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www.honda.com.br/pos-venda/motos
NC 750X DCT
Alta tecnologia para o seu motor.
Formulado com
adi�vos de alta
tecnologia
Disponível na rede
de concessionárias
Honda
/ /
Data de Entrega da Motocicleta ao Cliente
/ /
No da Nota Fiscal (Honda) No da Nota Fiscal (Concessionária) No da Bateria
Nome do Comprador
Rua / Avenida
Cidade UF
A Moto Honda da Amazônia Ltda. garante a motocicleta nova distribuída por suas concessionárias durante os primeiros
36 (trinta e seis) meses (com exceção dos itens descritos no Termo de Garantia), já englobando a garantia legal de
90 (noventa) dias, prevista no artigo 26 inciso II do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078
de 11 de setembro de 1990, a contar da data de entrega da motocicleta ao cliente, contra efetivos defeitos de material
ou fabricação.
Concessionária vendedora
Termo de Garantia
Concessão da Garantia h) As peças substituídas em garantia são de propriedade da
Os reparos em garantia deverão ser executados em qualquer Honda.
Concessionária de motocicletas Honda no território nacional i) A Honda não se responsabiliza por lucros cessantes ou
e compreendem o reparo e a substituição gratuitos das peças gastos decorrentes do tempo em que a motocicleta ficar
defeituosas, desde que não excluídos pelas observações imobilizada para a execução de qualquer serviço.
constantes abaixo. j) A garantia da bateria terá validade de 1 ano sem limite de
a) Para qualquer reclamação ou serviço dentro da garantia, quilometragem, a partir da data de entrega da motocicleta
é necessário apresentar o Manual do Proprietário/Certifi- ao cliente.
cado de Garantia.
b) A Honda atende a motocicleta, em garantia, através de Responsabilidade do Proprietário
suas concessionárias de motocicletas Honda no território • Efetuar as inspeções e manutenções recomendadas de
nacional, ficando sujeita à verificação para análise do acordo com as especificações descritas neste manual.
componente defeituoso por parte do Departamento de
• Notificar imediatamente sua concessionária de motocicletas
Serviços Pós-Venda da Honda.
Honda após constatação de alguma irregularidade.
c) Se for constatada a deficiência de material ou fabricação, o
serviço será efetuado gratuitamente com exceção de custos • Apresentar o Certificado de Garantia (parte integrante deste
de transporte, peças e materiais não cobertos pela garantia. manual) ao solicitar reparos.
d) A Honda tem exclusividade nos pareceres e não autoriza • Despesas de mão de obra para a 1a e 2a revisão serão gratuitas
outra pessoa ou entidade a se responsabilizar ou julgar qual- se realizadas dentro do período programado. Componentes
quer defeito apresentado durante a vigência da garantia. de desgaste natural, fluidos e itens de manutenção em geral,
e) A substituição ou reparo, em qualquer circunstância, será são de responsabilidade do proprietário.
da peça defeituosa e outras estritamente necessárias. Em
hipótese alguma haverá a substituição de conjuntos e Responsabilidade da Concessionária
subconjuntos, tampouco da motocicleta. • Preencher o Certificado de Garantia e os itens deste manual.
f) Quando da solicitação da garantia, deverá ser apresentada • Explicar ao proprietário suas responsabilidades e sua impor-
à concessionária a motocicleta e nunca a peça defeituosa tância quanto às manutenções e inspeções.
separadamente.
• Certificar-se de que todos os reparos e inspeções foram
g) A Honda só concederá a garantia se forem executadas as
efetuados conforme as especificações da Honda.
revisões periódicas estipuladas na Tabela de Manutenção,
mediante a apresentação deste certificado com os quadros
correspondentes às revisões já vencidas devidamente
preenchidos e assinados pela concessionária de motocicletas
Honda no território nacional executante do serviço.
1. Itens não cobertos pela garantia d) oxidação/corrosão provenientes da utilização, maresia,
Manutenção: exposição a ambiente corrosivo, lavagem incorreta ou
com produtos agressivos;
As despesas referentes à reposição de itens de manutenção
e) descoloração ou alteração na tonalidade de peças plásticas;
correrão por conta do proprietário. São considerados itens
de manutenção os componentes ou produtos quando f) ocorrências que não afetam a segurança ou o funcio-
aplicados ou substituídos nas revisões periódicas. Abaixo namento normal da motocicleta, segundo a Honda
alguns exemplos: (ex.: sinais de vazamento de óleo, leves tendências dire-
cionais e ruídos mecânicos);
a) calços de ajuste de válvulas, juntas, guarnições, retentores,
g) danos de qualquer natureza decorrentes da utilização
anéis de vedação e velas de ignição;
inadequada da motocicleta (ex.: excesso de peso, impactos
b) custos dos filtros, lubrificantes, combustíveis e materiais de
contra buracos, etc.);
limpeza correm por conta do proprietário.
h) danos ocasionados pelo uso de combustíveis ou lubrifi-
Desgaste natural: cantes não especificados ou de baixa qualidade;
Componentes que sofrem desgaste natural em função do i) danos ocasionados por produtos ou procedimentos de
uso deverão ser periodicamente substituídos, de acordo limpeza e conservação inadequados (origem química ou
com a Tabela de Manutenção ou conforme avaliação das mecânica);
Concessionárias de motocicletas Honda. Estes componentes j) serviços de ajuste e limpeza, não inclusos nas revisões
estão cobertos pela garantia legal de 90 (noventa) dias para gratuitas, correm por conta do proprietário;
os problemas decorrentes de defeitos de peças, fabricação k) defeitos e/ou danos gerais causados por desuso prolon-
ou montagem. Após este período, todas as despesas são de gado (ex.: bateria descarregada, pneus deformados ou
responsabilidade do proprietário. Abaixo alguns exemplos: com rachaduras, etc.);
a) desgaste natural de peças e conjuntos decorrente da l) trincas ou manchas causadas por ação externa de lavagem
utilização da motocicleta, tais como pneus, câmaras de e/ou manuseio;
ar, lâmpadas, corrente de transmissão, pinhão, coroa, m) danos ao motor causados pela aspiração de água durante
componentes do sistema de freio (discos, sapatas, cabos, a pilotagem em terreno alagado;
pastilhas e cubos da roda), amortecedores e cabos em geral; n) danos gerais causados pelo não respeito às instruções de
b) desgaste, superaquecimento ou sobrecarga no sistema utilização, pilotagem e conservação descritas no Manual
de embreagem; do Proprietário;
c) descoloração ou alteração na tonalidade das superfícies o) danos ao sistema elétrico decorrentes do uso de acessórios
(ex.: escapamento, tampas do motor, discos de freio e não originais (alarmes, rastreadores, farol auxiliar,
cubo das rodas); lâmpadas xenon) ou auxílio externo para partida;
p) desgaste por atrito de uso (assento, manoplas, tanque de
combustível, carenagens, etc.)
Outras exclusões da garantia 2. Extinção da garantia
a) Falha dos sistemas de controle de emissões e de combustível A Honda cancelará a garantia se:
causadas por alterações, acidentes, uso inadequado ou a) ocorrer decurso do prazo legal;
utilização de aditivos não incorporados ao combustível, b) não houver o cumprimento das recomendações descritas
além do uso de combustível com especificação discordante nos manuais e/ou Termo de Garantia;
da estabelecida pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) c) ocorrer adulteração do hodômetro (quilometragem);
para uso automotivo, incluindo-se contaminação ou
d) a motocicleta for utilizada além da capacidade estabelecida
adulteração.
como excesso de passageiros, carga e reboque;
b) Falhas ou danos devido à utilização de lubrificantes, com-
e) ocorrerem sinistros causados por fenômenos naturais e/
bustíveis, fluidos ou gases não especificados neste manual.
ou agente externo, tais como incêndios, imersão total ou
c) Pneus: impactos em obstáculos, buracos, guias ou sarjetas parcial, acidentes, roubos, etc;
podem ocasionar cortes e rompimentos dos cordéis
f) reparo ou revisões forem efetuadas fora das concessionárias
internos do pneu ou das paredes laterais, inutilizando-o.
de motocicletas Honda no território nacional;
Os primeiros sintomas dessas avarias são: esvaziamento
imediato, estouro ou surgimento de bolhas nos pneus. g) qualquer uma das revisões não for executada dentro do
Estas avarias não são causadas por defeitos, portanto não prazo estipulado; com tolerância de 900 km a 1.100 km
são cobertas pela garantia. Mesmo quando os pneus, dentro e 1 dia útil para a revisão de 1.000 km e de 5.400 km a
de sua vida útil, forem mantidos com a pressão correta e 6.600 km e 1 dia útil para a revisão de 6.000 km. A partir
alinhados/balanceados corretamente, produzem um ruído desta revisão, a tolerância será de 600 km para mais ou
característico durante a pilotagem, o que é considerado para menos e 1 dia útil;
absolutamente normal. h) for constatada a utilização não prevista da motocicleta,
d) Balanceamento e alinhamento das rodas e pneus desde que como em competições de qualquer natureza;
não necessários como parte de um reparo em garantia. i) forem feitas quaisquer alterações de característica da
e) Recarga de bateria. motocicleta não previstas ou autorizadas pelo fabricante;
f) Danos causados por pedras, granizos, cavacos dentre j) for constatado o uso ou adaptação de peças ou acessórios
outros da mesma natureza. não originais que afetem a qualidade e a segurança da
motocicleta;
g) Danos causados por condições ambientais, fenômenos de
natureza e/ou de produtos não recomendados. k) for constatada avaria no item reclamado;
h) Prejuízos ou despesas decorrentes de: custos com trans- l) o item reclamado tiver sido removido e/ou desmontado
porte, hospedagem, refeição, hospitais e atrasos dentre fora de uma concessionária de motocicletas Honda no
outras da mesma natureza. território nacional.
i) Substituição de peças quanto ao desgaste e ataque de A Moto Honda reserva-se o direito de alterar os termos desta
agente externo. garantia, bem como os seus produtos, a qualquer tempo.
Revisões com Mão de Obra Gratuita
A finalidade da manutenção periódica é manter a motocicleta sempre em condições ideais de funcionamento, propor-
cionando uma utilização segura e livre de problemas.
A mão de obra das duas primeiras revisões é gratuita, desde que efetuadas em Concessionárias de motocicletas Honda
no território nacional; os lubrificantes, os materiais de limpeza e as peças de manutenção normal ficam por conta do
proprietário. As duas primeiras revisões (1.000 km e 6.000 km) serão efetuadas pela quilometragem percorrida com
tolerância de ±10% (de 900 km até 1.100 km e de 5.400 km até 6.600 km) ou pelo período após a data de entrega
da motocicleta ao cliente: 6 meses e 12 meses respectivamente (com tolerância de 1 dia útil quando o prazo do término
coincide com sábado, domingo ou feriado), o que ocorrer primeiro.
As revisões com mão de obra gratuita só terão validade se efetuadas por uma Concessionária de motocicletas
Honda no território nacional dentro do período estipulado pelo fabricante.
Os itens que compõem essas revisões são os mencionados na tabela de manutenção no manual.
Exija da Concessionária Honda o carimbo e a assinatura no quadro de controle das revisões periódicas.
DATA:
_____ /_____ /______
Carimbo e Assinatura do Técnico Autorizado da Concessionária Executante Carimbo e Assinatura do Técnico Autorizado da Concessionária Executante
Manutenções Periódicas
12.000 km 18.000 km 24.000 km 30.000 km 36.000 km 42.000 km
ou 18 meses ou 24 meses ou 30 meses ou 36 meses ou 42 meses ou 48 meses
(o que ocorrer primeiro) (o que ocorrer primeiro) (o que ocorrer primeiro) (o que ocorrer primeiro) (o que ocorrer primeiro) (o que ocorrer primeiro)
(cont.)
NC 750X DCT V
Atenção Garantia
Lave a sua motocicleta imediatamente após pi- A garantia Honda é concedida pelo período de 3
lotar em regiões litorâneas, em caso de contato anos sem limite de quilometragem a partir da data
com água de chuva, ou após atravessar riachos de entrega da motocicleta ao cliente, dentro das
ou alagamentos para evitar oxidação. seguintes condições:
Para lavar a motocicleta, use somente água sob 1. Todas as revisões periódicas devem ser executa-
baixa pressão e não use lã de aço ou abrasivos das somente em uma concessionária Honda no
para limpar raios e/ou rodas. território nacional.
2. Não devem ser instalados acessórios não originais.
► Consulte a página 114 para mais informações. 3. Não devem ser feitas alterações não previstas ou
não autorizadas pelo fabricante nas características
da motocicleta.
Atenção
Os itens abaixo não são cobertos pela garantia
Honda:
peças de desgaste natural, tais como vela de
ignição, pneus, lâmpadas, bateria, corrente de
transmissão, pinhão, coroa, pastilhas do freio,
sistema de embreagem, juntas, guarnições,
retentores, anéis de vedação e cabos em geral;
descoloração, manchas e alteração nas super-
fícies pintadas ou cromadas (exemplo: escapa-
mento);
corrosão do produto.
► Veja mais informações no verso do Certificado de
Garantia.
VI NC 750X DCT
(cont.)
VIII NC 750X DCT
NC 750X DCT
Todas as informações, ilustrações e especificações incluídas nesta publicação são baseadas nas informações
mais recentes disponíveis sobre o produto no momento de autorização da impressão.
A Moto Honda da Amazônia Ltda. se reserva o direito de alterar as características da motocicleta a qualquer
tempo e sem aviso prévio, sem que por isso incorra em obrigações de qualquer espécie.
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sem autorização por escrito.
2 NC 750X DCT
Notas Importantes
Esta motocicleta foi projetada para transportar piloto e passageiro. Nunca exceda a capacidade máxima
de carga (página 12) e verifique sempre a pressão recomendada para os pneus (página 81).
As ilustrações apresentadas no manual destinam-se a facilitar a identificação dos componentes. Elas podem
diferir um pouco dos componentes de sua motocicleta.
Leia atentamente este manual e preste atenção especial às afirmações precedidas das seguintes palavras:
Cuidado
Indica, além da possibilidade de dano à motocicleta, risco ao piloto e ao passageiro se as instruções não
forem seguidas.
Atenção
Indica a possibilidade de dano à motocicleta se as instruções não forem seguidas.
NOTA
Fornece informações úteis.
HONDA ASSISTANCE*
A Honda oferece, pelo prazo de 3 (três) anos, o serviço Honda Assistance através da
ASSISTÊNCIA 24h que poderá ser usado em uma eventual emergência.
Consulte as Condições Gerais no folheto “Honda Assistance” que acompanha
este manual.
NC 750X DCT 3
ÍNDICE INSTRUMENTOS, CONTROLES E
FUNCIONAMENTO 21
ASSISTÊNCIA AO CLIENTE 7 Localização dos Controles............................. 21
Instrumentos................................................. 23
PILOTAGEM COM SEGURANÇA 8 Interruptores................................................. 25
Regras de Segurança....................................... 8 Ajustes do Mostrador..................................... 37
Pilotagem sob Más Condições de Tempo...... 8 Ajuste de Informação da Linha Colorida......... 52
Equipamentos de Proteção............................... 9 Freio de Estacionamento................................ 56
Modificações................................................. 10 Partida do Motor........................................... 57
Cuidados com Alagamentos.......................... 10 Modo de Pilotagem....................................... 58
Opcionais..................................................... 10 Selecionando o modo de pilotagem........... 60
Acessórios e Carga........................................ 10 Ajuste do modo de pilotagem..................... 60
Acessórios................................................. 11 Troca de Marchas.......................................... 62
Carga....................................................... 12 Alterando entre Neutro (N) e modo AT (D)/
modo MT (M)............................................ 63
Sinal de Frenagem de Emergência................. 65
PRECAUÇÕES DE PILOTAGEM 14
Instruções de Abastecimento.......................... 66
Cuidados para Amaciar o Motor.................... 14 Assento Traseiro......................................... 66
Frenagem..................................................... 14 Abertura da tampa do tanque.................... 66
Sistema de Freio Antibloqueio (ABS)............ 15 Fechamento da tampa do tanque............... 67
Freio-motor............................................... 15 Compartimento de Armazenamento............... 68
Pilotagem sob Chuva................................. 15 Porta-objetos............................................. 68
Uso dos Freios........................................... 15 Jogo de Ferramentas / Porta-documentos... 69
Abastecimento de Combustível....................... 18 Suporte de Capacete................................. 70
Estacionamento............................................. 18
Como Prevenir Furtos................................. 20 (cont.)
4 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 5
DIAGNOSE DE DEFEITOS 100 Interruptor do Motor................................ 109
O Motor Não Dá Partida (Indicador do sistema Hodômetro.............................................. 109
imobilizador (HISS) permanece aceso)............ 100 Hodômetro Parcial................................... 109
O Motor de Partida Funciona mas o Sistema de Acelerador Eletrônico.............. 109
Motor Não Dá Partida.............................. 100 Sistema Imobilizador (HISS)...................... 109
O Motor de Partida Não Funciona............ 101 Catalisador................................................. 110
Superaquecimento (Indicador de alta Corte da Ignição...................................... 110
temperatura do líquido de arrefecimento aceso).. 101
Os Indicadores se Acendem ou Piscam......... 102 COMO TRANSPORTAR A
Indicador de Baixa Pressão de Óleo......... 102 MOTOCICLETA 111
Indicador de Falha do PGM-FI.................. 103 Reboque para Motocicletas.......................... 112
Indicador do ABS..................................... 103
Indicador de Controle de Torque.............. 103 ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL 113
Outros Indicadores...................................... 105
Condições da Motocicleta............................ 113
Pneu Furado............................................... 105
Maneira de Pilotar....................................... 113
Falha Elétrica.............................................. 106
Condições Externas..................................... 113
Bateria Sem Carga.................................. 106
Lâmpada Queimada............................... 106
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 114
Fusível Queimado.................................... 107
Equipamentos de Lavagem.......................... 115
INFORMAÇÕES GERAIS 108 Como Lavar a Motocicleta........................... 116
Componentes de Alumínio........................... 118
Chaves....................................................... 108
Painéis ....................................................... 118
Chave de Ignição.................................... 108
Para-brisa................................................... 119
Instrumentos, Controles e
Outros Componentes.................................. 109 Manutenção do Escapamento...................... 119
Interruptor de Ignição.............................. 109 (cont.)
6 NC 750X DCT
NOTA
Para facilitar o atendimento, tenha em mãos as seguintes informações:
Q nome, endereço e telefone do proprietário;
Q número do chassi;
Q ano e modelo da motocicleta;
Q data de entrega da motocicleta ao cliente e quilometragem da motocicleta;
Q concessionária na qual efetuou o serviço.
Para assuntos relacionados ao Consórcio Nacional Honda (CNH) e Banco Honda, consulte números espe-
cíficos no site www.honda.com.br
Relacionamento com o Cliente Honda
0800 055 22 21
Horário Atendimento
Segunda a Sexta 8:00 às 20:00 horas Informações, Dúvidas e Sugestões
(dias úteis)
9:00 às 17:00 horas Suporte Técnico
8 NC 750X DCT
18 m
50% da distância de parada se SÓ DIANTEIRO
QUADRIL: EM POSIÇÃO QUE PERMITA VIRAR O GUIDÃO SEM ESFORÇO NOS OMBROS.
(cont.)
NC 750X DCT 19
Cuidado Atenção
Não fume ou acenda fósforos próximos à mo- Estacione a motocicleta em um local plano e
tocicleta. firme para evitar quedas. O local deve ser bem
Ao estacionar a motocicleta, certifique-se de que ventilado e abrigado.
materiais inflamáveis não entrem em contato Caso estacione em um aclive ou em superfícies
com as peças quentes. de areia ou terra, posicione corretamente a
Não cubra a motocicleta nem encoste no mo- motocicleta para evitar queda ou movimento
tor, silencioso, freios ou outras peças enquanto inesperado.
estiverem quentes. Caso use uma capa protetora, remova-a antes
O motor só deve ser acionado por pessoas que de acionar o motor.
tenham prática e conhecimento do produto. Ao estacionar a motocicleta, evite deixá-la
Evite que crianças permaneçam sobre ou perto sob árvores ou locais onde haja precipitação
da motocicleta, quando estiver estacionada ou de frutas, folhas ou detritos de pássaros para
com o motor aquecido. evitar danos à pintura e demais componentes
da motocicleta.
Sempre que possível, proteja sua motocicleta da
chuva, especialmente em regiões metropolitanas
e industriais, para evitar a oxidação causada
pela poluição.
Evite colocar objetos, como capas de chuva, mo-
chilas, caixas e capacete, sobre o porta-objetos
para evitar riscos e danos à pintura.
O cavalete lateral foi projetado para suportar
apenas o peso da motocicleta. Não é reco-
mendável a permanência de pessoas ou carga
sobre a motocicleta enquanto estiver apoiada
no cavalete lateral.
20 NC 750X DCT
(cont.)
22 NC 750X DCT
Alavanca do freio de
12
12 estacionamento
13 13 Porta-objetos
14
15
14 Tampa de manutenção
15 Assento traseiro
Tampa do tanque de
16
16 combustível
Ajustador da pré-carga
17
da mola traseira
17 18 Corrente de transmissão
19 Cavalete lateral
18
19
NC 750X DCT 23
Instrumentos
1 2 3 4 15 16
14
13
22
5 17
12 6
21
11 10 9 8 7 20 19 18
(cont.)
24 NC 750X DCT
1 3
Mostrador INFO 1
1
1
Mostrador INFO 2
3 2
1
1. Interruptor de seleção para cima SEL Pressione o interruptor de modo MODE
2. Interruptor de modo MODE
3. Interruptor de seleção para baixo SEL 1. Cursor
28 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 29
Para alterar o mostrador INFO 1 Hodômetro Hodômetro
1. Selecione o mostrador INFO 1, consulte a página Hodômetro parcial A parcial B
27.
2. Pressione o interruptor de seleção para cima SEL
ou para baixo SEL até que a indicação desejada
seja exibida. Quando o
3. Pressione o interruptor de modo MODE . O mostrador primeiro
INFO 1 é definido, e em seguida o cursor se move segmento
para o mostrador INFO 2. próximo ao
Distância Data Hodômetro
indicador "E" de subtração
percorrida
começa a
na reserva de
piscar
combustível
Pressione o interruptor de seleção para cima SEL
(cont.)
30 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 31
Para reiniciar o hodômetro parcial, consumo médio de combustível, consumo de combustível,
velocidade média e o tempo decorrido
Para reiniciar o hodômetro parcial A, consumo médio de combustível, consumo de combustível, velocidade
média e tempo decorrido (os quais são baseados no hodômetro parcial A) juntos, pressione e mantenha
o interruptor de modo MODE enquanto o hodômetro parcial A, hodômetro de subtração, data ou distância
percorrida na reserva de combustível, estiver sendo exibido no mostrador INFO 1.
► É possível reiniciar enquanto o cursor estiver em qualquer posição de qualquer hodômetro parcial, consumo
médio de combustível, consumo de combustível, velocidade média ou tempo decorrido.
Hodômetro parcial A
(cont.)
32 NC 750X DCT
Para reiniciar o hodômetro parcial B, consumo médio de combustível, consumo de combustível, velocidade
média e tempo decorrido (os quais são baseados no hodômetro parcial B) juntos, pressione e mantenha
o interruptor de modo MODE enquanto o hodômetro parcial B, hodômetro de subtração, data ou distância
percorrida na reserva de combustível, estiver sendo exibido no mostrador INFO 1.
► É possível reiniciar enquanto o cursor estiver em qualquer posição de qualquer hodômetro parcial, consumo
médio de combustível, consumo de combustível, velocidade média ou tempo decorrido.
Hodômetro parcial B
(cont.)
NC 750X DCT 33
Para reiniciar o hodômetro de subtração Mostrador INFO 2
Para reiniciar o hodômetro de subtração, pressione É possível selecionar o seguinte:
e mantenha o interruptor de modo MODE enquanto o Q Consumo instantâneo de combustível
hodômetro de subtração é exibido. Q Consumo médio de combustível
► O mostrador retorna para o valor definido. Q Consumo de combustível
Q Velocidade média
Q Tempo decorrido (com base no hodômetro parcial)
Q Tempo decorrido (desde o acionamento do motor)
Q Medidor de tensão da bateria
Q Consumo do combustível reserva
(cont.)
34 NC 750X DCT
Quando o
primeiro
segmento
próximo ao
indicador "E"
começa a piscar
Consumo de Medidor de Tempo decorrido Tempo decorrido
combustível reserva tensão da bateria (desde o acionamento (com base no
Pressione o interruptor de seleção para cima SEL do motor) hodômetro parcial)
Pressione o interruptor de seleção para baixo SEL
Pressione o interruptor de seleção para cima SEL enquanto o primeiro segmento próximo ao
indicador "E" estiver piscando
Pressione o interruptor de seleção para baixo SEL enquanto o primeiro segmento próximo ao
indicador "E" estiver piscando
Quando o primeiro segmento próximo ao indicador “E” estiver piscando, o mostrador INFO 2 é alterado
para a distância percorrida na reserva de combustível.
(cont.)
NC 750X DCT 35
Consumo Instantâneo de Combustível Quando “---.-” é exibido exceto para os casos men-
Exibe o consumo instantâneo de combustível. cionados acima, procure uma concessionária Honda
para a inspeção.
Faixa de exibição: “0.0” até “300.0” L/100km (km/L)
► Para reiniciar o consumo médio de combustível, consulte
Q Caso a velocidade seja menor que 5 km/h: “---.-” a página 31.
é exibido.
Q Maior que 300.0 L/100km: “---.-” é exibido. Consumo de Combustível
Exibe o consumo de combustível desde quando o
Quando “---.-” é exibido exceto para os casos men- Hodômetro parcial selecionado foi reiniciado.
cionados acima, procure uma concessionária Honda O consumo de combustível será calculado baseado
para a inspeção. no valor exibido no hodômetro parcial (A ou B) se-
lecionado.
Apenas quando o hodômetro parcial B estiver sele-
Consumo Médio de Combustível
cionado no mostrador INFO 1, o consumo de com-
Exibe o consumo médio de combustível desde quando bustível do hodômetro parcial B será exibido. Exceto
o Hodômetro parcial selecionado foi reiniciado. neste caso, o consumo de combustível do hodômetro
O consumo médio de combustível será calculado parcial A será exibido.
baseado no valor exibido no hodômetro parcial (A Faixa de exibição: “0.0” até “300.0” L (litros)
ou B) selecionado. Q Quando o hodômetro parcial A ou B for reiniciado:
Apenas quando o hodômetro parcial B estiver sele- “---.-” é exibido.
cionado no mostrador INFO 1, o consumo médio
de combustível do hodômetro parcial B será exibido. Quando “---.-” é exibido exceto para os casos men-
Exceto neste caso, o consumo médio de combustível cionados acima, procure uma concessionária Honda
do hodômetro parcial A será exibido. para a inspeção.
Faixa de exibição: “0.0” até “300.0” L/100km (km/L) ► Para reiniciar o consumo de combustível, consulte a
Q Maior que 300.0 L/100km: “---.-” é exibido. página 31.
Q Exibição inicial: “---.-” é exibido.
Q Quando o hodômetro parcial A ou B for reiniciado:
“---.-” é exibido.
(cont.)
