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RESOLUÇÃO Nº: 02/2020

Altera o Regulamento de Pessoal do Conselho


Regional de Medicina de Pernambuco -
CREMEPE.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco – CREMEPE no uso de suas atribuições legais,
conferidos pela Lei 3.268 de 30 de setembro de 1957;
CONSIDERANDO que os empregados do CREMEPE são regidos pelas Leis do Trabalho – CLT;

CONSIDERANDO a necessidade de atualizar o Regulamento de Pessoal, instituído através da Resolução


CREMEPE nº 01/2010.

CONSIDERANDO, finalmente, o decidido em Sessão Plenária Ordinária, realizada no dia 17 de fevereiro de 2020.

RESOLVE:

Art. 1º - Alterar o Regulamento de Pessoal do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco - CREMEPE.


Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua assinatura e revoga as disposições em contrário.

Recife, 17 de fevereiro de 2020.

Consº Mario Fernando da Silva Lins Consº Mário Jorge Lemos de Castro Lôbo
Conselheiro Presidente Conselheiro Secretário Geral

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REGULAMENTO DE PESSOAL

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° - Este Regulamento de Pessoal dispõe sobre o regime de trabalho no Conselho Regional
de Medicina de Pernambuco - CREMEPE, definindo os direitos e os deveres dos empregados em
exercício.

Art. 2º - Os empregados do CREMEPE são regidos pela Consolidação das Leis de Trabalho –
CLT, pelas resoluções aprovadas pelo Plenário, pelas decisões aprovadas em Portarias aplicáveis, se
houver, pela legislação vigente e pelos preceitos contidos neste Regulamento.

Art. 3° - Considera-se empregado a pessoa física que prestar serviço de natureza não eventual ao
CREMEPE, sob a dependência deste e mediante remuneração, com carteira assinada.

Art. 4º - Além do empregado admitido por prazo indeterminado poderá o CREMEPE,


excepcionalmente e mediante condições especiais de remuneração e trabalho, admitir empregado
contratado por prazo determinado, para atender atividades de coordenação e assessoramento/assistência.

Art. 5º - A prestação de serviços eventuais, de qualquer natureza, não caracteriza vínculo


empregatício com CREMEPE.

Art. 6º - O CREMEPE poderá contribuir para a formação profissional, mediante contrato de


estágio, de alunos regularmente matriculados em cursos da educação formal, em conformidade com a
legislação pertinente e as normas vigentes.

CAPÍTULO II
DO QUADRO DE PESSOAL E DAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS

Art. 7º - O Quadro de Pessoal, formado pelo conjunto de todos os postos de trabalho previstos
para o CREMEPE, ocupados ou disponíveis, é composto por:
I. Cargos, destinados ao provimento de pessoal para desempenho das atividades técnico-
administrativas do CREMEPE;
II. Cargos em Comissão, vinculados à estrutura organizacional do CREMEPE, destinados às
atividades de coordenação e assessoria / assistência, a serem providos obedecendo a critérios
de confiança.

Art. 8º - É da competência do Secretário Geral propor ao Presidente alteração do número de


vagas previstas no Quadro de Pessoal, bem como a realocação dos Recursos Humanos no CREMEPE,
quando houver necessidade.
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CAPÍTULO III
DA ADMISSÃO E CONTRATO DE TRABALHO

Art. 9° - A admissão de empregado somente ocorrerá quando houver vaga no Quadro de Pessoal,
em conformidade com o que determinam os artigos 7° e 8° deste Regulamento.
§ 1º. A admissão deverá ser autorizada pelo Presidente do CREMEPE.

Art. 10 - São requisitos essenciais para admissão no CREMEPE:


I. Ser aprovado em concurso público;
II. Possuir habilitação profissional e grau de instrução exigidos para o cargo;
III. Estar em dia com as obrigações eleitorais e militares, quando for o caso;
IV. Apresentar atestado de saúde ocupacional;
V. Não ter outro vínculo trabalhista que seja conflitante com a sua função/horário, no
CREMEPE, exceto os casos previstos em lei.

Art. 11 - A admissão de empregado far-se-á mediante contrato individual de trabalho e registro na


Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.

