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GESTÃO DA
IGREJA LOCAL -
PARTE 1
Finanças
1. INTRODUÇÃO
A gestão da Igreja Local na Igreja do Evangelho Quadrangular se reveste de grande
importância por diversas razões, das quais destacamos duas:
Extrato • de Poupança/Aplicações;
Recibo de Venda de Imóveis • (quando autorizado pelas instâncias superiores);
Recibo de Venda de Móveis e • Utensílios (quando aprovada em reunião do CDL e
Utensílios registrado em ata);
Recibo de Venda de Veículos • (quando autorizado pelas instâncias superiores);
Comprovante de Doações • (CND, CED, Região);
IRRF sobre • outros recolhimentos de Imposto de Renda não previstos nas diretrizes
diversos administrativas;
Ordenados de
funcionários • valores pagos a funcionários em regime CLT (registrados em carteira);
Benefícios dos
funcionários (V.R, • valores de benefícios pagos a funcionários em regime CLT;
V.T., etc.)
IRRF de
funcionários • observe neste as mesmas regras do Imposto de Renda sobre sustentos;
Impostos e taxas
(IPVA, IPTU etc.) • valores diversos pagos referentes a tributos diversos;
Programa de
rádio e TV • gastos com a mídia;
Propaganda e
marketing / • gastos com divulgação e expansão;
internet
Materiais para • despesas em geral com manutenção das dependências, instalações e
manutenção, Inst. e
equipamentos equipamentos da igreja;
Material de
limpeza • despesas em geral com limpeza da Igreja e suas dependências;
Luz, água, gás, • as contas devem estar em nome da IEQ, ou o imóvel onde o serviço é
telefone em nome
da IEQ utilizado pertencer a IEQ. ou estar alugado em nome dela;
Correspondência
• despesas com correio (postagem, reembolsos postais, vales postais e
outros);
• despesas resultantes de viagens e estadias de pastores/obreiros quando custeados pela igreja
Viagens e em eventos oficiais da igreja, desde que convocados para os mesmos e devidamente
estadias comprovados através do Relatório de Viagens, ao qual devem ser anexados os documentos
hábeis comprobatórios dos gastos;
Seguros
(VeículosA/ida/ • despesas de seguro dos veículos e do templo (contra roubo, fogo e
Saúde/Imóveis/ outros), cujos contratos sejam lavrados em nome da IEQ;
Outros)
Despesas diversas
• pequenas despesas que não se enquadrem na classificação contábil,
devidamente comprovada por meio de documento hábil;
Compra/prestação
imóveis • valores pagos na aquisição de imóveis;
Construções /
edificações • despesas com construção do templo e imóveis da Igreja Local;
Compra/prestação de veículos -
valores pagos na aquisição de
veículos pela Igreja Local;
Compra
móveis/utensílios • equipamentos e móveis da igreja para os departamentos, salas, escritórios,
/equipamentos/in cozinhas, refeitórios e outras dependências; utensílios gerais; instalações;
stalações
• despesas das Agências de Evangelização podem ser lançadas de duas formas válidas:
pelos documentos contábeis gerados na administração da mesma, lançados junto com a
movimentação da igreja mãe de acordo com natureza de cada despesa e pelo seu
Congregações código reduzido; ou pelo total das despesas das congregações lançadas em valor único
neste código. Seja qual for a opção adotada, as despesas devem ser devidamente
comprovadas por meio de documentos hábeis;
Despesas com
material • gastos com materiais decorrentes de construção ou reforma da igreja
construção e e/ou de suas dependências;
reforma
Outras
contribuições à
igreja/Diretoria • qualquer contribuição da Igreja Local à Região, CED ou CND, além
Regional/Coord das previstas em Estatuto e Regimento, fruto de acordos celebrados
enadoria na Região, no Estado ou Conselho Nacional de Diretores;
Regional/CND/
CED
Devolução de • pagamentos de empréstimos contraídos de terceiros (pessoa jurídica
empréstimos somente). Tais empréstimos devem ser documentados na entrada
de outros (contrato) e na saída através do carnê ou boletos de pagamento;
4. CONTABILIZAÇÃO
As saídas da Igreja Local refletem todos os gastos realizados para a sua
manutenção e expansão. Os seguintes itens são contemplados nos lançamentos:
4. CONTABILIZAÇÃO
4.1 O ESTATUTO E A CONTABILIZAÇÃO
2.3 MEMBRESIA
O cadastro da Membresia é uma informação vital para a Igreja Local e para a
instituição como um todo.
