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São Carlos
2013
ALEXANDRE MAGNO LIMA CARDOSO
São Carlos
2013
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU
ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE
CITADA A FONTE.
Agradeço à minha família por todo apoio, carinho e incentivo que foram
dados em toda minha vida.
Agradeço à minha esposa Carolina, meu porto seguro, por todo carinho e
apoio que foi dado durante esta busca.
Agradeço ao meu amigo Professor Leon, sempre em contato, pelos
ensinamentos acadêmicos na graduação e principalmente pelas suas palavras
de incentivo e sabedoria.
Aos meus amigos da turma de SET, companheiros de mestrado,
agradeço por tudo que aprendi com vocês na nossa busca pelo conhecimento,
pelo carinho e cuidados nos tempos difíceis e pelos divertidos e inesquecíveis
momentos que passamos em São Carlos.
Aos meus amigos David e Marcos pelo grande apoio na reta final desse
trabalho.
Agradeço ao meu orientador José Elias Laier pelo voto de confiança e a
ajuda necessária para realização deste trabalho.
Agradeço ao CNPq pela bolsa de mestrado concedida, à Universidade de
São Paulo - Escola de Engenharia de São Carlos pela acolhida e a Universidade
Federal de Roraima pela formação.
“Só sei que nada sei”
Socrates
RESUMO
As pontes estaiadas vêm sendo cada vez mais utilizadas no país, seja pela
competitividade alcançada em função do domínio da tecnologia por parte dos
empreiteiros e calculistas, seja pelo apelo estético. Os cabos, principais
componentes deste sistema estrutural, que conferem o caráter altamente
hiperestático e o comportamento não linear da estrutura são, em muitos
modelos, numericamente simulados como um elemento de treliça, com a sua
rigidez calculada em função da geometria e nível de carregamento do cabo.
No presente trabalho é verificada a influência da componente tangencial do peso
próprio do cabo, desprezada por Dishinger no cálculo da rigidez equivalente do
elemento de cabo, comparada com o método proposto por Hajdn. Os resultados
também são comparados com os da modelagem do cabo discretizado em
elementos de treliça, seguindo a Formulação Posicional dos Elementos Finitos,
que se mostrou bastante eficaz para simulação do cabo isolado, onde a
capacidade de representar o comportamento do cabo foi verificada através de
exemplos que mostram aspectos do comportamento não linear do mesmo.
Cable stayed bridges are being increasingly used in Brazil due to the recent
master on this technology by the builders and designers and because of its
aesthetics appealing. The principal components of this type of bridge, the cables,
responsible for high non-linear behavior of the structure, are frequently modeled
as truss element with its stiffness evaluated according to the tension and
horizontal projection of the span of the cable.
On the present paper the influence by neglecting the tangential component of the
weight of the cable on Dishinger’s formula is investigated. The results are
compared with the formula by Hajdn and with a model in which the cable is
discretized in truss bars in a program based on the Positional Finite Element
Method which has presented good results to describe the non-linear behavior of
the cable.
LISTA DE FIGURAS
6. CONCLUSÕES ................................................................................................................... 52
1. INTRODUÇÃO
1
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inalterada na análise, é bastante comum a simulação dos cabos por uma série de
elementos de treliça; resolvendo-se assim o problema estrutural mediante uma análise
não-linear geométrica.
Este estudo se concentra em comparar formas de modelagem para a simulação
do comportamento dos cabos de uma estrutura estaiada, que é o elemento principal
neste sistema estrutural.
1.2. OBJETIVOS
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1.3. JUSTIFICATIVA
1.4. METODOLOGIA
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2. PONTES ESTAIADAS
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Este arranjo pode ser visto em diversas pontes estaiadas recentes como a
Erasmus Bridge em Rotterdam na Holanda.
