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CAPÍTULO 3

GESTÃO DA
IGREJA LOCAL -
PARTE 1
Finanças
1. INTRODUÇÃO
A gestão da Igreja Local na Igreja do Evangelho Quadrangular se reveste de grande
importância por diversas razões, das quais destacamos duas:

Ingresso na • é na Igreja Local onde praticamente todos os líderes,


carreira obreiros e pastores, iniciam a carreira ministerial, seja ela
leiga ou oficial. Portanto, conhecer as rotinas administrativas
ministerial da Igreja Local é imprescindível para os tais;

• é na Igreja Local onde se desenvolvem a maior parte das


Atividades rotinas administrativas da instituição. As outras instâncias
administrativas são órgãos de gestão, porém, os fatos
administrativas administrativos quase que em sua totalidade acontecem na
Igreja Local.
2. MOVIMENTO FINANCEIRO MENSAL - ENTRADAS
2.1 CLASSIFICAÇÕES DAS ENTRADAS
Quanto à natureza, as receitas da Igreja Local basicamente se resumem a dois
tipos: Ofertas e Dízimos, lembrando que a isenção do Imposto de Renda recai
unicamente sobre estas receitas.
• Qualquer outro tipo de recurso poderá ser tributado normalmente. Para que a
instituição não incorra em erros quanto aos tributos, é que foi determinada, pelo
Conselho Nacional de Diretores, a contratação de contadores, pelas
Regiões/Campos Missionários, Conselhos/Supervisões Estaduais e Conselho
Nacional de Diretores, a partir de 2001.
• Quanto às obrigações internas, as receitas da Igreja Local dividem-se em quatro
grupos:

2.2 ENTRADAS SUJEITAS ÀS TAXAS ESTATUTÁRIAS


Entradas sujeitas às taxas estatutárias devidas aos órgãos superiores da
Administração Regional, Estadual e Nacional:
Dízimos Ofertas Ofertas Congre- Outras
Gerais Especiais gações Entradas
os mesmos tipos
de ofertas
(dízimos,
contribuições contribuições ofertas gerais,
voluntárias dos voluntárias dos contribuições ofertas quaisquer
membros ou membros ou voluntárias dos especiais) outros tipos de
de terceiros, terceiros membros ou ocorrem oferta que não
baseadas nos durante os terceiros para
também nas se enquadrem
Agências de nas
valores brutos serviços finalidades Evangelização, modalidades
dos salários e religiosos ou específicas; sendo acima.
rendas; fora deles; registradas
pelo seu
montante nas
Igrejas Locais;
2.3 ENTRADAS DE DEPARTAMENTOS ENTRADAS DE
DEPARTAMENTOS SUJEITAS ÀS TAXAS ESTATUTÁRIAS DEVIDAS
AOS RESPECTIVOS ÓRGÃOS SUPERIORES

Ofertas do DEBQ Ofertas dos Grupos


Missionários
ofertas obtidas na Escola ofertas obtidas nos
Bíblica; Grupos Missionários.

2.4 ENTRADAS REPASSADAS INTEGRALMENTE AOS ÓRGÃOS E


DEPARTAMENTOS SUPERIORES
Oferta de Missões (3o Domingo) - é a integralidade das ofertas arrecadadas nas
Igrejas locais, em todo território nacional, no terceiro domingo de cada mês,
destinadas aos trabalhos missionários nacionais e internacionais da Igreja do
Evangelho Quadrangular, realizados por meio da Secretaria Geral de Missões.
2.5 ENTRADAS DIVERSAS NÃO SUJEITAS ÀTAXAÇÃO
Vendas Doação
Juros de Venda de de Venda de
Poupança/
Imóveis móveis e veículos recebida
Aplicações do CND
utensílios
receitas receitas obtidas receitas obtidas
as Igrejas obtidas por por meio da por meio de
Locais podem meio de venda venda de ativos venda de
e devem de imóveis da da Igreja Local. veículos da
aplicar os Igreja Local. Igreja Local.
recursos ajudas
Estas vendas
disponíveis Os imóveis da não precisam recebidas
para obtenção IEQ são de autorização Os veículos da do
de receitas adquiridos expressa do IEQ adquiridos
financeiras, sempre em nome Conselho sempre em Conselho
lembrando da instituição e Nacional de nome da Nacional
no CNPJ da instituição e no
que tais
matriz, o que
Diretores,
CNPJ da de
aplicações porém, devem
serão significa que a ser registradas matriz, o que Diretores;
tributadas de venda somente em atas de significa que a
poderá com reunião da venda somente
acordo com a poderá ocorrer
lei; autorização do diretória local -
CND; CDL; com do CND;
Doação Doação Empréstimos
recebida do recebida da Empréstimos Empréstimos da
CED Região ou do CND do CED Região/igreja
Igrejas
ajudas
recebidas de valores
Regiões/Camp valores
os Missionários valores recebidos a
ajudas recebidos a recebidos a título de
recebidas do e/ou Igrejas título de título de
Conselho Quadrangulare
empréstimo do empréstimo do
empréstimo
Estadual de
s. Receitas de
Conselho Conselho do da
igrejas coirmãs Estadual de Região/Cam
Diretores; devem ser Nacional de
registradas Diretores; Diretores; po
como ofertas Missionário;
normais;

Empréstimos de Recuperação de Documentação das


Terceiros despesas Entradas.
PJ - valores recebidos a título
de empréstimo de instituições valores obtidos em situações
financeiras. PJ não podem obter esporádicas, como por
recursos financeiros de PF
(configura crime financeiro). A exemplo, cheques
Igreja Local precisa de devolvidos ressarcidos pelos
autorização da Direção de emitentes;
Campo para contratar;
2.6 REGISTROS AS ENTRADAS FINANCEIRAS DA IGREJA LOCAL
SÃO REGISTRADAS POR MEIO DOS SEGUINTES DOCUMENTOS
REFC • Relatório Estatístico e Financeiro de Culto;

RCC • Relatório de Culto das Congregações;

Relatório mensal • de entradas e saídas do DEBQ;


Relatório Mensal • de entradas e saídas dos Grupos Missionários;

Extrato • de Poupança/Aplicações;
Recibo de Venda de Imóveis • (quando autorizado pelas instâncias superiores);
Recibo de Venda de Móveis e • Utensílios (quando aprovada em reunião do CDL e
Utensílios registrado em ata);
Recibo de Venda de Veículos • (quando autorizado pelas instâncias superiores);
Comprovante de Doações • (CND, CED, Região);

Comprovante de Empréstimos • (CND, CED, Região, Outros - quando autorizado).


3. MOVIMENTO FINANCEIRO MENSAL - SAÍDAS
3.1 NATUREZAS DAS SAÍDAS
As saídas da Igreja Local refletem todos os gastos realizados para a sua
manutenção e expansão. Os seguintes itens são contemplados nos lançamentos:

Sustento do • Pastores Auxiliares e Obreiros - os valores pagos aos pastores


titulares devem ser estabelecidos de acordo com as diretrizes
pastor estatutárias e regimentar, observando-se ainda a capacidade
titular financeira da Igreja Local;

• valores repassados a missionários, palestrantes ou


Oferta conferencistas que pertençam ao ministério quadrangular e são
pastores devidamente credenciados como Obreiros, Aspirantes, Ministros.
itinerantes Valores repassados a pastores de outras denominações devem ser
(IEQ) considerados como Serviços de Terceiros;
Gastos com
formação • treinamento e capacitação do quadro ministerial oficial;
de obreiros

• os Ministros de Confissão Religiosa são cidadãos comuns perante o fisco e perante a


IRRF sobre Lei, logo, suas rendas estão sujeitas à tributação como qualquer cidadão.
sustentos • Portanto, a Igreja Local, ao efetuar os pagamentos dos sustentos, se houver a
incidência de IR, este deve ser retido na fonte e recolhido aos cofres públicos, sob
pena de incorrer no crime Apropriação Indébita, crime inafiançável;

• (Serviços de Terceiros) - valores pagos a pessoas físicas ou jurídicas


Mão de obra contratadas pela Igreja Local. As contratações de serviços estão
sujeitas a diversas regras de tributação, daí a importância da
consulta ao contador antes da efetivação dos contratos;

• (Serviços de Terceiros - Pessoa Física) - quando sobre os valores


IRRF mão de pagos a terceiros, incidir Imposto de Renda, este deve ser retido na
obra fonte e recolhido aos cofres públicos, sob pena de incorrer no crime
de Apropriação Indébita, crime inafiançável;
IRRF/COFIN • Mão de Obra (Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica) - o contador
informará em cada caso, os impostos e a forma como devem ser
S/PIS CSLL recolhidos aos órgãos públicos;

IRRF sobre • outros recolhimentos de Imposto de Renda não previstos nas diretrizes
diversos administrativas;

IRRF sobre • valores retidos na fonte pelas instituições financeiras sobre


aplicações investimentos da Igreja Local;
financeiras

• sobre os valores pagos pelo serviço de terceiros, pessoa física ou


jurídica, incide o INSS, o qual deve ser pago pelo contratante e
Contribuição pelo contratado. Cabe a Igreja Local reter os valores do
ao INSS contratado, recolhendo juntamente com a sua parte aos cofres
(Terceiros) públicos. Igrejas que retém os valores e não efetuam os
recolhimentos incorrem no crime de Apropriação Indébita, crime
inafiançável;
Contribuição • este tributo varia os seus percentuais de acordo com o município. Deve ser
ao ISS (Terceiros) retido dos valores pagos a terceiros e recolhidos aos cofres públicos;

Ordenados de
funcionários • valores pagos a funcionários em regime CLT (registrados em carteira);
Benefícios dos
funcionários (V.R, • valores de benefícios pagos a funcionários em regime CLT;
V.T., etc.)

