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Após ser constatada como uma ciência, a linguística foi tomando forma muito rápido e
em direções diversas. Rodrigues afirma que os cursos de licenciatura em Letras e as
escolas brasileiras não acompanharam esses crescimentos e, nos tempos atuais,
muitos professores ainda não estão familiarizados com este processo.
Isso, aliado ao ensino precário da Fonética e da Fonologia, para a autora, tem como
consequência evidente um desempenho ruim na escrita dos estudantes brasileiros,
sendo possível observar, principalmente, naqueles que realizam o Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM). Ao produzirem uma escrita oralizada, demonstram que não
conseguem entender a orto-fonologia da sua língua.
A FONÉTICA E A FONOLOGIA NA
EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA
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1) a falta de compreensão do pensamento dos
estudantes quando eles estão escrevendo e acabam
cometendo algum desvio de grafia;
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1) Por que não se ensina fonologia nas escolas?
Rodrigues responde à última das três perguntas afirmando que, de forma óbvia, se os
profissionais constituídos da missão de criar e inserir nas escolas públicas brasileiras
um currículo nacional, não considerarem importantes as áreas desfavorecidas já
citadas em comparação com as dos demais níveis analíticos da língua, àquelas
desaparecerão das aulas de Português e dos livros didáticos.
A autora afirma que a análise dos dados que serão explanados a seguir demonstra mais
uma resposta e a comprovação da resposta acima à pergunta supracitada. As
considerações feitas por ela têm como recorte a análise da 3ª e última versão da BNCC.
A FONÉTICA, A FONOLOGIA E A VARIAÇÃO
NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
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Ora há menção a objetos do conhecimento cuja
abordagem requer o trabalho com as disciplinas
em pauta
RODRIGUES, Siane Gois Cavalcanti. A Base Nacional Comum Curricular brasileira e o lugar da
fonética, da fonologia e da variação no ensino fundamental anos finais. In: Rodrigues, Siane. A
BNCC em foco: discussões sobre ensino de língua portuguesa. Campinas-SP: Editora Pontes,
2021. p. 181 - 201.