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CURSO PARA OPERADOR DE

EMPILHADEIRA

SEGURANÇA DO TRABALHO

Instrutor.: Lucio Henrique P. Faria


Técnico em segurança do trabalho
SSST/MTE 30388/SP
Portaria 3.214 NR-11

Nos equipamentos de transporte, com força motriz


própria, o operador deverá receber um treinamento
específico, dado pela empresa, que o habilitará nesta
função, reciclando-o uma vez ao ano e fornecendo cartão
de identificação, que deverá ser portado visivelmente
durante suas atribuições.
Portaria 3.214 NR-11
Somente pessoas aptas e devidamente treinadas,
podem operar equipamentos industriais.

- O exame médico periódico,


permite constatar a aptidão do
operador de equipamentos
industriais.

- Após ser considerado apto, deverá passar por


curso de reciclagem anual, obrigatório por lei.
PARA PREVENIR ACIDENTES
REALIDADE
OU
FICÇÃO ?
“ É toda ocorrência não programada, que interfere no
andamento normal do trabalho e que tenha risco potencial para o
homem ” .

CONSEQUÊNCIAS

- Lesão ao trabalhador
- Danos materiais
- Perda de tempo
?
Os acidentes acontecem por acaso?
ACIDENTE DO NÃO ACONTECEM
TRABALHO SÃO CAUSADOS

• Perda de tempo PRESENÇA


• Danos materiais DO HOMEM
• Lesão ao homem
ACIDENTES CAUSAS CAUSAS
DO TRABALHO IMEDIATAS BÁSICAS

ATO INSEGURO FATORES


PESSOAIS
- PERDA DE TEMPO
- DANOS MATERIAIS
- DANOS PESSOAIS CONDIÇÃO FATORES DE
INSEGURA TRABALHO
SÃO TODOS AQUELES PRATICADOS PELOS INDIVÍDUOS, QUE
ANTECEDEM IMEDIATAMENTE O ACIDENTE :

- OPERAR MÁQUINA OU EQUIPAMENTO SEM AUTORIZAÇÃO.


- NÃO OBSERVAR POR ONDE ANDA.
- DEIXAR DE USAR O EPI OU USÁ-LO INCORRETAMENTE.
- NÃO OBSERVAR O AVISO OU SINAL .
- BRINCAR OU CORRER NO AMBIENTE DE TRABALHO.
- REALIZAR IMPROVISAÇÃO.
- COLOCAR O CORPO OU PARTE DESTE EM EXPOSIÇÃO A
RISCO ASSUMIDO.
SÃO TODOS OS FATORES MATERIAIS QUE CONCORREM PARA
A OCORRÊNCIA DO ACIDENTE :

- MÁQUINA OU EQUIPAMENTO DEFEITUOSO.


- MÁQUINA OU EQUIPAMENTO SEM PROTEÇÃO.
- VENTILAÇÃO DEFICIENTE OU INADEQUADA.
- ARRANJO FÍSICO INCORRETO.
- RUÍDO EXCESSIVO.
- PISO INSEGURO (ESCORREGADIO, ESBURACADO,
DESNIVELADO, MOLHADO, ETC.).
ATITUDE IMPRÓPRIA :

•NÃO SEGUIR AS INSTRUÇÕES


•NÃO COMPREENDER
•NERVOSISMO

FALTA DE CONHECIMENTO OU HABILIDADE

CONHECIMENTO OU TREINAMENTO INSUFICIENTE

MOTIVAÇÃO INADEQUADA NA TENTATIVA DE :

•ECONOMIZAR TEMPO OU ESFORÇO


•EVITAR DESCONFORTO
•AFIRMAR INDEPENÊNCIA
•PROCURAR APROVAÇÃO DO GRUPO
•EXPRESSAR HOSTILIDADE

MÁ INTERPRETAÇÃO DO PERIGO
(DESCONHECIMENTO DO RISCO)
PROJETO DEFICIENTE

MANUTENÇÃO DEFICIENTE

PADRÕES INADEQUADOS

HÁBITOS DE TRABALHO INADEQUADOS

QUALIDADE INFERIOR DE PEÇAS, FERRAMENTAS ...

DESGASTE DECORRENTE DE USO NORMAL

OUTRAS PESSOAS QUE :


- NÃO SEGUIRAM INSTRUÇÕES
- POSSUEM POUCA HABILIDADE
É
POSSÍVEL,
SIM!
Direitos, deveres e regras de
conduta do operador
A EMPILHADEIRA
Conhecimento do
equipamento:
Carregamento da
bateria
Carregamento da
bateria
Princípios básicos de
operação
Como operar a
empilhadeira
Como operar a
empilhadeira
Como operar a
empilhadeira
Como operar a
empilhadeira
Como operar a
empilhadeira
Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos -
SP
Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos -
SP
Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos -
SP
Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos -
SP
Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos -
SP
Princípio de equilíbrio
Princípio de equilíbrio
Princípio de equilíbrio
Princípio de equilíbrio
Princípio de equilíbrio:
Ponto central da
gravidade
Princípio de equilíbrio
Ponto central da
gravidade
Ponto central da
gravidade
A EMPILHADEIRA
Dicas de operação
Indícios de operação
mal feita

Um forte indício de que a


operação está sendo mal feita,
é a constante parada da
máquina, para reparos em
partes que trabalham
engraxadas e as marcas de
pneus deixadas no chão, seja
por arrancadas rápidas ou por
freadas bruscas.
Mudanças de marcha
Depois de iniciar o movimento, o operador deve procurar mudar as
marchas de força para as de velocidade, sempre que isto for
possível.

