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Métodos de Análise e
Simplificação de Circuitos
(1ª parte)
última atualização:
20/out/2023
Índice 2
▪ Circuito eléctrico
▪ corrente unidireccional
Conceitos básicos 5
representação esquemática
(desenho onde estão representados os vários elementos do
circuito e a forma como estão electricamente ligados.)
FEELE
▪ mesmo componente
pode ter ligeiras
“variações” (e.g.
resistência variável)
▪ Em série
I R1 R2
E
FEELE
▪ Em paralelo
R1 R2 R3 U R1 R2 R3 U
FEELE
▪ Ramo (Branch)
▪ conjunto de (um ou mais) componentes ligados em série,
delimitados por dois Nós (excepto no caso particular de circuitos
com um único ramo/malha, em que não há qualquer nó)
R1 I R2
E1
R3
E2
▪ Nó (Node)
▪ Ponto de interligação de três ou mais ramos.
Dois pontos de
interligação que
constituem o
Nó mesmo Nó
R3
R1
FEELE
I R2
V
Conceitos básicos – topologia dos circuitos 12
▪ Malha (Loop/Mesh)
▪ conjunto de componentes/ramos formando um percurso fechado
(no circuito esquematizado abaixo, é possível identificar 3 malhas
▪ nota: uma malha não pode passar duas vezes no mesmo ponto.
R3
FEELE
R1
V I R2
R4
R5
Conceitos básicos – topologia dos circuitos 13
terminais.
Fonte de energia
Conceitos básicos – fontes e cargas 16
Weléctrica transferid a
U=
Q
necessário para que a sua secção recta seja atravessada pela carga
de 1 coulomb (1 V = 1 J / 1 C).
Conceitos básicos – tensão, ddp e fem 19
Weléctrica produzida
E=
Q
Conceitos básicos – tensão, ddp e fem 21
U
R=
I
FEELE
1
G=
R
Nota: pode usar-se a Lei de Ohm para relacionar as três expressões de potência.
Conceitos Básicos – Potência elétrica 25
P =U I
▪ A potência eléctrica (P) dissipada por efeito de Joule numa
resistência pode ser calculada utilizando uma das seguintes
FEELE
2
U
P = RI2 P=
R
Conceitos Básicos – Leis de Kirchhoff 26
I convergent es = I divergente s
Nota: a análise de circuitos implica convencionar um sentido para a corrente de cada
FEELE
ramo.
▪ Escreva as equações
referentes à Lei dos Nós
para cada um dos Nós
do circuito representado.
FEELE
Equação do Nó D:
I3 + I9 = I1
Conceitos Básicos – Leis de Kirchhoff 29
M N
Em = U n M – nº total de f.e.m na malha
N – nº total de quedas de tensão na malha
m =1 n =1
FEELE
U1 U2 E1 − E2 = U 1 + U 2 + U 3
R1 I R2
E1 − E2 = R1 I + R2 I + R3 I
U3
E1
R3 Se a malha tivesse sentido oposto:
-E1 + E2 = -U1 + (-U2) + (-U3)
-E1 + E2 = - R1 .I - R2 .I - R1 .I
(multiplicada por -1, a equação fica igual à de cima)
E2
Conceitos Básicos – Leis de Kirchhoff 31
a) Escreva as equações
referentes às 4 malhas
assinaladas.
FEELE
n n
Pk = U k I k = 0
k =1 k =1
FEELE
Associação de resistências e
Resistência Equivalente
FEELE
Associação de resistências e R equivalente 34
▪ Em série
R1 R2 R3 RN Req
I I
U U
U = R1 I + R2 I + + RN I = (R1 + R2 + + RN )I = Req I
FEELE
N
Req = ( R1 + R2 + + RN ) = Rn
n =1
▪ Em paralelo
Req
U
I
R1 R2 RN I
U
Aplicando a lei de ohm e a lei dos nós:
N N
U N 1 1 U
I = I n = = U = U=
FEELE
n =1 n =1 Rn n =1 Rn Req Req
N
1 1 1 1 1
= + ++ =
Req R1 R2 RN n =1 Rn
▪ Em paralelo
Utilizando a condutância em vez da resistência, o cálculo da resistência
equivalente fica mais simples:
N 1
Geq = G1 + G2 + + G N = Gn e Req =
n =1 Geq
Req = N R
R
Req =
N
Associação de resistências e R equivalente 38
https://www.electronicshub.org/resistor-color-code/
Associação de resistências e R equivalente 39
▪ E48 2% tolerance
▪ E96 1% tolerance
▪ E192 0.5, 0.25, 0.1% and higher tolerances
R A (RB + RC )
R1 + R3 = R A // (RB + RC ) = (1)
R A + RB + RC
Associação de resistências e R equivalente - -Y 44
RC (R A + RB )
R2 + R3 = RC // (R A + RB ) = (3)
R A + RB + RC
Associação de resistências e R equivalente - -Y 45
RB (R A + RC ) − RC (R A + RB ) R A RB − R A RC
R1 − R3 = =
R A + RB + RC R A + RB + RC
FEELE
R A RB − R A RC + R A RB + R A RC 2 R A RB
2 R1 = 2 R1 =
R A + RB + RC R A + RB + RC
R A RB
R1 =
R A + RB + RC
Associação de resistências e R equivalente - -Y 46
R1 R2 + R2 R3 + R3 R1
RA =
R2
FEELE
R1 R2 + R2 R3 + R3 R1
RB =
R3
R1 R2 + R2 R3 + R3 R1
RC =
R1
Associação de resistências e R equivalente - -Y 47
R A RB
R1 =
R A + RB + RC
FEELE
RB RC
R2 =
R A + RB + RC
RC R A
R3 =
R A + RB + RC
Divisores de Tensão e de Corrente 48
U
I U = ( R1 + R2 )I I =
R1 + R2
R1 U1
R1
U U 1 = R1 I = U
R1 + R2
R2 U2
R2
U 2 = R2 I = U
R1 + R2
FEELE
I1
I = I1 + I 2
R1
R1 R2
I U = R1 I1 = R2 I 2 = I
R1 + R2
R2
R2
I =
1 R +R I
I2
1 2
U R1
I =
2 R +R I
1 2
FEELE
Reqparalelo Gi
Ii = I Ii = I
Ri Geqparalelo
Divisores de Tensão e de Corrente 51
Cálculo de Req “vista da fonte”: Atenção: neste circuito a fonte está noutra
Req = [R1 // (R2 + ((R3 + R4) // R5))] + R6 posição, portanto é tudo diferente!
