Você está na página 1de 70

www.LeisMunicipais.com.

br
Versão consolidada, com alterações até o dia 04/01/2023

LEI Nº 4217, DE 18/12/1998


(Vide Decreto nº 5314/2003 e Leis nº 5987/2015, nº 6017/2015, nº 6035/2015 e nº 6069/2016)
(Regulamentada pelo Decreto nº 6868/2018)

Dispõe sobre o "Estatuto dos Funcionários Públicos e do


Magistério do Município de Ribeirão Pires e dá outras
providências".

Profa. MARIA INÊS SOARES FREIRE, Prefeita Municipal de Ribeirão Pires, faço saber que a
Câmara Municipal aprovou e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

Seção I
Do Concurso Público e Conceitos Gerais

Art. 1º Este Estatuto regula o provimento e a vacância dos Cargos públicos da Administração
Direta e Indireta, bem como os direitos, vantagens, deveres e responsabilidades dos funcionários
públicos do Município de Ribeirão Pires.

Parágrafo único. Com exceção do disposto no Título IV desta lei, a Guarda Civil Municipal
será regida por Estatuto próprio, nos termos da Lei Municipal nº 6.093, de 17 de junho de 2016 e
Lei Federal nº 13.022/2014. (Redação acrescida pela Lei nº 6439/2019)

Art. 2ºOs cargos públicos são acessíveis aos brasileiros e aos estrangeiros na forma da Lei,
preenchidos os seguintes requisitos:

I - idade mínima de dezoito (18) anos;

II - habilitação profissional para o exercício do cargo, quando for o caso;

III - preenchimento dos pré-requisitos exigidos pelo cargo;

IV - habilitação prévia em concurso público, ressalvadas as exceções legalmente previstas;


V - o gozo de boa saúde física e mental e, não ser portador de deficiência incompatível com
o exercício do cargo.

Art. 3ºO provimento dos cargos far-se-á por ato da autoridade competente, investindo-se a
pessoa em cargo público, através dos atos. de nomeação, ascensão funcional, reintegração,
reversão e readaptação.

Art. 4ºA investidura em cargo público dependerá de provação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos.

Parágrafo único. Prescindirá de concurso público a nomeação para cargos em comissão,


declarados em Lei de livre nomeação e exoneração.

Art. 5º As normas gerais para a realização dos concursos públicos serão estabelecidas por

Decreto e, cada concurso será regido por instruções expedidas pelo órgão competente,
observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, transparência
e isonomia.

Art. 6ºO prazo de validade do concurso público será de até dois (2) anos, prorrogável uma vez,
por igual período, a critério da Administração.

Seção II
Da Nomeação, Posse e Exercício

Art. 7º Nomeação é o ato pelo qual o cargo público é atribuído a uma pessoa e far-se-á em

comissão, quando se tratar de cargo de livre nomeação e exoneração ou em caráter efetivo,


guando se tratar de cargo de carreira ou isolado.

Art. 8º Posse é o ato pelo qual a pessoa é investida em cargo público, aceitando
expressamente as atribuições, deveres e responsabilidades, com o compromisso de bem servir,
formalizado com a assinatura no termo pela autoridade competente e pelo empossado.

Art. 9º O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e constituiu direito à

percepção do vencimento e vantagens pecuniárias que couberem.


§ 1º A posse ocorrerá no prazo improrrogável de trinta (30) dias, contados da publicação do
ato de nomeação.
§ 2º O funcionário entrará em exercício no prazo improrrogável de trinta (30) dias, contados
da data da posse.
§ 3º Só poderá ser empossada pessoa que estiver apta, física e mentalmente, para o
exercício do cargo.

Art. 9º O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e constitui direito à


percepção do vencimento e vantagens pecuniárias que couberem. (Redação dada pela Lei nº
4921/2005)

§ 1º A posse ocorrerá no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, contados da publicação do


ato de nomeação. (Redação dada pela Lei nº 4921/2005)

§ 1º A posse ocorrerá no prazo improrrogável de 20 (vinte) dias, contados da publicação do


ato de nomeação. (Redação dada pela Lei nº 6123/2016)

§ 2º O funcionário entrará em exercício no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, contados da


data da posse. (Redação dada pela Lei nº 4921/2005)

§ 2º O funcionário entrará em exercício no prazo improrrogável de 20 (vinte) dias, contados


da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 6123/2016)

§ 3º Só poderá ser empossada pessoa que estiver apta, física e mentalmente, para o
exercício do cargo. (Redação dada pela Lei nº 4921/2005)

Art. 10 São competentes para dar posse e exercício:

I - o (a) Prefeito (a), aos secretários municipais, aos coordenadores e titulares de cargos que
lhe forem diretamente subordinados;

II - o Secretário de Administração, aos demais funcionários.

§ 1º A competência das autoridades referidas neste artigo, alcança a das que se seguirem,
na ordem estabelecida.

§ 2º A autoridade que der posse e exercício deverá verificar, sob pena de responsabilidade,
se foram satisfeitas as condições legais para a investidura no cargo.

Art. 11 Se a posse e o exercício não se verificarem dentro dos prazos estabelecidos, a


nomeação será considerada sem efeito.

Art. 12 O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício, serão registrados no

assento individual do funcionário.

Seção III - do Horário e do Ponto

Art. 13 Apurar-se-á a freqüência do funcionário através do ponto ou por outra forma


determinada em regulamento.

§ 1º O ponto é o registro diário pelo qual se apura a entrada e a saída do funcionário, nos
horários fixados, e sua permanência em serviço.

§ 2º Nos registros de ponto deverão ser lançados todos os elementos necessários à


apuração da freqüência.

§ 3º É vedado dispensar o funcionário do registro de ponto e abonar faltas ao serviço, salvo


nos casos previsto em regulamento.

§ 4º A infração do disposto no parágrafo anterior, determinará a responsabilidade da


autoridade que tiver expedido a ordem, sem prejuízo da ação disciplinar que for cabível.

Art. 14Para os efeitos do pagamento das horas normais, o órgão de pessoal tomará por base o
horário do registro do ponto.

Parágrafo único. O órgão de pessoal regulamentará os procedimentos do horário flexível.

Art. 15 O ocupante de cargo de provimento efetivo e em comissão fica sujeito à jornada de

trabalho estabelecida em Lei.


§ 1º Nos casos de necessidade, devidamente comprovada, o período de trabalho poderá ser
antecipado ou prorrogado.

§ 2º As jornadas parciais para os cargos de provimento efetivo e em comissão, individuais


ou coletivas, dependerão de autorização expressa dos chefes de cada um dos poderes.

Art. 16 O horário de trabalho e a distribuição da carga horária semanal nos dias da semana,

serão fixados pela autoridade competente, de acordo com a natureza e necessidade do serviço.

Seção IV - do Estágio Probatório (regulamentada Pelo Decreto nº 5600/2005)

Art. 17 Estágio Probatório é o período de três (3) anos de efetivo exercício do funcionário, após

sua nomeação em caráter efetivo.

Parágrafo único. Inicia-se o Estágio Probatório na data em que o funcionário entrar em


exercício no cargo para o qual foi nomeado.

Art. 18 Durante o Estágio Probatório é apurada a conveniência ou não de ser confirmada a

nomeação do funcionário, de acordo com o Regimento de Acompanhamento do Estágio,


mediante a verificação dos seguintes requisitos:

Art. 18. Durante o estágio probatório é apurada a conveniência ou não de ser confirmada a

nomeação do funcionário. (Redação dada pela Lei nº 4348/1999)

I - idoneidade moral;

II - disciplina;

III - assiduidade;

IV - desempenho profissional;

V - cumprimento dos deveres e obrigações funcionais;

VI - produtividade;

VII - capacidade de iniciativa.

§ 1º A avaliação dos requisitos apontados nos incisos deste artigo, será realizada por
Comissão Especial de Desempenho e Acompanhamento de Estágio, a ser instituída por Decreto.
(Vide Decreto nº 4863/1999)

§ 1º A apuração a que se refere o "caput" deste artigo, será verificada por Comissão Especial
de Desempenho e Acompanhamento de Estágio, composta, em sua maioria, por funcionários
efetivos e estáveis a ser instituída por Decreto. (Redação dada pela Lei nº 4348/1999)

§ 2º O superior hierárquico da área em que sirva algum funcionário em estágio probatório,


encaminhará ao menos uma vez ao ano à comissão a que se refere o parágrafo anterior,
relatório na forma estabelecida pelo Regimento de Acompanhamento de Estágio.

§ 2º O superior hierárquico da área em que sirva algum funcionário em estágio probatório,


encaminhará ao menos uma vez por ano, à Comissão a que se refere o parágrafo anterior,
relatório de estágio probatório. (Redação dada pela Lei nº 4348/1999)

§ 3º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, seis (6) meses antes do término do
Estágio Probatório, o superior hierárquico da área em que sirva algum funcionário em Estágio
Probatório, encaminhará ao titular da Secretaria a que esteja subordinado e à Comissão Especial
de Desempenho e Acompanhamento de Estágio, o relatório final de estágio.

§ 4º O relatório final de estágio conterá informação reservada sobre o funcionário em


Estágio Probatório, tendo presente os requisitos enumerados em todos os itens deste artigo e
os critérios estabelecidos no Regimento de Acompanhamento do Estágio, opinando
fundamentadamente pela manutenção da nomeação ou exoneração do funcionário.

§ 4º O relatório de estágio conterá informação reservada sobre o funcionário em estágio


probatório, bem como, opinião fundamentada acerca da manutenção da nomeação ou
exoneração do funcionário. (Redação dada pela Lei nº 4348/1999)

§ 5º A qualquer tempo o superior hierárquico da área em que sirva funcionário em Estágio


Probatório, poderá encaminhar relatório à comissão opinando pela sua exoneração, quando
verificada a inadequação da permanência do funcionário em Estágio Probatório no Serviço
Público.

§ 6º Se a informação prestada pela Comissão Especial de Desempenho e Acompanhamento


de Estágio, for pela exoneração será instaurado Processo Administrativo Disciplinar.

§ 6º A opinião reservada da Comissão Especial do Desempenho e Acompanhamento de


Estágio, referente a conveniência ou não de ser confirmada a nomeação do funcionário, será
encaminhada ao Chefe do Poder Executivo, que proferirá decisão final sobre o assunto.
(Redação dada pela Lei nº 4348/1999)

§ 7º Ciente da informação desfavorável à manutenção da nomeação e eventual


manifestação do funcionário, o Prefeito decidirá, devendo justificar a sua possível não
concordância com a exoneração proposta. (Revogado pela Lei nº 4348/1999)

§ 8º Se à vista da informação prestada pela comissão, o despacho do prefeito (a) for


favorável à permanência do funcionário, a confirmação não dependerá de qualquer novo ato.
(Revogado pela Lei nº 4348/1999)

Seção V - da Estabilidade

Art. 19 São estáveis, após três (3) anos de efetivo exercício, os funcionários nomeados em

virtude de concurso público, desde que aprovados no Estágio Probatório, regendo-se sua
estabilidade de acordo com a Legislação Federal.

Seção VI - da Reintegração

Art. 20 Reintegração é o reingresso ao cargo anteriormente ocupado, de funcionário demitido

ou exonerado, em virtude de decisão judicial transitada em julgado.

§ 1º Se o cargo anteriormente ocupado houver sido transformado, o funcionário será


reintegrado no cargo resultante da transformação.
§ 2º Se o cargo houver sido extinto, será reintegrado em cargo de padrão e atribuições
equivalentes, respeitada a habilitação profissional.

Art. 21 Transitada em julgado a decisão judicial que determinar a reintegração, o órgão


incumbido da defesa do Município representará, imediatamente, à autoridade competente para
que seja expedido o ato de reintegração.

Art. 22Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao cargo
de origem, ou aproveitado em outro cargo, sem direito a qualquer indenização.

Seção VII - da Reversão

Art. 23 Reversão é o retorno à atividade de funcionário aposentado por invalidez quando, por

junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da


aposentadoria ou quando cessados os motivos que determinaram a invalidez, comprovada a
capacidade para o exercício de cargo público.

Art. 24 A reversão dar-se-á a pedido ou de ofício.

§ 1º A reversão se dará para o mesmo cargo ocupado na ocasião da aposentadoria,


observando-se quando houver sido extinto ou transformado o cargo anteriormente ocupado, o
estabelecido quanto à reintegração.

§ 2º Não poderá reverter à atividade, o aposentado que tiver idade superior àquela definida
pela Legislação Federal, como limite obrigatório para a aposentadoria.

Art. 25Será tornado sem efeito a reversão e demitido o funcionário revertido que não tomar
posse ou não entrar em exercício no prazos legais.

Art. 26 Não será contado para nova aposentadoriam, o período de tempo em que o funcionário

esteve aposentado, quando declarados insubsistentes os motivos que foram determinantes da


aposentadoria.

Seção VIII - da Readaptação

Art. 27 Readaptação é a atribuição de atividades compatíveis com a limitação na capacidade

física ou intelectual que o funcionário vier a sofrer, e dependerá sempre de exame de saúde,
respeitada a sua habilitação profissional.

Art. 28 A readaptação não acarretará diminuição nem aumento de vencimento ou remuneração,

independentemente de para qual a atividades a pessoa for readaptada.

Art. 29 A normas inerentes ao sistema de readaptação funcional, inclusive as de caracterização,

serão objeto de regulamentação específica.

Art. 30Durante o período em que permanecer na condição de readaptado, ao funcionário serão


garantidos todos os direitos inerentes ao cargo de origem.

I - assistência a situações de calamidade pública;


II - combate a surtos endêmicos;

III - realização de recadastramento imobiliário e outras atividades que demandem aumento o


número de servidores por um prazo determinado;

IV - admissão de professor "A" temporário e professor "B" temporário;

V - atividades:

a) técnicas especializadas, no âmbito de projetos de cooperação com prazo determinado,


implementados mediante acordos com os Governos Federal ou Estadual ou com o Consórcio
Intermunicipal Grande ABC, desde que haja, em seu desempenho, subordinação do contratado
ao órgão ou entidade pública;
b) técnicas especializadas necessárias à implantação de órgãos ou entidades ou de novas
atribuições definidas para organizações existentes ou as decorrentes de aumento transitório no
volume de trabalho que não possam ser atendidas mediante a aplicação do artigo 74 desta Lei;
c) técnicas especializadas de tecnologia da informação, de comunicação e de revisão de
processos de trabalho, não alcançadas pela alínea "b" e que não se caracterizem como
atividades permanentes do órgão ou entidade.

VI - atender necessidades específicas de caráter temporário da Secretaria de Saúde e


Higiene do Município;

VII - atender necessidades excepcionais decorrentes da descontinuidade abrupta da


prestação de serviços públicos essenciais/obrigatórios prestados diretamente à população e
que não possam sofrer descontinuidade.

§ 1º A contratação de professor temporário a que se refere o inciso IV far-se-á


exclusivamente para suprir a falta de docente da carreira, decorrente de exoneração ou
demissão, falecimento, aposentadoria, afastamento para capacitação e afastamento ou licença
prevista em estatuto.

§ 2º As contratações a que se refere a alínea "a" do inciso V serão feitas exclusivamente por
projeto, vedado o aproveitamento dos contratados em qualquer outra área da administração
pública.

Seção IX
Contratação Por Tempo Determinado (redação Acrescida Pela Lei nº 5666/2012)

Art. 30-A Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público nos termos

do inciso IX do artigo 37 da Constituição Federal, a Administração Municipal poderá efetuar


contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta seção.
(Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

Art. 30-B Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:

I - assistência a situações de calamidade pública;

II - combate a surtos endêmicos;


III - realização de recadastramento imobiliário e outras atividades que demandem aumento o
número de servidores por um prazo determinado;

IV - admissão de professor "A" temporário e professor "B" temporário;

V - atividades:

a) técnicas especializadas, no âmbito de projetos de cooperação com prazo determinado,


implementados mediante acordos com os governos federal ou estadual ou com o Consórcio
Intermunicipal Grande ABC, desde que haja, em seu desempenho, subordinação do contratado
ao órgão ou entidade pública;
b) técnicas especializadas necessárias à implantação de órgãos ou entidades ou de novas
atribuições definidas para organizações existentes ou as decorrentes de aumento transitório no
volume de trabalho que não possam ser atendidas mediante a aplicação do artigo 74 desta Lei;
c) técnicas especializadas de tecnologia da informação, de comunicação e de revisão de
processos de trabalho, não alcançadas pela alínea "b" e que não se caracterizem como
atividades permanentes do órgão ou entidade.

VI - atender necessidades específicas de caráter temporário da Secretaria de Saúde e


Higiene do Município;

VII - atender necessidades excepcionais decorrentes da descontinuidade abrupta da


prestação de serviços públicos essenciais/obrigatórios prestados diretamente à população e
que não possam sofrer descontinuidade.

§ 1º A contratação de professor temporário a que se refere o inciso IV far-se-á


exclusivamente para suprir a falta de docente da carreira, decorrente de exoneração ou
demissão, falecimento, aposentadoria, afastamento para capacitação e afastamento ou licença
prevista em estatuto.

§ 2º As contratações a que se refere a alínea "a" do inciso V serão feitas exclusivamente por
projeto, vedado o aproveitamento dos contratados em qualquer outra área da administração
pública. (Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

Art. 30-CO recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta seção, será feito
mediante processo seletivo simplificado, exceto análise de curriculum vitae, sujeito a ampla
divulgação, inclusive através do Diário Oficial do Município, prescindindo de concurso público.
(Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

Parágrafo Único - As contratações de pessoal no caso do inciso IV do artigo 30-B, serão


feitas conforme disposto no artigo 221 desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

§ 1º As contratações de pessoal no caso do inciso IV do artigo 30-B, serão feitas conforme


disposto no artigo 221 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 6157/2017)

§ 2º Não poderão ser contratados funcionários temporários que tenham sido apenados em
Processo Administrativo Disciplinar com pena até 15 (quinze) dias de suspensão, pelo período
de 2 (dois) anos, e pelo prazo de 5 (cinco) anos, para os que receberem pena superior a 15
(quinze) dias de suspensão, contados da publicação da pena. (Redação acrescida pela Lei nº
6157/2017)

Art. 30-D As contratações serão feitas por tempo determinado, observados os seguintes prazos
máximos:
I - 06 (seis) meses, nos casos dos incisos I, II e VII do artigo 30-B desta Lei;

II - 01 (um) ano, no caso do inciso III do artigo 30-B desta Lei;

III - até o final do ano letivo, no caso do inciso IV do artigo 30-B desta Lei;

IV - 03 (três) anos, nos casos dos incisos V e VI do artigo 30-B desta Lei.

Parágrafo Único - É admitida a prorrogação dos contratos nos casos do inciso III do artigo
30-B desta Lei, desde que o prazo total não exceda a 2 (dois) anos. (Redação acrescida pela Lei
nº 5666/2012)

Art. 30-E As contratações somente poderão ser feitas com observância da dotação
orçamentária específica e mediante prévia autorização do Secretário da pasta que se encontrar
o órgão ou entidade contratante. (Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

Art. 30-F A remuneração do pessoal contratado nos termos desta seção será fixada em
importância não superior ao valor da remuneração constante dos planos de retribuição ou nos
quadros de cargos e salários do serviço público, para servidores que desempenhem função
semelhante, ou, não existindo a semelhança, às condições do mercado de trabalho.

§ 1º Para os efeitos deste artigo, não se consideram as vantagens de natureza individual dos
servidores ocupantes de cargos tomados como paradigma.

§ 2º Caberá ao Poder Executivo fixar as tabelas de remuneração para as hipóteses de


contratações previstas no inciso V do artigo 30-B desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº
5666/2012)

Art. 30-G O pessoal contratado nos termos desta seção não poderá:

I - Receber atribuições, funções ou encargos não previstos no respectivo contrato;

II - Ser nomeado ou designado, ainda que a título precário ou em substituição, para o


exercício de cargo em comissão ou função de confiança.

Parágrafo Único - A inobservância do disposto neste artigo importará na rescisão do


contrato. (Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

Art. 30 H. As infrações disciplinares atribuídas ao pessoal contratado nos termos desta seção

serão apuradas mediante procedimento simplificado, que deverá ser concluído no prazo máximo
de 10 (dez) dias úteis, onde serão assegurados ao contratado o contraditório e a ampla defesa,
cabendo ao superior hierárquico proferir a decisão, que deverá ser referendada pelo Secretário
da pasta. (Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

Art. 30-H As infrações disciplinares atribuídas ao pessoal contratado nos termos desta seção

serão apuradas mediante procedimento simplificado, que deverá ser concluído no prazo máximo
de 30 (trinta) dias consecutivos, onde serão assegurados ao contratado o contraditório e a
ampla defesa, cabendo às autoridades mencionadas no artigo 129 deste Estatuto proferir a
decisão;

§ 1º O prazo descrito no caput deste artigo poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias
caso haja complexidade e necessidade comprovados.
§ 2º Serão admitidas para a parte averiguada no máximo 3 (três) testemunhas.

