Família Rodrigues de Andrade - Lúcio Corrêa e Castro

Família Andrade
Genealogia
Lúcio Corrêa e Castro
Anotações manuscritas de Lúcio Corrêa e Castro

Copiadas e organizadas por Sônia Sant'Anna.
Digitado por Eduardo Corrêa e Castro – Angra dos Reis 2020.
1
JOSÉ DE PONTES FRANÇA
MARIANA DAS NEVES CORREA

* 1750 na freguesia do Sumidouro, capela do Pinheiro, Bispado de Mariana. 1
† 31 de agosto 1837, em Vassouras
Filha legítima de João Correa Tavares c/c Ana Maria Pedrosa de Morais, neta paterna de
Francisco Tavares2 c/c Isabel Correa de Oliveira; neta materna de João Pedroso de Morais 3
c/c Anna Barbosa de Senna (?). Casou-se em primeiras núpcias, provavelmente em 1764,
com José de Pontes França, na freguesia de N. Sra. da Conceição do Alferes.
Após o falecimento de seu 1° marido (ocorrido em dezembro 1771), passou a morar com
seu pai em terras do Guarda Mor Pedro Dias Pais Leme, no Paraibuna (in inventário de
José de Pontes França). Declarou ao casar-se com Pedro Correa e Castro que viera com o
seu primeiro marido para a freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Paraíba – Fazenda do
Paraibuna.
Herdou de seu primeiro marido 100 braças ( 1 braça ± 2,20 m) por meia légua (1 légua
aprox. 6 km) de fundos, conforme auto de inventário de José de Pontes França. O capitão
Luiz Alves de Freitas Bello4, ao depor no processo de casamento de Mariana com Pedro
Correa e Castro, declarou possuir ele só um escravo velho e duas negras.
________________________________
1
Ao casar-se em primeiras núpcias em 1764 declarou ser “nascida e creada desde a idade de 3 anos nas Minas
em a freguesia de Sumidouro (.................) povoada de liberdades fica na presunção infalível de que foi
batizada.” (in processo de casamento com José de Pontes França). Tem-se por isso a impressão de que não foi
batizada. No processo de casamento diz o coadjutor da Sé do Rio de Janeiro que Mariana (deve faltar alguma
coisa na frase) na capela Pinheiro, freguesia do Sumidouro. Ao casar-se em segundas núpcias com Pedro
Correa e Castro declara “que era nascida na freguesia de N. Sra. da Conceição do Alferes, caminho do Coito,
onde assistia em companhia de seus pais, que na mesma freguesia se recebeu com seu primeiro marido José
de Pontes França e que dali veio para a freguesia de S. Pedro e S. Paulo de Parahiba, caminho de Minas
Gerais, Fazenda do Parahibuna, com seu primeiro marido, onde ele faleceu em 13 de dezembro de 1771. Diz
que ficou morando em companhia de seus pais, que tem 23 para 24 anos de idade, etc (in processo de
casamento 1774 , (certidão de Paraíba ?) de 22/09/40). Por ocasião de seu primeiro casamento, em 1764,
declarou ter de 15 para 16 anos. Há discordância nestas declarações quanto ao ano de seu nascimento,
podendo situá-lo entre 1749-1752. A sua declaração de que nasceu em N. Sra. da Conceição do Alferes não é
verdadeira, não só em face da declaração feita quando casou-se em primeiras núpcias, como também por
ocasião dos batizados: no batizado de seu filho José é dada como nascida no Arraial do Pinheiro, livro ? dos
Medeiros; no de Martim diz-se que é batizada no arraial de Pinheiro, Sumidouro.
2
Francisco Tavares nasceu em 1665 no Alentejo, Port. Viveu durante algum tempo na Colônia do Sacramento,
na região do Prata. Foi levado como prisioneiro para B. Aires qdo. os castelhanos ocuparam Sacramento, e
depois libertado. Casou-se em 1700, em Sacramento, onde nasceu seu filho João Correa Tavares, batizado no
Rio, na fortaleza de S. João. Era alferes quando se radicou na Roça do Alferes, depois Conceição do Alferes,
hoje Pati do Alferes, que lhe deve o nome. Faleceu em 1735, em Conceição do Alferes.
3
† em Guaratinguetá 1754, Silva Leme, Genealogia Paulista, tomo III, 71-2.
4
Nota de Sonia: o coronel Freitas Bello aqui citado, que serviu de testemunha do casamento, era amigo
íntimo, sócio e, futuramente, sogro de Joaquim Silvério dos Reis. Seu filho se casaria com uma neta de
Mariana..
2
MARIANA DAS NEVES CORREA (cont.)
1
O processo de casamento de Mariana das Neves Correa com Pedro Correa e Castro,
transcorrido pelo Bispado do Rio de Janeiro, e morando ela com seu pai, é provável que
este morasse na Fazenda do Paraibuna, capitania do Rio de Janeiro. No seu inventário há
referências a seu testamento1 que não está anexo ao inventário.
Mariana não sabia ler nem escrever. Em documentos mais antigos costumava assinar
Mariana Correa das Neves.
