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Estudo 01 Um Filho Perdido dentro de casa

Texto: Lc 15.11-32

Introdução: Iniciamos mais uma série de estudos, e desta vez vamos


mergulhar muito profundo, falando sobre resgate de valores. Grande parte de
pregações, quando falamos deste texto logo pensamos no filho que gastou
toda a sua herança perdendo tudo que seu pai havia dado. Mas nesta
parábola tem três personagens principais: o filho mais novo – o que se foi -
o pai e o filho mais velho - que ficou. Faremos um comparativo entre o que
se foi e o que ficou.

1) Onde estava o filho que ficou? Onde o pai queria que ele
estivesse?
Ele estava no campo, junto aos servos.
Ele se identificava com os servos.
Por que ele não estava junto ao seu pai naquele momento?
Será que a vontade do pai para ele, era que estivesse no campo junto aos
servos? Será que ele se importou em perguntar ao pai qual era a sua vontade;
afinal era filho e não servo.
Quando o filho mais moço voltou e pediu ao pai que o tratasse como um dos
servos, não foi isto que ele fez, e sim, chamou os servos para darem a ele a
melhor roupa, colocarem um anel no seu dedo e colocarem sandálias nos seus
pés. Ou seja, o pai sabia diferenciar muito bem um filho de um servo.

2) Sua primeira atitude diante do pai com o retorno do seu


irmão:
(v.28 e v. 29) Ele indignou-se. Por quê?
Porque ele achava que seu pai deveria tratá-lo melhor; achava que o pai
deveria enchê-lo de presentes da fazenda, porque não entendia que tudo que
tinha na fazenda também era seu. Ele não sentia-se filho, sentia-se servo,
logo, não se achava no direito de desfrutar daquilo que já tinha por direito
legal, por ser filho. Ele condenava a atitude do pai, que além de perdoar seu
irmão, deu uma festa. No seu conceito, aquele sujeito que havia feito tudo
errado, não era merecedor, ele sim, pois sempre fazia tudo para agradar, no
entanto nunca havia recebido sequer um cabrito, como ele disse.
Diga: “Pai! Eu não quero ser tão egoísta e sem misericórdia, ao ponto de não
saber perdoar e ainda condenar ao Senhor pela Sua infinita misericórdia com
meu irmão. Ajuda-me a deixar de ser servo, e me tornar filho. Amém”

3) Sua insatisfação:
Ele estava na casa do Pai, porém sentia necessidade de se alegrar com os
amigos (v.29). Isto demonstra quanta insatisfação tinha no coração. Na
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verdade ele sentia-se obrigado a servir seu pai, talvez ele não tenha feito o
mesmo que seu irmão por uma questão de moralismo, mas ele estava tão
insatisfeito quanto ele, ou até mais. Isto demonstra que ele não tinha uma
aliança com seu pai, o que ele tinha era medo de ser julgado pelos outros
como ele julgava seu irmão.

Conclusão: Tudo que o Pai tem é nosso por direito legal, mas para
conseguirmos desfrutar das Suas bênçãos, precisamos ser filhos de verdade.
O filho mais moço entendia isso, o mais velho não.
É assim que o Senhor faz conosco, Ele não nos manipula ao ponto de querer a
nossa obediência com fardo e jugo, fazendo somente aquilo que Ele nos
ordena como imposição, mas Ele quer que tenhamos liberdade de conversar
com Ele, perguntar para Ele como acharia melhor que fizéssemos.
Ele quer que preparemos um banquete junto com Ele por estarmos alegres e
não para nos alegrarmos.

AVIVAMENTO RHEMA–ESTUDO DE CELULAS // RESGATANDO VALORES

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