§ 3º Em caso de término do contrato o PAD será conduzido normalmente


independentemente do funcionário temporário encontrar-se vinculado à Administração.
(Redação dada pela Lei nº 6157/2017)

Art. 30-IO contrato firmado de acordo com esta seção extinguir-se-á, sem direito a
indenizações:

I - Pelo término do prazo contratual;

II - Por iniciativa do contratado;

III - Pela extinção ou conclusão do projeto, definidos pelo contratante, nos casos da alínea "a"
do inciso V do artigo 30-B.

IV - Pela extinção da causa que deu origem à contratação.

V - Rescisão do contrato em virtude de apuração de infração disciplinar. (Redação acrescida


pela Lei nº 5666/2012)

O tempo de serviço prestado em virtude de contratação nos termos desta seção será
Art. 30-J

contado para todos os efeitos. (Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

Art. 30-K O contrato tem natureza jurídico administrativa, submete-se ao regime jurídico
administrativo nos moldes desta Lei e Constituição Federal e o regime previdenciário será o
Regime Geral da Previdência Social.

Parágrafo Único - Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos contratos de frente de
trabalho para a função de agente de saneamento, conforme previsão das Leis nº 3.541, de 02 de
março de 1993 e nº 4.266, de 15 de junho de 1999. (Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

CAPÍTULO II - DA VACÂNCIA

Art. 31 Somente haverá substituição regumerada no impedimento legal e temporário superior a


trinta (30) dias, dos acupantes do cargos cujas descrições de sua atribuições contemplem a
responsabilidade por coordenação de unidade hierárquica.

§ 1º O substituto, durante o tempo em que exercer a substituição, terá direito a perceber


seus vencimentos calculados sobre a referência do cargo que passou a exercer.

§ 2º O disposto no "caput" deste artigo aplica-se, também, no caso de afastamento


temporario do funcionário designado para responder pela direção de unidades físicas ou por
projetos, remunerados por "Função de Confiança", hipótese em que seu substituto fará jus,
enquanto perdurar a substituição, à gratificação por gereciamento prevista em Lei.

CAPÍTULO III - DA VACÂNCIA

Art. 32 A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;
II - demissão;

III - aposentadoria;

IV - falecimento.

Art. 33 Exoneração é a dispensa do funcionário sem caráter sancionador e a demissão é


aplicada com caráter de penalidade e será precedida de processo disciplinar.

Art. 34 A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do funcionário ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração será aplicada:

I - quando não satisfeitas as condições do Estágio Probatório;

II - quando, lendo tomado posse o funcionário não entrar em exercício no prazo estabelecido.

Art. 34-A Para os funcionários da área de Saúde do Município que trabalham em regime de

plantão, devido a essencialidade e para garantia da continuidade de prestação do serviço


público, o pedido de exoneração deverá ser efetuado com antecedência prévia de 30 (trinta
dias).

§ 1º O prazo descrito no caput deste artigo poderá ser reduzido por despacho e autorização
do Secretário da pasta, caso a Administração Pública tenha condições de substituir o
funcionário.

§ 2º O não cumprimento do prazo estipulado no caput deste artigo por parte do funcionário
ensejará o respectivo desconto dos dias na rescisão, bem como a instauração de Processo
Administrativo Disciplinar que poderá culminar com demissão a bem do serviço público, caso se
comprove que o profissional exerceu atividade pública ou privada no período em que deveria
estar à disposição do Município, sem prejuízo ainda da responsabilidade civil, penal e
administrativa perante o Conselho de classe em virtude da omissão no atendimento ao público.
(Redação acrescida pela Lei nº 5666/2012)

Art. 35 A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:

I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio funcionário.

CAPÍTULO IV - DA REMOÇÃO E RELOTAÇÃO

Art. 36 A Remoção, que se processará a pedido do funcionário ou "ex-officio", poderá ser feita:

I - de uma secretaria para outra, mediante ato do(a) Prefeito(a);

II - de uma gerência para outra, da mesma secretaria, mediante proposta do Secretário


respectivo.

Art. 37 O funcionário removido deverá assumir o exercício no local para o qual foi designado,

dentro do prazo de cinco (5) dias.

Parágrafo único. Para o funcionário em férias ou em licença, o prazo estabelecido, começará


a ser contado da data em que se findarem as férias ou a licença.

Art. 38 A relotação é a modificação da lotação, isto é, a alteração no número de funcionários e

de cargos que devem servir nas diferentes unidades.

Parágrafo único. A relotação, deverá ser autorizada pelo chefe de cada um dos poderes e,
implica, necessariamente, remoção de funcionário.

Art. 39 O funcionário estável, cujo cargo for extinto, será imediatamente aproveitado em cargo
similar, de natureza e responsabilidade compatíveis com o que ocupava, sem alteração nos
vencimentos.

TÍTULO II - DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I - DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Seção I - Disposições Gerais

Art. 40 Vencimento é a retribuição pecuniária pelo efetivo exercício de cargo público,


correspondente ao valor básico mensal fixado em Lei, pago ao funcionário pelos cofres públicos
municipais.

Art. 41Remuneração é o vencimento do cargo público ou salário do emprego público, acrescido


das vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, incorporadas ou não, estabelecidas
em Lei, a que o funcionário público faça jus.

Art. 41-A A Prefeitura efetuará o adiantamento salarial e o pagamento dos funcionários,


respectivamente no dia 15 (quinze) e no último dia útil de cada mês.

Parágrafo Único - Os recibos de pagamento serão entregues nos locais de trabalho até 1
(um) dia antes da data do pagamento. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

Art. 42 Nenhum funcionário poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração,


importância superior à soma dos valores lixados como remuneração, a qualquer título, para o (a)
prefeito (a).

Art. 42-A O funcionário não perderá o vencimento, a remuneração ou o salário do dia, nem

sofrerá desconto, em virtude de consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde referente à


sua própria pessoa, desde que o comprove por meio de atestado médico ou documento idôneo
emitido por laboratórios de análises clínicas regularmente constituídos, devidamente registrado
no respectivo Conselho Profissional de Classe, quando:

I - Deixar de comparecer ao serviço, até o limite de 6 (seis) ausências ao ano, independente


da jornada a que estiver sujeito, ainda que sob o regime de plantão, não podendo exceder 1
(uma) ao mês;

II - Entrar após o início do expediente, retirar-se antes de seu término ou dele ausentar-se
temporariamente, até o limite de 3 (três) horas diárias, desde que sujeito à jornada de 40
(quarenta) horas semanais ou de até 2 (duas) horas diárias, desde que sujeito à jornada de 30
(trinta) a 33 (trinta e três) horas semanais.

§ 1º A comprovação de que trata o caput deste artigo será feita no mesmo dia ou no dia útil
imediato ao da ausência.

§ 2º Nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, o atestado ou o documento idôneo


equivalente deverá comprovar o período de permanência do servidor em consulta, exame ou
sessão de tratamento, sob pena de perda, total ou parcial, do vencimento, da remuneração ou do
salário do dia.

§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o servidor deverá comunicar previamente seu


superior imediato, ficando desobrigado de compensar o período em que esteve ausente.

§ 4º O disposto no inciso II deste artigo:

1 - Aplica-se ao funcionário em situação de acumulação remunerada de cargos, desde que o


somatório das jornadas às quais esteja sujeito perfaça no mínimo 40 (quarenta) horas semanais
ou 35 (trinta e cinco) horas aula semanais, no caso de docentes integrantes do Quadro do
Magistério;
2 - Não se aplica ao funcionário cuja jornada de trabalho seja diversa das especificadas no
inciso II deste artigo ou não se enquadre na situação prevista no item 1 deste parágrafo.
(Redação acrescida pela Lei nº 5236/2008)

Art. 42-BO disposto no art. 42-A desta Lei aplica-se ao funcionário que, nos mesmos termos e
condições, acompanhar consulta, exame ou sessão de tratamento de saúde do cônjuge ou
companheiro (a), ascendentes ou descendentes até o primeiro (1º) grau civil, ou quem por
decisão judicial esteja sob sua responsabilidade.

§ 1º Do atestado ou documento idôneo equivalente deverá constar, obrigatoriamente, a


necessidade do acompanhamento de que trata este artigo.

§ 2º O não comparecimento ao serviço decorrente da aplicação do disposto no caput deste


artigo será considerado no limite de que trata o inciso I do art. 42-A desta Lei. (Redação
acrescida pela Lei nº 5236/2008)

Art. 42-C Deverá ser requerida licença para tratamento de saúde ou licença por motivo de

pessoa da família, nos termos desta Lei, se o não comparecimento do funcionário exceder 1
(um) dia. (Redação acrescida pela Lei nº 5236/2008)

As ausências do funcionário fundamentadas no inciso I do art. 42-A desta Lei serão


Art. 42-D

computadas somente para fins de aposentadoria e disponibilidade. (Redação acrescida pela Lei
nº 5236/2008)

Art. 43 O funcionário perderá:

I - a remuneração dos dias em que faltar ao serviço, descontando-se nos casos de falta não
justificadas, os domingos, feriados e pontos facultativos que houverem na semana de
ocorrência da falta;

II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas


antecipadas de acordo com as normas estabelecidas pelo órgão de pessoal;

III - a remuneração diária, na base de cinquenta por cento (50%), no caso de multa, prevista
nesta Lei.

§ 1º A falta poderá ser justificada mediante requerimento do interessado, devendo ser


apresentado no prazo máximo de dois (2) dias, acompanhado das provas e/ou atestados:

§ 1º A falta poderá ser justificada mediante requerimento do interessado, devendo ser


apresentado no prazo máximo de dois (2) dias, acompanhado das provas e/ou atestados,
devendo ser observado o disposto no art. 42-A deste estatuto em caso de atestado médico:
(Redação dada pela Lei nº 5236/2008)

I - ao médico do trabalho da Administração, nos afastamentos por doença;

II - ao superior hierárquico nos demais casos.

§ 2º As provas e/ou atestados médicos serão encaminhados pelo superior hierárquico e


médico do trabalho a que se refere o parágrafo anterior, ao órgão de pessoal.

§ 3º Sempre que as faltas ultrapassarem a sete (7) consecutivas, serão convertidas em


licença para tratamento de saúde.

§ 3º Sempre que as faltas ultrapassarem 1 (um) dia, serão convertidas em licença para
tratamento de saúde. (Redação dada pela Lei nº 5236/2008)

§ 4º Os atestados médicos e odontológicos para que tenham validade deverão conter:

a) tempo de dispensa concedida ao trabalhador, por extenso e numericamente;


b) diagnóstico codificado, conforme o Código Internacional de Doença (CID);
c) assinatura do médico ou odontólogo sobre o carimbo do qual conste nome completo e
registro no respectivo conselho profissional. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

Art. 44 Dar-se-á por configurado o abandono de cargo quando o funcionário interromper o


exercício por trinta (30) dias consecutivos, salvo nos casos previstos no presente Estatuto.

Parágrafo único. O abandono de cargo enseja a aplicação de pena de demissão a bem do


serviço público.

Parágrafo Único - O abandono de cargo enseja a aplicação de pena de demissão. (Redação


dada pela Lei nº 5091/2007)

Art. 45Será demitido o funcionário que der ausência ao serviço, interpoladamente, sem justa
causa, por mais de sessenta (60) dias úteis no curso de doze (12) meses.

Art. 46 O funcionário não sofrerá quaisquer descontos do vencimento, por ausência no serviço,

nos casos previstos de férias, licenças remuneradas e nas ausências amparadas em Lei.

A. Por ano, serão concedidas 03 (três) folgas abonadas a todos os servidores, a título de
Art. 46

premiação. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº


5882/2007)

Por ano, serão concedidas 06 (seis) folgas abonadas a todos os servidores, a título de
Art. 46-A

premiação. (Redação dada pela Lei nº 5315/2009) (Regulamentado pelo Decreto nº 6047/2009)

§ 1º A concessão somente será permitida após a regulamentação, pelo órgão competente,


das condições e regras para a fruição das folgas abonadas descritas no caput deste artigo.
(Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)
§ 2º Não fazem jus ao direito às folgas abonadas, os servidores que já possuam benefício
equivalente, conforme o caput do art. 233 desta Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

Art. 47Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração. (Regulamentado pelo Decreto nº 6421/2013)

§ 1º Mediante autorização do funcionário, poderá haver consignação em folha, de


pagamento a favor de terceiros, a critério da Administração.

§ 2º Não serão permitidos descontos em folha de pagamento que onerem mais de setenta
por cento (70%) dos vencimentos do funcionário, incluído o adiantamento salarial.

§ 2º Não serão permitidos descontos em folha de pagamento que onerem mais de setenta
por cento (70%) dos vencimentos do funcionário. (Redação dada pela Lei nº 5759/2013)

Art. 48 O pagamento de quaisquer importâncias dos cofres municipais, decorrentes do


exercício do cargo, poderá ser realizado a procurador, com mandato válido por 6 (seis) meses,
em caso de ausência, moléstia contagiosa ou impossibilidade de locomoção do funcionário.

Seção II - Diárias

Art. 49 Ao funcionário que se deslocar temporariamente do município, no desempenho de suas

atribuições, conceder-se-á, além do transporte, diária a título de indenização das despesas de


alimentação e pousada, quando não oferecidas pela Administração.

Art. 50 Os valores das diárias de que trata esta Seção serão fixados e autorizados por Decreto.

Art. 51O funcionário que, indevidamente receber diária, será obrigado a restituir, de uma só vez,
a importância percebida, sendo-lhe aplicada a punição disciplinar cabível.

Art. 52 Será punido, o funcionário que indevidamente conceder diárias com o objetivo de
remunerar outros serviços ou encargos.

Seção III - Salário Família (revogado Pela Lei nº 4661/2002)

Art. 53 O salário família é devido ao funcionário que tiver alimentário sob sua dependência, no
valor correspondente a cinco por cento (5%) do piso salarial da tabela de vencimentos dos
funcionários, por dependente.
§ 1º O salário família será concedido ao funcionário na forma do que dispuser a
Constituição Federal.
§ 2º Consideram-se dependentes econômicos para efeito do salário família:
I - os filhos e filhas de quaisquer condições, menores de quatorze (14) anos;
II - os enteados, tutelados e sob guarda judicial, menores de quatorze (14) anos, sem
economia própria;
III - aqueles mencionados nos incisos I e II, sem limite de idade, quando constatada a
incapacidade total e permanente para o trabalho.
§ 3º Quando os representantes legais dos dependentes mencionados no parágrafo anterior
deste artigo, forem funcionários e viverem em comum, o salário-família será concedido a quem
for indicado pelos mesmos e, se não, para aquele que tiver a guarda do alimentário. (Revogado
pela Lei nº 4661/2002)
Art. 54 Os funcionários são obrigados a comunicar, por escrito, no prazo de dez (10) dias, ao
órgão de pessoal, qualquer ocorrência que ocasione a cessação do benefício. (Revogado pela
Lei nº 4661/2002)

Seção IV - Auxílio-funeral

Art. 55O auxílio-funeral consiste em uma cota única correspondente ao valor do piso salarial da
tabela de vencimentos, vigente à época do óbito, e será devido por morte do funcionário, a quem,
dependente ou não, houver promovido, às suas expensas, o sepultamento.

§ 1º O pagamento ao dependente será feito contra a apresentação da certidão de óbito,


provas de sepultamento e se houver atendido as respectivas despesas.

§ 2º Quando se tratar de executor do funeral que não seja dependente do funcionário


falecido, o auxílio consistirá na indenização das despesas de funeral efetivamente realizadas e
devidamente comprovadas, até o limite fixado no "caput" deste artigo.

Seção V - do Auxílio-reclusão (revogado Pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 56O auxílio reclusão será concedido, ao conjunto de dependentes do funcionário detento
ou recluso, que não receba qualquer remuneração ou proventos do poder público, e não esteja
em gozo de licença remunerada para tratamento de saúde ou aposentadoria.
Parágrafo único. O auxílio reclusão é devido a partir do efetivo recolhimento do funcionário
à prisão e será concedido na forma do que dispuser a Constituição Federal. (Revogado pela Lei
nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 57 O pedido de auxílio reclusão deve ser instruído com certidão de ordem de prisão
preventiva ou de sentença condenatória com trânsito em julgado, e atestado do recolhimento do
funcionário à prisão, firmado pela autoridade competente.
Parágrafo único. O beneficiário deverá apresentar semestralmente atestado de autoridade
competente informando que o funcionário continua detento ou recluso. (Revogado pela Lei nº
4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 58 O auxílio reclusão corresponderá ao pagamento de um valor mensal correspondente a

cinquenta por cento (50%) do valor da remuneração do funcionário detento ou recluso.


Parágrafo único. No caso da designação de dependentes feita após a detenção ou reclusão
do funcionário, será necessária a comprovação da preexistência de dependência econômica.
(Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 59 A prestação será paga enquanto perdurar a detenção ou reclusão e cessará a partir do

dia imediato àquele em que o funcionário for posto em liberdade, ainda que condicional.
§ 1º No caso de fuga o benefício será suspenso e, se houver recaptura do funcionário, será
restabelecido a contar da data em que ela ocorrer, desde que mantida ainda a qualidade de
funcionário.
§ 2º Ocorrendo o falecimento do funcionário detento ou recluso, o benefício será
convertido em pensão. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Seção VI - do Décimo-terceiro Salário


Art. 60 A todo funcionário, inclusive inativo e pensionista, será concedido, o décimo-terceiro

salário com base na sua remuneração integral.

§ 1º O décimo-terceiro salário corresponde a um doze avos (1/12) da remuneração a que o


funcionário fizer jus no mês de dezembro, por mês de efetivo exercício no respectivo ano.

§ 2º A fração igual ou superior a vinte (20) dias será considerada como mês integral.

Art. 61 O décimo-terceiro salário, será pago em duas (2) parcelas.

§ 1º A primeira parcela, correspondente à metade:

I - ordinariamente, até o final do mês de setembro de cada ano.


I - Será depositada até o último dia útil do 1º (primeiro) semestre. (Redação dada pela Lei nº
5091/2007)

I - O pagamento da 1º parcela do 13º Salário será feito no mês anterior à data de aniversário
do funcionário, com exceção dos nascidos em janeiro que receberão no próprio mês de
nascimento. (Redação dada pela Lei nº 6201/2017)

II - por opção expressa do funcionário, a partir do mês de Fevereiro, por ocasião de suas
férias.

II - A regra estabelecida no inciso anterior não se aplica aos admitidos no ano em curso, que
receberão a 1ª parcela no último dia útil do mês de novembro. (Redação dada pela Lei nº
6201/2017)

III - a pedido expresso do funcionário e a qualquer momento, nos casos de emergência


como:

a) doença grave em pessoa da família;


b) falecimento em família;
c) despesas necessárias em virtude de caso fortuito ou força maior (art. 1.058, parágrafo
único, do Código Civil Brasileiro).

§ 2º O pedido do funcionário a que se refere o item anterior, deverá ser encaminhado por
intermédio de requerimento, com motivação fundamentada, ao órgão de pessoal, que no prazo
de quinze (15) dias deliberará sobre o seu deferimento.

§ 3º O pagamento da segunda parcela do décimo-terceiro salário, correspondente a segunda


metade, ocorrerá até o dia vinte (20) de Dezembro de cada ano.

O funcionário exonerado perceberá o décimo-terceiro salário proporcionalmente aos


Art. 62

meses de efetivo exercício, calculado sobre a remuneração do mês de exoneração.

Seção VII - Férias

Art. 63 O funcionário fará jus, a cada período de doze (12) meses de efetivo exercício, a trinta

(30) dias de férias, que deverão ser gozadas obrigatoriamente desde que no período anterior,
não tenha mais de três (3) faltas injustificadas e/ou mais de vinte e quatro (24) faltas ao serviço,
por qualquer motivo.
§ 1º Caso o funcionário tenha número de faltas superior ao apontado no "caput" deste
artigo o período de férias será de vinte (20) dias.
§ 2º Para efeito deste artigo, não se consideram faltas, as ausências amparadas em Lei.
§ 3º Havendo interesse por parte da Administração, o funcionário poderá converter as
férias em dinheiro pelo máximo de 10 (dez) dias.

