ENERGIA SOLAR TÉRMICA: DISSEMINAÇÃO DA UTILIZAÇÃO

ATRAVÉS DE COLETORES DE BAIXO CUSTO E MATERIAL

RECICLÁVEL

Diogo Trezza do Carmo, Victor de Castro Vasconcelos,

Danilo Pereira Pinto.
Universidade Federal de Juiz de Fora
Faculdade de Engenharia - Campus Universitário,
Bairro Martelos, CEP 36030-900, Juiz de Fora MG
leener.engenharia@ufjf.edu.br

Abstract: The increase of the concern with the environment in function of intense
use of derivatives of the oil and energies you hasn’t renewed provicity of the search of
alternative sources and you renewable that they reduce the ambient impacts, amongst
them thermal the solar energy.
In this article, examples of use of the solar energy, recycled formularization of courses of
assembly of solar water heating at low costs and materials are presented, based in works
developed in the Laboratory of Energy Efficiency of the Federal University of Juiz De
Fora LEENER-UFJF for pupils of the Course of Electric Engineering. Copyright © 2007
CBEE/ABEE

Keywords: Solar Energy, Solar Heater of Water, Sustainable Development,

Environment, Renewable Energy

Resumo: O aumento da preocupação com o meio ambiente em função de intensa

utilização de derivados do petróleo e energias não renováveis provocou a busca de fontes
alternativas e renováveis que reduzam os impactos ambientais, dentre elas a energia solar
térmica.
Neste artigo, apresentam-se exemplos de utilização da energia solar, formulação de cursos
de montagem de aquecedor solar de água de baixo custo e materiais reciclados, baseados
em trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Eficiência Energética da Universidade
Federal de Juiz de Fora LEENER-UFJF por alunos do Curso de Engenharia Elétrica.

Palavras Chaves: Energia Solar, Aquecedor Solar de Água, Desenvolvimento

Sustentável, Meio Ambiente, Energias Renováveis.