IRRF de
funcionários • observe neste as mesmas regras do Imposto de Renda sobre sustentos;

Contribuição ao • valores recolhidos ao INSS incidente sobre a folha de pagamento de


INSS (Funcionários) funcionários em regime CLT;
Contribuição ao • valores recolhidos incidente sobre a folha de pagamento de
FGTS (Funcionários) funcionários em regime CLT;
Contribuição ao • valores recolhidos incidente sobre a folha de pagamento de
PIS (Funcionários) funcionários em regime CLT;
Aluguel da • Aluguel da casa pastoral
casa pastoral
Aluguel de • somente podem ser pagos pela Igreja Local, aluguéis cujos contratos sejam
terreno / salão
ou máquinas lavrados em nome da IEQ, obrigatoriamente;

Impostos e taxas
(IPVA, IPTU etc.) • valores diversos pagos referentes a tributos diversos;

Programa de
rádio e TV • gastos com a mídia;
Propaganda e
marketing / • gastos com divulgação e expansão;
internet
Materiais para • despesas em geral com manutenção das dependências, instalações e
manutenção, Inst. e
equipamentos equipamentos da igreja;
Material de
limpeza • despesas em geral com limpeza da Igreja e suas dependências;
Luz, água, gás, • as contas devem estar em nome da IEQ, ou o imóvel onde o serviço é
telefone em nome
da IEQ utilizado pertencer a IEQ. ou estar alugado em nome dela;

Correspondência
• despesas com correio (postagem, reembolsos postais, vales postais e
outros);
• despesas resultantes de viagens e estadias de pastores/obreiros quando custeados pela igreja
Viagens e em eventos oficiais da igreja, desde que convocados para os mesmos e devidamente
estadias comprovados através do Relatório de Viagens, ao qual devem ser anexados os documentos
hábeis comprobatórios dos gastos;

Despesas • despesas com manutenção de veículos e combustível. Não podem ser


lançadas no movimento da Igreja Local despesas de veículos que não
com pertençam à mesma. A SGAF não autoriza o aluguel dos carros dos
veículos pastores pela Igreja Local;

Seguros
(VeículosA/ida/ • despesas de seguro dos veículos e do templo (contra roubo, fogo e
Saúde/Imóveis/ outros), cujos contratos sejam lavrados em nome da IEQ;
Outros)

Despesas diversas
• pequenas despesas que não se enquadrem na classificação contábil,
devidamente comprovada por meio de documento hábil;
Compra/prestação
imóveis • valores pagos na aquisição de imóveis;
Construções /
edificações • despesas com construção do templo e imóveis da Igreja Local;
Compra/prestação de veículos -
valores pagos na aquisição de
veículos pela Igreja Local;

Compra
móveis/utensílios • equipamentos e móveis da igreja para os departamentos, salas, escritórios,
/equipamentos/in cozinhas, refeitórios e outras dependências; utensílios gerais; instalações;
stalações

• estes departamentos devem possuir um movimento de caixa, registrando no mesmo


as suas entradas e saídas, lembrando que as despesas devem ser comprovadas
Despesas dos por meio de documentos hábeis. Findo o mês, o responsável elabora o relatório
GGMM/DEBQ mensal (saldo anterior + entradas - saídas = saldo atual), anexando os
comprovantes de entrada e saída. Este relatório deve ser incluso na documentação
financeira da Igreja Local para contabilização;

• despesas das Agências de Evangelização podem ser lançadas de duas formas válidas:
pelos documentos contábeis gerados na administração da mesma, lançados junto com a
movimentação da igreja mãe de acordo com natureza de cada despesa e pelo seu
Congregações código reduzido; ou pelo total das despesas das congregações lançadas em valor único
neste código. Seja qual for a opção adotada, as despesas devem ser devidamente
comprovadas por meio de documentos hábeis;
Despesas com
material • gastos com materiais decorrentes de construção ou reforma da igreja
construção e e/ou de suas dependências;
reforma

Impressos e • materiais impressos e/ou literaturas diversas destinadas à Igreja


(assinaturas de jornais e/ou revistas, compra de Bíblias ou livros,
literaturas vídeos, CD' s e outros;

• despesas com serviços cartorários e/ ou judiciais, tais como: cópia


Despesas com autenticada, abertura de firmas, reconhecimento de firmas,
cartórios,
judiciais certidões, emolumentos. Despesas advocatícias são lançadas como
Serviços de Terceiros;

• despesas da Igreja Local em áreas sociais. As doações devem ser


Despesas documentadas através de impresso padrão devidamente
com assinado pelo donatário. Igrejas não podem doar dinheiro em
assistência espécie à pessoa física, mas podem obter em seu nome os objetos
social da necessidade de alguém, por exemplo: gás, alimentos, contas
de luz e outros;
Despesas • despesas lançadas em extrato bancário da Igreja Local ou pagas
bancárias, por meio de impressos padronizados de instituições financeiras.
multas e juros Moras decorrentes de atraso em pagamentos de compromissos;

• despesas com materiais usados no cotidiano da igreja: escritório


Materiais de (caneta, lápis, papéis); culto (ingredientes da ceia, óleos para
consumo unção) e outros artigos que são utilizados e não previstos em outros
campos. Despesas comprovadas por meio de documentos hábeis;

Despesas com • despesas decorrentes da organização de eventos locais, regionais,


organização
de eventos estaduais ou nacional;

Outras
contribuições à
igreja/Diretoria • qualquer contribuição da Igreja Local à Região, CED ou CND, além
Regional/Coord das previstas em Estatuto e Regimento, fruto de acordos celebrados
enadoria na Região, no Estado ou Conselho Nacional de Diretores;
Regional/CND/
CED
Devolução de • pagamentos de empréstimos contraídos de terceiros (pessoa jurídica
empréstimos somente). Tais empréstimos devem ser documentados na entrada
de outros (contrato) e na saída através do carnê ou boletos de pagamento;

Devolução de • pagamentos de empréstimos obtidos junto ao Conselho Nacional de


empréstimos
ao CND Diretores;

Devolução de • pagamentos de empréstimos obtidos junto ao Conselho Estadual de


empréstimos
ao CED Diretores;

Devolução e • pagamentos de empréstimos obtidos junto Região/Campo


empréstimos à
Região/lgreja Missionário ou outras Igrejas;

Doações a • valores doadosadepartamentos internos, outras Igrejas Locais,


outras Congregações. Igrejas não podem doar dinheiro em espécie a
igrejas/ pessoa física;
congregações
• Taxa 4% à Região - pagamentos da taxa estatutária devida a Administração
Regional;
• Taxa 4% CED - pagamentos da taxa estatutária devida a Administração Estadual;
• Taxa 4% CND - pagamentos da taxa estatutária devida a Administração
Nacional;
• Taxa 1% CND - Fundo Social - pagamentos da taxa estatutária devida a
Secretaria Geral de Ação Social;
• Oferta de Missões do 3o Domingo - SGM - recolhimento da oferta de missões
devida a Secretaria Geral de Missões. Recolhe-se 50% das ofertas obtidas no 3o.
Domingo de cada mês;
• Oferta de Missões do 3o Domingo - SEM - recolhimento da oferta de missões
devida a Secretaria Estadual de Missões. Recolhe-se 50% das ofertas obtidas no 3°
Domingo de cada mês..

DOCUMENTAÇÃO DAS SAÍDAS


As saídas do movimento financeiro da Igreja Local obrigatoriamente precisam ser
apoiadas em documentos hábeis. Contratos, notas fiscais, recibos e outros documentos
obrigatoriamente devem ser lavrados em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular,
pelo CNPJ da filial. Escrituras de Imóveis e Veículos são adquiridos em nome da Igreja
do Evangelho Quadrangular, sob o CNPJ da matriz.
São documentos padronizados da Secretaria Geral de Administração e
Finanças:
• Recibo de sustento pastoral;
• Recibo de Ajuda do Superintendente/Diretor de Campo;
• Relatório de Viagem;
• Recibos de contribuições para organização de eventos diversos;
• Recibos de contribuições para elaboração de material didático;
• Recibos que estejam de acordo com as exigências legais;
• Impressos fiscais;
• Nota fiscal série A1;
• Cupom Fiscal identificado;
• Recibos de depósito bancários;
• Boletos de cobrança.

