D.

Afonso VI

Em troca de proteção do condado, Afonso VI ofereceu aos dois cavaleiros

franceses a mão das suas filhas e um pouco de terra para governar da seguinte forma:

• D. Raimundo casou com D. Urraca e ficou com o reino de Leão e

Castela
• D. Henrique casou com D. Teresa (filha ilegítima de D. Afonso VI) e
ficou com o condado portucalense.

Conde D. Henrique

O conde D. Henrique que possuía o condado portucalense (de Guimarães até

Coimbra) quis alastra-lo, conquistando terras aos muçulmanos. E assim o fez. A
conquista foi feita de avanços e recuos, ora conquistava, ora perdia.
D. Henrique teve um filho com D. Teresa chamado D. Afonso Henriques. Ao
morrer em 1112 o conde D. Henrique pediu ao filho que continuasse com o seu modo
de governo, não perdendo um palmo de terra mas sim conquistando terras aos
muçulmanos.

Batalha de S. Mamede

Quando o conde D. Henrique morreu, D. Teresa assumiu o governo do

condado portucalense mas não continuou o modo de governo do marido. Juntou-se
com um conde galego e os nobres galegos começaram a participar no governo do
condado portucalense.
D. Afonso Henriques não concordou e quis assumir o governo. Deu-se então
em 1128 a batalha de S. Mamede em que D. Afonso Henriques lutou contra a sua
própria mãe, vencendo-a o que lhe permitiu assumir o comando do governo do
condado.

Governo de D. Afonso Henriques

Depois de vencer a sua mãe, D. Afonso Henriques tentou:

• Tornar o condado portucalense independente
• Alargar o território conquistando terras aos muçulmanos
• Obter do papa o título de rei

Em 1143 D. Afonso VII e D. Afonso Henriques assinaram o Tratado de Zamora

tornando o condado portucalense independente do reino de Leão e Castela.

Para alargar território, D. Afonso Henriques assaltou Santarém e cercou

Lisboa. Para defender essas terras construiu vários castelos na linha do tejo. Assim, o
condado passou a ir de Guimarães até Lisboa.
Bula Manifestis Probatum

Em 1179 o papa Alexandre III reconheceu o título de rei a D. Afonso Henriques

e o título de reino ao condado devido aos vários serviços prestados à igreja e à religião
católica.

Fronteiras do reino de Portugal

D. Afonso III definiu totalmente o reino de Portugal, que ia desde Bragança até
Faro (o Portugal que conchemos atualmente).