Fisiologia Vegetal

Edson Ribeiro Corrêa

São Cristóvão/SE
2009
 Fisiologia Vegetal

Elaboração de Conteúdo
Edson Ribeiro Corrêa

Projeto Gráfico e Capa

Hermeson Alves de Menezes

Diagramação
Lucílio do Nascimento Freitas

Ilustração
Gerri Sherlock Araújo

Revisão
Maria José Santana Santos
(Licenciatura em letras e Profª de Língua Portuguesa)

2ª Revisão
Edvar Freire Caetano

Copyright © 2009, Universidade Federal de Sergipe / CESAD.

Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada
por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia
autorização por escrito da UFS.

FICHA CATALOGRÁFICA PRODUZIDA PELA BIBLIOTECA CENTRAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
C824i Corrêa, Edson Ribeiro.
Fisiologia vegetal / Edson Ribeiro Corrêa -- São Cristóvão:
Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2009.

1. Botânica. 2. Fisiologia vegetal. I. Título.

CDU 581.1
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Fone(79) 2105 - 6600 - Fax(79) 2105- 6474
 Sumário
AULA 1
Introdução à Fisiologia Vegetal ........................................................... 7

AULA 2
Transporte de água e sais................................................................. 15

AULA 3
Translocação de solutos orgânicos ................................................... 25

AULA 4
Nutrição mineral das plantas ............................................................. 33

AULA 5
Transpiração...................................................................................... 43

AULA 6
Fotossíntese ...................................................................................... 53

AULA 7
Respiração ........................................................................................ 65

AULA 8
Crescimento ...................................................................................... 77

AULA 9
Hormônios vegetais........................................................................... 87

AULA 10
Reprodução das plantas.................................................................... 99
 Aula

INTRODUÇÃO À
1
FISIOLOGIA VEGETAL

META
Introduzir o estudo da Fisiologia Vegetal.

OBJETIVOS
$R¿QDOGHVWDDXODRDOXQRGHYHUi
GH¿QLURVFRQFHLWRVEiVLFRVGD)LVLRORJLD9HJHWDOHLGHQWL¿FDUDVVXDVIXQo}HV

35e5(48,6,726
Conceitos básicos de Morfologia Vegetal abordados no 2° grau.

(Fonte: http://www.picasaweb.google.com).
 Fisiologia Vegetal

INTRODUÇÃO

Bem vindo ao mundo da Botânica! A partir do estudo desta fascinante

matéria, você será capaz de entender e responder muitas questões.
Fisiologia Vegetal é um ramo da Botânica que estuda as funções vitais
GDVSODQWDV3URFHVVRVYLWDLVRXSURFHVVRVÀVLROyJLFRVVmRTXDOTXHUWUDQV-
IRUPDomR ItVLFRTXtPLFD TXH RFRUUH GHQWUR GH FpOXOD RX RUJDQLVPR RX
qualquer troca entre a célula ou organismo e seu meio.
1DVSODQWDVVmRSURFHVVRVTXtPLFRVSRUH[HPSORIRWRVVtQWHVHUHV-
SLUDomR GLJHVWmR VtQWHVH GH VXEVWkQFLDV GLYHUVDV DUPD]HQDPHQWR HQWUH
RXWURV$DEVRUomRGH&2HSHUGDHDEVRUomRGHiJXD caracterizam os
SURFHVVRVItVLFRV
Nesta aula, você terá uma ideia geral das funções das plantas, e que
VHUmRGHXPPRGRPDLVDPSORHVWXGDGDVQRVFDStWXORVVHJXLQWHV

(Fonte: http://www.bucaneiros.com).

