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A oração é conversar com uma pessoa que você não pode ver e esperar que ela o ouça e atenda aos seus pedidos, mas Deus não apenas nos ouve e atende a
nossos pedidos. Ele também nos responde!
Como filhos de Deus, somos administradores da terra por meio da sua escolha divina. A oração – caminhar e conversar com nosso Pai – é parte integrante da vida
do cristão porque nos remete à razão pela qual fomos criados. Ele deseja mandar-nos de volta à condição que recebemos na criação, isto é, de volta ao jardim.
O jardim do Éden foi o primeiro centro de comando da terra. Adão e Eva receberam a ordem de pôr em prática o mandamento: “Sejam férteis e multipliquem-se!
Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra” (Gn. 1:28).
Comentário: Deus criou o homem para ser agente de seu Reino, para governar e dominar o restante da criação, e isso inclui as forças satânicas agressivas, que em
breve se insurgiram contra ela.
Pensamento: se não andarmos com Deus, recebendo suas instruções (orações), jamais cumpriremos o plano para o qual fomos criados, não haverá ordem, nem
fruto.
A oração põe ordem no caos, produz paz onde existe confusão e destruição e traz alegria em meio a tristeza. Transforma em bem, aquilo que Satanás destinou
para o mal. A oração é a essência de quem somos como cristãos, oramos porque faz parte do nosso DNA. Resumindo fomos criados para conversar com Deus.
Como cristãos nosso foco principal não é simplesmente viver uma vida com Deus terrena, mas principalmente preparar-nos para compartilhar o trono do
Universo com o Divino Amante e Senhor em termos juridicamente iguais. Assim, nossa vida deve ser treinada, educada e preparada para essa função régia. A
igreja (que posteriormente se tornará a noiva) precisa aprender a arte da batalha espiritual, a arte de vencer as forças malignas, em preparação para assumir o
trono após a ceia das bodas do Cordeiro. Com a finalidade de ensinar a técnica de triunfar sobre as forças malignas, Deus estabeleceu um programa infinitamente
sábio para a oração com fé. Deus não determinou que a oração fosse um meio de fazer as coisas acontecerem. A oração é o modo de conceder à Igreja um
treinamento “prático” para vencer as forças hostis a Deus. Este mundo é um laboratório no qual as pessoas destinadas ao trono aprendem, na prática, a triunfar
sobre Satanás e sua hierarquia. O quarto de oração é a arena que produz o vitorioso.
Desde o Éden, havia um padrão de nos relacionar com Deus, que é : Adão e Eva estavam sendo treinados por Deus para governar e reinar, ver a chegada do Reino
de Deus e sua vontade ser feita assim na terra como no céu.
É por isso que quando Jesus ensinou os discípulos a orar, instrui-os a dizer as palavras: “Pai, venha teu Reino; seja feita a tua vontade”. Jesus caminhou e conversou
com os discípulos da mesma forma que Deus fez com Adão e Eva no início dos tempos. No princípio o homem falava com Deus Pai, em seguida com Deus Filho, e
hoje podemos desfrutar de uma conversa com o Espírito Santo de Deus! O Deus mais quer é conversar conosco!
Foi por isso que Deus colocou em sua Palavra tantos lembretes sobre a importância da oração.
“Procurei alguém que pudesse se posicionar em meu lugar contra tudo isso, alguém que reconstruísse as defesas da cidade, que tomasse uma posição por mim, se
pudesse na brecha e protegesse esta terra, para que eu não tivesse de destruí-la. Não achei ninguém. Ninguém mesmo” (Ezequiel 22:30)
Explicação: “Embora a minha justiça exigisse julgamento, o meu amor queria o perdão. Se eu tivesse encontrado alguém que me pedisse para poupar esse povo, eu
o teria poupado. Isso permitiria que eu demonstrasse misericórdia. Mas, como não encontrei ninguém, tive de destruí-lo”. Não devemos limitar o poder e alcance
de Deus, Ele é o Todo-Poderoso, mas ele nos permite interceder e nos da responsabilidade sob essa terra.
O jornal deve ser o boletim escolar de todo cristão. Quando leio as seções que narram uma redução do índice de criminalidade, o fechamento de clínicas de
aborto, medidas de prevenção contra inundações e chuvas caindo do céu para encher lagos secos e áridos, penso: “Certamente alguém orou”. A oração traz a
benção de Deus, como a falta dela provoca sofrimento na terra e destrói o povo. As orações fervorosas, persistentes e alimentadas com o pão diário têm o poder
de mudar a face da terra.
“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem
algum. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. Ele, por algum tempo, não
a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua
causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos,
que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará,
porventura, fé na terra?” (Lucas 18:1-8).
