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NUMEROLOGIA DOS ORIXÁS – DESCUBRA QUEM É SEU GUIA POR MEIO DA

SUA DATA DE NASCIMENTO


Você sabia que é possível descobrir qual é o seu guia por meio da numerologia dos Orixás? Isso
é viável porque os Odus, signo dos Orixás, se relacionam com a gente por meio do nascimento
de cada um de nós.
Odu significa caminho, destino. Ele determina características marcantes em nossa personalidade
e na forma como nos relacionamos com os outros. Através dele, conseguimos descobrir de qual
Orixá recebemos proteção.
Os Odus de Nascimento atuam como os signos de um horóscopo e influenciam nas decisões que
tomamos durante a vida. Além de nos fornecer sua própria energia, os Odus se relacionam a um
Orixá.
NUMEROLOGIA DOS ORIXÁS – ODUS
Uma ferramenta muito importante de autoconhecimento, os Odus de Nascimento permitem que
você entenda a sua forma de amar, de se relacionar, de lidar com suas emoções e de enfrentar os
desafios.
Conhecendo essa dinâmica espiritual, você será capaz de se aprimorar e tomar decisões mais
assertivas. Você também poderá contar com a força e o auxílio do seu Orixá para alcançar a
plena felicidade.
COMO CALCULAR MEU ODU DE NASCIMENTO
Para descobrir qual é o seu Odu de Nascimento por meio da numerologia dos Orixás, você
precisará somar todos os números da sua data de nascimento, como no exemplo abaixo.
Vamos supor que João nasceu no dia 16/12/1989
Para descobrir seu Odu, ele precisará realizar a seguinte soma:
1+6+1+2+1+9+8+9 = 37
Como o número é maior que 16, será preciso reduzi-lo. Então, soma-se 3+7=10. Assim, o Odu
de João é OFUN, que é regido por Oxalá.
Como são considerados 16 Odus, o número máximo da somatória da data de nascimento deve
ser 16.