Em 1818, já viúva, requereu a medição judicial da sua fazenda Sto. Antônio da Pedra
assinando Mariana Correa e Castro. Requereu juntamente com o tenente José Luiz de
Castro, Bernardo Gomes Leal e Antônio Gomes Leal, a fim de serem discriminados os
respectivos quinhões na data de terras de 750 braças de testada por uma légua de fundos.2
Mariana, ao casar-se com José de Pontes França (1764) declarou ter nascido na freguesia de
Sumidouro (Capela Pinheiro), Bispado de Mariana e que com 3 anos fora residir na
freguesia de N. Sra. da Conceição do Alferes (deve ter aí chegado entre 1752 e 1755). Ao
casar-se com Pedro Correa e Castro declarou que nascera na freguesia de N. Sra. da
Conceição do Alferes, “onde assistia em companhia de seus pais.”
_____________________________________________
1
Vide inventário de Mariana das Neves Correa no cartório do 1° Ofício de Vassouras. Pedro, seu filho, foi o
inventariante. Legou em testamento um casal de escravos para Luiz Carlos Correa. A partilha amigável entre
os herdeiros de Mariana serviu de base, no seu inventário, para a distribuição dos bens. Livros de escrituras
n ° 3, fls. 24v – 23 de abril de 1838. Cartório do 1° Ofício de Vassouras. Cópia no meu arquivo.
2
Vide cópia do requerimento no meu arquivo. Requereu juntamente com o ten. José Luiz de Castro, Bernardo
Gomes Leal e Antônio Gomes Leal a medição de uma data de terras de 750 braças de testada por uma légua
de fundos. Os quinhões, depreende-se, não estavam discriminados.
3
* Batizado 4 de maio de 1730, na Vila de Guaratinguetá, SP. 1
2
† 13 de dezembro 1771, fazenda do Parahibuna, RJ 2
Filho legítimo de Miguel de Pontes (Este é o mesmo Miguel de Pontes Francez 3) e Lucrécia
Leme. Casou-se com Mariana das Neves Correa na freguesia de N. Sra. da Conceição do
Alferes 4. – Vide rubrica especial.
Miguel de Pontes já era falecido em 1764 (processo de casamento). Pode ter falecido em
Aiuruoca em torno de 1743.
José fixou residência mais tarde na fazenda do Parahibuna, freguesia de S. Pedro e S. Paulo
da Parahiba, na capitania do Rio de Janeiro. 5
Possuía ao falecer terras com 200 braças de frente por meia légua de fundos, na freguesia de
Conceição do Alferes. 6 A partilha verificou-se em novembro de 1789, tocando à viúva 100
braças e a cada um dos três filhos 33 braças (ver nota 4).
No processo de seu casamento em 1764 declarou que deixou a sua vila natal –
Guaratinguetá – com cerca de 7 anos de idade (logo + ou – 1737), indo para Aiuruoca, onde
permaneceu por cerca de seis anos; daí voltou para Guaratinguetá (+ ou – 1743). Em torno
dos 19 anos de idade (+ ou – 1749), ficou residência na freguesia de N. Sra. da Conceição do
Alferes, há mais ou menos 14 anos.
Lucrécia Leme, filha de Francisco Pedroso e Francisca da Silva (Silva Leme, 7, 467, 6-1).
_____________________________________________________
1
Vide batismo de sua filha Eufrásia, livro de batizados de pessoas livres n ° 2, 19, Matriz de Parahiba do Sul.
2
Depoimento de sua mulher Mariana, ........... (?) e inventário (vide meu arquivo).
3
Vide sua certidão de batismo, que foi anexada ao processo de seu casamento com Mariana das Neves
Correa. Tenho cópia fornecida pelo Pedroca.
4
Na certidão de batismo de José a sua filiação é: Miguel de Pontes e Lucrécia Leme. Este, todavia, figura como
Miguel de Pontes Francez em Silva Leme, Genealogia Paulistana, 7 ° , 467, 6-1. No registro de casamento de
Antônio de Pontes Renato (?), em 1779, em Guaratinguetá, declara-se que o contratante é “neto paterno de
Miguel de Pontes, natural do Reino de França” (Vide certidão do Dr. Meirelles França). Vide na página
seguinte o assento de batismo de José de Pontes França.
5
O mesmo da nota 3
6
Vide extratos de seu inventário no meu arquivo. O inventário está na Seção Administrativa do Arquivo
Nacional.
Comentário de Sonia: Já que Miguel de Pontes é “natural” do reino de França”, não seria seu nome Dupont ou
du Pont, aportuguesado, segundo costume da época, para “de Pontes”? Nos documentos mais antigos
Werneck é grafado Verneque. Outro costume da época era agregar ao nome o da cidade europeia de origem,
daí os sobrenomes Braga, Guimarães, Porto, Viana, Coimbra, Vasconcelos, Barcelos e tantos outros.
4
(do inventário de José de Pontes França)
3
F1 Anna Esmeria de Pontes França 1
* cerca de 1766 2 , freguesia de N. Sra. da Conceição do Alferes. 3
† 1826 4
Casou-se em 12 de novembro de 1789 5 , na igreja de S. Pedro e S. Paulo da Parahiba com