CAPÍTULO IV
DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 12 - Obedecidas às regras das profissões regulamentadas a jornada de trabalho é de 8 (oito)


horas diárias, de segunda a sexta-feira, com intervalo de 1 (uma) hora para descanso e alimentação.
§1º Excepcionalmente, poderão ser definidos pela Gerência ou chefia imediata, jornadas e
horários diferentes, conforme a atividade exercida e a necessidade de serviço, com assentimento do
empregado e autorização do Secretário-Geral.

Art. 13 - Os empregados estão sujeitos ao controle individual de entrada e saída no serviço,


segundo horário e processo de registro estabelecido pelo CREMEPE.
§1º O funcionário deve registrar o ponto, no início da jornada de trabalho, assumindo
imediatamente seu posto, e quando do término da jornada, bem como nos intervalos para refeição e
repouso.
§ 2º Quando da falta de registro do ponto, as horas de trabalho não serão computadas, inclusive
as horas extraordinárias, guardadas exceções autorizadas pela Diretoria.
§ 3º As variações no horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observando o
limite máximo de dez minutos diários, não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária.

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§ 4º Os atrasos ou saídas antecipadas não justificadas e por período superior ao tempo de
tolerância, limitados a 20 (vinte) minutos, sofrerão descontos nos vencimentos dos funcionários, quando
da segunda ocorrência dentro do mesmo mês.
§ 5º É vedado ao funcionário realizar compensação de atrasos no término do expediente e/ou
durante o intervalo para descanso e alimentação;
§ 6º Quando da chegada antecipada no local de trabalho, por conveniência própria, os
funcionários se restringirão a usar o Estar dos Funcionários, devendo registrar o ponto e iniciar às
atividades a partir do horário determinado para funcionamento do CREMEPE. Salvo nos casos em que
houver solicitação da chefia imediata.

Art. 14 - Por necessidade de serviço, a jornada de trabalho poderá ser prorrogada por 2 (duas)
horas, observadas as disposições da CLT e/ou instrução normativa aplicável, se houver.
§ 1º A prorrogação da jornada só poderá acontecer com prévia autorização do gestor da área,
devendo ser preenchido formulário específico, assinado pelo gestor, e entregue ao Setor de Gestão de
Pessoas até 48 (quarenta e oito) horas após o evento.

CAPÍTULO V
DAS FALTAS E IMPONTUALIDADES

Art. 15 - Consideram-se faltas as ausências e, impontualidades os atrasos do empregado ao


trabalho não justificados ou justificados e não abonados pela chefia imediata.

Art. 16 - As ausências ao trabalho, sem motivo justo, serão consideradas faltas disciplinares
sujeitas, portanto, além do desconto nos vencimentos do empregado faltoso, às punições previstas no
Capítulo X – Das Penas Disciplinares, deste Regulamento.

Art. 17 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário ou de


repouso semanal, nas seguintes situações, devidamente comprovadas:
I - até 2 (dois) dias úteis, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou
pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência
econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III – pelo período de licença maternidade, por 180 dias, e paternidade, por 20 dias, previstos em
Lei Nº 11.770, de 09 de setembro de 2008, regulamentada pelo Decreto Nº 7.052, de 23 de dezembro de
2009, e Acordos Coletivos de Trabalho;
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue
devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei
respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra
"c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para
ingresso em estabelecimento de ensino superior.
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo

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IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade
sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o
período de gravidez de sua esposa ou companheira;
XI – até 1 afastamento por mês para acompanhar filho de até um ano em consulta médica, após o
primeiro ano de vida, 1 ausência por semestre, limitada a um turno.
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames
preventivos de câncer devidamente comprovada.
§1º - Com exceção dos casos de afastamentos não programados (Atendimento de Urgências e
Emergências) e licença para participação em cursos, congressos, palestras, seminários, etc. as
solicitações de saídas ou afastamentos deverão ser realizadas ao gestor imediato e ao de Setor de Gestão
de Pessoas com antecedência mínima de 03 (três) dias, a fim de verificar-se a disponibilidade do
Conselho.
§2º Somente serão conhecidas as justificativas apresentadas até 48 (quarenta e oito) horas da
ocorrência ou retorno ao trabalho.
XIII – pelo tempo necessário para atendimento às convocações da justiça eleitoral, devidamente
comprovadas (Lei Nº 9.504/97)
§1º - As folgas compensatórias deverão ser usufruídas no prazo de 06 (seis) meses após o pleito
eleitoral;
§2º - Não será permitido o gozo das folgas compensatórias por mais de dois dias consecutivos e
no período imediatamente anterior e/ou posterior ao gozo de férias e feriados.