Art. 63 O funcionário fará jus, a cada período de doze (12) meses de efetivo exercício, a trinta
(30) dias de férias, que deverão ser gozadas obrigatoriamente, na seguinte proporção:

I - trinta (30) dias corridos, quando não houver faltado ao seerviço mais de cinco (5) anos;

II - vinte e quatro (24) dias corridos, quando houver tido de seis (6) a quatorze (14) faltas;

III - dezoito (18) dias corridos, quando houver tido de quinze (15) a vinte e três (23) faltas;

IV - doze (12) dias corridos, quando houver tido do vinte e quatro (24) a trinta e duas (32)
faltas. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

§ 1º Para efeito deste artigo, não se consideram faltas, as ausências amparadas em Lei.
(Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

§ 2º Havendo interesse por pane da Administração, o funcionário poderá converter as férias


em dinheiro pelo máximo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

§ 3º É vedado descontar, do período de ferias, as faltas do empregado ao serviço. (Redação


dada pela Lei nº 4524/2001)

§ 4º O período de férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.
(Redação dada pela Lei nº 4524/2001)
§ 4º Não terá direito a férias o servidor que, no período aquisitivo, tiver permanecido em
licença para tratamento de saúde, por mais de 180 (cento e oitenta) dias contínuos ou
intercalados. (Redação dada pela Lei nº 4700/2003)

§ 4º O período de férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.
(Redação dada pela Lei nº 4803/2004)

§ 5º Ao exceder o prazo disposto no parágrafo anterior, dar-se-á início a novo período


aquisitivo, quando o servidor retornar ao serviço. (Redação acrescida pela Lei nº 4700/2003)

§ 5º Não terá direito a férias o servidor que, no período aquisitivo, tiver permanecido em
licença para tratamento de saúde, por mais de 180 (cento e oitenta) dias contínuos ou
intercalados. (Redação dada pela Lei nº 4803/2004)

§ 6º Ao exceder o prazo disposto no parágrafo anterior, dar-se-á início a novo período


aquisitivo, quando o servidor retornar ao serviço. (Redação acrescida pela Lei nº 4803/2004)

Art. 64 Ao entrar em férias o funcionário receberá um pagamento correspondente a um terço

(1/3) de sua remuneração.

Art. 65 As férias serão concedidas nos doze (12) meses subsequentes à aquisição do direito.

Art. 66 Considerar-se-á o funcionário automaticamente em férias, trinta (30) dias antes do


vencimento do prazo estipulado no artigo anterior.

Art. 67 As férias poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna

ou por motivo de superior interesse público.

Art. 68 A critério da Administração, as férias poderão ser gozadas em duas etapas, não
inferiores à metade a que o funcionário tem direito.

Art. 68.A pedido do funcionário, com anuência da Administração, as férias poderão ser
gozadas em até 03 etapas, sendo que as etapas de gozo não poderão serem inferiores a 1/3 a
que o funcionário tenha direito. (Redação dada pela Lei nº 6715/2022)

Art. 69 O funcionário que opera direta, e permanentemente com raio X e substâncias


radioativas, gozará, obrigatoriamente, vinte (20) dias consecutivos de férias, por semestre de
atividade profissional, proibida em qualquer hipótese, a acumulação.

Art. 70 As férias dos professores estão regulamentadas no Título VII desta Lei.

Art. 71Ao ex-funcionário exonerado ou aposentado, que tenha adquirido o direito a férias, em
atividade, é assegurado o recebimento das mesmas, integral ou parcialmente, a depender de
cada caso, em pecúnia.

§ 1º O ex-funcionário exonerado a pedido, não terá direito a férias proporcionais. (Revogado


pela Lei nº 5236/2008)

§ 2º O tempo proporcional é calculado à razão de um doze avos (1/12) por mês de serviço,
observando-se o limite mínimo de quinze (15) dias para cada avo.

Art. 72 A data de início de férias deverá ser comunicada ao órgão de pessoal com no mínimo

trinta (30) dias de antecedência, pelo superior hierárquico da área em que estiver lotado o
funcionário.

Parágrafo Único - O pagamento das férias deverá ser realizado no 5º (quinto) dia útil ou no
dia 20 (vinte) de cada mês, sempre antes do período das férias, devendo ser obedecido o
disposto no caput deste artigo. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

CAPÍTULO II - DO REGIME DE TRABALHO E ADICIONAIS

Seção I - Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho será o de tempo integral, correspondendo a quarenta (40) horas


Art. 73

semanais.

Art. 73. A Para os trabalhadores da Área da Saúde, Secretaria de Obras e Planejamento Urbano,

poderá ser adotada a jornada de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de
descanso. (Redação dada pela Lei nº 6439/2019)

§ 1º O regime de trabalho de tempo integral será cumprido em jornadas diárias de oito (8)
horas divididas em dois períodos, podendo a Administração porém, estabelecer outras formas
de distribuição de horas que melhor atendam as necessidades do serviço público.

§ 2º A Administração poderá autorizar regimes de trabalho, com jornadas inferiores a


quarenta (40) horas semanais, em função das peculiaridades dos serviços, da natureza das
atividades e do interesse público.

§ 2º A Administração poderá autorizar regimes de trabalho, com jornadas inferiores a


quarenta (40) horas semanais, em função das peculiaridades dos serviços, da natureza das
atividades e do interesse público, com vencimentos proporcionais à carga horária cumprida.
(Redação dada pela Lei nº 6715/2022)

§ 3º Em ambos os regimes de trabalho, a jornada poderá ser organizada a critério da


Administração, inclusive em turnos de revezamento ou plantões, visando o melhor atendimento
à demanda de serviços.

Art. 73 A. Para os trabalhadores da Área da Saúde; Guarda Municipal e Guarda Ambiental e,


Secretaria de Obras e Planejamento Urbano, poderá ser adotada a jornada de 12 (doze) horas de
trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

Art. 73-A Para os trabalhadores da Área da Saúde, Guarda Municipal e Secretaria de Obras e
Planejamento Urbano, poderá ser adotada a jornada de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta
e seis) horas de descanso. (Redação dada pela Lei nº 5324/2009)

§ 1º A qualquer tempo, o funcionário poderá ser obrigado, a critério exclusivo da respectiva


Secretaria, a retornar à jornada de trabalho anterior. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

§ 2º Aos trabalhadores submetidos à jornada de trabalho a que se refere o caput deste


artigo, será concedida 1 (uma) folga mensal. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

§ 2º Aos trabalhadores submetidos à jornada de trabalho a que se refere o caput deste


artigo, serão concedidas 2 (duas) folgas mensais. (Redação dada pela Lei nº 5324/2009)

Seção II - Atividades Especiais

Art. 74 As horas extraordinárias serão pagas: (Vide Decreto nº 6039/2009)

I - majoradas de cinquenta por cento (50%) em relação a hora normal, quando realizadas de
Segunda-feira à Sábado e nos dias objeto de compensação por ausência de expediente, assim
definidos em atos do executivo;

II - majoradas de cem por cento (100%) em relação a hora normal, quando realizadas em
dias de Descanso Semanal Remunerado e Feriados.

Art. 75O funcionário convocado para prestar serviço noturno perceberá uma gratificação
correspondente a vinte e cinco por cento (25%) calculada sobre o valor normal da hora diurna.

§ 1º Essa gratificação incide sobre as horas trabalhadas no horário compreendido entre as


vinte e duas horas (22 h) de um dia e cinco horas (5h) do dia seguinte.

§ 2º Quando a hora-extra coincidir com o horário noturno, sobre ela incidirão


cumulativamente as respectivas gratificações.

Art. 76 O funcionário no exercício de atividade penosa, insalubre ou perigosa, terá direito a uma

gratificação correspondente ao grau de risco da atividade que desenvolva, de acordo com a


legislação trabalhista específica sobre o assunto.
§ 1º No caso de incidência simultânea de mais de um fator de risco, será considerado o grau
mais elevado, vedada a percepção cumulativa.

§ 2º O direito do funcionário à gratificação a que se refere o "caput" deste artigo cessará


com a eliminação do risco à saúde ou à integridade física que deu origem à sua percepção.

CAPÍTULO III - DAS LICENÇAS

Seção I - Disposições Gerais

Art. 77 Serão concedidas ao funcionário:

I - licença para tratamento de saúde; (Revogado pela Lei nº 4661/2002)

II - licença por motivo de doença em pessoa da família;

III - licença paternidade;

IV - licença gestante; (Revogado pela Lei nº 4661/2002)

V - licença para tratar de assuntos particulares;

VI - licença para aperfeiçoamento profissional;

VII - licença para tratamento de saúde; (Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

VIII - licença maternidade. (Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

IX - licença para o desempenho de mandato classista. (Redação acrescida pela Lei nº


5173/2008)

X - licença prêmio. (Redação acrescida pela Lei nº 5966/2015)

Parágrafo único. Aos funcionários ocupantes exclusivamente de cargo de provimento em


comissão não serão concedidas as licenças a que se referem os incisos II e V deste artigo.

Parágrafo único. Aos funcionários ocupantes exclusivamente de cargo de provimento em


comissão não serão concedidas as licenças a que se referem os incisos II, V e X deste artigo.
(Redação dada pela Lei nº 5966/2015)

Art. 78 O funcionário em gozo de licença não contará tempo para qualquer efeito, ressalvadas

as exceções previstas neste Estatuto.

Seção II - da Licença Para Tratamento de Saúde (revogado Pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 79 A licença remunerada para tratamento de saúde por motivo de doença ou acidente de
serviço, será concedida, a pedido ou de ofício, ao funcionário que ficar incapacitado para o seu
trabalho por prazo superior a sete (7) dias consecutivos. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº
4661/2002)
A licença remunerada para tratamento de saúde consiste em renda de valor equivalente
Art. 80

à remuneração integral do funcionário, deduzido o que receber do seguro se houver, e será


concedida pelo prazo indicado no laudo médico. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº
4661/2002)

Art. 81 O funcionário em gozo de licença para tratamento de saúde, será submetido a exame

médico-pericial a cada três (3) meses.


§ 1º Sem prejuízo do disposto no "caput" deste artigo, o exame médico pericial poderá ser
realizado a qualquer tempo.
§ 2º Considerado apto em exame médico-pericial o funcionário deverá reassumir o
exercício do cargo.
§ 3º O funcionário fica obrigado a submeter-se a exame médico pericial, sob pena da
imediata suspensão do pagamento da licença.
§ 4º No curso da licença poderá o Funcionário requerer exame médico, caso se julgue em
condições de reassumir o exercício do cargo. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 82 Não será concedida a licença para tratamento de saúde para aquele que se tornar

funcionário já portador de doença ou lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando
a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento desta doença ou lesão.
(Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 83 O funcionário em gozo de licença para tratamento de saúde, insusceptível de


recuperação para a sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação
profissional para sua readaptação em outra atividade, não cessando o benefício até que seja
dado como habilitado para o desempenho da nova atividade e em não sendo considerado
recuperável, será aposentado por invalidez, após decorrido o prazo de quatro (4) anos de licença.
Parágrafo único. Aposentado na forma prevista neste artigo, o funcionário será submetido a
exames periódicos, a critério da Administração, revertendo ao serviço ativo uma vez cessada
sua incapacidade. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 84 Comprovando-se, mediante processo disciplinar, ter sido falso ou inidonêo o laudo
médico, o funcionário será demitido a bem do serviço público, aplicando-se igual penalidade ao
médico, se este for funcionário do Município. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 85 A licença remunerada para tratamento de saúde será cancelada se ficar comprovado
que o licenciado voltou a trabalhar, hipótese em que este ficará obrigado a restituir as
importâncias indevidamente recebidas a título de licença, a partir da data em que retornou ao
trabalho. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 86É vedado o exercício de atividades remuneradas durante o período desta licença.
(Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 87 Para conceituação de doença profissional e do acidente, serão adotados os critérios da

Legislação específica. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 87 A. A licença remunerada para tratamento de saúde por motivo de doença ou acidente de
serviço, será concedida, a pedido ou de ofício, ao funcionário que ficar incapacitado para o seu
trabalho por prazo superior a 7 (sete) dias consecutivos. (Redação acrescida pela Lei nº
5103/2007)

Art. 87-AA licença remunerada para tratamento de saúde por motivo de doença ou acidente de
serviço, será concedida, a pedido ou de ofício, ao funcionário que ficar incapacitado para o seu
trabalho por prazo superior a 1 (um) dia. (Redação dada pela Lei nº 5236/2008)

Art. 87-B A licença remunerada para tratamento de saúde consiste em renda de valor
equivalente à remuneração integral do funcionário, deduzido o que receber do seguro se houver,
e será concedida pelo prazo indicado no laudo médico. (Redação acrescida pela Lei nº
5103/2007)

O funcionário em gozo de licença para tratamento de saúde, será submetido a exame


Art. 87-C

médico-pericial a cada 3 (três) meses.

§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, o exame médico pericial poderá ser
realizado a qualquer tempo, a critério médico.

§ 2º Considerado apto em exame médico-pericial o funcionário deverá reassumir o exercício


do cargo imediatamente.

§ 3º O funcionário fica obrigado a submeter-se a exame médico pericial, sob pena da


imediata suspensão do pagamento da licença.

§ 4º No curso da licença poderá o funcionário requerer exame médico, caso se julgue em


condições de reassumir o exercício do cargo. (Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

Art. 87-DNão será concedida a licença para tratamento de saúde para aquele que se tornar
funcionário já portador de doença ou lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando
a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento desta doença ou lesão.
(Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

Art. 87-E O funcionário em gozo de licença para tratamento de saúde, insuscetível de


recuperação para a sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação
profissional para sua readaptação em outra atividade, não cessando o benefício até que seja
dado como habilitado para o desempenho da nova atividade e em não sendo considerado
recuperável, será aposentado por invalidez, após decorrido o prazo de 4 (quatro) anos de licença.

Parágrafo Único - Aposentado na forma prevista neste artigo, o funcionário será submetido a
exames periódicos, a critério da Administração, revertendo ao serviço ativo uma vez cessada
sua incapacidade. (Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

Art. 87-FComprovando-se, mediante processo disciplinar, ter sido falso ou inidôneo o laudo
médico, o funcionário será demitido a bem do serviço público, aplicando-se igual penalidade ao
médico, se este for funcionário do Município. (Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

Art. 87-G A licença remunerada para tratamento de saúde será cancelada se ficar comprovado

que o licenciado voltou a trabalhar, hipótese em que este ficará obrigado a restituir as
importâncias indevidamente recebidas a título de licença, a partir da data em que retornou ao
trabalho. (Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

Art. 87-HÉ vedado o exercício de atividades remuneradas durante o período desta licença.
(Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

Art. 87-I Para conceituação de doença profissional e do acidente, serão adotados os critérios da

legislação específica. (Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)

Seção III - da Licença Por Motivo de Doença em Pessoas da Família


Art. 88 O funcionário poderá obter licença por motivo de doença do cônjuge ou companheiro

(a), ascendentes ou descendentes até o primeiro (1º) grau civil, ou quem por decisão judicial
esteja sob sua responsabilidade.

Parágrafo único. É vedado o exercício de atividades remuneradas durante o período desta


licença.

Art. 89 A licença somente será deferida se a assistência direta do funcionário for indispensável

e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.


Parágrafo único. O requerimento da licença deverá ser apresentado ao órgão de pessoal,
até o dia subsequente à ocorrência do fato que lhe der motivo, acompanhado dos elementos
indispensáveis à caracterização das condições que estabelece este artigo.

Art. 89. A licença somente será deferida se a assistência direta do funcionário for indispensável

e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

§ 1º O requerimento da licença deverá ser apresentado ao órgão de pessoal, até o dia


subseqüente à ocorrência do fato que lhe der motivo, acompanhado dos elementos
indispensáveis à caracterização das condições descritas no caput deste artigo.

§ 2º A Administração, a qualquer momento durante o período de licença do funcionário,


poderá realizar diligências para comprovação do preenchimento dos requisitos do caput deste
artigo, inclusive por preposto, em se tratando de outra Cidade ou Estado. (Redação dada pela Lei
nº 5109/2007)

Art. 90 Esta licença, que não excederá a trinta (30) dias, e será concedida com vencimentos
integrais.

Art. 90. A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 30 (trinta)

dias, podendo ser prorrogada, se necessário, por até 30 (trinta) dias, mediante parecer de junta
oficial a ser nomeada pelo poder competente e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por
até 90 (noventa) dias.

§ 1º A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra para o mesmo


familiar e mesma doença, será considerada como prorrogação.

§ 2º Em caso necessidade de licença para tratamento de outra pessoa da família, será


considerada nova licença, desde que preenchidos os requisitos do caput do art. 89.

§ 3º Passado o período de 90 (noventa) dias sem remuneração e o funcionário continuar


necessitando permanecer afastado do serviço, deverá converter em licença para tratar de
assuntos particulares, ficando sujeito às disposições dos arts. 94 e 95 desta Lei. (Redação dada
pela Lei nº 5109/2007)

Seção IV - da Licença Paternidade

Pelo nascimento do(a) filho(a), o pai terá direito à licença paternidade de cinco (5) dias,
Art. 91

contando-se como primeiro dia, aquele do nascimento da criança.


Seção V - da Licença Gestante (revogado Pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 92 À funcionária gestante será concedida, mediante exame de saúde, licença de cento e

vinte (120) dias, sem prejuízo da remuneração.


§ 1º Salvo prescrição médica em contrário, a licença poderá ser concedida a partir do
oitavo (8) mês de gestação.
§ 2º Ocorrido e comprovado o parto, sem que tenha sido requerida a licença, a funcionária
entrará, automaticamente, em licença pelo prazo previsto neste artigo.
§ 3º Até que a criança complete seis (6) meses de idade, a funcionária terá direito a dois (2)
descansos especiais de uma (1) hora cada um, para amamentação da sua criança. (Revogado
pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

No caso de natimorto ou aborto, será concedida a licença para tratamento de saúde, na


Art. 93

forma prevista na Seção II deste Capítulo. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Seção V - da Licença-maternidade (redação Acrescida Pela Lei nº 5098/2007)

Art. 93-A A funcionária gestante terá direito à licença-maternidade de 180 (cento e oitenta) dias,

sem prejuízo dos seus vencimentos.

§ 1º Salvo prescrição médica em contrário, a licença poderá ser concedida a partir do 28º
(vigésimo oitavo) dia antes do parto e a data de ocorrência deste.

§ 2º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a


funcionária servidora terá direito a uma licença correspondente a duas semanas, sem prejuízo
dos vencimentos. (Redação acrescida pela Lei nº 5098/2007)

§ 3º O prazo de licença estabelecido no caput deste artigo é extensivo aos contratos


jurídico-administrativos. (Redação acrescida pela Lei nº 6091/2016)

Art. 93-B A funcionária que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será

concedida licença-maternidade nos seguintes termos:

I - No caso de adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, o período de
licença será de 180 (cento e oitenta) dias;

II - No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) ano até 4 (quatro)
anos de idade, o período de licença será de 90 (noventa) dias;

III - No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito)
anos de idade, o período de licença será de 60 (sessenta) dias.

Parágrafo Único - A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo


judicial de guarda à adotante ou guardiã. (Redação acrescida pela Lei nº 5098/2007)

Art. 93-C A funcionária que encontrar-se em gozo de licença-maternidade na data da publicação

da Lei nº 5.098, de 31 de julho de 2007, fará jus ao novo período de licença determinado pela
referida lei. (Redação acrescida pela Lei nº 5103/2007)
Seção VI - da Licença Para Tratar de Assuntos Particulares

Art. 94 Ao funcionário estável, poderá ser concedida a licença para tratar de assuntos
particulares, pelo período de dois (2) anos, sem remuneração.
Parágrafo único. O funcionário aguardará em exercício o despacho decisório do pedido de
licença.

Art. 94. Ao funcionário estável, poderá ser concedida a licença para tratar de assuntos
particulares, pelo período de dois (2) anos, sem remuneração.(Redação dada pela Lei nº
5121/2007) (Vide suspensão dada pelos Decretos nº 7309/2022 e nº 7366/2023)

§ 1º O funcionário aguardará em exercício o despacho decisório do pedido de licença.


(Redação dada pela Lei nº 5121/2007)

§ 2º No caso de novo pedido, não será concedida nova licença antes de decorridos 2 (dois)
anos do término da licença anterior. (Redação dada pela Lei nº 5121/2007)

§ 2º A licença poderá ser prorrogada por mais 2 (dois) anos, a requerimento do funcionários.
(Redação dada pela Lei nº 6327/2019)

§ 3º A licença só poderá ser renovada após decorridos 2 (dois) anos do término da anterior
ou da sua prorrogação. (Redação acrescida pela Lei nº 6327/2019)

Art. 95 A qualquer tempo, o funcionário poderá ser convocado a assumir o exercício ou, a
pedido, desistir da licença.

Art. 95. A qualquer tempo, o funcionário poderá ser convocado pela Administração a assumir o

exercício.

§ 1º Em caso de desistência da licença pelo funcionário antes do término do prazo, a


Administração poderá, considerando os aspectos de conveniência e oportunidade, autorizar o
retorno do funcionário ao exercício.