4. CONTABILIZAÇÃO
As saídas da Igreja Local refletem todos os gastos realizados para a sua
manutenção e expansão. Os seguintes itens são contemplados nos lançamentos:
4. CONTABILIZAÇÃO
4.1 O ESTATUTO E A CONTABILIZAÇÃO

Artigo 92 - A Secretaria Geral de Administração e Finanças tem as seguintes atribuições:


I - Manter um técnico em contabilidade e em serviços burocráticos que comprove formação
acadêmica e experiência;
II - Proceder e executar a escrituração contábil e financeira da Administração Superior de
acordo com a padronização oficial da Igreja e da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT);
Artigo 137 - Compete aos Conselhos Estaduais de Diretores:
I - Tomar conhecimento do planejamento nacional estabelecido pelo Conselho Nacional de
Diretores e respectivas Secretarias Gerais de Administração superior;
II - Aplicar o planejamento nacional e programas administrativos de forma a harmonizar os
trabalhos da Igreja, através das Regiões Eclesiásticas, Campos Missionários, Instituição de
Educação Religiosa e Coordenadorias de Grupos Missionários e Diaconatos;
III - Decidir sobre a organização e criação de Regiões Eclesiásticas me Campos Missionários
e apresentá-los ao Conselho Nacional de Diretores para serem aprovadas;
IV - Supervisionar as Regiões Eclesiásticas e Campos Missionários em suas respectivas
jurisdições;
Artigo 143 - O Superintendente Regional e o Diretor de Campo têm as seguintes atribuições:
XV - Manter em dia a contabilidade da Região de acordo com as disposições estabelecidas
pela Secretaria Geral de Administração e Finanças, procedendo da seguinte forma:
o - receber os documentos financeiros de entrada e saída das igrejas e obras novas da
região até o quinto dia útil de cada mês;
b - uma vez que o simples fato de uma igreja não entregar a documentação financeira
prejudica toda a instituição, o superintendente deve exigir a entrega dos mesmos no prazo
devido;
c - juntar aos mesmos a documentação financeira da região;
d - entregar a documentação ao contador da Região para processamento no sistema geral
de administração e finanças;
e - receber os relatórios emitidos e assinados pelo contador após a contabilização da região;
f- entregar os mesmos aos pastores para assinatura na reunião mensal;
g - fazer cópias para remessa aos órgãos devidos anexando a cada uma os comprovantes de
pagamento das taxas referentes ao mês, de acordo com as diretrizes estabelecidas e
regulamentadas no Regimento Interno.
4.2 O REGIMENTO INTERNO E A CONTABILIZAÇÃO
Artigo 60 - É vedada a inscrição do membro de qualquer das categorias do Ministério nas
seguintes situações isoladas ou em conjunto:
III - Atraso na prestação mensal de contas da igreja, através da entrega da documentação
financeira ao contador da região, para contabilização no sistema geral de administração e
finanças.
Artigo 246 - O Sistema Geral de Administração e Finanças, produto desenvolvido pela SGAF
em conjunto com empresa especializada no setor de informática é o sistema único de
contabilidade e cadastros da IEQ. É um software que opera em ambiente WEB (Internet), cujo
desenvolvimento é de responsabilidade do CND/SGAF e da empresa contratada.
I. Os relatórios mensais do Conselho Nacional e suas Secretarias Gerais, dos Conselhos
Estaduais e suas Secretarias, das Regiões, suas secretarias e suas coordenadorias, igrejas
sede, igrejas, obras novas; são emitidos pelo sistema geral de administração e finanças, como
fruto da contabilidade realizada mensalmente.
Artigo251-AcontabilidadedalEQécentralizadanamatriz,dadasascaracterísticas jurídicas da
entidade, o que requer o serviço especializado de contadores que atuem nos diversos níveis
administrativos da instituição, visando cumprir as exigências legais do país e facilitar a
consolidação das informações contábeis em nível nacional.
I - 0 Conselho Nacional, de acordo com o que reza o Estatuto, manterá um profissional
contábil, devidamente registrado no CRC e vinculado ao Sistema Geral de Administração e
Finanças, para manter em ordem a contabilidade da Administração Superior e das
Secretarias Gerais a ele vinculadas.
II - Os Conselhos Estaduais manterão um profissional contábil, devidamente registrado no
CRC e vinculado ao Sistema Geral de Administração e Finanças, para manter em ordem a
contabilidade da Administração Estadual e das Secretarias Estaduais.
III - As Regiões Eclesiásticas ou Direções de Campo manterão um profissional contábil,
devidamente registrado no CRC e vinculado ao Sistema Geral de Administração e Finanças,
para manter em ordem a contabilidade da Região ou Campo, das Igrejas Sede, das Igrejas
que possuem CNPJ, das Obras Novas, Congregações e das Coordenarias Regionais da sua
jurisdição.
Artigo 255 - As igrejas juridicamente constituídas, ou seja, que possuem CNPJ, os Conselhos
Estaduais e Conselho Nacional, devem cumprir todas as obrigações legais inerentes à
atividade da IEQ, sendo as principais enumeradas nos parágrafos deste artigo.
§ 1o - Manter escrituração de maneira organizada do movimento fiscal de acordo com o
artigo 246 e seus incisos.
5. TAXAS ESTATUTÁRIAS E TAXAS DOS DEPARTAMENTOS
5.1 TAXAS ESTATUTARIAS
AO S Ó R GÃOS SUP E R IORES
a) Entradas sujeitas às taxas estatutárias devidas aos órgãos superiores da Administração
Regional, Estadual e Nacional.
Quatro taxas fazem parte deste grupo:
• Taxa 4% ao Conselho Nacional de Diretores;
• Taxa 4% ao Conselho Estadual de Diretores;
• Taxa 4% às Regiões/Campos Missionários e;
• Taxa 1% ao Fundo Social; Base de cálculo - valor total bruto das entradas percebidas
pela Igreja Local e relacionadas a este grupo.

b) Entradas de departamentos sujeitas às taxas estatutárias devidas aos respectivos


órgãos superiores.
Neste grupo estão as taxas estabelecidas pelo Regimento Interno para os departamentos
diversos da Igreja Local:
• Ofertas do DEBQ - das ofertas obtidas na Escola Bíblica, 10% (dez por cento) devem
ser remetidos à Diretória Regional do DEBQ mensalmente, acompanhados do relatório
específico do departamento;
• Ofertas dos Grupos Missionários - das ofertas obtidas nos Grupos Missionários, 15%
(dez por cento) devem ser remetidos à Coordenadoria Regional do grupo correspondente
mensalmente, acompanhados do relatório específico dos Grupos Missionários;
• Ofertas da CHOMNEQ - das ofertas obtidas nas Coordenadorias Locais:
•4% (quatro por cento) devem ser remetidos à Coordenadoria Regional,
acompanhados do relatório mensal;
•3% (quatro por cento) devem ser remetidos à Coordenadoria Estadual,
acompanhados do relatório mensal e;
•3% (quatro por cento) devem ser remetidos à Coordenadoria Nacional,
acompanhados do relatório mensal. Base de Cálculo - valor total bruto das entradas
percebidas nos departamentos.

c) Entradas repassadas integralmente aos órgãos e departamentos superiores.


Neste grupo está a Oferta de Missões do 3o. Domingo, a qual deve ser repassada
integralmente da seguinte forma:
• 50% para a Secretaria Estadual de Missões e;
• 50% para a Secretaria Geral de Missões.
Base cálculo - Oferta do culto do 3o. Domingo da Igreja Local. Vale ressaltar que não
se trata de uma oferta em separado levantada para Missões e sim a própria oferta
do culto.
Cadastros
1. INTRODUÇÃO
Além da Gestão Financeira, a Igreja Local tem outras responsabilidades perante a
instituição. A Igreja do Evangelho Quadrangular, dada a sua dimensão, tem como
um dos seus grandes desafios, a manutenção dos dados cadastrais diversos da
instituição, os quais possuem informações vitais para o planejamento de atividades
em todos os níveis: local, regional, estadual e nacional. A Igreja Local tem um papel
muito importante neste aspecto cabendo a ela a manutenção de grande parte destes
dados.
2. IGREJA LOCAL

O primeiro cadastro de responsabilidade da Igreja Local diz respeito a si mesma. O


pastor titular deve manter os dados cadastrais da Igreja sempre atualizados junto ao
Conselho Nacional de Diretores, bastando isto para que as informações estejam
atualizadas em todos os níveis administrativos visto que Regiões/Campos, Conselhos/
Supervisões Estaduais utilizam um único sistema de consulta para obter informações
acerca da Igreja Local.
2.1 CANAIS DE COMUNICAÇÃO
As Igrejas Locais devem manter atualizadas quanto aos seus canais de comunicação
por diversas razões:
1. Sanções de órgãos públicos - Igrejas Locais que possuem CNPJ estão
cadastradas junto à Receita Federal e é falta grave funcionar em endereço
diferente daquele que consta no cadastro governamental;
2. Correspondências - endereços desatualizados acarretam o extravio de
correspondências diversas enviadas para a Igreja Local. Quando uma
correspondência enviada pelo Conselho Nacional de Diretores é devolvida pelos
Correios, o cadastro da Igreja Local é bloqueado imediatamente, até que o pastor
titular seja contatado e chamado a regularizar as informações cadastrais;
3. Fone e E-mail - outros dados importantes são os telefones e endereço eletrónico
da Igreja Local.

2.2 DADOS ESTATÍSTICOS


As informações estatísticas da Igreja são muito importantes porque, por meio delas,
se obtém um quadro geral da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil.
Estas informações podem ser atualizadas constantemente, à medida que novos fatos
ocorram na Igreja Local. Os dados estatísticos que devem ser atualizados são os
seguintes:
• Membros ativos;
• Possui templo próprio?;
• Cultos realizados por mês;
• Frequência média da Igreja Local;
• Membros batizados;
• Departamentos ativos que possui.