8
 Introdução à Fisiologia Vegetal
Aula

ÁGUA NO SISTEMA SOLO-PLANTA 1

$iJXDH[HFXWDSDSpLVFUXFLDLVQDYLGDGDSODQWD3DUDFDGDJUDPD
GHPDWpULDRUJkQLFDIHLWDSHODSODQWDFHUFDGHJUDPDVGHiJXDVmRDE- Protoplasma
VRUYLGDVSHODVUDt]HVWUDQVSRUWDGDVDWUDYpVGRFRUSRGDSODQWDHSHUGLGDVV O protoplasma é
para a atmosfera. Ela representa de 80 a 95% da massa dos tecidos em uma substância
viva que tem a
crescimento, sendo, portanto, o principal constituinte do protoplasma. É propriedade da as-
QHVWHDPELHQWHDTXRVRTXHDVUHDo}HVPHWDEyOLFDVRFRUUHPFRPDiJXD similação e sofre
sendo reagente ou produto de muitas destas reações. suas consequên-
cias (crescimento,
divisão etc).

$PROpFXODGHiJXDFRQVLVWHGHXPiWRPRGHR[LJrQLRFRYDOHQWHPHQWH
OLJDGRDGRLViWRPRVGHKLGURJrQLR$VGXDVOLJDo}HV2²+IRUPDPXP
kQJXORGHƒ )LJXUD 2R[LJrQLRpIRUWHPHQWHHOHWURQHJDWLYRHWHQGH
DDWUDLUHPVXDGLUHomRRVHOpWURQVGRViWRPRVGHKLGURJrQLR
$iJXDGLIHUHQWHPHQWHGHRXWUDVVXEVWkQFLDVDOFDQoDVXDPi[LPDGHQ-
VLGDGHQRHVWDGROtTXLGR FHUFDGHR& HQmRQRHVWDGRVyOLGR,VWRRFRUUH
SRUTXHDVPROpFXODVGHiJXDQRHVWDGROtTXLGRHVWmRPDLVDJUXSDGDV FDGD
PROpFXODpFLUFXQGDGDSRUFLQFRRXPDLVPROpFXODV GRTXHQRHVWDGRVyOLGR
(cada molécula é circundada por quatro outras, formando um tetraedro).
&RQVHTXHQWHPHQWHRJHORÁXWXDQDVXSHUItFLHGHODJRVDRLQYpVGHGHVFHU

9
 Fisiologia Vegetal

Coesão SDUD R IXQGR ,VWR p H[WUHPDPHQWH LPSRUWDQWH SDUD D VREUHYLYrQFLD GH

É a aglomeração organismos aquáticos de todos os tipos.
de substâncias 2EVHUYHSRUH[HPSORDiJXDTXHSLQJDGHXPDWRUQHLUD&DGDJRWDDGHUHDR
idênticas.
ERUGRHEDODQoDSRUXPPRPHQWRSRUXPÀRG·iJXDDVHJXLUORJRTXHDJRWD
Adesão GHVSUHQGHSX[DGDSHODJUDYLGDGHVXDVXSHUItFLHH[WHUQDVHHVWLFDHQYROYHQGR
É o aglomeramen- toda a esfera à medida que cai livremente. De posse de uma agulha ou lâmina
to de substâncias GHEDUEHDUFRORTXHDGHOLFDGDPHQWHVREUHDVXSHUItFLHGHXPFRSRFRPiJXD
diferentes. )OXWXDUi2PHWDOpPXLWRPDLVGHQVRTXHDiJXDHÁXWXD2EVHUYHXPODJRQD
SULPDYHUDRXQRYHUmRSRGHUiYLVXDOL]DURVLQVHWRVDTXiWLFRVDQGDQGRVREUH
Embebição VXDVXSHUItFLHFRPRVHIRVVHXPDFDSDSOiVWLFDHVWLFDGD
É o movimento de Todos os fenômenos que acabamos de descrever constituem o
moléculas de água,
UHVXOWDGRGDWHQVmRVXSHUÀFLDO$WHQVmRVXSHUÀFLDOpFDXVDGDSHODcoesão
dentro de substân-
cias, tais como ma- das moléculas de água.
deira ou gelatina, Se mantivermos reunidas duas lâminas secas e colocarmos um dos seus
que intumescem FDQWRVHPFRQWDWRFRPDiJXDDLQWHUDomRGDFRHVmRHadesão pode provocar
ou aumentam de DH[SDQVmRGDiJXDHQWUHDVGXDVOkPLQDV(VWHIHQ{PHQRpGHQRPLQDGR
volume como re- DomRFDSLODU6HPHOKDQWHPHQWHDDomRFDSLODUSRGHID]HUFRPTXHRVOtTXL-
sultado da adesão
GRVDVFHQGDPHPWXERGHYLGURVPXLWRÀQRVGHVOL]HPVREUHXPSHGDoR
entre elas e a molé-
culas de água. GHPDWDERUUmRRXVHPRYDPOHQWDPHQWHDWUDYpVGRVPLFURSRURVGRVROR
$VSURSULHGDGHVGHFRHVmRHDGHUrQFLDFRPELQDGDVVmRH[FHSFLRQDO-
PHQWHLPSRUWDQWHVQDPDQXWHQomRGDFRQWLQXLGDGHGHFROXQDVGHiJXDQDV
SODQWDV(ODVWDPEpPH[SOLFDPSRUTXHDiJXDDVFHQGHHPWXERVFDSLODUHV
4XDQGR~PLGDVPXLWDVPDFURPROpFXODVELROyJLFDVFRPRDFHOXORVH
tendem a desenvolver cargas e, assim, atrair moléculas de água. A aderência
das moléculas de água é responsável por outro fenômeno biologicamente
importante denominado embebição.

