Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nossa Visão
Multiplicar discípulos de Jesus Cristo, que são fiéis aos seus mandamentos e desejam cada vez
mais conhecê-Lo intimamente, que amam pessoas e usam a sua vida de forma intencional para
servi-los por meio do relacionamento discipulador e anunciam poderosamente a mensagem do
evangelho e a transformação de vida em Cristo.
11Continuou: Certo homem tinha dois filhos; 12o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a
parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. 13Passados não muitos dias, o filho mais
moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens,
vivendo dissolutamente.20E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o
avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. 21E o filho lhe disse: Pai, pequei contra
o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22O pai, porém, disse aos seus servos:
Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; 23trazei
também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, 24porque este meu filho estava morto
e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.
INTRODUÇÃO
Uma parábola é geralmente uma estória que revela uma verdade que sem ela não se poderia
mostrar com tanto brilho e clareza. Em Lucas 15, Jesus conta três parábolas com o objetivo de
mostrar a alegria de Deus na salvação dos perdidos: “Alegria pelo que se perdeu quando é
recuperado”. “Alegrai-vos comigo, alegre-se comigo”. “Alegria de Deus quando alguém volta para
Ele, quando alguém acerta a vida com Ele”. Nessas três parábolas nos trazem algumas luzes sobre
o caráter de Deus. Nos mostram quem é Deus e nos dá alguns indicativos do Seu caráter. Quem é
Deus? Como Deus é? O pai dessa parábola exemplifica muito bem quem Deus é o seu caráter.
A cena apresenta um pedido incomum do filho mais novo. Ele pediu a sua parte ao pai, vendeu
a sua parte e foi para um “país distante”. Esse filho mais novo decidiu trilhar o caminho do
autoconhecimento. Ele buscou a liberdade virando as costas para o pai. Buscou realização pessoal,
seja qual fosse o custo, até mesmo o de desejar a morte do pai ao pedir a herança com o pai ainda
vivo. Ele elaborou um projeto de poder onde ele era o seu próprio salvador. “Eu sei o que é certo
ou errado”. Ele desejava tomar suas decisões por conta própria e ter pleno controle sobre a parte
dos recursos a que tinha direito. Queria independência e virou as costas para o Pai! Queria os bens,
mas não o pai! O pai foi só um instrumento a ser usado para alcançar aquilo que se desejava. A
felicidade estava na riqueza do Pai, mas não no amor do Pai.
O filho mais velho, o primogênito, tinha algumas obrigações. Ele não deveria aceitar a proposta
do irmão e repreendê-lo por seu pedido indevido. O silêncio do filho mais venho também apresentar
um caminho: o da conformidade moral. Ele achava que a rigorosa obediência o faria merecedor da
riqueza do Pai: “Eu nunca desobedeci ao senhor (Mandamentos)”.”. Ele também tinha um projeto
de poder: a riqueza do Pai. Ele era o seu próprio salvador e o meio era a sua moral e ética!
. No fundo ele queria o mesmo que o irmão mais novo, ele queria os bens, mas não o amor
do pai. Ele estava em um país distante mesmo dentro de casa.
Os dois filhos viraram as costas para o pai. A humanidade fez a mesma coisa em Adão. O
pecado dele nos afastou de Deus (Is 59.2; Rm 3.23; 6.23). Hoje as nossas escolhas ainda podem
nos colocar em condição de afastamento de Deus. Muitas vezes a gente encontra pessoas que
viram as costas para Deus, se envolvem em problemas e dificuldade terríveis e começam a
questionar por que Deus deixou porque Deus permitiu. Colocamos sobre os ombros de Deus o
resultado das nossas escolhas e atitudes. Tomamos decisões e Deus respeita as nossas decisões
assim como o pai respeitou as decisões dos filhos.
Quando viramos as costas para o Pai (Deus) certamente sofreremos. Foi o que aconteceu
com os filhos. O mais novo chegou a tratar de porcos e passar fome. Mas decidiu voltar à casa do
pai (Lc 15.17-19). O verdadeiro pai nunca fica satisfeito com a distância do filho. Sempre dói,
sempre preocupa. O pai da parábola não era um pai ausente e distante, mas um pai em expectativa.
E essa é a atitude de Deus para conosco. Deus é um pai em expectativa pelo nosso retorno. Ele
olha para a vida de cada um de nós e em muitos casos pergunta: o que é que esse meu filho está
fazendo com a sua vida? Por que é que esses meus filhos insistem em continuar com as costas
viradas para mim? (Jr 31.20).