2.3 MEMBRESIA
O cadastro da Membresia é uma informação vital para a Igreja Local e para a
instituição como um todo.

2.4 DADOS PATRIMONIAIS


O CDL - Conselho Diretor Local é corresponsável pela guarda e manutenção do
património da Igreja Local, por meio do Diretor de Património, responsável por
manter em ordem e atualizado o cadastro patrimonial.
O Registro Patrimonial deve ser realizado pelos respectivos responsáveis:
1. Diretor de Património;
2. Registro físico na Igreja Local - Os bens devem ser arrolados no Livro do
Património;
3. Registro virtual no Sistema Geral de Gestão da Igreja Local - A Secretaria
Geral de Administração Finanças mantém ferramenta que pode ser acessada pelo
Diretor de Património para a realização deste trabalho;
4. Contador;
5. Registro na Contabilidade - bens cujos valores estejam acima do valor básico
de ativação patrimonial devem ser contabilizados no Ativo Fixo da Igreja Local.
Mais detalhes sobre o Património serão estudados nos próximos tópicos.

2.5 AGÊNCIAS DE EVANGELIZAÇÃO


As Agências de Evangelização - Congregações, Pontos de Pregação, Células,
Santuários e Outros - estão presentes na maioria das Igrejas Locais. Estes devem ser
cadastrados pela Igreja Local no Sistema de Gestão da Igreja Local, acessado pelo
pastor titular e pela Secretaria da Igreja Local. O sistema permite o cadastramento,
alteração de dados e exclusão de Agências de Evangelização.
3. MINISTÉRIO OFICIAL
Ministros, Aspirantes ao Ministério e Obreiros Credenciados por padrão estão vinculados
a uma Igreja Local. O pastor titular e a Secretaria da Igreja Local têm acesso aos dados
cadastrais dos mesmos, podendo inclusive alterar dados cadastrais básicos: endereço,
fones, e-mail etc.

4. LIDERANÇA LOCAL
Esta é outra informação importantíssima e que as Igrejas Locais podem manter atualizada
no Sistema Geral de Gestão da Igreja Local desenvolvido pela Secretaria Geral de
Administração e Finanças. Todos os cargos podem ser atualizados, indicando- se o
responsável por cada um. Estas informações permitem a realização de eventos e
trabalhos específicos para cada setor da Igreja, devido à facilidade de acesso aos
líderes locais.
Património Imóvel
1. INTRODUÇÃO
2. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DA IGREJA
2.1 AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS
A aquisição de um imóvel é muito importante para o desenvolvimento da Igreja Local
pelas seguintes razões:
• Independência - a Igreja Local que possui sua sede própria livra-se do ônus do
aluguel, podendo investir mais recursos em sua expansão e na evangelização;
• É uma condição sine qua non para obter o seu CNPJ, de acordo com o Estatuto,
mesmo que seja inicialmente apenas o terreno.

CAUTELAS JURÍDICAS QUE DEVEM SER TOMADAS NA AQUISIÇÃO


DE IMÓVEIS
O Conselho Nacional de Diretores, por meio do seu corpo jurídico, precisou auxiliar
pastores em determinadas situações, porque alguns itens básicos não foram
cuidadosamente observados na ocasião da compra do imóvel.
Quais são estes cuidados?
• Situação do imóvel perante o Registro Imobiliário:
• A propriedade de um imóvel somente é comprovada por meio da existência do
Registro de Imóveis, não bastando um contrato particular, termo de quitação ou
escritura definitiva;
• Obter o título aquisitivo ou certidão de matrícula, documento por meio do qual
pode verificar:
• Se existe ônus ou encargos sobre o imóvel;
• Os atuais titulares do imóvel;
• Os dados do imóvel: descrição, dimensões e dados cadastrais;
• Situação do imóvel no Cadastro Municipal de Contribuintes (IPTU) - para verificar
se existe alguma pendência de caráter tributário-fiscal sobre o bem;
• Situação do vendedor - a análise do vendedor é feita por meio de certidões
específicas, a saber:
• Certidões forenses de distribuidores cíveis (estaduais e federais);
• Certidões criminais;
• Executivos fiscais;
• Certidões defeitos trabalhistas;
• Certidões de protesto de títulos;
• Certidões negativas de contribuições previdenciárias e tributos administrados
pela Receita Federal (INSS e Receita Federal/Procuradoria da República);
• Deve também o comprador atentar para a situação do imóvel em relação ao
rateio das despesas condominiais, de modo a que não venha a assumir dívida do
antecessor e, finalmente;
• É conveniente analisar as sociedades nas quais o vendedor eventualmente
participe (ou tenha participado, pelo menos nos últimos dois anos) como sócio ou
diretor, tendo em vista que, em determinadas situações, pode haver a
desconsideração da personalidade jurídica dessa sociedade e então, o eventual
litígio provocar consequências no património pessoal dos sócios e/ou diretores.
Importante dizer aos alunos que estes cuidados não se restringem à Igreja do
Evangelho Quadrangular, sendo diretrizes normais do mundo secular que devem ser
praticadas por pessoas físicas e jurídicas.

LAVRATURA DE DOCUMENTOS
•Uma vez finalizadas as verificações acima citadas e iniciada a formalização da aquisição, os
documentos de aquisição - Escritura e Registro de Imóveis - serão sempre lavrados em nome
da Igreja do Evangelho Quadrangular, sob o CNPJ da matriz.
De posse dos documentos formais de propriedade, o pastor titular deve manter uma cópia
dos mesmos na Igreja Local, remetendo os originais ao Conselho Nacional de Diretores,
responsável pela guarda dos mesmos.
Nome da Igreja do Evangelho Quadrangular, sob o CNPJ da matriz. É falta grave a
aquisição de imóveis com recursos da instituição em nome de terceiros.

2.2 ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS


É vedada a alienação de bens imóveis e veículos da instituição sem a expressa
autorização do Conselho Nacional de Diretores. Os pastores e administradores que
julgarem oportuna a alienação ou troca de um bem devem seguir os ritos estatutários
(Artigo 61) para realizarem a transação dentro dos parâmetros legais internos e
externos.

3. CONSTRUÇÕES E REFORMAS
3.1 CONSTRUÇÕES
As Igrejas Locais podem ser construídas de duas formas básicas: por meio de mão de
obra contratada, pessoa física ou jurídica ou por meio de mutirão, um meio muito comum
entre os pastores.
MUTIRÕES
Os pastores que se utilizarem deste expediente para as edificações dos templos ou
imóveis pertencentes à Igreja Local delevem procurar o INSS - Instituto Nacional de
Seguridade Social para obter informações e procedimentos sobre como elaborar o
processo do mutirão, sob pena de arcar com pesadas multas trabalhistas.
• Não se trata de apenas reunir um grupo de pessoas para construir um templo,
existem requisitos legais obrigatórios que devem ser observados.
• Os contadores também podem auxiliar o pastor titular na obtenção de uma licença
para realizar um mutirão.

3.2 REFORMAS
As reformas e manutenção dos templos devem ser alvo da atenção dos pastores titulares
por algumas razões.
• Primeiramente porque o património precisa ser preservado face à deterioração de
materiais, pinturas e outros.
• Em segundo lugar, está a segurança da membresia. Inúmeros acidentes já ocorreram
com igrejas, alguns mais simples e outros mais graves culminando inclusive com a
morte de membros da comunidade e isto tem sido noticiado pela mídia.
4. REGULARIZAÇÃO DOS IMÓVEIS DA IGREJA
4.1 DOCUMENTAÇÃO DO IMÓVEL
A propriedade somente é assegurada mediante o Registro do Imóvel. Logo, é importante
que ao adquirir um imóvel, seja não somente lavrada a Escritura, mas também o
imediato registro do mesmo. Imóveis que porventura ainda não possuam a Escritura de
posse definitiva e Registro do Imóvel precisam ser regularizados urgentemente.

4.2 SITUAÇÃO GERAL DO IMÓVEL


Uma prática comum das construções e reformas de igrejas é que estas aconteçam por
etapas. O que não pode ser esquecido é que ao final da construção ou da reforma do
templo, é necessária que seja feita a averbação do imóvel.

5. REGISTRO PATRIMONIAL
5.1 IGREJA LOCAL
Mantém cópia dos documentos originais de aquisição, remetendo os originais ao
Conselho Nacional de Diretores e cópias para a Região/Campo e Conselho/Supervisão
Estadual.
5.2 REGIÕES/CAMPOS MISSIONÁRIOS
Estas recebem cópias dos documentos originais de aquisição do imóvel, as quais são
mantidas em arquivos físicos, devendo ainda registrar o imóvel no arquivo virtual da
Secretaria Geral de Administração e Finanças, atribuição esta das Comissões Regionais
de Património.

5.3 CONSELHOS/SUPERVISÕES ESTADUAIS


Estes recebem cópias dos documentos originais de aquisição do imóvel, as quais são
mantidas em arquivos físicos, devendo ainda registrar o imóvel no arquivo virtual da
Secretaria Geral de Administração e Finanças, atribuição esta das Comissões Estaduais
de Património.