36 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 37
Medidor de Tensão da Bateria Ajustes do Mostrador
Exibe a tensão atual da bateria. Selecione os itens desejados dos seguintes modos
Consumo de Combustível Reserva de ajuste.
Exibe o consumo de combustível desde quando o pri- Ajuste de informação da linha colorida
meiro segmento próximo ao indicador “E” do medidor
de combustível começa a piscar, o mostrador INFO 2 Mostrador padrão
é alterado para o consumo de combustível reserva.
O tanque de combustível deve ser abastecido o mais
breve possível.
Modo de ajuste (ADJUST)
Faixa de exibição: “0.0” até “300.0” L (litros)
Q Pisca desde “0.0” L.
► Quando a quantidade de combustível consu- Modo LINE (linha)
mido for maior que 1,6 L, o indicador “RES”
no mostrador piscará mais rápido.
Após reabastecer com uma quantidade maior que Modo SP
a reserva do tanque de combustível, o mostrador
retornará ao normal. Pressione e mantenha o interruptor de seleção
para cima ou para baixo eo
interruptor de modo
• Pressione o interruptor de modo
• Pressione e mantenha o interruptor
de modo
• Pressione e mantenha o interruptor de
seleção para cima
Pressione e mantenha o interruptor de
seleção para baixo
Pressione o interruptor de seleção
para cima ou para baixo
(cont.)
38 NC 750X DCT
Para definir o modo de ajuste (ADJUST), modo LINE Modo de ajuste (ADJUST)
(linha) ou o modo SP, pressione o interruptor de Os seguintes itens podem ser alterados sequencial-
modo MODE . mente.
Caso o interruptor de ignição seja posicionado em Q Ajuste do formato da hora
(desligado) ou nenhum dos interruptores de seleção Q Ajuste da data
para cima SEL ou para baixo SEL , ou de modo Q Ajuste da hora
MODE forem pressionados dentro de 30 segundos, o
Q Ajuste do nível H (alto) de brilho de fundo do
controle será alterado automaticamente do modo de mostrador
ajuste para o mostrador padrão.
Q Ajuste do nível L (baixo) de brilho de fundo do
mostrador
Q Ajuste do indicador HISS
Q Ativação/desativação do modo de reinicialização
automática do hodômetro parcial A, do consumo
médio de combustível, do consumo de combustível,
da velocidade média e do tempo decorrido
(baseado no hodômetro parcial)
Q Alteração da unidade de medição de consumo
de combustível
Q Ajuste do hodômetro de subtração
(cont.)
NC 750X DCT 39
Mostrador padrão
Pressione e mantenha o interruptor de seleção para cima SEL ou para baixo SEL eo
interruptor de modo MODE
Pressione o interruptor de modo MODE
(cont.)
40 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 41
II Ajuste de data 4. Pressione o interruptor de modo MODE . Os dígitos
1. Pressione o interruptor de seleção para cima SEL correspondentes ao dia piscarão.
ou para baixo SEL até que o ano desejado seja
exibido.
► Pressione e mantenha pressionado o interruptor
de seleção para cima SEL ou para baixo SEL
para avançar os anos rapidamente. 5. Pressione o interruptor de seleção para cima SEL
ou para baixo SEL até que o dia desejado seja
exibido.
► Pressione e mantenha pressionado o interruptor
de seleção para cima SEL ou para baixo SEL
2. Pressione o interruptor de modo MODE . Os dígitos para avançar os dias rapidamente.
correspondentes ao mês piscarão.
(cont.)
42 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 43
IV Ajuste de nível H (alto) de brilho de fundo do V Ajuste do nível L (baixo) de brilho de fundo
mostrador do mostrador
É possível ajustar o brilho em um dos cinco níveis. É possível ajustar o brilho em um dos cinco níveis.
1. Pressione o interruptor de seleção para cima SEL 1. Pressione o interruptor de seleção para cima SEL
ou para baixo SEL . O brilho é alterado. ou para baixo SEL . O brilho é alterado.
2. Pressione o interruptor de modo MODE . O brilho H 2. Pressione o interruptor de modo MODE . O brilho L
(alto) estará definido, e em seguida o mostrador (baixo) estará definido, e em seguida o mostrador
irá para o ajuste de nível L (baixo) de brilho de irá para a ativação/desativação das piscadas do
fundo do mostrador. indicador HISS.
(cont.)
44 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 47
I Ajuste de rotação para troca de marcha acima 3. Cada vez que o interruptor de seleção para cima
É possível ajustar o ponto de troca de marcha acima. SEL ou para baixo SEL for pressionado, a barra
do tacômetro e o valor das RPM no mostrador
1. Gire o interruptor de ignição para a posição INFO 2 aumenta ou diminui em 200 r/min (rpm)
(ligado). (um segmento). Quando o valor definido excede
2. Selecione o modo LINE (linha), consulte a página a faixa permitida, o valor definido retorna auto-
37. maticamente para 4.000 r/min (rpm) ou 7.000 r/
► A barra do tacômetro e o valor das RPM (x 100) min (rpm).
no mostrador INFO 2 piscam, e a mensagem ► Pressione e mantenha o interruptor de seleção
“SHIFT REV” é exibida no mostrador INFO 1. para cima SEL ou para baixo SEL para
1 avançar as rotações rapidamente.
► Faixa de ajuste disponível: 4.000 até 7.000 r/
min (rpm).
4. Pressione o interruptor de modo MODE . O ajuste
de rotação para troca de marcha acima estará
definido, e em seguida o mostrador é alterado
para o ajuste de intervalo para troca de marcha.
3 2
1. Barra do tacômetro
2. Mostrador INFO 1
3. Mostrador INFO 2
(cont.)
48 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 49
Quando a linha colorida está definida no modo re- III Ajuste de marcador do relógio
lacionado ao aumento de rotações (modo branco), É possível exibir um marcador de tempo através de
consulte a página 52. um alerta na linha colorida.
Linha colorida r/min (rpm) Quando os minutos do relógio alternarem de 59 para
00, a linha colorida piscará três vezes quando este
Pisca 4.800 ajuste estiver ativado.
Pisca rapidamente 5.400 1. Pressione o interruptor de seleção para cima SEL
ou para baixo SEL para selecionar dentre “On”
Pisca mais rapidamente 6.000
(ativado) ou “OFF” (desativado).
Quando a linha colorida está definida no modo re- ► A mensagem “TIME SIGN” é exibida no mos-
lacionado ao aumento de rotações (modo colorido), trador INFO 1.
consulte a página 52.
Linha colorida r/min (rpm)
Amarelo 4.800
Âmbar 5.400
Rosa 6.000
(cont.)
50 NC 750X DCT
2. Pressione o interruptor de modo MODE . O ajuste de 2. Pressione o interruptor de modo MODE . O marcador
marcador de combustível estará definido, e em de interruptor estará definido, e em seguida o
seguida o mostrador é alterado para o ajuste de mostrador retornará para o mostrador padrão.
marcador de interruptor.
NC 750X DCT 51
Modo SP 4. Pressione o interruptor de modo MODE . O caractere
Inserindo a mensagem de desligamento estará definido, e o próximo caractere começa a
piscar. Siga as etapas 3 e 4 até que o caractere
É possível inserir 6 dígitos na mensagem de desli- final seja definido.
gamento. Após o termino do ajuste da mensagem, o mostrador
1. Gire o interruptor de ignição para a posição retorna para o mostrador padrão.
(ligado). Selecionando os caracteres:
2. Selecione o modo SP, consulte a página 37. Quando o interruptor de seleção para cima SEL ou
3. Pressione o interruptor de seleção para cima SEL para baixo SEL for pressionado, os caracteres são
ou para baixo SEL até que o caractere desejado exibidos na seguinte ordem.
seja exibido.
► É possível inserir caracteres do alfabeto, nú- (Espaço) A B C D E F G H I J
meros e símbolos.
► Pressione e mantenha o interruptor de seleção
para cima SEL ou para baixo SEL para K L M N O P Q R S T
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
!
“ # $ % & ‘ ' ( )
* + , - . / : ; < >
= ? @ ^ _
(cont.)
52 NC 750X DCT
Colorida
É possível exibir as condições de pilotagem através Modo de desativação
da linha colorida. da coloração
► Exceto durante o ajuste do usuário do modo de pilotagem,
Modo relacionado ao
consulte a página 27. aumento de rotações
Os seguintes itens podem ser ajustados sequencia- (modo branco)
mente. Modo relacionado ao
Q Modo de desativação da coloração aumento de rotações
(modo colorido)
Q Modo relacionado ao aumento de rotações (modo
branco)
Q Modo relacionado ao aumento de rotações (modo Modo ECO
colorido)
Q Modo ECO Modo relacionado à
Q Modo relacionado à posição da marcha posição da marcha
Q Modo relacionado ao modo de pilotagem
Modo relacionado ao
modo de pilotagem
1 Pressione e mantenha o interruptor de seleção
para baixo SEL
• Pressione o interruptor de modo MODE
• Pressione e mantenha o interruptor de modo MODE
• Pressione e mantenha o interruptor de seleção
para cima SEL
Pressione o interruptor de seleção para cima SEL
1. Linha colorida Pressione o interruptor de seleção para baixo SEL
(cont.)
NC 750X DCT 53
Caso o interruptor de ignição seja posicionado em Modo relacionado ao aumento de rotações
(desligado) ou nenhum dos interruptores de seleção (modo branco)
para cima SEL ou para baixo SEL , ou de modo
MODE forem pressionados dentro de 30 segundos, o
Quando o número de rotações por minuto do motor
alcança o ponto de mudança de marcha acima que foi
controle será automaticamente alterado do modo de
definido, a linha colorida piscará na cor branca. Isto
ajuste para o mostrador padrão.
sinaliza a indicação para mudança de marcha acima.
Ordem de prioridade de cores:
Exemplo: Quando o ajuste de rotação para troca de
Modo ECO
Modo relacionado à posição
marcha acima for de 6.000 r/min (rpm) e o ajuste de
Modo relacionado ao
aumento de rotações
> da marcha intervalo para troca de marcha for de 600 r/min (rpm).
Modo relacionado ao
modo de pilotagem Linha colorida r/min (rpm)
Modo de desativação da coloração Pisca 4.800
Todos os modos coloridos são desativados. Pisca rapidamente 5.400
Pisca mais rapidamente 6.000
(cont.)
54 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 55
Modo relacionado à posição da marcha Modo relacionado ao modo de pilotagem
Dependendo da posição da marcha, a linha colorida Dependendo do modo de pilotagem, a linha colorida
será alterada de acordo com o seguinte. será alterada de acordo com o seguinte.
Modo de pilotagem Cor
Posição de marcha Cor
SPORT (esportivo) Rosa
1ª Amarelo
STANDARD (padrão) Violeta
2ª Rosa
RAIN (chuva) Azul claro
3ª Violeta
USER (usuário) Azul
4ª Azul
5ª Azul Claro ► O modo relacionado ao modo de pilotagem agre-
ga o modo relacionado ao aumento de rotações
6ª Verde (modo branco).
► O modo relacionado à posição de marcha agre-
ga o modo relacionado ao aumento de rotações
(modo branco).
56 NC 750X DCT
2
2
(cont.)
58 NC 750X DCT
1
1. Abertura do acelerador
(aproximadamente 3
Modo de Pilotagem
mm, sem folga) É possível alterar o modo de pilotagem. O modo de
pilotagem consiste nos seguintes parâmetros:
Q [P] (potência): nível de saída do motor
Q [EB] (freio motor): nível do freio motor
Q [T] (torque): nível de controle de torque
Q [D] (DCT): nível DCT
1. Modo atual de
1 2 3 pilotagem
Se o motor não ligar: 2. Nível [P] (potência)
1. Abra completamente o acelerador e pressione o 3. Nível [EB] (freio motor)
interruptor de partida por 5 segundos. 4. Nível [D] (DCT)
2. Efetue os procedimentos normais de partida. 5. Nível [T] (torque)
3. Se o motor ligar, abra um pouco o acelerador,
caso a marcha lenta esteja instável.
4. Se o motor não ligar, espere 10 segundos e siga
5 4
novamente os procedimentos descritos nas etapas
1 e 2. O modo de pilotagem possui quatro modos.
Quando o motor é desligado: Os quatro modos de pilotagem disponíveis são:
1. Para desligar o motor, mude a transmissão para [SPORT] (modo esportivo), [STANDARD] (modo pa-
Neutro (indicador N aceso). drão), [RAIN] (modo chuva) e [USER] (modo do usuário).
► Se o interruptor de ignição for posicionado ► [SPORT] (modo esportivo): este modo é adequa-
em (desligado) com a motocicleta enga- do para uma pilotagem esportiva. Permite uma
tada, o motor desligará com a embreagem resposta mais rápida do motor.
desacoplada. ► [STANDARD] (modo padrão): padrão, adequa-
2. Gire o interruptor de ignição para a posição do para uma variedade de situações.
(desligado). ► [RAIN] (modo chuva): modo adequado para
3. Acione o freio de estacionamento ao estacionar a pilotagens em superfícies escorregadias como em
motocicleta. condições de chuva.
NC 750X DCT 59
Cada nível de ajuste inicial para os modos [STAN- [P] Nível de potência (nível de saída do motor)
DARD] (modo padrão), [RAIN] (modo chuva) e [SPORT] O valor do nível [P] possui três níveis de ajuste.
(modo esportivo) não pode ser alterado.
Faixa de ajuste disponível: 1 a 3
► [USER] (modo do usuário): cada nível inicial
pode ser alterado. ► Nível 1 tem a menor potência.
► Nível 3 tem a maior potência.
Ajuste inicial
Nível [EB] [T] Nível de torque (nível de controle de torque)
Nível [P] Nível [T] Nível [D]
(freio O valor do nível [T] possui três níveis de ajuste ou
(potência) (torque) (DCT)
motor) pode ser desativado.
[SPORT] Faixa de ajuste disponível: 0 a 3
(modo 3 1 3 4
► Nível 1 tem o menor nível de controle de torque.
esportivo)
► Nível 3 tem o maior nível de controle de torque.
[STANDARD]
(modo padrão)
2 2 2 2 ► Nível 0 desativa o controle de torque.
[RAIN]
► Com o nível 0 selecionado para o nível de torque
(modo chuva)
1 3 1 1 [T], ao posicionar o interruptor de ignição da po-
sição (desligado) para a posição (ligado), o
[USER] nível de torque [T] será automaticamente definido
(modo do 2*1 2*1,2 2*1 2*¹
para o nível 2.
usuário)
*¹: O valor pode ser alterado.
*²: Caso “0” esteja selecionado, o nível será alterado [EB] Nível do freio motor
para “2” quando o interruptor de ignição for ligado O valor do nível [EB] possui três níveis de ajuste.
novamente.
Faixa de ajuste disponível: 1 a 3
► Nível 1 tem o efeito do freio motor de menor força.
► Nível 3 tem o efeito do freio motor de maior força.
(cont.)
60 NC 750X DCT
3
1
5
4
1
2
64 NC 750X DCT
Instruções de Abastecimento 1 3
É necessário levantar o assento traseiro para reabas-
tecer a motocicleta.
Combustível recomendado: 5 4
Gasolina comum (sem aditivo)
2
Capacidade do tanque:
14,1 litros 1. Chave de ignição
► Abastecimento de combustível, consulte a página 18. 2. Trava
3. Assento traseiro
4. Abas
Assento Traseiro 5. Haste
Para levantar
Abertura da tampa do tanque
1. Insira a chave de ignição na trava e gire-a no 1. Levante o assento traseiro.
sentido anti-horário. 2. Gire totalmente a tampa do tanque no sentido anti-
2. Levante a parte dianteira do assento traseiro. horário e remova-a.
Para abaixar
3
1. Puxe primeiramente a haste para cima. 2
2. Pressione a parte dianteira do assento traseiro até
travá-lo.
► Certifique-se de que as abas estejam firmemen-
te travadas puxando levemente a parte dianteira 1
do assento traseiro. 1. Tampa do tanque
► O assento trava automaticamente quando 2. Extremidade inferior do gargalo do tanque
abaixado. Tenha cuidado para não travá-lo com 3. Setas
sua chave dentro do compartimento.
3. Remova a chave de ignição.
NC 750X DCT 67
Fechamento da tampa do tanque
1. Instale e aperte firmemente a tampa do tanque,
Cuidado
girando-a no sentido horário. A gasolina é um solvente forte e pode causar
► Certifique-se de que as setas na tampa e no danos se permanecer em contato com as super-
tanque estejam alinhadas. fícies pintadas. Se derramar gasolina sobre a
2. Abaixe o assento traseiro. superfície externa do tanque ou de outras peças
pintadas, limpe o local atingido imediatamente.
Cuidado Seja cuidadoso para não derramar combus-
tível durante o abastecimento. O combustível
A gasolina é extremamente inflamável e ex-
derramado ou seu vapor podem incendiar-se.
plosiva sob certas condições. Abasteça sempre
em locais ventilados e com o motor desligado. Em caso de derramamento, certifique-se de
Não permita a presença de cigarros, chamas ou que a área atingida esteja seca antes de ligar
faíscas na área de abastecimento. o motor.
Evite o contato prolongado ou repetido com a
Ao abastecer, não encha demais o tanque para
pele, ou a inalação dos vapores de combustível.
evitar vazamento pelo respiro da tampa. Não
Mantenha-o afastado de crianças.
deve haver combustível na extremidade inferior
do gargalo do tanque. Se o nível de combustível
ultrapassar a extremidade inferior do gargalo do
tanque, remova o excesso imediatamente.
Após abastecer, certifique-se de que a tampa do
tanque esteja bem fechada.
68 NC 750X DCT
Atenção
Nunca exceda o peso máximo de 5,0 kg.
Não guarde produtos inflamáveis e sensíveis ao
calor em seu interior.
(cont.)
NC 750X DCT 69
Um capacete pode ser armazenado no porta-objetos. Jogo de Ferramentas / Porta-documentos
Coloque a frente do capacete voltada para cima. O jogo de ferramentas e o porta-documentos de plás-
► Alguns capacetes podem não caber no porta- tico estão localizados sobre a tampa de manutenção
objetos devido ao seu tamanho ou formato. (no porta-objetos), fixados por uma cinta de borracha.
Os reparos, os ajustes mínimos e a substituição de
1. Capacete
algumas peças, podem ser efetuados com as ferra-
1 mentas contidas neste jogo de ferramentas.
O manual do proprietário e outros documentos
podem ser armazenados no porta-documentos de
plástico.
1. Porta-documentos
2. Tampa de
4 1
manutenção
3. Cinta de borracha
4. Jogo de
ferramentas
► Abertura do porta-objetos, consulte a página 68.
3
Suporte de Capacete
O suporte de capacete está localizado sob o assento
Cuidado
traseiro. Pilotar com um capacete preso ao suporte de
A alça do capacete é fornecida no jogo de ferramentas. capacete pode interferir na capacidade de
► Use o suporte de capacete somente durante o pilotar a motocicleta com segurança e causar
estacionamento. acidentes com ferimentos graves ou fatais.
1. Alça do capacete Utilize o suporte de capacete somente durante o
1 2. Argola do capacete estacionamento. Não pilote a motocicleta com
3. Suporte de um capacete preso ao suporte de capacete.
capacete
► Levantando o assento traseiro, consulte a página 66.
2
1
3
NC 750X DCT 71
MANUTENÇÃO Atenção
Tabela de Manutenção Use peças Genuínas Honda na
Procure uma concessionária Honda sempre que manutenção de sua motocicleta. Elas
necessitar de manutenção. Lembre-se de que são garantem o perfeito funcionamento
elas quem mais conhecem sua motocicleta, estando de sua moto. Consulte uma conces-
totalmente preparadas para oferecer todos os serviços (figura ilustrativa) sionária Honda.
de manutenção e reparos.
A Tabela de Manutenção especifica com que frequência os serviços devem ser efetuados e quais itens
necessitam de atenção. É fundamental seguir os intervalos especificados para garantir o desempenho
adequado do controle de emissões, além de maior segurança e confiabilidade.
Os intervalos de manutenção são baseados em condições normais de uso. Motocicletas usadas em con-
dições rigorosas ou incomuns necessitam de serviços mais frequentes. Procure uma concessionária Honda
para determinar os intervalos adequados as suas condições particulares de uso.
Operações (nota 1) Intervalo (nota 2) Pág.
Item
km 1.000 6.000 12.000 18.000 24.000 30.000 36.000 a cada ref.
Linha de combustível Verificar 12.000 –
Nível de combustível Verificar sempre que pilotar 66
Funcionamento do
Verificar 12.000 97
acelerador
Filtro de ar Trocar (nota 3) 18.000 84
Respiro do motor Limpar (nota 4) 6.000 80
Verificar a cada 24.000 km –
Vela de ignição
Trocar a cada 48.000 km –
Folga das válvulas Verificar 24.000 –
Verificar (nota 5) sempre que pilotar 89
Óleo do motor
Trocar (notas 5 e 6) 12.000 90
72 NC 750X DCT
NOTA
1. A operação de verificação dos itens pode incluir os procedimentos de limpeza, ajuste, lubrificação ou substituição, se
necessário.
2. Para leituras maiores do hodômetro, repita os intervalos especificados nesta tabela.
3. Efetue o serviço com mais frequência sob condições de muita poeira e umidade.
4. Efetue o serviço com mais frequência sob condições de chuva ou aceleração máxima.
5. Verifique o nível de óleo diariamente, antes de pilotar, e adicione se necessário.
6. Troque uma vez por ano ou a cada intervalo indicado na tabela, o que ocorrer primeiro.
7. A substituição requer habilidade mecânica.
Por razões de segurança, recomendamos que todos os serviços apresentados nesta tabela sejam executados somente nas
concessionárias Honda.
1ª Substituição
/ /
2ª Substituição
/ /
74 NC 750X DCT
(cont.)
76 NC 750X DCT
Atenção
A instalação de acessórios elétricos não originais
Honda pode sobrecarregar o sistema elétrico da
motocicleta, descarregando a bateria e, possivel-
mente, danificando o sistema.
NC 750X DCT 77
Fusíveis NOTA
Os fusíveis protegem os circuitos elétricos da sua Sempre mantenha fusíveis de reserva na motocicleta
motocicleta. Se algum componente elétrico parar de para caso de emergência.
funcionar, verifique e substitua os fusíveis queimados
(página 107).
Em geral, a queima frequente dos fusíveis indica curto- Cuidado
circuito ou sobrecarga no sistema elétrico. Não use fusíveis com amperagem diferente da
Dirija-se a uma concessionária Honda para executar especificada nem os substitua por outros materiais
os reparos necessários. condutores. Isso poderá causar sérios danos ao
Inspeção de fusíveis sistema elétrico, provocando falta de luz, perda de
potência do motor e, inclusive, incêndios.
Atenção
Para evitar um curto-circuito, desligue o interruptor
de ignição antes de verificar ou substituir os fusíveis.
Se um fusível estiver queimado, substitua-o por outro
com a mesma amperagem.
► Para amperagem dos fusíveis, consulte Especificações
Técnicas, página 132.
1
1. Fusível queimado
78 NC 750X DCT
Atenção
Utilizar um líquido de arrefecimento não especifica-
do para motores de alumínio ou água de torneira/
mineral, pode causar corrosão.
Uma concentração inferior a 40% de etilenoglicol
não oferecerá proteção suficiente contra corrosão e
baixas temperaturas. Uma concentração superior a
60% de etilenoglicol é recomendável somente quando
uma proteção adicional contra congelamento se fizer
necessária. NOTA
Líquido de arrefecimento recomendado: A inspeção e o ajuste da pressão devem ser feitos
sempre com os pneus frios, antes de pilotar.
Líquido de arrefecimento Pro Honda ou
um anticongelante equivalente de alta ► Para pressão recomendada, consulte Especificações
qualidade à base de etilenoglicol com Técnicas, página 130.
inibidores de corrosão sem silicato.
(cont.)
82 NC 750X DCT
2
1. Tampa de manutenção
2. Presilhas
86 NC 750X DCT
Carenagem Inferior
Remoção
1. Remova os parafusos. 1
2. Remova a carenagem inferior, liberando as lin-
guetas das borrachas. 2
3. Remova a carenagem inferior enquanto libera a
presilha da abraçadeira da fiação.
► Tenha cuidado para não danificar a fiação.
Instalação
Instale as peças removidas na ordem inversa da 5
remoção.
2
3
4
1. Borrachas
2. Parafusos
3. Carenagem inferior
4. Linguetas
5. Presilha da abraçadeira da fiação
NC 750X DCT 87
Presilha 1
Remoção
1. Pressione o pino central para soltar a trava.
2. Remova a presilha do orifício.
1 2
2 3
1. Âncora
Instalação
Pressione a presilha de abraçadeira da fiação até que
esteja fixada firmemente.
88 NC 750X DCT
Bateria
Remoção 1
Atenção 2
Para evitar um curto-circuito, desligue o interruptor
de ignição antes de remover a bateria.
1. Abra o porta-objetos (página 68).
2. Remova a tampa de manutenção (página 85).
3. Solte a cinta de borracha.
4. Desconecte o terminal negativo (–) da bateria.
5. Desconecte o terminal positivo (+) da bateria.
6. Remova a bateria de seu compartimento com cui-
dado para não derrubar as porcas dos terminais.
3
Instalação
4
Reinstale as peças removidas na ordem inversa da
remoção. Conecte sempre o terminal positivo (+)
primeiro. Verifique se os parafusos e porcas estão 1. Terminal positivo
2. Terminal negativo
apertados firmemente. 3. Bateria
► Ajuste o relógio após reconectar a bateria, consulte a 4. Cinta de borracha
página 42.
► Para manuseio correto da bateria, consulte a página 75.
► Bateria sem carga, consulte a página 106.
NC 750X DCT 89
Óleo do Motor 1. Se o motor estiver frio, acione-o e deixe-o em
marcha lenta de 3 a 5 minutos.
Verificação do Nível 2. Gire o interruptor de ignição para a posição
(desligado) e espere de 2 a 3 minutos.
Atenção 3. Apoie a motocicleta na vertical, em um local plano
Durante a utilização da motocicleta, é natural que e firme.
haja consumo de óleo do motor, portanto, é muito 4. Remova a tampa/vareta medidora de óleo e
importante a verificação constante do nível de óleo limpe-a com um pano seco.
e seu imediato abastecimento, se necessário. 5. Insira a vareta medidora de óleo, mas não a
1. Marca superior
rosqueie.
3 6. Verifique se o nível do óleo está entre as marcas
1 2. Marca inferior
3. Tampa/vareta superior e inferior, gravadas na vareta.
medidora de 7. Reinstale firmemente a tampa/vareta medidora.
óleo
Adição
2
Se o nível de óleo estiver abaixo ou perto da marca
inferior, adicione o óleo de motor recomendado.
1. Remova tampa/vareta medidora de óleo. Adicione
o óleo recomendado até atingir a marca superior.
► Para verificar o nível de óleo, mantenha a mo-
tocicleta na vertical, em um local plano e firme.
► Não abasteça excessivamente.
► Tenha cuidado para que materiais estranhos
não entrem no gargalo de abastecimento.
► Em caso de derramamento de óleo, seque-o
imediatamente.
(cont.)
