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1331 Gastos
Benfeitorias diversas
CONTAS DE RESULTADO
3 DESPESAS 4 RECEITAS
41 RECEITAS OPERACIONAIS
411 Vendas
31 DESPESAS OPERACIONAIS
311 Despesas administrativas
Vendas de mercadorias à vista
Salários e ordenados
Venda de mercadorias a prazo
13º Salário
Venda de bens do Ativo Permanente
INSS
412 Receitas financeiras
FGTS
Juros recebidos
Gratificações
Descontos obtidos
Seguro contra acidentes do trabalho
Rendimentos de aplicações financeiras
Férias
Variações monetárias ativas
Aluguéis
Juros sobre aplicações financeiras
Condução
Reversão da provisão para devedores duvidosos
Luz
42 RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
Água
4211. 4 Recuperação de despesas
Material de escritório
Lucro na venda de bens do Ativo
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Depreciações
Amortizações
Material de limpeza
Devoluções de vendas
Descontos concedidos
Cofins
PIS
Juros pagos
Despesas bancárias
IOF
CPMF
Variações monetárias
Viagens e estadias
Fretes e carretos
Propaganda e publicidade
Multas diversas
Despesas diversas
33 CUSTOS
331 MERCADORIAS
Compras à vista
Compras a prazo
20 - ESCRITURAÇÃO
A Escrituração é uma técnica contábil que consiste no registro, em livros próprios, de todos os fatos administrativos
resultantes da gestão do patrimônio da entidade.
21 - LIVROS DE ESCRITURAÇÃO
São muitos os livros utilizados pelas entidades: a quantidade e a espécie variam de acordo com seu porte, forma
jurídica e do ramo de atividade que essas entidades exercem.
I - Quanto à utilidade
Principais: utilizados para o registro de todos os eventos do dia-a-dia da entidade, como ocorre com os livros Diários
e Razão.
Auxiliares: utilizados para o registro de eventos específicos, como os livros Caixa, Contas Correntes, Registro de
Duplicatas e Razão Auxiliar em UFIR, além de todos os livros fiscais que podem servir de suporte para a escrituração
do Diário.
II - Quanto à natureza
Cronológicos: aqueles em que os registros são efetuados obedecendo a rigorosa ordem cronológica de dia, mês e
ano.
Sistemáticos: livros destinados ao registro da mesma natureza como todos os livros de escrituração, com exceção
do livro Diário.
III - Quanto a finalidade
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Obrigatórios: exigidos pela legislação comercial, tributária e societária. Ex: livros Diários, Registro de Duplicatas,
livram de Apuração do Lucro Real (LALUR), Registro de Apuração do ICMS, Registro de Ações Endossáveis etc.
Facultativos: livros que as entidades utilizam sem que haja exigência legal. Ex: livro Caixa, (exceto para as
entidades que optarem pela tributação com base no lucro presumido), Contas Correntes, Controle de Contas a
Receber, Controle de Contas a Pagar etc.
Ë importante lembrar que a legislação brasileira pode dispensar determinadas entidades da escrituração de livros
obrigatórios.
Ex:
2. A Lei 8.541/92 dispensa da escrituração contábil e fiscal as pessoas jurídicas que optarem pela tributação com base
no lucro presumido.
1. O Livro Diário por registrar todos os eventos que ocorrem no dia-a-dia das entidades, é o livro mais importante sob o
ponto de vista legal.
2. O Razão, por permitir o controle em separado de cada conta, é o livro mais importante sob o ponto de vista contábil.
22 - MÉTODO DE ESCRITURAÇÃO
De uso universal, esse método permite o controle de todos os elementos patrimoniais bem como das variações do
Patrimônio Líquido, que poderão resultar em Lucro ou Prejuízo.
É o método utilizado no registro contábil das operações. Consiste na existência de um ou mais débitos para cada
crédito, ou vice-versa, sendo que, a soma dos débitos tem que ser de igual valor à soma dos créditos. É por esse
motivo que se diz que um Balanço "fecha", ou seja, o total do ativo é igual ao total do passivo.
