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3.

ÁREAS NÃO EDIFICANTES:


RESTRIÇÕES LEGAIS À OCUPAÇÃO

ARQUITETURA E URBANISMO
Disciplina: Projeto Urbanístico II
Profs: Carlina Rocha/ Francisco André
ÁREAS NÃO EDIFICANTES

Existem áreas nas cidades onde é demarcada uma faixa que


proíbe a construção e/ou ocupação, visando:
• expansão viária futura;
• segurança daqueles que por ali habitam e/ou transitam;
• preservação de áreas ambientais.
OCUPAÇÃO INNDEVIDA

Morro da Carioca - RJ

Santa Catarina - 2008


RESTRIÇÕES AO PARCELAMENTO

CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES E URBANISMO DE MACEIÓ

Art. 146. É vedado o parcelamento do solo urbano nas seguintes situações:


I – em glebas ou terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, salvo se o
empreendedor apresentar soluções técnicas que garantam o escoamento das
águas;
II – em glebas ou terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde
publica, sem que sejam previamente saneados;
III – em glebas ou terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por
cento), salvo se o empreendedor apresentar soluções técnicas que garantam a
segurança contra deslizamentos de terra e erosão;
IV – em glebas ou terrenos sujeitos a deslizamentos de terra e erosão, antes de
tomadas as providencias necessárias para garantir a estabilidade geológica e
geotécnica salvo se o empreendedor apresentar soluções técnicas que garantam a
segurança contra deslizamentos de terra e erosão;
RESTRIÇÕES AO PARCELAMENTO

MACEIÓ
Ocupação de encostas com
declividade superior a 30% e de
área ao longo de curso d´água.
RESTRIÇÕES AO PARCELAMENTO

Irregularidade e risco na
ocupação de áreas não
edificantes em Maceió- AL
RESTRIÇÕES AO PARCELAMENTO

CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES E URBANISMO DE MACEIÓ

V – em áreas de preservação permanente previstas na legislação federal, estadual


ou municipal, ou em áreas submetidas à especial proteção ambiental cuja disciplina
impeça o uso e a ocupação para fins urbanos;
VI – em glebas ou terrenos onde a poluição ambiental comprovadamente impeça
condições sanitárias adequadas, sem que sejam previamente saneadas;
VII – nas faixas de proteção, domínio ou servidão previstas nesta Lei.
RESTRIÇÕES AO PARCELAMENTO
MACEIÓ
Ocupação de áreas não
edificantes: cursos d´água e
encostas com alta
declividade
FAIXAS DE PROTEÇÃO E DOMÍNIO CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES E URBANISMO DE MACEIÓ

Art. 158. No parcelamento do solo urbano serão observadas as determinações da


legislação federal, estadual e municipal vigentes quanto às faixas de domínio
previstas para as rodovias e ferrovias, além da reserva das seguintes faixas de
proteção não edificáveis:
I – 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada margem dos cursos d’água, salvo
maiores exigências da legislação ambiental;
II – 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada lado das linhas de drenagem
natural, incluindo fundos de vales, salvo quando o órgão ambiental responsável
admitir largura inferior;
III – 33,00 m (trinta e três metros) a partir do limite da linha de preamar média na
planície costeira e flúvio-lagunar, que poderá ser utilizada para fins de lazer e
implantação de vias públicas;
IV – 15,00 m (quinze metros) de cada lado, além das faixas de domínio de
ferrovias;
V – ao longo de dutovias, a critério da empresa responsável e sem prejuízo dos
parâmetros ambientais que garantam a segurança da população e proteção do meio
ambiente;
VI – 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada lado das rodovias, a partir do
término da sua respectiva faixa de domínio;
MACEIÓ
FAIXAS DE PROTEÇÃO E DOMÍNIO
Ocupação de faixas de proteção e
domínio: torres de alta tensão, fundos de
vales e nas proximidades da via férrea
FAIXAS DE PROTEÇÃO E DOMÍNIO

Jacuípe - AL
Quebrangulo - AL
FAIXAS DE PROTEÇÃO E DOMÍNIO

Rio Largo - AL
FAIXAS DE PROTEÇÃO E DOMÍNIO
FAIXAS DE PROTEÇÃO E DOMÍNIO
MACEIÓ
Áreas públicas de lazer
improvisadas
ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA
ENQUANTO ISSO...

Especulação imobiliária em áreas infra-estruturadas e


valorizadas economicamente

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