4. LIDERANÇA LOCAL
Esta é outra informação importantíssima e que as Igrejas Locais podem manter atualizada
no Sistema Geral de Gestão da Igreja Local desenvolvido pela Secretaria Geral de
Administração e Finanças. Todos os cargos podem ser atualizados, indicando- se o
responsável por cada um. Estas informações permitem a realização de eventos e
trabalhos específicos para cada setor da Igreja, devido à facilidade de acesso aos
líderes locais.
Património Imóvel
1. INTRODUÇÃO
2. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DA IGREJA
2.1 AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS
A aquisição de um imóvel é muito importante para o desenvolvimento da Igreja Local
pelas seguintes razões:
• Independência - a Igreja Local que possui sua sede própria livra-se do ônus do
aluguel, podendo investir mais recursos em sua expansão e na evangelização;
• É uma condição sine qua non para obter o seu CNPJ, de acordo com o Estatuto,
mesmo que seja inicialmente apenas o terreno.
LAVRATURA DE DOCUMENTOS
•Uma vez finalizadas as verificações acima citadas e iniciada a formalização da aquisição, os
documentos de aquisição - Escritura e Registro de Imóveis - serão sempre lavrados em nome
da Igreja do Evangelho Quadrangular, sob o CNPJ da matriz.
De posse dos documentos formais de propriedade, o pastor titular deve manter uma cópia
dos mesmos na Igreja Local, remetendo os originais ao Conselho Nacional de Diretores,
responsável pela guarda dos mesmos.
Nome da Igreja do Evangelho Quadrangular, sob o CNPJ da matriz. É falta grave a
aquisição de imóveis com recursos da instituição em nome de terceiros.
3. CONSTRUÇÕES E REFORMAS
3.1 CONSTRUÇÕES
As Igrejas Locais podem ser construídas de duas formas básicas: por meio de mão de
obra contratada, pessoa física ou jurídica ou por meio de mutirão, um meio muito comum
entre os pastores.
MUTIRÕES
Os pastores que se utilizarem deste expediente para as edificações dos templos ou
imóveis pertencentes à Igreja Local delevem procurar o INSS - Instituto Nacional de
Seguridade Social para obter informações e procedimentos sobre como elaborar o
processo do mutirão, sob pena de arcar com pesadas multas trabalhistas.
• Não se trata de apenas reunir um grupo de pessoas para construir um templo,
existem requisitos legais obrigatórios que devem ser observados.
• Os contadores também podem auxiliar o pastor titular na obtenção de uma licença
para realizar um mutirão.
3.2 REFORMAS
As reformas e manutenção dos templos devem ser alvo da atenção dos pastores titulares
por algumas razões.
• Primeiramente porque o património precisa ser preservado face à deterioração de
materiais, pinturas e outros.
• Em segundo lugar, está a segurança da membresia. Inúmeros acidentes já ocorreram
com igrejas, alguns mais simples e outros mais graves culminando inclusive com a
morte de membros da comunidade e isto tem sido noticiado pela mídia.
4. REGULARIZAÇÃO DOS IMÓVEIS DA IGREJA
4.1 DOCUMENTAÇÃO DO IMÓVEL
A propriedade somente é assegurada mediante o Registro do Imóvel. Logo, é importante
que ao adquirir um imóvel, seja não somente lavrada a Escritura, mas também o
imediato registro do mesmo. Imóveis que porventura ainda não possuam a Escritura de
posse definitiva e Registro do Imóvel precisam ser regularizados urgentemente.
5. REGISTRO PATRIMONIAL
5.1 IGREJA LOCAL
Mantém cópia dos documentos originais de aquisição, remetendo os originais ao
Conselho Nacional de Diretores e cópias para a Região/Campo e Conselho/Supervisão
Estadual.
5.2 REGIÕES/CAMPOS MISSIONÁRIOS
Estas recebem cópias dos documentos originais de aquisição do imóvel, as quais são
mantidas em arquivos físicos, devendo ainda registrar o imóvel no arquivo virtual da
Secretaria Geral de Administração e Finanças, atribuição esta das Comissões Regionais
de Património.