Christovão Rodrigues de Andrade, filho legítimo de Francisco Rodrigues e Maria Lopes de
Andrade 6, ambos naturais da freguesia de S. Pedro do Cota, Bispado de Vizeu.
Testemunhas: Eleutherio José do Amaral e João Rodrigues ......(?). Foi (uma observação
ilegível acima) batizado na Freguesia do Cota em 2/09/1751 7 e faleceu em 1 de agosto de
1809 8.
Anna Esmeria não sabia ler nem escrever 9, Christovão tinha caligrafia sofrível.
No livro de batizados e casamentos da freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Parahiba, ano
1790, aparece a primeira referência a Christovão depois de seu casamento (livro rubricado
“Homens”, 1719 a 1768).10
_________________________________________
1
É com este nome que figura nos registros de casamento de seus filhos Mariana e José Lopes. Vide também o
registro de seu casamento.
2
Ano de nascimento deduzido da idade declarada por sua mãe no inventário de José de Pontes França –
Copiei.
3
Registro de batismo de sua filha Anna, livro de batizado 2, bat. 10, matriz de Parahiba do Sul. Vide também
registro de seu casamento com Pedro Correa e Castro. Idem casamento de Anna Esmeria com Christovão.
4
Artigo publicado no Jornal do Commercio, por “Um seu amigo”. Refere-se a Hilário Joaquim de Andrade.
Copiei.
5
Livro de batizados e casamentos (rubricado por “Menezes”) da Igreja de S. Pedro e S. Paulo da Parahiba.
Padrinhos: José Pereira do Amaral e João Roiz Manso (ambos tem boa caligrafia) . Oficiou o padre José Pereira
de Almeida. Tenho cópia integral.
6
Neste assento o nome da mãe de Christovão está abreviado Maria Lopes. Mas nos assentos de batismo de
seus filhos, dentre os quais Eufrásia, registra-se Maria Lopes de Andrade (livro 2, batizados de pessoas livres,
19, Matriz de Parahiba do Sul.)
7
Dados extraídos da certidão de batismo, em poder de Floriano.
8
Vide inventário, Seção Judiciária do Arquivo Nacional. Copiei.
9
Autos da Fazenda do Parahibuna, 69.
10
Nota de Sonia: Em carta de 1783 ao governador Rodrigo de Menezes, reproduzida pelo historiador
Waldemar de Almeida Barbosa, em “A Verdade sobre Tiradentes” , conta Silva Xavier, à época chefiando a
patrulha do Mato, que saiu à procura do corpo de um José Antônio de Andrade, assassinado por salteadores.
No local do crime Xavier encontrou o cel. Aires Gomes – já citado como meio irmão da mulher de Freitas
Bello, portanto futuramente tio de José Ricardo que se casaria com a filha de Cristóvão e futuramente
degredado por sua participação na Inconfidência – que também investigava. O corpo, tendo ao lado um cão e
um negro mortos, estava bem conservado e as roupas ainda em bom estado. Ao lado documentos podres e
ilegíveis. Cristóvão provavelmente já residia na região. O que me pergunto é, seria esse José Antônio algum
irmão de Cristóvão? Em caso de afirmativa, estarei mais perto da confirmação da minha suposição de que
Cristóvão devia manter algum tipo de relação com Tiradentes, já que eram vizinhos então e tinham amigos
comuns. Outro vizinho a amigo comum a Tiradentes e a Correa Tavares (padrasto de Ana Esméria, futura
esposa de Cristóvão) é Manuel do Vale Amado, que participou com Tiradentes da construção do Caminho do
Menezes e seria padrinho de José Correa e Castro. Onde acharei a resposta?)