FLUXO EM MASSA

2ÁX[RHPPDVVDRFRUUHTXDQGRXPDIRUoDH[WHUQDWDOFRPRJUDYLGDGH
RXSUHVVmRpDSOLFDGD&RPRUHVXOWDGRWRGDVDVPROpFXODVGDVXEVWkQFLDVH
PRYHPFRPRXPDPDVVD~QLFD8PH[HPSORFOiVVLFRpDiJXDTXHUHFHEHPRV
QDVWRUQHLUDVGHQRVVDVFDVDVQDVTXDLVDiJXDÁXLHPUHVSRVWDDXPDSUHVVmR
KLGURVWiWLFDHVWDEHOHFLGDSHODJUDYLGDGH&RPRYHUHPRVSRVWHULRUPHQWHPRYL-
PHQWRGHiJXDSRUÁX[RHPPDVVDpFRPXPQRVVRORVHQR[LOHPDGHSODQWDV

DIFUSÃO

$GLIXVmRSRGHVHULQWHUSUHWDGDFRPRXPPRYLPHQWRGHXPDVXEVWkQFLD
GHXPDUHJLmRGHDOWDFRQFHQWUDomRSDUDXPDUHJLmRGHEDL[DFRQFHQWUDomR
acompanhado de movimentos ao acaso de moléculas individuais. Assim,
HQTXDQWRRÁX[RHPPDVVDpLPSXOVLRQDGRSHODSUHVVmRDGLIXVmRpLPSXO-

10
 Introdução à Fisiologia Vegetal
Aula

VLRQDGDSHODGLIHUHQoDGHFRQFHQWUDomR3RUH[HPSORRFKHLURGHXPSHUIXPH
ou de éter poderá se espalhar rapidamente em uma sala, se o recipiente for
1
GHL[DGRDEHUWR,VWRRFRUUHSRUGLIHUHQoDGHFRQFHQWUDomR
2PRYLPHQWRGHiJXDOtTXLGDSRUGLIHUHQoDGHFRQFHQWUDomRpOHQWR
GHPRGRTXHDGLIXVmRVRPHQWHVHWRUQDLPSRUWDQWHSDUDDVSODQWDVTXDQGR
se trata de transporte à curta distância (dentro da célula ou, quando muito,
GHXPDFpOXODSDUDRXWUD (PSDUWLFXODUDGLIXVmRpXPLPSRUWDQWHIDWRU
QRVXSULPHQWRGH&2SDUDDIRWRVVtQWHVHEHPFRPRSDUDDSHUGDGHYDSRU
G·iJXDGXUDQWHDWUDQVSLUDomRQDIROKD