2. MINISTÉRIO QUADRANGULAR
2.1 CATEGORIA MINISTERIAL
Credenciados
Obreiros
ao
seguinte. Este período pode ser reduzido, caso o membro do ministério possua o
Ministros diploma do Curso Livre em Teologia do ITQ (3 anos);
NOMEAÇÕES
O Ministério Quadrangular prevê nomeações diversas e todo o membro do ministério deve
estar devidamente nomeado em uma delas.
As nomeações são documentos emitidos anualmente pelo Conselho Nacional de Diretores para
todo o Ministério, exceto para os Obreiros Auxiliares em Tempo Parcial, os quais são
nomeados pelos Conselhos Estaduais.
3. VOLUNTÁRIOS
Nesta qualidade estão todos os que militam na Igreja Local sem, contudo, pertencer ao
quadro ministerial, sendo nomeado em uma das categorias citadas anteriormente.
• Como o próprio termo diz, o voluntário realiza as suas atividades por livre e
espontânea vontade, baseados em vocações ministeriais, sem vínculo algum com a
instituição salvo nas questões espirituais e de membresia.
A gestão adequada dos voluntários é importante para as entidades da IEQ visto que
muitas já enfrentaram processos, de diversas naturezas, por membros mal-informados ou
mal-intencionados, os quais tentaram tirar proveito do tempo de serviço em favor da igreja
à qual estavam vinculados.
• Portanto, os Pastores Titulares devem prevenir-se, reunindo os leigos da Igreja Local e
fazendo-os preencher o TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO, sem
importar o tipo de atividade que exerçam.
Agindo assim, a igreja está evitando que, no futuro, quaisquer pessoas entrem com ações
contra a Igreja Local com possibilidade de lograr êxito.
4. EMPREGADOS E PRESTADORES DE SERVIÇO
Situação diferente dos Voluntários é a dos Empregados em regime C.L.T. e Prestadores de
Serviços contratados pelas entidades. Em ambos os casos, está a Igreja Local obrigada por
lei a cumprir todas as obrigações e recolher todos os encargos cabíveis, sob pena de
severas multas aplicáveis pelos órgãos públicos e trabalhistas.
➢ As Organizações Religiosas não gozam de nenhum privilégio nestas situações,
devendo proceder como se empresa comum do mundo secular fosse.
4. ROTINAS DIVERSAS
4.1 EVENTOS
O sistema permite ao Pastor Titular efetuar inscrições e pagamentos para os eventos cadastrados
pela Região, Conselho/Supervisão Estadual ou Conselho Nacional de Diretores, acompanhando a
situação de sua inscrição.
4.2 AGENDAS
Outra funcionalidade é o cadastramento dos eventos locais e consulta dos eventos regionais,
estaduais e nacionais, permitindo aos pastores e líderes amplo controle dos compromissos e eventos.
4.6 EMISSÕES
A Igreja Local tem as seguintes funcionalidades nesta opção do sistema:
• Atas - padronizadas pelo Conselho Nacional de Diretores;
• Solicitações;
• Etiquetas de endereçamento;
• Correspondências - cartas padronizadas para situações específicas, por exemplo:
cartas para aniversariantes.
4.7 RELATÓRIOS
A Igreja Local tem as seguintes funcionalidades nesta opção do sistema:
• Membros
• Dizimistas
• Aniversariantes
• Faixa Etária
• Património
• Lideranças
Livros, Impressos e Documentos Oficiais
1. INTRODUÇÃO
No que se refere a estes tipos de documentos é comum que haja mudanças frequentes, seja
no modelo, seja nas disposições legais envolvendo os mesmos. Logo, não nos deteremos aqui
nas particularidades, antes nas orientações gerais que não cessam ou que estão menos
propensas a alterações, seja no âmbito da Igreja do Evangelho Quadrangular, seja no
âmbito governamental.