4
F 1 (cont) Anna Esmeria de Pontes França
Christovão Rodrigues de Andrade adquiriu, em 3 de agosto de 1805, de Joaquina de
Oliveira Horta, viúva do sargento mor Garcia Rodrigues Pais Leme, a fazenda do
Parahibuna. Essa fazenda foi medida judicialmente em 1818, dando lugar a vários
embargos por parte de alguns confrontantes, os quais foram decididos a favor de Anna
Esméria, já viúva. 1
(vide os bens no inventário)
Christovão constituiu como procuradores no Bispado de Vizeu a sua irmã Eufrasia
Joaquina de Andrade e a seu pai Francisco Rodrigues, para receberem o seu legado
(provavelmente em consequência do falecimento da mulher de Francisco) 2
Christovão foi nomeado capitão da Cia. da freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Paraíba..
Cia de Ordenanças3 do Terço da Cidade do Rio de Janeiro. Sem (.........?) Conde de Resende,
Vice-Rei.4 Data?
_____________________________________________
1
A escritura foi feita pelo tabelião Manuel Marques Perdigão, Rio de Janeiro, cartório do ................ Copiei.
Acha-se transcrito nos Autos de Medição da Fazenda Parahibuna, que foram entregues ao IHGB pelo meu
avô Laureano. O manuscrito original da medição judicial da Fazenda do Parahibuna encontra-se na Seção
Administrativa do Arquivo Nacional, sob a rubrica “Anna Esmeria”.
2
In Cartório do 4° Ofício de Notas – Tabelião Távora – livro de escrituras n ° 124 (1800 a 1802), 31 de outubro
1801, folha 203.
3
O corpo de ordenanças era formado por habitantes da vila ou povoado e cuidavam da ordem na localidade.
(Sonia)
4
Era comandante do Terço o Capitão Mor Domingos Vianna de Castro. A nomeação foi feita por proposta da
Câmara e de acordo com a Real Ordem de 18 de fevereiro 1779. Arquivo Nacional, Seção História da
Capitania, livro 58, 36v.