Art. 18 - As ausências e impontualidades serão consideradas para efeito de eventuais concessões.

CAPÍTULO VI
DAS LICENÇAS E OUTROS AFASTAMENTOS

Art. 19 - Poderá ser concedida licença e afastamento previstos em instruções normativas do


CREMEPE.

Art. 20 - As ausências decorrentes de doença apenas poderão ser abonadas quando apresentado
ao Setor de Gestão de Pessoas Atestado Médico, fornecido por profissional apto, no período de 48 horas
da ocorrência, ou retorno ao trabalho, devendo ser realizado na primeira hora do expediente.
§1º O funcionário que necessitar ausentar-se, para consulta médica eletiva e/ou exames médicos,
deverá informar ao gestor imediato e ao Setor de Gestão de Pessoas com antecedência mínima de 03
(três) dias, a fim de verificar a disponibilidade do Conselho;
§2º Serão abonadas as ausências, para consulta médica eletiva e exames médicos, no limite de
01 saída por mês. O atestado ou declaração médica deverá conter o horário de início e término do
atendimento.

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Art. 21. Serão abonadas as faltas do funcionário sempre que forem comprovadas as ausências
relacionadas ao atendimento de urgência, emergência ou internamento hospitalar de ascendentes,
descendentes e cônjuge ou companheiro.
§1º O atestado deve mencionar o motivo do afastamento, conter o horário de início e término do
atendimento e ser entregue ao Setor de Gestão de Pessoas no prazo de 48 horas da ocorrência ou
retorno ao trabalho, sob pena de não ser considerado;
§2º Nos casos de internamento hospitalar de ascendentes, descendentes e cônjuge ou
companheiro o funcionário deverá solicitar autorização do Gestor Imediato e apresentar declaração
médica atestando a necessidade de acompanhamento, conforme disposto no Acordo Coletivo.

Art. 22. Serão permitidas até 02 (duas) saídas, por semestre, aos pais que possuem filhos
comprovadamente matriculados em instituições de ensino de educação infantil, fundamental e médio, para
participação de eventos, reuniões, feiras, devidamente comprovadas pela Diretoria da escola.
§1º. O afastamento fica limitado a um período/turno.

Art. 23. As ausências para resolver problemas de ordem pessoal não serão abonadas, podendo,
excepcionalmente, o funcionário que necessitar se ausentar com esta finalidade (Comparecimento à
instituição bancária, Receita Federal) submeter seu pedido de saída ou afastamento, à diretoria, com
antecedência mínima de 3 dias, para abono da referida saída ou afastamento.

CAPÍTULO VII
DAS FÉRIAS
Art. 24 - O direito a férias será adquirido nos termos da legislação em vigor.

Art. 25 - As férias deverão ser gozadas pelo empregado no decurso dos 12 (doze) meses
seguintes à data da aquisição do direito.
§1º O período para concessão das férias é ato do empregador, podendo ser acordado com os
funcionários dentro da conveniência e interesse da instituição. A programação das férias deve ser
realizada com a chefia imediata e ser entregue, por escrito, ao Setor de Gestão de Pessoas para
apreciação e autorização da Diretoria;
§2º – Será vedado o início das férias em dia imediatamente posterior à feriados, observando-se o
disposto em Acordo Coletivo.
§3º Não haverá liberação de férias para mais de um funcionário do setor em um mesmo período.
§4º – Considerando a vedação prevista no parágrafo anterior, a concessão de férias dos
funcionários lotados nas Delegacias nunca coincidirá com as férias de funcionários da Sede em funções
correlatas, salvo deliberação de Diretoria.
§5º É vedada concessão de férias ao empregado sem aval do Secretário-geral;
§6º Solicitações para alterações das férias programadas serão analisadas desde que o pedido
tenha sido feito com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias em relação à data de descanso,
através de memorando com aprovação da chefia imediata para apreciação da direção;

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§7º É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) de suas férias em abono pecuniário.
devendo requerê-lo ao CREMEPE, por escrito, por ocasião da programação do período de gozo,
observando-se o disposto no parágrafo anterior, salvo disposição de Acordo Coletivo.

Art. 26 – Não será permitida acumulação de períodos de férias.