RECOMENDAÇÕES
Na redação de uma ata devem ser observadas as seguintes normas:
• A ata deve ser lavrada de tal forma que nada lhe possa ser acrescentada. Evitam- se,
por isso, os parágrafos;
• As referências numéricas fundamentais são escritas por extenso; podendo-se, para
facilitar a leitura, repetir entre parênteses, os números mais extensos;
• Não são permitidas rasuras no texto de uma ata. Em caso de erros ou enganos na
lavratura da ata, recorre-se à expressão retificadora "digo", registrando-se, em
seguida, a palavra ou a expressão correta;
• Quando o erro ou engano for verificado após o término da ata, recorre-se à
expressão, "em tempo", para se registrar a retificação necessária ou se acrescentar
algo não registrado: "Em tempo; onde se lê (______); Leia-se (_______)";
• 0 tempo verbal, de preferência; empregado numa ata é o pretérito perfeito do
indicativo. No sistema, este registro tem apenas fins de controle estatístico e não
oficial;
• As atas são lavradas à mão, pelo secretário (a), em livros próprios, permitindo-se,
também a sua transcrição em folhas datilografadas; desde que sejam rubricadas e
arquivadas, para se evitarem fraudes;
• Observadas as exigências legais, o texto de uma ata poderá apresentar parágrafos,
que deverão ser numerados, do primeiro ao último, para se evitarem emendas;
• Devem assinar a ata de uma reunião todas as pessoas que dela participarem, exceto
quando previamente ficar estabelecido que somente determinadas pessoas devam
assiná-la, como por exemplo, os membros de uma Diretória;
• A ata deve ser resumida e sua elaboração não deve ter caráter literário.
• Por ser um documento impessoal, devem ser suprimidas quaisquer expressões que
destaquem a pessoa quem quer que seja limitando-se a citação de sua participação ou
proposta apresentada;
• Números, datas e siglas devem ser grafados por extenso. No caso dos números que se
revistam de fundamental importância, deve-se repeti-los entre parêntesis na forma de
algarismos;
• A aprovação de uma ata sempre se dará na reunião seguinte justamente pelo fato de
durante a reunião apenas se rascunhar os fatos para posterior registro no livro. Assim,
a ata poderá ser aprovada sem emendas ou com emendas, as quais devem ser citadas;
• Apenas serão registradas em atas as propostas aprovadas. As rejeitadas não precisam
ser arroladas, salvo em situações que exijam o registro das mesmas.
3. LIVROS FISCAIS
Os livros fiscais das entidades são emitidos pelo contador e por meio Sistema Nacional de
Contabilização, São eles:
O Livro Razão é obrigatório pela legislação comercial e tem a finalidade de demonstrar a
movimentação analítica das contas escrituradas no diário e constantes do balanço.
As formalidades da escrituração contábil estão expressas no Decreto Lei 486/1969. Não há
necessidade de registro do Livro Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo de abertura
e encerramento, com a assinatura do contabilista e do responsável pela empresa. O motivo
dessa dispensa é muito simples, na verdade, quando efetuamos a escrituração das
operações, não a fazemos somente no livro razão, e sim fazemos simultaneamente em dois
livros, um registro no livro razão propriamente dito, e o outro no livro diário que veremos a
seguir.
LIVRO DIÁRIO
O livro Diário é obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da
empresa, no seu dia a dia, originando-se assim o seu nome. A escrituração do Diário deve
obedecer às Normas Brasileiras de Contabilidade.
No livro serão lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência
ao documento probante, todas as operações ocorridas, incluídas as de natureza aleatória,
e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.
LIVROS TRABALHISTAS
Livro de Registro de Empregados
É obrigatório para as igrejas que possuem CNPJ, e possuem funcionários. Não existe mais
a obrigatoriedade de registrar-se o livro.
4. CONVENÇÕES
As Convenções Estaduais e Nacional são os eventos mais importantes da Igreja do Evangelho
Quadrangular, principalmente sendo esta última o seu órgão máximo, com funções
legislativas e deliberativas. Elas podem ser ordinárias ou extraordinárias.
4.1 REALIZAÇÃO
As Convenções Estaduais são da competência dos Conselhos Estaduais quanto à
organização, sendo realizadas anualmente quando ordinárias ou a qualquer tempo se
extraordinárias.
CONVENÇÃO NACIONAL
São membros natos da Convenção Nacional, com direito à voz e voto: os Ministros,
Aspirantes e Obreiros Credenciados Titulares, estes últimos somente quando
devidamente nomeados como Pastores Titulares pelo Conselho Nacional de Diretores.
4.3 REALIZAÇÃO
As Convenções Nacionais são da competência do Conselho Nacional quanto à
organização, sendo realizadas anualmente quando ordinárias ou a qualquer tempo se
extraordinárias.