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3. MODELAGEM DO CABO
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𝑑 𝑑𝑥
(𝑇 ) = 0 (1)
𝑑𝑠 𝑑𝑠
𝑑 𝑑𝑦
(𝑇 ) = −𝑚𝑔 (2)
𝑑𝑠 𝑑𝑠
𝑑𝑥
𝑇 =𝐻 (3)
𝑑𝑠
𝑑2𝑦 𝑑𝑠
𝐻 = −𝑚𝑔 (4)
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥
2 2
𝑑𝑥 2 𝑑𝑦 2
cos 𝜃 + sin 𝜃 = ( ) + ( ) = 1 (5)
𝑑𝑠 𝑑𝑠
𝑑2𝑦 𝑑𝑦 2
√
𝐻 2 = −𝑚𝑔 1 + ( ) (6)
𝑑𝑥 𝑑𝑥
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𝑑2 𝑦
𝐻 = −𝑚𝑔 (8)
𝑑𝑥 2
𝑑𝑠
≅1 (9)
𝑑𝑥
𝑚𝑔𝑙 𝑥
𝑦= 𝑥 (1 − ) (10)
2𝐻 𝑙
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𝑏 1
𝑐= (cosh − 1) (11)
2 2𝑎
1
𝑐= (12)
4𝑏
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𝐻 2 𝑚𝑔𝑙
𝐿 = ℎ + 4 ( ) sinh2
2 2 (13)
𝑚𝑔 2𝐻
2
1 8 𝑚𝑔𝑙 2
𝐿= [1 + ( cos2 𝜃 ) ] (14)
cos 𝜃 3 8𝐻
onde 𝜃 é o ângulo entre a reta formada pelos dois pontos de suspensão do cabo e o
plano horizontal 𝑥.
A Tabela 2 apresenta os resultados onde é variada a intensidade da força
horizontal 𝐻 do cabo nas equações (13) e (14) com valores próximos aos adotados
por Podolny, et al, para 𝑚𝑔 = 4,2𝑘𝑁/𝑚, 𝑙 = 100𝑚, 𝜃 = 40°, situação típica de ponte
estaiada segundo o mesmo. Observa-se que a diferença ao se usar a parábola para
representar o cabo em relação a catenária diminui quando a força horizontal 𝐻
aumenta.
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𝐸
𝐸𝑒,𝑞𝐷 = 2
(𝑔𝑦 𝑙) 𝐸 (15)
1+
12𝑇 3
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De acordo com Hajdin (1998) o erro ao utilizar a parábola como forma do cabo
não passa de 0,05% do cabo em serviço. Porém, verificou-se que ao desconsiderar a
componente tangencial do peso próprio a diferença pode chegar a 20% para o cabo
parcialmente tracionado e 8% totalmente em serviço.
Para obtenção do módulo de Hajdin assume-se o sistema de eixos paralelo ao
eixo entre apoios do cabo, apresentado na Figura 24, onde 𝑓 é a flecha no meio do
vão, 𝑥 = 𝑙/2.
𝑥 2
𝑣 = 𝑓 [1 − ( ) ] (16)
8
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𝑑𝑣 𝑥
= −2𝑓 2 (17)
𝑑𝑥 𝜃
𝛿
𝛿2
𝑇𝑓 − 𝑔𝑦 − ∫ 𝑔𝑥 𝑣(𝑥)𝑑𝑥 = 0 (18)
2 0
3 𝑔𝑦 𝛿 2
𝑓= (19)
2 3𝑇 − 2𝑔𝑥 𝛿
𝑑𝑣 3𝑔𝑦 𝑥
=
𝑑𝑥 3𝑇 − 2𝑔𝑥 𝛿 (20)
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𝑑𝑣 = (1 + 𝜖)𝑑𝑥𝑠𝑒𝑛 𝜔 (22)
𝜔2