respeito a aquecimento solar de água para uso

1 INTRODUÇÃO
A preocupação com o aquecimento global e a
preservação do meio ambiente, retratada pelos meios de
comunicação de massa no Brasil, estão trazendo uma
conscientização muito acentuada em todas as camadas
sociais, aumentando a preocupação com a utilização de
fontes renováveis de energia, dentre elas a energia
solar. O aproveitamento da energia solar nos dias de
hoje é cada vez maior, principalmente no que diz
domiciliar. É uma energia limpa, gratuita e
ecologicamente perfeita, não trazendo nenhum tipo de
agressão ao meio ambiente [1].
Neste contexto, o Laboratório de Eficiência Energética
(LEENER) da Universidade Federal de Juiz de Fora
(UFJF), que tem como objetivo apoiar as ações de
formação, desenvolvimento e transferência de
tecnologia nas áreas de combate ao desperdício e fontes
alternativas de energia, vem atuando no sentido de
difundir a cultura do combate ao desperdício de energia
através da formação de profissionais mais integrados ao
seu contexto socioeconômico, na formação de
multiplicadores e na disseminação dos conhecimentos
sobre fontes renováveis de energia de baixo custo
utilizando materiais reciclados. A partir do
desenvolvimento de protótipos, foram realizados
estudos de tecnologias já existentes, estudos do
conhecimento do senso comum, utilização de material
reciclável e de baixo custo e desenvolvimento de novas
técnicas.
Neste artigo, são apresentados exemplos de utilização
da energia solar. Apresenta-se também a elaboração da
oficina de montagem de aquecedor solar de água de
baixo custo [2].
Esta oficina é baseada em trabalhos realizados no
LEENER por alunos do Curso de Engenharia Elétrica
da UFJF. Tais trabalhos têm como objetivo difundir a
utilização de fontes renováveis, possibilitar que através
dos módulos de aprendizagem do curso as pessoas
envolvidas sejam incentivadas a combater o desperdício
de energia, demonstrar a utilização de novas fontes de
energia, promover a discussão sobre os impactos
ambientais e o desenvolvimento sustentável, de tal
forma que possa vir a ser o despertar para uma nova
sociedade.
2 IMPACTOS AMBIENTAIS E
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
A maioria das atividades humanas causa algum tipo de
impacto negativo para o meio ambiente. O
desenvolvimento tecnológico e o crescimento
econômico da humanidade foram alguns dos fatores
que levaram à necessidade de uma maior capacidade
energética, para atender o crescente aumento de
consumo. Historicamente as fontes de energia utilizadas
durante o processo de desenvolvimento e expansão
socioeconômica eram de origem não renováveis, do
setor primário, por exemplo, o petróleo, gás natural,
carvão mineral, entre outras, as quais causaram e
Figura 1: Oferta interna de energia, evolução e cenários da participação das fontes primárias de energia mundial de 1980 a 2030.
continuam causando grandes alterações no meio
ambiente, responsáveis pelas mudanças significativas
em todo o planeta Terra, Figura 1, [3].
Esta enorme dependência de fontes não renováveis de
energia tem acarretado, além da preocupação
permanente com o esgotamento destas fontes, a
emissão de grandes quantidades de dióxido de carbono
(CO2) na atmosfera. A previsão para o total de emissões
de CO2 (dióxido de carbono) chega a 46,7 bilhões de
toneladas em 2030, com crescimento anual médio de
2,3% no período de 2003 a 2030. Comparativamente ao
ano de 2003, as emissões de CO2 são ligeiramente
superiores (0,1% a.a.) ao crescimento na demanda de
energia, representando maior utilização de fontes
fósseis na matriz energética mundial. Para o Brasil, a
taxa de crescimento projetada é igual à mundial, sendo
o valor previsto para 2030, igual a 610 milhões de
toneladas de CO2 (contra 348 milhões de toneladas de
CO2 em 2003). Mesmo assim, o Brasil ainda
continuaria com um indicador favorável em relação ao
restante do mundo, com 1,41 de toneladas de CO2/tep
(tonelada equivalente de petróleo) em 2030, enquanto a
média mundial seria de 2,40 toneladas de CO2/tep [3].
Como conseqüência, o teor de dióxido de carbono na
atmosfera tem aumentado progressivamente, levando
muitos especialistas a acreditarem que o aumento da
temperatura média da biosfera terrestre, que vem sendo
observado há algumas décadas, seja devido a um
“Efeito Estufa” provocado por este acréscimo de CO2 e
de outros gases na atmosfera, já denominados
genericamente “gases de efeito estufa”, conhecidos
mundialmente pela sigla GHG (Greenhouse Gases) [4].
Hoje em dia, tem-se discutido muito a respeito dos
impactos ambientais e ameaças ao ecossistema do
planeta e resultados de pesquisas têm sido divulgados
constantemente. Por esses motivos, as conseqüências
ambientais devem ser cuidadosamente avaliadas para
que possa haver uma prevenção eficaz, onde é de
fundamental importância à necessidade da implantação
do modelo de desenvolvimento sustentado.