É o Deus que sensibiliza, é o Deus empático, é o Deus altruísta. Muitos de nós muitas vezes
usamos mal a nossa vida, tomamos decisões erradas e queremos colocar a culpa em Deus e acusá-
Lo de ser um Deus insensível e indiferente com as situações ruins da nossa vida. Mas Deus não é
alguém indiferente, Deus é o pai que nos ama que continua a nos amar, que vive expectativa pelo
nosso retorno. Essa é a beleza do evangelho: Deus não é distante e inacessível. Ele é o Deus que
chora (Lc 13.34), é o Deus que sente, é o Deus que ama!
Quando o rapaz estava longe diz o texto, o pai o avistou com muita compaixão do filho correu
o abraçou e o beijou. Isso é olhar de pai. O pai reconhece o olhar do filho a quilômetros de distância.
Talvez muitos na aldeia tenham visto um mendigo, um trapo humano, mas o pai viu um filho que
ele amava. Todos sentiriam cheiro de porco, mas o pai sentiu cheiro de filho. Este é um dos traços
mais marcantes do Deus que Jesus nos revelou. Ele vê debaixo do nosso molambo, do nosso
cabelo bagunçado, debaixo das nossas roupas como trapo das sujeiras. Ele vê o coração. Ele vê
um filho que está distante Dele. Ele vê o nosso valor por baixo dos nossos pecados.
O filho retornou com um discurso nas mãos (Lc 15.17), ele queria apenas resolver o problema
da fome, queria o dinheiro do pai. Ele queria ser um empregado, o pai queria o filho de volta. No
momento do abraço do pai o filho encontrou o que foi buscar no país distante: o amor que produz
a verdadeira felicidade. Ao se entregar nos braços do pai ele tem a sua vida restaurada. Recebe as
melhores roupas (integração na família e na comunidade), um anel (marca de filho) e sandalhas
(homem livre). O pai restaurou a filiação. Retornou-lhe tudo o que ele por livre vontade havia
perdido. Garantiu-lhe um lugar à mesa em seu banquete. Essa é a visão escatológica para todos
os que derem o ponta pé inicial em direção ao pai e receberem Dele o abraço e o beijo de graça e
perdão através de Cristo.
CONCLUSÃO
O texto que lemos revela-nos o coração do Pai celestial que respeita nossas escolhas, ama-
nos incondicionalmente e está pronto para nos restaurar quando nos afastamos. A parábola do filho
pródigo ilustra a natureza compassiva e acolhedora de Deus, convidando-nos a nos voltarmos para
Ele, aceitando Seu abraço de perdão e amor. Que possamos reconhecer o Pai que nos espera de
braços abertos, disposto a nos acolher como filhos amados e nos oferecer uma vida restaurada em
Sua presença através de Jesus Cristo.
Quem o pai dessa estória representa? Quem os filhos dessa estória representam?
Quem é você dentro dessa estória?
Qual é a sua atitude diante do que foi disto, dará um passo em direção ao Pai (Deus) ou
ficará no país distante?
COMPARTILHANDO O EVANGELHO
Nosso objetivo é multiplicar discípulos de Cristo! É fazer com o que as pessoas do local
onde nosso PG está conheçam Jesus Cristo e sejam seus discípulos! Que possamos deixar o
amor do Senhor nos guiar e que sejamos usados para demonstrar esse amor puro e protetor do
Senhor Jesus, que não abandona suas ovelhas. Você aceita o desafio de estar conosco e fazer
esse PG multiplicar discípulos de Jesus?
Converse em duplas como tem sido sua experiência com a oração e a leitura bíblica. Use
o Cartão Alvo de Oração. Converse sobre a necessidade impactar as pessoas ao nosso redor
por meio do testemunho, obediência a Deus e amor e do cuidado ao próximo.
TEMPO LIVRE
Anúncios do mês
PARTICIPE DAS PROGRAMAÇÕES DA IBCRP ONLINE.
Segundas-feiras
HOPE (Adolescentes), às 19h 30min.
Terças-feiras
Projeto Déboras, às 19h 30min.
Quartas-feiras
Culto de oração e estudo bíblico, às 19h
30min.
Domingos
EBD, às 9h.
Culto Matutino, às 10h.
Culto Vespertino, às 19h.