OSMOSE

Um terceiro processo responsável pelo transporte de água é a osmose, a

qual se refere ao movimento de um solvente, tal como a água, através de uma
PHPEUDQD&RPRYLPRVQRÁX[RHPPDVVDRWUDQVSRUWHpLPSXOVLRQDGR
SRUXPJUDGLHQWHGHSUHVVmRQDGLIXVmRSRUXPJUDGLHQWHGHFRQFHQWUDomR
-iQDRVPRVHRVGRLVWLSRVGHJUDGLHQWHLQÁXHQFLDPQRWUDQVSRUWH3RUWDQWR
QHVWHSURFHVVRDGLUHomRHDWD[DGHÁX[RGHiJXDDWUDYpVGDPHPEUDQD
VmRGHWHUPLQDGRVSHODVRPDGHVWDVGXDVIRUoDV JUDGLHQWHGHSUHVVmRHGH
FRQFHQWUDomR 

Osmose = f (gradiente de pressão + gradiente de concentração)

Estas observações sobre osmose levam ao desenvolvimento de um

conceito de uma força total, representando o gradiente de energia livre
associado com a água.
1DSUiWLFDHVWDIRUoDTXHLPSXOVLRQDRPRYLPHQWRGDiJXDpH[SUHV-
VDFRPRXPJUDGLHQWHGHSRWHQFLDOTXtPLFRRXFRPRHVWDEHOHFLGRSHORV
ÀVLRORJLVWDVGHSODQWDFRPRXPJUDGLHQWHGHSRWHQFLDOKtGULFR
Para entendermos o conceito de osmose, imagine um sistema (osmô-
metro) composto por um recipiente dividido ao meio por uma membrana
com permeabilidade seletiva. Se a água pura é colocada de um lado da mem-
EUDQD $ HDOJXPDVROXomRIRUFRORFDGDQRRXWURODGR % QDWXUDOPHQWH

11
 Fisiologia Vegetal

TXHDiJXDSXUDSRUWHUPDLRUSRWHQFLDOKtGULFRVHGLIXQGLUiHPGLUHomRj
VROXomRHOHYDQGRRVHXQtYHO(VWDWHQGrQFLDpFRQWUDEDODQoDGDHRHTXLOt-
EULRpHVWDEHOHFLGRGHYLGRjSUHVVmRKLGURVWiWLFDGHVHQYROYLGDSHORSHVRGD
FROXQDGDVROXomRVHQGRFKDPDGDGHSUHVVmRRVPyWLFD$VVLPTXDOTXHU
VROXomRFRORFDGDQXPRVP{PHWURWHUiSRUFRQVHJXLQWHDFDSDFLGDGHSDUD
GHVHQYROYHUXPDSUHVVmRRVPyWLFD
3RUWDQWRSRGHPRVGHÀQLU2VPRVHFRPRRPRYLPHQWRGHiJXDDWUDYpV
de uma membrana com permeabilidade seletiva devido a um gradiente de
SRWHQFLDOKtGULFR
2%6(PJHUDOGL]HPRVTXHRWUDQVSRUWHGHiJXDRFRUUHDIDYRUGH
XPJUDGLHQWHRXVHMDGHXPDUHJLmRGHPDLRUSUHVVmRHRXFRQFHQWUDomR
SDUDXPDGHPHQRU2WUDQVSRUWHDIDYRUGHXPJUDGLHQWHpGHQRPLQDGR
de transporte passivo.

