERMITIRAM A CONSTRUÇÃO
ATÉ 8 PAVIMENTOS SEM O RECURSO A ELEVADORES, COM ACESSOS EM DIVERSOS
NÍVEIS E EM CONFORMIDADE COM A LEGISLAÇÃO DE SUBIDA MÁXIMA.

O TERRENO TEM UM DESNÍVEL IMPORTANTE QUE ATINGE QUASE DOIS METROS, E EXISTE UM ARTIGO DA LEI QUE
PERMITE AO ARQUITETO DECIDIR QUAL SERÁ O TÉRREO, DESDE QUE ESTE ESTEJA CONTIDO NA COTA MÉDIA ENTRE A
MENOR E A MAIOR. ENTÃO, OS ARQUITETOS DETERMINARAM VÁRIOS TÉRREOS, CADA UM COM TRÊS ANDARES ACIMA
E CINCO ABAIXO; OU DOIS PARA BAIXO E CINCO PARA CIMA”. A NOVA FORMA DE PROJETAR, TIRANDO PARTIDO DOS
DESNÍVEIS NATURAIS, RESULTOU NA CONSTRUÇÃO DE ATÉ OITO PAVIMENTOS SEM UTILIZAR ELEVADOR, COM ACESSOS
EM DIVERSOS NÍVEIS E DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO DE SUBIDA MÁXIMA.
 OPROJETO QUE EXIGIA UMA SISTEMA CONSTRUTIVO E MATERIAIS
CONSTRUÇÃO ECONÔMICA : A
SOLUÇÃO FOI ADOTAR A CONSTRUÇÃO
DE ALVENARIA DE BLOCOS DE
CONCRETO, UM SISTEMA CONSTRUTIVO
DE EXECUÇÃO SIMPLES, QUE PRIVILEGIA
A RACIONALIDADE E A REPETIÇÃO.

APENAS A CONSTRUÇÃO DOS PÓRTICOS DE ACESSO FOGE AO PADRÃO REPETITIVO

DA OBRA, PORQUE DEMANDOU UMA ESTRUTURA MISTA, EM CONCRETO ARMADO
O PROJETO PRIORIZA UM CONJUNTO DE PASSARELAS-PONTES QUE CONECTAM OS BLOCOS E
PERMITEM O APROVEITAMENTO MÁXIMO DOS COEFICIENTES DE CONSTRUÇÃO.
 DIFERENTES ENTRE SI, OS PRÉDIOS NADA LEMBRAM AS HABITAÇÕES POPULARES EXISTENTES. ELES TÊM VAZIOS
PREENCHIDOS POR DIFERENTES CORES QUE ALCANÇAM TETO E PISO. ESSES ELEMENTOS IMPRIMEM IDENTIDADE AO
LUGAR E A SEUS HABITANTES, SUPRINDO O DESEJO SINGULAR DE IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS.
 AS TONALIDADES VIVAS
DEMARCAM A ENTRADA DE CADA
CONJUNTO.
ELAS ESTÃO PRESENTES NAS
EMPENAS, NA CAIXA D'ÁGUA E
PONTUAM OS VARIADOS TÉRREOS,
COM O OBJETIVO DE DEMARCÁ-LOS
NOS DIVERSOS NÍVEIS.
A COR AUXILIA O MORADOR A
IDENTIFICAR RAPIDAMENTE O
BLOCO EM QUE MORA.
OS PÓRTICOS DE ACESSO E O
DESENHO PAISAGÍSTICO CONECTAM
OS TECIDOS URBANOS
NAS FACHADAS, A PAGINAÇÃO TRAZ MOVIMENTO,
AFASTANDO A MONOTONIA.