90 NC 750X DCT
1. Tampa do reservatório
92 NC 750X DCT
Freios
Verificação do Nível de Fluido
1. Mantenha a motocicleta na vertical, em um local Se o nível estiver abaixo da marca inferior em algum
plano e firme. dos reservatórios ou se a folga da alavanca ou do
2. Freio dianteiro: Certifique-se de que o reservató- pedal do freio for excessiva, verifique o desgaste das
rio de fluido de freio esteja na horizontal e o nível pastilhas de freio. Caso as pastilhas estejam em bom
de fluido esteja acima da marca inferior (LOWER). estado, verifique o sistema de freio quanto a vaza-
Freio traseiro: Certifique-se de que o reservatório mentos. Leve sua motocicleta a uma concessionária
de fluido de freio esteja na horizontal e o nível de Honda para inspeção.
fluido esteja entre as marcas inferior (LOWER) e
superior (UPPER).
Dianteiro Traseiro
1 1
2
3
2
2 3 2 2 3 2
1. Pastilhas de freio
2. Indicador de desgaste
3. Discos de freio
1 1. Seta
2. Ajustador
3. Alavanca do
freio
2 4. Manopla
A. Para frente
A
3
4
NC 750X DCT 95
Cavalete Lateral
Verificação
1. Verifique se o cavalete lateral se move livremente. Se
estiver prendendo ou com ruído, limpe a articulação
e lubrifique o parafuso de articulação com graxa.
2. Verifique a mola do cavalete lateral quanto a danos
ou perda de tensão. 1
3. Sente-se na motocicleta e recolha o cavalete lateral.
4. Ligue o motor e pressione o lado D do interruptor
N-D para alternar a transmissão para o modo D.
5. Abaixe totalmente o cavalete lateral. O motor deve
desligar assim que o cavalete lateral for abaixado.
Se o motor não desligar, procure uma concessio- 1. Mola do cavalete lateral
nária Honda para inspeção.
NOTA
Para verificação e manutenção de alguns itens como
vela de ignição, folga de válvulas, etc. que não estão
descritos no Manual de Proprietário, procure uma
concessionária Honda para realizar os serviços, de
acordo com os intervalos especificados na Tabela
de Manutenção (página 71), pois necessitam de
procedimentos e ferramentas especiais.
(cont.)
96 NC 750X DCT
Folga da corrente:
25 - 35 mm
1. Deslizador da corrente de transmissão
2. Limite de uso
NC 750X DCT 97
Acelerador Outros Ajustes
Verificação Inspeção da Suspensão Dianteira
Com o motor desligado, verifique se a manopla Acione o freio dianteiro e force a suspensão para cima
do acelerador funciona suavemente, da posição e para baixo várias vezes para certificar-se de que a
totalmente aberta até a posição totalmente fechada, ação dos amortecedores seja suave e progressiva.
em todas as posições do guidão. Se o acelerador não Não deve haver vazamento de fluido. Verifique o
funcionar suavemente ou fechar automaticamente, aperto de todos os pontos de fixação da suspensão
procure uma concessionária Honda para fazer a dianteira e do guidão.
inspeção.
1. Acelerador Cuidado
Se detectar desgaste, danos ou folga excessiva em
algum componente da suspensão, dirija-se a uma
concessionária Honda para executar os serviços
necessários antes da pilotagem. Caso contrário, a
dirigibilidade e a estabilidade da motocicleta serão
seriamente afetadas.
1
98 NC 750X DCT
1. Chave para
1 7 65 4 3 porca cilíndrica
2 2. Ajustador
1
3. Extensão
menos de 10 cm (figura ilustrativa)
NOTA
3 Regule o farol na luz baixa.
2
(cont.)
NC 750X DCT 99
1. Coloque a motocicleta na posição vertical (sem Ajuste vertical e horizontal
apoiá-la no cavalete), com o centro da roda O facho do farol pode ser ajustado verticalmente e
dianteira a 10 m de uma parede plana, de horizontalmente para obter o alinhamento correto.
preferência não reflexiva. Gire o ajustador no sentido horário ou anti-horário,
2. Calibre os pneus na pressão especificada. conforme necessário.
NOTA Obedeça às leis e regulamentações locais de trânsito.
O peso do passageiro e da carga podem afetar 1. Ajustador
consideravelmente a regulagem do farol. Ajuste-o 1 vertical
novamente considerando o peso do passageiro e 2. Ajustador
da carga. horizontal
Y = máximo 1,2 m
X > Y/5
10 m
(figura ilustrativa)
NOTA 2
O facho do farol deve alcançar 100 m, no máximo.
1
100 m
(figura ilustrativa)
100 NC 750X DCT
Atenção
Continuar pilotando em condições de superaqueci-
mento poderá danificar gravemente o motor.
(cont.)
102 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 103
Indicador de Falha do PGM-FI Indicador de Controle de Torque
Se o indicador se acender durante a pilotagem, po- Se o indicador se acender em alguma das seguintes
derá haver sérios problemas com o sistema PGM-FI. condições, isso indica um sério problema no con-
Reduza a velocidade e procure uma concessionária trole de torque. Reduza a velocidade e procure uma
Honda, o mais rápido possível, para verificação. concessionária Honda, o mais rápido possível, para
verificação.
Indicador do ABS Q O indicador se acende e permanece aceso
Se o indicador do ABS se acender em alguma das (contínuo) durante a pilotagem.
seguintes condições, isso indica um sério problema Q O indicador não se acende quando o interruptor
no sistema do ABS. Reduza a velocidade e procure de ignição é posicionado em (ligado).
uma concessionária Honda, o mais rápido possível, Q O indicador não se apaga quando a velocidade
para verificação. da motocicleta for superior a 5 km/h.
Q O indicador se acende e começa a piscar durante Mesmo quando o indicador do controle de torque
a pilotagem. estiver aceso, a motocicleta poderá ser pilotada
Q O indicador não se acende quando o interruptor normalmente sem a função do controle de torque.
de ignição é posicionado em (ligado). Q Quando o indicador se acender durante a
Q O indicador não se apaga quando a motocicleta operação do controle de torque, o acelerador terá
ultrapassa 10 km/h. que ser completamente fechado para prosseguir
Se o indicador do ABS permanecer aceso, os freios com a pilotagem da motocicleta.
continuarão operando como um sistema de freio O indicador do controle de torque pode se acender
convencional, mas sem a função antibloqueio. caso a roda traseira seja girada enquanto a moto-
O indicador do ABS pode piscar caso a roda traseira cicleta estiver fora do solo. Neste caso, posicione o
seja girada enquanto a motocicleta é levantada do interruptor de ignição em (desligado) e em seguida,
solo. Neste caso, posicione o interruptor de ignição em em (ligado) novamente. O indicador do controle de
(desligado) e em seguida, em (ligado) novamente. torque se apagará após a motocicleta atingir 5 km/h.
O indicador do ABS se apagará após a motocicleta
atingir 10 km/h.
104 NC 750X DCT
Caso “-” estiver piscando no local do in- Caso seja possível alterar a marcha de N para D:
dicador de posição da marcha durante a Quando a posição da marcha for exibida no indi-
pilotagem cador de posição de marcha, será possível pilotar
Se o indicador piscar sinalizando “-” durante a con- nesta marcha.
dução, isso indica um sério problema no Sistema de Dirija-se a uma concessionária Honda em uma ve-
Transmissão de Embreagem Dupla. Estacione a moto- locidade segura.
cicleta em local seguro e procure uma concessionária
Honda, o mais rápido possível, para verificação. Caso não seja possível alterar a marcha de N
para D e o indicador “-” esteja piscando:
A pilotagem poderá se tornar possível seguindo as
etapas abaixo. Danos estão impossibilitando a pilotagem. Procure
uma concessionária Honda o mais rápido possível.
1. Gire o interruptor de ignição para a posição
(desligado).
2. Gire o interruptor de ignição para a posição
(ligado) novamente e dê a partida no motor.
Caso não seja possível dar a partida no motor:
Gire o interruptor de ignição para a posição (des-
ligado) e mova a motocicleta levemente para frente
e para trás (para desengatar as marchas).
Gire o interruptor de ignição para a posição (ligado)
novamente e dê a partida no motor.
Caso ainda não seja possível dar a partida no
motor:
Dê a partida no motor pressionando a alavanca do
freio ou o pedal do freio.
NC 750X DCT 105
Outros Indicadores Pneu Furado
Reparos em pneus furados ou remoção de rodas re-
Indicação de Falha do Medidor de Com- querem ferramentas especiais e habilidades técnicas.
bustível Recomendamos que esse serviço seja realizado por
Se o sistema de combustível possuir um erro, os uma concessionária Honda.
segmentos do medidor de combustível serão exibidos Após um reparo de emergência, procure uma con-
como mostrado na ilustração. cessionária Honda para que seja feita a inspeção/
Se isso ocorrer, procure uma concessionária Honda substituição do pneu.
o mais rápido possível.
Cuidado
Pilotar a motocicleta com um reparo temporário
é muito perigoso. Se o pneu não for reparado
corretamente, você poderá sofrer um acidente
com ferimentos graves ou fatais.
Caso precise pilotar com um reparo temporário,
pilote cuidadosamente e não ultrapasse os 50
km/h, até que o pneu seja substituído.
Procure uma concessionária Honda, o mais
rápido possível, para fazer a substituição.
(cont.)
106 NC 750X DCT
Atenção
Partida com bateria auxiliar de um automóvel não é
recomendada, pois pode danificar o sistema elétrico
da motocicleta.
NC 750X DCT 107
Fusível Queimado Atenção
► Antes de manusear os fusíveis, consulte Inspeção de
Fusíveis, página 77. Se um fusível queimar com frequência, isso
indica curto-circuito ou sobrecarga no sistema
Substituição dos Fusíveis elétrico. Procure uma concessionária Honda para
1. Tampa da caixa inspecionar a motocicleta.
de fusíveis
2. Fusíveis reservas Fusível principal
1 1 1. Conector
2. Fusível principal
2 3. Interruptor
3 magnético de
2 partida
1. Abra o porta-objetos (página 68). 4. Fusível principal
reserva
2. Remova a tampa de manutenção (página 85). 4
3. Remova a tampa da caixa de fusíveis.
1. Abra o porta-objetos (página 68).
4. Remova os fusíveis um a um com o extrator de 2. Remova a tampa de manutenção (página 85).
fusíveis, disponível no jogo de ferramentas, e 3. Solte o conector do interruptor magnético de
verifique se há algum fusível queimado. Sempre partida.
substitua um fusível queimado por outro de mesma 4. Remova o fusível principal e verifique se está quei-
amperagem. mado. Sempre substitua um fusível queimado por
► Os fusíveis reservas estão localizados na face outro de mesma amperagem.
interna da tampa da caixa de fusíveis. ► O fusível principal reserva está localizado no
5. Reinstale as peças removidas na ordem inversa da interruptor magnético de partida.
remoção. 5. Reinstale as peças removidas na ordem inversa da
remoção.
108 NC 750X DCT
1. Chave de ignição
2. Etiqueta de identificação
3. Número de identificação e código de barras
NC 750X DCT 109
Instrumentos, Controles e Outros Sistema de Acelerador Eletrônico
Componentes Este modelo está equipado com um Sistema de
Acelerador Eletrônico.
Interruptor de Ignição Não aproxime itens magnetizados ou suscetíveis à
Deixar o interruptor na posição (ligado) e o motor interferências magnéticas próximos aos interruptores
desligado irá descarregar a bateria. do guidão direito.
Não gire a chave durante a pilotagem. Sistema Imobilizador (HISS)
Interruptor do Motor O sistema imobilizador Honda (HISS) desativa o
Não use o interruptor do motor exceto em uma emer- sistema de ignição caso uma chave incorretamente
gência. Ao acioná-lo, o motor desligará subitamente, codificada seja utilizada para ligar o motor. Quando
tornando a pilotagem insegura. o interruptor de ignição é posicionado em (des-
ligado), o sistema imobilizador (HISS) fica sempre
Se o motor for desligado com o uso do interruptor acionado, mesmo que o indicador do sistema não
do motor, posicione o interruptor de ignição em esteja piscando. Quando o interruptor de ignição é
(desligado). Caso contrário, a bateria irá descarregar. posicionado em (ligado) com o interruptor do motor
Hodômetro na posição , o indicador do sistema imobilizador
(HISS) se acende por alguns segundos e, em seguida,
Quando a quilometragem atingir 999.999, a conta-
se apaga para indicar que o motor pode ser ligado.
gem será interrompida e essa indicação será mantida.
► Caso o indicador do sistema imobilizador não se apague,
Hodômetro Parcial consulte a página 100.
Se cada hodômetro parcial exceder 9.999,9 quilôme- O indicador do HISS começa a piscar a cada 2 se-
tros, ele retornará automaticamente para 0,0. gundos durante 24 horas depois que o interruptor de
ignição é desligado.
Tacômetro ► Para ativar ou desativar a intermitência do indicador,
Dependendo do brilho da luz do sol ou das condi- consulte a página 44.
ções do ambiente, a distinção da cor do tacômetro
se tornará difícil.
(cont.)
110 NC 750X DCT
(cont.)
112 NC 750X DCT
Atenção
Danos causados pelo uso de tais dispositivos ou
de outros equipamentos não recomendados pela
Honda não serão cobertos pela garantia.
(figura ilustrativa)
NC 750X DCT 113
ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL Maneira de Pilotar
As condições da motocicleta, maneira de pilotar e O consumo de combustível será menor se a motoci-
condições externas afetam o consumo de combustível. cleta for pilotada de forma moderada. Acelerações
Os cuidados com o amaciamento durante os primei- rápidas, manobras bruscas ou frenagens severas
ros quilômetros de uso também contribuem para este aumentam o consumo.
desempenho. Sempre utilize as marchas adequadas, de acordo com
Condições da Motocicleta a velocidade, e acelere suavemente. Tente manter a
motocicleta em velocidade constante, sempre que o
Para máxima economia de combustível, mantenha tráfego permitir.
a motocicleta em perfeitas condições de uso e utilize
somente combustível de boa qualidade. Condições Externas
Use somente peças originais Honda e efetue todos O consumo de combustível será menor se a motocicle-
os serviços de manutenção necessários nos intervalos ta for pilotada em rodovias planas e de boa estrutura,
especificados, principalmente a regulagem do sistema ao nível do mar, sem passageiro ou bagagem e com
de injeção e verificação do sistema de escapamento. temperatura ambiente moderada. Roupas e capacete
Verifique frequentemente a pressão e o desgaste dos sob medida também contribuem para a economia
pneus. O uso de pneus desgastados ou com pressão de combustível.
incorreta aumenta o consumo de combustível. O consumo será sempre maior com o motor frio.
Porém, não há necessidade de deixá-lo em marcha
lenta por um longo período para aquecê-lo.
A motocicleta poderá ser pilotada aproximadamente
um minuto após ligar o motor, não importando a
temperatura externa. O motor se aquecerá mais
rapidamente e a economia de combustível será maior.
114 NC 750X DCT
(figura ilustrativa)
(figura ilustrativa)
NC 750X DCT 115
Equipamentos de Lavagem As aletas e tubos de alumínio do radiador serão
danificados se forem submetidos a jatos fortes de
Nunca utilize equipamentos de alta pressão para
água, principalmente se a água estiver misturada a
lavar a motocicleta. O jato direto e a alta temperatura
detergentes com alto teor alcalino/ácido que pode
podem danificar os componentes da motocicleta,
provocar a oxidação do alumínio.
desprender faixas e adesivos, remover a graxa dos
rolamentos da coluna de direção e da articulação da Atenção
suspensão traseira, além de danificar a pintura. Não
aplique produtos alcalinos ou ácidos, pois são alta- Água ou ar sob alta pressão podem danificar algu-
mente prejudiciais às peças zincadas e de alumínio. mas peças da motocicleta.
Recomendamos lavar a motocicleta pulverizando Evite pulverizar água ou ar sob alta pressão (comum
água em formato de leque aberto sob baixa pressão, em lava-rápidos) nos seguintes componentes ou
a uma distância mínima de 1,2 m. Não aplique jatos locais:
d’água diretamente sobre o núcleo do radiador. Q Cubos das rodas
Utilize sob baixa pressão, a uma distância mínima Q Interruptores do guidão
de 1,2 m da motocicleta.
Q Painel de instrumentos
Q Saída do silencioso
Q Coluna de direção
Q Trava da coluna de direção
Q Corrente de transmissão
Q Farol
Q Cilindros mestres dos freios
Q Filtro de ar
Q Porta-objetos
(figura ilustrativa)
Q Sob o assento
Q Sobre o tanque de combustível
116 NC 750X DCT
(figura ilustrativa)
Atenção Atenção
Não use lã de aço ou produtos abrasivos para A aplicação de massa ou produtos para polimento
limpar as peças cromadas, pois estes removem pode danificar a pintura.
sua camada protetora iniciando um processo de
oxidação severa. 5. Logo após a lavagem, lubrifique a corrente de
Evite subir com a motocicleta sobre guias ou transmissão e os cabos do acelerador. Aplique
raspar as rodas em obstáculos a fim de evitar spray antioxidante nas rodas, amortecedores,
danos. interior e exterior do escapamento e demais peças
cromadas.
2. Enxágue com bastante água, porém, de forma NOTA
consciente.
Aplique spray antioxidante somente com o motor frio.
3. Lave as carenagens, assento, tampas laterais e
para-lamas com água e xampu neutro. Use um O excesso pode ser retirado após 24 horas.
pano ou esponja macia. Enxágue completamente a
motocicleta e seque com um pano limpo e macio. Aplique spray antioxidante
nas peças cromadas após a lavagem.
Retire o excesso de água do interior dos cabos.
NOTA
Limpe as peças plásticas com um pano macio ou
esponja umedecidos em solução de xampu neutro
e água. Enxágue completamente com água e seque
com um pano macio.
Não remova a poeira com um pano seco, pois a
pintura poderá ser riscada.
4. Se necessário, aplique cera protetora nas superfícies (figura ilustrativa)
pintadas e cromadas, exceto em superfícies ou
pinturas especiais foscas. A cera deve ser aplicada
com algodão especial ou flanela, em movimentos
circulares e uniformes. (cont.)
118 NC 750X DCT
(cont.)
NC 750X DCT 121
4. Remova a bateria. Guarde-a em local protegido, 6. Lubrifique a corrente de transmissão.
não exposto a temperaturas muito baixas nem a 7. Remova o excesso de água e lubrifique os cabos
raios solares diretos. Carregue a bateria uma vez de controle.
por mês. 8. Calibre os pneus na pressão recomendada. Apoie
5. Lave e seque a motocicleta. Se necessário aplique a motocicleta sobre cavaletes, de modo que os
cera protetora nas superfícies pintadas e croma- pneus não toquem o solo.
das, exceto em superfícies ou pinturas especiais 9. Cubra a motocicleta com uma capa apropriada
foscas. Aplique spray antioxidante nas rodas, (não utilize plásticos ou materiais impermeáveis)
amortecedores, interior e exterior do escapamento e guarde-a em um local fresco e seco, com al-
e demais peças cromadas. terações mínimas de temperatura. Não a deixe
NOTA exposta ao sol.
Aplique spray antioxidante com o motor frio. O
excesso pode ser retirado após 24 horas.
Lave e seque a motocicleta!
Calibre Calibre
os pneus. os pneus.
(figura ilustrativa)
(figura ilustrativa)
122 NC 750X DCT
Ativação da Motocicleta
Siga os procedimentos abaixo antes de voltar a usar
a motocicleta:
1. Remova a capa protetora e lave completamente a
motocicleta.
2. Troque o óleo do motor, caso a motocicleta tenha
ficado inativa por mais de quatro meses.
3. Se necessário, recarregue a bateria e instale-a na
motocicleta.
4. Limpe o interior do tanque de combustível e
abasteça-o com gasolina nova.
5. Efetue a inspeção antes do uso (página 74).
Faça um teste, pilotando a motocicleta em baixa
velocidade, em local seguro e afastado do trânsito.
Limpe o interior do tanque de combustível
e abasteça-o com gasolina nova.
Recarregue
a bateria. Troque o
óleo do
motor.
(figura ilustrativa)
NC 750X DCT 123
NÍVEL DE RUÍDOS
Este veículo está em conformidade com a legisla-
ção vigente de controle da poluição sonora para
veículos automotores (Resolução CONAMA nº 2
de 11/02/1993, complementada pelas Resoluções
CONAMA nº 268, de 14/09/2000 e nº 493, de
24/06/2019).
Limite máximo de ruído para fiscalização de veículo
em circulação:
91,57 dB (A) a 3.375 rpm
(medido a 0,5 m de distância do escapamento,
conforme NBR-9714)
124 NC 750X DCT
ID
ET
planeta, gostaria de compartilhar este com-
CU
cicleta, causar danos à saúde humana, além
A
promisso com seus clientes.
de representar sério risco de contaminação
Visando a um melhor relacionamento entre do solo e da água, quando descartados sem
COMITÊ ISO 14001
sua motocicleta e o meio ambiente, observe destinação adequada. Manuseie-os com muito
os seguintes pontos: cuidado e descarte com responsabilidade.
A manutenção preventiva, além de preservar e va- Na troca da bateria, além dos cuidados com
lorizar o produto, traz grandes benefícios ao meio sua solução ácida, deve-se encaminhar a
ambiente. peça substituída às concessionárias Honda
O óleo do motor deve ser trocado nos intervalos para destinação adequada, em atendi-
especificados neste manual. O óleo usado deve ser mento à Resolução CONAMA nº 401, de
encaminhado para postos de troca ou concessionária 04/11/2008.
Honda mais próxima. Peças plásticas e metálicas substituídas devem
Produtos perigosos não devem ser jogados em esgoto ser entregues a uma concessionária Honda para
comum. reciclagem, evitando o acúmulo de lixo nas grandes
Pneus usados devem ser levados a uma concessio- cidades.
nária Honda para reciclagem, em atendimento à Modificações, como substituição do escapamento e
Resolução CONAMA nº 258 de 26/08/1999. Nunca regulagens do sistema de alimentação, diferentes
devem ser queimados, guardados ou enterrados em das especificadas para o modelo, ou qualquer outra
áreas descobertas. que vise alterar o desempenho do motor, devem ser
Fios, cabos elétricos e cabos de aço usados, quando evitadas. Além de infringir o Novo Código Nacional
substituídos, não devem ser reutilizados, represen- de Trânsito, elas contribuem para o aumento da
tando um perigo em potencial para o motociclista. poluição do ar e sonora.
Eles devem ser encaminhados para reciclagem nas Esperamos que esses conselhos sejam úteis e possam
concessionárias Honda. ser utilizados em benefício de todos.
126 NC 750X DCT
1 2
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
DIMENSÕES
Comprimento total 2.210 mm
Largura total 846 mm
Altura total 1.330 mm
Distância entre-eixos 1.535 mm
Distância mínima do solo 145 mm
Altura do assento 802 mm
PESO
Peso seco 207 kg
CAPACIDADES
3,1 litros (após drenagem)
3,4 litros (após drenagem e troca do filtro de óleo)
Óleo do motor 3,4 litros (após drenagem e troca do filtro de óleo da embreagem
e motor)
4,0 litros (após desmontagem do motor)
Tanque de combustível 14,1 litros
Reserva do tanque de combustível 2,9 litros (aproximadamente)
Capacidade de passageiro Piloto e um passageiro
Capacidade máxima de carga 209 kg (piloto, passageiro, bagagem e acessórios)
Capacidade do sistema de arrefecimento 1,69 litro
Peso máximo de bagagem Porta-objetos 5,0 kg
(cont.)
NC 750X DCT 129
MOTOR
Tipo OHC, Dois cilindros, 4 tempos, refrigeração líquida
Disposição dos cilindros Inclinados 55° em relação à vertical
Óleo para motores de motocicletas SAE 10W-30 SL ou superior (ver nota)
NOTA
A Honda recomenda a utilização do lubrificante:
Óleo do motor recomendado
Óleo Pro Honda
SAE 10W-30 SL
JASO MA
Líquido de arrefecimento Pro Honda ou um anticongelante equivalente
Líquido de arrefecimento recomendado de alta qualidade à base de etilenoglicol com inibidores de corrosão
sem silicato
Combustível recomendado Gasolina comum (sem aditivo)
Diâmetro e curso do pistão 77,0 X 80,0 mm
Relação de compressão 10,7:1
Cilindrada 745 cm³
Potência máxima 58,6 cv a 6.750 rpm
Torque máximo 7,03 kgf.m a 4.750 rpm
Vela de ignição IFR6G-11K (NGK)
Folga dos eletrodos da vela de ignição (não ajustável) 1,00 – 1,10 mm
Rotação de marcha lenta 1.200 ± 100 rpm
Folga das válvulas Admissão 0,17 mm
(motor frio) Escapamento 0,28 mm
Sistema de alimentação Injeção eletrônica PGM-FI
Sistema de lubrificação Forçada, por bomba trocoidal
Sistema de partida Elétrica (cont.)
130 NC 750X DCT
CHASSI/SUSPENSÃO
Cáster/trail 27°00’ / 110 mm
(medida) 120/70ZR 17M/C (58W)
DUNLOP D609F
(marca/modelo)
Pneu dianteiro METZELER TOURANCE NEXT N
(pressão) 250 kPa (2,50 kgf/cm², 36 psi)
(profundidade da banda de rodagem) mín. 1,5 mm
(medida) 160/60ZR 17M/C (69W)
DUNLOP D609
(marca/modelo)
Pneu traseiro METZELER TOURANCE NEXT
(pressão) 290 kPa (2,90 kgf/cm², 42 psi)
(profundidade da banda de rodagem) mín. 2,0 mm
Raio mínimo de giro 3,00 m
Suspensão dianteira (tipo/curso) Garfo Telescópico / 120 mm
Suspensão traseira (tipo/curso) Pró-Link / 120 mm
Freio dianteiro (tipo) Disco de freio (acionamento hidráulico)
Freio traseiro (tipo) Disco de freio (acionamento hidráulico)
Fluido de freio recomendado Pro Honda Fluido para Freios DOT 4
(cont.)
NC 750X DCT 131
TRANSMISSÃO
Tipo 6 velocidades constantemente engrenadas
Embreagem Dupla embreagem, multidisco em banho de óleo
(tipo) DID 520V0 ou RK 520KHO
(elos) 114
(pinhão) 17 dentes
Corrente de transmissão
(coroa) 41 dentes
(folga) 25 - 35 mm
(lubrificante recomendado) Pro Honda Óleo para Corrente de Transmissão SAE 90
Redução primária 1,921
Redução final 2,411
1ª 2,666
2ª 1,904
3ª 1,454
Relação de transmissão
4ª 1,178
5ª 0,967
6ª 0,815
Automático e manual (operado pelos interruptores
Sistema de mudança de marcha
localizados no guidão lado esquerdo e direito)
(cont.)
