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Falar resumo da parábola, Lucas 15.

11-32

Como o filho volta para o pai?


Sujo, roupas velhas, aparência ruim e derrotado pela vida que teve
sozinho. Com um pedido de desculpa pronto.

O que o pai faz?


O pai restaura o filho miserável.
É legal ver a reação do filho diante do pai, pois o filho reconheceu os
seus pecados e se arrependeu do que fez. O filho estava ali e só queria ser
tratado como um trabalhador, mas o pai nem considerou essa possibilidade.
Pois, ainda, tendo feito o que fez, o pai queria o seu filho de volta e não mais
um trabalhador. E, assim, o pai restaurou seu filho e festejou, porque não tinha
perdido o seu filho para morte.
Ex: Pai com um filho viciado.

O que o filho mais velho faz?


Diante de tudo que pai havia feito o pai, o filho mais velho ficou com
inveja, quando deveria ter ficado feliz.
O filho mais velho, muitas vezes, somos eu e você.
Muitas vezes, quando alguém erra e se arrepende, ao invés de
ficarmos felizes com o retorno da pessoa nós julgamos e atiramos pedras
naquele que já esta machucado com todo o processo que passou.

Porque o filho voltou?


E é por isso que na grande maioria das vezes pensamos somente em
nós.
O filho voltou porque queria uma vida melhor do que a que ele tinha
quando resolveu viver sozinho e da sua maneira. No caso desse filho, ele
percebeu que ninguém se importava com ele e nem o tratava com dignidade. E
se lembrou de que na casa de seu pai até os trabalhadores eram tratados com
dignidade.
O ato de o filho voltar mostra que tudo que o filho precisava estava ali
junto ao pai. Muitas vezes nos queremos viver da nossa maneira por achar que
a vontade do pai é restritiva, que Ele não nos entende, ou que nós sabemos
mais do que ele. Então nós resolvermos viver a vida da nossa maneira e nas
nossas limitações e egoísmos acabamos quebrando a cara. E vemos que da
nossa maneira as coisas desandam. E que a vontade do pai era muito melhor.

A reação do pai ao encontrar o filho?


O pai não perguntou nada, não acusou, não julgou.
Ele simplesmente ficou feliz.
O amor de Deus não é um amor que julga, que pesa, que obriga. Não é
um amor condicionado, é, simplesmente, um amor que não acaba.
Gosto das palavras de Philip Yancey, que diz: “Não há nada que
possamos fazer para Deus nos amar mais (...) Não há nada que possamos
fazer para Deus nos amar menos.”
É isso que nós queremos trazer nessa noite.
Não há nenhum ato que Deus tenha feito que não fosse por amor a
nós.
Ele conhece todas as coisas, ele nos ama e ele quer o nosso melhor.
Mas o amor que quer o nosso melhor também sofre, tenho certeza que
aquele pai sofreu durante todos aqueles anos que seu filho estava longe.
Naquela situação e por conhecer seu filho, o pai sabia que o filho não estava
nas melhores condições longe de casa. Perdido e morto para o pai.
1 coríntios 13. 4-7: o amor é paciente, é benigno; o amor não arde em
ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz
inconvenientemente, não procura os seus próprios interesses, não se
exaspera, não se ressente do mal; mas regozija-se com a verdade; tudo sofre,
tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Essa passagem ressume o amor do pai pelo filho pródigo.
Muitas vezes nós somos o filho pródigo e muitas vezes nós somos o
irmão mais velho. Este que não entende o amor do pai, e que quer o outro
pague pelo que fez e não que ele seja perdoado.
Essa parábola traz a relação entre Deus e os seres humanos e entre
seres humanos e seres humanos. E como o amor funciona em cada uma
dessas relações.
Para finalizar, eu quero trazer essa passagem de Jesus.
João 13.34: Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros;
assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.

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