§ 2º Para os funcionários que exercem suas atividades na rede pública municipal de ensino,
durante o período de recesso escolar, fica vedado o retorno previsto no § 1º deste artigo.
(Redação dada pela Lei nº 5342/2009)

Seção VII - da Licença Para Aperfeiçoamento Profissional

Art. 96 No exclusivo interesse da Administração, poderá ser dada licença ao funcionário para

participar de eventos que, reconhecidamente, possam contribuir para seu aperfeiçoamento


profissional.

§ 1º A licença a que se refere este artigo será no máximo por até dez (10) dias, sem prejuízo
da remuneração do funcionário e demais vantagens.

§ 2º No caso de licença superior ao prazo de dez (10) dias, esta não poderá exceder de
sessenta (60) dias, salvo se sem remuneração.
Seção VIII
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista (redação Acrescida Pela Lei nº
5173/2008)

Art. 96-AÉ assegurado ao servidor o direito à licença, sem prejuízo da remuneração do cargo de
provimento efetivo, para o desempenho de mandato junto ao Sindicato dos Trabalhadores da
Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires e no Sindicato dos Trabalhadores na Educação do
Município de Ribeirão Pires. (Redação acrescida pela Lei nº 5173/2008)

§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para os cargos de direção ou


representação nas referidas entidades, até o máximo de 2 (dois) por entidade. (Redação
acrescida pela Lei nº 5173/2008)

§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para os cargos de direção ou


representação nas referidas entidades, até o máximo de 4 (quatro) por entidade. (Redação dada
pela Lei nº 5347/2009)

§ 2º A licença de que trata este artigo terá duração igual ao mandato. (Redação acrescida
pela Lei nº 5173/2008)

O servidor efetivo ocupante de cargo em comissão ou designado para o Exercício de


Art. 96-B

função de confiança deverá desincompatibilizar-se do cargo ou da função, quando for


empossado no mandato de que trata o art. 96-A. (Redação acrescida pela Lei nº 5173/2008)

Seção IX - da Licença Prêmio (redação Acrescida Pela Lei nº 5966/2015)

Art. 96-CApós cada quinquênio de efetivo exercício o servidor efetivo fará jus a 3 (três) meses
de licença a título de prêmio por assiduidade, sem prejuízo de sua remuneração, inclusive as
incorporações auferidas no período.

Parágrafo único. Somente o tempo de serviço público prestado ao Município de Ribeirão


Pires será contado para efeito de licença-prêmio. (Redação acrescida pela Lei nº 5966/2015)

Art. 96-D Não se concederá licença-prêmio ao servidor que no período aquisitivo:

I - sofrer penalidade nos termos dos artigos 122 a 133 da Lei Municipal nº 4217/1998;

II - faltar injustificadamente ao serviço mais de 5 (cinco) dias no quinquênio;

III - afastar-se do cargo em virtude de:

a) licença para tratamento em pessoa da família por mais de 2 (dois) meses ininterruptos ou
intercalado;
b) para trato de interesse particular;
c) licença para tratamento de saúde por prazo superior a 6 (seis) meses ininterruptos ou
intercalado;
d) condenação a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva.

§ 1º A licença-prêmio será deferida ao servidor que a requerer, respeitadas sempre as


necessidades do serviço.

§ 2º A servidora após a licença gestante, terá prioridade na concessão da licença-prêmio,


respeitadas sempre as necessidades do serviço. (Redação acrescida pela Lei nº 5966/2015)

Art. A licença-prêmio, a pedido do servidor, poderá ser gozada por inteiro ou


96-E

parceladamente.

Parágrafo único. Requerida para gozo parcelado, a licença-prêmio não será concedida por
período inferior a um mês. (Redação acrescida pela Lei nº 5966/2015)

Art. 96-F É facultado à autoridade competente, tendo em vista o interesse da Administração,

devidamente fundamentado, determinar, dentro de 90 (noventa) dias seguintes da apuração do


direito, a data do início do gozo para licença-prêmio, bem como decidir se poderá ser concedida
por inteiro ou parceladamente.

§ 1º A Administração Pública terá até o final de 3 (três) anos seguintes ao período de


aquisição do quinquênio para conceder o gozo da licença-prêmio, sob pena de, não o fazendo,
indenizá-la em pecúnia e de uma só vez ao servidor que a tenha requerido ao menos uma vez a
partir da publicação desta lei.

§ 2º O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio não poderá ser superior


a 1/6 (um sexto) da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão.

§ 3º Poderá a pedido do servidor e sob critério e análise da Administração, ser convertido


em pecúnia, metade do valor referente a licença prêmio adquirida. (Redação acrescida pela Lei
nº 5966/2015)

Art. 96-G Ao servidor que estiver em vias de se aposentar, independentemente de ter requerido,

será automaticamente concedida à licença-prêmio nos últimos meses que antecederem a


aposentadoria ou indenizada em espécie, a critério da Administração Pública. (Redação
acrescida pela Lei nº 5966/2015)

Art. 96-H A licença-prêmio poderá ser interrompida, de ofício, quando o exigir o interesse
público, ou a pedido do servidor, preservado em qualquer caso, o direito ao gozo do período
restante da licença. (Redação acrescida pela Lei nº 5966/2015)

Art. 96-I O servidor deverá aguardar em exercício a concessão de licença-prêmio.

Parágrafo único. O direito de requerer licença-prêmio não está sujeito à caducidade.


(Redação acrescida pela Lei nº 5966/2015)

Art. 96-JPara efeito de contagem do quinquênio legal, as disposições dos artigos 96-C a 96-I
desta lei retroagirão a 1º de janeiro de 2013 para todos aqueles servidores efetivos que já
estejam em exercício.

§ 1º Para os demais servidores efetivos que ingressarão no serviço público nos anos
supervenientes, a contagem do quinquênio legal se iniciará a partir da data de admissão ao
serviço público.

§ 2º Especialmente na situação estabelecida no caput deste artigo, não se aplicarão as


regras do artigo 96-D desta lei na apuração do direito à concessão da licença-prêmio. (Redação
acrescida pela Lei nº 5966/2015)
CAPÍTULO IV - DAS CONCESSÕES

Art. 97 Sem qualquer prejuízo, poderá o funcionário ausentar-se do serviço:

I - por um (1) dia, para doação de sangue;

II - até dois (2) dias, pelo falecimento de ascendentes e descendentes do segundo (2º) grau
civil;

III - por cinco (5) dias úteis pelo falecimento de cônjuge, companheiro (a), pais, madrasta ou
padrasto, filhos ou enteados ou pessoa que, declarada em seu prontuário, viva sob sua
dependência econômica;

IV - por cinco (5) dias úteis por motivo de casamento;

V - falecimento de irmão por 03 dias consecutivos; (Redação acrescida pela Lei nº


5091/2007)

VI - alistamento eleitoral por 01 dia; (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

VII - realização de vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior durante o


período da prova; (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

VIII - comparecimento em juízo pelo tempo necessário, quando convocado. (Redação


acrescida pela Lei nº 5091/2007)

Fica concedida a extensão em 30 minutos no horário de refeição dos funcionários nos


Art. 97-A

dias de adiantamento salarial e pagamento, sendo o adiantamento no dia 15 de cada mês,


antecipando caso não seja dia útil e o pagamento no último dia útil do mês, sem prejuízo nos
vencimentos.

§ 1º As Secretarias deverão realizar escalas de revezamento nestes dias, para que as


unidades administrativas não sofram interrupção na prestação de serviço.

§ 2º Caso o funcionário não usufrua deste benefício, não será considerado como jornada
extraordinária ou banco de horas. (Redação acrescida pela Lei nº 5742/2013)

CAPÍTULO V - DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 98 A apuração do tempo de serviço será feita em dias.

Parágrafo único. O número de dias será convertido em anos, considerando-se como tal o
período de trezentos e sessenta e cinco (365) dias.

Art. 99 Além das ausências ao serviço previstas nesta Lei, serão considerados para contagem

de tempo de serviço, o período em que o funcionário estiver afastado em virtude de:

I - exercício de cargo de provimento em comissão;

II - férias;

III - licença por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;


IV - licença paternidade;

V - licença à funcionária gestante;

VI - licença para aperfeiçoamento profissional;

VII - participação em delegações esportivas, culturais ou representativas do Município, pelo,


prazo oficial da convocação, devidamente autorizada pelo chefe do executivo;

VIII - afastamento por processo disciplinar, se o funcionário for declarado inocente ou se a


punição se limitar à pena de repreensão;

IX - prisão, se ocorrer, ao final, soltura, por haver sido reconhecida a ilegalidade da medida ou
a improcedência da imputação;

X - faltas no serviço não descontadas no pagamento, previstas nesta Lei.

Art. 100 Para efeito de aposentadoria será computado integralmente:

I - tempo de serviço público federal, estadual ou municipal;

II - período de serviço ativo nas Forças Armadas, durante a paz;

III - tempo em que o funcionário esteve afastado em licença para tratamento da própria
saúde;

IV - tempo de contribuição no regime previdenciário público.

Art. 101 Serão contados, para todos os efeitos:

I - os dias de efetivo exercício;

II - tempo de serviço prestado ao município, qualquer que haja sido a forma de nomeação ou
admissão do funcionário, desde que pago pelos cofres públicos;

III - nos casos em que se exija o afastamento do funcionário para o exercício de mandato
eletivo.

Art. 102 É vedada a acumulação de tempo concorrente ou simultaneamente prestado em dois

(2) ou mais cargos da União, Estados, Municípios e Órgãos da Administração Indireta.

CAPÍTULO VI - DO DIREITO DE PETIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

É assegurado ao funcionário o direito de requerer ou representar aos poderes públicos,


Art. 103

em defesa de direito ou de interesse legítimo.

§ 1º O requerimento será protocolado sem qualquer ônus para o requerente, cabendo ao seu
superior hierárquico mediato, analisar e decidir a pretensão, podendo solicitar pareceres para
tanto.

§ 2º O requerimento de que trata este artigo deverá ser despachado no prazo de cinco (5)
dias e decidido dentro de trinta (30) dias.
Art. 104Do indeferimento do pedido, cabe recurso à (ao) Prefeita (o), no prazo de dez (10) dias,
a contar da publicação ou intimação pessoal do indeferimento, devendo o recurso ser julgado no
prazo de vinte (20) dias.

Parágrafo único. No caso de provimento do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data


do direito ou interesse lesado.

Art. 105 O direito de requerer prescreve:

I - em cinco (5) anos, quanto aos atos de demissão, cassação de aposentadoria ou que
afetem interesses patrimoniais e créditos resultantes das relações do trabalho;

II - em cento e vinte (120) dias, nos demais casos.

Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data em que a defesa do direito ou
interesse poderia ter sido exercida, sendo interrompida pelo requerimento.

Art. 106Para o exercício do direito de petição e representação, é assegurada vista do


documento ou processo ao funcionário ou ao seu procurador regularmente constituído, na
unidade em que se encontrarem.

TÍTULO III - DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I - DOS DEVERES

Art. 107 São deveres do funcionário, além dos que lhe cabem, em virtude de seu cargo e dos

que decorrerem, em geral, de sua condição de funcionário público:

I - ser assíduo e pontual;

II - executar os serviços que lhe competirem e desempenhar com zelo e dedicação os


trabalhos que lhe forem incumbidos;

III - cumprir as determinações superiores exceto quando manifestadamente ilegais;

IV - tratar com educação colegas e os munícipes;

IV - zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;

VI - atender à expedição de certidões requeridas para a defesa do direito de esclarecimento


de situações;

VII - atender, com preferência a qualquer outro serviço, às requisições de papéis,


informações ou providências que lhe forem feitas para defesa da Fazenda ou do Município em
juízo;

VIII - apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente trajado ou


com o uniforme e equipamento de proteção individual que lhe for determinado;

IX - manter o espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;

X - guardar sigilo sobre assunto da Administração;


XI - representar aos superiores sobre as irregularidades de que tiver conhecimento;

XII - freqüentar curso legalmente instituído, para aperfeiçoamento e especialização;

XIII - sugerir providências tendentes à melhoria dos serviços;

XIV - providenciar para que esteja sempre em ordem no assentamento individual, a


declaração de família e outras informações cadastrais;

XV - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;

XVI - atender às convocações da autoridade competente para constituição de comissões e


conselhos ou outros órgão coletivos, salvo justo motivo.

§ 1º O órgão de pessoal, sempre que verificar habitualidade no descumprimento do dever


elencado no inciso I, em virtude de doença, poderá determinar a constituição de junta médica
para avaliação da condição de saúde do funcionário.

§ 2º A representação de que trata o inciso XV será encaminhada pela via hierárquica e


obrigatoriamente apreciada pela autoridade contra a qual é formulada.

CAPÍTULO II - DAS PROIBIÇÕES

Art. 108 Ao funcionário é proibido:

I - referir-se publicamente, de modo depreciativo, às autoridades constituídas ou aos atos da


Administração, podendo, todavia, em trabalho devidamente assinado, apreciá-los do ponto de
vista administrativo, com o fito de colaboração e cooperação;

II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou objeto


da repartição;

III - valer-se da sua qualidade de funcionário para obter proveito pessoal, para si ou para
outrem;

IV - exercer comércio entre os colegas de serviço dentro da repartição;

V - praticar usura em qualquer de suas formas;

VI - pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas municipais;

VII - cometer a pessoas estranhas à repartição e permitir, fora dos casos previstos em Lei, o
desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;

VIII - exercer quaisquer atividades incompatíveis com o exercício do cargo e com o horário
de trabalho;

IX - empregar pessoal ou material do serviço público em atividades particulares;

X - fazer circular ou subscrever rifas ou listas de donativos no recinto da repartição em


benefício particular;
XI - coagir ou aliciar funcionários, subordinados ou não, com objetivos de natureza político-
partidária;

XII - eximir-se do cumprimento de seus deveres por motivo de crença religiosa, convicção
filosófica ou política;

XIII - receber de terceiros, qualquer vantagem por trabalhos realizados na repartição, ou por
promessa de realizá-los;

XIV - incontinência pública ou escandalosa, prática de jogos proibidos, embriaguez habitual,


uso e tráfico de entorpecentes;

XV - insubordinação em serviço ou repartição;

XVI - pedido de dinheiro ou quaisquer valores, por empréstimo, a pessoas que tratem de
interesse ou os tenha nas repartições municipais, ou estejam sujeitos à sua fiscalização;

XVII - ofensas físicas ou ameaças, em serviço ou em razão dele, a colega ou a particulares;

XVIII - pedir ou conceder, sem motivo justo, atendimento ou andamento privilegiado a


qualquer expediente.

Art. 109 É, ainda, proibido ao funcionário:

I - fazer contratos de natureza comercial ou industrial com a administração direta ou indireta


do Município, por si ou como representante de outrem;

II - exercer funções de direção ou gerência de empresas bancárias, ou outras instituições


financeiras privadas;

III - exercer, ainda que fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas,
estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Município, em matéria pertinente à
finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;

IV - ser titular de firma comercial individual, ou exercer funções de direção ou gerência de


sociedades comerciais que transacionem com o Município ou sejam por ele subvencionadas.

Parágrafo único. Não está compreendida nas proibições deste artigo a participação do
funcionário em gerências ou direção de cooperativas ou associações de classe.

CAPÍTULO III - DA ACUMULAÇÃO

Art. 110Ressalvados os casos previstos na Constituição Federal, é vedada a acumulação


remunerada de cargos, empregos ou funções públicas.

§ 1º A acumulação, ainda que lícita, fica condicionada à aprovação da compatibilidade de


horários.

§ 2º A proibição de acumular se estende a cargos e funções ou empregos em autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas direta ou indiretamente pelo poder público.

Art. 111 Não se compreende na proibição de acumular nem estão sujeitas a quaisquer limites:
I - a percepção conjunta de pensões e vencimentos ou salários;

II - a percepção conjunta de pensões e soldos militares;

III - a percepção de pensões com proventos de disponibilidade, aposentadoria ou reforma.

Art. 112 Verificada, em processo disciplinar, a acumulação proibida e, provada a boa fé, o
funcionário optará por um dos cargos, empregos ou funções.

Parágrafo único. Provada a má-fé, perderá todos os cargos, empregos ou funções que vier a
ocupar nesta Administração municipal, e será obrigado a restituir o que tiver recebido
indevidamente, além de ficar inabilitado durante cinco (5) anos para o exercício de qualquer
cargo público no Município.

Art. 113 Os superiores hierárquicos que tiverem conhecimento de que seus subordinados
acumulam indevidamente cargos, empregos ou funções públicas, comunicarão o fato, que
deverá ser devidamente comprovado, ao órgão de pessoal para os fins indicados no artigo
anterior, sob pena de responsabilidade.

CAPÍTULO IV - DAS RESPONSABILIDADES

Art. 114 O funcionário responde administrativa, civil e penalmente pelo exercício irregular de
suas atribuições.

Art. 115 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, comissivo, doloso ou culposo que
resulte em prejuízo ao erário público ou a terceiros.

§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário público, será liquidada de


uma só vez, em virtude de alcance, desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou
entradas nos prazos legais.

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o funcionário regressivamente


perante a Fazenda Pública.

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada,
até o limite do valor da herança recebida.

Art. 116A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao


funcionário, nessa qualidade.

Art. 117 A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no

desempenho do cargo ou função.

Art. 118 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.

Art. 119 A responsabilidade administrativa do funcionário será afastada no caso de absolvição

criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPÍTULO V - DAS PENALIDADES

Art. 120 São penas disciplinares:


I - repreensão;

II - suspensão;

III - multa;

IV - destituição de cargo;

V - cassação de aposentadoria;

VI - demissão;

VII - demissão a bem do serviço público.

Parágrafo único. Na aplicação das penas disciplinares considerar-se-ão a natureza e a


gravidade da infração e os danos que dela resultarem para o serviço público, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Art. 121 Para efeito da graduação das penas serão sempre consideradas as circunstâncias em

que a infração tiver sido cometida e as responsabilidades do cargo ocupado pelo infrator.

§ 1º São circunstâncias atenuantes, em especial:

I - a provocação injusta de superior hierárquico;

II - bom desempenho anterior dos deveres profissionais;

III - a confissão espontânea da infração.

§ 2º São circunstâncias agravantes, em especial:

I - a premeditação;

II - a combinação com outra pessoa para a prática da falta;

III - a acumulação de infrações;

IV - fato de ser cometida durante o cumprimento de pena;

V - a reincidência;

VI - a embriaguez preordenada.

§ 3º Dar-se-á acumulação de infrações, quando duas ou mais infrações são cometidas na


mesma ocasião.

§ 4º Dar-se-á reincidência quando a infração é cometida antes de decorridos cinco (5) ano
do término do cumprimento da penalidade imposta por infração anterior.

A pena de repreensão será aplicada por escrito para fazer ver ao funcionário que seu
Art. 122

procedimento se afasta dos princípios de conduta a que está sujeito e obedecerá a


procedimento sumário.
Art. 123A pena de suspensão não excederá a noventa (90) dias e enquanto estiver suspenso, o
funcionário perderá todos os direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo.

Parágrafo único. A autoridade que aplicar a pena de suspensão poderá, em havendo


concordância expressa do funcionário, converter essa penalidade em multa, na base de
cinquenta por cento (50%) por dia de vencimento ou remuneração, sendo o funcionário, neste
caso, obrigado a permanecer em serviço.

Art. 124 Será cassada a aposentadoria se ficar provado que o inativo:

I - praticou no exercício de seu cargo, falta para a qual neste capítulo seja cominada pena de
demissão ou de demissão a bem do serviço público;

II - obteve ilegalmente a aposentadoria;

III - aceitou irregularmente cargo público, se provada a má-fé;

IV - aceitou representação de estado estrangeiro sem prévia autorização legal.

§ 1º Será, ainda, cassada a aposentadoria ao inativo que não assumir, no prazo legal, o
exercício do cargo para o qual haja sido regularmente revertido ou aproveitado.

§ 2º Nas hipóteses previstas neste artigo, ao ato de cassação de aposentadoria segui-se-á o


de demissão a bem do serviço público.

Art. 125 O ato de demitir o funcionário mencionará sempre a disposição legal em que se

fundamentar.

Art. 126 A demissão a bem do serviço público será sempre aplicada quando ocorrem as
hipóteses de crime contra a Administração Pública e abandono de cargo, nada impedindo que o
seja também dada a gravidade da falta, nos demais casos.

Art. 126. A demissão a bem do serviço público será sempre aplicada quando ocorrer a hipótese
de crime contra a Administração Pública, nada impedindo que o seja também dada a gravidade
da falta, nos demais casos. (Redação dada pela Lei nº 5091/2007)

Todas as penalidades que forem impostas ao funcionário deverão constar de seu


Art. 127

assentamento individual.