132 NC 750X DCT
SISTEMA ELÉTRICO
Bateria 12 V / YTZ12S
Alternador 0,51 kW / 5.000 rpm
Ignição Eletrônica
Fusível principal 30 A
Outros fusíveis 30 A, 15 A, 10 A
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
Farol LED
Luz de freio/lanterna traseira LED
Lâmpadas das sinaleiras LED
Luzes de posição LED
Lâmpada da luz da placa de licença LED
MANUAL BÁSICO DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Manual básico de
segurança
no trânsito
Edição digital
2023
Sumário
Apresentação 7
Introdução 9
1. Normas de Circulação 11
1.1 Deveres do condutor 12
1.2 Regras gerais para a circulação de veículos 12
1.3 Regras de ultrapassagens 12
1.4 Regras para manobras e mudanças de direção 13
1.5 Uso da buzina 14
1.6 Uso de luzes e sinalização 14
1.7 Regras de preferência e de passagem em cruzamentos e passagem de nível 15
1.8 Estacionamento e parada 15
1.9 Velocidade e distância entre veículos 16
1.10 Regras relativas a veículo de transporte coletivo 18
1.11 Regras para redução da velocidade 18
1.12 Redução de marcha, imobilizações temporárias e paradas emergenciais 18
1.13 Abertura de porta dos veículos 18
1.14 Regras aplicáveis aos pedestres 19
1.15 Regras aplicáveis aos ciclistas 19
1.16 Regras aplicáveis à condução de animais e a veículos de tração animal 19
1.17 Comportamento dos condutores em relação aos pedestres e ciclistas 19
1.18 Regras aplicáveis a condutores e passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores 20
1.19 Regras aplicáveis aos condutores profissionais 20
1.20 Uso de equipamentos obrigatórios 21
2. Infrações e Penalidades 22
2.1 Infração de trânsito 23
2.2 Responsabilidade pela infração 23
2.3 Autoridade e o agente de trânsito 23
2.4 Fiscalização e policiamento de trânsito 23
2.5 O auto de infração 23
2.6 Penalidades 24
2.7 Medidas administrativas 24
2.8 Natureza da infração cometida e pontuação correspondente 24
2.9 O processo administrativo de recurso de infração e de imposição de penalidades 25
2.10 Crimes de trânsito 25
3. Direção Defensiva 26
3.1 O que é direção defensiva 27
3.2 Veículos: manutenção periódica e preventiva e funcionamento; equipamentos obrigatórios; sistemas de freios, suspensão, direção, iluminação e cintos de segurança 27
Condutores: a importância do bom estado físico e mental para dirigir; conhecimento e habilidades; habilitação; uso de equipamentos obrigatórios; fatores de risco para 31
3.3
a ocorrência de acidentes, como evitar colisões; condições adversas.
Vias: limites de velocidade, vias urbanas e rodovias, curvas, aclives, declives, pontes, túneis, passagens de nível, cruzamentos, sinalização, iluminação, acostamento, 39
3.4
obras, condições de pavimento, calçadas e passeios, condições adversas.
3.5 Ambiente: chuva; aquaplanagem, neblina, vento, temperatura, incêndios florestais e queimadas 44
3.6 Respeito ao meio ambiente e convívio social no trânsito 45
4. Primeiros Socorros 47
4.1 Importância das noções de primeiros socorros; o que são primeiros socorros? 48
4.2 A sequência das ações de socorro; o que devo fazer primeiro? E depois? 48
4.3 Como manter a calma e controlar a situação? Como pedir socorro? 49
4.4 A sinalização do local e a segurança 50
4.5 Iniciando o socorro às vítimas: o que é possível fazer? As limitações no atendimento às vítimas. 55
4.6 O que não se deve fazer com uma vítima de acidente 56
4.7 Primeiros socorros: a importância de um curso prático 58
5. Anexos do Código de Trânsito Brasileiro 59
5.1 Anexo I 60
5.2 Anexo II 66
Prezado condutor
Embora o fabricante empenhe de forma incessante seus esforços no desenvolvimento de produtos cada vez mais
seguros e sustentáveis, sua utilização será sempre responsabilidade do usuário. Cabe a ele empregar o veículo de
acordo com as regras vigentes e as boas condutas no trânsito, exercendo a cidadania em benefício do bem comum.
Este manual não pretende ser exaustivo quanto à abordagem dos inúmeros aspectos que compõem o trânsito. Trata-se
de um guia de consulta rápida, para esclarecimento de dúvidas e provimento de informações úteis. Aqui trataremos de
quatro grandes temas importantes para a segurança do trânsito: as normas de circulação, as infrações e penalidades
previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a direção defensiva e os primeiros socorros em caso de acidente.
Apresentaremos ainda anexos do CTB, que tratam de conceitos, definições e da sinalização básica de trânsito.
O CTB rege o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação.
O trânsito no Brasil, como confirmam as estatísticas, é motivo de preocupação constante das autoridades e de todos os
brasileiros, pela violência envolvida e os altos custos sociais que gera a cada ano. Cabe a cada cidadão uma cota de
responsabilidade pela melhora desse triste contexto.
Boa leitura!
Introdução
Detalhadas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em mais de 40 artigos, as Normas Gerais de Circulação e
Conduta merecem atenção especial de todos os usuários da via.
Algumas dessas normas podem ser aplicadas com o simples uso do bom senso ou da boa educação. Entre essas
destacamos as que advertem os usuários quanto a atos que possam constituir riscos ou obstáculos para o trânsito
de veículos, pessoas e animais, além de danos à propriedade pública ou privada.
Entretanto, bom senso apenas não é suficiente para o restante das normas. A maior parte delas exige do usuário
o conhecimento da legislação específica e a disposição de se pautar por ela.
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Manual básico de
segurança no trânsito
1.1 Deveres do condutor 1.3 Regras de ultrapassagens
• Ter pleno domínio de seu veículo a todo momento, condu-- Na hora de ultrapassar, também é preciso tomar alguns
zindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à cuidados. Vejamos.
segurança do trânsito, abstendo-se de qualquer ato que Aqui chegamos a um ponto realmente delicado. As ultrapassa-
possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito; gens são uma das principais causas de acidentes e precisam
• Verificar a existência e as boas condições de funciona- ser realizadas com toda a prudência e segundo procedimentos
mento dos equipamentos de uso obrigatório a todo regulamentares.
momento, inclusive antes de colocar o veículo em
circulação;
• Certificar-se de que há autonomia suficiente para percorrer
o percurso desejado.
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Manual básico de
segurança no trânsito
1.6 Uso de luzes e sinalização
O uso das luzes do veículo deve ter em conta o seguinte:
• Luz baixa - durante a noite, durante o dia, no interior de
túneis com ou sem iluminação pública, sob chuva, neblina
ou cerração. Motocicletas e outros veículos motorizados de
duas rodas, em qualquer situação, devem manter as luzes
baixas acesas de dia e de noite.
• Luz alta - nas vias não iluminadas, exceto ao cruzar com
outro veículo ou ao segui-lo.
• Luz alta e baixa - (intermitente) por curto período de tempo,
Mas às vezes é preciso deslocar-se lateralmente, para trocar com o objetivo de advertir outros usuários da via de sua in-
de pista ou fazer uma conversão à direita ou à esquerda. Nesse tenção de ultrapassar o veículo que vai à frente, ou sinalizar
caso, sinalize com bastante antecedência sua intenção. Para quanto à existência de risco à segurança de quem vem em
virar à direita, por exemplo, faça uso dos indicadores de direção sentido contrário.
e aproxime-se tanto quanto possível da margem direita da via • Lanternas (luz de posição) - sob chuva forte, neblina,
enquanto reduz gradualmente sua velocidade. cerração ou à noite, quando o veículo estiver parado para
embarque ou desembarque, carga ou descarga.
1.5 Uso da buzina • Pisca-alerta - em imobilizações ou em situação de emer-
Pode buzinar? gência, sempre com o veículo parado.
• Luz de placa - durante a noite, em circulação.
Pode. Em ‘toques breves’, como diz o Código. Assim mesmo,
só se deve buzinar nas seguintes situações:
Veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando
• - circulam em faixas especiais, devem manter as luzes baixas
dentes; acesas de dia e de noite.
• fora das áreas urbanas, para advertir outro condutor de sua
intenção de ultrapassá-lo.
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Manual básico de
segurança no trânsito
1.7 Regras de preferência e de passagem em e parada desses veículos.
cruzamentos e passagem de nível Terão preferência as bicicletas – que deverão circular pelo
Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor bordo da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação –
do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando sobre os veículos automotores.
em velocidade moderada, de forma que possa deter seu Mas há algumas coisas a observar. Para poder exercer a
veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a preferência, é preciso que os dispositivos de alarme sonoro e
veículos que tenham o direito de preferência. iluminação vermelha intermitente — indicativos de urgência —
estejam acionados. Se for esse o caso:
Quem tem a preferência?
• deixe livre a passagem à sua esquerda. Desloque-se à
Atenção aqui! direita e até mesmo pare, se necessário. Vidas podem estar
tem a preferência: em jogo;
• quem estiver transitando pela rodovia, quando apenas um • se você for pedestre, aguarde no passeio ao ouvir o
alarme sonoro. Só atravesse a rua quando o veículo já tiver
• quem estiver circulando uma rotatória; e passado por ali.
• quem vier pela direita do condutor, nos demais casos. Dê preferência de passagem aos veículos que se deslocam
sobre trilhos, respeitadas as normas de circulação. Em
Fácil, não? Mas lembre-se: em vias com mais de uma pista, os
passagens de nível, os veículos que deslocam sobre trilhos
veículos mais lentos têm a preferência de uso da faixa da direita.
terão sempre preferência de passagem.
Já a faixa da esquerda é reservada para ultrapassagens e para
os veículos de maior velocidade.
1.8 Estacionamento e parada
Vamos ao básico: pare sempre fora da pista. Se, numa
emergência, tiver que parar o veículo no leito viário, providencie
a imediata sinalização.
-
ciente apenas para embarque e desembarque de passageiros.
Mas as regras de preferência não param por aí. Também têm
prioridade de deslocamento os veículos destinados a socorro de de veículos ou pedestres. O desembarque de passageiros deve
incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização de se dar sempre pelo lado da calçada, exceto para o condutor
trânsito e as ambulâncias, bem como veículos precedidos de do veículo.
batedores. E a prioridade se estende também ao estacionamento 15
Manual básico de
segurança no trânsito
1.9 Velocidade e distância entre veículos
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Manual básico de
segurança no trânsito
Mas não é assim. Reduzir a velocidade é o primeiro procedimento É proibido transitar com o veículo em velocidade inferior
a se tomar na tentativa de evitar acidentes. à metade da velocidade máxima estabelecida para a via,
A velocidade máxima permitida para cada via é indicada por retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições
meio de placas. Onde não existir sinalização, vale o seguinte: de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver
na faixa da direita.
Em vias urbanas:
80 km/h nas vias de trânsito rápido.
60 km/h nas vias arteriais.
40 km/h nas vias coletoras.
30 km/h nas vias locais.
Em rodovias de pista dupla:
110 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas.
90 km/h para os demais veículos.
Em rodovias de pista simples:
100 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas.
90 km/h para os demais veículos.
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Para estradas não pavimentadas, a velocidade máxima
é de 60 km/h.
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Manual básico de
segurança no trânsito
O condutor consciente, porém, mais do que observar a Para veículos com mais de 6 metros de comprimento, ou
sinalização e os limites de velocidade, deve regular sua própria sob chuva, aumente o tempo de contagem: “cinquenta e um,
velocidade — dentro desses limites — segundo as condições cinquenta e dois, cinquenta e três”.
de segurança da via, do veículo e da carga, adaptando-se
também às condições meteorológicas, de visibilidade e à
1.10 Regras relativas a veículo de transporte coletivo
intensidade do trânsito. Veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando
circulam em faixas especiais, devem manter as luzes baixas
Mantenha uma distância segura do veículo à frente. Uma boa
acesas de dia e de noite.
distância permite que você tenha tempo de reagir e acionar
os freios diante de uma situação de emergência e haja tempo 1.11 Regras para redução da velocidade
também para que o veículo, uma vez freado, pare antes de colidir.
Para reduzir sua velocidade, sinalize com antecedência. Evite
Em condições normais da pista e do clima, o tempo necessário freadas bruscas, a não ser em caso de emergência. Reduza a
para manter a distância segura é de aproximadamente dois velocidade sempre que se aproximar de um cruzamento ou em
segundos.
áreas de perímetro urbano nas rodovias. Embora o freio motor seja
Existe uma regra simples – a regra dos dois segundos – que eficiente para reduzir a velocidade do veículo, recomenda-se que o
pode ajudar você a manter a distância segura do veículo à frente: condutor promova leves toques no freio, para que a luz de freio
1. seja acionada, alertando a manobra para os demais condutores.
2. Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto
1.12 Redução de marcha, imobilizações temporárias
3. Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil e paradas emergenciais
é contar seis palavras em sequência: “cinquenta e um, Se numa emergência tiver que parar o veículo no leito viário,
cinquenta e dois”; providencie a imediata sinalização de emergência. O condutor
4. A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-
- alerta), caso tenha.
gem de dois segundos;
1.13. Abertura de porta dos veículos
5. Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem.
Repita até estabelecer a distância segura. Não abra a porta nem a deixe aberta, sem ter certeza de que
isso não vai trazer perigo para você ou para os outros usuários
da via. Cuide para que seus passageiros não abram ou deixem
abertas as portas do veículo.
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Manual básico de
segurança no trânsito
1.14 Regras aplicáveis aos pedestres A bicicleta tem preferência sobre os veículos motorizados. Mas o
ciclista também precisa tomar seus cuidados. Deve trajar roupas
O comportamento do pedestre é imprevisível. Tenha muita
claras e sinalizar com antecedência todos os seus movimentos.
cautela e dê sempre preferência aos pedestres.
Problemas com o álcool não são exclusividade dos condutores.
esses aspectos a sério.
Pedestres também se embriagam e geralmente acabam
atropelados. Muitas vezes as vítimas são pessoas que não
sabem conduzir um veículo, não tendo, portanto, noção da 1.16 Regras aplicáveis à condução de animais e a
veículos de tração animal
na ação do condutor para evitar atropelamentos.
O condutor defensivo deve dedicar atenção especial a
e conforme normas de circulação ditadas pelo órgão de trânsito.
a atropelamentos.
Igualmente, deve ter muito cuidado com crianças que brincam 1.17 Comportamento dos condutores em relação aos
nas ruas, correndo entre carros estacionados, atrás de bolas pedestres e ciclistas
ou animais de estimação. Geralmente atravessam a pista sem Mantenha a atenção ao conduzir, mesmo em vias com tráfego
olhar e estão sob alto risco de acidentes. denso e com baixa velocidade, observando atentamente o
movimento de veículos, pedestres e ciclistas, tendo em conta
1.15 Regras aplicáveis aos ciclistas a possibilidade da travessia de pedestres fora da faixa e a
O ideal é mesmo a ciclovia. Mas aproximação excessiva de outros veículos, ações que podem
onde não existir, o ciclista deve acarretar acidentes.
transitar na pista de rolamento, Essas situações ocorrem em horários preestabelecidos,
em seu bordo direito, e no mes- conhecidos como “horários de pico”. São os horários de entrada
e saída de trabalhadores e acesso a escolas, sobretudo em polos
A autoridade de trânsito pode geradores de tráfego, como “shopping centers”, supermercados,
autorizar a circulação de bicicle- praças esportivas, etc.
tas em sentido contrário ao do
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Manual básico de
segurança no trânsito
1.18 Regras aplicáveis a condutores e passageiros Quando conduzir motocicletas, prefira as cores claras e
de motocicletas, motonetas e ciclomotores
para segurança de quem conduz motocicletas.
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Manual básico de
segurança no trânsito
1.20 Uso de equipamentos obrigatórios Bem, agora você já tem uma boa ideia do que apresenta o Código
de Trânsito Brasileiro em termos de normas de circulação. Se
Para motocicletas e veículos similares, é obrigatório o uso de
houver dúvida na interpretação ou no entendimento de algum
capacete de segurança certificado pelo INMETRO, para o
condutor e o passageiro, devidamente afivelado e no
é que você procure ler o Código em sua totalidade. Informação
tamanho adequado. nunca é demais.
É obrigatório o uso de viseiras ou óculos de proteção para
capacetes abertos.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Quando um condutor não cumpre qualquer item da legislação 2.3 Autoridade e o agente de trânsito
de trânsito, ele está cometendo uma infração e fica sujeito às
A fiscalização e o policiamento de trânsito são atribuições do
penalidades previstas na lei.
agente da autoridade de trânsito, que é a pessoa, civil ou policial
militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício
2.1 Infração de trânsito de tais atividades.
Infração de trânsito é a desobediência a qualquer preceito
da Legislação de Trânsito, do Código de Trânsito Brasileiro 2.4 Fiscalização e policiamento de trânsito
(CTB), das Resoluções do CONTRAN e Regulamentações dos
É função das Polícias Militares exercer o policiamento ostensivo
Órgãos Executivos de Trânsito. Toda infração é passível de uma
de trânsito, atuando na prevenção e repressão aos atos
penalidade. Uma multa, por exemplo. Algumas infrações, além
relacionados com a segurança pública e garantir a obediência às
da penalidade, podem ter uma consequência administrativa, ou
regras relativas à segurança de trânsito, visando evitar acidentes
seja, o agente de trânsito deve adotar “medidas administrativas”,
e assegurar a livre circulação.
cujo objetivo é impedir que o condutor continue dirigindo em
condições irregulares. Nas rodovias e estradas federais, é competência da Polícia
Rodoviária Federal realizar o patrulhamento ostensivo.
As infrações de trânsito normalmente geram também riscos
de acidentes. Por exemplo: não respeitar o sinal vermelho
num cruzamento pode causar uma colisão entre veículos ou 2.5 O auto de infração
atropelamento de pedestres ou de ciclistas. O Auto de Infração é lavrado quando há uma infração de trânsito,
As infrações de trânsito são classificadas, pela sua gravidade, ou seja, quando alguém quebra uma regra de circulação ou
em LEVES, MÉDIAS, GRAVES e GRAVÍSSIMAS. conduta.
A infração de trânsito pode ser comprovada por declaração
2.2 Responsabilidade pela infração do agente de trânsito ou por informações registradas em
equipamentos eletrônicos ou fotográficos.
Ao proprietário do veículo caberá sempre a responsabilidade
pela infração referente à prévia regularização e preenchimento
das formalidades e condições exigidas para o trânsito do
veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas
características, componentes, agregados, habilitação legal e
compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras
disposições que deva observar.
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Manual básico de
segurança no trânsito
2.6 Penalidades 2.8. Natureza da infração cometida e pontuação
As penalidades são as seguintes: correspondente
• Advertência por escrito; Além da possível aplicação de multas, a cada infração de
• Multa; trânsito cometida serão computados os seguintes números de
pontos:
• Suspensão do direito de dirigir;
• Cassação do documento de habilitação; Pontuação de multas
• Frequência obrigatória em curso de reciclagem. Infração Pontos Multa
Gravíssima 7 R$ 293,47
Por exemplo, dirigir com velocidade superior à máxima permitida,
em mais de 20%, em rodovias, tem como consequência, além Grave 5 R$ 195,23
das penalidades (multa e suspensão do direito de dirigir), Média 4 R$ 130,16
também o recolhimento do documento de habilitação (medida
administrativa). Leve 3 R$ 88,38
2.7 Medidas administrativas Os pontos valerão por 12 meses a contar de seu cômputo. A
As medidas administrativas são: critério da autoridade de trânsito você poderá ter suspenso seu
direito de dirigir se:
• Retenção do veículo;
a) Somar 20 pontos, caso constem duas ou mais infrações
• Remoção do veículo;
gravíssimas;
• Recolhimento do documento de habilitação (Carteira Nacio-
b) Somar 30 pontos, caso conste uma infração gravíssima; ou
nal de Habilitação - CNH ou Permissão para Dirigir);
c) Somar 40 pontos, caso não conste nenhuma infração
•
gravíssima.
• Transbordo do excesso de carga.
Para algumas infrações, em razão da sua gravidade e conse-
quência, a multa pode ser multiplicada por três, cinco, dez,
vinte ou até por sessenta, e novamente dobrada, no caso de
reiteração.
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Manual básico de
segurança no trânsito
2.9 O processo administrativo de recurso de 2.10 Crimes de trânsito
infração e de imposição de penalidades
Após uma infração ser registrada pelo órgão de trânsito, a Brasileiro em administrativas, civis e penais. As infrações penais,
NOTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO é encaminhada ao endereço resultantes de ação delituosa, estão sujeitas às regras gerais
do proprietário do veículo. A partir daí o proprietário pode indicar do Código Penal e seu processamento é feito pelo Código de
o condutor que dirigia o veículo e também encaminhar defesa Processo Penal. O infrator, além das penalidades impostas
ao órgão de trânsito. administrativamente pela autoridade de trânsito, é submetido
a processo judicial criminal. Julgado culpado, a pena pode ser
A partir da NOTIFICAÇÃO DA PENALIDADE, o proprietário do
prestação de serviços à comunidade, multa, suspensão do direito
veículo pode recorrer à Junta Administrativa de Recursos de
de dirigir e até reclusão.
Infrações – JARI. Caso o recurso seja indeferido, pode ainda
recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito – CETRAN (no caso As infrações civis são reguladas pelo Código Civil e legislação
do Distrito Federal ao CONTRANDIFE) e, em alguns casos especial, e podem redundar na condenação do infrator ao
pagamento de indenizações, obrigações de fazer e não fazer.
instância administrativa.
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Manual básico de
segurança no trânsito
3.1 O que é direção defensiva 3.2. Veículos: manutenção periódica e preventiva
Direção defensiva ou direção segura é a melhor maneira e funcionamento; equipamentos obrigatórios; sis-
de conduzir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a temas de freios, suspensão, direção, iluminação e
preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que é a cintos de segurança
direção defensiva? É a forma de conduzir que permite a você Seu veículo dispõe de equipamentos e sistemas importantes
reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o para evitar situações de perigo que podem levar a acidentes,
que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, com
como freios, suspensão, sistema de direção, iluminação,
o seu veículo e com os outros usuários da via.
pneus e outros. Manter esses equipamentos em boas
Para isso, você precisa aprender os conceitos de direção condições é importante para que eles cumpram suas funções,
além de ser uma obrigação do proprietário e do condutor.
sempre com atenção, para poder prever o que fazer com
antecedência e tomar as decisões certas para evitar acidentes. Para os condutores de motocicletas, motonetas e ciclo-
A primeira coisa a aprender é que acidente não acontece por motores
acaso, por obra do destino ou por azar. Para que você possa conduzir com conforto e segurança, seu
Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente, veículo precisa estar em perfeitas condições de uso e adaptado
ou seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose às suas necessidades. Preste atenção ao seguinte:
de responsabilidade. Toda ocorrência trágica, quando previsível, • assegure-se de que seu capacete e seus óculos estejam
é evitável. limpos e com boas condições de visibilidade. Elimine todo
e qualquer obstáculo ao seu campo visual;
Atravessar a rua na faixa é um direito do pedestre.
Respeite-o! • adote uma posição adequada, que lhe permita alcançar
sem esforço todos os pedais e comandos do guidão. Não se
coloque nem muito próximo nem muito distante do guidão,
Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão nem demasiadamente inclinado para frente ou para trás.
relacionados com: • ajuste os espelhos retrovisores. Você deve ter um bom
• os veículos; campo de visão sem que para isso tenha que se inclinar
• os condutores; para frente ou para trás.
• as vias de trânsito;
• o ambiente;
• o comportamento das pessoas.
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Manual básico de
segurança no trânsito
• Use as roupas corretas, de preferência de cores claras, e Funcionamento do veículo
todo o equipamento de segurança. O passageiro que estiver Você pode observar o funcionamento de seu veículo seja pelas
sendo transportado deve fazer o mesmo. Lembre-se, esses indicações do painel ou por uma inspeção visual simples:
detalhes salvam vidas.
• Autonomia:
•
chegar ao destino;
ou funcionando mal, solucione o problema antes de colocar • Nível de óleo do freio, do motor: observe os respectivos
seu veículo em movimento. reservatórios, conforme o manual de instruções do veículo;
• - • Nível de óleo do sistema de transmissão (câmbio):
tende cobrir. Ficar sem combustível no meio da rua, além de para veículos com transmissão automática, veja o nível do
muito frustrante, também pode oferecer perigo para todos reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos sob
os usuários da via, sendo também considerado infração de o veículo;
trânsito. • Funcionamento dos faróis:
estão acendendo (luz baixa e alta);
Manutenção periódica e preventiva • Regulagem dos faróis:
Todos os sistemas e componentes do seu veículo se desgastam habilitados;
com o uso. O desgaste de um componente pode prejudicar • Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de
o funcionamento de outros e comprometer sua segurança. direção, luz de freio e luz de ré: inspeção visual.
Isso pode ser evitado, observando a vida útil e a durabilidade
Pneus
condições de uso.
Os pneus têm três funções importantes: impulsionar, frear e
Para manter seu veículo em condições seguras, crie o hábito manter a dirigibilidade do veículo.
de fazer periodicamente a manutenção preventiva. Ela é
fundamental para minimizar o risco de acidentes de trânsito.
Respeite os prazos e as orientações do manual de instruções • Calibragem: siga as recomendações do fabricante do veícu-
lo, observando a situação de carga (vazio e carga máxima).
habilitados. Uma manutenção feita em dia evita quebras, custos Pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam a
com consertos e, principalmente, acidentes. estabilidade, aumentam o consumo de combustível ou
O hábito da manutenção preventiva e periódica
energia e reduzem a aderência ao piso com água. Pneus
gera economia e evita acidentes de trânsito! muito cheios também afetam a estabilidade do seu veículo.
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Manual básico de
segurança no trânsito
• Desgaste: os sulcos dos pneus devem estar dentro dos Equipamentos obrigatórios
limites do indicador de desgaste (TWI). A função dos sulcos Conforme determina o CONTRAN (Conselho Nacional de
é permitir o escoamento da água para garantir perfeita Trânsito), para circular em vias públicas, os veículos devem
aderência ao piso e a segurança, em caso de piso molhado. estar dotados dos equipamentos obrigatórios relacionados
• Deformações na carcaça: veja se os pneus não têm bolhas
ou cortes. Essas deformações podem causar um estouro ou de funcionamento:
uma rápida perda de pressão.
• Dimensões irregulares: não use pneus de modelo ou • Para os ciclomotores: espelhos retrovisores, de ambos os
dimensões diferentes das recomendadas pelo fabricante, lados; farol dianteiro de cor branca ou amarela; lanterna de
para não reduzir a estabilidade e desgastar outros cor vermelha na parte traseira; velocímetro; buzina; pneus
componentes da suspensão. que ofereçam condições mínimas de segurança; e dispositi-
• - vo destinado ao controle de ruído do motor (quando
dade. Vibrações indicam possíveis problemas com o balan- aplicável).
ceamento das rodas. Veículo “puxando” para um dos lados • Para as motonetas, motocicletas e triciclos: espelhos
indica um possível problema com a calibragem dos pneus retrovisores, de ambos os lados; farol dianteiro de cor branca
ou com o alinhamento da direção. Tudo isso pode reduzir a ou amarela; lanterna de cor vermelha na parte traseira;
estabilidade e a capacidade de frenagem do veículo. lanterna de freio de cor vermelha; iluminação da placa
• Nos pneus de motocicleta as bandas de rodagem laterais são traseira; indicadores luminosos de mudança de direção,
tão importantes quanto os sulcos centrais, por isso, observe dianteiro e traseiro; velocímetro; buzina; pneus que ofereçam
se há desgaste excessivo avaliando se há bolhas e vestígios condições mínimas de segurança; dispositivo destinado ao
de borracha granulada. Esses sinais podem representar a controle de ruído do motor.
limitação de sua motocicleta de realizar curvas, colocando
a sua vida e de eventual passageiro em risco. Sistemas de freios
• É proibido o uso de pneus reformados em motocicletas e
veículos similares. reduzida.