PARA TAL, FORAM USADOS DOIS ARTIFÍCIOS:

- O PRIMEIRO É UMA PAGINAÇÃO DAS
JANELAS DIFERENTE COM PORTAS-BALCÃO E
JANELAS COM MODELOS IDÊNTICOS, MAS
DIFERENTES NO MODO DE ABRIR. ENQUANTO
UMA ABRE PARA A DIREITA, A OUTRA ABRE
PARA ESQUERDA; ELAS SE MOVIMENTAM DE
TAL FORMA QUE NUNCA FICAM IGUAIS,
ABERTAS OU FECHADAS, CRIANDO A CADA DIA
UMA NOVA FACHADA.
- O SEGUNDO É QUE SE TRATA DE UMA
JANELA COM VENEZIANA QUE CORRE POR
FORA, COM TRILHOS NA ALVENARIA E O
RECURSO FINAL DE CROMATIZAÇÃO. AO
OLHAR PARA O CONJUNTO É POSSÍVEL
NOTAR QUE EXISTEM ALGUNS PANOS COM
UMA TONALIDADE DE BRANCO MAIS CLARA
E OUTRAS MAIS ESCURAS, AUMENTANDO A
IDEIA DE MOVIMENTO.
NO INTERIOR, O LAYOUT DOS AMBIENTES É FLEXÍVEL, PERMITINDO VÁRIAS CONFIGURAÇÕES.

AO TODO, SÃO 420

APARTAMENTOS COM DOIS TIPOS
DE PLANTAS: A PRIMEIRA OFERECE
DOIS DORMITÓRIOS, ESPAÇO
INTEGRADO DE COZINHA, ESTAR E
SACADA; A SEGUNDA É VOLTADA
PARA PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS E FICA
LOCADA NO PAVIMENTO TÉRREO,
COM ACESSO DIRETO PELA RUA.
ANALISANDO O SISTEMA DE ARRANJOS DE PAREDES PARA DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA

O SISTEMA É O COMPLEXO

Lembramos que é um sistema adequado para os casos em que se

deseja maiores vãos, ou para aqueles cujas paredes de andares
diferentes não podem ser superpostas, devido a diferentes
necessidades funcionais em cada pavimento.
Presença de torres ao longo de um corredor,
estas servem de elementos de
contraventamento para o conjunto se
desenvolver em eixos cruzados
SEHAB Heliópolis - GLEBA G
Existe simetria em relação a planta geral do conjunto e presença de caixas de
escadas distribuídas ao longo d corredor onde se desenvolve o projeto
Existe simetria em relação a planta geral do conjunto e presença de
caixas de escadas distribuídas ao longo d corredor onde se
desenvolve o projeto
Existe simetria em relação a planta geral do conjunto e presença de
caixas de escadas distribuídas ao longo d corredor onde se
desenvolve o projeto
SEHAB Heliópolis - GLEBA G
Alguns andares com plantas diferentes –
só se pode usar o sistema complexo,
neste caso, pois é o único que propicia
configurações de paredes não
coincidentes em caso de necessidade de
andares ou plantas com funções
diferenciadas
Presença de vigas na varanda –
esta viga propicia uma distribuição
em cruz nas lajes das salas
Planta tipo 2
URBANIZAÇÃO JARDIM VICENTINA
fonte: Archdaily, 2021.
 ANO: 2010 LOCALIZAÇÃO: OSASCO, SÃO PAULO
PROJETO ARQUITETÔNICO E URBANO: VIGLIECCA E ASSOCIADOS
PROJETO ESTRUTURAL: ENG. GERSON CAMILO DA SILVA
ÁREA DE INTERVENÇÃO: 95 MIL M²
UNIDADES HABITACIONAIS: 272 UNIDADES DE 50M²
- TRATA-SE DE UM PROJETO DE
URBANIZAÇÃO E DE HABITAÇÃO
SOCIAL REALIZADO NO JARDIM
VICENTINA, PERIFERIA DA CIDADE DE
OSASCO, NA GRANDE SÃO PAULO;

- A ÁREA DE INTERVENÇÃO ERA DE

APROXIMADAMENTE 95 MIL M² E
ENCONTRAVA-SE PARCIALMENTE
URBANIZADA;

- GRANDE PARTE DE SUA EXTENSÃO

ESTÁ SITUADA EM UM TALVEGUE;
 - A SITUAÇÃO EXISTENTE ERA DE PRECARIEDADE, CONFIGURADA
POR DOMICÍLIOS AUTO CONSTRUÍDOS DE MADEIRA OU
ALVENARIA, COM UM OU DOIS PAVIMENTOS, ERGUIDOS EM ÁREAS
DE RISCO DE DESABAMENTO, INUNDAÇÕES E CONTAMINAÇÕES.
O PROJETO

fonte: Archdaily, 2021.