 NÚMERO 14 – IKÁ-MEJI
Regido por Oxumaré, IKÁ-MEJI Odu traz paciência e sabedoria para a sua vida. Você é uma
pessoa versátil que se dá bem em qualquer atividade que se propõe a fazer. Pode ser que você
tenha que passar por provações materiais e sentimentais, mas fique tranquila. Você sempre
conseguirá reencontrar o caminho para a felicidade.
OXUMARÉ
O Orixá Oxumaré é o símbolo da continuidade e da permanência. É a cobra arco-íris,
representa a riqueza e a fortuna. Rege o princípio da multiplicidade da vida e o transcurso entre
variados destinos. Mas, isso ainda é pouco, venha com a gente aprender um pouco mais sobre
esse poderoso Orixá!
O Orixá Oxumaré também pode ser conhecido como Òsùmàrè. Ele é o Orixá de todos os
movimentos e ciclos. Ele coordena o dinamismo dos movimentos da Terra, portanto, se um
dia ele viesse a perder suas forças, o mundo acabaria. É preciso que o planeta não deixe de se
movimentar e Oxumaré está como o responsável principal pelos movimentos de rotação e
translação. Seus ciclos são os movimentos do mundo.
Oxumaré mora no céu e vem à Terra visitar seus filhos por meio do arco-íris. Ele é uma grande
cobra envolvendo a Terra e o céu, assegurando a renovação da Terra por meio dos seus ciclos.
A história do Orixá Oxumaré começa quando ele é dito como filho de Nanã Buruku e tem
origens em Mahi, no antigo Daomé. Ali, é conhecido como Dan. Na região de Ifé é chamado de
Ajé Sàlugá, aquele que proporciona a riqueza aos homens. Teria sido um dos companheiros de
Odudua por ocasião de sua chegada a Ifé.
Em sua representação de ciclos, ele é homem e mulher. O ciclo da vida junta o masculino e é
dessa forma que a vida se perpetua, ainda que Oxumaré seja um Orixá masculino.
Assim, Oxumaré pode se configurar como um deus ambíguo, que pertence à água e à terra, que
gira e faz com que os ciclos façam a Terra e a natureza continuarem seus ciclos. Ele é a união
dos opostos, sintetizando a mortalidade corporal e a imortalidade espiritual de cada um de nós.
Oxumaré é transformação.
O irmão mais velho de Oxumaré é Omulú, que foi abandonado pela mãe ao ter nascido com o
corpo cheio de feridas. E esse era um costume comum da época, quase uma obrigação largar no
meio do caminho as crianças com deformidades.
De forma oposta ao seu irmão, Oxumaré nasceu com muita beleza, tão bonito quanto o arco-íris.
Por isso, passou a viver no alto, percorrendo o mundo sem parar e transformando os ciclos da
vida em algo necessário.
FILHOS DO ORIXÁ OXUMARÉ
Os filhos de Oxumaré estão sempre passando por processos de renovação e mudança. De
tempos em tempos, costumam passar por mudanças radicais em suas vidas, sejam elas em casa,
religião, amigos, relacionamentos, ou mesmo no trabalho.
O que importa é que os filhos do Orixá Oxumaré costumam seguir o Orixá como renovação de
ciclos e modificam tudo o que está ao seu redor, sem se importar com as consequências que isso
pode trazer, pois é algo necessário para eles.
Os filhos de Oxumaré costumam ser magros. Tais como cobras, possuem olhos atentos,
salientes e difíceis de encarar, mas, ainda assim, não enxergam. São presos a bens materiais e
costumam ostentar suas riquezas, por isso, tornaram-se orgulhosas, exibicionistas, mas, por
outro lado, são generosas e desprendidas nos momentos de ajudar os próximos.
Possuem agilidade e atividade comum de quem entende os diversos ciclos da vida. Não podem
parar, a ação é constante em suas vidas. São pessoas pacientes e lutam por todos os seus
objetivos até o fim de suas forças.
Nada lhes tira as forças para que ele consiga seus objetivos e as guinadas em suas vidas não lhe
tiram as forças. Suas mudanças radicais são a principal característica, pelas quais consegue se
identificar a legitimidade de um filho de Oxumaré.
CARACTERÍSTICAS DE OXUMARÉ
Cada Orixá possui o seu dia e o de Oxumaré são as terças-feiras. Com relação as cores, ele se
manifesta principalmente entre o amarelo e verde ou preto, mas está com forte presença em
todas as cores do arco-íris, onde vive.
Seus símbolos são ebiri, serpente, círculo e bradjá. Os elementos de Oxumaré são o céu e a
terra. Domina a riqueza, vida longa, ciclos e movimentos constantes. Até porque, ele sempre
está diante das movimentações diárias que fazem as mudanças de ciclos acontecerem na terra.
A saudação a Oxumaré: A Run Boboi!
SINCRETISMO DE OXUMARÉ
O Orixá Oxumaré faz sincretismo com São Bartolomeu. São Bartolomeu pregou o cristianismo
em diversos lugares, como a Índia. Foi morto como um mártir ao ter toda a pele esfolada por um
rei que não admitia a pregação do cristianismo em seu reinado, a cidade de Albanápolis.
O santo católico é homenageado por seus fiéis no dia 24 de agosto, mesma data na qual os filhos
de Oxumaré prestam celebrações especiais a seu Orixá.

 NÚMERO 16 – ALAFIÁ
Regido por Oxalá e Orumilá, ALAFIÁ Odu traz tranquilidade e alegria para a sua vida. Você é
mestre em criar um clima harmônico no ambiente a sua volta. Você certamente alcançará o
sucesso se conseguir manter todo esse equilíbrio.
OXALÁ
Oxalá é o Orixá presente nos momentos em que a calma e a paz foram estabelecidas. É ele
quem rege a paz no ambiente, o silêncio e a tranquilidade. Dessa forma, proporciona a harmonia
entre os homens levando a compreensão e o sossego. Essa virtude não se dá apenas entre
homens, mas também com as forças da natureza.
Enquanto Exú representa o começo de tudo, oxalá é aquele que representa o fim. É o Orixá
ligado ao princípio da morte e ao equilíbrio do Universo. É também o “Pai dos Orixás”, já que é
ele quem define o fim de todos os seres.
Entenda mais sobre Oxalá – O Orixá do equilíbrio
Nos cultos de Umbanda, a cor de Oxalá é o branco e representa o luto, já que o fim da estrada
de um homem é determinado por ele. O Orixá reconhece o fim da vida como um momento de
partir em paz, um momento onde todos os deveres já foram cumpridos.