CAPÍTULO VIII
DA REMUNERAÇÃO

Art. 27 - A remuneração dos empregados compreende:


I. Salários base atribuídos ao cargo, definidos na Tabela Salarial vigente;
II. Valores de Cargo em Comissão, definidos em Portaria específica;
III. Demais remunerações compreendidas na legislação vigente.

CAPÍTULO IX
DO REGIME DISCIPLINAR
SEÇÃO I
DOS DEVERES

Art. 28 - São deveres comuns aos empregados do CREMEPE:

I. Cumprir as normas vigentes;


II. Assiduidade e pontualidade no trabalho;
III. Apresentar-se convenientemente trajados ou uniformizados, quando for o caso;
IV. Executar com zelo e diligência os serviços que lhes forem atribuídos;
V. Examinar atentamente os documentos que lhe forem distribuídos e informá-los por escrito, com
exatidão, presteza, simplicidade e clareza;
VI. Agir com exatidão na escrituração de livros, contas, fichas e documentos em geral;
VII. Zelar pela economia de material e conservação do patrimônio do CREMEPE;
VIII. Respeitar os superiores e cumprir às ordens relativas à execução de suas tarefas;
IX. Noticiar ao chefe imediato qualquer irregularidade de que tiverem conhecimento no exercício do
cargo, ou à autoridade superior, quando o chefe deixar de levar em consideração representação relevante;
X. Tratar a todos com urbanidade e atenção;
XI. Cooperar com os demais empregados e contribuir para o aumento da produtividade dos serviços
de todas as equipes e setores;
XII. Guardar sigilo sobre documentos e assuntos do CREMEPE;
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XIII. Comunicar alterações de seus dados cadastrais ao CREMEPE;
XIV. Comunicar ao chefe imediato eventual impossibilidade de comparecimento ao serviço, justificando
posteriormente o ocorrido;
XV. Frequentar cursos e treinamentos definidos pelo CREMEPE, visando a um melhor desempenho
funcional.

SEÇÃO II
DAS PROIBIÇÕES
Art. 29 - Ao empregado é proibido:
I. Referir-se de modo depreciativo em informações, pareceres ou despachos, de que seja
encarregado, ou em atos do CREMEPE;
II. Retirar, sem prévia autorização da chefia competente, qualquer documento ou objeto do
CREMEPE;
III. Valer-se do cargo ou função a fim de proveito pessoal;
IV. Coagir ou aliciar empregado com objetivos de natureza político-partidário, bem como fazer
propaganda política no ambiente de trabalho ou, por motivos étnicos, de convicção política ou religiosa;
V. Exercer comércio entre os colegas de trabalho e praticar usura em qualquer de suas formas, bem
como praticar ou explorar rifas ou jogos de azar;
VI. Receber numerários, comissão ou vantagens externas de qualquer espécie, em razão do cargo ou
função que exerça;
VII. Revelar, dentro ou fora do ambiente de trabalho, fato ou informação de natureza sigilosa de que
tenha ciência em razão do cargo ou função que exerça;
VIII. Encarregar pessoas estranhas ao CREMEPE do desempenho de atribuições ou encargos que lhe
competirem;
IX. Manifestar-se, sem autorização do Presidente, ou da autoridade competente, em nome do
CREMEPE, pela imprensa ou qualquer outro órgão de comunicação;
X. Apresentar-se em serviço, em visível estado de embriagues ou de incontinência pública;
XI. Provocar discussão, desordem ou escândalo;
XII. Desacatar qualquer autoridade do CREMEPE ou colegas de trabalho;
XIII. Entrar ou permanecer, sem autorização, fora do horário de trabalho, nas dependências do
CREMEPE;
XIV. Ausentar-se do serviço, nas horas de expediente, sem autorização superior;
XV. Executar no ambiente de trabalho serviços particulares ou de terceiros;
XVI. Utilizar indevidamente a internet e e-mail funcional; e
XVII. Descumprir as normas e portarias vigentes.

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Art. 30 - A permanência de pessoas estranhas, sem qualquer exceção, não será tolerada no
recinto de trabalho dentro e fora do horário de expediente, a não ser que estejam a serviço do CREMEPE
ou acompanhado por algum empregado.

