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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO TÉCNICO CONCOMITANTE EM ELETROTÉCNICA

CLEISSON DA SILVA SAÚDE


GABRIEL ALMEIDA LIRIO
JOÃO PEDRO LOPES BARBOSA
GRAZIELLY SANTOS
WELLINGTON CARDOZO RODRIGUES

ENERGIA NUCLEAR

São Mateus
2023
CLEISSON DA SILVA SAÚDE
GABRIEL ALMEIDA LIRIO
JOÃO PEDRO LOPES BARBOSA
GRAZIELLY SANTOS
WELLINGTON CARDOZO RODRIGUES

ENERGIA NUCLEAR

Trabalho apresentado às disciplinas Redação


Técnica e Eletricidade I do Curso Técnico
Concomitante em Eletrotécnica do Instituto
Federal do Espírito Santo - Campus São Mateus,
como requisito parcial para a obtenção de nota.

Orientadores: Me. Karla Rossini Gomes e Prof.


Rivana Zache Bylaardt

São Mateus
2023
RESUMO

A energia nuclear é um tema complexo que desperta debates sobre sua


eficiência, segurança e impactos ambientais, devido à sua capacidade de produzir
eletricidade por meio da fissão ou fusão nuclear. Este trabalho abordará os
mecanismos de geração de energia nuclear, as diferenças entre fissão e fusão
nuclear, suas vantagens e desvantagens, a situação atual da energia nuclear no
Brasil e no mundo, bem como os impactos ambientais e as maiores usinas
nucleares.

Palavras-chave: Energia nuclear. Nuclear. Núcleo.


ABSTRACT

Nuclear energy is a complex topic that sparks debates about its efficiency,
safety and environmental impacts, due to its ability to produce electricity through
nuclear fission or fusion. This work will address the mechanisms of nuclear energy
generation, the differences between nuclear fission and fusion, their advantages and
disadvantages, the current situation of nuclear energy in Brazil and the world, as well
as the environmental impacts and the largest nuclear plants.

Keywords: Nuclear energy. Nuclear. Core.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Exemplo de lista de figuras.......................................................................14

Figura 2 – Exemplo de lista de figuras.......................................................................16

Figura 3 – Exemplo de lista de figuras.......................................................................29


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................13

1.1 SEÇÕES (CAPÍTULOS) .................................................................................13

1.1.1 Outras informações: numeração de páginas.............................................14

2 CAPÍTULOS DE DESENVOLVIMENTO.........................................................15

2.1 FIGURAS E TABELAS....................................................................................16

2.2 SOBRE CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ..................................................17

3 ASPECTOS CONCLUSIVOS/CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS....18

REFERÊNCIAS...............................................................................................19

APÊNDICE A – TÍTULO DO APÊNDICE........................................................21

ANEXO A – TÍTULO DO ANEXO...................................................................22


13

1 INTRODUÇÃO/CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A energia nuclear é uma forma poderosa de energia obtida a partir de


processos que ocorrem nos átomos. Essa energia é gerada por meio de dois
processos principais: fissão nuclear e fusão nuclear. Na fissão nuclear, núcleos
atômicos são divididos, liberando enormes quantidades de energia. Já na fusão
nuclear, núcleos atômicos se unem, também liberando energia. Essa forma de
energia é usada para gerar eletricidade em usinas nucleares ao redor do mundo,
proporcionando uma fonte constante e confiável de energia elétrica. Apesar de suas
vantagens na geração de eletricidade, a energia nuclear enfrenta desafios, como o
gerenciamento de resíduos radioativos e preocupações com a segurança das
usinas. Seu papel na matriz energética global é objeto de debates sobre suas
implicações ambientais e sociais
14

1.1
A energia nuclear é uma fonte de energia que desperta debates acerca de suas
vantagens e desvantagens. As vantagens são evidentes, como menciona Lamarsh e
Baratta (2001), ao afirmarem que "a geração de energia nuclear é de baixa emissão
de gases de efeito estufa durante o processo de produção de eletricidade." Esse
aspecto é fundamental na busca por fontes energéticas mais limpas e sustentáveis.

Além disso, de acordo com Bodansky (2007), outra vantagem da energia nuclear é a
alta densidade energética do combustível nuclear, que permite gerar grandes
quantidades de energia a partir de pequenas quantidades de material nuclear. Essa
eficiência energética é uma das razões pelas quais a energia nuclear é considerada
uma opção viável para atender às crescentes demandas por eletricidade.

Porém, é importante considerar as desvantagens associadas à energia nuclear.