Análise de circuitos com maior complexidade 56
I ca = 0
U ca U ca
U ca I ca = = =0
R
FEELE
Pca = U ca I ca = U ca 0 = 0
Fontes de tensão e de corrente: noção de c.c. 59
I cc
U cc = 0 U cc = R I cc = 0 I cc = 0
FEELE
Pcc = U cc I cc = 0 I cc = 0
Fontes ideais de tensão 60
c.a. c.c. I
R= R=0
FEELE
I ca = 0 I cc =
constante
E=
I U
0<U<
R=0
c.c. U
cc = 0
Icc I
FEELE
E
I= = constante Rint = ;
Rint + R
para que I 0 E = I = I cc
Fontes ideais de corrente 63
fonte;
▪ Em circuito aberto R = e Uca = , o que é fisicamente impossível;
▪ Sendo Uca = , a potência eléctrica fornecida pela fonte também é
infinita. Contudo, a potência de circuito aberto é sempre nula.
Fontes reais de tensão 64
▪ Uma fonte real de tensão pode ser representada por uma fonte
ideal de tensão, E, em série com uma resistência interna, Ri, a
qual representa a energia de perdas no interior da fonte.
Ri
Uout Terminais acessíveis
E
FEELE
E = Ri I + R I E = Ri I + U out
Fontes reais de tensão 65
▪ obtendo-se: U out = E − Ri I
▪ A tensão entre os terminais da fonte já não é constante e igual a E, e é
tanto menor quanto maior for a corrente que a atravessa.
▪ A tensão só será igual a E no caso de I = 0, ou seja, em circuito aberto.
U
R=
fonte ideal de tensão
U ca = E E
I =0
ca U i = Ri I
U out
FEELE
E U Icc I
I= = out
Ri + R R R=0
I = E
cc Ri
Nota: a fonte real de tensão aproxima-se U =0
cc
da fonte ideal de tensão quando Ri << R.
Fontes reais de corrente 66
▪ Uma fonte real de corrente pode ser representada por uma fonte
ideal de corrente, Icc, em paralelo com a sua resistência interna,
Ri.
Iout
R Ri Ri U out
U out = I cc e I out = I cc = I cc − I i = I cc −
R + Ri R + Ri Ri
Fontes reais de corrente 67
▪ A corrente Iout já não é constante e igual a Icc, e é tanto menor quanto maior
for a tensão aos terminais da fonte.
▪ Iout só será igual a Icc no caso de Uout = 0, ou seja, em curto-circuito.
U
R=
U = R I
E
U out = R I out = ( R // Ri ) I cc
P = U out I out
I out = I cc − I i = Icc I
U
= I cc − out R=0
Ri I = I
out cc
U cc = 0
Resolução:
▪ A tensão em vazio é igual à f.e.m. da bateria, i.e. E = 13,7 V.
▪ Isto quer dizer que, em carga, a tensão que cai dentro da bateria
(na sua resistência interna) é de
FEELE
U i = 13,7 − 9 ,5 = 4 ,2 V
Iout Iout
Ri1
Uout Icc Ri2 Uout
E
FEELE
U out U
I cc = I out + I out = I cc − out
Ri 2 Ri 2
cc R
I =
i
▪ Isto pode ser feito com qualquer tipo de fonte de tensão (pilha,
bateria, fonte comutada)
Associação série/paralelo de fontes de tensão 72
Rieq
E1 E2
<=>
FEELE
Ri1 Ri2
Eeq
E eq = E1 + E 2
Rieq = Ri1 + Ri 2
Associação série/paralelo de fontes de tensão 73
IT IT
I1 I2
Rieq I T = I 1 + I 2 E1 = E 2 = E eq
Ri1 Ri2
FEELE
<=> 1 1 1
E1 E2 Eeq
= +
Rieq Ri1 Ri 2
Associação série/paralelo de fontes de tensão 74
▪ x A durante 1 h
▪ x/10 A durante 10 h
▪ Atenção: há aspetos práticos que alteram este
comportamento
Capacidade (energética) de uma bateria 77
P = U I → W = U I t = U Cbat
▪ Exemplo
W = 12 60 3600 = 2592000 J
Referências 78