Art. 31 - Pelo exercício irregular de suas atribuições no CREMEPE, o empregado responderá civil,
penal e administrativamente.
Parágrafo único. Caracteriza-se a responsabilidade do empregado, dentre outras:
I. A sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda e responsabilidade, por não prestar
contas ou não tomar na forma e prazos fixados em Lei e ou atos administrativos as providências devidas;
II. O desvio, danos ou avarias em bens móveis e imóveis do CREMEPE;
III. Os prejuízos causados ao CREMEPE, decorrentes de dolo, imperícia, negligência, imprudência ou
omissão;
IV. A perda de prazo em foro judicial ou extrajudicial, exceto quando o recurso não for conveniente
e/ou protelatório;
V. A diferença de caixa, alcance, peculato, estelionato, falsidade ou falsificação, ou outros crimes que
envolvem a fé pública.

CAPÍTULO X
DAS PENAS DISCIPLINARES
Art. 32 - A aplicação das penas disciplinares é da competência do Presidente, que poderá delegá-
la ao Secretário-Geral.
Parágrafo único. Para fins previstos neste artigo, o chefe imediato deverá enviar ao Presidente,
clara e concisa exposição da falta com a indicação do empregado por ela responsável.

Art. 33 - Os empregados do CREMEPE estão sujeitos às seguintes penas disciplinares:


I. Advertência;
II. Suspensão;
III. Rescisão de contrato de trabalho por justa causa.

Art. 34 - A pena de advertência será aplicada em caso de desobediência ou falta de cumprimento


de deveres.

Art. 35 - A pena de suspensão, inclusive com desconto proporcional em sua remuneração dos dias
não trabalhados, será aplicada em caso de falta grave que não importe em rescisão de contrato de
trabalho por justa causa.
Parágrafo Único. Nos casos de suspensão deverá o ato fixar o prazo e a data do início do
cumprimento da pena.

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Art. 36 - A pena de rescisão de contrato de trabalho por justa causa será aplicada em caso de falta
grave, de acordo com a legislação.

Art. 37 - As irregularidades existentes por infração praticada por empregados do CREMEPE, no


exercício de suas atribuições, ou que tenham relação com as atribuições do cargo em que se encontrem
investidos, serão apuradas por meio de procedimento disciplinar, sejam elas sumárias ou não,
assegurando ao acusado o direito à ampla defesa, com a utilização de todos os meios e recursos
admitidos em direito.

Art. 38 - O procedimento disciplinar será conduzido por uma comissão constituída por (3) três
membros, seguindo o que estabelece o Manual de Procedimentos Disciplinares do CREMEPE.

CAPÍTULO XI
DOS DIREITOS DOS EMPREGADOS

Art. 39 - O direito de petição ou representação é assegurado ao empregado, dentro das normas de


subordinação, disciplina e urbanidade.
§ 1°. O requerimento, inicial ou não, será encaminhado à autoridade competente para decidi-lo,
por intermédio da chefia imediata a que o requerente estiver subordinado.
§ 2°. O recurso não terá efeito suspensivo; a respectiva decisão, no entanto, retroagirá em seus
efeitos, à data do ato impugnado.

Art. 40 - Todo empregado tem direito:


§ 1°. a valorização pessoal por parte do CREMEPE e dos demais empregados;
§ 2°. a condições de trabalho materiais e patrimoniais, adequadas ao exercício das suas
atividades;
§ 3°. de ser tratado com urbanidade e compostura por parte dos seus superiores;
§ 4°. e demais direitos previstos em Lei.

CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 41 - A gerência, como responsável pela gestão dos funcionários do CREMEPE, entregará
contra recibo, com aposição do “ciente”, cópia deste Regulamento a todos os empregados, que não
poderão alegar seu desconhecimento.

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Art. 42 - O presente Regulamento poderá ser modificado, a qualquer momento, por decisão do
Plenário, observadas as regras internas e a legislação vigente, ficando explícito que tais modificações não
poderão ser invocadas como alteração unilateral de contrato de trabalho, depois de informadas a cada
empregado na forma prevista no artigo anterior.

Art. 43 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos de acordo com a legislação em
vigor, aplicando-se o princípio da analogia e equidade, quando for o caso.

Art. 44 - O Secretário-Geral, por delegação do Presidente, é responsável pela disciplina


administrativa e funcional do CREMEPE, cabendo-lhe decidir as questões ligadas aos empregados, nos
termos deste regulamento, submetendo-as à Diretoria, quando julgar necessário.

Art. 45 - Os casos não previstos neste Normativo serão resolvidos pela Diretoria, nos termos da
legislação vigente.

Art. 46 - Este Regulamento entra em vigor na data da publicação.

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