Art. 128Uma vez submetido a Processo Administrativo Disciplinar, o funcionário só poderá ser
exonerado a pedido, depois de reconhecida sua inocência ou após o cumprimento da penalidade
que lhe houver sido imposta.

Parágrafo único. Ao funcionário submetido a Processo Administrativo Disciplinar, nos casos


de abandono de cargo e ausência ao serviço, interpoladamente, sem justa causa, por mais de
sessenta (60) dias úteis no curso de doze (12) meses, poderá ser concedida a exoneração,
desde que justificadas as faltas ao serviço.

Art. 129 Para a aplicação de penalidades são competentes:

I - o chefe do Executivo, o Presidente da Câmara, nos casos dos incisos III à VII do artigo 120
e também no caso de suspensão por mais de quinze (15) dias;
II - os Secretários Municipais e os Gerentes, nos casos de repreensão e suspensão até
quinze (15) dias;

III - os Responsáveis por Unidade de Serviço, nos casos de, repreensão e suspensão até três
(3) dias.

Parágrafo único. A competência das autoridades referidas neste artigo alcança a das que se
seguirem, na ordem estabelecida.

O funcionário punido com pena de demissão a bem do serviço público não poderá, em
Art. 130

tempo algum, reingressar no serviço público do Município.

§ 1º O funcionário punido com demissão a bem do serviço público fundamentada


exclusivamente no abandono de emprego, poderá requerer a supressão da expressão "a bem do
serviço público" de seu assentamento individual. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

§ 2º São competentes para julgar e promover a supressão a que se refere o § 1º deste


artigo, o Chefe do Executivo ou o Presidente da Câmara. (Redação acrescida pela Lei nº
5091/2007)

Art. 131 A ação disciplinar prescreverá:

I - em cento e oitenta (180) dias quanto às infrações sujeitas à repreensão;

II - em dois (2) anos quanto à suspensão;

III - em quatro (4) anos nos demais casos.

Parágrafo único. O prazo de prescrição inicia-se no dia em que a autoridade tomar


conhecimento da existência da falta e interrompe-se pela abertura de sindicância ou quando for
o caso, pela instauração de Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 132Nenhuma penalidade poderá ser cancelada ou revogada se aplicada em razão de


Processo Administrativo Disciplinar.

A jurisdição administrativa é independente da criminal e a absolvição do funcionário em


Art. 133

processo crime não repercutirá nos efeitos da ação administrativa disciplinar.

TÍTULO IV - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 134 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover sua apuração, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar,
assegurada ao acusado ampla defesa.

Art. 135 As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a

identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a


autenticidade.

§ 1º Nos casos de denúncia anônima será considerado denunciante o funcionário ou


autoridade que tiver conhecimento dos fatos e apresentá-los à apreciação na forma prevista
neste artigo.

§ 2º Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a
denúncia será arquivada por falta de objeto.

CAPÍTULO II - DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 136 Como medida cautelar e a fim de que o funcionário não venha a influir na apuração da
irregularidade, a autoridade instauradora do Processo Administrativo Disciplinar, sempre que
julgar necessário, poderá ordenar seu afastamento do cargo pelo prazo de até sessenta (60)
dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão
seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

CAPÍTULO III - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 137 O Processo Administrativo Disciplinar é o instrumento destinado a apurar


responsabilidade de funcionário por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que
tenha relação mediata com as atribuições do cargo em e se encontre investido, quando
presentes elementos de convicção, de veracidade dos fatos e da autoria.

Art. 138 O Processo Administrativo Disciplinar, no procedimento ordinário, e Sindicâncias serão

conduzidos por comissão processante composta de três (3) funcionários estáveis, designados
pela autoridade competente que indicará, dentre eles, seu presidente.

Art. 138. O Processo Administrativo Disciplinar e Sindicâncias serão conduzidos por comissão

processante composta de 3 (três) funcionários, sendo necessariamente 2 (dois) estáveis,


designados pela autoridade competente sendo que a Presidência da Comissão de Processo
Administrativo Disciplinar, stricto sensu, será exercida pelo Corregedor Geral, com exceção das
Comissões da Secretaria da Saúde, Educação e da Secretaria de Segurança Urbana. (Redação
dada pela Lei nº 6614/2021)

§ 1º A comissão terá como secretário funcionário designado pelo seu presidente, podendo a
designação recair num de seus membros.

§ 2º Não poderá participar de comissão processante, parente do acusado, consangüíneo ou


afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro (3º) grau civil.

Art. 139 A comissão processante exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,

assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da Administração.

Seção II - do Procedimento Ordinário

Art. 140 No procedimento ordinário o Processo Administrativo Disciplinar compreenderá três (3)
fases:

I - instauração com a publicação do ato que constitui a comissão;


II - inquérito administrativo que compreende instrução, defesa e relatório;

III - julgamento do feito.

Art. 141O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ampla


defesa ao acusado.

Art. 142O prazo para a conclusão do inquérito não excederá sessenta (60) dias, contados da
data da publicação do ato que constituir a comissão, admitida sua prorrogação por igual prazo,
quando as circunstâncias o exigirem.

Parágrafo único. As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar
as deliberações adotadas.

Art. 143 Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acáreações,

investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, quando necessária, a


técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Art. 144 O procedimento do inquérito observará três (3) fases processuais:

I - fase preliminar na qual realizar-se-ão:

a) indiciamento do acusado ou dos acusados e a descrição legal da infração;


b) a citação pessoal do indiciado para apresentação de defesa no prazo de dez (10) dias
corridos, contados da realização da efetiva citação e, havendo dois ou mais indiciados o prazo
será comum e de vinte (20) dias.

II - fase instrutória, que será integralmente reduzida a termo e admitirá a produção de todos
os meios de provas permitidos em direito, em especial, interrogatórios, depoimentos,
acáreações, perícias, diligências, requisição de informes oficiais, desde que não tenham fins
protelatórios, ou seja, impraticáveis em razão da natureza transitória do fato, considerando-se
sua necessidade à vista do que se pretende, a juízo do presidente da comissão processante;

III - fase conclusiva, compreendendo:

a) a apresentação de alegações finais do indiciado;


b) relatório conclusivo da comissão processante.

Art. 145 É assegurado ao indiciado o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por

intermédio de procurador legalmente investido para tal fim podendo arrolar e reinquerir
testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova
pericial.

§ 1º Ainda que representado por intermédio de procurador, o indiciado deverá comparecer


pessoalmente aos atos em que sua presença seja indispensável, à juízo do presidente da
comissão processante.

§ 2º O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes,


meramente protelatórios ou de nenhum interesse para esclarecimento dos fatos.

§ 3º Será indeferido o pedido de prova pericial quando a comprovação do fato independer de


conhecimento especial de perito.
As testemunhas serão intimadas a depor, mediante mandato expedido pelo presidente
Art. 146

da comissão, devendo ser anexada aos autos, a segunda via com o ciente do interessado.

Parágrafo único. Se a testemunha for funcionário público, a expedição do mandato será


imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com indicação do dia e hora
marcados para a inquirição.

Art. 147 Ultimada a instrução, notificar-se-á o indiciado, para no prazo de dez (10) dias,
apresentar suas alegações finais, sendo-lhe facultada vista ao processo.

Parágrafo único. Havendo dois ou mais indiciados o prazo será comum e de vinte (20) dias.

Art. 148 Compete ao presidente da comissão a solução de incidentes que sobrevenham na

tramitação do processo.

Art. 149 O relatório final, concluirá pela inocência ou responsabilidade do indiciado e, neste
caso, indicará a disposição legal transgredida e a penalidade que poderá ser aplicada.

Seção III - do Procedimento Sumário

Art. 150 O Processo Administrativo Disciplinar obedecerá ao procedimento sumário, quando

presentes elementos de convicção, de veracidade dos fatos e da autoria, nos casos em que se
enseje a aplicação de penas leves.

Parágrafo único. São consideradas penas leves:

I - repreensão;

II - suspensão até três (3) dias.

Art. 151 O Processo Administrativo Disciplinar, ainda que no procedimento sumário, obedecerá
ao princípio do contraditório, assegurada ampla defesa ao acusado.

Art. 152 A autoridade competente para a imposição da penalidade, procederá a instauração do

Processo Administrativo Disciplinar, instruindo-o com o relato dos fatos.

Art. 153 Notificar-se-á o indiciado, para no prazo de dois (2) dias, apresentar sua defesa e
especificar as provas que queira produzir, sendo-lhe facultada vista aos autos.

Com o relato dos fatos e a eventual defesa oferecida pelo indiciado, a autoridade
Art. 154

competente procederá o julgamento do feito.

Parágrafo único. Caso no momento do julgamento a autoridade competente observar, à vista


da gravidade e natureza da infração cometida, que a pena a ser aplicada é de maior gravidade do
que admite o procedimento sumário, esta procederá a abertura de Processo Administrativo
Disciplinar no procedimento ordinário.

Seção IV - da Sindicância
Art. 155 Sindicância é a peça preliminar e informativa do Processo Administrativo Disciplinar,

devendo ser promovida quando os fatos não estiverem definidos ou faltarem elementos
indicativos da autoria.

Art. 156 Na instauração da Sindicância proceder-se-á as seguintes notificações:

I - do denunciante para prestar esclarecimentos;

II - do sindicado para prestar depoimento.

Art. 157 O sindicado poderá indicar as provas de interesse de sua defesa, as quais serão
deferidas, se julgadas necessárias, a juízo da comissão processante.

Parágrafo único. Do indeferimento das provas caberá recurso, que permanecerá retido nos
autos e será apreciado por ocasião da decisão final.

Art. 158Encerrada a produção de provas, o sindicado oferecerá, no prazo de dez (10) dias, sua
defesa escrita.

Parágrafo único. Havendo dois (2) ou mais acusados, o prazo será comum e de vinte (20)
dias.

Art. 159Encerrado o prazo de defesa, a comissão processante deverá elaborar relatório de


Sindicância contendo:

I - descrição articulada dos fatos e das provas apuradas;

II - proposta conforme o caso:

a) de arquivamento do feito;
b) de instauração de Processo Administrativo Disciplinar.

Art. 160 Se a comissão concluir pela instauração de Processo Administrativo Disciplinar, o

relatório de que trata o artigo anterior deverá indicar os dispositivos legais infringidos e a autoria
apurada.

O processo de Sindicância será arquivado por despacho fundamentado da autoridade


Art. 161

competente, nas seguintes hipóteses:

I - quando verificada a improcedência da denuncia;

II - quando não houver elementos suficientes em razão da caracterização dos fatos ou


indicação de autoria, que ensejarem:

a) a instauração de Processo Administrativo Disciplinar;


b) prosseguimento da Sindicância.

Art. 162 O relatório da Sindicância integrará o Processo Administrativo Disciplinar como peça

informativa da instrução do processo.

Parágrafo único. Na hipótese do relatório da Sindicância concluir pela prática de crime, a


autoridade competente oficiará à autoridade policial, para abertura de inquérito,
independentemente da imediata instauração de Processo Administrativo Disciplinar.
Seção V - do Julgamento

Art. 163 No procedimento sumário o julgamento do feito obedecerá o disposto na Seção III

deste capítulo. No procedimento ordinário o julgamento obedecerá o disposto nesta Seção.

Art. 164 No prazo de trinta (30) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade
julgadora proferirá sua decisão.

§ 1º No curso do prazo estabelecido no "caput" deste artigo, a autoridade julgadora poderá


determinar diligências, renovado o prazo de julgamento por uma única vez por ocasião de sua
conclusão.

§ 2º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do


processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.

§ 3º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à


autoridade competente para a imposição de pena mais grave.

§ 4º Se a penalidade for de demissão ou cassação de aposentadoria, o julgamento caberá


ao Chefe do Executivo ou Presidente da Câmara, nas suas esferas de competência.

Art. 165 Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade
total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para instauração de
novo processo.

Parágrafo único. O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade no processo.

Art. 166Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do


fato nos assentamentos individuais do funcionário.

Art. 167 Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido

ao Ministério Público para instauração de ação penal, ficando traslado na Unidade.

Art. 168O funcionário que responde a processo disciplinar só poderá ser exonerado do cargo, a
pedido, ou aposentado voluntariamente, após conclusão do processo e o cumprimento da
penalidade aplicada.

Seção VI - da Revisão do Processo

Art. 169 O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício,

quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do


punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

Art. 170 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 171 A simples alegação da injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão,

que requer elementos novos ainda não apreciados no processo originário.

O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Titular da pasta da Secretaria


Art. 172

de Assuntos Jurídicos e Cidadania que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido à Unidade


onde se originou o processo disciplinar.

Parágrafo único. Recebida a petição, o responsável pela Unidade, providenciará a


constituição de comissão processante, na forma prevista nesta Lei, cujos membros não poderão
ter anteriormente participado da mesma apuração.

Art. 173 A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Art. 174 A comissão revisora terá trinta (30) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogável
por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem, com a deliberação do Titular da pasta da
Secretaria de Assuntos Jurídicos e Cidadania.

Art. 175O julgamento no processo revisor caberá ao Chefe do Executivo ou Presidente da


Câmara, na esfera de suas respectivas competências.

§ 1º O prazo para julgamento será de até trinta (30) dias, contados do recebimento do
processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

§ 2º Concluídas as diligências, poderá ser renovado o prazo para julgamento, por uma única
vez.

Art. 176 Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
facultada à autoridade competente a aplicação de pena mais branda se for o caso.

TÍTULO V - DA ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DE RECURSOS HUMANOS

Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 177 O município manterá Plano de Seguridade Social que compreende um conjunto de

ações do Executivo, Legislativo, Autarquias e Fundações, destinadas a assegurar os direitos


relativos à previdência e à assistência social.

Parágrafo único. O plano de Seguridade Social atenderá às seguintes finalidades:

I - previdência social;

II - condições básicas de segurança, higiene e relações humanas do trabalho;

III - condições para a readaptação e reabilitação para funcionários portadores de


deficiências.

Art. 178 Todo o funcionário será inscrito em instituição de previdência social.

Seção II - do Desenvolvimento e Treinamento de Recursos Humanos

Art. 179 A Prefeitura, através do seu órgão de pessoal, assegurará a promoção de programas de

desenvolvimento e treinamento de seus funcionários.


Art. 180 Os programas desenvolvidos terão como objetivo qualificar os funcionários, através de

cursos, seminários de aperfeiçoamento, treinamento ou especialização profissional, atualização


e extensão cultural, visando um melhor desempenho de suas atribuições e a melhoria dos
serviços prestados à comunidade.

CAPÍTULO II - DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Seção I - da Aposentadoria (revogado Pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 181 O funcionário será aposentado:


I - compulsoriamente aos setenta (70) anos de idade, com proventos proporcionais;
II - por invalidez permanente, decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em Lei, com proventos integrais e com
proventos proporcionais nos demais casos;
III - voluntariamente, de acordo com a Constituição Federal.
§ 1º Para efeito do disposto no inciso II considera-se:
a) doença grave incurável: doença que torne o funcionário incapaz definitivamente para o
exercício público e outras que a Lei indicar com base na medicina especializada;
b) doença contagiosa: toda e qualquer doença prolongada e incurável que possa
comprovadamente contaminar os funcionários ou as pessoas que afluem ao local de trabalho.
§ 2º A invalidez será verificada por junta médica oficial, mediante a expedição do respectivo
laudo médico, podendo o funcionário, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médicos de
sua confiança, após confirmar-se a impossibilidade de adaptação. (Revogado pela Lei nº
4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 182 A carência exigida para concessão de aposentadoria, além daquela exigida em
legislação federal pertinente ao assunto, é de dez (anos) de contribuição para a previdência
municipal. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 183A aposentadoria produzirá efeito a partir da publicação do ato correspondente.


(Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 184 Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na mesma data,

sempre que se modificar a remuneração do funcionário em atividade. (Revogado pela Lei nº


4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 185 Para efeito dos benefícios previstos neste capítulo, é assegurada a contagem recíproca

do tempo de contribuição nas administrações públicas, diretas ou indiretas e, na atividade


privada rural e urbana, hipótese em que os diversos sistemas de previdência social se
compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em legislação federal.
(Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 186O benefício de pensão por morte, corresponderá à integralidade dos vencimentos do
funcionário falecido. (Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

TÍTULO VI - DA SAÚDE FUNCIONAL

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 187 A promoção da saúde do funcionário é um conjunto de ações em prol da melhoria da

relação trabalho/saúde, que visa assegurar padrões adequados de higiene, segurança e


condições de trabalho.
Art. 188Fica autorizada a criação da CIPSA - Comissão Interna de Promoção de Saúde
Ocupacional do funcionário, com os seguintes objetivos:

I - observar e relatar as condições de risco à saúde nos ambientes de trabalho;

II - solicitar a adoção de medidas no sentido de eliminar ou neutralizar os riscos existentes;

III - assegurar o cumprimento da legislação, no que se refere à promoção da saúde e


segurança dos funcionários.

§ 1º A CIPSA, órgão leigo e de caráter autônomo, terá seus membros eleitos pelos próprios
funcionários, para um período de dois (2) anos.

§ 2º Cabe à Administração regulamentar sobre a composição, forma e atuação da CIPSA.

CAPÍTULO II - DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Art. 189Para fins de aplicação deste Estatuto, considera-se Equipamento de Proteção Individual
- EPI -, todo o dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade física do
funcionário.

Art. 190Ao funcionário é assegurado, gratuitamente, o fornecimento, pela Administração, de


Equipamento de Proteção Individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento nas seguintes circunstâncias:

I - sempre que as medidas de proteção coletiva, tecnicamente não oferecerem completa


proteção contra os riscos de acidente de trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho;

II - enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

III - para atender às situações de emergência.

Art. 191 A Administração obriga-se, quanto ao Equipamento de Proteção Individual, a:

I - adquirir tipo adequado à atividade do funcionário;

II - treinar o funcionário sobre seu uso adequado;

III - tornar obrigatório seu uso;

IV - substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado.

Art. 192 O funcionário obriga-se, quanto ao Equipamento de Proteção Individual, a:

I - usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

II - responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

III - comunicar aos seus superiores qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

CAPÍTULO III - DOS RISCOS


Art. 193 Compete à Administração, de ofício ou mediante denúncia de risco à saúde, proceder à

avaliação das fontes de risco no ambiente de trabalho e determinar a adoção das devidas
providências para que cessem os motivos que lhe deram causa.

Parágrafo único. Em condições de risco grave ou iminente no local de trabalho, será lícito ao
funcionário interromper suas atividades, sem prejuízo de qualquer direito, até a eliminação do
risco.

TÍTULO VII - DO QUADRO DO MAGISTÉRIO

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 194Para efeito deste Título estão abrangidos os Docentes, Professores Coordenadores de
Unidade Educacional, Professores Assistentes, Professores Coordenadores, Educadores Infanto-
Juvenis e Professores de Planejamento em Educação, aqui considerados aqueles profissionais
que desenvolvam ou apoiem atividades de ministrar, planejar, analisar, executar, dirigir e
supervisionar o ensino.

Art. 194 Para efeito deste título estão abrangidos os profissionais que exercem atividades de
docência e aos que oferecem suporte pedagógico direto as atividades, aos quais cabem as
atribuições de ministrar, planejar, analisar, executar, dirigir, orientar, supervisionar e administrar a
educação básica.
§ 1º Considera-se Cargo de Magistério o conjunto de atribuições e responsabilidades
conferidas ao profissional do magistério.
§ 2º Considera-se Carreira do Magistério o conjunto de cargos de provimento efetivo do
Quadro do Magistério caracterizados pelo desempenho das atividades a que se refere o "caput"
deste artigo.
§ 3º Considera-se Quadro do Magistério o conjunto de cargos de provimento efetivo, cargos
em comissão e empregos públicos, de docentes e de profissionais que oferecem suporte
pedagógico direto a tais atividades, privativos da Secretaria da Educação. (Redação dada pela
Lei nº 4383/200)

Art. 194 Para efeito deste Título estão abrangidos os profissionais que exercem atividades de

docência e aos que oferecem suporte pedagógico direto a atividades, aos quais cabem as
atribuições de ministrar, planejar, analisar, executar, dirigir, orientar, supervisionar e administrar a
educação básica.

§ 1º Considera-se Cargo de Magistério o conjunto de atribuições e responsabilidades


conferidas ao profissional do magistério.

§ 2º Considera-se Carreira do Magistério o conjunto de cargos de provimento efetivo do


Quadro do Magistério, caracterizados pelo desempenho das atividades a que se refere o "caput"
dente artigo.