Essa descrição da viúva persistente retrata o pior cenário cultural daquela época em Israel. Jesus contou a parábola para destacar como Deus responde
verdadeiramente às orações impossíveis.
Em primeiro lugar, a história inclui um juiz. Naqueles tempos, os juízes viajavam pelo país e sentavam-se em tendas para pronunciar sentença sobre causar
judiciais. Em geral, faziam parte de um sistema corrupto e só aceitavam uma causa se lhes fosse pago suborno. A corrupção legal e judicial era um grande
problema na época de Jesus, como ocorre hoje no nosso meio.
E agora o segundo ponto: as mulheres daquela época não tinham os mesmos direitos legais que os homens. Simplesmente não eram ouvidas no tribunal; não
havia justiça para elas. Portanto, aqui temos o caso de uma mulher pobre e sem marido (viúva) apresentando-se perante o juiz para suplicar por sua causa.
Resumindo: Ninguém é pobre demais nem solitário demais para receber justiça no tribunal do céu, nem mesmo aqueles que não dispõe de recursos judiciais. Deus
é sempre justo, sempre bom, e está sempre pronto a ouvir nossas orações!
O poder da persistência
A mulher foi persistente talvez porque não tivesse ninguém mais a quem recorrer. Ela estava desesperada. Talvez esse seja o seu caso hoje, há algo na sua vida
sem uma solução e não te traz paz de como resolvê-lo.
A passagem também descreve como a mulher o “importunou”. A palavra “importunar” significa “avançar para bater em alguém ou causar problema a alguém”.
Outra maneira de dizer é que ela o exasperou (enfureceu)! Na segunda parte do versículo ainda diz que o juiz injusto não queria que a mulher o “molestasse”. Se
você é como eu e aprecia conhecer o significado de palavras gregas, vai adorar saber que a palavra “molestar” quer dizer “esbofetear, deixar alguém com o
olho preto”. O juiz não queria que a mulher o deixasse com “olho preto”, porque isso mancharia sua reputação na comunidade.
Vamos ilustrar essa viúva nesse contexto: Talvez ela tivesse presente na sinagoga todos os dias em que o juiz a frequentasse. Ou então o agarrasse pelo braço
quando ele passava apressado pelo mercado na sexta-feira à tarde, antes do pôr do sol e do início do sábado. Ou o seguisse de perto, suplicando o tempo todo,
quando ele tentava ir à tenda para pronunciar seus julgamentos. Basicamente, o juiz só lhe fez justiça para finalmente livrar-se da viúva.
Domingo de manhã, 5 de maio: Preguei na [Igreja de] Santa Ana. Pediram-me para não voltar;
Domingo à tarde: Preguei na [Igreja de] São João. Os diáconos disseram: “Vá embora e não entre mais aqui!”.
Domingo de manhã, 12 de maio: Preguei na [Igreja de] São Judas. Também não posso voltar lá;
Domingo de manhã, 19 de maio: Preguei na [Igreja de] Não Sei mais quem. Os diáconos convocaram uma reunião especial e disseram que eu não
poderia mais retornar;
Domingo de manhã, 26 de maio: Preguei na rua. Fui expulso da rua;
Domingo de manhã, 2 de junho: Preguei na periferia da cidade. Fui expulso do bairro;
Domingo à tarde, 2 de junho: Preguei no campo. Dez mil pessoas compareceram.
Talvez a parábola mais famosa de Jesus seja aquela em que ele ensinou aos discípulos a Oração do Senhor (v. Lucas 11:2-4). Reflita na progressão dos versículos
(cf. v 2-4 e v. 5-8). Em outras palavras, primeiro Jesus ensinou os discípulos a orar “Venha teu Reino” e em seguida contou uma parábola da oração persistente
para que soubéssemos que o Reino de Deus não virá sem intercessão.
Um antigo mestre de educação numa faculdade da Grã-Bretanha disse o seguinte: “A igreja deve tomar iniciativa mais firme sobre as questões morais; as frouxas
generalizações deverão desaparecer”... ou seja, isso é a fé plena, é a oração que rompe o natural, é o olhar de Deus em nós focado na carreira, na Palavra. O
evangelho de Jesus Cristo não é apenas uma dentre muitas teorias, doutrinas e filosofias que confrontam com o mundo. Ele é singular, é único, está absolutamente
sozinho. A Bíblia não é apenas um livro entre muitos. É o Livro de Deus, é um Livro único, é o Livro, isolado de todos os demais, é a Verdade, o próprio Deus!
Quando oramos com ênfase e revelação na plenitude da Verdade, Deus nos da autoridade para ligar e desligar aqui na terra o mundo espiritual, obtivemos
autoridade do Todo-Poderoso de alcançar aonde só o Espírito alcança, quando oramos a Palavra de Deus, o próprio Deus age!!!