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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ (UNIFESSPA)


INSTITUTO DE ENGENHARIA DO ARAGUAIA (IEA)
FACULDADE DE TECNOLOGIA (FATEC)

Docente: Me. Mateus Gonçalves de Oliveira


Matrícula:
Matrícula:
Data: 05/12/2023
2° Avaliação

01) Uma amostra indeformada de solo foi concebida no laboratório. Com ela
realizaram-se os seguintes ensaios:
a) Determinação do teor de umidade (w). Tomou-se uma amostra que, junto com a
cápsula em que foi colocada, pesava 119,92g. Essa amostra permaneceu numa estufa a 105°C
até constância de peso (por cerca 18 horas), após o que o conjunto solo seco mais a cápsula
pesava 109,05 g. A massa da cápsula, chamada de “tara”, era de 34,43 g. Qual é o valor da
umidade?
b) Determinação da massa específica dos grãos (ρs). Para o ensaio, tomou-se uma
amostra com 72,54 g no estado natural. Depois de imersa n’água de um dia para o outro e
agitada num dispersor mecânico por 20 min, para eliminar as bolhas de ar. A seguir, o
picnômetro foi enchido com água deaerada até a linha demarcatória. Esse conjunto apresentou
uma massa de 749,43 g. A temperatura da água foi medida, acusando 21°C, e para esta
temperatura uma calibração prévia indicava que o picnômetro cheio de água até a linha
demarcatória pesava 708,07 g. Determinar a massa específica dos grãos.
c) Determinação da massa específica natural do solo (ρn). Moldou-se um corpo de
prova cilíndrico do solo, com 3,57 cm de diâmetro e 9 cm de altura, que apresentou uma
massa de 173,74 g. Determine a massa específica natural do solo.
02) Determinação dos índices físicos correntes
Admitindo g = 10 m/s2, calcule, para o solo objeto dos ensaios descritos na questão 01, o peso
específico do grão (γs) e o peso específico natural do solo (γn), e a partir deles e da umidade,
os outros índices físicos correntemente empregados em Mecânica dos Solos.
a) Cálculo do peso específico aparente seco (γd).
b) Cálculo do índice de vazios (e).
c) Cálculo do grau de saturação (S).
d) Peso específico aparente saturado (γsat).
e) Porosidade (n).

03) Um terreno é constituído de uma camada de areia média e fofa, com γn = 18 kN/m3,
com 5 m de espessura, acima de uma camada de areia grossa compacta, com γn = 21
kN/m3 e espessura de 6 m, apoiada sobre a rocha. O nível d’água encontra-se a 2,5 m de
profundidade. Calcule as tensões verticais no contato entre a areia grossa compacta e a
rocha, a 11 m de profundidade (Faça o desenho/representação dos horizontes dos solos).

04) No terreno da questão 3, se ocorrer uma enchente que eleve o nível d’água até a cota
+1,5 m acima do terreno, quais seriam as tensões no contato entre a areia grossa
compacta e a rocha? Comente os resultados.

05) Recalcule as tensões efetivas das questões 3 e 4, com pesos específicos submersos.

06) No terreno da questão 3, determine as tensões na profundidade de 1,0 m. Considere


que a areia está saturada por capilaridade.

07) Uma areia bem-graduada de grãos angulares tem um índice de vazios máximos de
0,83 e um índice de vazios mínimo de 0,51. É possível prever a relação entre os
coeficientes de permeabilidade dessa areia nos estados de máxima e de compacidade?

08) Num sistema como mostrado na Figura 03, considere, L = 50 cm, z = 24 cm; e h = 36
cm. A área do permeâmetro é de 530 cm2. O peso específico da areia é de 18 kN/m3.
a) Inicialmente, determine qual é o esforço que a areia estará exercendo na peneira.
b) A seguir, considere um ponto no interior do solo, P, numa altura 12,5 cm acima da
peneira, e determine: 1) a carga altimétrica; 2) a carga piezométrica; 3) a carga total; 4) a
tensão total; 5) a pressão neutra; e 6) a tensão efetiva.

Figura 01 – Tensões no solo num permeâmetro com fluxo descendente.

09) Tendo em vista as tensões verticais devidas a cargas aplicadas na superfície do


terreno, explique a distribuição de tensões.

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