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Brasil

Universidades contribuem
para expandir a geração
solar fotovoltaica na
matriz energética
brasileira
Nesse sentido, a energia solar fotovoltaica tem o
grande potencial de contribuir para uma
mudança de paradigma

Por Redação Jornal de Brasília


26/06/2021 11h25

Foto: Agência Brasil

Simone Salles
Especial para o Jornal de Brasília

Em junho, mês tradicionalmente consagrado a


questões ambientais, a pauta jornalística
costuma incentivar a reflexão sobre a
preservação do meio ambiente e a proteção
do planeta. Mas o dilema entre tornar o
mundo melhor e manter as necessidades da
sociedade moderna atendidas persiste. E uma
das atividades mais causadoras de impactos é
a produção de energia. Uma saída coerente
para interromper o ciclo vicioso de uso de
combustíveis fósseis e consequente aumento
dos gases de efeito estufa já existe e apenas
precisa ser priorizada – é o uso de uma
alternativa limpa, como a solar.

Nesse sentido, a energia solar fotovoltaica


tem o grande potencial de contribuir para
uma mudança de paradigma. Já há algum
tempo e mais acentuadamente agora, os
laboratórios de renomadas universidades do
mundo todo se consagram ao
desenvolvimento de novas tecnologias
voltadas para o setor das fontes renováveis.
Inclusive, muitas empresas desse setor foram
incubadas em estabelecimentos de ensino
superior, onde seus fundadores tiveram os
primeiros contatos com o assunto. Graças à
relevância do papel da energia solar entre as
matrizes energéticas no futuro, os
pesquisadores buscam descobrir estruturas
que sejam cada vez mais economicamente
viáveis e eficientes. Afinal, o panorama
internacional e local se caracteriza pela
necessidade premente de frear o
aquecimento global e de reduzir as emissões
de gases efeito estufa, por um lado; e por
outro, diametralmente oposto, pela urgência
na geração de energia solar e no aumento da
eficiência dos módulos fotovoltaicos.

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No Brasil, diversas iniciativas nesse sentido


têm sido implementadas, em todas as regiões
do país, como no Laboratório de Energia Solar
da Universidade Federal da Paraíba – primeiro
a ser criado no país; no Laboratório de
Sistemas Fotovoltaicos da Universidade de
São Paulo, que iniciou suas atividades em
1995; no Centro Integrado de Pesquisa em
Energia Solar da Universidade Federal de
Santa Catarina, que colocou em
funcionamento o primeiro gerador solar
fotovoltaico integrado à arquitetura do Brasil;
no Grupo de Estudos e Desenvolvimento de
Alternativas Energéticas da Universidade
Federal do Pará, atuando desde 1994. Há
vários outros centros acadêmicos de pesquisa
espalhados pelo território brasileiro, inclusive
de universidades particulares. Seus
integrantes perceberam que apenas estudar e
publicar artigos já não era suficiente.
Passaram a estabelecer parcerias de
cooperação nacional e internacional com
outras universidades e, em especial, com
empresas, visando encontrar soluções
adaptadas às necessidades nacionais, por
meio de projetos de formação dos estudantes
de graduação, mestrado e doutorado.

No DF, a UnB realizou, em 2015, a 1ª Escola


Internacional de Energia Solar. Hoje mantém
curso interativo básico a distância sobre a
energia solar e suas estratégias de conversão.
Todo ano, diversos trabalhos são
apresentados sobre o tema, mesmo com a
longa duração da pandemia e com muitos
laboratórios fechados. O aluno de Engenharia
Pedro Henrique Salles Arouck de Souza
defendeu seu trabalho de conclusão de curso
(TCC) sobre o desempenho energético dos
módulos fotovoltaicos no primeiro semestre.
Segundo seu orientador, professor Fernando
Cardoso Melo, compartilhar conhecimento
sobre painéis solares e trilhar o caminho da
sustentabilidade é importante para que os
alunos possam se aprofundar em seus
estudos e dar continuidade ao atual ciclo de
desenvolvimento dessa fonte verde.

O TCC do futuro engenheiro objetiva


aumentar a eficiência de geração de energia
de módulos fotovoltaicos, na expectativa de
que novas técnicas de produção possam
surgir e se popularizar. Pedro Henrique
explica que os impactos e respostas à
mudança do clima estão intimamente
vinculados ao desenvolvimento sustentável,
que equilibra o bem estar social, a
prosperidade econômica e a proteção
ambiental. O consumo global de energia
cresce e continuará crescendo. Mas espera-se
que a forma como a energia é produzida
mude com o tempo, levando ao declínio dos
combustíveis fósseis, compensado por uma
parcela cada vez maior de uso de energia
renovável e um papel crescente para a
eletricidade, principalmente aquela
proveniente do sol.

A Universidade de Brasília já faz a sua parte


ao promover a instalação de uma nova planta
solar fotovoltaica somada às já existentes em
seu campus, uma obra associada à
sustentabilidade e que surgiu de um TCC de
outro estudante de graduação. Além da
economia, a UnB terá a maior planta de
geração de energia solar entre todas as
universidades federais brasileiras.

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As pesquisas em universidades trazem


avanços que podem diminuir o prazo de
substituição das fontes tradicionais poluentes,
tendo em vista a ameaça de aquecimento
global. Permitem, ainda, transformar a
relação do consumidor com a energia e
aumentar seu poder de escolha, evoluindo de
uma posição passiva para ativa no setor
elétrico. O Brasil tem níveis de irradiação solar
superiores aos de países onde projetos de
aproveitamento
de energia solar são explorados em larga
escala. O país se prepara jurídica, tributária e
tecnologicamente para optar pela
transformação da energia radiante em
eletricidade, que só apresenta vantagens: é
100% natural, ecológica, gratuita, e não causa
danos ao meio ambiente. Tem tudo para ser
referência em geração fotovoltaica, ao formar
profissionais cada vez mais capacitados para
atuar nesse mercado e promover inovações
tecnológicas que atendam as demandas
existentes de forma menos onerosa e mais
competitiva.

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