§ 3º Considera-se Quadro do Magistério o conjunto de cargos de provimento efetivo, cargos


em comissão e empregos públicos, de docentes e de profissionais que oferecem suporte
pedagógico direto a tais atividades, privativos da Secretaria da Educação. (Redação dada pela
Lei nº 4524/2001)

CAPÍTULO II - DO QUADRO DO MAGISTÉRIO

Seção I - da Composição
Art. 195 O quadro do magistério e composto por cargos de provimento efetivo, cargos em

comissão e empregos públicos, especificados nesta Lei.


Parágrafo único. Os cargos e empregos públicos a que se refere o e caput deste artigo são
os seguintes:
I - Cargos de provimento efetivo:
a) Professor A (de Educação Infantil);
b) Professor A (de ensino fundamental de 1ª a 4ª série);
c) Professor B (de ensino fundamental de 5ª a 8ª série);
d) educador Infanto-Juvenil (monitoria em creche);
e) Professor de Planejamento em Educação.
Parágrafo Único - Os cargos e empregos públicos do Quadro do Magistério, são os
seguintes:
I - Cargos de provimento efetivo:
a) Professor A, exercerá suas atividades nas classes de 1ª a 4ª série do ensino
fundamental e na educação infantil;
b) Professor B, exercerá suas atividades nas 5ª e 8ª séries do ensino fundamental;
c) Educador Infanto-Juvenil, exercerá suas atividades na monitoria da creche;
d) Professor de Planejamento em Educação;
e) Pedagogo. (Redação dada pela Lei nº 4383/2000)

Art. 195 O quadro do magistério e composto por cargos de provimento efetivo, cargos em
comissão e empregos públicos, especificados nesta Lei.
Parágrafo Único - Os cargos e empregos públicos do Quadro do Magistério são os
seguintes:
I - Cargos de provimento efetivo:
a) Professor A, exercerá suas atividades nas classes de 1ª a 4ª série do ensino
fundamental, na educação infantil e na suplência de 1ª a 4ª série;
b) Professor B, exercerá suas atividades nas classes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental
e na respectiva suplência;
c) Educador Infanto-Juvenil, exercerá suas atividades na monitoria de creche;
d) Professor do Planejamento em Educação e Pedagogo.
II - Cargos de provimento em comissão:
a) Professor Coordenador de Unidade Educacional;
b) Professor Assistente;
c) Professor Coordenador.
III - Cargos a serem extintos na vacância:
a) Monitor de Curso;
b) Dirigente de Ensino. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 195 O Quadro do Magistério é composto por cargos de provimento efetivo, cargos em
comissão e empregos públicos especificados nesta Lei.
Parágrafo Único - Os cargos e empregos públicos do Quadro do Magistério são os
seguintes:
I - cargos de provimento efetivo:
a) Professor A, exercerá suas atividades nas classes de 1ª a 4ª série do Ensino
Fundamental, na educação infantil e na suplência de 1ª a 4ª série;
b) Professor B, exercerá suas atividades nas classes de 5ª a 8ª série do Ensino
Fundamental e na respectiva suplência;
c) Educador Infanto-Juvenil, exercerá suas atividades na monitoria de creche;
d) Pedagogo;
e) Supervisor Educacional.
II - cargos de provimento em comissão:
a) Professor Coordenador;
b) Professor Assistente;
c) Diretor de Escola;
d) Orientador Educacional.
III - cargos a serem extintos na vacância:
a) Monitor de Curso;
b) Dirigente de Ensino;
c) Professor de Planejamento em Educação. (Redação dada pela Lei nº 5019/2006)

Art. 195. O Quadro do Magistério é composto por cargos de provimento efetivo, cargos em

comissão e empregos públicos especificados nesta Lei.

§ 1º Os cargos e empregos públicos do Quadro do Magistério são os seguintes:

I - Cargos de provimento efetivo:

a) Professor A, exercerá suas atividades nas classes de 1ª a 4ª série do ensino fundamental,


na educação infantil e na suplência de 1ª a 4ª série; (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)
a) Professor A, exercerá suas atividades nas classes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental,
na educação infantil e na suplência do 1º ao 5º ano; (Redação dada pela Lei nº 5975/2015)
b) Professor B, exercerá suas atividades nas classes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental
e na respectiva suplência; (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)
b) Professor B, exercerá suas atividades nas classes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental
e na respectiva suplência; (Redação dada pela Lei nº 5975/2015)
c) Educador Infanto-Juvenil, exercerá suas atividades na monitoria de creche;
c) Professor de Desenvolvimento Infantil, exercerá suas atividades nas Unidades Escolares
de Educação Infantil Integral; (Redação dada pela Lei nº 5091/2007)
d) Pedagogo.
e) Professor de Desenvolvimento Infantil; (Redação acrescida pela Lei nº 5975/2015)
f) Supervisor Educacional; (Redação acrescida pela Lei nº 5975/2015)
g) Coordenador de Programas Pedagógicos. (Redação acrescida pela Lei nº 5975/2015)

II - Cargos de provimento em comissão:

a) Coordenador Educacional;
b) Professor Coordenador;
c) Professor Assistente;
d) Diretor de Escola;
e) Orientador Educacional;
f) Supervisor Educacional. (Redação dada pela Lei nº 5049/2007) (Revogado pela Lei nº
5975/2015)

III - Cargos a serem extintos na vacância:

a) Monitor de Curso;
b) Dirigente de Ensino;
c) Professor de Planejamento em Educação;
d) Educador Infanto-Juvenil. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

§ 2º Fica facultada à SEC, desde que existam recursos para tal finalidade, a utilização do
Professor B preferêncialmente das disciplinas de Educação Física, Educação Artística e Língua
Estrangeira para atuação nos ciclos I e II do Ensino Fundamental e Educação Infantil. (Redação
dada pela Lei nº 5049/2007)

§ 3º Para os servidores que ocupam o cargo de Educador Infanto-Juvenil e que não


possuem habilitação em Magistério, será concedido prazo de 60 meses, a contar da publicação
desta Lei, para adaptação às novas exigências. (Redação acrescida pela Lei nº 5091/2007)

Art. 196 O Quadro do Magistério compõe-se das seguintes carreiras:


I - da carreira do magistério de cargos de Professor A e Professor B;
II - da carreira de Educador Infanto-Juvenil;
III - dos cargos de carreira de Professor de Planejamento em Educação;
IV - dos cargos de carreira de Monitor de Curso.

Art. 196 O quadro do magistério compõe-se das seguintes carreiras:


I - carreira do magistério de cargos de Professor A e Professor B:
II - da carreira de Educador Infanto-Juvenil:
III - dos cargos de carreira do Professor de Planejamento em Educação;
IV - dos cargos de carreira de Monitor de Curso. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 196 O Quadro do Magistério compõe-se das seguintes carreiras:


I - carreira do magistério de cargos de Professor A e Professor B;
II - da carreira de Educador Infanto-Juvenil;
III - dos cargos de carreira de Professor de Planejamento em Educação;
IV - dos cargos de carreira de Monitor de Curso;
V - dos cargos de carreira de Supervisor Educacional. (Redação dada pela Lei nº
5019/2006)

Art. 196. O Quadro do Magistério compõe-se das seguintes carreiras:

I - da carreira de cargos de Professor A e Professor B;

II - da carreira de Educador Infanto-Juvenil;

III - dos cargos de carreira de Professor de Planejamento em Educação;

IV - dos cargos de carreira de Monitor de Curso;

V - dos cargos de carreira de Supervisor Educacional. (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)

VI - dos cargos de carreira do Coordenador de Programas Pedagógicos; (Redação acrescida


pela Lei nº 5975/2015)

VII - da carreira do Professor de Desenvolvimento Infantil. (Redação acrescida pela Lei nº


5975/2015)

Art. 197 Das carreiras citadas no artigo anterior, são consideradas complementares:
I - a de Professor B para a de Professor A;
II - a de Professor de Planejamento em Educação para a de Professor A e Professor B.

Art. 197 Das carreiras citadas no artigo anterior,são consideradas complementares:


I - a de Professor B para a de Professor A;

II - a de Professor de Planejamento em Educação para a de Professor A e Professor B.


(Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Seção II - do Provimento Dos Cargos

Art. 198O provimento dos cargos efetivos será feito de acordo com as regras estabelecidas
neste Estatuto, observadas as exigências específicas para cada cargo, contidas na Lei de
Cargos, Salários e Carreiras.

Art. 198 O provimento dos cargos efetivos será feito de acordo com as regras estabelecidas

neste estatuto, observadas as exigências específicas para cada cargo, contidas na Lei de
Cargos, Salários e Carreiras. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 199 Para o provimento dos cargos em comissão do Quadro do Magistério, deverão ser

observadas as seguintes exigências:


I - Para o cargo de Coordenador de Unidade de Educacional, curso superior completo de
Pedagogia, com Administração Escolar e, no mínimo, estar na Categoria II dos cargos de
Professor A ou Professor B;
II - Para o cargo de Professor Assistente, curso superior completo de Pedagogia e, no
mínimo, estar na Categoria II dos cargos de Professor A ou Professor B;
III - Para o cargo de Professor Coordenador, curso de Licenciatura Plena e, no mínimo, estar
na Categoria II dos cargos de Professor A ou Professor B.

Art. 199 Para o provimento dos cargos em comissão do Quadro do Magistério, deverão ser

observadas as seguintes exigências:


I - Para o cargo de Coordenador de Unidade de Educacional, curso superior completo de
Pedagogia, com Administração Escolar e, no mínimo, estar na Categoria II dos cargos de
Professor A ou Professor B;
II - Para o cargo de Professor Assistente, curso superior completo de Pedagogia e, no
mínimo, estar na Categoria II dos cargos de Professor A ou Professor B;
III - Para o cargo de Professor Coordenador, curso de Licenciatura Plena e, no mínimo, estar
na Categoria II dos cargos de Professor A ou Professor B, ou ainda, estar na Categoria III ou IV
do cargo de Educador-lnfanto-Juvenil. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 199 Para o provimento dos cargos em comissão do Quadro do Magistério, deverão ser
observadas as seguintes exigências:
I - para o cargo de Diretor de Escola, curso superior completo de Pedagogia, com
Administração Escolar;
II - para o cargo de Professor Assistente, curso superior completo de Pedagogia e, no
mínimo, estar na Categoria II dos cargos de Professor A ou Professor B;
III - para o cargo de Professor Coordenador, curso de Licenciatura Plena e, no mínimo, estar
na Categoria II dos cargos de Professor A ou Professor B, ou ainda, estar na categoria III ou IV
do cargo de Educador Infanto-Juvenil;
IV - para os cargos de Orientador Educacional, estar, no mínimo, na Categoria II dos cargos
de Professor A ou Professor B;
V - para o cargo de Coordenador Educacional, curso superior completo de Pedagogia, com
Administração Escolar. (Redação dada pela Lei nº 5019/2006)
Art. 199. Para o provimento dos cargos em comissão do Quadro do Magistério, deverão ser

observadas as seguintes exigências:

I - para o cargo de Diretor de Escola, curso superior completo de Pedagogia, com


Administração Escolar ou gestão educacional;

II - para o cargo de Professor Assistente, curso superior completo de Pedagogia e, no


mínimo, estar na Categoria II dos cargos de Professor A ou Professor B;

III - para o cargo de Professor Coordenador, Curso de Licenciatura Plena e, no mínimo, estar
na Categoria II dos cargos de Professor A ou Professor B, ou ainda, estar na Categoria III ou IV
do cargo de Educador Infanto-Juvenil.

IV - para os cargos de Orientador Educacional, curso superior de Pedagogia ou Licenciatura


Plena na área da Educação e estar, no mínimo, na Categoria V do cargo de Professor A ou na
Categoria II do cargo de Professor B;

V - para o cargo de Coordenador Educacional, curso superior completo de Pedagogia, com


Administração Escolar ou gestão educacional; (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)

VI - para o cargo de Supervisor Educacional, curso superior completo de Pedagogia, com


supervisão ou gestão educacional. (Redação dada pela Lei nº 5049/2007) (Revogado pela Lei nº
5975/2015)

Art. 200 Os professores integrantes do Quadro do Magistério do Município poderão ser


designados para o exercício dos cargos em comissão da seguinte forma:
I - Professor Coordenador de Unidade Educacional e Professor Assistente, através de
processo interno, dentre os integrantes do Quadro do Magistério que preencham os requisitos e
condições do cargo, regulamentado através do Regimento Interno da Secretaria de Educação;
II - Professor Coordenador, por indicação da Secretária de Educação, dentre os integrantes
do Quadro do Magistério que preencham os requisitos e condição do cargo.

Art. 200 Os professores integrantes do Quadro de Magistério do Município poderão ser


designados para o exercício dos cargos em comissão da seguinte forma: (Redação dada pela
Lei nº 4524/2001)

I - Professor Coordenador de Unidade Educacional, através de processo interno, dentre os


integrantes do Quadro do Magistério que preencham os requisitos e condições do cargo,
regulamentado através do regimento interno da Secretaria de Educação. (Redação dada pela Lei
nº 4524/2001)
I - Professor Assistente, Professor Coordenador e o Orientador Educacional, por indicação da
Secretária de Educação, dentre os integrantes do Quadro do Magistério que preencham os
requisitos e condição do cargo. (Redação dada pela Lei nº 5019/2006)
I - Professor Assistente, Professor Coordenador e o Orientador Educacional, por indicação da
Secretária de Educação, dentre os integrantes do Quadro do Magistério que preencham os
requisitos e condição do cargo. (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)

I - Professor Assistente, Professor Coordenador, Orientador Educacional, Diretor de Escola e


Coordenador Educacional por indicação da Secretária de Educação, dentre os integrantes do
Quadro do Magistério que preencham os requisitos e condição do cargo. (Redação dada pela Lei
nº 5975/2015)

II - Professor Assistente e Professor Coordenador, por indicação da Secretaria de Educação,


dentre os integrantes do Quadro do Magistério que preencham os requisitos e condição do
cargo. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

A designação para os cargos em comissão para o Quadro do Magistério, será feita para
Art. 201

um período de dois (2) anos, podendo ser renovada por mais um período, após o que só poderá
haver nova designação depois de um interregno de dois (2) anos.

A designação para os cargos em comissão para o Quadro do Magistério, será feita para
Art. 201

um período de dois (2) anos, podendo ser renovada por mais um período, após o que só poderá
haver nova designação depois de um interregno de dois (2) anos. (Redação dada pela Lei nº
4524/2001) (Revogado pela Lei nº 5019/2006)

Seção III - da Quantidade de Cargos

Art. 202 A quantidade de cargos deste Quadro será definida com base nas efetivas demandas

da rede física da Secretaria de Educação, nas diretrizes do Projeto Pedagógico estabelecido para
o Município e no cumprimento dos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Parágrafo único. Em função das demandas e da política educacional, anualmente a
Secretaria de Educação providenciará a reorganização quantitativa do quadro.

Art. 202 A quantidade de cargos deste quadro será definida com base nas efetivas demandas

da rede física da Secretaria de Educação, nas diretrizes do Projeto Pedagógico estabelecido para
o Município e no cumprimento dos dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Parágrafo Único - Em função das demandas e da política educacional, anualmente a


Secretaria de Educação providenciará a reorganização quantitativa do quadro. (Redação dada
pela Lei nº 4524/2001)

Art. 203 Para toda a rede de ensino haverá:


I - um (1) Professor Coordenador para cada agrupamento de trinta (30) classes;
II - um (1) Professor de Planejamento em Educação para cada agrupamento de setenta (70)
professores.

Art. 203 Para toda a rede de ensino haverá:


I - um (1) Professor Coordenador para cada agrupamento de trinta (30) classes;
II - um (1) Professor de Planejamento em Educação para cada agrupamento de setenta (70)
professores;
III - um (1) Professor Coordenador para cada Unidade Educacional de Ensino Fundamental
regular (1ª a 4ª série). (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 203 Para toda a rede de ensino haverá:


I - Diretor de Escola;
II - Professor Assistente;
III - Professor Coordenador;
IV - Supervisor Educacional;
V - Orientador Educacional.
Parágrafo Único - Será definido por Decreto do Poder Executivo o número de profissionais
relacionados neste artigo, por agrupamento de alunos e/ou unidade escolar. (Redação dada pela
Lei nº 5019/2006)
Art. 203. Para toda a rede de ensino haverá:

- Diretor de Escola;
- Professor Assistente;
- Professor Coordenador;
- Supervisor Educacional;
- Orientador Educacional.

Parágrafo Único - Será definido por Decreto do Poder Executivo o número de profissionais
relacionados neste artigo, por agrupamento de alunos e/ou unidade escolar. (Redação dada pela
Lei nº 5049/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 5817/2007 nº 6195/2011)

CAPÍTULO III - DAS CARREIRAS

Art. 204 A promoção vertical e horizontal dentro das carreiras de uma categoria para outra ou,

de um cargo para uma carreira complementar, ocorrerá de acordo com o estabelecido na Lei do
Plano de Cargos, Salários e Carreiras da Prefeitura do Município de Ribeirão Pires e seus
respectivos anexos.

Art. 204A promoção vertical e horizontal dentro das carreiras de uma categoria para outra ou,
de um cargo para uma carreira complementar, ocorrerá de acordo com o estabelecido na Lei do
Plano de Cargos, Salários e Carreiras da Prefeitura do Município de Ribeirão Pires e seus
respectivos anexos. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Parágrafo Único - O acesso é a elevação do profissional de ensino dentro da carreira aos


níveis superiores, observada a habilitação profissional exigida para o exercício de cada cargo e
os seguintes critérios:

a) o acesso será feito mediante concurso de provas e títulos;


b) para o acesso será computado como título o tempo de serviço na carreira e no ensino
municipal. (Redação acrescida pela Lei nº 5031/2006)

Art. 205A progressão vertical dar-se-á por títulos e por avaliação de desempenho, respeitando-
se as exigências e pré-requisitos das categorias (I, II, III e IV), de acordo com os critérios e as
pontuações a serem definidas através de Regulamento Interno da Secretaria de Educação.

Art. 205A progressão vertical dar-se-á por títulos e por avaliação de desempenho, respeitando-
se as exigências e pré-requisitos das categorias (I, II, III e assim sucessivamente), de acordo
com os critérios e as pontuações a serem definidas através de Regulamento Interno da
Secretaria de Educação. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

O professor aposentado que ingressar novamente no Quadro do Magistérios Municipal,


Art. 206

não poderá valer-se do tempo de serviço e dos títulos anteriormente utilizados.

Art. 206 O professor aposentado que ingressar novamente no Quadro do Magistério Municipal,

não poderá valer-se do tempo de serviço e dos títulos anteriormente utilizados. (Redação dada
pela Lei nº 4524/2001)

CAPÍTULO IV - DO EXERCÍCIO DOS CARGOS

Seção I - da Atribuição de Classes


Art. 207 A atribuição de classes e aulas far-se-á de acordo com os seguintes critérios:
I - tempo de serviço na Unidade Escolar;
II - tempo de serviço de docente na Prefeitura do Município de Ribeirão Pires;
III - tempo de serviço no magistério público em função de docente;
IV - exercício de outros cargos ou funções do Quadro do Magistério.

Art. 207 A atribuição de classes e aulas far-se-á de acordo com os seguintes critérios:
I - Tempo de Serviço, conforme segue:
a) na Unidade Escalar;
b) no Cargo;
c) no magistério público em função docente;
d) exercício de outros cargos ou funções do Quadro do Magistério.
II - Títulos, conforme segue:
a) cursos de pequena duração na área da educação;
b) cursos de pós-graduação na área de educação.
§ 1º A pontuação do tempo de serviço a que se refere a inciso I, deste artigo, será sempre
no campo de atuação referente as classes e aulas a serem atribuídas.
§ 2º O tempo de serviço de que trata o inciso I, deste artigo, será sempre o prestado no
serviço público municipal de Ribeirão Pires.
§ 3º O Professor A, concursado especificamente para ministrar aulas de 1ª a 4ª séries do
ensino fundamental e já nomeado, terá preferência na atribuição de classes neste nível de
ensino, observados os critérios estabelecidos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº
4383/2000)

Art. 207 A atribuição de classes e aulas far-se-á de acordo com os seguintes critérios:

I - tempo de serviço, conforme segue:

a) na Unidade Escolar;
b) no cargo;
c) no magistério público em função docente;
d) exercício de outros cargos ou funções do Quadro do Magistério.

II - títulos, conforme segue:

a) cursos de pequena duração na área de educação;


b) curso de graduação (licenciatura) e pós graduação na área de educação.

§ 1º A pontuação do tempo de serviço a que se refere o inciso I deste artigo será sempre no
campo de atuação referente as classes e aulas a serem atribuídas.

§ 2º O tempo de serviço de que trata o inciso I deste artigo será sempre o prestado no
serviço público municipal de Ribeirão Pires.