Conforme apontado por Lamarsh e Baratta (2001), o gerenciamento dos resíduos
nucleares é um dos principais desafios, uma vez que estes são altamente
radioativos e demandam armazenamento seguro por longos períodos de tempo.
Além disso, a segurança das usinas nucleares é crucial, sendo os acidentes
nucleares, como o de Chernobyl e Fukushima, exemplos alarmantes dos riscos
envolvidos na produção de energia nuclear.

Portanto, é essencial avaliar e equilibrar as vantagens, como a baixa emissão de


gases poluentes e a alta densidade energética, com as desvantagens, como a
gestão de resíduos e os riscos de segurança, ao considerar o papel da energia
nuclear na matriz energética global.

Mecanismos de Geração de Energia Nuclear

A geração de energia nuclear baseia-se principalmente na fissão nuclear. Reatores


nucleares usam isótopos como o urânio-235, que, ao serem bombardeados por
nêutrons, se dividem em átomos menores, liberando uma grande quantidade de
energia e mais nêutrons. Essa reação em cadeia é controlada por materiais
15

reguladores para gerar calor. Esse calor aquece a água, produzindo vapor que
aciona turbinas conectadas a geradores, gerando eletricidade.

Diferenças entre Fissão Nuclear e Fusão Nuclear

A fissão nuclear envolve a divisão de núcleos atômicos, enquanto a fusão nuclear


une núcleos atômicos para formar um novo núcleo. A fusão é o processo que
alimenta o sol e outras estrelas, mas sua replicação controlada na Terra ainda não é
viável para produção de energia devido à necessidade de altas temperaturas e
pressões.

Referências:

Lamarsh, J. R., & Baratta, A. J. (2001). Introdução à Engenharia Nuclear. LTC.

Bodansky, D. (2007). Energia Nuclear: Princípios, Práticas e Perspectivas. Editora


da Unicamp.

De acordo com a norma ABNT NBR 6024, o título das seções (primárias,
secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias) deve ser colocado após o indicativo
de seção, alinhado à margem esquerda, separado por um espaço. O texto deve
iniciar em outra linha.

Atenção: ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal não podem ser
utilizados entre o indicativo da seção e seu título; todas as seções devem conter um
texto relacionado a elas; o indicativo das seções primárias deve ser grafado em
números inteiros a partir de 1.

1.1.1 Outras informações: numeração de páginas

A contagem para numeração de páginas é feita a partir da folha de rosto (SENDO


DESCONTADA A FOLHA DA FICHA CATALOGRÁFICA). Porém, a numeração
16

somente aparecerá a partir da primeira página de produção de texto (INTRODUÇÃO


ou outro nome que venha ser dado ao capítulo/seção inicial). Dentro dos
trabalhos poderão estar contidas figuras, tabelas e outros recursos gráficos
(INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2017).

2 CAPÍTULOS DE DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento de seu trabalho compreenderá todos os capítulos ENTRE a


introdução e as considerações finais, PODENDO INCLUIR:

a. Estado da arte / Revisão de literatura: capítulo que traga a análise do material


identificado durante levantamento bibliográfico, ou seja, análise do que foi
produzido sobre o assunto que você vai pesquisar, de acordo com o
recorte/delimitação de tempo e área que for definida para a sua pesquisa;
17

b. Capítulo de referencial teórico / subsídios teóricos que sustentem a sua


pesquisa;

c. Capítulo de metodologia/ subsídios metodológicos.

Aqui você descreverá exatamente qual pesquisa fará. Classificará a pesquisa acerca
da sua procedência quanto: à natureza, os objetivos, o método e formas de coleta
etc.

A descrição da técnica metodológica a ser utilizada, ou seja, tudo que você fará para
executar a pesquisa.

Explicite como foi a coleta de dados da pesquisa. Inclua nos apêndices os


instrumentos utilizados e os termos de consentimento que foram assinados pelos
sujeitos (caso a pesquisa envolva seres humanos, converse com o seu orientador
sobre a Comissão de Ética em Pesquisa com Seres Humanos).

a. Capítulo de apresentação dos dados. Descreva as informações, dados, ações


efetivadas etc. Tudo que você levantou com a realização da pesquisa.

b. Capítulo da discussão dos resultados (pode vir sozinho ou ser uma


continuação do capítulo anterior). Organize e escreva suas percepções
acerca dos dados levantados. Você pode utilizar-se de recursos para isso tais
como: imagens, fotos, índices, cálculos estatísticos, tabelas, quadros,
gráficos, mapas conceituais, esquemas etc. É importante, nesse momento,
estabelecer um diálogo nas discussões também com o seu referencial teórico.