Não se esqueça de que todas essas recomendações
Freios gastos exigem maiores distâncias para frear com
também se aplicam ao pneu sobressalente (estepe), segurança e podem causar acidentes.
nos veículos em que ele é exigido.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Os principais componentes do sistema de freios são: sistema Suspensão
hidráulico, fluido, discos e pastilhas ou lonas, dependendo do A finalidade da suspensão e dos amortecedores é manter a
tipo de veículo. estabilidade do veículo. Quando gastos, podem causar a perda
Veja as principais razões de perda de eficiência e como de controle do veículo e seu capotamento, especialmente em
inspecionar: curvas e nas frenagens. Verifique periodicamente o estado
• Nível de fluido baixo - é só observar o nível do reservatório; de conservação e o funcionamento deles, usando como
base o manual do fabricante e levando o veículo a pessoal
• Vazamento de fluido - observe a existência de manchas no
especializado.
piso sob o veículo;
• Disco e pastilhas gastos - verifique com profissional habili- Direção
tado;
• Lonas gastas - verifique com profissional habilitado. A direção é um dos mais importantes componentes de segurança
do veículo, um dos responsáveis pela dirigibilidade. Folgas no
Para frear com segurança, é preciso estar atento. sistema de direção fazem o veículo “puxar” para um dos lados,
Mantenha distância segura e freios em bom estado! podendo levar o condutor a perder seu controle. Ao frear, esses
defeitos são aumentados.
Quando você atravessa locais encharcados ou com poças de
Você deve verificar periodicamente o funcionamento correto da
água, utilizando veículo com freios a lona, pode ocorrer a perda
direção e fazer as revisões preventivas nos prazos previstos no
de eficiência momentânea do sistema de freios. Observando as
manual do fabricante do veículo, com pessoal especializado.
condições do trânsito no local, reduza a velocidade e pise no
pedal de freio algumas vezes para voltar à normalidade.
Iluminação
Nos veículos dotados de sistema ABS (central eletrônica que
recebe sinais provenientes das rodas e que gerencia a pressão O sistema de iluminação de seu veículo é fundamental, tanto
no cilindro e no comando dos freios, evitando o bloqueio das para você ver bem seu trajeto como para ser visto por todos os
rodas), verifique, no painel, a luz indicativa de problemas no outros usuários da via e, assim, garantir a segurança no trânsito.
funcionamento. Sem iluminação, ou com iluminação deficiente, você pode ser
causa de colisão e de outros acidentes.
Ao conduzir, evite freadas bruscas e desnecessárias, que
desgastam mais rapidamente os componentes do sistema de
freios. É só conduzir com atenção, observando a sinalização, a Ver e ser visto por todos torna o trânsito mais seguro!
legislação e as condições do trânsito.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Cinto de segurança Uso correto dos retrovisores
O cinto de segurança existe para limitar a movimentação Quanto mais você vê o que acontece a sua volta enquanto dirige,
dos ocupantes de um veículo, em caso de acidente ou numa maior a possibilidade de evitar situações de perigo.
freada brusca. Nesses casos, o cinto impede que as pessoas Os retrovisores esquerdo e direito devem ser ajustados de
se choquem com as partes internas do veículo ou, que sejam maneira que você, sentado na posição de condução, reduza a
lançadas para fora dele, reduzindo assim a gravidade das possibilidade de “pontos cegos” ou sem alcance visual. Se não
possíveis lesões. conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes de iniciar uma
manobra, movimente a cabeça ou o corpo para encontrar outros
3.3. Condutores: a importância do bom estado físico ângulos de visão, ou por meio da visão lateral. Fique atento
e mental para dirigir; conhecimento e habilidades; também aos ruídos dos motores dos outros veículos e só faça
habilitação; uso de equipamentos obrigatórios; fa- a manobra se estiver seguro de que não irá causar acidentes.
tores de risco para a ocorrência de acidentes, como
O problema da concentração: telefones, rádios e outros
evitar colisões; condições adversas mecanismos diminuem sua atenção ao conduzir.
A posição correta ao conduzir produz menos desgaste físico Concentração e reflexos diminuem muito com o uso de álcool e
e aumenta a sua segurança! Como evitar desgaste físico drogas. Acontece o mesmo se você não dormir ou dormir mal!
relacionado à maneira de sentar e conduzir?
Se você estiver pouco concentrado ou não puder se concentrar
A posição correta ao conduzir evita desgaste físico e contribui totalmente na condução, seu tempo normal de reação vai
para evitar situações de perigo. Siga as orientações: aumentar, transformando os riscos do trânsito em perigos no
• Conduza com os braços e pernas ligeiramente dobrados, trânsito. Alguns dos fatores que diminuem a sua concentração
evitando tensões; e retardam os reflexos são:
• Utilize calçados fechados que fiquem bem fixos aos seus pés, • Consumir bebida alcoólica;
para poder acionar os pedais rapidamente e com segurança; • Usar drogas;
• Fique em posição que permita ver bem as informações do • Usar medicamento que modifica o comportamento, de acordo
painel e verifique sempre o funcionamento de sistemas com seu médico;
importantes. • Ter participado, recentemente, de discussões fortes com
familiares, no trabalho, ou por qualquer outro motivo;
• Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir mal;
• Ingerir alimentos muito pesados, que acarretam
sonolência.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas, além de reduzir a con- Regras de segurança para condutores de motocicletas e
centração, afeta a coordenação motora, muda o comportamento ciclomotores:
e diminui o desempenho, limitando a percepção de situações de • É obrigatório o uso de capacete de segurança para o
perigo e reduzindo a capacidade de ação e reação. condutor e o passageiro;
Outros fatores que reduzem a concentração, apesar de muitos • É obrigatório o uso de viseiras ou óculos de proteção para
não perceberem isso, são: capacetes abertos;
• Usar o telefone celular ao conduzir; • É proibido transportar crianças menores de 10 anos;
• Ouvir aparelho de som em volume que não permita ouvir os • É obrigatório manter o farol aceso quando em circulação, de
sons do seu próprio veículo e dos demais; dia ou à noite;
• Transportar animais soltos; • As ultrapassagens devem ser feitas sempre pela esquerda;
• Transportar objetos que possam se deslocar durante o • A velocidade deve ser compatível com as condições e
percurso.
pela regulamentação da via;
Conduzindo ciclomotores e motocicletas • Ao circular entre veículos, em situação de trânsito parado,
O motociclista precisa avaliar constantemente a presença de ter atenção redobrada e manter velocidade reduzida;
outros usuários da via e a interação entre eles no trânsito, • Condutor e passageiro devem preferencialmente vestir
roupas claras;
de pico geralmente oferecem os maiores problemas para o • Solicite ao “passageiro” que movimente o corpo da mesma
maneira que você, condutor, para garantir a estabilidade nas
curvas;
mais congestionado. Todo mundo está indo para o trabalho ou • Segure o guidão com as duas mãos;
voltando para casa. Em períodos como Carnaval, Natal, férias
• Atenção ao passar ao lado de veículos parados. De repente
escolares e feriados o congestionamento também é maior. Nos
alguém pode abrir a porta, levando você ao chão. Olhe para
centros urbanos, os pontos de concentração de pedestres e
-
carros estacionados também são problemáticos.
pados.
Preste bastante atenção ao se aproximar de pontos de ônibus
ou estações de metrô. Há sempre alguém com pressa, correndo Motocicletas são como os demais veículos: Devem respeitar
para não perder a condução. Na correria, acabam atravessando os limites de velocidade, manter distância segura.
a rua sem olhar.
32
Manual básico de
segurança no trânsito
Maneira de conduzir especializados. Leia tudo o que puder. Informe-se. O motociclista
Um grande número de motociclistas precisa alterar urgentemente precisa desenvolver ao máximo sua habilidade. Estamos falando
sua forma de conduzir. Mudar constantemente de faixa e circular da capacidade de manusear os controles do veículo e executar
em velocidades incompatíveis com a segurança sem guardar com perícia e sucesso quaisquer manobras básicas de trânsito.
distância segura têm resultado num preocupante aumento do Precisa saber fazer curvas com segurança, ultrapassar, mudar
número de acidentes envolvendo motocicletas em todo o País. de pista com prudência e estacionar corretamente. A habilidade
Esses acidentes podem ser evitados, simplesmente com uma do motociclista se desenvolve por meio de aprendizado. A prática
condução mais segura. O comportamento do motociclista, seu leva à perfeição. Algumas dicas úteis:
modo de conduzir, também é determinante para a prevenção de • Um dos principais cuidados para evitar colisões e acidentes
acidentes. Quando está conduzindo, deve dar atenção máxima consiste em se manter a distância adequada em relação
à condução do veículo. Comportamentos inadequados devem ao veículo que segue à frente. Esta distância, chamada de
ser evitados. Distância de Seguimento (DS), pode ser calculada segundo
uma fórmula bastante complicada que envolve a velocidade
Tenha sempre as duas mãos sobre o guidão. Evite surpresas.
do veículo em função de seu comprimento.
Se você dirige uma motocicleta ou um ciclomotor, pense nisso
e coloque em prática as seguintes orientações: • Mas ninguém quer sair por aí fazendo cálculos e contas
matemáticas enquanto pilota. Por isso, bom mesmo é usar
• Não sobrecarregue seu veículo. Leve apenas um passageiro,
o bom senso. Mantenha um espaço razoável entre você e
não exagere na bagagem e não abuse da velocidade. O
o veículo que vai à sua frente. À medida que a velocidade
excesso de volumes dificulta a mobilidade do condutor do
aumenta, vá aumentando também a distância, pois precisará
veículo.
de mais espaço para frear caso surja algum imprevisto.
• Não se curve para apanhar objetos com o veículo em movi-
• Atente-se para a distância a que vem o veículo de trás. Se
mento.
sentir que o motorista está muito próximo, mude de pista para
• Não acenda cigarros enquanto estiver conduzindo. dar-lhe passagem. Lembre-se: não aceite provocações.
• Não se ocupe em espantar ou matar insetos enquanto estiver • Muito cuidado com os veículos de transporte coletivo, esco-
conduzindo. lares e veículos lentos, que podem parar inesperadamente.
• Evite manobras bruscas com seu veículo. Quando estiver atrás de um desses veículos, aumente ainda
• Não beba ou coma nada enquanto pilota. mais a distância que o separa dele. Evite também conduzir
• Não fale ao telefone enquanto pilota. prensado entre dois veículos grandes. É muito perigoso.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Conhecimento e habilidades A habilitação tem cinco categorias, tais como:
O constante aperfeiçoamento - O ato de conduzir apresenta I Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três
riscos e pode gerar graves consequências, tanto físicas rodas, com ou sem carro lateral. Ex.: motocicleta, ciclomotor,
motoneta ou triciclo;
e atualização constantes, para a melhoria do desempenho e II Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido
dos resultados. pela categoria A cujo peso bruto total não exceda a três mil
Você conduz um veículo que exige conhecimento e habilidade, e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito
passa por lugares diversos e complexos, nem sempre lugares, excluído o do motorista. Ex.: automóvel, caminhonete,
conhecidos, nos quais também circulam outros veículos, pessoas camioneta, utilitário;
e animais. Por isso, você tem muita responsabilidade sobre tudo III Categoria C - condutor de veículo motorizado, utilizado em
o que faz ao conduzir. transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil
É muito importante para você conhecer as regras de trânsito, e quinhentos quilogramas; para esta categoria é necessário
a técnica de conduzir com segurança e saber como agir em ter a categoria B a pelo menos um ano (é permitido a com-
situações de risco. Procure sempre revisar e aperfeiçoar seus binação de veículos em que a unidade acoplada, reboque,
conhecimentos sobre tudo isso. não exceda a 6000 kg). Ex.: caminhão;
IV Categoria D - condutor de veículo motorizado, utilizado
Habilitação no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito
A permissão para conduzir veículos automotores e elétricos lugares, excluído o do motorista. Ex.: micro-ônibus, ônibus;
é obtida através de exames junto ao órgão de trânsito. Os V Categoria E - condutor de combinação de veículos em que
requisitos básicos para sua obtenção são: ser penalmente a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e
imputável (ter no mínimo 18 anos de idade), saber ler e escrever, cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou
possuir documento de identidade ou equivalente, realizar os articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de
cursos de direção defensiva e de meio ambiente, fazer os peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
exames médico e de aptidão física se a categoria desejada Ex.: veículo com dois reboques acoplados.
exigir, conforme legislação vigente.
Para casos especiais, verifique o Código de Trânsito Brasileiro
O candidato aprovado recebe a permissão para dirigir durante (CTB).
um ano, sendo que após esse período, se não houver cometido
infrações de natureza grave ou gravíssima, ou reincidência
de infração média, o mesmo receberá a Carteira Nacional de
35
Manual básico de
segurança no trânsito
A obtenção da CNH para as categorias D e E, e para o Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só
transporte coletivo de passageiros, escolares, de emergência poderão circular nas vias utilizando capacete de segurança,
ou de produtos perigosos só é possível para maiores de 21 com viseira ou óculos protetores; segurando o guidão com as
(vinte e um) anos. duas mãos; usando vestuário adequado, de acordo com as
A habilitação e a renovação da habilitação dependem da especificações do CONTRAN. É de responsabilidade do
aprovação em exame de aptidão, na frequência da Lei, isto é: condutor fazer com que os passageiros utilizem capacete de
a cada 10 anos para condutores com idade inferior a 50 anos, segurança e vestuário adequado.
a cada 5 anos para condutores com idade igual ou superior a As atividades de mototáxi e motofrete são reguladas.
50 anos, e inferior a 70 anos, e a cada 3 anos para condutores
Os veículos devem estar registrados pelos órgãos executivos
com idade igual ou superior a 70 anos.
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal na categoria
Uso de equipamentos obrigatórios aluguel, e devem ter sido adequados, com a instalação de
dispositivos (i) de proteção para pernas e motor no caso de
De acordo com o CTB, conduzir o veículo sem equipamento tombamento, fixado em sua estrutura, (ii) aparador de linha,
fixado no guidão, e (iii) compatível com o tipo de transporte que
desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN, são infrações
se pretende realizar: (a) dispositivo de fixação, permanente ou
passíveis de multa e/ou apreensão do veículo para regularização.
removível, para instalação de baú, grelha, alforjes, bolsas ou
Nos casos previstos, quais sejam, não for possível sanar a caixas laterais, quando da realização do transporte de carga,
irregularidade no local da infração, o veículo não apresentar ou (b) alças metálicas, traseira e laterais, quando da realização
condição de segurança para rodar ou não se apresentando do transporte de passageiros.
condutor habilitado, o veículo será removido para o depósito
O condutor deve: (i) ter no mínimo vinte e um anos de idade,
sobre a via, sendo a sua liberação condicionada ao reparo do (ii) possuir habilitação na categoria “A”, por pelo menos dois
componente ou equipamento obrigatório que não esteja em anos, (iii) ser aprovado no curso especializado, e (iv) estar
perfeito estado de funcionamento. vestido com colete de segurança dotado de dispositivos
retrorrefletivos. Além disso, para o transporte de passageiro, o
condutor deve apresentar previamente e a cada 5 (cinco) anos,
Ciclomotores/ motocicletas/ motonetas deve-se manter
a luz baixa acesa durante o dia e a noite. certidões negativas de distribuição criminal relativamente aos
crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Fatores de risco para a ocorrência de acidentes • Transitar com o veículo: apresentando vazamentos de com-
O Código de Trânsito Brasileiro prevê inúmeras infrações e bustível ou lubrificantes, danificando a via, suas instalações
também crimes de trânsito, considerados fatores de risco. Dentre e equipamentos, e/ou lançando ou arrastando sobre a via
eles, podemos destacar: qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente.
• Conduzir o veículo: transportando pessoas, animais com
• Conduzir sob a influência de álcool ou de qualquer outra
incapacidade física ou mental temporária que comprometa
substância psicoativa que determine dependência.
a segurança do trânsito; usando calçado que não se firme
• Transitar em velocidade superior à máxima permitida para nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais;
o local. com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer
• Não usar capacete. sinais regulamentares de braço; acionar equipamentos e
• Conduzir o veículo sem possuir Carteira Nacional de Habili- acessórios do veículo; utilizando-se de fones nos ouvidos
tação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular.
Ciclomotor ou com estas cassadas ou suspensas.
Cumpre lembrar que o infrator será submetido a curso de
• Utilizar-se do veículo para demonstrar ou exibir manobra
reciclagem quando, sendo contumaz, for necessário à sua
perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou fre-
reeducação; quando suspenso do direito de conduzir; quando
nagem com deslizamento ou arrastamento de pneus.
se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído,
• Transitar ou ultrapassar pela contramão. independentemente de processo judicial; quando condenado
• Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, judicial por delito de trânsito; a qualquer tempo, se for constatado
ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, cantei- que o condutor está colocando em risco a segurança do trânsito
ros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, e em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN.
marcas de canalização, gramados e jardins públicos.
Sobre crimes de trânsito, importante mencionar que agravam
• Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente as penas ter o condutor do veículo cometido a infração com
estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande
entrar à esquerda. risco de grave dano patrimonial a terceiros; utilizando o veículo
• Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a sem placas, com placas falsas ou adulteradas; quando a sua
veículo não motorizado. profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte
• Conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando de passageiros ou de carga; sobre faixa de trânsito temporária
este ineficiente ou inoperante ou com equipamento obriga- ou permanentemente destinada a pedestres.
tório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Como evitar colisões • Colisão lateral: os eventos que ocorrem perpendicular-
Ao assumir a condução de uma motocicleta, esteja exclusiva- mente, ou seja, em cruzamentos e saída de pista, se devem
mente voltado a cumprir a tarefa a que se propôs. Concentre sua principalmente ao desrespeito à sinalização e preferência.
Obedeça às placas de PARE e redução de velocidade e
atenção completamente no trânsito e jamais cometa atos que
esteja atento à preferência dos veículos que trafegam na
possam desviar sua atenção enquanto pilota, como utilizar o
via perpendicular à sua. Para evitar as colisões laterais no
celular, ainda que com sistema “hands free” (mãos livres), comer
ou fumar e maquiar-se na motocicleta. Nunca ingira bebida de direção ao mudar de faixa, comunicando-se corretamente
alcoólica se for conduzir. com os outros usuários da via.
• Evitar acidentes é dever de todos. Esteja atento para o
evitá-las: eventual descumprimento das regras de trânsito pelos
• Colisão traseira: este tipo de colisão ocorre principalmente demais motoristas e usuários de via pública e do passeio.
pelo fato do condutor não manter uma distância segura em Condições adversas
relação ao veículo que segue à sua frente. Portanto, man-
tenha uma distância segura do veículo à sua frente e não Condições adversas são todos aqueles fatores que podem
realize nenhuma atividade que possa desviar sua atenção. prejudicar o seu real desempenho no ato de conduzir, tornando
Lembre-se que em situações de emergência o veículo à maior a possibilidade de um acidente de trânsito.
frente pode frenar repentinamente. Existem várias condições adversas e é importante lembrar que
• Colisão frontal: comum em vias de pista única, é a que nem sempre elas aparecem isoladamente, tornando o perigo
mais resulta em fatalidades, uma vez que a velocidade
dos dois veículos é somada no momento do impacto. principais, sendo todos abordados neste material:
Para evitá-la, seja responsável e nunca inicie uma ma- • Luz;
• Tempo;
está realizando esta manobra, respeite a faixa contínua e • Vias;
dividem a via com você. A colisão contra objetos parados • Trânsito;
pode ser decorrente de sonolência, embriaguez e distração, • Veículo;
portanto, esteja descansado, não beba e desconecte-se • Condutor.
do celular.
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Manual básico de
segurança no trânsito
3.4 Vias: limites de velocidade; vias urbanas e velocidade e redobre sua atenção, para conduzir com segurança.
rodovias; curvas, aclives, declives, pontes, túneis, Quanto maior a velocidade, maior é o risco e mais graves são os
passagens de nível, cruzamentos, sinalização, acidentes e maior a possibilidade de morte no trânsito.
iluminação, acostamento, obras, condições de pa- Vias urbanas e rodovias
vimento, calçadas e passeios, condições adversas Nas vias urbanas o trânsito é mais lento e intenso, com maior
Via pública é a superfície por onde transitam veículos, pessoas concentração de veículos e pedestres, principalmente nos
e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a horários de pico. Fique atento, obedeça à sinalização de trânsito
ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou rurais (estradas e não caia na tentação de usar o celular, mesmo com o trânsito
ou rodovias). parado. Respeite as preferências.
Cada via tem suas características, que devem ser observadas Nas rodovias os limites de velocidades são maiores, não os
para diminuir os riscos de acidentes. ultrapasse pois são definidos de acordo com as condições das
Procure adaptar-se também às condições da via. Procure iden- vias. Esteja sempre atento às reduções bruscas de velocidade,
tificar bem o traçado das curvas, das elevações, a largura das mantenha uma distância segura do veículo à frente, para que a
pistas e o número delas, o estado do acostamento, a existência distância de frenagem não seja prejudicada.
de árvores à margem da via, o tipo de pavimentação, a presença Verifique as condições do seu veículo e o abasteça com com-
de barro ou lama, buracos e obstáculos como quebra-molas, bustível ou carregue a bateria com Energia (em caso de veículos
sonorizadores, etc. híbridos/elétricos) suficiente para completar o percurso.
Evite surpresas. Mais uma vez a velocidade é chave. Se sentir
Curvas
que a via não está em condições ideais, reduza a velocidade.
Lembre-se: a sinalização traz os limites máximos de velocidade, Diminua a velocidade, com antecedência, usando o freio e, se
o que não significa que você não possa ir mais devagar. necessário, reduza a marcha antes de entrar na curva;
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Manual básico de
segurança no trânsito
Jamais pare ou estacione sobre a passagem de nível. Em • Havendo sinalização por semáforo, o condutor deve fazer
caso de pane, deixe o veículo imediatamente e procure a passagem sob a luz verde. Sob a luz amarela, você deve
auxílio das autoridades de trânsito responsáveis no local reduzir a marcha e parar. Sob a luz amarela, você só deve
e das autoridades da via férrea. fazer a travessia se já tiver entrado no cruzamento ou se
Nunca circule sobre via férrea ou trilho. essa condição for a mais segura para impedir que o veículo
que vem atrás colida com o seu.
Cruzamentos Nos cruzamentos com semáforos, você deve observar apenas
o foco de luz que controla o tráfego da via em que você está e
Em um cruzamento, a circulação de veículos e de pessoas se
aguardar o sinal verde antes de movimentar seu veículo, mesmo
que outros veículos, a seu lado, se movimentem antes.
há entre veículos, pedestres e ciclistas, aumentando os riscos
de colisões e atropelamentos. Sinalização
É muito comum, também, a presença de equipamentos como A sinalização é um sistema de comunicação para ajudar você
“orelhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo a conduzir com segurança. As várias formas de sinalização
cavaletes com propaganda nas esquinas, reduzindo ainda mais mostram o que é permitido e o que é proibido fazer, advertem
a percepção dos movimentos de pessoas e veículos. sobre perigos na via e também indicam direções a seguir e
Assim, ao se aproximar de um cruzamento, independentemente pontos de interesse. A sinalização é projetada com base na
de existir algum tipo de sinalização, você deve redobrar a engenharia e no comportamento humano, independentemente
atenção e reduzir a velocidade do veículo. das habilidades individuais do condutor e do estado particular
Cruzamentos são áreas de risco no trânsito. Reduza a veloci- de conservação do veículo.
dade e respeite a sinalização! Por essa razão, você deve respeitar sempre a sinalização e
Lembre-se sempre de algumas regras básicas: adequar seu comportamento aos limites de seu veículo.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Obras Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure
Durante a execução de reparos em vias, sinalizações são adequar sua velocidade a essa situação. Evite mudanças
adicionadas para comunicar os motoristas e pedestres. Consulte abruptas de velocidade e frenagens bruscas, que tornam mais
o Anexo 2 deste manual para maiores informações. difícil o controle do veículo nessas condições.
Esteja atento para variações no pavimento, estreitamento de Calçadas e passeios
pistas, circulação de operários e principalmente a velocidade
reduzida durante o local das obras. São locais destinados apenas à circulação de pedestres,
sendo proibida a circulação de veículos automotores, nos
Condições de pavimento quais a calçada é normalmente segregada em nível diferente
da pista.
Ondulações, buracos, elevações, inclinações ou alterações do
tipo de piso podem desestabilizar o veículo e provocar a perda Já o passeio é separado por pintura ou elemento físico separa-
do controle dele. Passar por buracos, depressões ou lombadas dor, livre de interferências.
pode causar desequilíbrio em seu veículo, danificar componentes Nos passeios, é permitida a circulação de ciclistas, excepcio-
ou ainda fazer você perder a dirigibilidade. Ainda você pode nalmente.
agravar o problema se usar incorretamente os freios ou se fizer
um movimento brusco com a direção. Condições adversas
Ao perceber antecipadamente essas ocorrências na pista, Durante a condução, condições adversas podem ocorrer, como
reduza a velocidade, usando os freios. por exemplo, travessia de animais, objetos soltos pela via,
Mas evite acioná-los durante a passagem por buracos, condições climáticas extremas, etc.
depressões e lombadas, porque isso vai aumentar o desequilíbrio Nessas situações, observe o ambiente ao seu redor e sinalize
de todo o conjunto do veículo. antes de realizar manobras ou variações bruscas de velocidade,
caso necessário pare no acostamento e aguarde o momento
Trechos escorregadios seguro para continuar a condução.
O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água,
óleo, barro, areia, outros líquidos ou materiais na pista, e essa
perda de aderência pode causar derrapagens e descontrole
do veículo.
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Manual básico de
segurança no trânsito
3.5 Ambiente: chuva; aquaplanagem, neblina, vento, Para evitar essa situação de perigo, você deve observar com
temperatura, incêndios florestais e queimadas atenção a presença de poças de água sobre a pista, mesmo
não havendo chuva, e reduzir a velocidade utilizando os freios,
Algumas condições climáticas e naturais afetam as condições de antes de entrar na região empoçada.
segurança do trânsito. Sob essas condições, você deve adotar atitu- Quando o veículo estiver sobre poças de água, não é recomen-
des que garantam a sua segurança e a dos demais usuários da via. dável a utilização dos freios. Segure a direção com força para
Chuva manter o controle de seu veículo.
O estado de conservação dos pneus e a profundidade de seus sul-
A chuva reduz a visibilidade de todos, deixa a pista molhada e cos são igualmente importantes para evitar a perda de aderência.
escorregadia e pode criar poças de água se o piso da pista for
irregular, não tiver inclinação favorável ao escoamento de água Neblina
ou se estiver com buracos. Sob neblina ou cerração, você deve imediatamente acender a luz
É bom ficar alerta desde o início da chuva, quando a pista, baixa do farol (e o farol de neblina, se tiver), aumentar a distância
geralmente, fica mais escorregadia, devido à presença de óleo, do veículo a sua frente e reduzir a velocidade, até sentir mais
areia ou outras impurezas. segurança e conforto. Não use o farol alto porque ele reflete a
luz nas partículas de água, reduzindo ainda mais a visibilidade.