5.4 CONSELHO NACIONAL DE DIRETORES


Mantém os dados do património imóvel arquivados física e virtualmente, prevendo ainda
o Estatuto que o arquivo físico deve ter uma cópia em dependências externas ao
Conselho Nacional para fins de segurança. O arquivo virtual é alimentado pelas
Comissões Regionais e Estaduais, sendo apenas gerenciado pelo CND.
Outros Bens
1. INTRODUÇÃO
2. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DA IGREJA
A aquisição e alienação dos bens móveis da Igreja Local são realizadas pela diretória da
Igreja, sem a necessidade de autorização de instâncias superiores, exceto nas situações em
que a aquisição seja de bens de valores significativos, exigindo financiamento externo.
• A diretória deve ser participada pelo pastor titular quando o bem a ser alienado é de
valor significativo, devendo a autorização constar em ata de reunião do CDL.
• Algumas observações importantes quanto à aquisição de bens para a Igreja Local:
• Todas as aquisições, independentemente do valor montante, devem ser efetuadas
em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular;
• Os bens devem ser imediatamente registrados na Igreja Local, seja no seu Livro
Patrimonial, seja na Contabilidade, seja no Sistema Geral de Gestão da Igreja
Local;
• Não adquirir bens usados sem a devida documentação: nota fiscal, recibo, contrato
de compra e venda ou na ausência de um destes, a Declaração de Posse do
vendedor, com firma reconhecida em Cartório.
➢ Igrejas Locais já sofreram prejuízos enormes e pastores se viram embaraçados por
serem encontrados em seus templos, produtos de furto;
• Bens de valor superior ao valor básico patrimonial devem ser adquiridos com
documento hábil para a ativação do bem na contabilidade.
➢ Pastores devem consultar seus contadores para saber sobre este valor.
3. DOAÇÕES, DIRETRIZES GERAIS
Os pastores titulares devem atentar para algumas diretrizes importantes e que podem evitar
constrangimentos e embaraços junto aos membros.
❖ Documentação - não devem ser recebidas doações de bens que não possuam documento
comprobatório da aquisição: nota fiscal ou outro documento legal.
➢ Se o pastor titular entende que aquele bem é importante para a Igreja Local e o
proprietário não mais possui o documento de aquisição, as seguintes ações devem ser
tomadas:
• O doador deve elaborar uma Declaração de Posse do bem;
• Reconhecer firma da Declaração no cartório mais próximo.
Igrejas já enfrentaram dificuldades quando foram encontrados em seu poder bens que foram
furtados de seus donos.
❖ Recibo de Doação - A Secretaria Geral de Administração e Finanças disponibiliza em sua
área de Downloads, modelos de recibos padronizados que devem ser utilizados para
documentar doações diversas.
4. REGISTRO PATRIMONIAL
Ato contínuo ao recebimento de doações é o seu imediato registro no património da Igreja
Local nos moldes preconizados anteriormente neste capítulo.
CAPÍTULO 4
GESTÃO DA
IGREJA LOCAL -
PARTE 2
Gestão de Pessoas
1. INTRODUÇÃO
A Igreja do Evangelho Quadrangular movimenta diariamente um número quase
incalculável de pessoas de diversas formas. Veja os números de 2021 abaixo:
E onde ocorrem
estas
atividades?

2. MINISTÉRIO QUADRANGULAR
2.1 CATEGORIA MINISTERIAL
Credenciados
Obreiros

• Categoria na qual se inicia a carreira ministerial na Igreja do Evangelho


Quadrangular. O ingressante permanece nesta categoria obrigatoriamente
por quatro anos, antes que possa pleitear a ascensão à categoria seguinte;
Ministério
Aspirante
• Categoria intermediária na qual o membro do ministério permanece por dois
anos, obrigatoriamente, antes que possa pleitear a ascensão à categoria

ao
seguinte. Este período pode ser reduzido, caso o membro do ministério possua o
Ministros diploma do Curso Livre em Teologia do ITQ (3 anos);

• Categoria máxima do Ministério Quadrangular. Somente podem participar dos


pleitos para cargos nos Conselhos Estaduais e Conselho Nacional, membros do
ministério desta categoria, atendidas às disposições estatutárias.

2.2 CARREIRA MINISTERIAL

O ingresso/reingresso no Ministério Quadrangular, como já visto acima, se dá na


categoria Obreiro Credenciado. Obreiros Credenciados e Aspirantes ao Ministério
podem pleitear a ascensão na Carreira Ministerial. Seja nesta ou naquela situação,
os candidatos devem submeter-se ao processo seletivo, que são geridos pelas
Comissões de Relações Ministeriais anualmente em cada estado.
Este processo sumariamente apresenta o seguinte rito:
• Inscrição do postulante: os candidatos devem inscrever-se antecipadamente, nas datas
apontadas em cada estado para que tenham direito a participar do processo seletivo;
• Realizar o Curso de Capacitação de Postulantes, online ou presencial;
• Entrevistas regionais: os candidatos são submetidos a entrevistas realizadas de acordo
com as orientações das Comissões de Relações Ministeriais;
• Avaliação escrita (ENAQ): os candidatos são submetidos à avaliação, devendo obter
média mínima estabelecida para avançar às etapas seguintes;
• Documentação: aprovado nas avaliações preliminares, o candidato deve
obrigatoriamente reunir toda a documentação necessária para o seu ingresso;
• Apresentação de Obreiros e Aspirantes/Consagração dos Ministros: a etapa final
ocorre na Convenção Estadual, onde a presença do candidato é obrigatória sob pena
de ter o processo indeferido.

2.3 COMISSÃO DE RELAÇÕES MINISTERIAIS

As Relações Ministeriais são uma parte importante das atividades da Igreja do


Evangelho Quadrangular, uma vez que sua principal função é gerir o processo de
admissão, readmissão e ascensão na carreira ministerial.
Anualmente, os Conselhos/ Supervisões Estaduais nomeiam os Coordenadores das
Comissões de Relações Ministeriais, os quais são os responsáveis pela gestão do
processo seletivo que examina os candidatos ao ingresso, reingresso ou ascensão na
Carreira Ministerial.
Desde 2004, as Comissões obedecem a um cronograma de trabalho estabelecido
pela Secretaria Geral de Administração e Finanças, que inicia com pelo menos 90
dias antes da realização da Convenção Estadual.

ATRIBUIÇÕES DAS COMISSÕES DE RELAÇÕES MINISTERIAIS


❖ Elaborar cronograma de atividades de acordo com as diretrizes da SGAF;
❖ Definir locais onde serão realizadas as avaliações;
❖ Divulgar as informações básicas sobre o processo de postulação no estado:
• Data e local da Convenção Estadual;
• Procedimentos para apresentação do Candidato;
• Critérios de avaliação dos candidatos;
• Como adquirir o Manual do Postulante;
• Informações básicas sobre a documentação obrigatória;
❖ Elaborar o kit de avaliação de postulantes;
❖ Gerenciar o Processo de Postulação dos Candidatos;
❖ Remeter ao Conselho Nacional de Diretores a documentação dos candidatos
aprovados no processo seletivo;
❖ Informar aos candidatos e interessados o resultado do processo seletivo;
❖ Organizar a cerimónia de Consagração de Ministro, bem como a apresentação
de Obreiros e Aspirantes.

2.4 MINISTÉRIO OFICIAL DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR


É composto por três categorias eclesiásticas: Ministros, Aspirantes e Obreiros
Credenciados, estes últimos quando nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores
como Pastores Titulares, ou seja, os Obreiros Credenciados nomeados como Auxiliares
do Pastor ou Pastores Auxiliares em Tempo Integral não fazem parte do Ministério
Oficial, porém, suas nomeações e tempo de ministério contribuem para a sua
ascensão na Carreira Ministerial.
2.5 DOCUMENTAÇÃO DO MEMBRO DO MINISTÉRIO
Os membros do ministério, para gozar de plenos direitos no exercício de suas
funções, sejam no âmbito da IEQ, precisam estar de posse dos documentos básicos
emitidos pelo Conselho Nacional de Diretores, a saber:
CREDENCIAL
Documento emitido pelo Conselho Nacional de Diretores que atesta a regularidade da
situação cadastral e ministerial do membro do ministério perante a instituição. Deve ser
substituído vencimento da validade ou quando o membro do ministério migra de categoria.
Deve ser substituído vencimento da validade ou quando o membro do ministério migra de
categoria.

