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ADITIVO 01/2022

REGULAMENTO INTERNO DE TRABALHO

CAPÍTULO I – Da Integração no Contrato de Experiência


Art. 1º. O presente Regulamento faz parte integrante do contrato de experiência. As normas e preceitos nele contidos aplicam-se a
todos os colaboradores, complementando os princípios gerais de direitos e deveres contidos na Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT).
Parágrafo único: Sua obrigatoriedade perdura o tempo de duração do contrato de experiência, sendo assim, o colaborador que
assinar o seu termo de ciência, não poderá alegar seu desconhecimento.

CAPÍTULO II – Da Admissão
Art. 2º. A admissão de colaborador condiciona-se a exames de seleção técnica e médica e mediante apresentação dos documentos
exigidos, em prazo fixado pelo empregador.

CAPÍTULO III – Dos Deveres, Obrigações e Responsabilidades do Empregado


Art. 3º. Todo empregado deve:
a. Cumprir os compromissos expressamente assumidos no contrato de experiência, com zelo, atenção e competência
profissional;
b. Obedecer às ordens e instruções emanadas de seus superiores hierárquicos;
c. Observar a máxima disciplina no local de trabalho;
d. Usar os meios de identificação pessoal estabelecidos;
e. Usar uniforme, caso seja fornecido pelo empregador e cabelo preso;
f. Usar, durante a jornada de trabalho, vestimentas sóbrias,
g. Informar a área ou responsável pelos recursos humanos sobre qualquer modificação em seus dados pessoais, com a
devida comprovação legal de tal modificação, tais como, estado civil, militar, aumento ou redução de pessoas na família,
eventual mudança de residência, etc.;
h. Realizar refeições somente nos locais indicados pelo empregador – apropriados para as refeições ;
i. Manter a concervação e a limpeza dos itens e local utilizados para as refeições ;
j. Respeitar a honra, boa fama e integridade física de todas as pessoas com quem mantiverem contato por motivo de
emprego;
k. Agir com boas praticas na abordagem dos clientes na porta da clínica.
l. Manter durante todo o expediente os aparelhos celulares guardados dentro do armário individual de cada funcionário –
salvo em casos previamente autorizados pela chefia.
m. Utilizar-se de no máximo 15 (quinze) minutos no horário da manhã e 15 (quinze) minutos no horário da tarde para o
intervalo de café;

Parágrafo único: Caso o empregado opte por utilizar de qualquer meio de transporte oferecido por mera liberalidade pelo
empregador, declara, desde já, ciência de que o local de saída é fixo e determinado pelo empregador, assim como os horários, que
devem ser cumpridos pelos empregados que optarem pela utilização.

CAPÍTULO IV – Das Faltas Justificadas / Licenças


Art. 4º. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário com atestado médico, e em todas as
situações dispostas no art. 473, da CLT, sendo que ressaltam-se os seguintes casos:
a. Até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
b. 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.
Parágrafo primeiro: As solicitações de abono de faltas, somente serão aceitas, se as justificativas, com os correspondentes
documentos de comprovação, forem apresentadas até 2 (dois) dias úteis após o retorno ao trabalho – para ausências de até 04 dias –
ou até 05 dias úteis após o início do afastamento – para afastamentos superiores a 04 dias úteis;
Parágrafo segundo: No caso de afastamento por auxílio doença comum, os colaboradores estão cientes de que o tempo de
afastamento será computado na contagem do prazo para respectivo termino dos contratos de trabalho, ou demais contratos por
prazo determinado. Ressalta-se que caso o afastamento perdure após o fim do contrato de experiencia, a rescisão será concretizada
após cessação do benefício previdenciário, em virtude de suspensão do contrato, sem que isso caracterize sua prorrogação ou
conversão em indeterminado.

CAPÍTULO V – Das Ausências, Saídas e Atrasos


Art. 5º. O empregado que se atrasar ao serviço, sair antes do término da jornada ou faltar por qualquer motivo, deve informar o
fato ao superior imediato, com a apresentação da devida justificativa legal, quando for o caso, no prazo estipulado no parágrafo
primeiro do art. 4º do presente Regulamento Interno.
§ 1°. À empresa cabe descontar as faltas ao serviço e o consequente repouso semanal, excetuada as faltas e ausências legais;
§ 2°. As faltas, atrasos, e saídas antes do horário, injustificados acarretam a aplicação das penalidades previstas no Capítulo
X;
§ 3°. As faltas, quando não abonadas, acarretarão, além da perda do salário correspondente, e respectivo descanso semanal
remunerado, além da redução legal das férias.