Nessa situação, redobre sua atenção, acione a luz baixa do
Sob neblina, reduza a velocidade e use a luz baixa do farol!
farol, aumente a distância do veículo a sua frente e reduza a
velocidade até sentir conforto e segurança. Vento
O estado de conservação dos pneus e a profundidade dos seus Ventos muito fortes, ao atingirem seu veículo em movimento,
sulcos são muito importantes para evitar a perda de aderência podem deslocá-lo, ocasionando a perda de estabilidade e o
sob a chuva. descontrole, que podem ser causa de colisões com outros
Piso molhado reduz a aderência dos pneus. Velocidade reduzida veículos ou ainda de capotamentos.
e pneus em bom estado evitam acidentes! Em alguns casos, esses trechos encontram-se sinalizados.
Notando movimentos fortes da vegetação ou vendo a sinalização
Aquaplanagem correspondente, reduza a velocidade para não ser surpreendido
Com água na pista, pode ocorrer a aquaplanagem, que é a perda e para manter a estabilidade.
da aderência do pneu com o solo. É quando o veículo flutua na Os ventos também podem ser gerados pelo deslocamento de ar
água e você perde totalmente o controle dele. de outros veículos maiores em velocidade, no mesmo sentido
ou no sentido contrário de tráfego ou ainda na saída de túneis.
A velocidade deve ser reduzida, adequando-se a marcha do
motor para diminuir a probabilidade de desestabilização do
44
veículo.
Manual básico de
segurança no trânsito
Temperatura Incêndios florestais e queimadas
Durante períodos de baixas temperaturas, o condutor deve A fumaça produzida pelas queimadas nos terrenos à margem
redobrar a atenção com itens básicos do veículo como da via provoca redução da visibilidade. Além disso, a fuligem
combustível, bateria, fluidos e pneus. proveniente da queimada pode reduzir a aderência ao piso.
Durante períodos de altas temperaturas, o condutor deve checar Nos casos de queimadas, redobre sua atenção e reduza a velo-
principalmente o fluido de arrefecimento do motor e mangueiras, cidade. Ligue a luz baixa do farol e, depois que entrar na fumaça,
a fim de evitar superaquecimento do motor. não pare o veículo na pista, já que, com a falta de visibilidade,
os outros motoristas podem não vê-lo parado na pista.
Luz Todos esses fenômenos reduzem muito a capacidade visual do
As condições de iluminação são muito importantes na direção condutor, tornando difícil a visibilidade de outros veículos. Para
defensiva. A intensidade da luz natural ou artificial, em dado o motociclista, a situação é muito pior. A menos que esteja bem
momento, pode afetar a capacidade do condutor de ver ou de protegido, o piloto sentirá os pingos de chuva como agulhadas
ser visto. Pode haver luz demais, provocando ofuscamento, na pele. Além de dificultarem a capacidade de ver e de ser visto,
ou de menos, causando penumbra. Ao perceber farol alto em as más condições de tempo tornam estradas escorregadias e
sentido contrário, pisque rapidamente os faróis para advertir podem causar derrapagens, sobretudo para quem vai em duas
o condutor, que vem em sua direção, de sua luz alta. Caso a rodas. Em situações de mau tempo, é preciso adaptar-se à nova
situação persista, volte a visão para o acostamento do lado realidade, tomando cuidados básicos: reduza a velocidade e
direito ao cruzar com ele. redobre a atenção. Se o tempo estiver mesmo ruim, deixe a
Para motocicletas e outros veículos motorizados de duas estrada e espere as condições melhorarem.
rodas: proteja seus olhos da incidência direta da luz solar.
Para isso você poderá usar óculos escuros ou uma viseira de 3.6 Respeito ao meio ambiente e convívio social
capacete especial que filtre a luminosidade. Os problemas de no trânsito
luminosidade são mais comuns nas primeiras horas da manhã A poluição do ar nas cidades é hoje uma das mais graves
ou fim de tarde. Se possível, evite trafegar nesses horários. E ameaças à qualidade de vida. Os principais causadores da
se tiver mesmo que pilotar, redobre sua atenção. Como sempre, poluição do ar são os veículos automotores. Os gases que
os faróis devem estar acesos. saem do escapamento contêm monóxido de carbono, óxidos
de nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre e material
particulado (fumaça preta).
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Manual básico de
segurança no trânsito
A quantidade desses gases depende do tipo e da qualidade do A poluição sonora provoca muitos efeitos negativos. Os
combustível e do tipo e da regulagem do motor. Quanto melhor principais são distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade
é a queima do combustível ou, melhor dizendo, quanto melhor auditiva, surdez, dores de cabeça, distúrbios digestivos, perda
regulado estiver seu veículo, menor será a poluição. de concentração, aumento do batimento cardíaco e alergias.
A presença desses gases na atmosfera não é só um problema Preservar o meio ambiente é uma necessidade de toda
para cada uma das pessoas, é um problema para toda a a sociedade, para a qual todos devem contribuir. Alguns
coletividade do planeta. procedimentos contribuem para reduzir a poluição atmosférica
O monóxido de carbono não tem cheiro, nem gosto e é e a poluição sonora.
incolor, sendo difícil sua identificação pelas pessoas, mas é São eles:
extremamente tóxico e causa tonturas, vertigens, alterações
no sistema nervoso central e pode ser fatal, em altas doses, • Regule e faça a manutenção periódica do motor;
em ambientes fechados. • Calibre periodicamente os pneus;
O dióxido de enxofre, presente na combustão do diesel, provoca • Não carregue excesso de peso;
coriza, catarro e danos irreversíveis aos pulmões e também pode • Troque de marcha na rotação correta do motor;
ser fatal, em doses altas. • Evite reduções constantes de marcha, acelerações bruscas
Os hidrocarbonetos, produtos da queima incompleta dos e freadas excessivas;
combustíveis (álcool, gasolina ou diesel), são responsáveis • Desligue o motor numa parada prolongada;
pelo aumento da incidência de câncer no pulmão, provocam • Não acelere quando o veículo estiver em ponto morto ou
irritação nos olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório. parado no trânsito;
A fuligem, que é composta por partículas sólidas e líquidas, fica • Mantenha o escapamento e o silencioso em boas condições;
suspensa na atmosfera e pode atingir o pulmão das pessoas • Faça a manutenção periódica do equipamento destinado a
e agravar quadros alérgicos de asma e bronquite, irritação de reduzir os poluentes – catalisador
nariz e garganta e facilitar a propagação de infecções gripais.
Você e a relação com o outro – o respeito à pessoa e a
convivência solidária tornam o trânsito mais seguro!
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Manual básico de
segurança no trânsito
4.1. Importância das noções de primeiros socorros; Suas ações também vão ser diferentes caso haja outras pessoas
o que são primeiros socorros? iniciando os socorros, ou mesmo se você estiver ferido.
Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no Mas a sequência das ações a serem realizadas vai sempre
local do acidente. É o atendimento inicial e temporário, até a che- ser a mesma:
gada de um socorro profissional. Quais são essas providências? 1. Manter a calma;
• Uma rápida avaliação da vítima; 2. Garantir a segurança;
• Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam 3. Pedir socorro;
agravar o quadro da vítima, com a utilização de técnicas 4. Controlar a situação;
simples; 5. Verificar a situação das vítimas;
• Acionar corretamente um serviço de emergência local. 6. Realizar algumas ações com as vítimas.
Simples, não é? Cada uma dessas ações é detalhada nos próximos itens. O
As técnicas de Primeiros Socorros têm sido divulgadas para importante agora é fixá-las, ter sempre em mente a sequência
toda a sociedade, em todas as partes do mundo. E agora uma delas.
parte delas está disponível para você, neste capítulo. Leve as E também saber que uma ação pode ser iniciada sem que a
técnicas a sério, elas podem salvar vidas. E não há nada no anterior tenha sido terminada. Você pode, por exemplo, começar
mundo que valha mais que isso. a garantir a segurança sinalizando o local, parar para pedir
socorro e voltar depois para completar a segurança do local.
4.2. A sequência das ações de socorro: o que devo
fazer primeiro? E depois? Com calma e bom senso, os primeiros socorros podem evitar
que as consequências do acidente sejam ampliadas.
É claro que cada acidente é diferente do outro. E, por isso, só
se pode falar na melhor forma de socorro quando se sabe quais
são as suas características.
Um veículo que está se incendiando, um local perigoso (uma
curva, por exemplo), vítimas presas nas ferragens, a presença
de cargas tóxicas, etc., tudo isso interfere na forma do socorro.
48
Manual básico de
segurança no trânsito
4.3 Como manter a calma e controlar a situação? Nem toda pessoa está preparada para assumir a liderança após
Como pedir socorro? um acidente. Esse pode ser o seu caso, mas numa emergência
você poderá ter que tomar a frente. Siga as recomendações
Vamos manter a calma?
adiante, para que todos trabalhem de forma organizada e
Você já viu que manter a calma é a primeira atitude a tomar no eficiente, diminuindo o impacto do acidente:
caso de um acidente. • Mostre decisão e firmeza nas suas ações;
É fundamental que, antes de agir, você recubra rapidamente • Peça ajuda aos outros envolvidos no acidente e aos que
a lucidez, reorganize os pensamentos e se mantenha calmo. estiverem próximos;
• Distribua tarefas às pessoas ou forme equipes para executar
Num intervalo de segundos a poucos minutos, é fundamental as tarefas;
que você siga o seguinte roteiro: • Não perca tempo discutindo;
1. Pare e pense! Não faça nada por instinto ou por impulso; • Passe as tarefas mais simples, nos locais mais afastados
2. Respire profundamente, algumas vezes; do acidente, às pessoas que estejam mais desequilibradas
3. Veja se você sofreu ferimentos; ou contestadoras;
• Trabalhe muito, não fique só dando ordens;
4. Avalie a gravidade geral do acidente;
• Motive todos, elogiando e agradecendo cada ação realizada.
5. Conforte os ocupantes do seu veículo;
6. Mantenha a calma. Você precisa dela para controlar a Como pedir socorro?
situação e agir. Quanto mais cedo chegar um socorro profissional, melhor para
as vítimas de um acidente.
Como controlar a situação?
Solicite um, o mais rápido possível.
Verifique se entre as pessoas presentes há algum médico,
Hoje, em grande parte do Brasil, podemos contar com serviços
bombeiro, policial ou outro profissional acostumado a lidar com
de atendimento a emergências.
esse tipo de emergência.
O chamado Resgate, ligado aos Corpos de Bombeiros, os
Se não houver ninguém mais capacitado, assuma o controle
SAMUs, os atendimentos das próprias rodovias ou outros
e comece as ações. Com calma, você vai identificar o que é
tipos de socorro recebem chamados por telefone, fazem uma
preciso fazer primeiro, mas tenha sempre em sua mente que:
triagem prévia e enviam equipes treinadas em ambulâncias
• A ação inicial define todo o desenvolvimento do atendimento; equipadas. No próprio local, após uma primeira avaliação, os
• Você precisa identificar os riscos para definir as ações. feridos são atendidos emergencialmente para, em seguida,
serem transferidos a hospitais.
49
Manual básico de
segurança no trânsito
São serviços gratuitos, que têm, em muitos casos, números de 4.4 A sinalização do local e a segurança
telefone padronizados em todo o Brasil. Use o seu celular, o de Como sinalizar e garantir a segurança de todos?
outra pessoa, os telefones dos acostamentos das rodovias, os
telefones públicos ou peça para alguém que esteja passando As diversas ações num acidente de trânsito podem ser feitas por
pelo local que vá a um telefone ou a um posto rodoviário acionar mais de uma pessoa, ao mesmo tempo. Enquanto uma pessoa
rapidamente o socorro. telefona, outra sinaliza o local e assim por diante.
A seguir estão listados os telefones de emergência mais comuns: Assim, ganha-se tempo para o atendimento, fazer a sinalização
e garantir a segurança no local.
Serviços e telefones Quando acionar
Resgate do Corpo • Vítimas presas nas ferragens.
A importância de sinalizar o local
• Qualquer perigo identificado como fogo, fumaça, faíscas,
de Bombeiros vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis
ou ainda locais instáveis como ribanceiras, muros caídos, Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo ou
valas, etc. Em algumas regiões do País, o Resgate-193 é
utilizado para todo tipo de emergência relacionado à saúde.
esteja certo de que situações de perigo vão ocorrer (novos
193
Em outras, é utilizado prioritariamente para qualquer emer-
gência em via pública.
O Resgate pode acionar outros serviços quando existirem e acidentes ou atropelamentos), se você demorar muito ou não
se houver necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o Resgate em sua sinalizar o local de forma adequada.
região.
SAMU – Serviço • Qualquer tipo de acidente.
• Mal súbito em via pública ou rodovia.
Algumas regras são fundamentais para você fazer a sinalização
de Atendimento O SAMU foi idealizado para atender a qualquer tipo de do acidente:
Móvel de emergência relacionado à saúde, incluindo acidentes de
Urgência trânsito. Pode ser acionado também para socorrer pessoas
que passam mal dentro dos veículos. O SAMU pode acionar
Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente
192 o serviço de Resgate ou outros, se houver necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o SAMU em sua
região.
Não é só a sinalização que deve-se iniciar bem antes do
acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sina-
Polícia Militar • Sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços lização até o acidente, seja demarcado, indicando quando
próprios de socorro.
Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma
completa, faça o melhor que puder, aguardando as equipes de
190
emergência podem contar com o apoio da Polícia Militar local.
Esses profissionais, ainda que sem os equipamentos e
materiais necessários para o atendimento e transporte de socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios.
uma vítima, são as únicas opções nesses casos.
• Em caso de emergência em rodovias federais.
PRF - Polícia
Rodoviária
Federal 191
50
Manual básico de
segurança no trânsito
Mantenha o tráfego fluindo Outros itens que forem encontrados nas imediações também
Outro objetivo importante na sinalização é manter a fluidez podem ser usados, como galhos de árvore, cavaletes de obra,
do tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado pelo latas, pedaços de madeira, pedaços de tecido, plásticos, etc.
acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para os À noite ou sob neblina, a sinalização deve ser feita com materiais
veículos passarem. luminosos. Lanternas, pisca-alerta e faróis dos veículos devem
Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no trá- sempre ser utilizados.
fego, o congestionamento, ao surgir repentinamente, pode O importante é lembrar que tudo o que for usado para sinalização
provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça de que, deve ser de fácil visualização e não pode oferecer risco,
com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar transformando-se em verdadeira armadilha para os passantes
mais a chegar. e outros motoristas.
Para manter o tráfego fluindo, tome as seguintes providên- O emprego de pessoas sinalizando é bastante eficiente, porém
cias: é sempre arriscado. Ao se colocar pessoas na sinalização, é
Mantenha, dentro do possível, as vias livres para o necessário tomar alguns cuidados:
tráfego fluir;
Suas roupas devem ser coloridas e contrastar com o terreno;
Coloque pessoas ao longo do trecho sinalizado para
As pessoas devem ficar na lateral da pista, sempre de frente
cuidarem da fluidez;
para o fluxo dos veículos;
Não permita que curiosos parem na via destinada ao
Devem ficar o tempo todo agitando um pano colorido para
tráfego;
alertar os motoristas;
Sinalize no local do acidente.
Prestar muita atenção e estar sempre preparadas para o
caso de surgir algum veículo desgovernado;
Que materiais podem ser utilizados na sinalização?
As pessoas nunca devem ficar logo depois de uma curva
Existem muitos materiais fabricados especialmente para ou em outro local perigoso. Elas têm que ser vistas de
sinalização, mas, na hora do acidente, você provavelmente terá longe, pelos motoristas.
apenas o triângulo de segurança à mão, já que ele é um dos
itens obrigatórios de todos os veículos. Use o seu triângulo e
os dos motoristas que estiverem no local.
Não se preocupe, pois com a chegada das viaturas de socorro
os triângulos poderão ser substituídos por equipamentos mais
adequados e devolvidos a seus donos.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Onde deve ficar o início da sinalização? Como identificar riscos para garantir a segurança de todos?
Inicie a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda Numa situação de acidente, você deve tomar providências que:
não possam ver o acidente. 1. Evitem agravamento do acidente, tais como novas colisões,
Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suficiente atropelamentos ou incêndios;
para parar ou diminuir a velocidade. 2. Garantam que as vítimas não terão suas lesões agravadas
No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na por uma demora no socorro ou uma remoção malfeita.
pista, é preciso alertar os motoristas antes que eles percebam
Sempre, além das providências já vistas (como acionar o
o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade,
Socorro, sinalizar o acidente e assumir o controle da situação),
concentrar a atenção e desviar. Então, não se esqueça de que a
você deve também observar os itens complementares de
sinalização deve começar antes do local do acidente ser visível.
segurança, tendo em mente as seguintes questões:
Nem é preciso dizer que a sinalização deve ser feita antes da
Eu estou seguro?
visualização nos dois sentidos (ida e volta), nos casos em que o
acidente interferir no tráfego das duas mãos de direção. Minha família e os passageiros de meu veículo estão segu-
ros?
Distância do acidente para início da sinalização As vítimas estão seguras?
O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência Outras pessoas podem se ferir?
(pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de O acidente pode tomar maiores proporções?
sinalização ou equipamento similar à distância mínima de 30 Para isso, é preciso evitar os riscos que surgem em cada
metros da parte traseira do veículo. acidente, agindo rapidamente para evitá-los.
O equipamento de sinalização de emergência deverá ser
instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição Quais os riscos mais comuns e quais os cuidados iniciais
de boa visibilidade. É só acontecer um acidente que podem ocorrer várias situações
de risco. As principais são:
Novas colisões;
Atropelamentos;
Incêndio;
Explosão;
Cabos de eletricidade;
52
Manual básico de
segurança no trânsito
Óleo e obstáculos na pista; 3. Incêndio
Vazamento de produtos perigosos; Sempre existe o risco de incêndio. E ele aumenta bastante
Doenças infectocontagiosas. quando ocorre vazamento de combustível ou danos nas baterias
de veículos elétricos. Nesses casos é importante adotar os
seguintes procedimentos:
1. Novas colisões
Você já viu como sinalizar adequadamente o local do acidente. Afaste os curiosos;
Seguindo as instruções, fica bem reduzida a possibilidade de Se for fácil e seguro, desligue a ignição, retire as chaves e
novas colisões. Porém, imprevistos acontecem. Por isso, nunca desconecte ou corte os cabos da bateria de baixa voltagem
é demais usar simultaneamente mais de um procedimento, do veículo acidentado;
aumentando ainda mais a segurança. Oriente para que não fumem no local;
Se equipado, pegue o extintor de seu veículo e deixe-o pronto
2. Atropelamentos para uso, a uma distância segura do local de risco;
Adote as mesmas providências empregadas para evitar novas
colisões. Mantenha o fluxo de veículos na pista livre. Oriente Para usar seu extintor, siga as seguintes instruções:
para que curiosos não parem na área de fluxo e que pedestres Mantenha o extintor em pé, na posição vertical;
não fiquem caminhando na via.
Quebre o lacre e acione o gatilho;
Isole o local do acidente e evite a presença de curiosos. Dirija o jato para a base das chamas, e não para o meio do
Faça isso, sempre solicitando auxílio e distribuindo tarefas fogo;
entre as pessoas que querem ajudar, mesmo que precisem ser Faça movimentos em forma de leque, cobrindo toda a área
orientadas para isso. em chamas;
Não jogue o conteúdo aos poucos. Para um melhor
resultado, empregue grandes quantidades de produto, se
possível com o uso de vários extintores ao mesmo tempo.
No caso de incêndio em veículos elétricos ou híbridos,
devido a diferentes tecnologias / baterias utilizadas por cada
fabricante/modelo, a melhor opção é se afastar do veículo
e se for fácil e seguro, isolar a área e procurar por ajuda o
mais prontamente possível.
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Manual básico de
segurança no trânsito
4. Explosão 6. Óleo e obstáculos na pista
Se o acidente envolver algum caminhão de combustível, gás ou Os fragmentos dos veículos acidentados devem ser removidos
outro material inflamável, que esteja vazando ou já em chamas, da pista onde haja trânsito de veículos. Se possível, jogue terra
a via deve ser totalmente interditada, conforme as distâncias ou areia sobre o óleo derramado.
recomendadas, e todo o local evacuado. Normalmente isso é feito depois, pelas equipes de socorro,
mas se você tiver segurança para se adiantar, pode evitar mais
5. Cabos de eletricidade riscos no local.
Nas colisões com postes, é muito comum que cabos elétricos
se rompam e fiquem energizados, na pista ou mesmo sobre os 7. Vazamento de produtos perigosos
veículos. Alguns desses cabos são de alta voltagem, e podem Interdite totalmente a pista e evacue a área, quando veículos
causar mortes. Jamais tenha contato com esses cabos, mesmo que transportam produtos perigosos estiverem envolvidos no
que ache que eles não estão energizados. acidente e existir algum vazamento.
No interior dos veículos as pessoas estão seguras, desde
que os pneus estejam intactos e não haja nenhum contato 8. Doenças infectocontagiosas
com o chão. Se o cabo estiver sobre o veículo, as pessoas Hoje, as doenças infectocontagiosas são uma realidade. Evite
podem ser eletrocutadas ao tocar o solo. Isso já não ocorre se qualquer contato com o sangue ou secreções das vítimas.
permanecerem no interior do veículo, que está isolado pelos
pneus. 9. Limpeza da pista
Outro risco é de o cabo chicotear próximo a um vazamento de Encerrado o atendimento e não havendo equipes especializadas
combustível, pois a faísca produzida pode causar um incêndio. no local, retire da pista a sinalização de advertência do acidente
Mesmo não havendo esses riscos, não mexa nos cabos, apenas e outros objetos que possam representar riscos ao trânsito de
isole o local e afaste os curiosos. Caso exista qualquer dos riscos veículos.
citados ou alguém eletrocutado, use um cano longo de plástico
ou uma madeira seca e, num movimento brusco, afaste o cabo.
Não faça isso com bambu, metal ou madeira molhada. E nunca
imagine que o cabo já está desligado.
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Manual básico de
segurança no trânsito
4.5 Iniciando o socorro às vítimas: o que é possível Algumas vítimas de acidente podem tornar-se agressivas, não
fazer? As limitações no atendimento às vítimas permitindo acesso ou auxílio.
Você não é um profissional de resgate e por isso deve se limitar Tente a ajuda de familiares ou conhecidos dela, se houver algum,
a fazer o mínimo necessário em favor da vítima até a chegada mas se a situação colocar você em risco, afaste-se.
do socorro. Infelizmente, vão existir algumas situações em que
o socorro, mesmo chegando rapidamente e com equipamentos Cintos de segurança e respiração
e profissionais treinados, pouco poderá fazer pela vítima. Veja se o cinto de segurança está dificultando a respiração da
Você, mesmo com toda a boa vontade, também pode vir a vítima. Nesse caso, e só nesse caso, você deve soltá-lo, sem
enfrentar uma situação em que seja necessário mais que sua movimentar o corpo da vítima.
solidariedade. Mesmo nessas situações difíceis, não se espera
que você faça algo para o qual não está preparado ou treinado. Impedindo movimentos da cabeça
É procedimento importante e fácil de ser aplicado, mesmo em
Fazendo contato com a vítima
vítimas de atropelamento.
Depois de garantido pelo menos o básico em segurança e feita
Segure a cabeça da vítima, pressionando a região das orelhas,
a solicitação do socorro, é o momento em que você pode iniciar
impedindo a movimentação da cabeça. Se a vítima estiver de
contato com a vítima. Se a janela estiver aberta, fale com a
bruços ou de lado, procure alguém treinado para avaliar se ela
vítima sem abrir a porta. Se for abrir a porta, faça-o com muito
necessita ser virada e como fazê-lo, antes de o socorro chegar.
cuidado para não movimentar a vítima. Você pode pedir a algum
Em geral ela só deve ser virada se não estiver respirando. Se
ocupante do veículo para destravar as portas, caso necessário.
estiver de bruços e respirando, sustente a cabeça nessa posição
Ao iniciar seu contato com a vítima, faça tudo sempre com base e aguarde o socorro chegar.
em quatro atitudes: informe, ouça, aceite e seja solidário.
Se a vítima estiver sentada no carro, mantenha a cabeça na
Informe à vítima o que você está fazendo para ajudá-la e, com posição encontrada. Como na situação anterior, ela pode ser
certeza, ela vai ser mais receptiva a seus cuidados. movimentada se não estiver respirando, mas a ajuda de alguém
Ouça e aceite suas queixas e a sua expressão de ansiedade, com treinamento prático é necessária.
respondendo às perguntas com calma e de forma apaziguadora.
Não minta e não dê informações que causem impacto ou
estimulem a discussão sobre a culpa no acidente.
Seja solidário e permaneça junto à vítima em um local onde ela
possa ver você, sem que isso coloque em risco sua segurança.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Vítima inconsciente Naturalmente você deve cuidar só das lesões facilmente visíveis
Ao tentar manter contato com a vítima, faça perguntas simples que continuam sangrando e daquelas que podem ser cuidadas
e diretas, tais como: sem a movimentação da vítima.
Você está bem? Qual é seu nome? O que aconteceu? Você Só aja em lesões e hemorragias se você se sentir seguro para isso.
sabe onde está?
Escolha um local seguro para as vítimas
O objetivo dessas perguntas é apenas identificar a consciência
Muitas das pessoas envolvidas no acidente já podem ter saído
da vítima. Ela pode responder bem e naturalmente a suas
sozinhas do veículo, e também podem estar desorientadas e
perguntas, e isso é um bom sinal, mas pode estar confusa ou
traumatizadas com o acontecido. É importante que você localize
mesmo nada responder.
um local sem riscos e junte essas pessoas nele. Isso irá facilitar
Se ela não der nenhuma resposta, demonstrando estar muito o atendimento e o controle da situação, quando chegar
inconsciente ou desmaiada, mesmo depois de você chamá- a equipe de socorro.
la em voz alta, ligue novamente para o serviço de socorro,
complemente as informações e siga as orientações que receber. Proteção contra frio, sol e chuva
Além disso, indague entre as pessoas que estão no local se há Você já deve ter ouvido que aquecer uma vítima é um
alguém treinado e preparado para atuar nessa situação. Em procedimento que impede o agravamento de seu estado. É
um acidente, a movimentação de vítima inconsciente e mesmo verdade, mas aquecer uma vítima não é elevar sua temperatura,
a identificação de uma parada respiratória ou cardíaca exigem mas, sim, protegê-la, para que ela não perca o calor de seu
treinamento prático específico. próprio corpo. Ela também não pode ficar exposta ao sol. Por
isso, proteja-a do sol, da chuva e do frio, utilizando qualquer
Controlando a hemorragia externa peça de vestimenta disponível. Em dias frios ou chuvosos as
São diversas as técnicas para conter uma hemorragia externa. pessoas andam com os vidros dos veículos fechados, muitas
Algumas são simples e outras complexas, e estas só devem ser vezes sem agasalho. Após o acidente ficam expostas e precisam
aplicadas por profissionais. A mais simples, que qualquer pessoa ser protegidas do tempo, que pode agravar sua situação.
pode realizar, é a compressão do ferimento, diretamente sobre
ele, com gaze ou pano limpo. Você pode necessitar de luvas 4.6 O que não se deve fazer com uma vítima de acidente
para sua proteção, para não se contaminar.