CONHEÇA A HISTÓRIA DE OXALÁ


De acordo com a mitologia dos Orixás, oxalá era marido de Nanã, Orixá responsável pelo Portal
da vida e da morte. Portal esse que apenas seres femininos tinham acesso. Aqueles do sexo
masculino eram proibidos de acessar. Durante muito tempo as coisas seguiram dessa forma.
No entanto, Oxalá não aceitava manter-se longe do Portal, afinal, era marido da Nanã. De tanto
pensar, encontrou uma forma de acessar o lugar sem que ela descobrisse. Então, vestiu-se de
mulher e se aproximou do Portal.
Porém, no momento em que estava do outro lado da dimensão, Nanã o pegou e disse “Já que se
vestiu de mulher para desvendar um segredo importante, vou compartilhá-lo contigo. Será o
princípio do fim, aquele que tocará o cajado três vezes ao solo para determinar o fim de um ser.
Além disso, jamais conseguirás se desfazer das vestimentas femininas e, daqui para frente, terá
todas as oferendas fêmeas”.
Dessa forma, ele se tornou o fim. Mas não um fim trágico. É o Orixá do fim pacífico, do fim de
tudo que existe no mundo.
QUEM SÃO OS FILHOS DE OXALÁ
Assim como o Orixá divide-se em duas personalidades, seus filhos também têm diferentes
características:
Filhos de Oxalufã – Do mesmo modo que o pai, também tem aparência de pessoas mais velhas.
Sábios, o rancor não faz parte de suas vidas. Eles têm consciência que os sentimentos ruins
causam mal apenas a si mesmo. São pessoas calmas, amáveis e tranquilas. Mas não se engane
ao tentar tirar vantagem disso, um filho de Oxalufã não será passado pra trás. Bastante
equilibrados e assertivos, tem a teimosia como principal defeito.
Filhos de Oxaguian – São pessoas com características bastante contraditórias. Ao mesmo
tempo em que podem ser comunicativos e briguentos, também pode ser bastante calmo e ligado
à família. Essa dualidade pode ser observada na representação de seu pai Orixá, que em uma
mão carrega a espada e em outra o pilão. Outro ponto forte é a liderança. Os filhos de Oxaguian
são guerreiros, intuitivos e defendem os injustiçados.
O SINCRETISMO DE OXALÁ COM JESUS CRISTO
No sincretismo, o correspondente ao Orixá é Jesus Cristo, uma vez que Oxalá também é o filho
do Deus maior. Jesus é reconhecido por amar a todos como se fossem seus próprios filhos,
sempre com paciência e cautela, sempre os orienta para que sejam guiados à melhor trajetória.
Ou seja, é uma figura que se mostra essencial para a história do cristianismo. Do mesmo modo,
Oxalá representa uma importante etapa da vida tanto na Umbanda quanto no Candomblé.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES DE OXALÁ
O branco é a cor desse Orixá, representando equilíbrio, paz de espírito, amor, bondade e pureza.
A cor de Oxaguian é branco mesclado com turquesa e a Oxalufã é apenas branco, mas em tom
leitoso. A saudação para Oxalá é “Èpa Bàbá!” e o dia da semana dedicado a ele é a sexta-feira.
Apesar de a cultura ocidental cristã entender a morte como uma situação negativa, a religião
afro-brasileira entende a morte como mais uma questão natural da trajetória dos seres. A morte
é a consequência da própria vida, já que há sempre um início, um meio e um fim.
Além disso, acredita-se que existam duas versões de Oxalá. Ou seja, o Orixá apresenta-se de
diferentes maneiras. Quando mais novo, é chamado de Oxaguiã e identificado pelo jogo de
búzios pelo “odu ejionile”. Já quando velho, recebe o nome de Oxalufã.

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