- O PROJETO PREVIA A REMOÇÃO E REMANEJAMENTO
DOS MORADORES DAS ÁREAS MAIS CRÍTICAS, À BEIRA
DO CÓRREGO;

- A IMPLANTAÇÃO DE TRÊS TIPOLOGIAS DIFERENTES,

AGRUPADAS LINEARMENTE AO LONGO DO CÓRREGO
CANALIZADO, DEFININDO DUAS NOVAS FRENTES
URBANAS DE CADA LADO DO EIXO VIÁRIO DE SERVIÇOS
PROPOSTO.

- TODAS AS UNIDADES SÃO DE DOIS DORMITÓRIOS E

COM ÁREA MÉDIA DE 50 M²;
CONJUNTO HABITACIONAL DO JARDIM VICENTINA
CONJUNTO HABITACIONAL DO JARDIM VICENTINA
Conjunto Habitacional
do Jardim Vicentina

PLANTA TIPO 1 E
PANTA TIPO 2
ASPECTOS ESTRUTURAIS:
OPTOU-SE PELO SISTEMA CONSTRUTIVO DE ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCO CERÂMICO ESTRUTURAL
APARENTE, PARA UM MELHOR DESEMPENHO TERMOACÚSTICO E FACHADAS DE POUCA MANUTENÇÃO.

- PAREDES DE BLOCOS CERÂMICOS

ESTRUTURAIS LIGADOS COM ARGAMASSA;

- LAJES E ESCADAS EM CONCRETO ARMADO.

TIPO 1

fonte: Archdaily, 2021.

SIMETRIA:

fonte: Archdaily, 2021.

 TIPO 2

fonte: Archdaily, 2021.

SISTEMA DE PAREDES TRANSVERSAIS

PEÇAS REPETITIVAS E COMPARTIMENTADAS

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EM UMA LINHA
fonte: Archdaily, 2021.
 TIPO 3

fonte: Archdaily, 2021.

TIPO 3
Igreja de Atlântida -Igreja do Cristo Obrero
 • DESCRIÇÃO DA IGREJA

A IGREJA CONSISTE DE UM TEMPLO, CUJA PLANTA BAIXA

É APROXIMADAMENTE RETANGULAR, UM BATISTÉRIO
SUBTERRÂNEO CIRCULAR E UMA TORRE DO SINO
CILÍNDRICA, TRÊS ESTRUTURAS QUE FORAM
CONSTRUÍDAS COM CERÂMICA REFORÇADA, QUE É UM
(ALVENARIA ESTRUTURAL) ONDE AS UNIDADES SÃO
TIJOLOS CERÂMICOS SÓLIDOS OU OCOS. OS TIJOLOS SÃO
UNIDOS POR ARGAMASSA ESTRUTURAL DE CIMENTO E
AREIA. O REFORÇO ESTRUTURAL DO MATERIAL
COMPOSTO É FEITO DE BARRAS DE AÇO COLOCADAS NAS
JUNTAS DA ARGAMASSA.
Igreja de Atlântida – Torre Campanário
A TORRE DO CAMPANÁRIO TAMBÉM FOI CONSTRUÍDA
COM TIJOLOS ARMADOS. OS DEGRAUS DA ESCADA
CARACOL SÃO PRÉ-FABRICADOS E FUNCIONAM COMO
MÍSULAS ENGASTADAS À PAREDE. NO TOTAL FORAM
GASTOS 200KG DE AÇO NA ARMADURA DA TORRE.
NAVE E ALTAR
MEZANINO
ACESSO AO BATISTÉRIO ALTAR CAMPANÁRIO
Igreja de Atlântida –
Paredes Conóides
Igreja de Atlântida –
Paredes Conóides
Igreja de Atlântida –
Átrio e fachada principal
 Igreja de Atlântida -Igreja do Cristo Obrero