Na construção do texto, a interligação entre os parágrafos é indispensável!

2.1 FIGURAS E TABELAS1

As ilustrações (desenho, fluxograma, gráfico, mapa, figura, organograma, planta,


quadro, foto, etc.) devem ser inseridas centralizadas na página, com texto superior,
justificado, com número e título que as identifique. Na parte inferior da ilustração
deve ser indicada a fonte consultada com letra Times New Roman ou Arial, tamanho
10. A fonte consultada é um elemento obrigatório, mesmo que seja produção do

1
A figura e a tabela utilizadas neste modelo têm apenas o caráter ilustrativo. Deve-se ignorar seu
conteúdo.
18

próprio autor. A ilustração deve ser citada no texto, conforme exemplificado na


Figura 1 (INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2017).

Figura 1 – Aquecimento global

Fonte: Porto (2010).

Quando não produzidas pelo autor, todas as tabelas ou figuras deverão trazer suas
respectivas referências na seção/capítulo “REFERÊNCIAS”. Quando produzidas
pelo(a) autor(a), para fins do trabalho, informar na fonte: “autor(a)” OU “elaborado
pelo(a) autor(a)”.

Tabela 1 – Motivos que justificam a escolha do Curso de Saneamento


MOTIVOS FREQUÊNCIA ABSOLUTA FREQUÊNCIA RELATIVA
Livre escolha 20 25
Facilidade de ingresso 16 25
... ... ...
Total 306 100%
Fonte: Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (2010)

Ao apresentar um gráfico, uma tabela, dados estatísticos; é necessário que eles


sejam, em seguida, explicados ao leitor, como se não fossem tão claros e sempre
que possível informar se tal resultado é confirmado ou não pela teoria estudada e se
aplica-se à realidade pesquisada.

2.2 SOBRE CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ


19

Para o uso das citações corretamente, consulte o caderno de normas do Instituto


Federal do Espírito Santo, que pode ser baixado aqui.

“A citação direta, no texto, de até três linhas, deve ser transcrita entre aspas duplas”
(INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2017, p. 55).

No caso de citação direta com mais de 3 linhas, o texto, deve aparecer em


parágrafo isolado, utilizando-se o recuo de 4 cm da margem esquerda, com
letra menor (tamanho da fonte 10), com entrelinhas em espaço simples e
sem aspas (INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, 2017, p. 56).

As notas de rodapé2 devem ter o tamanho 10, mesma fonte do restante do texto.

3 ASPECTOS CONCLUSIVOS/CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conclusão deve responder aos objetivos do trabalho. Como é a porção final do


trabalho, deve conter as possíveis respostas/resultados para o problema/proposta
indicados na introdução. Assim, não é uma ideia ou escrita nova, consiste em uma
síntese breve do que foi apresentado anteriormente com o fechamento do estudo.
Pode, também, trazer recomendações e sugestões para novas pesquisas, não
sendo necessário criar novo capítulo para tal. Deve ser claro e conciso, referir-se

2
É desaconselhável o uso excessivo de notas de rodapé, sendo que devem ser utilizadas
APENAS em caráter explicativo de algo que não conste no corpo do trabalho. O espaço deve ser
simples. NÃO INSERIR LINKS OU REFERÊNCIAS NA NOTA DE RODAPÉ!!
20

aos objetivos levantados e discutidos no trabalho, deve priorizar suas observações e


conter menos citações e ter total relação com a introdução, ou seja, dizer o que os
resultados encontrados indicam, a partir da teoria.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023:


informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6024:


informação e documentação: numeração progressiva das seções de
um documento: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e


documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
21

BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília,


DF: Congresso Nacional, 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 20
out. 2020.

CARDOSO, N. S. Caracterização da estrutura anatômica da madeira, fenologia


e relações com a atividade cambial de árvores de teca (Tectona grandis) –
Verbenaceae. 1991. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) – Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba
1991. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20191218-
143047/publico/CardosoNarcisoDaSilva.pdf. Acesso em: 20 out. 2020.

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Normas para apresentação de


trabalhos acadêmicos e científicos: documento impresso e/ou digital. 8. ed. rev. e
ampl. Vitória: Ifes, 2017. Disponível em:
https://ibatiba.ifes.edu.br/images/Biblioteca_Ibatiba/Normas_Apresentacao_Trabalho
s.pdf. Acesso em: 23 nov. 2020.

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Normas para elaboração de


referências - NBR 6023: documento impresso e/ou digital. 3. ed. Vitória: Ifes, 2019.
Disponível em:
https://ibatiba.ifes.edu.br/images/Biblioteca_Ibatiba/Normas_Elaboracao_Referencia
s.pdf. Acesso em: 23 nov. 2020.