NOMEAÇÕES
O Ministério Quadrangular prevê nomeações diversas e todo o membro do ministério deve
estar devidamente nomeado em uma delas.
As nomeações são documentos emitidos anualmente pelo Conselho Nacional de Diretores para
todo o Ministério, exceto para os Obreiros Auxiliares em Tempo Parcial, os quais são
nomeados pelos Conselhos Estaduais.
3. VOLUNTÁRIOS
Nesta qualidade estão todos os que militam na Igreja Local sem, contudo, pertencer ao
quadro ministerial, sendo nomeado em uma das categorias citadas anteriormente.
• Como o próprio termo diz, o voluntário realiza as suas atividades por livre e
espontânea vontade, baseados em vocações ministeriais, sem vínculo algum com a
instituição salvo nas questões espirituais e de membresia.
A gestão adequada dos voluntários é importante para as entidades da IEQ visto que
muitas já enfrentaram processos, de diversas naturezas, por membros mal-informados ou
mal-intencionados, os quais tentaram tirar proveito do tempo de serviço em favor da igreja
à qual estavam vinculados.
• Portanto, os Pastores Titulares devem prevenir-se, reunindo os leigos da Igreja Local e
fazendo-os preencher o TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO, sem
importar o tipo de atividade que exerçam.
Agindo assim, a igreja está evitando que, no futuro, quaisquer pessoas entrem com ações
contra a Igreja Local com possibilidade de lograr êxito.
4. EMPREGADOS E PRESTADORES DE SERVIÇO
Situação diferente dos Voluntários é a dos Empregados em regime C.L.T. e Prestadores de
Serviços contratados pelas entidades. Em ambos os casos, está a Igreja Local obrigada por
lei a cumprir todas as obrigações e recolher todos os encargos cabíveis, sob pena de
severas multas aplicáveis pelos órgãos públicos e trabalhistas.
➢ As Organizações Religiosas não gozam de nenhum privilégio nestas situações,
devendo proceder como se empresa comum do mundo secular fosse.

4.1 EMPREGADOS EM REGIME CLT (REGISTRADOS EM CARTEIRA)


O Ministério do Trabalho possui ampla legislação no que se refere aos funcionários
registrados em carteira. Além dos salários e benefícios, vários encargos sociais são
obrigatórios ao empregador. Vejamos os requisitos básicos para igrejas que possuem
funcionários nesta categoria.
RAIS:
as igrejas devem apresentar anualmente e obrigatoriamente a Relação Anual de Informações
Sociais, independentemente de possuir ou não funcionários registrados.
A região deve cobrar do seu contador a entrega regular da RAIS e conferir a entrega
através de documento comprobatório. Esta obrigação limita-se às igrejas que já
possuem o CNPJ, sedes regionais ou não.
• Livros Trabalhistas e outros documentos obrigatórios;
• Folha de pagamento;
• GFIP(a partir de JAN/99);
• GPS (a partir de JUL/99);
• Recibo de pagamento de salários;
• Recibo de férias;
• Recibos de pagamento das parcelas do 13° salário;
• Ficha de salário família (quando for o caso);
• Guia de recolhimento do FGTS(GFIP/SEFIP);
• Guia de recolhimento do PIS;
• Prova de entrega do Seguro Desemprego;
• Quadro de horário de trabalho;
• Carteira profissional atualizada;
• Prova de entrega da RAIS;
• Prova de compra de Vale Transporte;
• Prova de compra de Vale Refeição;
• Prova de entrega do CAGED;
• Cadastro no E-SOCIAL.
Deve informar ao Ministério do Trabalho e Emprego todo estabelecimento que tenha
admitido, desligado ou transferido empregado com contrato de trabalho regido pela
CLT, ou seja, que tenha efetuado qualquer tipo de movimentação em seu quadro de
empregados.
As informações acima revelam o quão complexo é a gestão de empregados em
regime CLT, exigindo da Igreja Local atenção e cuidado uma vez que as multas
trabalhistas costumam ser dispendiosas para aqueles que são penalizados pelo
Ministério do Trabalho. Reveste-se de grande importância aqui a figura do contador,
profissional plenamente habilitado para administrar esta área da Igreja Local.
Porém, Pastores Titulares e administradores precisam ter conhecimento mínimo acerca
do assunto para que possam eventualmente solicitar e verificar a documentação
trabalhista das entidades.

4.2 PRESTADORES DE SERVIÇOS


A contratação de profissionais ou empresas está sujeita a diversas formas de tributação.
Os impostos incidentes são diferentes tanto no valor quanto nos vencimentos e forma de
recolhimento. É importante que antes de contratar qualquer profissional ou qualquer
serviço, a Igreja Local informe o contador.
Membresia Quadrangular
1. INTRODUÇÃO
A membresia da Igreja Local é constituída daqueles que:
• Aceitam o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal;
• Confessam arrependimento de seus pecados, mostrando evidências de possuir genuína
experiência de novo nascimento;
• São batizados nas águas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;
• Aceitam viver as doutrinas, regulamentos e tradições da igreja, e
• Solicitam o seu registro no livro de membros da Igreja.
• Além dos membros oficiais, caracterizados pelos atos acima, temos ainda os
frequentadores, visitantes e crianças.

2. SISTEMA NACIONAL DE GESTÃO DA IGREJA LOCAL


Visando dar subsídios ao trabalho pastoral e à administração dos cadastros da Igreja Local, a
Secretaria Geral de Administração e Finanças implantou em 2010, o Sistema Nacional de
Gestão da Igreja Local, uma ferramenta que vem para somar e potencializar o trabalho
pastoral e administrativo eclesiástico. Este sistema contempla todas as atividades realizadas
na administração local e pode ser usado por Igrejas Locais de todas as dimensões.
2.1 ACESSO AO SISTEMA
O Sistema de Gestão da Igreja Local está hospedado em um "Servidor" de grande porte
contratado pela Secretaria Geral de Administração e Finanças.
➢ O acesso à ferramenta é efetuado peia Internet e por meio de credenciais personalizadas e
cadastradas pelos Pastores Titulares no sistema.
➢ O cadastramento pode ser feito na igreja, na região, na casa de um membro que ceda o
equipamento para o trabalho ou em "lan-houses".

2.2 SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES


O risco de perda dos dados cadastrais dos membros é ínfimo face à estrutura disponibilizada
pelo "Servidor", com serviços de cópias de segurança diários. Além disso, a Igreja Local manterá
em seu poder as Fichas de Cadastro originais, podendo ainda importar os dados para
computadores locais.

3. CADASTRO FÍSICO E CADASTRO VIRTUAL


3.1 CADASTRO FÍSICO
O cadastro físico da membresia sãos as Fichas Cadastrais dos Membros que ficam em poder
da Igreja Local, sendo utilizadas para digitar as informações no Sistema de Gestão da Igreja
Local. Os dados cadastrais que devem constar na ficha dos membros são os seguintes:
Tempo que
Área de frequenta a Formação
Nome Formação
Igreja do Foto Teológica Sexo
Evangelho
Quadrangular
Pessoas da
Filhos Cor E-mail família que Tipo de Data de
frequentam a Sangue Nascimento
Igreja Local

Endereço completo Fones com DDD


(logradouro, Vota no Filiação (Pai e (residencial,
número,complemento, Nacionalidade Estado Civil municípioda Mãe) celular,
bairro, município, UF,
CEP) Igreja Local? comercial)

Documentos Data de Local do


(RG, CPF) Profissão Empregado? Escolaridade batismo nas batismo nas
águas águas

Pastor Batismo no Renda Pessoal Dizimista? Origem


Oficiante Espírito? Religiosa
3.2 CADASTRO VIRTUAL
O cadastro virtual deve ser realizado por meio do Sistema de Gestão da Igreja Local, o qual
receberá as informações constantes da Ficha de Cadastro da Membresia.

4. ROTINAS DIVERSAS
4.1 EVENTOS
O sistema permite ao Pastor Titular efetuar inscrições e pagamentos para os eventos cadastrados
pela Região, Conselho/Supervisão Estadual ou Conselho Nacional de Diretores, acompanhando a
situação de sua inscrição.

4.2 AGENDAS
Outra funcionalidade é o cadastramento dos eventos locais e consulta dos eventos regionais,
estaduais e nacionais, permitindo aos pastores e líderes amplo controle dos compromissos e eventos.

4.3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA


O sistema permite a elaboração dos Relatórios Estatísticos e Financeiros dos Cultos, Relatórios das
Congregações e Controle de Pagamentos das taxas estatuárias.
4.3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Pastor Titular Agências de Membresia Controle de Igreja Local
Evangelização dizimistas
• acesso aos seus
dados cadastrais
• cadastro das • cadastro dos • gestão dos • cadastro da
e ministeriais, congregaçõe membros, membros Igreja Local;
podendo s, pontos de visitantes e dizimistas;
atualizá-los em pregação, frequentado
tempo real e
condicionada a células, res da Igreja
aprovação do grupos de Local;
Departamento de comunhão e
Cadastro do outros;
CND;

Património Liderança Ministério Oficial Cultos Igreja Local

• gestão do • gestão da • gestão dos • cadastro dos • cadastro da


património da liderança dos cadastros dos cultos Igreja Local;
Igreja Local; departamentos membros do realizados pela
da Igreja Local; ministério Igreja Local.
vinculados à
Igreja Local;
4.5 RELAÇÕES MINISTERIAIS
Processo Seletivo - visualizar as informações do processo seletivo quando cadastrado pela
Comissão de Relações Ministeriais.

4.6 EMISSÕES
A Igreja Local tem as seguintes funcionalidades nesta opção do sistema:
• Atas - padronizadas pelo Conselho Nacional de Diretores;
• Solicitações;
• Etiquetas de endereçamento;
• Correspondências - cartas padronizadas para situações específicas, por exemplo:
cartas para aniversariantes.
4.7 RELATÓRIOS
A Igreja Local tem as seguintes funcionalidades nesta opção do sistema:
• Membros
• Dizimistas
• Aniversariantes
• Faixa Etária
• Património
• Lideranças
Livros, Impressos e Documentos Oficiais
1. INTRODUÇÃO
No que se refere a estes tipos de documentos é comum que haja mudanças frequentes, seja
no modelo, seja nas disposições legais envolvendo os mesmos. Logo, não nos deteremos aqui
nas particularidades, antes nas orientações gerais que não cessam ou que estão menos
propensas a alterações, seja no âmbito da Igreja do Evangelho Quadrangular, seja no
âmbito governamental.