O desenvolvimento sustentável relaciona o
desenvolvimento atrelado ao gerenciamento dos
recursos naturais e à proteção do meio ambiente global,
visando ao mesmo tempo resolver o problema da
pobreza, aperfeiçoar a condição humana e preservar os
sistemas biológicos, dos quais toda vida depende. Além
disso, é necessário que haja disponibilidade de recursos
naturais em níveis semelhantes aos atuais para as
gerações futuras e o acesso igualitário entre os homens
aos recursos naturais e aos bens econômicos e sociais
[5].
Busca-se com o desenvolvimento sustentável em
relação aos recursos energéticos equilibrar a oferta e o
consumo para que no final não se tenha resultado
negativo. Pode-se considerar que os problemas dos
recursos energéticos e o combate ao desperdício de
energia são questões relacionadas à educação
ambiental. A educação ambiental tem como objetivo a
disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim
de ajudar na sua preservação e utilização sustentável de
seus recursos. No Brasil a Educação Ambiental assume
uma perspectiva mais abrangente incorporando também
a proposta de construção de uma sociedade sustentável
[6].
Deve-se enfatizar que o combate ao desperdício de
energia funciona como uma fonte virtual de produção
de energia. Isto quer dizer que a energia não
desperdiçada por um consumidor pode ser utilizada por
outro. Esta é a fonte de produção de energia mais
econômica e mais limpa que existe, pois não agride o
meio ambiente.
A conscientização para cuidar melhor do meio em que
se vive, torna-se cada dia mais importante, por isso, é
vital começar a pensar nas conseqüências para
possibilitar uma melhor qualidade de vida às gerações
futuras.
3 EXPERIMENTOS REALIZADOS NO
LEENER
Incentivando o aumento da utilização de energias
renováveis, como a energia solar, diversos trabalhos
foram desenvolvidos no LEENER por alunos do Curso
de Engenharia Elétrica da UFJF. Os protótipos,
construídos a partir de conhecimentos já existentes
visam disseminar a informação e o conhecimento
mostrando soluções relativamente simples para o uso da
energia solar. Pode citar o aquecedor solar de água, o
secador de grãos, o fogão solar, um robô alimentado
por energia solar, dentre outros.
O Secador Solar de Grãos [7] tem o objetivo de obter
temperaturas de secagem superiores, diminuição do
tempo de secagem e minimizar o custo do investimento.
Constituído por uma estufa, uma câmara de secagem e
exaustores, capazes de potencializar o processo de
secagem, ele possui uma placa foto-voltaica acoplada,
responsável pelo fornecimento de energia.O Fogão
Solar [7] constituído de um concentrador de raios
solares (uma antena parabólica revestida de pequenos
espelhos) fazendo com que os raios se concentrem em
um único ponto, atingindo temperaturas capazes de
fazer com que 200ml de água se evapore por completo
em cerca de um a hora.
O robô possui uma placa foto-voltaica responsável pelo
fornecimento de energia, podendo ser controlado
remotamente ou através de um módulo autônomo, que
controla os movimentos por meio de um sonar, para
desviar de obstáculos.
Dentre os trabalhos desenvolvidos destacou-se o
protótipo do aquecedor solar de água de baixo custo e
materiais reciclados [2], com o objetivo de demonstrar
o aproveitamento da energia solar na sua forma térmica.
Este protótipo chama a atenção para a flexibilidade,
suas aplicações, a facilidade de construção e manejo, os
benefícios socioeconômicos como a diminuição do
consumo mensal de energia com chuveiro elétrico ou o
consumo de gás para o aquecimento de água nas
residências. Além das vantagens ambientais devido a
redução da emissão de gás carbônico proveniente da
queima de gás, tem-se a utilização de materiais como
“embalagens longa vida” e garrafas “pet”, que
demoram décadas para se decompor na natureza.
Estes protótipos incentivaram a criação do curso de
montagem de aquecedor solar de baixo custo e com
material reciclado, objetivando a disseminação da
cultura do uso das energias renováveis, proporcionando
uma economia familiar, o desenvolvimento social e
benefícios do meio ambiente.
Na montagem das placas coletoras do aquecedor solar
de água, foram utilizados materiais como “embalagens
longa vida”, canos de PVC, garrafas “pet” e tinta preta
fosca, esta utilização de material de baixo custo
proporcionou um projeto extremante simples e barato.
Na montagem das placas coletoras do aquecedor solar
foram utilizados “embalagens longa vida”, canos de
PVC, garrafas “pet” e tinta preta fosca. Estes materiais
proporcionaram um projeto extremante simples e
barato.
O princípio de funcionamento do coletor baseia-se no
efeito estufa. Os raios solares incididos sobre canos de
PVC, pintados de preto para aumentar a absorção de
calor, são colocados dentro de garrafas “pet” e sobre
“embalagens longa vida” devidamente dobradas, de
modo a aumentar a área de absorção de calor e,
conseqüentemente, aquecer por efeito estufa. O calor
armazenado no interior da garrafa aquece a água.
Em relação aos reservatórios, foi analisada a eficiência
do termo-isolamento, quando se utilizou o isopor como
material isolante. Outros materiais, como a palha,
serragem, colchões, papelão, plástico bolha etc.
também podem ser utilizados como isolantes. Algumas
medições comparando a temperatura da água foram
realizadas e a diferença quando se faz o tratamento
térmico é notória, podendo ser comprovada pelos dados
das tabelas 1 e 2. O isolamento térmico se faz
necessário quando a utilização da água aquecida será a
noite, devido a necessidade de se manter a temperatura
da água por um período de tempo maior, reduzindo as
perdas térmicas.