§ 3º O professor A, concursado especificamente para ministrar aulas de 1ª a 4ª séries do


ensino fundamental e já nomeado, terá preferência na atribuição de classes neste nível de
ensino, observados os critérios estabelecidos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº
4524/2001)

Art. 208A prioridade para atribuição de classes e aulas será dos professores estatutários,
seguindo-se os celetistas estáveis e, após, os não estáveis, caso ocorra esta situação na
Secretaria.

Art. 208 A prioridade para atribuição de classes e aulas será dos professores estatutários,

seguindo-se os celetistas estáveis e, após, os não estáveis, caso ocorra esta situação na
Secretaria. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 209 O processo de escolha dar-se-á antes do início das aulas, ficando o estabelecimento da

pontuação regulamentado por ato da (o) Secretária (o) de Educação.

Art. 209 O processo de escolha dar-se-á antes do início das aulas, ficando o estabelecimento da

pontuação regulamentado por ato da(o) Secretária(o) de Educação. (Redação dada pela Lei nº
4524/2001)

Seção II - da Jornada de Trabalho

Art. 210 Os docentes e demais integrantes do Quadro do Magistério cumprirão jornada semanal

de trabalho de acordo com a especificidade do atendimento escolar, conforme especificado


neste artigo.
I - Os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação em classes de Pré-Escola,
cumprirão jornada semanal de vinte e quatro (24) horas:
a) vinte (20) horas com aulas;
b) uma (1) hora e trinta (30) minutos para aperfeiçoamento profissional;
c) uma (1) hora e trinta (30) minutos em local de livre escolha;
d) uma (1) hora a ser acumula para reuniões pedagógicas.
II - Os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação no ensino fundamental de 1ª a 4ª
série, cumprirão jornada semanal de trinta e duas (32) horas:
a) vinte (25) horas com aulas;
b) três (3) horas para aperfeiçoamento profissional;
c) duas (2) horas em local de livre escolha;
d) uma (2) hora a serem acumuladas para reuniões pedagógicas.
II - Os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação no ensino fundamental de 1ª a 4ª
série, cumprirão jornada semanal de 32 horas:
a) 25 (vinte e cinco) horas com aula;
b) 02 (duas) horas para aperfeiçoamento profissional;
c) 04 (quatro) horas em local de livre escolha;
d) 01 (uma) hora a ser acumulada para reuniões pedagógicas. (Redação dada pela Lei nº
4383/2000)
III - Os ocupantes do cargo de Professor B, com atuação em classes de 5ª à 8ª série,
cumprirão jornadas semanais de horas/aula, com duração de cinquenta (50) minutos cada uma,
de acordo com a tabela constante no Anexo I - Jornada de Trabalho para o Professor B, que é
parte integrante desta Lei.
IV - Os ocupantes do Professor A, com atuação no ensino fundamental de 1ª a 4ª série,
modalidade suplência, cumprirão jornada semanal de 19 (dezenove) horas:
a) 15 (quinze) horas com aula;
b) 02 (duas) horas para aperfeiçoamento profissional;
c) 01 (uma) hora em local de livre escolha;
d) 01 (uma) hora a ser acumulada para reuniões pedagógicas. (Redação acrescida pela Lei
nº 4383/2000)

Art. 210Os docentes e demais integrantes do Quadro do Magistério cumprirão jornada semanal
de trabalho de acordo com a especificidade do atendimento escolar, conforme especificado
neste artigo:
I - Os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação em classes de Pré-Escola,
cumprirão jornada semanal de vinte e quatro (24) horas:
a) vinte (20) horas com aulas;
b) uma (1) hora e trinta (30) minutos para aperfeiçoamento profissional;
c) uma (1) hora e trinta (30) minutos em local de livre escolha;
d) uma (1) hora a ser acumulada para reuniões pedagógicas.
II - Os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação no ensino fundamental de 1ª a 4ª
série, cumprirão jornada semanal de 32 horas:
a) 25 (vinte e cinco) horas com aula;
b) 2 (duas) horas para aperfeiçoamento profissional;
c) 4 (quatro) horas em local de livre escolha;
d) 1 (uma) hora a serem acumuladas para reuniões pedagógicas.
III - Os ocupantes de Professor A, com atuação no ensino fundamental de 1ª a 4ª série,
modalidade suplência, cumprirão jornada semanal de 19 (dezenove) horas:
a) 15 (quinze) horas com aula;
b) 2 (duas) horas para aperfeiçoamento profissional;
c) 1 (uma) hora em local de livre escolha;
d) 1 (uma) hora ser acumulada para reuniões pedagógicas.
IV - Os ocupantes do cargo de Professor B, com atuação em classes de 5ª a 8ª série,
cumprirão jornadas semanais de horas aula, com duração de cinqüenta (50) minutos cada uma,
de acordo com a tabela constante no Anexo I - Jornada de Trabalho para o Professor B, que e
parte integrante desta Lei.
V - Os ocupantes do cargo de Professor B, com atuação em classes de 5ª a 8ª serie,
modalidade de suplência, cumprirão jornada semanal adequada às necessidades do curso,
definida pela Secretaria de Educação.
§ 1º Na atribuição da carga horária semanal mencionada no inciso IV, na medida em que
mais aulas de uma disciplina forem oferecidas, ficam os professores obrigados a assumirem, no
mínima de vinte (20) horas/aula de docência, até o máximo de quarenta (40) horas/aula de
docência.
§ 2º Este sistema de atribuições de aulas para os docentes será regulamentado pela
Secretaria da Educação.
§ 3º A remuneração será diferenciada de acordo com as, jornadas, com base na tabela
salarial da Lei de Cargos Salário e Carreiras. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 210 Os docentes e demais integrantes do Quadro do Magistério cumprirão jornada semanal
de trabalho de acordo com a especificidade do atendimento escolar, conforme especificado
neste artigo.
I - os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação em classes de Pré-Escola,
cumprirão jornada semanal de vinte e quatro (24) horas:
a) vinte (20) horas com aulas;
b) uma (1) hora e trinta (30) minutos para aperfeiçoamento profissional;
c) uma (1) hora e trinta (30) minutos em local de livre escolha;
d) uma (1) hora a ser acumula para reuniões pedagógicas.
II - os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação no Ensino Fundamental de 1ª a 4ª
série, cumprirão jornada semanal de 32 horas:
a) 25 (vinte e cinco) horas com aula;
b) 2 (duas) hora para aperfeiçoamento profissional;
c) 4 (quatro) horas em local de livre escolha;
d) 1 (uma) hora a serem acumuladas para reuniões pedagógicas.
III - os ocupantes de Professor A, com atuação no Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série,
modalidade suplência, cumprirão jornada semanal de 19 (dezenove) horas:
a) 15 (quinze) horas com aula;
b) 2 (duas) horas para aperfeiçoamento profissional;
c) 1 (uma) hora em local de livre escolha;
d) 1 (uma) hora ser acumulada para reuniões pedagógicas.
IV - os ocupantes do cargo de Professor B, com atuação em classes de 5ª a 8ª série,
cumprirão jornadas semanais de horas/aula, com duração de cinqüenta (50) minutos cada uma,
de acordo com a Tabela constante no Anexo I - Jornada de Trabalho para o Professor B, que é
parte integrante desta Lei.
§ 1º Na atribuição da carga horária semanal mencionada no inciso IV, na medida em que
mais aulas de uma disciplina forem oferecidas, ficam os professores obrigados a assumirem, no
mínimo de vinte (20) horas/aula de docência, até o máximo de quarenta (40) horas/aula de
docência.
§ 2º Este sistema de atribuição de aulas para os docentes será regulamentado pela
Secretaria da Educação.
§ 3º A remuneração será diferenciada de acordo com as jornadas, com base na tabela
salarial da Lei de Cargos, Salário e Carreiras.
V - os ocupantes do Cargo de Professor B, com atuação em classes de 5ª à 8ª série,
modalidade de suplência, cumprirão jornada semanal adequada às necessidades do curso,
definida pela Secretaria de Educação;
VI - os ocupantes do Cargo de Educador Infanto-Juvenil, cumprirão jornada semanal de 40
(quarenta) horas:
a) 30 (trinta) horas com alunos;
b) 10 (dez) horas de aperfeiçoamento e atividades pedagógicas, sob supervisão do superior
imediato. (Redação dada pela Lei nº 5019/2006)

Art. 210. Os docentes e demais integrantes do Quadro do Magistério cumprirão jornada


semanal de trabalho de acordo com a especificidade do atendimento escolar, conforme
especificado neste artigo.

I - os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação em classes de Pré-Escola, cumprirão


jornada semanal de vinte e quatro (24) horas:

- Vinte (20) horas com aulas;


- Uma (1) hora e trinta (30) minutos para aperfeiçoamento profissional;
- Uma (1) hora e trinta (30) minutos em local de livre escolha;
- Uma (1) hora a ser acumula para reuniões pedagógicas.

II - os ocupantes do cargo de Professor A, com atuação no ensino fundamental ciclos (1ª a


4ª série), cumprirão jornada semanal de 32 horas:

a) 25 (vinte e cinco) horas com aula;


b) 2 (duas) hora para aperfeiçoamento profissional;
c) 4 (quatro) horas em local de livre escolha;
d) 1 (uma) hora a serem acumuladas para reuniões pedagógicas.

III - os ocupantes de Professor A, com atuação no ensino fundamental de 1ª a 4ª série,


modalidade suplência, cumprirão jornada semanal de 24 (vinte e quatro) horas:

a) 20 (vinte) horas com aula;


b) 2 (duas) horas para aperfeiçoamento profissional;
c) 1 (uma) hora em local de livre escolha;
d) 1 (uma) hora ser acumulada para reuniões pedagógicas.
IV - os ocupantes do cargo de Professor B, com atuação em classes de 5ª a 8ª série ou
ciclos, cumprirão jornadas semanais de horas/aula, com duração de cinqüenta (50) minutos
cada uma, de acordo com a Tabela constante no Anexo I - Jornada de Trabalho para o Professor
B, que é parte integrante desta Lei;

§ 1º Na atribuição da carga horária semanal mencionada no inciso IV, na medida em que


mais aulas de uma disciplina forem oferecidas, ficam os professores obrigados a assumirem, no
mínimo de vinte (20) horas/aula de docência, até o máximo de quarenta (40) horas/aula de
docência.

§ 2º Este sistema de atribuição de aulas para os docentes será regulamentado pela


Secretaria da Educação.

§ 3º A remuneração será diferenciada de acordo com as jornadas, com base na Tabela


Salarial da Lei de Cargos, Salário e Carreiras.

V - os ocupantes do cargo de Professor B, com atuação em classes de 5ª a 8ª série,


modalidade de suplência, cumprirão jornada semanal adequada às necessidades do curso,
definida pela Secretaria de Educação;

VI - os ocupantes do cargo de Educador Infanto Juvenil, cumprirão jornada semanal de 40


(quarenta) horas:

a) 30 (trinta) horas com alunos;


b) 10 (dez) horas de aperfeiçoamento e atividades pedagógicas, sob supervisão do superior
imediato. (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)

Art. 211 Por necessidade da prestação de serviços, a Secretaria de Educação poderá oferecer
ao corpo docente, a opção por jornada de quarenta (40) horas semanais, para regência de
classe, obrigando-se o Professor ao cumprimento desta jornada até o final do ano letivo.
§ 1º O deferimento da opção se dará após verificada a existência de vaga e obedecida a
ordem de classificação das/dos servidores(as) interessados(as), segundo o tempo de serviço na
Prefeitura.
§ 2º Poderão inscrever-se nesse processo, os professores com mais de três (3) anos de
efetivo exercício como docente na Prefeitura.

Art. 211 Por necessidade de serviço, a Secretaria de Educação poderá oferecer ao corpo
docente, a opção por jornada de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, para regência de classe
ou aula, obrigando-se o Professor ao cumprimento desta jornada até o final do ano letivo.
Parágrafo Único - O deferimento da opção se dará após verificada a existência de vaga e
obedecida a ordem da classificação do servidor no processo de atribuição de classes e aulas.
(Redação dada pela Lei nº 4383/2000)

Art. 211 Por necessidade de serviço, a Secretaria de Educação poderá oferecer ao corpo
docente, a opção por jornada de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, para regência de classe
ou aula, obrigando-se o Professor ao cumprimento desta jornada até o final do ano letivo.

Parágrafo Único - O deferimento da opção se dará após verificada a existência de vaga,


obedecida a ordem de classificação do servidor no processo de atribuição de classes e aulas,
baseada no tempo de serviço e em sua avaliação de desempenho na classe em que for titular e
se for o caso, também naquela em que ocorrer a extensão de horário. (Redação dada pela Lei nº
4524/2001)
Art. 212 A jornada ampliada de trabalho, limitada a dez (10) horas semanais além da carga
normal já atribuída, destina-se ao desenvolvimento de projetos educacionais, definidos pela
Secretaria de Educação.

Art. 212 A jornada ampliada de trabalho, destina-se ao desenvolvimento de projetos


educacionais, definidos pela Secretaria da Educação. (Redação dada pela Lei nº 4383/2000)
§ 1º A jornada ampliada deverá ser opcional e os critérios para o processo de seleção das
pessoas serão estabelecidos pela Secretaria de Educação.
§ 2º A jornada ampliada cessará juntamente com término do programa educacional.
§ 2º A jornada ampliada cessará juntamente com o término do projeto educacional.
(Redação dada pela Lei nº 4383/2000)

Art. A jornada ampliada de trabalho, destina-se ao desenvolvimento de projetos


212

educacionais, definidos pela Secretaria de Educação.

§ 1º A Jornada ampliada deverá ser opcional e os critérios para o processo de seleção das
pessoas serão estabelecidos pela Secretaria de Educação.

§ 2º A jornada ampliada cessará com término do programa educacional. (Redação dada pela
Lei nº 4524/2001)

Art. 213A jornada dos ocupantes dos cargos de Professor Coordenar de Unidade Educacional,
Professor Assistente, Professor Coordenador, Professor de Planejamento de Ensino, Educador
Infanto-Juvenil e Dirigente de Ensino será de quarenta (40) horas semanais.

Art. 213 A jornada dos ocupantes dos cargos de Professor Coordenador de Unidade
Educacional, Professor Assistente, Professor Coordenador, Professor de Planejamento de e
Ensino, Educador Infanto-Juvenil e Dirigente de Ensino será de quarenta (40) horas semanais.
(Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 213 A jornada dos ocupantes dos Cargos de Diretor de Escola, Professor Assistente,
Professor Coordenador, Educador Infanto-Juvenil, Dirigente de Ensino, Supervisor Educacional,
Orientador Educacional e Coordenador Educacional, será de quarenta (40) horas semanais.
(Redação dada pela Lei nº 5019/2006)

Art. 213. A jornada dos ocupantes dos cargos de Diretor de Escola, Professor Assistente,
Professor Coordenador, Educador Infanto-Juvenil, Dirigente de Ensino, Supervisor Educacional,
Orientador Educacional e Coordenador Educacional, será de quarenta (40) horas semanais.
(Redação dada pela Lei nº 5049/2007)

Seção III - da Extensão de Horário

Art. 214No afastamento do professor titular, nos casos de licenças ou outros tipos de
ausências por um período acima de cinco (5) dias, a Secretaria de Educação poderá utilizar-se
de docente do Quadro Municipal para assumir a vaga em regime de extensão de horário.

Art. 214 No afastamento do Professor Titular, nos casos de licença ou outros tipos de ausência
por um período acima de 10 (dez) dias, a Secretaria de Educação poderá utilizar-se de docente
do Quadro Municipal para assumir a vaga em regime de extensão de horário. (Redação dada
pela Lei nº 4383/2000)
§ 1º ...
§ 2º ...
§ 3º O Professor A poderá, desde que habilitado, ministrar aulas de a 5ª séries do ensino
fundamental, em regime de extensão. (Redação dada pela Lei nº 4383/2000)

No afastamento do professor titular, nos casos de licença ou outros tipos de ausências


Art. 214

por um período acima de 10 (dez) dias, a Secretaria de Educação poderá utilizar-se de docente
do Quadro Municipal para assumir a vaga em regime de extensão de horário.

§ 1º A escolha do docente será baseada em classificação por tempo de serviço e avaliação


de desempenho, inicialmente dentro da própria Unidade Escolar; na inexistência de interessados,
o processo é aberto para toda a rede, dentro do mesmo critério.

§ 2º O docente em regime de extensão de horário perceberá o salário relativo a sua


referência quando esta ocorrer na sua carreira ou relativo à referência inicial da carreira, quando
esta se der em carreira complementar, sendo remunerado pelas horas de regência de classe
(horas com aulas) que vier a assumir.

§ 3º O professor A poderá, desde que habilitado, ministrar aulas de 5ª a 8ª séries do ensino


fundamental, em regime de extensão. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Seção IV - do Sistema de Remoção

Art. 215 Aos integrantes do Quadro do Magistério é assegurado, preferêncialmente às novas

admissões, o direito à remoção de uma unidade escolar para outra, com base em critérios e
normas fixadas por decreto, regulamentando o processo que será aberto à participação de toda
a rede.

Art. 215 Aos docentes integrantes do Quadro do Magistério e assegurado, preterencialmente às

novas admissões, o direito à remoção de uma unidade escolar para outra, com base em critérios
e normal fixadas por decreto, regulamentando o processo que será aberto à participação de toda
a rede. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 215.Aos docentes integrantes do Quadro do Magistério é assegurado, preferencialmente às


novas admissões, o direito à remoção de uma unidade escolar para outra, com base em critérios
e normas fixadas por resolução da SEC, regulamentando o processo que será aberto à
participação de toda a rede. (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)

Art. 216 A prioridade de escolha no concurso de remoção será dos professores estatutários,
seguindo-se os celetistas estáveis e, após, os não estáveis, caso ocorra esta situação na
Secretaria.

Art. 216 A prioridade de escolha no concurso de remoção será dos professores estatutários,
seguindo-se os celetistas estáveis e, após, os não estáveis, caso ocorra esta situação na
Secretaria. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 217 A remoção por concurso dar-se-á ao final de cada ano letivo, mediante inscrição e
classificação geral dos interessados, considerando-se os títulos e tempo de serviço.
Art. 217 A remoção por concurso dar-se-á ao final do cada ano letivo, mediante inscrição e
classificação geral dos interessados, considerando-se os títulos e tempo de serviço. (Redação
dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 218A remoção por permuta será processada, no início do ano letivo, a requerimento de
ambos os interessados, após anuência da Secretaria de Educação.
Parágrafo único. Fica vedada, pelo prazo de dois (2) anos, a remoção do servidor que tiver
concorrido à permuta.

A remoção por permuta será processada, no início do ano letivo, a requerimento de


Art. 218

ambos os interessados, após anuência da Secretaria de Educação.

Parágrafo Único - Fica vedada, pelo prazo de dois (2) anos, a remoção do servidor que tiver
concorrido a permuta. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 219 Não poderão concorrer à remoção por permuta:


I - os ocupantes de cargos em comissão;
II - os titulares de cargo que estiverem afastados;
III - os titulares que estiverem em processo de readaptação.

Art. 219 Não poderão concorrer a remoção por permuta:

I - os ocupantes de cargos em comissão;

II - os titulares de cargo que estiverem afastados;

III - os titulares que estiverem em processo de readaptação. (Redação dada pela Lei nº
4524/2001)

Seção V - da Substituição Temporária do Dirigente de Ensino e Professor Coordenador de


Unidade Educacional

Seção V - da Substituição Temporária do Dirigente de Ensino e do Diretor de Escola (redação


Dada Pela Lei nº 5019/2006)

Art. 220 Na ausência ou impedimento do Professor Coordenador de Unidade Educacional, em

equipamentos onde não exista a figura do Professor Assistente, por período igual ou superior a
trinta (30) dias, será atribuída ao profissional que responder pelo expediente da Unidade
Educacional, uma gratificação no valor correspondente a vinte por cento (20%) da referência do
seu cargo.

Art. 220 Na ausência ou impedimento do Professor Coordenador de Unidade Educacional, em

equipamentos onde não exista a figura do Professor Assistente, por período igual ou superior a
trinta (30) dias, será atribuída ao profissional que responder pelo expediente da Unidade
Educacional, uma gratificação no valor correspondente a vinte por cento (20%) da referência do
seu cargo. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)
Art. 220. Na ausência ou impedimento do Diretor de Escola, em equipamentos onde não exista a
figura do Professor Assistente, por período igual ou superior a trinta (30) dias, será atribuída ao
profissional que responder pelo expediente da Unidade Educacional, uma gratificação no valor
correspondente a vinte por cento (20%) da referência do seu cargo. (Redação dada pela Lei nº
5019/2006)

Art. 220. Na ausência ou impedimento do Diretor de Escola ou Dirigente de Ensino, em unidade

educacional onde não exista a figura do Professor Assistente, por período igual ou superior a
trinta (30) dias, será atribuída ao profissional que responder pelo Expediente da Unidade,
umagratificação no valor correspondente a vinte por cento (20%) da referência do seu cargo.
(Redação dada pela Lei nº 5049/2007)

Seção VI - da Substituição Eventual

Art. 221Para atendimento das necessidades do ensino e não causar problema de continuidade
do serviço, em situação emergencial, nos casos de ausência do titular da classe por um período
de no máximo cinco (5) dias consecutivos, ou em casos esporádicos, poderá o Professor
Coordenador da Unidade Educacional convocar Professores Diaristas da própria comunidade,
devidamente credenciados pela Secretaria de Educação.