No campo dos pequenos deslocamentos, pode-se considerar cos 𝜔 = 1 − e
2
𝑑𝑢 1 𝑑𝑣 2
𝜖= + ( ) (23)
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥
𝑑𝑢 1 𝑑𝑣 2
𝑇 = 𝐴𝐸𝜖 = 𝐴𝐸 [ + ( ) ] (24)
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥
2
𝑑𝑢 𝑇 1 3𝑔𝑦 𝑥 𝑥 2
= − ( ) ( ) (25)
𝑑𝑥 𝐸𝐴 2 3𝑇 − 2𝑔𝑥 𝛿 𝛿
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𝛿 2 3
𝑑𝑢 2𝑇𝛿 3𝑔𝑦 𝛿
Δ𝑙 = ∫ 𝑑𝑥 = −( ) (26)
−𝛿 𝑑𝑥 𝐸𝐴 3𝑇 − 2𝑔𝑥 𝛿 3
2
Δ𝑙 𝑇 1 3𝑔𝑦
= − ( ) (27)
𝑙 𝐸𝐴 24 3𝑇 − 2𝑔𝑥 𝑙
̅ e uma
Para uma força 𝑇̅ obtem-se de forma análoga um alongamento Δ𝑙
deformação expressa por:
2
̅
Δ𝑙 𝑇̅ 1 3𝑔𝑧
= − ( ) (28)
𝑙 𝐸𝐴 24 3𝑇̅ − 2𝑔𝑥 𝛿
2 2
̅ Δ𝑙 𝑇̅ − 𝑇 1
Δ𝑙 3𝑔𝑧 3𝑔𝑧
̅̅̅
Δ𝜖 = − = − {( ) −( ) } (29)
𝑙 𝑙 𝐸𝐴 24 3𝑇̅ − 2𝑔𝑥 𝛿 3𝑇 − 2𝑔𝑥 𝛿
Δ𝜎 1 𝑇̅ − 𝑇
̅̅̅ =
Δ𝜖 = (30)
𝐸𝑒𝑞 𝐸𝑒𝑞 𝐴
30
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𝐸
𝐸𝑒𝑞 =
2 2
𝐸𝐴(𝑔𝑦 𝑙) (𝑇̅ + 𝑇 − 3 𝑔𝑥 𝑙)
1+ 2
(31)
24 𝑔 𝑙 𝑔 𝑙 2
[𝑇̅𝑇 − 3𝑥 (𝑇̅ + 𝑇) + ( 3𝑥 ) ]
Fazendo 𝑇 = 𝑇̅ obtem-se,
𝐸
𝐸𝑒𝑞 =
2 2
𝐸𝐴(𝑔𝑦 𝑙) (2𝑇 − 3 𝑔𝑥 𝑙)
1+ 2
(32)
24 2𝑔 𝑙 𝑔 𝑙 2
[𝑇 2 − 3𝑥 𝑇 + ( 3𝑥 ) ]
𝐸
𝐸𝑒𝑞,𝐷𝑖𝑠ℎ𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟 = 2
(𝑔𝑦 𝑙) (33)
1+ 𝐸
12𝑇 3
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𝜀𝐺 = 1/2(𝐶 − 𝐼) (34)
1 𝑳2 − 𝑳20
𝜀𝐺 = (35)
2 𝑳20
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𝐸 ∙ 𝜀𝐺 2
𝑢𝑒 = (36)
2
𝛱 = 𝑈𝑒 + 𝑃 (37)
𝜕𝛱 𝜕𝑈𝑒
=0= + 𝑃𝑖 (38)
𝜕𝒀 𝜕𝒀
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𝜕𝑈𝑒
− 𝑃𝑖 = 0 (39)
𝜕𝒀
𝑈𝑒 = ∫ 𝑢𝑒 𝑑𝑉0 (40)
𝑉0
𝐸𝐴𝑳0 2
𝑈𝑒 = 𝜀 (41)
2 𝐺
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Sabendo que força interna é conjugado energético da posição atual, a partir da (43),
obtém-se o vetor de forças internas, na equação (44), representado na Figura 30.:
𝜕𝑈𝑐
𝐹= (43)
𝜕𝒀
𝒀1 − 𝒀3
𝐸𝐴𝜀𝐺 𝒀2 − 𝒀4
𝐹= [ ] (44)
𝑳0 𝒀3 − 𝒀1
𝒀4 − 𝒀2
Para resolução do sistema não linear apresentado na equação (39) tem-se em uma
primeira tentativa que
𝜕𝑈𝑒
+ 𝑃𝑖 = 𝑔𝑖 (45)
𝜕𝒀
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𝜕𝑔𝑖
𝑔𝑖 = 𝑔𝑖0 + Δ𝒀 + 𝜃𝑖2 (46)
𝜕𝒀
𝜕𝑔𝑖 𝜕 2 𝑈𝑒 𝜕𝐹
= 𝐻𝑖𝑗 = +0= (47)
𝜕𝒀𝑗 𝜕𝒀𝑖 𝜕𝒀𝑗 𝜕𝒀𝑗
Tomando apenas a primeira derivada das forças internas, já que num sistema de
𝜕𝑃
forças conservativas, = 0 ,já que as forças externas não variam com a posição.