POTENCIAL HÍDRICO

2 PRYLPHQWR GD iJXD RFRUUH HP IXQomR GH DOJXQV FRPSRQHQWHV

TXHUHVXOWDPQRTXHVHGHQRPLQDSRWHQFLDOKtGULFR2SRWHQFLDOKtGUL-
co é representado pela letra grega psi (Yw), e designa a energia livre
DVVRFLDGDFRPHVWD2SRWHQFLDOKtGULFRGDiJXDSXUDpLJXDOD]HURQR
HQWDQWRTXDQGRDiJXDpPLVWXUDGDFRPXPVROXWR SRUH[HPSORXP
VDO RSRWHQFLDOKtGULFRpPHQRUTXH]HURHKiQDVPROpFXODVGHiJXDQD
VROXomRXPDPHQRUTXDQWLGDGHGHHQHUJLDOLYUH2SRWHQFLDOKtGULFRpD
VRPDGRVHIHLWRVGDSUHVVmRItVLFD SRWHQFLDOGHSUHVVmR  <S RSRWHQFLDO
RVPyWLFR <V HRSRWHQFLDOPiWULFR <P 6HQGRTXHHVWH~OWLPRWHP
SRXFDLQÁXrQFLDVREUHRPRYLPHQWRGDiJXDHPFpOXODVYHJHWDLVDSyVD
HPEHELomRGHVHPHQWHV
2EVHUYHXPDFpOXODYHJHWDOHDVVRFLHjSDUHGHFHOXODUHRYDF~RORDRV
FRPSRQHQWHVGRSRWHQFLDOKtGULFR'HSHQGHQGRGRSRWHQFLDOKtGULFRpGR
PHLRSRGHPRVLPDJLQDUGXDVVLWXDo}HV6HRSRWHQFLDOKtGULFRH[WHUQRj
célula vegetal (ou tecido), a água no interior da célula (ou tecido) tende
DVDLUWRUQDQGRDFpOXODSODVPROLVDGD$SODVPyOLVHSRGHVHUREVHUYDGD
HPFpOXODVTXHFRQWpPSLJPHQWRVHPVHXVYDF~RORV9HULÀFDVHXPD
UHWUDomRGDPHPEUDQDFHOXODU$RFRQWUiULRGDSODVPyOLVHKDYHUiHQWUDGD
GHiJXDQDFpOXOD RXWHFLGR TXDQGRRPHLRH[WHUQRWLYHUXPSRWHQFLDO
KtGULFRPDLRUTXHRVXFRFHOXODU$VFpOXODVQHVWDVLWXDomRHVWmRW~JL-
GDV2WXUJRUGDVFpOXODVHFRQVHTXHQWHPHQWHGRVWHFLGRVFDUDFWHUL]DXPD
planta murcha ou normal.

12
 Introdução à Fisiologia Vegetal
Aula

CONCLUSÃO 1
3DUDÀQDOL]DUJRVWDUtDPRVTXHYRFrSHUFHEHVVHTXDQWRVFRQFHLWRVLP
SRUWDQWHVIRUDPDERUGDGRVQHVWDDXOD(OHVVHUYLUmRGHEDVHSDUDTXHYRFr
SRVVDFRPSUHHQGHUPXLWRVRXWURVHQVLQDPHQWRVTXHYLUmR
3RU LVVR p LPSRUWDQWH TXH YRFr VDLED LGHQWLÀFDU H XVDU GH PDQHLUD
FRUUHWDRVWHUPRVFRHVmRDGHVmRHPEHELomRGLIXVmRRVPRVHÁX[RHP
PDVVDHSRWHQFLDOKtGULFR
&RPHVVDVLQIRUPDo}HVEHPGHÀQLGDVHPVXDPHQWHYRFrDSURYHLWDUi
EHPRFXUVRGH)LVLRORJLD9HJHWDOSRLVYHUiTXHHVVHVFRQFHLWRVVmRDEDVH
da disciplina.