Não movimente.
Não faça torniquetes.
Não tire o capacete de um motociclista.
Não dê nada para beber.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Você só quer ajudar, mas muitos são os procedimentos que Assim, a movimentação de uma vítima só deve ser realizada
podem agravar a situação da vítima. Os mais comuns e que antes da chegada de uma equipe de socorro se houver perigos
você deve evitar são: imediatos, tais como incêndio, perigo do veículo cair, ou seja,
Movimentar a vítima. desde que esteja presente algum risco incontrolável.
Retirar capacetes de motociclistas. Não havendo risco imediato, não movimente a vítima.
Aplicar torniquetes para estancar hemorragias. Até mesmo no caso de vítimas que saem andando do acidente,
Dar algo para a vítima tomar. é melhor que não se movimentem e aguardem o socorro chegar
para uma melhor avaliação. Aconselhe-as a aguardar sentadas
Não movimente a vítima no veículo, ou em outro lugar seguro.
A movimentação da vítima pode causar piora de uma lesão na
Não tire o capacete de um motociclista
coluna ou de uma fratura de braço ou perna.
Retirar o capacete de um motociclista que se acidenta é uma
A movimentação da cabeça ou do tronco da vítima que sofreu
ação de alto risco. A atitude será de maior risco se ele estiver
um acidente com impacto que deforma ou amassa veículos, ou
inconsciente. A simples retirada do capacete pode movimentar
num atropelamento, pode agravar muito uma lesão de coluna
intensamente a cabeça e agravar lesões existentes no pescoço
Num acidente pode haver uma fratura ou deslocamento de
ou no crânio. Aguarde a equipe de socorro ou pessoas habilita-
uma vértebra da coluna, por onde passa a medula espinhal.
das para que eles realizem essa ação.
É ela que transporta todo o comando nervoso do corpo, que
sai do cérebro e atinge o tronco, os braços e as pernas.
Não aplique torniquetes
Movimentando a vítima nessa situação, você pode deslocar
ainda mais a vértebra lesada e danificar a medula, causando O torniquete não deve ser realizado para estancar hemorragias
paralisia dos membros ou ainda da respiração, o que com certeza externas. Atualmente esse procedimento é feito só por
vai provocar danos muito maiores, talvez irreversíveis. profissionais treinados e, mesmo assim, em caráter de exceção;
quase nunca é aconselhado.
No caso dos membros fraturados, a movimentação pode
causar agravamento das lesões internas no ponto de fratura,
provocando o rompimento de vasos sanguíneos ou lesões nos
nervos, levando a graves complicações.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Não dê nada para a vítima ingerir Atuar em Primeiros Socorros requer o domínio de habilidades
Nada deve ser dado para ingerir a uma vítima de acidente que que só podem ser adquiridas em treinamentos práticos, como
possa ter lesões internas ou fraturas e que, certamente, será a compressão torácica externa, conhecida como massagem
transportada para um hospital. Nem mesmo água. cardíaca, apenas para citar um exemplo.
Se o socorro já foi chamado, aguarde os profissionais, que vão Outras técnicas de socorro são diferentes para casos de trauma
decidir sobre a conveniência ou não. O motivo é que a ingestão e emergências sem trauma, como, por exemplo, a abertura das
de qualquer substância pode interferir de forma negativa nos vias aéreas para que a vítima respire, ou ainda a necessidade
procedimentos hospitalares. Por exemplo, se a vítima for e a forma de se movimentar uma vítima, etc. Essas diferenças
submetida à cirurgia, o estômago com água ou alimentos é implicam procedimentos distintos, e as técnicas devem ser
fator que aumenta o risco no atendimento hospitalar. adquiridas em treinamento sob supervisão de um instrutor
qualificado.
Como exceção, há os casos de pessoas cardíacas que fazem
uso de alguns medicamentos em situações de emergência, Outras habilidades a serem desenvolvidas em treinamento
geralmente aplicados embaixo da língua. Não os impeça de fazer são as maneiras de se utilizar os materiais (tais como talas,
uso desses medicamentos, se for rotina para eles. bandagens triangulares, máscaras para realizar a respiração),
como atuar em áreas com material contaminado, quando e
4.7 Primeiros socorros: a importância de um curso quais materiais podem ser utilizados para imobilizar a coluna
prático cervical (pescoço), etc. São muitas as situações que podem ser
aprendidas em um curso prático.
Você estudou este capítulo e já sabe quais são as primeiras
ações a serem tomadas num acidente. Mesmo assim, é Mesmo assim, nenhum treinamento em Primeiros Socorros dá
importante fazer um Curso Prático de Primeiros Socorros? a qualquer pessoa a condição de substituir completamente um
sistema profissional de socorro.
Um treinamento em Primeiros Socorros vai ser sempre de grande
utilidade em qualquer momento de sua vida, seja em casa, no
trabalho ou no lazer. Podem ser muitas e variadas as situações
em que seu conhecimento pode levar a uma ação imediata e
garantir a sobrevida de uma vítima. Isso, tanto em casos de
acidente como em situações de emergência que não envolvem
trauma ou ferimentos.
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Manual básico de
segurança no trânsito
5.1 Anexo I Balanço traseiro Distância entre o plano vertical, passando pelos
centros das rodas traseiras extremas e o ponto
mais recuado do veículo, considerando-se todos os
Acostamento Parte da via diferenciada da pista de rolamento Bicicleta Veículo de propulsão humana, dotado de duas
destinada à parada ou estacionamento de veículos, rodas, não sendo, para efeito deste código, similar
em caso de emergência, e à circulação de pedestres à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
e bicicletas, quando não houver local apropriado
Bicicletário Local, na via ou fora dela, destinado ao estaciona-
mento de bicicletas.
Agente da Agente de trânsito e policial rodoviário federal que
autoridade atuam na fiscalização, no controle e na operação Bonde Veículo de propulsão elétrica que se move sobre
de trânsito de trânsito e no patrulhamento, competentes para a trilhos.
lavratura do auto de infração e para os procedimen- Bordo da pista Margem da pista, podendo ser demarcada por linhas
tos dele decorrentes, incluídos o policial militar ou longitudinais de bordo que delineiam a parte da via
os agentes referidos no art. 25-A do CTB. destinada à circulação de veículos.
Agente de Servidor civil efetivo de carreira do órgão ou entidades Calçada Parte da via, normalmente segregada e em nível
trânsito executiva de trânsito ou rodoviário, com as atribuições diferente, não destinada à circulação de veículos,
de educação, operação e fiscalização de trânsito e de reservada ao trânsito de pedestres e, quando
transporte no exercício regular do poder de polícia de possível, à implantação de mobiliário urbano,
trânsito para promover a segurança viária.
Ar alveolar Ar expirado pela boca de um indivíduo, originário Caminhão-trator Veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar
dos alvéolos pulmonares. outro.
Área de Área delimitada por 2 (duas) linhas de retenção, Caminhonete Veículo destinado ao transporte de carga com
espera destinada exclusivamente à espera de motocicle- peso bruto total (pbt) de três mil e quinhentos
quilogramas.
tas, motonetas e ciclomotores, junto à aproximação
semafórica, imediatamente à frente da linha de Camioneta Veículo misto destinado a transporte de passageiros
retenção dos demais veículos. e carga no mesmo compartimento.
Automóvel Veículo automotor destinado ao transporte de Caminhão Veículo automotor destinado ao transporte de carga
passageiros, com capacidade para até oito pessoas, com peso bruto total superior a 3.500 kg (três mil e
exclusive o condutor. quinhentos quilogramas), podendo tracionar ou
Autoridade de Dirigente máximo de órgão ou entidade executivo arrastar outro veículo, respeitada a capacidade
trânsito integrante do sistema nacional de trânsito ou pessoa máxima de tração.
por ele expressamente credenciada.
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Manual básico de
segurança no trânsito
Canteiro central Obstáculo físico construído como separador de duas Ciclovia Pista própria destinada à circulação de ciclos,
pistas de rolamento, eventualmente substituído por
Conversão Movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de
Capacidade Máximo peso que a unidade de tração é capaz mudança da direção original do veículo.
máxima de de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado
Cruzamento Interseção de duas vias em nível.
tração (cmt) em condições sobre suas limitações de geração e
multiplicação de momento de força e resistência dos Dispositivo
elementos que compõem a transmissão. de segurança de proporcionar maior segurança ao usuário da via,
alertando-o sobre situações de perigo que possam
Carreata
colocar em risco sua integridade física e dos demais
em sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto
cívico ou de uma classe.
Estacionamento Imobilização de veículos por tempo superior ao
Carro de mão Veículo de propulsão humana utilizado no transporte necessário para embarque ou desembarque de
de pequenas cargas. passageiros.
Carroça Veículo de tração animal destinado ao transporte Estrada Via rural não pavimentada.
de carga.
Etilômetro Aparelho destinado à medição do teor alcoólico
Catadióptrico no ar alveolar.
na sinalização de vias e veículos (“olho de gato”).
Faixas de Superfície lindeira às vias rurais, delimitada por
Charrete Veículo de tração animal destinado ao transporte domínio
de pessoas. entidade de trânsito competente com circunscrição
Ciclo Veículo de pelo menos duas rodas à propulsão sobre a via.
humana. Faixas de Qualquer uma das áreas longitudinais em que a
Ciclofaixa Parte da pista de rolamento destinada à circulação trânsito pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por
exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização marcas viárias longitudinais, que tenham uma
veículos automotores.
Ciclomotor Veículo de duas ou três rodas, provido de um motor
de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a Fiscalização Ato de controlar o cumprimento das normas estabe-
cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas lecidas na legislação de trânsito, por meio do poder
da polícia administrativa de trânsito, no âmbito de
cúbicas), ou de motor de propulsão elétrica com circunscrição dos órgãos e entidades executivos
potência máxima de 4 kW (quatro quilowatts), e de trânsito e de acordo com as competências
cuja velocidade máxima de fabricação não exceda
a cinquenta quilômetros por hora.
61
Manual básico de
segurança no trânsito
Foco de Indicação luminosa de permissão ou impedimento Interseção Todo cruzamento em nível, entroncamento ou
pedestres de locomoção na faixa apropriada. bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais
cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.
Freio de Dispositivo destinado a manter o veículo imóvel na
estacionamento ausência do condutor ou, no caso de um reboque, Interrupção Imobilização do veículo para atender circunstância
se este se encontra desengatado. de marcha momentânea do trânsito.
Freio de Dispositivo destinado a diminuir a marcha do veículo Licenciamento Procedimento anual, relativo a obrigações do
segurança no caso de falha do freio de serviço. proprietário de veículo, comprovado por meio de
ou motor
anual).
Freio de serviço Dispositivo destinado a provocar a diminuição da
marcha do veículo ou pará-lo. Logradouro Espaço livre destinado pela municipalidade à
público circulação, parada ou estacionamento de veículos,
Gestos de Movimentos convencionais de braço, adotados ou à circulação de pedestres, tais como calçada,
agentes exclusivamente pelos agentes de autoridades de parques, áreas de lazer, calçadões.
trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito
de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir Lotação Carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros,
ordens, sobrepondo-se ou completando outra que o veículo transporta, expressa em quilogramas
sinalização ou norma constante deste código. para os veículos de carga, ou número de pessoas,
para os veículos de passageiros.
Gestos de Movimentos convencionais de braço, adotados
condutores exclusivamente pelos condutores, para orientar ou Lote lindeiro Aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais
indicar que vão efetuar uma manobra de mudança e que com elas se limita.
de direção, redução brusca de velocidade ou
parada. Luz alta Facho de luz do veículo destinado a iluminar a via
até uma grande distância do veículo.
Ilha Obstáculo físico, colocado na pista de rolamento,
Luz baixa Facho de luz do veículo destinado a iluminar a via
uma interseção. diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou
Infração Inobservância a qualquer preceito da legislação de usuários da via que venham em sentido contrário.
trânsito, às normas emanadas do código de trânsito,
do conselho nacional de trânsito e à regulamentação Luz de freio Luz do veículo destinada a indicar aos demais
estabelecida pelo órgão ou entidade executiva usuários da via, que se encontram atrás do veículo,
do trânsito. que o condutor está aplicando o freio de serviço.
Luz indicadora Luz do veículo destinada a indicar aos demais
de direção usuários da via que o condutor tem o propósito de
(pisca-pisca) mudar de direção para a direita ou para a esquerda.
62
Manual básico de
segurança no trânsito
Luz de Luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo Operação Imobilização do veículo, pelo tempo estritamente
marcha a ré e advertir aos demais usuários da via que o veículo de carga e necessário ao carregamento ou descarregamento
está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra descarga de animais ou carga, na forma disciplinada pelo
de marcha a ré. órgão ou entidade executivo de trânsito competente
com circunscrição sobre a via.
Luz de neblina Luz do veículo destinada a aumentar a iluminação
da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens Operação Monitoramento técnico baseado nos conceitos de
de pó. de trânsito
estacionamento e parada na via, de forma a reduzir
Luz de posição Luz do veículo destinada a indicar a presença e a as interferências, tais como veículos quebrados,
(lanterna) largura do veículo. acidentados, estacionados irregularmente atrapa-
lhando o trânsito, prestando socorros imediatos e
Manobra Movimento executado pelo condutor para alterar informações aos pedestres e condutores.
a posição em que o veículo está no momento em
relação à via. Parada -
po estritamente necessário para efetuar embarque
Marcas viárias Conjunto de sinais constituídos de linhas, mar- ou desembarque de passageiros.
cações, símbolos ou legendas, em tipos e cores
diversas, apostos ao pavimento da via. Passagem Todo o cruzamento de nível entre uma via e uma
de nível linha férrea ou trilho de bonde com pista própria.
Micro-ônibus Veículo automotor de transporte coletivo com
capacidade para até vinte passageiros. Passagem por Movimento de passagem à frente de outro veículo
outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor
Motocicleta Veículo automotor de duas rodas, com ou sem velocidade, mas em faixas distintas da via.
side-car, dirigido por condutor em posição montada.
Passagem Obra de arte destinada à transposição de vias,
Motoneta Veículo automotor de duas rodas, dirigido por subterrânea em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres
condutor em posição sentada. ou veículos.
Motor-casa Veículo automotor cuja carroçaria seja fechada e Passarela Obra de arte destinada à transposição de vias, em
(motorhome) destinada a alojamento, escritório, comércio ou desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
Passeio Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste
Noite Período do dia compreendido entre o pôr do sol último caso, separada por pintura ou elemento
e o nascer do sol. físico separador, livre de interferências, destinada
Ônibus Veículo automotor de transporte coletivo com à circulação exclusiva de pedestres e, excepcional-
capacidade para mais de vinte passageiros, ainda mente, de ciclistas.
que, em virtude de adaptações com vista à maior
comodidade destes, transporte número menor.
63
Manual básico de
segurança no trânsito
Patrulhamento Função exercida pela polícia rodoviária federal com o Placas
objetivo de garantir obediência às normas de trânsito, ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo
assegurando a livre circulação e evitando acidentes. mensagens de caráter permanente e, eventual-
mente, variáveis, mediante símbolos ou legendas
Patrulhamento Função exercida pela Polícia Rodoviária Federal pré-reconhecidas e legalmente instituídas como
ostensivo com o objetivo de prevenir e reprimir infrações sinais de trânsito.
penais no âmbito de sua competência e de garantir Policiamento Função exercida pelas polícias militares com o
obediência às normas relativas à segurança de ostensivo objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados
trânsito, de forma a assegurar a livre circulação e a de trânsito com a segurança pública e de garantir obediência
prevenir acidentes. às normas relativas à segurança de trânsito, as-
segurando a livre circulação e evitando acidentes.
Patrulhamento Função exercida pelos agentes de trânsito dos
viário órgãos e entidades executivas de trânsito e rodo- Ponte Obra de construção civil destinada a ligar margens
viário, no âmbito de suas competências, com o opostas de uma superfície líquida qualquer.
objetivo de garantir a segurança viária. Reboque Veículo destinado a ser engatado atrás de um
veículo automotor.
Perímetro Limite entre área urbana e área rural.
urbano Refúgio Parte da via, devidamente sinalizada e protegida,
destinada ao uso de pedestres durante a travessia
Peso bruto total Peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, da mesma.
(pbt) constituído da soma da tara mais a lotação.
Regulamentação Implantação de sinalização de regulamentação pelo
Peso bruto total Peso máximo transmitido ao pavimento pela da via órgão ou entidade competente com circunscrição
combinado combinação de um caminhão-trator mais seu
(pbtc) semirreboque ou do caminhão mais o seu reboque direção, tipo de estacionamento, horários e dias.
ou reboques.
Refúgio Parte da via, devidamente sinalizada e protegida,
Pisca-alerta Luz intermitente do veículo, utilizada em caráter destinada ao uso de pedestres durante a travessia
de advertência, destinada a indicar aos demais da mesma.
usuários da via que o veículo está imobilizado ou
em situação de emergência. Renach Registro Nacional de Carteiras de Habilitação.
Pista Parte da via normalmente utilizada para a circulação Renavam Registro nacional de veículos automotores.
ou por diferenças de nível em relação às calçadas, Retorno Movimento de inversão total de sentido da direção
ilhas ou aos canteiros centrais. original de veículos.
Rodovia Via rural pavimentada.
64
Manual básico de
segurança no trânsito
Semirreboque Veículo de um ou mais eixos que se apoia na Trator Veículo automotor construído para realizar trabalho
sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de agrícola, de construção e pavimentação e tracionar
articulação. outros veículos e equipamentos.
Sinais de Elementos de sinalização viária que se utilizam de Ultrapassagem Movimento de passar à frente de outro veículo que
trânsito placas, marcas viárias, equipamentos de controle se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade
luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e
destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o retornar à faixa de origem.
trânsito dos veículos e pedestres.
Utilitário Veículo misto caracterizado pela versatilidade do
Sinalização Conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de seu uso, inclusive fora de estrada.
segurança colocados na via pública com o objetivo
de garantir sua utilização adequada, possibilitando Veículo Combinação de veículos acoplados, sendo um
articulado deles automotor.
veículos e pedestres que nela circulam. Veículo Todo veículo a motor de propulsão que circule por
Sons por apito Sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos automotor seus próprios meios, e que serve normalmente para
agentes da autoridade de trânsito nas vias, para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a
orientar ou indicar o direito de passagem dos veí- tração viária de veículos utilizados para transporte
culos ou pedestres, sobrepondo-se ou completando de pessoas e coisas. O termo compreende os
sinalização existente no local ou norma estabelecida veículos conectados a uma linha elétrica e que não
neste código. circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).
Tara Peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da Veículo de carga Veículo destinado ao transporte de carga, podendo
carroçaria e equipamento, do combustível, das transportar dois passageiros, exclusive o condutor.
ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, Veículo Veículo fabricado há mais de 30 (trinta) anos, original
de coleção ou modificado, que possui valor histórico próprio.
expresso em quilogramas.
Veículo Combinação de veículos, sendo o primeiro um
Trailer Reboque ou semirreboque tipo casa, com duas, conjugado veículo automotor e os demais reboques ou
quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à equipamentos de trabalho agrícola, construção,
traseira de automóvel ou camioneta, utilizado em terraplenagem ou pavimentação.
geral em atividades turísticas como alojamento, ou
para atividades comerciais. Veículo de Veículo automotor destinado ao transporte de carga
grande porte com peso bruto total (pbt) máximo superior a dez
Trânsito Movimentação e imobilização de veículos, pessoas mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte
e animais nas vias terrestres. passageiros.
Transposição Passagem de um veículo de uma faixa demarcada
de faixas para outra.
65
Manual básico de
segurança no trânsito
Veículo de Veículo destinado ao transporte de pessoas e suas Via rural Estradas e rodovias.
passageiros bagagens.
Via urbana Ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e simila-
Veículo misto Veículo automotor destinado ao transporte simultâ- res abertos à circulação pública, situadas na
neo de carga e passageiro. área urbana, caracterizadas principalmente por
possuírem imóveis edificados ao longo de sua
Veículo em Veículo estacionado na via ou em estacionamento extensão.
estado de público, sem capacidade de locomoção por meios
abandono próprios e que, devido a seu estado de conserva- Vias e áreas de Vias ou conjunto de vias destinadas à circulação
ção e processo de deterioração, ofereça risco à pedestres prioritária de pedestres.
saúde pública, à segurança pública ou ao meio Viaduto Obra de construção civil destinada a transpor
ambiente, independentemente de encontrar-se uma depressão de terreno ou servir de passagem
estacionado em local permitido. superior.
Via Superfície por onde transitam veículos, pessoas
e animais, compreendendo a pista, a calçada, o 5.2. Anexo II – Resolução Contran 973 de 18 de julho
acostamento, ilha e canteiro central.
de 2022 e suas sucedâneas
Via de trânsito Aquela caracterizada por acessos especiais com
rápido o trânsito livre, sem interseções em nível, sem
A sinalização de trânsito é regida pelo Manual Brasileiro de
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem Sinalização de Trânsito (MBST), e é composta pela sinalização
travessia de pedestres em nível. vertical de regulamentação, advertência e indicação, pela
Via arterial Aquela caracterizada por interseções em nível, sinalização horizontal, pela sinalização semafórica, dispositivos
geralmente controlada por semáforo, com acessi- auxiliares, sinalização temporária, sinalização cicloviária e
bilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e sinalização de cruzamento rodoferroviário.
locais, possibilitando o trânsito dentro das regiões
da cidade. 1. Sinalização vertical
Via coletora Aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação
tenha necessidade de entrar ou sair das vias de
trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito
dentro das regiões da cidade. lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens
de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, através
Via local Aquela caracterizada por interseções em nível não
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local
de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente
ou a áreas restritas. instituídos.
66
Manual básico de
segurança no trânsito
A sinalização vertical é classificada de acordo com sua função, Constituem exceção, quanto à forma, os sinais
compreendendo os seguintes tipos: R-1 – Parada Obrigatória e R-2 – Dê a Preferência, com as
Sinalização de Regulamentação; características:
Sinalização de Advertência; SINAL COR
Sinalização de Indicação.
FORMA CÓDIGO
1.1 Sinalização de regulamentação
fundo vermelha
Tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibi-
ções, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens orla interna branca
são imperativas e o desrespeito a elas constitui infração. R-1
orla externa vermelha
1.1.1 Formas e Cores
A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as letras branca
cores são vermelha, preta e branca.
fundo branca
Características dos Sinais de Regulamentação:
R-2
FORMA COR
orla vermelha
fundo branca
símbolo preta 1.1.2 Dimensões mínimas
tarja vermelha Devem ser observadas as dimensões mínimas dos sinais,
conforme o ambiente em que são implantados, considerando-se
orla vermelha que o aumento no tamanho dos sinais implica em aumento nas
letras preta dimensões de orlas, tarjas e símbolos.
67
Manual básico de
segurança no trânsito
a) Sinais de forma circular As informações complementares, cujas características são
Diâmetro Tarja mínima Orla mínima
descritas no item 1.1.5, possuem a forma retangular.
Via
mínimo (m) (m) (m)
Urbana 0,40 0,040 0,040 1.1.3 Dimensões Recomendadas
Rural (estrada) 0,50 0,050 0,050 a) Sinais de forma circular
Rural (rodovia) 0,75 0,075 0,070
Via Diâmetro (m) Tarja (m) Orla (m)
Áreas protegidas por
0,30 0,030 0,060 Urbana (trânsito rápido) 0,75 0,075 0,075
legislação especial *
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural Urbana (demais vias) 0,50 0,050 0,050
b) Sinal de forma octogonal – R-1 Rural (estrada) 0,75 0,075 0,075
68
Manual básico de
segurança no trânsito
1.1.4 Conjunto de Sinais de Regulamentação
R-27
Caminhões,
ônibus e R-28 R-29 R-30 R-31 R-32 R-33
veículos Duplo Proibido Pedestre, Pedestre, Circulação Sentido de
de grande porte sentido trânsito de ande pela ande pela exclusiva de
R-8b circulação na
mantenham- de circulação pedestres esquerda direita ônibus
R-8a Proibido rotatória
se à
Proibido mudar mudar de direita
R-6b R-6c R-9
R-6a de faixa ou faixa ou
Estaciona- Proibido R-7 Proibido
Proibido pista pista de
mento Parar e Proibido trânsito
Estacionar de trânsito da trânsito da
Regulamentado Estacionar Ultrapassar de caminhões
esquerda direita
para a direita para a
esquerda
R-37
R-36a R-36b Proibido
R-34 R-38
R-35a R-35b Ciclistas à Ciclistas à trânsito
Circulação Proibido
Ciclista, transite Ciclista, transite esquerda, direita, de
exclusiva de trânsito
à esquerda à direita pedestres à pedestres à motocicletas,
bicibletas de ônibus
direita esquerda motonetas e
R-13 ciclomotores
R-10 R-11 R-14
R-12 Proibido R-16
Proibido Proibido Peso Bruto R-15
Proibido trânsito Largura
trânsito trânsito Total Altura máxima
trânsito de tratores e máxima
de veículos de veículos de máximo permitida
de bicicletas máquinas de permitida
automotores tração animal permitido
obras
R-40
R-39 Trânsito
Circulação proibido
exclusiva a carros de
de caminhão mão
R-20
R-17 R-18 R-19 Proibido R-22 R-23
Peso máximo Comprimento Velocidade R-21
acionar Uso obrigatório Conserve-se
permitido máximo máxima Alfândega
buzina ou sinal de correntes à direita
por eixo permitido permitida sonoro
69
Manual básico de
segurança no trânsito
1.1.5. Informações Complementares Nos casos em que houver símbolos, estes devem ter a forma e
Sendo necessário acrescentar informações para complementar cores definidas em legislação específica.
os sinais de regulamentação, como período de validade, Exemplos:
características e uso do veículo, condições de estacionamento,
além de outras, deve ser utilizada uma placa adicional ou
incorporada à placa principal, formando um só conjunto, na forma
retangular, com as mesmas cores do sinal de regulamentação.
70
Manual básico de
segurança no trânsito
1.2 Sinalização de advertência
Tem por finalidade alertar os usuários da via para condições
potencialmente perigosas, indicando sua natureza.
Constituem exceções:
quanto à cor:
• o sinal A-24 – Obras, que possui fundo e orla externa na
cor laranja;
• o sinal A-14 – Semáforo à Frente, que possui símbolo nas
cores preta, vermelha, amarela e verde;
• todos os sinais que, quando utilizados na sinalização de
obras, possuem fundo na cor laranja.
71
Manual básico de
segurança no trânsito
quanto à forma, os sinais: 1.2.2 Dimensões Mínimas
• A-26a: Sentido Único Devem ser observadas as dimensões mínimas dos sinais,
• A-26b: Sentido Duplo conforme a via em que são implantados, considerando-se que
• A-41: Cruz de Santo André. o aumento no tamanho dos sinais implica em aumento nas
dimensões de orlas e símbolos.