Foram feitos testes comparativos com aquecedores

solares de água disponíveis no mercado, visando
comparar o rendimento e analisar o custo benefício. As
tabelas 1 e 2 apresentam os resultados dos testes
realizados. O sistema 1 (figura 2) é formado pelo
coletor solar de garrafas “pet”, 40 garrafas, com
reservatório constituído por um galão de plástico de 22
litros isolado com placas de isopor. O sistema 2, idem
ao sistema 1, sem o isolamento térmico do reservatório.
O sistema 3 (figura 3), constituído pelo coletor solar
tipo termoplástico, modelo comercial, com reservatório
de galão de plástico de 22 litros sem isolamento
térmico. O sistema 4, idem ao sistema 3 com o
isolamento térmico do reservatório.

Figura 3: Coletor solar comercial.

Tabela 1: Resultados dos testes comparativos realizados dia

08/08/2006.

Hora Sistema 1 Sistema 3

09:30hs 19°C 19°C

10:00hs 34°C 34°C

11:30hs 43° C 42°C

14:00hs 47,5°C 42°C

16:00hs 48°C 41,5°C

17:00hs 45°C 35°C

Figura 2: Coletor solar de garrafas “pet”.

A coleta de dados foi executada nos dias 8 e 11 de Tabela 2: Resultados dos testes comparativos realizados dia
agosto de 2006, dias onde as condições climáticas 11/08/2006.
demonstravam-se em plena semelhança, estes Hora Sistema 2 Sistema 4
protótipos ficaram expostos ao sol durante o dia todo.
Foi utilizado um termômetro digital para a leitura dos 10:15hs 22°C 22°C
dados, esta foi feita na saída de água quente de cada
sistema. 10:45hs 30,2°C 33°C