Para evitar trocas de marchas


desnecessárias, que cansam o
operador e desgastam a
máquina, antes de iniciar seu
caminho, o operador deve
imaginar o percurso que vai fazer,
e mentalmente progra-mar as
trocas de marcha.
Rampas

Para subir ou descer uma rampa, o operador deve sempre


manter a carga apontada para o alto da rampa, ou seja deve
subir de frente e descer de ré.
Estacionar o
equipamento
Quando for estacionar a empilhadeira, o operador deve baixar os
garfos, tomando o cuidado de incliná-los levemente para frente,
para fazer com que aponta dos garfos, que são chanfrados, fiquem
bem rentes ao chão.
Depois disso, deve desligar o motor, engatar uma marcha baixa
e puxar o freio de mão.

Sendo a empilhadeira a gás, colocar


em ponto morto, puxar o freio de
mão, fechar o registro do cilindro
de gás e, após “morrer” o
motor, desligar a chave, engatar uma
marcha baixa.
Altura do garfo em
operação

Deve-se lembrar
também que a altura de
levantamento dos
garfos, para a
operação, não deve ser
maior que 15 cm, a não
ser que as condições
do piso exijam algo
diferente.
Operador responsável

De tudo que foi visto, pode-se chegar à conclusão que o operador


da empilhadeira, deve ser alguém responsável pelo seu
equipamento e pelas cargas que transporta.

Deve possuir bons


reflexos e bom senso de
distância e altura, bem
como deve sempre
aumentar sua
experiência, como
profissional que é.
Encerramento do
módulo
Qualquer pessoa tem condições de operar uma
empilhadeira, ma somente os peritos podem fazê-lo com
segurança.

Portanto, só operadores
treinados, qualificados e responsáveis,
devem dirigir os equipamentos da
empresa.
Encerramento do
módulo
Neste módulo, vimos os princípios básicos de operação de uma
empilhadeira.

No próximo, iremos
mostrar algumas
regras de segurança para
seu uso.
Algumas regras de
segurança
Qualificação
profissional
• O operador de empilhadeira deve possuir CNH, com exame
médico válido.

• Deve passar por exame médico completo, anualmente.

• Deve passar por treinamento de


qualificação inicial e anuais de reciclagem.

• Deve portar, visivelmente, cartão


que o identifique como operador de
empilhadeira.
Elevação e transporte de
cargas

Evite levantar ou transportar qualquer carga que ultrapasse a torre da


máquina, que possa cair sobre o operador ou qualquer outra
pessoa.

A empilhadeira tem protetor para


o operador, que o protege contra
quedas de objetos, mas não o
protege contra todos os acidentes.
Passageiros “A bordo”

Nunca leve passageiros na empilhadeira. Se for necessário elevar


pessoas, deve ser usada uma plataforma de segurança, com
protetores laterais, a qual deverá estar bem presa aos garfos.
Posição do operador na
máquina

Mantenha os braços e pernas


dentro do compartimento do
operador. Principalmente, ao
operar em espaços apertados, isso
pode tornar-se extrema-mente
perigoso.
Ao estacionar a
empilhadeira

Quando deixar a empilhadeira,


desligue o motor, chave geral e
feche a válvula de gás, engate
uma marcha, abaixe
completamente os garfos e puxe
o freio de mão.
Quando estacionar numa
rampa, calce as rodas.
Descida frontal de rampas

Não desça rampas de frente com


a máquina carregada.
A carga, além de escorregar dos
garfos, pode também tombar a
máquina.
Mantenha sempre a carga
voltada para o alto da rampa.
Abastecimento com motor
ligado
Pelo alto risco que trás, mais uma
vez lembramos que não deve ser
abastecida a máquina, com o motor
em funcionamen-to. Incêndios
e explosões podem ocorrer,
por não observar esta simples
regra.

Lembre-se: desligue o motor, abaixe completamente os


garfos e não fume.
Partidas e freadas bruscas

Devem ser evitadas.

Freadas bruscas, podem


ocasionar a queda da
carga.

Lembre-se: marcas de pneus no piso, são sinais de uma má


operação.
Espaços para circulação

Observe cuidadosamente o
espaço que você deverá usar,
para evitar batidas.