2. LIVROS OFICIAIS DA IGREJA


Os livros oficiais das entidades e seus departamentos podem variar de um para outro
dependendo de alguns fatores, como por exemplo, entidades ou departamentos que não
movimentam recursos financeiros estão dispensados do uso do Livro Caixa. Estes livros,
embora tendo finalidades diferentes, devem obedecer a um padrão básico:
• Termo de Abertura e Encerramento;
• Folhas numeradas tipograficamente;
• Rubrica de uso do pastor em todas as páginas;
• Modelos fornecidos pelos órgãos oficiais da instituição, impressos ou eletrônicos.
2.1 LIVRO CAIXA
Todas as entidades que compõem a IEQ - CND, Conselhos/ Supervisões Estaduais de
Diretores, Superintendências Regionais/ Direção de Campos Missionário e Igrejas Locais e
que percebem movimentação de recursos financeiros, devem obrigatoriamente registrar
este movimento em um Livro Caixa.
Com a implantação do Sistema de Contabilidade Nacional em 2002, os livros registrados
manualmente nas entidades e departamentos passaram a ser emitidos eletronicamente,
por meio do sistema contábil e devidamente assinado pelo contador responsável.
2.2 LIVRO DE REGISTRO DO PATRIMÓNIO
Todas as entidades que compõem a IEQ - CND, Conselhos/ Supervisões Estaduais de
Diretores, Superintendências Regionais/ Direção de Campos Missionário e Igrejas Locais
estas independentemente do seu status, e todos os departamentos vinculados às mesmas, e
que incorporam novos patrimónios, seja por aquisição ou por doação, devem
obrigatoriamente registrá-los neste livro.
Com a implantação do Sistema de Contabilidade Nacional em 2002, além dos livros
registrados manualmente nas entidades e departamentos, faz-se necessário o registro
patrimonial na Contabilidade da entidade ou departamento, sendo esta a ação oficial e
legal a ser tomada, ficando os livros manuscritos para controle local.
2.3 LIVRO DE ROL DE MEMBROS
O Livro Rol de Membros está presente apenas nas Igrejas Locais e com a implantação do
Sistema de Gestão da Igreja Local, passa ser um controle local dos membros, podendo a
igreja, realizar os cadastros de forma eletrônica, como já estudado anteriormente.

2.4 LIVRO DE REGISTRO DE CASAMENTO


O Livro de Registro de Casamentos está presente apenas nas Igrejas Locais.
Este é um livro oficial que deve ser mantido em todas as Igrejas Locais para registro dos
eventos matrimoniais. Neste caso, embora exista a obrigatoriedade do registro do evento
no sistema, este registro tem apenas fins de controle estatístico e não oficial.

2.5 LIVRO DE REGISTRO DE APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS


O Livro de Registro de Apresentação de Crianças está presente apenas nas Igrejas Locais.
É um livro oficial que deve ser mantido em todas as Igrejas Locais para registro destes
eventos. Neste caso, embora exista a obrigatoriedade do registro do evento no sistema,
este registro tem apenas fins de controle estatístico e não oficial.
2.6 LIVRO DE REGISTRO DE OFÍCIO FÚNEBRE
O Livro de Registro de Ofício Fúnebre está presente apenas nas Igrejas Locais. É um livro
oficial que deve ser mantido em todas as Igrejas Locais para registro destes eventos.
Neste caso, embora exista a obrigatoriedade do registro do evento no sistema, este
registro tem apenas fins de controle estatístico e não oficial.

2.7 LIVRO DE ATAS


Ata é o registro resumido, por escrito, dos fatos e das decisões de uma reunião, realizada
para uma finalidade determinada. Todas as atas relatando os trabalhos das assembleias
deverão ser lavradas em livro próprio, revestido das formalidades legais. Esse serviço
será feito pelo secretário da assembleia e o livro mantido na igreja.
A ata é um documento que tem valor legal, deve ser lavrada manualmente em livro
próprio ou eletronicamente em folhas separadas, as quais devem ser encadernadas
futuramente. Numa ou noutra situação, os parâmetros legais exigidos devem ser
observados para que o mesmo seja aceito nas circunstâncias onde se fizer necessária a
apresentação de uma ata. O Sistema de Gestão da Secretaria Geral de Administração e
Finanças emite as Atas genéricas das entidades de forma automática, poupando assim
muito trabalho dos administradores.
COMO FAZER O LIVRO DE ATA?
Deve ser registrado no Cartório de Pessoas Jurídicas, quando da sua utilização, cabendo
aqui uma ressalva no que se refere à Igreja do Evangelho Quadrangular. Como a matriz
está localizada e registrada no município de São Paulo, se houver a necessidade registro
de uma ata, este deverá ser realizado obrigatoriamente no município da matriz. Vale
ressaltar ainda que não existe a obrigatoriedade e necessidade do registro da maioria
das Atas. Verifique em cada tipo de ata se existe ou não a necessidade de fazê-lo.
• Suas folhas devem ser numeradas e rubricadas independentemente do meio utilizado
para a geração da ata;
• Deve conter termo de abertura e o termo de encerramento;
• O livro pode ser manuscrito ou, se impresso eletronicamente, deve ser encadernado no
final do período;
• Durante as reuniões ou culto faz-se um rascunho das ocorrências, passando a limpo ou
digitando-se posteriormente e colhendo as assinaturas devidas.

ESTRUTURA DO LIVRO DE ATA


A ata apresenta a seguinte estrutura:
• Termo de Abertura/Encerramento;
• Roteiro;
• Introdução - Consiste na citação da hora, dia, mês, ano, ambiente e localidade da
realização a reunião, bem como o nome de quem preside os trabalhos e dos principais
membros presentes;
• Contexto - É a descrição resumida dos principais fatos e ocorrências e decisões da
reunião, relatados em sequência, com clareza e exatidão;
• Fecho - É o encerramento da descrição dos fatos, expresso em forma padronizada, como:
"Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrada a reunião, da qual foi lavrada
a presente ata, que segue assinada por mim, Secretário(a) ________, pelo Presidente
__________ , e pelos demais membros presentes na reunião.

RECOMENDAÇÕES
Na redação de uma ata devem ser observadas as seguintes normas:
• A ata deve ser lavrada de tal forma que nada lhe possa ser acrescentada. Evitam- se,
por isso, os parágrafos;
• As referências numéricas fundamentais são escritas por extenso; podendo-se, para
facilitar a leitura, repetir entre parênteses, os números mais extensos;
• Não são permitidas rasuras no texto de uma ata. Em caso de erros ou enganos na
lavratura da ata, recorre-se à expressão retificadora "digo", registrando-se, em
seguida, a palavra ou a expressão correta;
• Quando o erro ou engano for verificado após o término da ata, recorre-se à
expressão, "em tempo", para se registrar a retificação necessária ou se acrescentar
algo não registrado: "Em tempo; onde se lê (______); Leia-se (_______)";
• 0 tempo verbal, de preferência; empregado numa ata é o pretérito perfeito do
indicativo. No sistema, este registro tem apenas fins de controle estatístico e não
oficial;
• As atas são lavradas à mão, pelo secretário (a), em livros próprios, permitindo-se,
também a sua transcrição em folhas datilografadas; desde que sejam rubricadas e
arquivadas, para se evitarem fraudes;
• Observadas as exigências legais, o texto de uma ata poderá apresentar parágrafos,
que deverão ser numerados, do primeiro ao último, para se evitarem emendas;
• Devem assinar a ata de uma reunião todas as pessoas que dela participarem, exceto
quando previamente ficar estabelecido que somente determinadas pessoas devam
assiná-la, como por exemplo, os membros de uma Diretória;
• A ata deve ser resumida e sua elaboração não deve ter caráter literário.
• Por ser um documento impessoal, devem ser suprimidas quaisquer expressões que
destaquem a pessoa quem quer que seja limitando-se a citação de sua participação ou
proposta apresentada;
• Números, datas e siglas devem ser grafados por extenso. No caso dos números que se
revistam de fundamental importância, deve-se repeti-los entre parêntesis na forma de
algarismos;
• A aprovação de uma ata sempre se dará na reunião seguinte justamente pelo fato de
durante a reunião apenas se rascunhar os fatos para posterior registro no livro. Assim,
a ata poderá ser aprovada sem emendas ou com emendas, as quais devem ser citadas;
• Apenas serão registradas em atas as propostas aprovadas. As rejeitadas não precisam
ser arroladas, salvo em situações que exijam o registro das mesmas.