SINAL COR
FORMA CÓDIGO a) Sinais de forma quadrada
fundo amarela Lado Orla externa Orla interna
Via
mínimo (m) mínima (m) mínima (m)
A-26a orla interna preta
A-26b Urbana 0,45 0,010 0,020
orla externa amarela
Rural (estrada) 0,50 0,010 0,020
seta preta
Rural (rodovia) 0,60 0,010 0,020
fundo amarela
Áreas protegidas por
orla interna preta 0,30 0,006 0,012
legislação especial *
A-41
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico
orla externa amarela e natural
Obs.: Nos casos de placas de advertência desenhadas numa placa adicional, o
lado mínimo pode ser de 0,300 m.
72
Manual básico de
segurança no trânsito
a) Sinais de forma retangular 1.2.3 Conjunto de Sinais de Advertência
Lado Lado Orla Orla
maior menor externa interna
Via
mínimo mínimo mínima mínima
(m) (m) (m) (m) A-4a
A-1a A-1b A-2a A-2b A-3a A-3b Curva
Curva Curva
Urbana 0,50 0,25 0,010 0,020 acentuada acentuada Curva
à esquerda
Curva
à direita
Pista sinuosa
à esquerda
Pista sinuosa
à direita
acentuada
em “S”
à esquerda à direita à esquerda
Rural (estrada) 0,80 0,40 0,010 0,020
Rural (rodovia) 1,00 0,50 0,010 0,020
Áreas protegidas por
0,40 0,20 0,006 0,012 A-4b
legislação especial * Curva A-5a
Curva em “S”
A-5b
Curva em “S”
A-6
Cruzamento
A-7a
Via lateral
A-7b
Via lateral
A-8
Interseção
acentuada à esquerda à direita de vias à esquerda à direita em “T”
em “S” à direita
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico
e natural
73
Manual básico de
segurança no trânsito
1.2.4 Sinalização especial de advertência
Estes sinais são empregados nas situações em que não é
possível a utilização dos sinais apresentados no item 1.2.3.
A-22 A-23 A-25 A-26a A-26a A-27
A-24
Ponte
estreita
Ponte
móvel Obras Mão dupla
adiante
Sentido
único
Sentido
duplo
Área com
desmoronamento O formato adotado é retangular, de tamanho variável em função
das informações nelas contidas, e suas cores são amarela e
preta.
A-38
A-39
Passagem de
A-40
Passagem de A-41 A-42a A-42b A-42c Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa devem ser
Largura
limitada nível sem
barreira
nível com
barreira
Cruz de
Santo André
Início de
pista dupla
Fim de
pista dupla
Pista
dividida na cor laranja.
A-46 A-48
A-43 A-44 A-45 A-47
Peso bruto total Comprimento
Aeroporto Vento lateral Rua sem saída Peso limitado
limitado limitado
por eixo
74
Manual básico de
segurança no trânsito
Exemplos: 1.2.5 Informações Complementares
a) Sinalização especial para faixas ou pistas exclusivas de Havendo necessidade de fornecer informações complementares
ônibus aos sinais de advertência, estas devem ser inscritas em placa
adicional ou incorporada à placa principal formando um só
conjunto, na forma retangular, admitida a exceção para a placa
adicional contendo o número de linhas férreas que cruzam a
pista.
As cores da placa adicional devem ser as mesmas dos sinais
de advertência.
Cores
Fundo Amarela
Orla interna Preta
c) Sinalização especial de advertência somente para rodo- Orla externa Amarela
vias, estradas, e vias de trânsito rápido Tarja Preta
Legenda Preta
75
Manual básico de
segurança no trânsito
Exemplos: 1.3 Sinalização de indicação
Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem
como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os
destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, podendo também
ter como função a educação do usuário. Suas mensagens
possuem caráter informativo ou educativo.
As placas de indicação estão divididas nos seguintes grupos:
76
Manual básico de
segurança no trânsito
Características das placas de identificação de rodovias e c) Placas de identificação de regiões de interesse de tráfego
estradas federais e logradouros
FORMA COR Dimensões mínimas (m) A parte de cima da placa deve indicar o bairro ou avenida/rua
fundo branca largura 0,45 da cidade. A parte de baixo, a região ou zona em que o bairro
ou avenida/rua estiver situado. Esta parte da placa é opcional.
orla interna preta altura 0,45
orla externa branca orla interna 0,02
Características das placas de identificação de regiões de
interesse de tráfego e logradouros
tarja preta orla externa 0,01
legendas preta tarja 0,02 FORMA COR Dimensões mínimas (m)
FORMA COR Dimensões mínimas (m) orla externa azul orla externa 0,01
fundo branca largura 0,51 tarja branca tarja 0,02
orla interna preta altura 0,45
legendas branca
orla externa branca orla interna 0,02
legendas preta orla externa 0,01
d) Placas de identificação nominal de pontes, viadutos, orla externa azul altura do algarismo 0,150
túneis e passarelas tarja branca orla interna 0,020
Características das placas de identificação nominal de pontes, Retangular, com lado
legendas branca orla externa 0,010
maior na vertical
viadutos, túneis e passarelas
tarja* 0,010
FORMA COR Dimensões mínimas (m)
(*) quando separar a informação adicional do ponto cardeal
fundo azul altura das letras 0,10
orla interna branca orla interna 0,02 Na utilização em vias urbanas as dimensões devem ser
orla externa azul orla externa 0,01
determinadas em função do local e do objetivo da sinalização.
Exemplos:
78
Manual básico de
segurança no trânsito
f) Placas de identificação de limite de municípios, divisa de f) Placas de pedágio
estados, fronteira, perímetro urbano Características das placas de pedágio
Características das placas de identificação de limite de
FORMA COR Dimensões mínimas (m)
municípios, divisa de estados, fronteira, perímetro urbano
fundo azul altura das letras 0,20
FORMA COR Dimensões mínimas (m)
orla interna branca orla interna 0,02
fundo azul altura das letras 0,12
orla externa azul orla externa 0,01
orla interna branca orla interna 0,02
tarja branca tarja 0,01
Retangular,
Retangular, com lado
orla externa azul orla externa 0,01
commaior
lado na
maior na horizontallegendas
horizontal branca
Retangular, com lado tarja branca tarja 0,02
seta branca
maior na horizontal
legendas branca
Exemplos:
Exemplos:
79
Manual básico de
segurança no trânsito
1.3.2 Placas de orientação de destino Dimensões mínimas (m)
Indicam ao condutor a direção que o mesmo deve seguir para VIA URBANA 0,125*
atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou Altura das letras
distâncias. VIA RURAL 0,150*
Orla interna 0,020
a) Placas indicativas de sentido (direção) Orla externa 0,010
Características das placas indicativas de sentido Tarja 0,010
Mensagens de nomes
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
Mensagens de de rodovias/estradas
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
FORMA localidades ou associadas aos seus
de legibilidade
símbolos
Cor Cor Exemplos:
fundo verde fundo azul
orla interna branca orla interna branca
orla externa verde orla externa azul
tarja branca tarja branca
legendas branca legendas branca
Retangular, com setas branca setas branca
lado maior na
horizontal símbolos – de acordo com a
rodovia/estrada
80
Manual básico de
segurança no trânsito
b) Placas indicativas de distância Dimensões mínimas (m)
Características das placas indicativas de distância VIA URBANA 0,125*
Altura das letras
Mensagens de nomes VIA RURAL 0,150*
Mensagens de de rodovias/estradas
FORMA localidades ou associadas aos seus orla interna 0,020
símbolos
orla externa 0,010
Cor Cor
Tarja 0,010
fundo verde fundo azul
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico,
orla interna branca orla interna branca etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios
de legibilidade
orla externa verde orla externa azul
tarja branca tarja branca Exemplos:
legendas branca legendas branca
Retangular, com setas branca setas branca
lado maior na
horizontal símbolos – de acordo com a
rodovia/estrada
81
Manual básico de
segurança no trânsito
c) Placas diagramadas Exemplos:
Características das placas diagramadas
Mensagens de nomes
Mensagens de de rodovias/estradas
FORMA localidades ou associadas aos seus
símbolos
Cor Cor
fundo verde fundo azul
orla interna branca orla interna branca
orla externa verde orla externa azul
tarja branca tarja branca
legendas branca legendas branca
82
Manual básico de
segurança no trânsito
Características das placas educativas 1.3.4 Placas de Serviços Auxiliares
Forma Cor Dimensões mínimas (m) Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem
dispor dos serviços indicados, orientando sua direção ou
fundo branca Altura VIA URBANA 0,125*
da letra
identificando estes serviços.
orla preta
interna
(placa para
condutores)
VIA RURAL 0,150* Quando num mesmo local encontra-se mais de um tipo de
serviço, os respectivos símbolos podem ser agrupados numa
orla branca Altura da letra 0,050
externa (placa para condutores)
única placa.
Retangular,
tarja preta orla interna 0,020
com lado a) Placas para condutores
maior na legendas preta orla externa 0,010
horizontal Características das placas de serviços auxiliares para condutores
pictograma preta tarja 0,010
Forma Cor Dimensões mínimas (m)
pictograma 0,200 x 0,200
fundo azul VIA URBANA 0,20 x 0,20
Quadro
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetônico, interno
etc.) podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda aos critérios quadro interno branca VIA RURAL 0,40 x 0,40
de legibilidade.
seta branca
83
Manual básico de
segurança no trânsito
Exemplos de pictogramas b) Placas para pedestres
Características das placas de serviços auxiliares para pedestres
Forma Cor Dimensões mínimas (m)
Exemplos:
Hosp. S. Kubitschek
84
Manual básico de
segurança no trânsito
1.3.5 Placas de atrativos turísticos Atrativos históricos e culturais
Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem
dispor dos atrativos turísticos existentes, orientando sobre sua
direção ou identificando estes pontos de interesse.
Exemplos de Pictogramas:
THC-02 THC-04
Atrativos turísticos naturais THC-01
Arquitetura THC-03 Espaço
Templo
Histórica Museu Cultural
TAD-3
TAD-1 TAD-2
Área para Esportes
Aeroclube Marina TIT-10
Náuticos TIT-08
TIT-06 TIT-07 TIT-09 Pavilhão de
Exposição
Planetário Feira Típica Rodeio Feiras
Agropecuária
Área de recreação e Exposições
TAR-01 TAR-02
TAR-03
Área de Barco de
Parque
Descanso Passeio
85
Manual básico de
segurança no trânsito
a) Placas de identificação de atrativo turístico b) Placas indicativas de sentido de atrativo turístico
Características das placas de identificação de atrativo turístico Características de placas indicativas de sentido
86
Manual básico de
segurança no trânsito
Exemplo: Dimensões mínimas (m)
87
Manual básico de
segurança no trânsito
2. Sinalização horizontal 2.1.2 Cores
É um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:
marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o Amarela: utilizada na regulação de fluxos de sentidos
pavimento das vias. opostos; na delimitação de espaços proibidos para estacio-
Tem como função organizar o fluxo de veículos e pedestres; namento e/ou parada e na marcação de obstáculos.
controlar e orientar os deslocamentos em situações com Vermelha: utilizada para proporcionar contraste, quando
problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; necessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclo-
complementar os sinais verticais de regulamentação, advertên faixas e/ou ciclovias, na parte interna destas, associada
cia ou indicação. Em casos específicos, tem poder de à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de
regulamentação. mesmo sentido e nos símbolos de hospitais e farmácias
(cruz).
2.1 Características Branca: utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido;
A sinalização horizontal mantém alguns padrões cuja mescla e na delimitação de trechos de vias, destinados ao estaciona-
a forma de coloração na via definem os diversos tipos de sinais. mento regulamentado de veículos em condições especiais;
na marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos
2.1.1 Padrão de traçado e legendas.
Seu padrão de traçado pode ser: Azul: utilizada nas pinturas de símbolos de pessoas porta-
doras de deficiência física, em áreas especiais de estacio-
Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho da via namento ou de parada para embarque e desembarque.
onde estão demarcando; podem estar longitudinalmente ou
transversalmente apostas à via. Preta: utilizada para proporcionar contraste entre o pavi-
mento e a pintura.
Tracejado ou seccionado: são linhas interrompidas, com
espaçamentos respectivamente de extensão igual ou maior
que o traço.
Símbolos e legendas: são informações escritas ou dese-
nhadas no pavimento, indicando uma situação ou comple-
mentando sinalização vertical existente.
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segurança no trânsito
Para identificação da cor, neste documento, é adotada a seguinte a) Linhas de divisão de fluxos opostos
convenção: Separam os movimentos veiculares de sentidos contrários e
Cor amarela regulamentam a ultrapassagem e os deslocamentos laterais,
exceto para acesso a imóvel lindeiro.
Cor branca
Simples Contínua
Sentido de circulação
Simples Seccionada
2.2 Classificação
A sinalização horizontal é classificada em: Dupla Contínua
marcas longitudinais;
marcas transversais; Dupla Contínua/Seccionada
marcas de canalização;
marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou Dupla Seccionada
parada;
inscrições no pavimento.
Largura das linhas: mínima 0,10 m Distância entre mínima 0,10 m
máxima 0,15 m as linhas: máxima 0,15 m
2.2.1 Marcas longitudinais Relação entre A e B: mínima 1:2 Cor: amarela
máxima 1:3
Separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo a parte
da pista destinada normalmente à circulação de veículos, a sua
divisão em faixas, a separação de fluxos opostos, faixas de uso
exclusivo de um tipo de veículo, reversíveis, além de estabelecer
as regras de ultrapassagem e transposição.
De acordo com a sua função, as marcas longitudinais são
subdivididas nos seguintes tipos:
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Exemplos de aplicação: Exemplos de aplicação:
• Permitida a
Ultrapassagem proibida
ultrapassagem e a
para os dois sentidos
transposição de faixa
entre D-E-F
Ultrapassagem proibida
para os dois sentidos
c) Linhas de bordo
b) Linhas de divisão de fluxo de mesmo sentido Delimita a parte da pista destinada ao deslocamento de veículos.
Separam os movimentos veiculares de mesmo sentido e
regulamentam a ultrapassagem e a transposição. CONTÍNUA
SECCIONADA
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Exemplos de aplicação: Exemplos de aplicação:
• Pista dupla
TRACEJADA
BRANCA
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Manual básico de
segurança no trânsito
Em casos específicos têm poder de regulamentação. b) Linhas de estímulo de redução de velocidade
De acordo com a sua função, as marcas transversais são Conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induzem o
subdivididas nos seguintes tipos: condutor a reduzir a velocidade do veículo.
a) Linha de retenção
Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo.
Largura da linha: mínima 0,30 m Cor: branca Largura da linha: mínima 0,20 m Cor: branca
máxima 0,60 m máxima 0,40 m
Exemplos de aplicação:
Exemplos de aplicação:
92
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c) Linha de “Dê a preferência” d) Faixas de travessia de pedestre
Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo, Regulamentam o local de travessia de pedestres.
quando necessário, em locais sinalizados com a placa R-2.
Tipo ZEBRADA
Tipo PARALELA
Exemplos de aplicação:
Largura da linha A: mínima 0,30 m Distância entre as linhas B: mínima 0,30 m
máxima 0,40 m máxima 0,80 m
Largura da faixa C: mínima 3,00 m Largura da linha D: mínima 0,40 m
em função do volume de pedestres e da visibilidade
recomendada 4,00 m máxima 0,60 m
Largura da faixa E: mínima 3,00 m Cor: branca
recomendada 4,00 m
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Exemplo de aplicação: e) Marcação de cruzamentos rodocicloviários
Regulamenta o local de travessia de ciclistas.
Cruzamento em
ângulo reto
Cruzamento
oblíquo
Exemplos de aplicação:
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f) Marcação de Área de Conflito g) Marcação de Área de Cruzamento com Faixa Exclusiva
Assinala aos condutores a área da pista em que não devem parar Indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusiva(s).
e estacionar os veículos, prejudicando a circulação.
BRANCO : fluxo
AMARELO: contrafluxo
Lado do quadrado: mínima 1,0 m Cor: AMARELA - para faixas exclusivas no contrafluxo
BRANCA - para faixas exclusivas no fluxo
Exemplos de aplicação:
95
Manual básico de
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Exemplo de aplicação: 2.2.3 Marcas de canalização
Orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcionando a
circulação de veículos.
Regulamentam as áreas de pavimento não utilizáveis.
Devem ser na cor branca quando direcionam fluxos de mesmo
sentido e na proteção de estacionamento e na cor amarela
quando direcionam fluxos de sentidos opostos.
Separação de fluxo de
tráfego de sentidos opostos
Separação de fluxo de
tráfego do mesmo sentido
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Áres de proteção
Exemplos de aplicação:
Dimensões Circulação
de estacionamento Ordenação de
movimentos em
trevos com alças e
Largura da linha lateral A mínima 0,10 m mínima 0,10 m faixas de aceleração/
desaceleração
Largura da linha lateral B mínima 0,30 m mínima 0,10 m
Ilhas de canalização e
refúgio para pedestres
Cantero central
formado com marcas
de canalização e
conversão à esquerda
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Marca de alternância do Proteção de área de
movimento de faixas estacionamento
por sentido
sentido duplo
sentido único
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2.2.4 Marcas de delimitação e controle de estacionamento
e/ou parada
Delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido
ou regulamentado o estacionamento e a parada de veículos,
quando associadas à sinalização vertical de regulamentação.
Em casos específicos, têm poder de regulamentação. De
acordo com sua função, as marcas de delimitação e controle de Largura da linha: mínima 0,10 m Cor: amarela
estacionamento e parada são subdivididas nos seguintes tipos: máxima 0,20 m
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Exemplo de aplicação:
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Marca delimitadora para Marca delimitadora para
parada de ônibus em faixa parada de ônibus com
de estacionamento supressão de parte da
marcação
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c) Marca delimitadora de estacionamento regulamentado • Em ângulo:
Delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacionamento Linha contínua
estabelecido pelas normas gerais de circulação e conduta ou
pelo sinal R-6b.
• Paralelo ao meio-fio:
Linha simples contínua ou tracejada
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Exemplos de aplicação:
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2.2.5 Inscrições no pavimento
Melhoram a percepção do condutor quanto às condições de operação da via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no tempo
apropriado, para as situações que se lhe apresentarem. São subdivididas nos seguintes tipos:
a) Setas direcionais
Comprimento da seta:
Fluxo veicular: mínimo 5,00 m
máximo 7,50 m
Fluxo de pedestre (somente seta ”Siga em Frente” mínima 2,00 m
com parte da haste suprimida): máxima 4,00 m
Cor: branca
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Exemplos de aplicação:
Via urbana
Rodovia
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Via urbana
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b) Símbolos Exemplos de aplicação:
Indicam e alertam o condutor sobre situações específicas na via.
Dê a Cruz de Bicicleta:
preferência: Santo André : Indicativo de via,
Cruzamento
Indicativo de Indicativo de pista ou faixa de
rodoferroviário
interseção com cruzamento trânsito de uso
a via que tem rodoferroviário de ciclistas
preferência
Comprimento A: Comprimento A:
mínimo 3,60 m | máximo 6,00 m 6,00 m
Cor: branca
Serviços de saúde: Deficiente físico:
Indicativo de área ou local Indicativo de local de estacionamento
de serviços de saúde de veículos que transportam ou Cruzamento com
sejam conduzidos por pessoas via preferencial
portadoras de deficiências físicas
Diâmetro mínimo 1,20 m Lado mínimo 1,20 m
Cores: conforme indicadas
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b) Legendas Exemplos de aplicação:
Advertem acerca de condições particulares de operação da via
e complementam os sinais de regulamentação e advertência.
Comprimento mínimo
Para legenda transversal ao fluxo veicular: 1,60 m
Para legenda longitudinal ao fluxo veicular: 0,25 m Cor: branca
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3. Dispositivos auxiliares Dispositivos de proteção a áreas de pedestres e/ou ciclistas;
Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da Dispositivos de uso temporário;
via, junto a ela, ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar Dispositivos de controle de acesso.
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Balizadores de pontes, Exemplos de aplicação:
viadutos, túneis, barreiras
e defensas
:
unidades refletivas afixadas ao
longo do guarda-corpo e/ou
mureta de obras de arte,
de barreiras e defensas.
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Cilindros Tipos de Dispositivos de Canalização:
delimitadores
Prismas:
têm a função de substituir
a guia da calçada (meio-fio)
quando não for possível
sua construção imediata.
Cor do corpo: PRETA Cor: BRANCA ou AMARELA, de acordo com a marca viária que complementa.
Cor do material refletivo: AMARELA
Segregadores:
Exemplos de aplicação: têm a função de segregar
pistas para uso exclusivo
de determinado tipo de
veículo ou pedestres.
Cor: BRANCA ou AMARELA, de acordo com a marca viária que complementa.
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Manual básico de
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Tipos de Dispositivos de Sinalização de Alerta: Marcadores de perigo:
unidades refletivas fixadas em suporte
destinadas a alertar o condutor do veículo
Marcadores de obstáculos:
quanto à situação potencial de perigo.
unidades refletivas apostas no
próprio obstáculo, destinadas
a alertar o condutor quanto à
existência de obstáculo disposto
na via ou adjacente a ela.
Marcador de perigo Marcador de perigo Marcador de perigo
Cores: PRETA E AMARELO REFLETIVO Obstáculos com Obstáculos com Obstáculos com Utilizado na indicando que a indicando que a indicando que a
passagem só passagem por passagem só parte superior passagem deverá ser passagem poderá ser passagem deverá ser
pela direita ambos os lados pela esquerda do obstáculo feita pela direita feita tanto pela direita feita pela esquerda
como pela esquerda
Exemplos de aplicação:
Cores: PRETA E AMARELO REFLETIVO Marcador de perigo indicando que a passagem poderá ser feita tanto
Relação dos lados: 1:3 pela direita como pela esquerda
Marcadores de alinhamento:
unidades refletivas fixadas em suporte
destinadas à alertar o condutor do veículo
quanto a situação potencial de perigo.
Cores: PRETA FOSCA E AMARELO REFLETIVO Marcador de perigo indicando que a passagem poderá ser feita tanto
pela direita como pela esquerda
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3.4 Alterações nas características do pavimento Tipos de dispositivos para fluxo de pedestres e ciclistas:
São recursos que alteram as condições normais da pista Gradis de
de rolamento, quer pela sua elevação com a utilização de canalização e retenção:
dispositivos físicos colocados sobre a mesma, quer pela devem ter altura máxima
de 1,20 m e permitir
mudança nítida de características do próprio pavimento. São intervisibilidade entre
utilizados para: veículos e pedestres.
Gradil maleável Gradil rígido
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Dispositivos Tipos de dispositivos luminosos:
antiofuscamento
Painéis
eletrônicos
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Manual básico de
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Tipos de dispositivos de uso temporário: Cavaletes
Articulados
Cones Cilindro
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Móveis Tapumes
Cancelas Gradis
Plásticas
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Elementos luminosos complementares 4. Sinalização semafórica
A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária
que se compõe de indicações luminosas acionadas alternada
ou intermitentemente através de sistema elétrico/eletrônico, cuja
função é controlar os deslocamentos.
Existem dois (2) grupos:
• a sinalização semafórica de regulamentação;
• a sinalização semafórica de advertência.
Bandeiras
Formas e dimensões
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Manual básico de
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4.1.1. Características 4.1.3. Tipos
Compõe-se de indicações luminosas de cores preestabelecidas, a) Para veículos
agrupadas num único conjunto, dispostas verticalmente ao lado
da via ou suspensas sobre ela, podendo neste caso ser fixadas Compostos de três
indicações luminosas,
horizontalmente. dispostas na sequência
preestabelecida ao lado:
4.1.2. Cores das Indicações Luminosas
As cores utilizadas são:
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Manual básico de
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Compostos de duas b) Para pedestres
indicações luminosas,
dispostas na sequência
preestabelecida abaixo.
Para uso exclusivo em
controles de acesso
específico, tais como
praças de pedágio e balsa.
Direção livre
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No caso de grupo focal de regulamentação, admite-se o uso Sinalização vertical de Cor utilizada
isolado da indicação luminosa em amarelo intermitente, em ADVERTÊNCIA ou INDICAÇÃO para sinalização de obras
determinados horários e situações específicas. Fica o condutor Fundo Laranja
do veículo obrigado a reduzir a velocidade e respeitar o disposto
no Artigo 29, inciso III, alínea C. Símbolo Preta
Orla Preta
5. Sinalização de obras
Tarjas Preta
A Sinalização de Obras tem como característica a utilização
Setas Preta
dos sinais e elementos de Sinalização Vertical, Horizontal, Se-
mafórica e de Dispositivos e Sinalização Auxiliares combinados Letras Preta
de forma que:
• os usuários da via sejam advertidos sobre a intervenção Os dispositivos auxiliares obedecem às cores estabelecidas no
realizada e possam identificar seu caráter temporário; - sejam capítulo 3 deste Anexo, mantendo as características de forma,
preservadas as condições de segurança e fluidez do trânsito dimensões, símbolos e padrões alfanuméricos.
e de acessibilidade;
• os usuários sejam orientados sobre caminhos alternativos; São exemplos de sinalização de obras:
• sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a evitar a
deposição e/ou lançamento de materiais sobre a via.
Na sinalização de obras, os elementos que compõem a
sinalização vertical de regulamentação, a sinalização horizontal
e a sinalização semafórica têm suas características preservadas.
A sinalização vertical de advertência e as placas de orientação
de destino adquirem características próprias de cor, sendo
adotadas as combinações das cores laranja e preta. Entretanto,
mantêm as características de forma, dimensões, símbolos e
padrões alfanuméricos:
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segurança no trânsito
6. Gestos SINAL
a) Gestos de agentes da autoridade de trânsito Braço estendido Ordem de diminuição da
horizontalmente, velocidade.
As ordens emanadas por gestos de Agentes da Autoridade de com a palma da mão
Trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as normas para baixo, fazendo
movimentos verticais.
SINAL
Braço estendido Ordem de parada para os
Braço levantado Ordem de parada horizontalmente, veículos aos quais a luz é
verticalmente, com a obrigatória para todos agitando uma luz dirigida.
palma da mão para os veículos. Quando vermelha para um
a frente. executada em intersecções, determinado veículo.
os veículos que já se
encontrem nela não são
obrigados a parar.
Braço levantado, Ordem de seguir.
Braços estendidos Ordem de parada com movimento de
horizontalmente, com obrigatória para todos antebraço da frente
a palma da mão para os veículos que venham para a retaguarda e a
a frente. de direções que cortem palma da mão voltada
ortogonalmente a direção para trás.
indicada pelos braços
estendidos, qualquer que
seja o sentido de seu
deslocamento.
Braço levantado Ordem de parada
horizontalmente, com obrigatória para todos
a palma da mão para os veículos que venham
a frente, do lado do de direções que cortem
trânsito a que se ortogonalmente a direção
destina. indicada pelo braço
estendido, qualquer que
seja o sentido de seu
deslocamento.
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Manual básico de
segurança no trânsito
b) Gestos de condutores Especificações técnicas do sinal sonoro da sinalização
semafórica para travessia de pedestres com deficiência
visual
Momento Intermitência Duração Frequência
0,5 Hz
Para o sinal sonoro 60 ms 950 Hz
(1 ciclo
de localização (± 2 ms) (± 10 Hz)
a cada 2 s)
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segurança no trânsito
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