Especialmente, com os
garfos, torre de elevação,
protetor de operador e
contrapeso.
Espaços para circulação

- Observe cuidadosamente a
aproximação de pedestres.
- Nunca eleve a carga se
outras pessoas estiverem
próximo à área de operação.
- A segurança delas depende de
você.
Uso da buzina e evoluções

- Não dirija pregando sustos em


seus companheiros ou fazendo
evoluções a título de exibição.
Capacidade nominal da
máquina

Não transporte cargas superiores à


capacidade da máquina.

Não movimente cargas instáveis ou


desequilibradas.

Não transporte cargas apoiadas em


um só garfo.
Centralização da carga
transportada

Centralize bem a carga sobre os


garfos, de maneira que não
fique muito peso para um lado
só, especialmente para cargas
largas.
Encoste a carga a ser
transportada

Toda carga a ser transportada, deve


ser encostada no carro de elevação
do equipamento.

Transporte de carga elevada

Nunca transporte uma carga elevada.


Quando as cargas são transportadas em
posição elevada, a estabilidade da máquina
fica reduzida.
Visibilidade de segurança

Para melhor visibilidade e


segurança, transporte as cargas
grandes em marcha ré, mas
sempre olhando na direção do
movimento, mantendo a carga
normalmente inclinada para trás,
especialmente em rampas.
Posição de torre para
elevação de carga

Eleve ou abaixe a carga, sempre com


a torre na posição vertical, ou um
pouco inclinada para trás.

Incline para frente cargas


elevadas, somente quando elas
estiverem sobre o local de
empilhamento.
Não reboque com seu
equipamento ou deixe ser
rebocado
Não use sua empilhadeira para empurrar ou rebocar outra;
não permita também que ela seja empurrada ou rebocada por
qualquer outra.
Reparos nas empilhadeiras
Não esqueça

- Dirija com cuidado.


- Observe as regras de trânsito e
mantenha sempre o controle da
máquina.
- Respeite as normas e dirija com
segurança.
- Operador eficiente é aquele que
dirige com cuidado.
Final de módulo
Lembre-se:
“Você é o único
responsável”
LOGÍSTICA
Operação de Equip. Industriais

O PALLET
O que é o Pallet

É o instrumento de movimentação mais usado


no mundo.
Consiste de uma estrutura sobre a qual
podemos colocar materiais para que sejam
movimentados e armazenados.
Podem ser feitos de diversos materiais e
em diversas formas.
Benefícios

- Com a paletização, as empresas conseguem


economizar, em média, de 40% a 45% do custo
de manuseio.
- O tempo de manuseio é reduzido, resultando
em economia de homens/horas/trabalhadas.

- Simplifica o recebimento das mercadorias e


diminuem as imprecisões de contagem e
controle de estoque.

- Permite uma redução considerável das perdas


por avarias dos produtos.
Benefícios
- Permite uma redução do tempo de carga e
descarga :

• aumenta a capacidade de carregamento


das docas e terminais ;

• reduz o custo de veículos parados ;

• aumenta gradualmente a utilidade dos


equipamentos ;

• aumenta o número de viagens por


veículo.
Movimentação

- Os princípios mais importantes, relativos a


manuseio de cargas, os quais se aplicam a todos
os programas de movimentação são :

• manusear unidades tão grandes quanto


possíveis, dentro dos limites de segurança,
ergonomia e praticidade;
• manusear os materiais, o mínimo de vezes
possível;
• utilizar equipamentos mecânicos ao invés
de movimentação manual.
O Pallet danificado

O Pallet danificado é aquele


inadequado para armazenar e
movimentar nossos produtos,
matéria-prima e/ou material
de embalagem.

- Qualquer estrutura que possa causar algum


dano aos produtos ou funcionários é conside-
rado danificado, devendo ser separado.

- São considerados danificados os pallets que


apresentarem os seguintes problemas:
O Pallet danificado

• tábua solta • prego exposto

• tábua quebrada • toco solto

• tábua lascada • toco faltando

• tábua faltando • pallet sujo


Separação
A qualidade dos Pallets só pode ser checada por pessoas
que os manuseiam um a um.
Cada Unidade, deve ter seu procedimento próprio para
efetuar a separação.

Recuperação
A recuperação corretiva é feita
individualmente, de acordo com a
necessidade de cada pallet.
E é importante este procedimento, visto
que o custo médio unitário do pallet é de
US$ 25,00.
Cuidados especiais
Devem ter cuidados especiais as pessoas
cujo trabalho está diretamente envolvido com o
pallet:
• não arrastar o pallet no chão com o equipamento;
• não usar o pallet como guia de garfos do equipamento;
• não ao entrar em carretas ou elevadores, não utilizar a lateral do
veículo como guia;
• transportar pilhas adequadas;
• não jogar o pallet de quina do alto da pilha no chão;
• não arrastar o pallet pela lateral;
• não suspender o pallet segurando nas tábuas.
Encerramento dos módulos
teóricos
Agradecemos
sua presença e
participação

O aguarmos
para o módulo
prático.

VOCÊS FAZEM A DIFERENÇA !

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