O TEMPLO TEM APENAS UMA NAVE. SUA PLANTA BAIXA, APROXIMADAMENTE RETANGULAR, TEM 33M DE
COMPRIMENTO E 16M DE LARGURA. A ALTURA DA NAVE VARIA ENTRE 7M NAS PAREDES LATERAIS E 8,40M NOS
PONTOS MAIS ALTOS DO EIXO
Igreja de Atlântida – Cortes
DIESTE EXPLORA OS LIMITES PLÁSTICOS DE SUA INVENÇÃO.
ELA ADOTA CONÓIDES DE DIRETRIZ RETA JUNTO AO SOLO E
ONDULADAS NA PARTE SUPERIOR.
 TODA A ESTRUTURA DA IGREJA
ADOTA OS PRINCÍPIOS
CONSTRUTIVOS DESENVOLVIDO
POR DIESTE: O TIJOLO ARMADO.
PARA ESTA TÉCNICA, DIESTE
COLOCA ARMADURAS DE
DIÃMETRO CORRESPONDENTE A 3
MM, ENTRE TIJOLOS E PAREDES
UM CONJUNTO CONTÍNUO DE ABÓBADAS DE DUPLA CURVATURA DE CERÂMICA
REFORÇADA FORMA A PARTE SUPERIOR. ESSAS ABÓBADAS TÊM DIRETRIZ CATENÁRIA
(CURVA PLANA). SEUS VÃOS LIVRES VARIAM ENTRE 13,20M E 18,80M E SUAS ELEVAÇÕES
ENTRE 0,07M E 1,40M.
 CADA ABÓBADA INDIVIDUAL (BARRA) TEM 6M DE LARGURA.

AS CARGAS VERTICAIS DAS ABÓBADAS

SÃO SUPORTADAS POR PAREDES EM
AMBOS OS LADOS.

OS IMPULSOS HORIZONTAIS DAS

ABÓBADAS SÃO TRANSPORTADOS POR
DUAS VIGAS HORIZONTAIS CURVAS
(PLACAS CURVAS), QUE SÃO PRESAS À
LINHA DA MOLA DAS ABÓBADAS.

AO MESMO TEMPO, ESSAS VIGAS

CURVAS TRANSFEREM AS CARGAS
HORIZONTAIS ÀS BARRAS DE AÇO
(MEMBROS ELÁSTICOS) QUE ESTÃO
ALOJADOS DENTRO DAS ABÓBADAS,
NAS CATENÁRIAS MAIS BAIXAS, OU
SEJA, NAQUELAS QUE TÊM AS MENORES
ELEVAÇÕES.
As cargas verticais das abóbadas são suportadas por
paredes em ambos os lados. Os impulsos horizontais
das abóbadas são transportados por duas vigas
horizontais curvas (placas curvas), que são presas à
linha da mola das abóbadas. Ao mesmo tempo, essas
vigas curvas transferem as cargas horizontais às barras
de aço (tirantes) que estão alojados dentro das
abóbadas, nas catenárias mais baixas, ou seja,
naquelas que têm as menores elevações.
AS TRAJETÓRIAS DESSES TIRANTES (MEMBROS ELÁSTICOS) NÃO SÃO LINHAS RETAS,
MAS CATENÁRIAS COM ELEVAÇÕES MUITO PEQUENAS (7CM). ISSO ASSEGURA QUE OS
MEMBROS ELÁSTICOS PERMANEÇAM OCULTOS DENTRO DA ABÓBADA. COMO OS
IMPULSOS HORIZONTAIS SIMÉTRICOS PRESSIONAM IGUALMENTE AMBOS OS LADOS
DE CADA MEMBRO ELÁSTICO, UM NEUTRALIZA O OUTRO.
 A ABÓBADA GAUSIANA
(EM CASCA DE ALVENARIA)
MOLDES DA ABÓBADA GAUSIANA DURANTE A CONSTRUÇÃO
 CONSTRUÇÃO DA ABÓBADA
GAUSIANA (EM CASCA DE ALVENARIA)