𝜕𝑦𝑗
Então a matriz hessiana para cada elemento, ou matriz hessiana local fica dada
por:
(𝑌3 − 𝑌1 )2 + 𝜀𝐺 𝑳0 (𝑌3 − 𝑌1 )(𝑌4 − 𝑌2 ) −(𝑌3 − 𝑌1 )2 − 𝜀𝐺 𝑳0 −(𝑌3 − 𝑌1 )(𝑌4 − 𝑌2 )
(𝑌4 − 𝑌2 )2 + 𝜀𝐺 𝑳0 −(𝑌3 − 𝑌1 )(𝑌4 − 𝑌2 ) −(𝑌4 − 𝑌2 )2 − 𝜀𝐺 𝑳0
ℎ𝑖,𝑗 = 𝐸𝐴 (48)
(𝑌3 − 𝑌1 )2 + 𝜀𝐺 𝑳0 (𝑌3 − 𝑌1 )(𝑌4 − 𝑌2 )
𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
[ (𝑌4 − 𝑌2 )2 + 𝜀𝐺 𝑳0 ]
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𝑙0 = 253,75𝑚
𝑙 = 254𝑚
𝐴 = 4,19 × 10−5 𝑚²
𝐸 = 137,89𝐺𝑃𝑎
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Neste exemplo, por Jaymaran (1981), o cabo está sujeito apenas ao peso
próprio e uma carga concentrada 𝑃, conforme pode ser visto na Figura 34. A
discretização dos elementos é feita a partir da catenária assumindo que é a
configuração inicial do cabo imediatamente antes da deformação elástica.
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Δ𝐿𝑖+1
𝑇𝑖+1 = 𝑇𝑖 + 𝐸𝑒𝑞 (49)
𝐿
Podendo 𝐸𝑒𝑞 na equação (49) ser o módulo de Dishinger 𝐸𝑒𝑞,𝐷 ou Hajdin, 𝐸𝑒𝑞,𝐻 .
Assim de posse dos novos valores de 𝑇 e 𝑙, projeção horizontal do cabo, são
𝑖+1 𝑖+1
calculados os módulos de Dishinger, 𝐸𝑒𝑞,𝐷 , e Hajdin, 𝐸𝑒𝑞,𝐻 , para a próximo incremento
de carga.
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𝑖+1
(𝑅𝑖+1 − 𝑅𝑖 )
𝐸𝑒𝑞,𝑁𝐿𝐺 = (50)
𝜖𝑖
Onde 𝑒𝑖 é a deformação da reta entre os apoios do cabo dada pela equação (51).
𝑙𝑖+1 − 𝑙𝑖
𝜖𝑖 = (51)
𝑙𝑖
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6. CONCLUSÕES
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foi atribuído a efeitos de segunda ordem devido ao carregamento que não são
considerados nas formulações propostas por Dischinger e Hajdin.
Segue como sugestão de continuidade a verificação de outras formulações
para elementos de cabo, avaliando a capacidade de cada elemento de simular o
comportamento do cabo tanto estático quanto dinâmico, e a influência no esforços
globais de uma estrutura estaiada.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BILLINGTON, David. P. “History and aesthetics of cable-stayed bridges.” Journal of
Structural Engineering, v. 117, no. 10, 3103-3117. Virginia: ASCE. 1990.
ERNST, H. J. “Der E-Modul von seilen unter Berücksichtigung des Durchhanges”, Der
Bauingenieur, v. 40, 52-55. Düsseldorf: Springer-VDI-Verlag GmbH & Co. KG. 1965.
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WANG, P. H., “Initial shape of cable-stayed bridges.” Computer & Structures, v. 46,
1095-1106, Great Britain: Pergamon Press Ltd. 1993.
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