Se por algum motivo esses valores não batem é porque houve alguma falha ou no registro de uma partida (débito ou
crédito) ou na soma destas. Para cada aplicação existe uma ou mais origens, para cada débito existe um ou mais
créditos e vice-versa.
Por meio desse método, os eventos são registrados inicialmente no livro Diário e, posteriormente, no livro Razão.
Exemplo:
23 - REGIMES CONTÁBEIS
Para se conhecer o resultado de um exercício é preciso confrontar o total das despesas com o total das receitas
correspondentes ao respectivo exercício.
Em um exercício pode-se efetuar o pagamento de despesas ocorridas no exercício anterior, ocorridas no próprio
exercício ou que ainda irão ocorrer no exercício seguinte.
O mesmo poderá ocorrer com as receitas: em determinado exercício pode-se receber dinheiro proveniente de
receitas ocorridas no exercício anterior, no próprio exercício ou ainda proveniente de receitas que ocorrerão no
exercício seguinte.
É o regime contábil a ser adotado que definirá que despesas e receitas deverão ser consideradas na apuração do
resultado do respectivo exercício.
1. Regime de Caixa
Na apuração do Resultado do exercício devem ser consideradas todas as despesas pagas e todas as receitas
recebidas no respectivo exercício, independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores.
Em outras palavras, por esse regime somente entrarão na apuração do resultado as despesas e as receitas que
passaram pelo Caixa.
1. Regime de Competência
Desse regime decorre o Princípio da Competência de Exercícios, e por ele serão considerados, na apuração do
Resultado do Exercício, as despesas incorridas e as receitas realizadas no respectivo exercício, tenham ou não sido
pagas ou recebidas.
De acordo com esse regime, não importa se as despesas ou receitas passaram pelo caixa (pagas ou recebidas); o
que vale é a data da ocorrência dos respectivos fatos geradores.
Exemplo:
Foi apurado um total de Receita no valor de R$ 380.000,00, e despesa de R$ 145.890,00. Deste total foi recebido o
valor de R$ 276.000,00 e pago R$ 123.000,00. A empresa teve Lucro/Prejuízo?
24 - LANÇAMENTO
Lançamento é o meio pelo qual se processo a escrituração contábil. Ë a forma mercantil de se processar o registro
dos fatos no Livro Diário. Chamamos de lançamento a cada registro considerado individualmente.
Local e Data: trata-se da anotação do nome da cidade onde está localizada a empresa e da data em que ocorreu o
fato administrativo que está sendo lançado;
Conta Devedora: é a conta que debitamos de conformidade com o fato que estamos lançando, isto é, a conta em
que foram aplicados os recursos;
Conta Credora: é a conta que creditamos, ou seja, aquela que deu origem aos recursos;
Histórico: é a descrição do fato que estamos lançando. O histórico deve ser sucinto, mas deve conter todos os
dados necessários para a identificação do fato;
Exemplo:
a CAPITAL
OBS: por convenção, a letra a indica a conta que está sendo creditada no lançamento.
25 - O Livro Diário:
Nele, são registradas diariamente todas as operações que afetam a situação patrimonial da entidade.
O Diário pode ser escriturado em folhas soltas, a maquina, com tinta copiativa, de modo que essas folhas sejam
decalcadas no chamado Diário-copiador, um livro encadernado que, de antemão, é numerado tipograficamente e
autenticado na Junta Comercial.
A empresa que empregar escrituração mecanizada pode também substituir o Diário e os livros auxiliares por fichas,
que, também de antemão, devem ser numeradas em seqüência por processo mecânico ou tipográfico e ser
autenticadas na Junta Comercial.
Por fim, caso a entidade adote o processo eletrônico de escrituração ( hoje muitíssimo difundido ), seus formulários
contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, devem ser destacados e encadernados em forma de livro.
O lançamento (isto é, registro ) de um fato no Diário dá-se apenas à vista de um documento que comprove a
legitimidade da operação. Assim, não se admite ali nenhum lançamento sem pelo menos um comprovante (nota
fiscal, recibo, título, contrato etc. ) que autentique a veracidade da transação registrada. Todo lançamento feito no
Diário sem o respectivo comprovante é considerado fraude contábil.