• A COBERTURA É COMPOSTA POR TRÊS

CAMADAS. A PRIMEIRA É COMPOSTA POR
TIJOLOS DE 3CM DE ESPESSURA,
CHAMADOS TEJUELAS. SOBRE ELA UMA
NOVA CAMADA DE TIJOLOS FURADOS,
RECOBERTA COM UMA CAPA DE PROTEÇÃO
DE CIMENTO E AREIA DE 1CM DE ESPESSURA.
SOBRE A COBERTURA É COLOCADA A
IMPERMEABILIZAÇÃO E UM CAMADA DE
TIJOLOS LEVES COMO ACABAMENTO. A
ARMADURA É DE 2KG/M², COLOCADA NAS
JUNTAS DOS TIJOLOS.
CONSTRUÇÃO DA ABÓBADA
GAUSIANA (EM CASCA DE ALVENARIA)
OS CONÓIDES

AS DUAS PAREDES LATERAIS TÊM 7M DE

ALTURA. ELAS SÃO SUPERFÍCIES LISAS
NIVELADAS COM O USO DE RÉGUA, GERADAS
PELO MOVIMENTO DE UMA LINHA RETA
(GERATRIZ) REPOUSANDO SOBRE DUAS
DIRETRIZES: UMA DIRETRIZ HORIZONTAL EM
LINHA RETA AO NÍVEL DO SOLO E UMA
DIRETRIZ HORIZONTAL ONDULANTE COLOCADA
A UMA ALTURA DE 7M.
FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL DAS PAREDES
CONÓIDES AUTOPORTANTES

• SUPERFÍCIE DE DIRETRIZ RETA AO

NÍVEL DO SOLO E ONDULADA NO
ENCONTRO COM A COBERTURA.
• RIGIDEZ DA LÂMINA VARIA AO
LONGO DA PAREDE: A SEÇÕES RETAS
POSSUEM POUCA RIGIDEZ E AS
SEÇÕES CURVAS DE MUITA RIGIDEZ.
• GRANDE INÉRCIA NO TOPO DA
PAREDE RESULTANDO EM VÍNCULO
RÍGIDO E PEQUENA INÉRCIA EM SUA
BASE RESULTANDO EM VÍNCULO
ARTICULADO
DIAGRAMA DE
MOMENTO FLETOR
BASE DA PAREDE
CONÓIDE
ENCONTRO DA PAREDE CONOIDE COM A CASCA ONDULADA
A TORRE DO CAMPANÁRIO
UMA TORRE DE TIJOLOS PERFURADOS
REFORÇADOS (2,80M DE DIÂMETRO E CERCA DE
15M DE ALTURA) É COROADA POR UMA CÚPULA
CÔNICA A PARTIR DA QUAL É INSTALADO O SINO.
 UMA ESCADA INTERNA
HELICOIDAL COM
DEGRAUS DE TIJOLOS EM
BALANÇO UNE A PARTE
INTERIOR AO SINO

TAMBÉM FOI CONSTRUÍDA COM TIJOLOS

ARMADOS. OS DEGRAUS DA ESCADA
CARACOL SÃO PRÉ-FABRICADOS E
FUNCIONAM COMO MÍSULAS
ENGASTADAS À PAREDE.

NO TOTAL FORAM GASTOS 200KG DE AÇO

NA ARMADURA DA TORRE.
IGREJA ORTODOXA DE SÃO JORGE - INDIA
A Igreja Ortodoxa de São Jorge em
Mattanchery foi a primeira igreja de
cristãos em Kerala, situada em 1615
d.C. Anos de negligência e invasão
deixaram este monumento histórico
em frangalhos. O chefe da seita cristã
de Kerala (Sua Santidade Moran Mar
Baselious Marthoma Paulose-II) deu
um passo corajoso na reconstrução
deste monumento, mantendo a
fundação intacta.
IGREJA ORTODOXA DE SÃO JORGE - INDIA
• FOI EMPREGADA A
TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO
NÚBIA PARA OS ARCOS.
O QUE SÃO OS TIJOLOS
SUSTENTÁVEIS DE TERRA
PRENSADA (BLOCOS
ESTABILIZADOS – CSEB?