5
F 1 Anna Esmeria de Pontes França
c/c Christovão Rodrigues de Andrade
(seus filhos de acordo com o inventário de José de Pontes França):
N 1 José Lopes de Pontes ( França)1
* 21 de março 1792 2 em Parahiba. Foram seus padrinhos de batismo José Rodrigues
da Cruz3 , morador na freguesia do Alferes, e Lucia Elena do Ceo.
† 15 de julho 1875 em Serraria, MG. 4
Em 5 de novembro de 1821 casou-se com Anna Maria Angelica
* (cas?) freguesia de Sta. Rita do Rio de Janeiro
† ? bat. de seu filho Brás freguesia da Candelária
filha legítima do capitão José Gonçalves Portugal5 e de Violante Maria do
Sacramento 6 , ela nascida na freguesia de Sta. Rita, do Rio de Janeiro, ele na
freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Parahiba 7
José Gonçalves Portugal era natural da freguesia de Sta. Rita, no Rio de Janeiro, filho
de Braz Gonçalves Portugal, natural de Portugal 8 , e de sua mulher Antonia de
Assumpção. Datas de nascimento ................ ?
José Lopes de Pontes herdou de seus pais uma gleba de terras desmembrada da
Fazenda Parahibuna, que denominou Gameleira, situada em Minas, município de
Juiz de Fora. A sede da fazenda foi reconstruída em 1860.
Deve ser o mesmo José Lopes de Pontes que foi eleito vereador para a 1 ª Câmara de Vila do
Pati, em março 1821(Mattoso, 40).
__________________________________________________
1
No seu casamento consta José Lopes de Pontes; no batizado de seu filho Brás (*1822) lê-se José Lopes de
Pontes França. Foi essa a assinatura que usou também como testemunha de alguns casamentos (doc. antigos).
2
Livro de batizados da freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Parahiba, rubricado por Menezes. 1842 Matriz (?)
Paty do Alferes. Copiei. No seu túmulo no Cemitério de Flores, Serraria, a data de nascimento consta como 12
de maio de 1786, evidentemente errada.
3
Será o mesmo José Rodrigues da Cruz, proprietário da fazenda Pau Grande junto em sociedade com
seu irmão Antônio Ribeiro de Avellar, e que foi protetor dos índios e a que, com Inácio de Souza
Werneck,fundou a aldeia de Valença? (Sonia)
4
Inscrição no seu túmulo, Cemitério de Flores.
5
José Gonçalves Portugal obteve em 1815 uma sesmaria em S. João do Príncipe. Arquivo Nacional, XXXVI,
312.
6
Livro de casamentos de pessoas livres da freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Parahiba.
7
In batizado de Violante, filha do capitão José Gonçalves Portugal e livro de batismo de Conceição do Alferes
- ............... (?) Eclesiástica. Vide Pedroca. Quando batizou-se?
8
Lisboa
7


6
N 1 José Lopes de Pontes França
c/c Anna Maria Angelica
BN 1 Brás
* (batizado) 26/06/1822, freguesia da Parahiba 1 deve ter falecido criança
BN 2 José Lopes de Pontes