CAPÍTULO VI – Do pagamento
Art. 6º. Os Contratantes pagam os salários até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente, nos termos do art. 459, § 1º, da CLT.
Art. 7º. Caso o salário seja depositado em conta bancária, a responsabilidade de abertura da conta e de informações de dados
bancários, é do empregado.
Art. 8º. Eventuais erros ou diferenças deverão ser comunicados ao setor de Recursos Humanos, no primeiro dia útil após o
correspondente pagamento.

CAPÍTULO VII – Das Proibições


Art. 9º. É expressamente proibido:

a. Fumar nas instalações de trabalho;


b. Utilizar o celular durante o expediente de trabalho;
c. Requerer qualquer produto ou serviço sem a emissão de requisição fornecida pelos Contratantes, e autorização expressa
da chefia dos Contratantes;
d. Ingressar ou permanecer em setores estranhos aos serviços, salvo por ordem expressa;
e. Utilizar grupos de trabalho em aplicativos de mensagens fora do horário de trabalho;
f. Promover algazarra, conversas paralelas, brincadeiras e discussões durante a jornada de trabalho;
g. Usar palavras ou gestos impróprios à moralidade e respeito, nas dependências do Contratante;
h. Divulgar, por qualquer meio, assunto ou fato de natureza privada do Contratante;
i.

CAPÍTULO VIII – Das faltas injustificadas e prática de atos vedados pelo Regulamento Interno e/ou Contrato de Trabalho
Art. 10º. Em caso de faltas, atrasos ou saídas antes do horário injustificadas – aqueles que não constam no rol do art. 473 da CLT,
assim como em caso de prática de algum dos atos vedados pelo empregador, supracitados, será aplicado ao empregado as
penalidades dispostas no capítulo X do presente Regulamento Interno, nos termos do art. 482 da CLT.

CAPÍTULO IX – Do Cartão ou Livro de Ponto e Controles


Art. 11º. A entrada e saída observam o horário designado pelo empregador.
Art. 12º. O Expediente é rigorosamente observado, cabendo ao empregado pessoalmente marcar o ponto no início e término da
jornada, sendo obrigatório o cumprimento de intervalo mínimo de 60 minutos para refeição e repouso.
§ 1°- É expressamente proibido marcar ponto de outra pessoa.
§ 2° - Os eventuais enganos na marcação de ponto devem ser comunicados imediatamente ao setor responsável.
Art. 13º. Todos os colaboradores, obrigatoriamente, marcam o ponto eletrônico, cartão de ponto ou assinam as folhas de ponto,
conforme o caso, com exceção daqueles que exercem cargos de confiança, conforme seus respectivos contratos detrabalho.
Art. 14°. O controle de estoque deve ser realizado pelos responsáveis todos os dias pela manhã, conferindo o estoque do dia
anterior.

CAPÍTULO X – Das Penalidades


Art. 17º. Aos empregados transgressores das normas deste Regulamento, aplicam-se as penalidades seguintes, nessa ordem:
1. Advertência escrita em um primeiro descumprimento, estando cientes de forma verbal de todo o presente regulamento
interno no momento de integração e assinatura do presente instrumento;
2. Advertência escrita em caso de reincidência.
3. Advertência escrita em caso de terceira reincidência.
4. Suspensão por 3 dias em caso de reincidência posterior.
Parágrafo Primeiro: Em caso de reincidência após a suspensão, o empregado será demitido, por justa causa.
Parágrafo Segundo: Para contagem de reincidência, será considerado o período de até 3 meses após a última penalidade aplicada.
Parágrafo Terceiro: Por mera liberalidade, o empregador pode optar pela penalidade de advertência escrita após suspensão, sem
justa causa direta, estando ciente que o colaborador fica sujeito a demissão por justa causa em nova reincidência posterior.
Parágrafo Quarto: Por mera liberalidade, o empregador poderá optar ainda pela penalidade de advertência oral substitutiva da
advertência escrita, se assim entender como cabível.
Art. 18º. As respectivas chefias realizarão relatório escrito e circunstanciado aos casos de demissão por justa causa.

CAPÍTULO XI – Das disposições Gerais


Art. 19º. Os empregados devem observar o presente Regulamento, circulares, ordem de serviço, avisos, comunicados e outras
instruções expedidas pela direção dos Contratantes.
Art. 20º. Todos os empregados têm livre acesso ao presente Regulamento. Declaram, por escrito, tê-lo recebido, lido e estar de
acordo com todos os seus preceitos.
Art. 21º. Os casos omissos ou não previstos são resolvidos pelo Contratante, à luz da CLT e legislação complementar pertinente.
Art. 22º. O presente regulamento pode ser substituído por outro, sempre que o Contratante julgar conveniente, em consequência de
alteração na legislação social.

São Paulo/SP, 21 de novembro de 2023.


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ASSINATURA FUNCIONÁRIO

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