LUCK, H. Liderança em gestão escolar. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

LUNCKES, M. C. S. Os homens da ordem: uma nova polícia militar para os sertões


de Goiás - (1930-1964). In: ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH, 15.,
2012, São Gonçalo, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos [...]. São Gonçalo, Rio de
Janeiro: FFP/UERJ, 2012. Disponível em:
http://www.encontro2012.rj.anpuh.org/resources/anais/15/1338428507_ARQUIVO_O
shomensdaordem.pdf. Acesso em: 21 out. 2020.

MUDRAK, B. Escolhendo o tempo verbal correto para o seu artigo científico. In:
Blog American Journal Experts. Durham, c2019. Disponível em:
https://www.aje.com/br/arc/escolhendo-o-tempo-verbal-correto-para-o-seu-artigo-
cient%C3%ADfico-guia-gratuito-para-baixar. Acesso em: 3 out. 2020.

TRUGILHO, P. F. et al. Deformação residual longitudinal (DRL) e tangencial (DRT)


em seis clones de Eucalyptus spp. Cerne, Lavras, v. 12, n. 3, p. 279-286, 2006.
22

APÊNDICE A – TÍTULO DO APÊNDICE

Apêndices são os documentos criados pelo autor para a realização da pesquisa, por
exemplo, questionários elaborados para a realização de entrevistas.
23

ANEXO A – TÍTULO DO ANEXO

Anexos são os documentos referenciados e/ou utilizados integralmente no projeto e


que foram elaborados por outros autores. Você pode anexar qualquer tipo de
material ilustrativo, tais como: tabelas, lista de abreviações, documentos ou parte de
documentos, resultados de pesquisas, etc.
24

1. Fissão Nuclear: O processo principal ocorre em reatores nucleares. Neles,


átomos de elementos como o urânio-235 são bombardeados por nêutrons, o que os
faz se dividir em átomos menores, liberando uma quantidade enorme de energia,
calor e mais nêutrons.
2. Cadeia de Reação em Cadeia: Quando um átomo se divide, libera nêutrons
que colidem com outros átomos, desencadeando mais fissões em uma reação em
cadeia controlada. Isso gera calor.
3. Controle de Reações: Para evitar superaquecimento e controlar a quantidade
de energia liberada, são usados materiais como os "reatores de controle" para
regular a velocidade da reação em cadeia.
4. Calor para Produção de Eletricidade: O calor gerado pela fissão é usado
para aquecer a água e produzir vapor, que aciona turbinas conectadas a geradores
elétricos, gerando eletricidade.
5. Segurança e Resíduos: A segurança é fundamental devido à radioatividade
dos materiais usados. Além disso, a gestão dos resíduos nucleares é um desafio
significativo, já que esses resíduos são altamente radioativos e devem ser
armazenados de forma segura por longos períodos.

A energia nuclear é uma fonte poderosa de eletricidade, mas exige precauções


rigorosas de segurança e gerenciamento dos resíduos para minimizar os riscos
associados à radiação.
A energia nuclear é um campo de estudo que abrange dois principais mecanismos de
geração: a fissão nuclear e a fusão nuclear. Conforme explica Lamarsh e Baratta
(2001), a fissão nuclear consiste na "divisão de um núcleo atômico pesado, como o
urânio-235, por meio do bombardeamento com nêutrons, resultando na formação de
átomos menores, liberação de energia e mais nêutrons". Esse processo é a base do
funcionamento das atuais usinas nucleares para a produção de eletricidade.

Já a fusão nuclear, segundo Bodansky (2007), é "o processo pelo qual núcleos
atômicos leves, como os átomos de hidrogênio, combinam-se para formar um núcleo
mais pesado, liberando uma grande quantidade de energia". Apesar de ser a fonte de
energia do sol e de outras estrelas, reproduzir a fusão nuclear em escala controlada
na Terra é um desafio tecnológico complexo e ainda em fase de pesquisa e
desenvolvimento.
25

Portanto, a fissão nuclear é caracterizada pela divisão de núcleos atômicos, enquanto


a fusão nuclear é definida pela união desses núcleos para a geração de energia.
Ambos os processos têm implicações significativas no campo da energia nuclear,
apresentando potenciais diferentes e desafios técnicos distintos.

Referências:

 Lamarsh, J. R., & Baratta, A. J. (2001). Introdução à Engenharia Nuclear. LTC.


 Bodansky, D. (2007). Energia Nuclear: Princípios, Práticas e Perspectivas.
Editora da Unicamp.

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