* batizado 30 de novembro 1822, freguesia de S. Pedro e S. Paulo da
Parahiba 2
† solteiro
Dono da Fazenda da Tapera, desmembrada da Fazenda Gameleira 3 , citada
na página anterior.
BN 4 Pedro Lopes de Pontes (ou Pedro Mª Lopes) 5
*
†
c/c Maria Eufrásia de Avellar Lisboa 6, Vassouras.
*
†
filha de João Maria Lisboa c/c Rita Maria de Jesus (ver nota 4). João Mª Lisboa
era dono da Fazenda das Flores, desmembrada da Fazenda da Gameleira.
__________________________________________________
1
Livro de batizados 1819 a 1836. Freguesia de Parahiba, arquivo de batizados 26, Matriz de Paraíba do Sul.
2
José – idem
3
José Lopes – Informação de Cândido José Fernandes, residente em Juiz de Fora, e filho natural de João de
Pontes França.
4
Informação idem.
5
Referência à fazenda de Pedro Lopes de Pontes, na freguesia de Santana do Deserto, álbum do Município de
Juiz de Fora. O seu filho José Lisboa Lopes, no seu testamento, grafou Pedro Maria Lopes.
6
Maria Eufrásia de Avellar Lisboa é como consta no inventário de sua mãe Rita. Meu arquivo de inventários,
Vassouras, pag 14. (Sonia: irmã de vovó Ritinha).


N 1 José Lopes de Pontes França
7
BN 4 Pedro Lopes de Pontes França c/c Eufrasia de Avellar Lisboa (cont.) pais
de
TN José Lisboa Lopes 1

* freguesia de Santana do Deserto, município de Juiz de Fora 1
c/c Amelia de Azevedo
* município de Juiz de Fora
filha de José de Azevedo Lemos e de Violante Gonçalves Portugal.
Pedro teve outros filhos.
BN 5 Anna Lopes de Pontes
c/c Basílio Francisco Ramos, fluminense 2
BN 6 Eufrasia Lopes de Pontes

c/c Antonio José Fernandes, o Mata Vacas, português
N 2 Isidoro
* 1793, batizado 15 de dezembro, freguesia de S. Pedro e S. Paulo 3
____________________________________________________________
1
Testamento de José Lisboa Lopes e de sua mulher Amelia de Azevedo Lopes, casamento do 1º Ofício
Judicial, 1846? Copiei. Moravam no sítio da Vargem Alegre.
2
Informações de ............ do José Fernandes, filho natural de João Lopes de Pontes.
3
Livro de batizados da freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Paraíba, rubricada por Menezes, arquivo 17v.
(Sonia) Acredito que se trate do mesmo Isidoro Rodrigues de Andrade filho de Cristóvão e de Ana Esméria,
que herdou a fazenda Farinha, na localidade do mesmo nome e por onde passaram Johan Emmanuel Pohl em
(passaram apenas pelo
1819 e, em 1822, o príncipe D. Pedro, em sua primeira viagem a Minas.
rancho, à beira da estrada, onde só haviam cabanas paupérrimas)
9