Art. 221 Para atendimento das necessidades do ensino e não causar problema de continuidade

do serviço, em situação emergencial, nos casos de ausência do titular da classe ou aulas por um
período de no máximo 10 (dez) dias consecutivos, ou em casos esporádicos, poderá o Professor
Coordenador da Unidade Educacional convocar Professores Diaristas da própria comunidade,
devidamente credenciadas pela Secretaria de Educação. (Redação dada pela Lei nº 4383/2000)
§ 1º ...
§ 2º ...
§ 3º A remuneração do Professor Diarista, quando pertencente à rede, corresponderá ao
valor de sua referência salarial. (Redação dada pela Lei nº 4383/2000)

Art. 221 Para atendimento das necessidades do ensino e não causar problema de continuidade

do serviço, em situação emergencial, nos trios de ausência do titular da classe ou aulas por um
período de no máximo 10 (dez) dias consecutivos, ou em casos esporádicos, poderá o Professor
Coordenador da Unidade Educacional convocar Professores Diaristas da própria comunidade,
devidamente credenciados pela Secretaria do Educação.
§ 1º A remuneração do Professor Diarista correspondera a um trinta avos (1/30) do valor
inicial da carreira do Professor A (Pré-Escola ou 1ª a 4ª série) conforme o trio, a cada dia de
trabalho.
§ 2º A remuneração do Professor Diarista, para cada hora aula trabalhada no curso regular
de 5ª a 8ª série, corresponderá a um quarto (1/4) do valor inicial da carreira do Professor B.
§ 3º A remuneração do Professor Diarista quando pertencente a rede, corresponderá ao
valor de sua referência salarial. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)
Art. 221 Para atendimento das necessidades do ensino e não causar problema de continuidade
do serviço, em situação emergencial, nos casos de ausência do titular da classe ou aulas por um
período de no máximo 10 (dez) dias consecutivos, ou em casos esporádicos, poderá o Diretor de
Escola convocar Professores Diaristas da própria comunidade, devidamente credenciados pela
Secretaria de Educação. (Redação dada pela Lei nº 5019/2006)
Art. 221 Para atendimento das necessidades do ensino e não causar problema de continuidade

do serviço, em situação emergencial, nos casos de ausência do titular da classe ou aulas por um
período de no máximo 10 (dez) dias consecutivos, ou em casos esporádicos, poderá o Diretor de
Escola convocar Professores Diaristas da própria comunidade, devidamente credenciados pela
Secretaria de Educação. (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)
Art. 221.Para atendimento das necessidades do ensino visando evitar problemas de
continuidade do serviço, em caráter temporário, nos casos de ausência do titular da classe ou
aulas, o Diretor de Escola poderá convocar professores, previamente credenciados pela SEC,
desde que obedecida rigorosamente a classificação por títulos e experiência funcional.

§ 1º Nas substituições decorrentes de licenças de qualquer natureza, afastamentos ou


outros, por período superior a 15 (quinze) dias, a admissão de Professor A Temporário ou do
Professor B Temporário será feita tão somente enquanto perdurar a situação de afastamento do
professor titular do cargo ou do emprego público através do regime estabelecido na CLT. Ao
término do afastamento do professor titular do cargo ou do emprego público a admissão do
professor será automaticamente cessada.

§ 2º Nas substituições necessárias para faltas eventuais e esporádicas do professor titular


da classe ou aula, ou afastamentos de qualquer natureza até 15 (quinze) dias, a admissão do
Professor Diarista será feita em caráter temporário e tão somente se houver a necessidade
pelas escolas, através de uma portaria específica para essas admissões eventuais, a ser
regulamentada, com validade anual, a qual não caracteriza nenhum outro tipo de vínculo do
funcionário ao quadro do magistério da Secretaria de Educação do Município.

§ 3º Poderá haver a admissão específica de Professores Substitutos, que ficarão à


disposição da escola diariamente, com o objetivo de suprir as ausências dos professores
regentes das classes e ou aulas, além de colaborar com a escola em outras atividades
pedagógicas em forma a serregulamentada. (Redação dada pela Lei nº 5091/2007)

Seção VII - Acúmulo de Cargos

Art. 222 Ao professor é lícito acumular cargos públicos, na seguinte conformidade:


I - de dois (2) cargos de professor;
II - de um (1) cargo de professor e outro técnico ou científico.
Parágrafo único. Em ambas as hipóteses, o professor deverá comprovar compatibilidade de
horários.

Art. 222 Ao professor é lícito acumular cargos públicos, na seguinte conformidade:

I - de dois (2) cargos de professor;

II - de um (1) cargo de professor e outro técnico ou científico.

Parágrafo Único - Em ambas as hipóteses, o professor deverá comprovar compatibilidade de


horários. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 223A Secretaria de Educação poderá instituir comissão específica, que terá por
competência analisar e autorizar o acúmulo pretendido pelo Professor, sendo que sua
composição e atribuições serão estabelecidas em ato administrativo próprio.

Art. 223 A Secretaria de Educação poderá instituir comissão específica, que terá por
competência analisar e autorizar o acúmulo pretendido pelo Professor, sendo que sua
composição e atribuições serão estabelecidas em ato administrativo próprio. (Redação dada
pela Lei nº 4524/2001)
Art. 233. Os funcionários que efetivamente exerçam suas atividades nas Unidades Escolares,

terão direito a 6 (seis) faltas abonadas durante o ano, após regulamentação pelo Poder
Executivo. (Regulamentado pelos Decretos nº 5882/2007 e nº 6047/2009)

§ 1º Não haverá cumulação das faltas abonadas descritas no caput deste artigo, com a
aquelas previstas do artigo 46-A desta Lei.

§ 2º Para os demais servidores lotados na SEC prevalecerá a concessão de folgas prevista


no artigo 46-A desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 5091/2007)

CAPÍTULO V - DA APOSENTADORIA, DAS FÉRIAS E DO RECESSO

Seção I - da Aposentadoria

Art. 224 Consideram-se, para efeito de aposentadoria específica prevista na Constituição


Federal, como funções de Magistério aquelas constantes nos cargos de Professor A e Professor
B.
Parágrafo único. Não poderá ser computado para fins de aposentadoria específica, o tempo
de serviço em que o professor esteve no exercício de cargos ou funções diversas daquelas
relativas ao efetivo exercício do magistério.

Art. 224 Consideram-se, para efeito de aposentadoria específica prevista na Constituição


Federal, como funções de Magistério aquelas constantes nos cargos de Professor A e Professor
B.
Parágrafo Único - Não poderá ser computado para fins de aposentadoria específica, o
tempo do serviço em que o professor esteve no exercício de cargos ou funções diversas
daquelas relativas ao efetivo exercício do magistério. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)
(Revogado pela Lei nº 4617/2002 nº 4661/2002)

Art. 225 Para cálculo dos proventos considerar-se-ão as horas referentes à carga suplementar

de trabalho e à jornada de trabalho cumpridas.

Art. 225 Para cálculo dos proventos considerar-se-ão as horas referentes à carga suplementar
de trabalho e à jornada de trabalho cumpridas. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Seção II - Das Férias

Art. 226 O professor gozará obrigatoriamente férias anuais a partir do primeiro (1º) dia útil do

mês de janeiro de cada ano.

Art. 226 O professor e o monitor de curso gozarão obrigatoriamente férias anuais a partir do
primeiro (1º) dia útil do mês de janeiro de cada ano.

§ 1º O Professor adquirirá direito às férias após o decurso de um ano de efetivo exercício.

§ 2º O Professor que, ao primeiro (1º) dia útil do mês de janeiro de cada ano, não tiver
completado o período aquisitivo de férias, gozará, na oportunidade, férias proporcionais do um
doze avos (1/12) para cada mês ou fração superior a quatorze (14) dias de trabalho, iniciando, a
partir daí, novo período aquisitivo.
§ 3º Ao Professor poderá ser concedida dispensa de suas atividades funcionais do período
que exceder ao seu direito de gozo de férias proporcionais até o término das férias coletivas
regulamentares, gozadas em janeiro de cada ano. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 227O professor que estiver em licença no período referido no artigo anterior, gozará férias
no mês que vir a ser indicado pela Secretaria de Educação, considerando-se, se for o caso, a
proporcionalidade aludida no parágrafo 2º do artigo anterior.

Art. 227 O Professor que estiver em licença no período referido no artigo anterior gozará férias

no mês que vir a ser indicado pela Secretaria de Educação, considerando-se, se for o caso, a
proporcionalidade aludida no parágrafo 2º do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº
4524/2001)

Seção III - do Recesso

Art. 228 Além das férias regulares, o Professor poderá ser dispensado do ponto durante os
períodos de recesso escolar, nos meses de julho e de dezembro, conforme calendário escolar a
ser elaborado pela Secretaria de Educação.
Parágrafo Único - A dispensa do ponto a que se refere o "caput" deste artigo poderá ser
estendida a todo o pessoal do Quadro do Magistério na forma a ser definida pela Secretaria da
Educação. (Redação acrescida pela Lei nº 4383/2000)

Art. 228 Além das férias regulares, o Professor poderá ser dispensado do ponto durante os
períodos de recesso escolar, nos meses de julho e de dezembro, conforme calendário escolar a
ser elaborado pela Secretaria de Educação.

Parágrafo Único - A dispensa do ponto a que se refere o "caput" deste artigo poderá ser
estendida a todo o pessoal do quadro do magistério na forma a ser definida pela Secretaria da
Educação. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Art. 229 A Secretaria de Educação determinará os dias de recesso nos meses de julho e
dezembro, objetivando atingir as metas do Projeto Pedagógico estabelecido para o Município e
cumprir os dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Parágrafo único. A dispensa do ponto nos períodos de recesso é facultativa e de
competência e definição da Secretaria de Educação.

Art. 229A Secretaria do Educação determinará os dias do recesso nos meses de julho e
dezembro, objetivando atingir as metas do Projeto Pedagógico estabelecido para o Município e
cumprir os dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Parágrafo Único - A dispensa do ponto nos períodos do recesso e facultativa e de


competência e definido da Secretaria de Educação. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

CAPÍTULO VI - DO VENCIMENTO

Art. 230 O Quadro do Magistério será remunerado de acordo com os valores estabelecidos na
Tabela de Salários da Lei de Cargos, Salários e Carreiras e, em conformidade com as diretrizes,
regras e critérios constantes naquela Lei.

Art. 230O Quadro do Magistério será remunerado de acordo com os valores estabelecidos na
Tabela de Salários da Lei de Cargos, Salários e Carreiras e, em conformidade com as diretrizes,
regras e critérios constantes naquela Lei. (Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

Parágrafo único. Os professores designados para ocuparem cargos de livre provimento do


Quadro do Magistério serão gratificados com a função de confiança a ser desempenhada de
15%, 20% e 30%. (Redação acrescida pela Lei nº 5975/2015)

CAPÍTULO VII - DOS DIREITOS E DEVERES

Seção I - Dos Direitos

Art. 231 São direitos dos integrantes do Quadro do Magistério, além daqueles assegurados aos
demais funcionários nesta Lei:
I - assessoria pedagógica por parte da equipe técnica da Secretaria;
II - acesso a informações educacionais, bibliografia, material didático e instalação
adequada ao exercício da função;
III - liberdade no exercício da cátedra;
IV - participação nos estudos e deliberações do Conselho da Unidade Educacional;
V - reunião na Unidade Escolar para tratar de assuntos educacionais e de interesse da
atividade profissional dos professores;
VI - liberdade de expressão, manifestação e organização;
VII - férias e recesso conforme estabelecido nesta Lei.

São direitos dos integrantes do Quadro do Magistério, além daqueles assegurados aos
Art. 231

demais funcionários nesta Lei:

I - assessoria pedagógica por parte da equipe técnica da Secretaria;

II - aceso a informações educacionais, bibliografia, material didático e instalação adequada


ao exercício da função;

III - liberdade no exercício da categoria;

IV - participação nos estudos e deliberações do Conselho da Unidade Educacional;

V - reunião na Unidade Escolar para tratar de assuntos educacionais e de interesse da


atividade profissional dos professores;

VI - liberdade de expressão, manifestação e organização;

VII - férias e recesso conforme estabelecido nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº
4524/2001)

VIII - 06 (seis) faltas abonadas por ano. (Redação acrescida pela Lei nº 5031/2006)

Parágrafo Único - As faltas abonadas de que trata o inciso VIII, deste artigo serão
consideradas, para todos os efeitos legais, como de efetivo exercício do Magistério Público
Municipal e não incidirão em prejuízo às férias, pontuação ou qualquer outro direito, benefício ou
vantagem a que têm direito os servidores daquela Secretaria. (Redação acrescida pela Lei nº
5031/2006)

Seção II - Dos Deveres


Art. 232 São deveres dos integrantes do Quadro do Magistério, além daqueles exigidos aos

demais funcionários:
I - preservar os princípios, os ideais e os fins da educação brasileira, através de seu
desempenho profissional;
II - acatar as decisões do Conselho da Unidade Educacional;
III - respeitar o aluno e não submetê-lo à situação humilhante ou degradante;
IV - participar das atividades educacionais que forem próprias do cargo ou da função que
ocupa;
V - ter respeito e solidariedade com a equipe escolar, os superiores hierárquicos e a
comunidade;
VI - utilizar processo que acompanhe o progresso científico da educação;
VII - promover o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando.

Art. 232 São deveres dos integrantes do Quadro do Magistério, além daqueles exigidos aos

demais funcionários:

I - preservar os princípios, os ideais e os fins da educação brasileira, através de seu


desempenho profissional;

II - acatar as decisões do Conselho da Unidade Educacional;

III - respeitar o aluno e não submetê-lo à situação humilhante ou degradante;

IV - participar das atividades educacionais que forem próprias do cargo ou da função que
ocupa;

V - ter respeito e solidariedade com a equipe escolar, os superiores hierárquicos e a


comunidade;

VI - utilizar processo que acompanhe o progresso científico da educação;

VII - promover o desenvolvimento do senso crítico e da consciência do política do educando.


(Redação dada pela Lei nº 4524/2001)

TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 233Fica extinto o pagamento do Adicional por Tempo de Serviço, incorporando-se ao


vencimento base do servidor, aquele valor recebido com este título na data da aprovação desta
Lei.

Art. 233. Os funcionários integrantes do Quadro do Magistério, assim como os demais


funcionários que estão lotados na SEC terão direito a 6 faltas abonadas durante o ano, devendo
ser regulamentada pela SEC. (Redação dada pela Lei nº 5049/2007)

Art. 234 Fica extinto o Adicional de Escolaridade, incorporando-se ao vencimento base do


servidor, aquele valor recebido com este título na data de aprovação desta Lei.

Art. 234. O Diretor de Escola ou Dirigente de Ensino poderá receber gratificação de 10% a 30%

sobre seu salário-base, conforme número de alunos ou número de salas de aula da escola sob
sua responsabilidade, regulamentado através de Decreto do Executivo. (Redação dada pela Lei
nº 5049/2007) (Regulamentado pelo Decreto nº 6233/2011)
Art. 235Para efeitos desta Lei considera-se ano o período de trezentos e sessenta e cinco (365)
dias, e mês o período de trinta (30) dias.

§ 1º Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos excluindo-se o dia do começo


e incluindo-se o de vencimento.

§ 2º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em


sábados, domingos, feriados e pontos facultativos.

Art. 236São isentos do pagamento de taxas, emolumentos e preços a obtenção certidões pelo
funcionário para defesa de interesses relativos à sua vida funcional.

Parágrafo único. As cópias reprográficas solicitadas pelo funcionário, ainda que para defesa
de interesses relativos à sua vida funcional, não estão isentas do pagamento de taxas.

Art. 237 Aos funcionários regidos por este Estatuto, Contribuintes do Regime Geral de
Previdência Social, não serão concedidos os seguintes benefícios previdenciários, previstos
neste estatuto:

I - Aposentadoria;

II - Pensão.

Parágrafo único. O pagamento dos benefícios a que se refere este artigo, será efetuado na
forma que dispuser a legislação concernente ao Regime Geral de Previdência Social.

Art. 238 Aos funcionários regidos por este Estatuto, contribuintes do Regime Geral de
Previdência Social, serão concedidos os seguintes benefícios, descontado o que receberem
deste regime previdenciário e em complementação:

I - licença para Tratamento de Saúde;

II - Auxílio Reclusão;

III - Salário família.

Art. 239 Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, em especial a Lei Municipal nº 3.633, de 24 setembro de 1993.

Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires, em 18 de dezembro de 1998 - 284º Ano da Fundação e


44º da Instalação do Município.

____________________________________
Profª. MARIA INÊS SOARES FREIRE
Prefeita Municipal

____________________________________
Dra. SUZY MARIA DE MIRANDA MENDONÇA SANTOS
Secretária de Assuntos Jurídicos e Cidadania

____________________________________
MARIO NUNES
Secretário da Administração

Publicada no órgão de imprensa oficial.

(Vide Lei nº 4875/2005)


ANEXO I - JORNADA DE TRABALHO DO PROFESSOR B (Parte 1)

____________________________________________________________
| DEDICAÇÃO | Número de horas/aula, com duração de |
| | cinquenta minutos cada uma. |
|===============|============================================|
|Jornada Total | 2,5| 3,5| 4,5| 5,5| 6,5| 8,5| 10| 11| 12|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Com Docência | 1| 2| 3| 4| 5| 6| 7| 8| 9|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Treinamento | 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Livre Escolha | 0,5| 0,5| 0,5| 0,5| 0,5| 0,5| 1| 1| 1|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Reunião |- |- |- |- |- | 1| 1| 1| 1|
|Pedagógica | | | | | | | | | |
|_______________|____|____|____|____|____|____|____|____|____|

ANEXO I - JORNADA DE TRABALHO DO PROFESSOR B (Parte 2)

____________________________________________________________
| DEDICAÇÃO | Número de horas/aula, com duração de |
| | cinquenta minutos cada uma. |
|===============|============================================|
|Jornada Total | 14| 15| 16| 17| 18|19,5|20,5|21,5|22,5|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Com Docência | 10| 11| 12| 13| 14| 15| 16| 17| 18|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Treinamento | 2| 2| 2| 2| 2| 2| 2| 2| 2|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Livre Escolha | 1| 1| 1| 1| 1| 1,5| 1,5| 1,5| 1,5|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Reunião | 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1|
|Pedagógica | | | | | | | | | |
|_______________|____|____|____|____|____|____|____|____|____|

ANEXO I - JORNADA DE TRABALHO DO PROFESSOR B (Parte 3)


____________________________________________________________
| DEDICAÇÃO | Número de horas/aula, com duração de |
| | cinquenta minutos cada uma. |
|===============|============================================|
|Jornada Total |23,5| 25| 26| 27| 28| 29| 31| 32| 33|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Com Docência | 19| 20| 21| 22| 23| 24| 25| 26| 27|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Treinamento | 2| 2| 2| 2| 2| 2| 2,5| 2,5| 2,5|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Livre Escolha | 1,5| 2| 2| 2| 2| 2| 2,5| 2,5| 2,5|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Reunião | 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1|
|Pedagógica | | | | | | | | | |
|_______________|____|____|____|____|____|____|____|____|____|

ANEXO I - JORNADA DE TRABALHO DO PROFESSOR B (Parte 4)

____________________________________________________________
| DEDICAÇÃO | Número de horas/aula, com duração de |
| | cinquenta minutos cada uma. |
|===============|============================================|
|Jornada Total | 34| 35|36,5|37,5|38,5|39,5|40,5| 42| 43|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Com Docência | 28| 29| 30| 31| 32| 33| 34| 35| 36|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Treinamento | 2,5| 2,5| 2,5| 2,5| 2,5| 2,5| 2,5| 2,5| 2,5|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Livre Escolha | 2,5| 2,5| 3| 3| 3| 3| 3| 3,5| 3,5|
|---------------|----|----|----|----|----|----|----|----|----|
|Reunião | 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1| 1|
|Pedagógica | | | | | | | | | |
|_______________|____|____|____|____|____|____|____|____|____|

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 19/02/2023

Você também pode gostar