RESUMO

$iJXDH[HFXWDSDSpLVFUXFLDLVQDYLGDGDSODQWD(ODUHSUHVHQWDGH
a 95% da massa dos tecidos em crescimento, sendo, portanto, o principal
constituinte do protoplasma.
1HVWDDXODYLPRVDOJXPDVFDUDFWHUtVWLFDVGDiJXDFRPRFRHVmRDGHVmR
HHPEHELomR$SUHQGHPRVDLQGDRFRQFHLWRGHGLIXVmRTXHSRGHVHUGH
ÀQLGRFRPRDGLVSHUVmRGHVXEVWkQFLDVSHORPRYLPHQWRLQGHSHQGHQWHGH
VHXVtRQVRXPROpFXODVTXHWHQGHPDLJXDODUVXDVFRQFHQWUDo}HVHPWRGR
RVLVWHPD2FRQFHLWRGHRVPRVHIRLWUDQVPLWLGRFRPRRPRYLPHQWRGH
água através de uma membrana com permeabilidade seletiva devido a um
JUDGLHQWHGHSRWHQFLDOKtGULFR2SRWHQFLDOKtGULFRpDVRPDGRVHIHLWRVGD
SUHVVmRItVLFD SRWHQFLDOGHSUHVVmR  <S RSRWHQFLDORVPyWLFR <V HR
SRWHQFLDOPiWULFR <P 6HQGRTXHHVWH~OWLPRWHPSRXFDLQÁXrQFLDVREUHR
PRYLPHQWRGDiJXDHPFpOXODVYHJHWDLVDSyVDHPEHELomRGHVHPHQWHV(P
linhas gerais, podemos dizer que o movimento da água nas plantas segue
RVPHVPRVSULQFtSLRVItVLFRVHTXtPLFRVHPERUDRVDVSHFWRVUHJXODWyULRV
HQYROYLGRVQDDEVRUomRHPRYLPHQWRGDiJXDVHUmRGLIHUHQWHVGHSHQGHQGR
GRDPELHQWHDTXHHVWDUmRVXEPHWLGDVHVWDVSODQWDV$RFRQVLGHUDUPRVXPD
planta, podemos imediatamente localizar: o movimento da água e nutrientes
GRVRORSDUDDVUDt]HVRPRYLPHQWRGDiJXDHQXWULHQWHVGDVUDt]HVSDUDDV
IROKDVRPRYLPHQWRGRVSURGXWRVGDIRWRVVtQWHVH

13
 Fisiologia Vegetal

ATIVIDADES

9HULÀFDUVHRSDUiJUDIRDEDL[RHVWiFRUUHWRFDVRQmRHVWHMDUHWLÀTXHR

1. A membrana celular das células vegetais possui permeabilidade seletiva,

LVWRpGHL[DSDVVDUDSHQDVRVROXWRQRVHQWLGRGDVROXomRGHPDLRUSDUD
D GH PHQRU SUHVVmR RVPyWLFD RX VHMD FRP PHQRU H PDLRU Q~PHUR GH
SDUWtFXODVUHVSHFWLYDPHQWH 

COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES

A membrana celular das células vegetais possui permeabilidade
VHOHWLYD GHL[D SDVVDU DSHQDV R VROYHQWH H QmR R VROXWR FRPR IRL
HQXQFLDGR 2 VHQWLGR GH GLUHomR p GD VROXomR GH PHQRU SDUD GH
PDLRU SUHVVmR RVPyWLFD RX VHMD FRP PHQRU H PDLRU Q~PHUR GH
SDUWtFXODVUHVSHFWLYDPHQWH

PRÓXIMA AULA

1DSUy[LPDDXODLUHPRVHVWXGDURWUDQVSRUWHGHiJXDHVDLVQDSODQWD

AUTOAVALIAÇÃO

9HULÀFDUDYHUDFLGDGHGDVDÀUPDWLYDV6HXPDFpOXODWHPVHXYDF~ROR
GHVSURYLGRGHiJXDWHUiJUDQGHFRQFHQWUDomRGHVROXWRHSRUWDQWRXPD
EDL[DSUHVVmRRVPyWLFD2FRUUHSODVPyOLVHTXDQGRXPDFpOXODVHHQFRQWUD
HPXPDVROXomRGHPHQRUSUHVVmRRVPyWLFD

REFERÊNCIAS

)(55(,5$/*5Fisiologia vegetal: 5HODo}HV+tGULFDV 1 ed. Fortaleza:

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7$,=/=(,*(5(Fisiologia vegetalHG(GLWRUD$UWPHG

14