N 3 Hilario Joaquim de Andrade
* 13 de janeiro 1796, Paraíba do Sul
† 17 de abril 1865, fazenda da Cachoeira, Serraria 1
8
c/c Mathilde Rosa da Veiga em 14 de abril 1828 no Rio de Janeiro
* 14 de março 1812, Rio de Janeiro 2
† 3 de setembro 1865, Juiz de Fora, trasladada para Paraíba do Sul 3
Ascendência de Mathilde Rosa de Andrade. Era filha de Antonio José Barbosa da
Veiga (* 1768, na freguesia de S. Miguel de Sapardos, província do Minho, Portugal e
† no Rio de Janeiro 23-VIII-1854) e de Gertrudes Mariana do Sacramento (*1783 na
freguesia de S. Bento, cidade de Angra, na Ilha Terceira e † no Rio em 17-VII-1861)
Vide Manuel Vianna de Castro, Revista Genealógica Brasileira, V, 167. Era neta
paterna de Marçal Barbosa, da freguesia de Candenil (?) e de Caetana Luiz, de S.
Miguel de Sapardos. Neta materna de José Gonçalves de Freitas e de Ignacia
Joaquina de Gusmão, ambos da Ilha Terceira.
Joaquim Hilario exerceu em várias legislaturas a presidência da Câmara Municipal
de Paraíba do Sul. Foi deputado à Assembléia Provincial do Rio de Janeiro em 1835.
Em 1855, ao grassar a epidemia de cholera morbus, foi nomeado presidente da
comissão sanitária do município de paraíba do Sul. Prestou nessa emergência
assinalados serviços, tendo montado às suas custas um hospital.
Em 1841 foi condecorado com o oficialato da Ordem da Rosa; em 1843 com a
comenda da Ordem de Cristo; em 1854 com o título de Barão do Piabanha; em 1856
como dignatário da Ordem da Rosa, em consequência de bons serviços prestados.
Herdou de seus pais uma gleba de terra onde estabeleceu a Fazenda de Serraria.
Esta tinha 1,128 alqueires geométricos, aí incluída a Fazenda de S. João do Deserto,
adquirida de seu irmão Francisco, que a herdara do sogro.
_____________________________________________
1
No seu túmulo em Paraíba do Sul lê-se o seguinte: “Tributo de amor filial. Aqui jazem os restos mortaes de
Hilario Joaquim de Andrade – Barão de Piabanha – Dignitario da Imperial ordem da Rosa, Comendador da
de Christo. * 13 de janeiro 1796 e † 17 de abril 1865. E de Dª Mathilde Rosa de Andrade, Baronesa do mesmo
título, * 14 de março 1812 e † 3 de setembro 1865. Christãos, orae por eles.” O ano do nascimento de Hilario
gravado no seu túmulo está errado? Aí consta 1798, quando ele teria nascido em 1796, conforme a “Histoire
Générale des Hommes Vivants au XIX ème Siècle”. É necessário verificar. Sua mãe declara no inventário de seu
marido Christovão Rodrigues de Andrade, em agosto de 1808, que seu filho Hilario tinha 14 anos.
2
No seu túmulo em Paraíba do Sul lê-se * 14-III-1812. Foi batizada na igreja da Candelária (Rio de Janeiro) no
dia 28 do mesmo mês e ano. Vide cópia do batizado, feita pelo Manoelito e também “Família Barbosa da
Veiga”, in Revista Genealógica Brasileira, V, 167. A data do falecimento também figura em seu túmulo.
3
Os restos mortais de Mathilde podem ter sido trasladados para o jazigo de seu marido, onde está inscrito seu
nome, mas faleceu em Juiz de Fora.
10


c/c Mathilde Rosa da Veiga
BN 7 Hilario Joaquim de Andrade
* 12 de junho 1830, S. Pedro e S. Paulo da Paraíba1
9
† 18 de fevereiro 1908, Rio de Janeiro 2
c/c3 sua prima Mariana Correa e Castro (em 30 de novembro 1850, no oratório
de Serraria)
* 14 de janeiro 1833 4, em Vassouras 5
† 30 de janeiro 1899, Paraibuna
filha de Laureano Correa e Casto c/c Eufrasia Joaquina Correa
Hilario herdou de seus pais, em 1868, a Fazenda do Travessão, com 133
alqueires, mais 13 alqueires localizados em ilhas. 6 Foi pai de:
TN 1 Maria
* 8 de dezembro 1851, Paraíba do Sul (Serraria)
† 25 de janeiro 1852, Vassouras7
TN 2 Arthur Alfredo de Andrade 8

* 23 junho 1853, Paraíba do Sul
† 3 de maio 1898, Paraibuna (está neste cemitério) solteiro
___________________________________________
1
Notas de Guiomar
2
Idem
3
Livro 2 de casamentos, folha 77, Vassouras.
4
Dados extraídos do seu túmulo no cemitério de Paraibuna.
5
Livro de batizados da freguesia de N. Sra. da Anunciação de Vassouras, folha 156. Este livro se achava em
Niterói quando foi extraído o certificado, mas seu paradeiro é hoje desconhecido. O batizado se realizou no
oratório dos Correa.
6
Inventário de Hilario Joaquim de Andrade. Notas no meu arquivo. A Fazenda do Travessão ocupou o
mesmo local da S. João do Deserto, pertencente a seu tio Francisco Rodrigues de Andrade
7
Livro de óbitos nº 1, Vassouras.
8
Livro de batizados de Paraíba do Sul.
12