Diante dos dados apresentados nas Tabelas 1 e 2 11:40hs 40,2°C 43°C

percebe-se que o sistema 1 tem um rendimento igual ou
superior ao sistema comercial. Quanto à utilização do 14:00hs 47°C 46°C
isolamento térmico, verifica-se que seu uso torna o
16:00hs 43°C 45°C
sistema mais eficiente como observado na comparação
entre os sistemas 1 e 2 e entre os sistemas 3 e 4 . Para
os sistemas 1 e 4, a queda de temperatura ao final do 4 OFICINA DE AQUECEDORES
dia é bem mais suave, devido ao isolamento térmico do SOLARES DE ÁGUA
reservatório.
Após os testes comparativos entre os diversos
Ao final dos testes comparativos, comprova-se a real aquecedores, é feita a comprovação das vantagens e dos
eficiência do aquecedor solar de água com garrafas ganhos socioeconômicos do modelo de aquecedor solar
“pet”, percebe-se que este tem como vantagens o custo de água com garrafas “pet”, foi proposto pelos alunos
reduzido em relação ao sistema tradicional, a facilidade do LEENER à criação de um curso de montagem de
de construção e a utilização de materiais reciclados aquecedor solar de água de baixo custo, utilizando
beneficiando o meio ambiente, o que o torna atrativo material reciclado com foco principal na disseminação
para populações de baixa renda.
do uso das energias renováveis e como forma de
combate ao desperdício de energia.
O público alvo é composto de alunos de primeiro e
segundo grau e pessoas interessadas em se tornar
multiplicadores desta tecnologia. Com o intuito de
facilitar a compreensão do funcionamento do
aquecedor, tanto na teoria como na prática, o curso foi
concebido em dois módulos.
O primeiro módulo é composto de discursões dos
temas: energias renováveis, meio ambiente, combate ao
desperdício de energia; são apresentados vídeos,
protótipos, resultados de testes comparativos entre
diversos aquecedores solares e alternativas de materiais
para isolamento térmico do reservatório e diversos tipos
de coletores solares, tais como: mangueira de jardim,
coletor de garrafa “pet”, coletor de forro de PVC,
dentre outros.
São discutidas as diversas possibilidades de montagem
dos coletores de acordo com o material disponível,
chegando até a sistemas com concentradores, feitos de
antenas parabólicas ou chapas de aço galvanizadas
revestidas de espelhos ou papel alumínio.
Neste módulo, destaca-se a importância dos
reservatórios, sua forma, e o tipo de material que é
constituído, em função das perdas térmicas. E
apresenta-se também um esquema de ligação de
misturadores.
O segundo módulo constitui-se na montagem do
aquecedor onde são apresentados os procedimentos:
corte dos canos de PVC, corte e pintura das
“embalagens longa vida”, corte das garrafas “pet”,
ligação do reservatório.
É proposto aos participantes a montagem de varetas
coletoras, a conexão e o isolamento térmico do
reservatório. Finalmente é demonstrada a forma correta
de posicionamento do aquecedor solar em relação à
latitude do local e a posição do sol.
5 CONCLUSÕES
Hoje em dia não se pode pensar em crescimento
socioeconômico sem a preocupação com o meio
ambiente, deve-se incentivar e desenvolver a cultura da
utilização de energias não poluentes, energias
renováveis, como a energia solar.
A utilização da energia solar no Brasil tende a expandir
progressivamente devido a seu benefício ambiental e
sua viabilidade econômica. O grande interesse da
comunidade acadêmica foi observado durante a
realização do modulo 1, para os alunos bolsistas do
LEENER, alunos das disciplinas eficiência energética
do curso de engenharia elétrica e da disciplina energia e
eletricidade da engenharia de produção. O modulo 2
será realizado na IX Edição do Festival UFRJ MAR,
em maio de 2007.
O sistema de aquecimento residencial de água
utilizando energia solar é vantajoso para o consumidor
e para a concessionária. Com incentivos à
popularização destes sistemas, será possível reduzir o
consumo, modificando a curva de carga do sistema,
principalmente no horário de ponta, visto que o
chuveiro elétrico é responsável por cerca de 25 a 50%
no aumento acentuado de potência elétrica neste
período [8]. Portanto os consumidores teriam uma
significativa redução na conta de energia elétrica,
obtendo o retorno do investimento em torno de três
anos com a duração do sistema de aproximadamente
vinte anos [9].
O aquecedor solar de água foi desenvolvido com
material de baixo custo e totalmente independente de
fontes externas de energia convencional. Ele apresenta
vantagens na relação custo-benefício quando
comparados com aquecedores industrializados.
Diversas empresas instaladas no Brasil já dispõem de
equipamentos para o aproveitamento de energia solar
na forma de aquecimento de água e verifica-se um
crescente aumento nesse mercado. Entretanto, para
muitos, o custo ainda é proibitivo [4]. A montagem
deste protótipo e a disseminação da informação através
da oficina visam demonstrar de uma forma simples e
prática a utilização desta tecnologia para toda a
sociedade.
6 AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à UFJF e ao
PROCEL/Eletrobrás, que através dos Convênios ECV
201/2006 e ECV 224/2006, viabiliza a modernização
do LEENER e apóiam as atividades de formação,
desenvolvimento e transferência de tecnologia.
7 REFERÊNCIAS
[1] Gazeta de Piracicaba, Opinião, Energia solal -
18.02.2007
[2]
http://josealcinoalano.vilabol.uol.com.br/manual.htm
[3] Balanço Energético nacional 2006, ano base 2005,
página 34.
[4]
http://www.multiciencia.unicamp.br/artigos_01/A4_Sil
vaCamargo_port.PDF, páginas 2 e3.
[5] PINTO, D. P., JÚNIOR, J. P. S., e BRAGA, H. A.
C. A Disciplina de Eficiência Energética:
Características e Metodologia de Ensino-
Aprendizagem. In: XXXIII COBENGE Congresso
Brasileiro de Ensino de Engenharia, 12 a 15 de
setembro de 2005, Campina Grande PB.
[6] Educação ambiental, http://pt.wikipedia.org
[7] Barros, M. P. C., Rosa, R. B. V., Júnior, J. P. S.,
Pinto, D. P. “Utilização da Energia Solar para
Minimização dos Impactos Ambientais” anais do I
CBEE, pg. 332. Belo Horizonte- MG.
[8] Charbel, A. L. T., Pereira, L. T. e Macedo, W. N.
(2004). Disseminação de Informações em Eficiência
Energética – Energia Solar: Fundamentos e Aplicações.
ELETROBRÁS.

[9] Soletrol Indústria e Comércio LTDA.Disponível em

http://www.soletrol.com.br/economia_conforto/
Acessado em 15/01/07.