Mais uma observação: embora o Diário seja o primeiro a ser escriturado, os lançamentos poderão ser feitos em
fichas de lançamentos ( chamadas slips ) e posteriormente passados para o Diário.
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26 - O Razão:
Embora seja facultativo, o Razão é um livro inestimável, pois classifica pelas denominações as contas do Diário.
Mediante o Razão, podemos a qualquer momento levantar um balancete de verificação, ou seja, uma relação de
todas as contas.
Trata-se de um livro sistemático, pois nele se destina uma página ou ficha para cada conta. É um procedimento que
permite conhecer o volume das operações de determinado elemento específico do patrimônio e os totais das contas
que lhe trazem variações.
27 - RAZONETES:
Os Razonete consistem numa simplificação do livro Razão. No Razão abre-se uma página para cada conta; lança-se
o nome da conta e o movimento de débito e crédito; e; por fim, apura-se o saldo. Nos Razonete o processo é o
mesmo.
Ao apurar o saldo da conta num Razonete, deve-se ter o cuidado de traçar duas linhas paralelas, como no modelo
seguinte. Essas linhas servem para diferenciar do saldo o movimento da conta.
Saldo: Saldo é a diferença entre o débito e o crédito da conta e fica do lado do valor maior “.
O Caixa:
O livro Caixa é de grande utilidade na administração das entidades, pois nele são registradas as entradas e saídas
de numerário.
A existência de dinheiro na empresa é representada pelo saldo devedor do caixa. O caixa evidentemente, jamais
poderá desembolsar mais dinheiro do que possui.
28 - BALANCETES:
E o primeiro passo para o encerramento do exercício. Como já vimos anteriormente, e de acordo com o método das
partidas dobradas, para cada débito temos um crédito de igual valor.
Esse princípio também é observado na elaboração do balancete de verificação, pois nele a soma dos saldos
credores deve ser igual à soma dos saldos devedores.
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O balancete de verificação é, portanto, feito com base nos saldos de todas as contas do livro razão. Para a apuração
desses saldos, o livro Razão deverá estar em dia, isto é, conter todos os lançamentos correspondentes ao exercício
que se pretende encerrar.
Ao elaborarmos esse balancete, temos a possibilidade de detectar erros de lançamento. Encontrando algum erro,
devemos proceder aos acertos necessários, conforme as técnicas de correção já estudadas anteriormente.
1. Apurar o saldo total das contas do Razão, mediante a diferença entre saldo credor e saldo devedor;
Para realizar um balancete de verificação, relacionam-se todas as contas do Livro Razão e seu respectivo saldo. Os
balancetes podem ser Sintéticos, Analíticos ou complexos.
CONTAS SALDO
DEVEDOR CREDOR
Veículo 31.000,00
Caixa 15.500,00
Os Balancetes Complexos visam demonstrar não apenas o movimento e o saldo das contas no mês, mas também o
saldo dessas mesmas contas no mês imediatamente anterior. Dessa forma, tem-se uma visão clara das alterações
ocorridas durante o período em análise:
29.1 - CONCEITO
A Demonstração do Resultado do Exercício é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela
empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO.
29.2 - OBJETIVO
Fornecer aos usuários das demonstrações financeiras da empresa os dados básicos e essenciais à análise da
formação do resultado do exercício.
MODELO D. R. E.
Faturamento Bruto
Número de Ações
30 - BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial é uma das demonstrações financeiras que deve exprimir, com clareza, a situação do
patrimônio da empresa, num dado momento, Apresentando o Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.
Segundo o Artigo 178 da Lei 6.404, no Balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio
que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
Ativo:
O ativo compreende os bens e os direitos de uma empresa expressos em moeda. Caixa, Bancos (ambos constituem
disponibilidades financeiras imediatas), Imóveis, Veículos, Equipamentos, Títulos a Receber são alguns dos bens e
direitos que uma empresa normalmente Possui. Todos os elementos do ativo acham-se discriminados no lado
esquerdo do Balanço Patrimonial.