De maneira geral, as atas obedecem ao seguinte conteúdo;


1. A natureza da reunião;
2. A hora, dia, mês, ano e local da sua realização;
3. O nome de quem presidiu;
4. Os membros presentes e ausentes, com justificativa (em Assembleias Gerais não);
5. O expediente recebido e remetido;
6. A síntese das decisões tomadas;
7. O resultado das votações;
8. Se solicitado, declaração de voto;
9. Qualquer outro fato tratado na reunião.
ATAS DO CONSELHO DIRETOR LOCAL
O Conselho Diretor Local é a diretória da igreja. Este livro de ata é distinto do Livro de ata
das Assembleias da Igreja, porém, lavrado nos mesmos moldes e obedecendo aos mesmos
critérios. "Dedicado ao registro das atas das reuniões do CDL, deve ser lavrado pelo
secretário da diretória, eleito pela assembleia. O Livro de atas tem, também, um valor
histórico, por mencionar as atas mais importantes da igreja local ao longo de sua existência.
E esta é a razão pela qual não pode ser rasurado ou modificado".

Neste livro são registradas as seguintes atas:


Ata de Abertura de Obra Nova
Uma igreja passa a existir oficialmente perante a legislação quando é cadastrada na
Secretaria da Fazenda da Receita Federal, obtendo assim o registro no Cadastro Nacional de
Pessoasjurídicas. A emissão do CNPJ obedece aos critérios administrativos estabelecidos pelo
CND/SGAF e previstos no Estatuto e Regimento Interno. A lavratura da ata de abertura é
apenas uma das etapas que o pastor deve seguir para a obtenção do CNPJ.
Ata de Reunido Extraordinária do CDL - Fechamento de Igreja
Utilizada em caso de fechamento de igrejas que já possuam CNPJ, ou seja, tenham sido
cadastradas na Secretaria da Fazenda da Receita Federal. Esta ata obrigatoriamente precisa
ser registrada pelo Conselho Nacional de Diretores para surtir os efeitos jurídicos esperados.

Ata de Alteração de Endereço


Utilizada somente para igrejas que possuem o CNPJ. Havendo alteração de endereço da
igreja, enviar à SGAF, ata em duas vias originais semelhantes ao modelo da ata de abertura
de obras novas, onde conste o endereço antigo e atual da igreja, os dados do Conselho
Diretor Local, edital de convocação da reunião do CDL para registro da alteração na
Secretaria da Fazenda. Substituir o assunto da reunião, ou seja, em vez de solicitação de
CNPJ, solicita-se a alteração de endereço da igreja.

ATAS DA ASSEMBLEIA GERAL DA IGREJA


O primeiro registro a ser feito no livro de Ata da Assembleia Geral é a ATA HISTÓRICA,
que narra o primeiro culto da Igreja Local, isto é, o Culto de Abertura da Obra.
ATAS DOS GRUPOS MISSIONÁRIOS/ DEPARTAMENTOS
O Regimento e Estatuto preveem que os grupos e alguns departamentos elaborem atas de
suas reuniões. Estas atas devem ser lavradas de acordo com as mesmas diretrizes das atas
da Igreja Local ou entidades superiores da instituição.

3. LIVROS FISCAIS
Os livros fiscais das entidades são emitidos pelo contador e por meio Sistema Nacional de
Contabilização, São eles:
O Livro Razão é obrigatório pela legislação comercial e tem a finalidade de demonstrar a
movimentação analítica das contas escrituradas no diário e constantes do balanço.
As formalidades da escrituração contábil estão expressas no Decreto Lei 486/1969. Não há
necessidade de registro do Livro Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo de abertura
e encerramento, com a assinatura do contabilista e do responsável pela empresa. O motivo
dessa dispensa é muito simples, na verdade, quando efetuamos a escrituração das
operações, não a fazemos somente no livro razão, e sim fazemos simultaneamente em dois
livros, um registro no livro razão propriamente dito, e o outro no livro diário que veremos a
seguir.

LIVRO DIÁRIO
O livro Diário é obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da
empresa, no seu dia a dia, originando-se assim o seu nome. A escrituração do Diário deve
obedecer às Normas Brasileiras de Contabilidade.
No livro serão lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência
ao documento probante, todas as operações ocorridas, incluídas as de natureza aleatória,
e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.
LIVROS TRABALHISTAS
Livro de Registro de Empregados
É obrigatório para as igrejas que possuem CNPJ, e possuem funcionários. Não existe mais
a obrigatoriedade de registrar-se o livro.

LIVRO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO


Sobre este assunto transcrevemos abaixo a Portaria n° 3.158 de 18 de maio de 1971,
que regulamenta o uso do Livro de Inspeção do Trabalho:
Dispõe sobre a obrigatoriedade do livro de Inspeção do Trabalho: O Ministro de Estado
do Trabalho e Previdência Social, usando das atribuições que lhe confere o art. 913, da
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto lei número 5.452, de 1o de
maio de 1943.
Considerando que os §§ 10 e 2o do art. 628, da Consolidação das Leis do Trabalho, com
a redação dada pelo Decreto lei n° 229, de 28 de fevereiro de 1967, preveem a
existência de um livro denominado "Inspeção do Trabalho", para o registro das inspeções
efetuadas;
4. IMPRESSOS OFICIAIS E IMPRESSOS FISCAIS
Tratam acerca das entradas e saídas da igreja e posteriormente em capítulos e tópicos onde
tratamos acerca das Obrigações Legais e Assessórias das entidades. Todos os atos
administrativos das entidades precisam obrigatoriamente estar apoiados em documentos
hábeis e revestidos de legalidade.

Atividades Gerais da Igreja


1. INTRODUÇÃO
2. REUNIÕES DE DIRETÓRIA
As reuniões do Conselho Diretor Local realizam-se, ordinariamente, a cada três meses, por
convocação do Presidente. Além de outros assuntos que podem fazer pauta das reuniões da
diretória, temos alguns assuntos recorrentes, tais como:
■ Aprovar ingresso de membros transferidos de outras igrejas para a Igreja Local;
• Aprovar exclusão de membros da Igreja Local;
• Aprovar reingresso de um membro da Igreja Local;
• Aprovar os relatórios mensais da igreja;
• Aprovar as prebendas e os salários dos funcionários da igreja;
• Aprovar a compra de móveis e bens de valor significativo;
• Tratar sobre construção, orçamento, contrato de mão de obra e contratos de locação;
• Recomendar candidatos a Obreiros Credenciados ao Superintendente ou Diretor de
Campo;
• Aprovar, por indicação do Pastor titular, os presidentes de Grupos Missionários e
Diaconatos, Superintendente da Escola Bíblica Dominical, diáconos e diaconisas e demais
lideranças da igreja, para serem homologados na Assembleia Geral da Igreja;
• Convocar presidentes de Grupos Missionários e Diaconatos ou líderes de departamentos
para reunião do Conselho Diretor Local, com direito à palavra, quando for tratado assunto
de interesse pertinente a sua área de atuação;
• Tratar sobre desligamento de congregações para criar obra nova ou nova igreja e;
• Nomear, além de outras que se fizerem necessárias à administração local, as Comissões
Permanentes, constituídas de 5 (cinco) membros, sendo um
3. ASSEMBLEIA ANUAL
A Assembleia Geral Ordinária da Igreja Local é realizada anualmente e convocada pelo
Pastor titular, presidente nato da Assembleia, com quinze dias de antecedência e, de forma
extraordinária, quantas vezes se fizer necessário, convocada com, no mínimo, sete dias de
antecedência, de acordo com as normas estatutárias e regimentares, com as seguintes
competências:
1. Eleger os membros do Conselho Diretor Local em caráter homologatório, ao final de
cada ano, validando ou revalidando o mandato de quatro anos;
2. Aprovar os relatórios anuais da Igreja, dos Grupos Missionários e dos Departamentos;
3. Tratar da venda ou permuta de propriedade, como disposto na Parte Segunda do
Estatuto, com pedido de autorização ao Conselho Nacional de Diretores, acompanhado do
parecer favorável do Superintendente Regional ou Diretor de Campo Missionário, e
homologar a exclusão de membros da Igreja, na forma do Estatuto.

4. CONVENÇÕES
As Convenções Estaduais e Nacional são os eventos mais importantes da Igreja do Evangelho
Quadrangular, principalmente sendo esta última o seu órgão máximo, com funções
legislativas e deliberativas. Elas podem ser ordinárias ou extraordinárias.
4.1 REALIZAÇÃO
As Convenções Estaduais são da competência dos Conselhos Estaduais quanto à
organização, sendo realizadas anualmente quando ordinárias ou a qualquer tempo se
extraordinárias.

4.2 MEMBROS DAS CONVENÇÕES


CONVENÇÕES ESTADUAIS
São membros natos da Convenção Estadual, com direito à voz e voto: os Ministros,
Aspirantes e Obreiros Credenciados Titulares, Coordenadores e Secretários Estaduais e
Diretores do ITQ e MQTI, auxiliares de tempo integral, cujas Igrejas e Obras Novas

CONVENÇÃO NACIONAL
São membros natos da Convenção Nacional, com direito à voz e voto: os Ministros,
Aspirantes e Obreiros Credenciados Titulares, estes últimos somente quando
devidamente nomeados como Pastores Titulares pelo Conselho Nacional de Diretores.
4.3 REALIZAÇÃO
As Convenções Nacionais são da competência do Conselho Nacional quanto à
organização, sendo realizadas anualmente quando ordinárias ou a qualquer tempo se
extraordinárias.

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