BN 8 Antonio José Barbosa de Andrade
* 22 de junho 1831, freguesia de Paraíba do Sul (S. Pedro e S. Paulo)
† 29 de outubro 1896, Paraibuna 1
10
c/c Laurinda Francisca de Avellar (1as núpcias) em 6de novembro 1851 2
* 27 de setembro 1831, Vassouras 3
† 2 de janeiro 1874, Paraibuna.
filha legítima de José de Avellar e Almeida († 27-III-1874, Vassouras) e de
Anna Barbosa de Sá († 12-VIII-1868, Vassouras), varões do Ribeirão 4.
Antonio José, em 1868, herdou de seus pais 229 alqueires de terras onde formou a Fazenda
da Cachoeira 5.
(Sonia: Ana Barbosa de Sá, baronesa do Ribeirão, casada com José de Avellar e Almeida, era
filha de Francisco Rodrigues Barbosa, primeiro proprietário da Fazenda Bananal, em Rio
das Flores.
Era ainda neta de Francisco Rodrigues Alves, um dos primeiros sesmeiros de Vassouras,
onde morreu com perto de 100 anos de idade. Era sobrinha de Jacinto Alves Barbosa, barão
de Santa Fé e sobrinha de Jacinto de Sá Barbosa, barão de Santa Justa.
Mãe de Laurinha de Avellar e Almeida, casada com José Antônio Barbosa de Andrade, e
avó de Eduardo Henrique de Avellar Andrade e de Rita Maria de Avellar Lisboa, bisavós
de Sonia Sant’Anna)
_________________________________________________________
1
Datas de nascimento e de morte extraídas de seu túmulo no cemitério de Paraibuna.
2
Livro 2 de casamentos, Matriz de Vassouras; casamento realizado no oratório da Fazenda de José de Avellar.
3
Livro 2 de batizados, 136v, Sacra Família. Matriz de Vassouras.
4
Laurinda Francisca era neta de Manoel de Avellar e Almeida († 29-IV-1848, Vassouras) c/c Suzana Maria de
Jesus.
Era bisneta paterna do Alferes Manoel Coelho de Avellar c/c Maria Rosa e bisneta materna de Manoel
Henriques c/c Mariana Coelho, todos naturais da freguesia de Ponta Delgada, Ilha das Flores Açores.
Copiado do caderno de Roberto Menezes: Manoel de Avellar e Almeida foi um dos pioneiros no povoamento
de Vassouras, então pertencente à freguesia de Sacra Família do Tinguá, RJ, onde estabeleceu a Fazenda Mato
Dentro. Seu filho José de Avellar e Almeida foi o barão de Ribeirão e herdou a Fazenda Mato Dentro e era
dono também da Fazenda Ribeirão Alegre.
5
Inventário de Hilário Joaquim de Andrade e sua mulher. Os bens foram partilhados amigavelmente.
Cartório do 1º Ofício, Paraíba do Sul, 1868. (Sonia: na Cachoeira o Imperador Pedro II e a Imperatriz, em sua
viagem inaugural da União e Indústria, na volta, parou para almoço e foi recepcionado pela banda da
Fazenda Serraria. Na fazenda havia um indústria de cal, inspecionada pelo Imperador)
13
c/c Laurinda Francisca de Avellar (1as núpcias)
TN 3 Eugenio de Avellar Andrade
* 1863, batizado em Serraria
† 16 de abril 1878, Vassouras1
c/c Eugenia (?)
TN 4 Eduardo Henrique de Avellar Andrade
11
* 27 de janeiro 1854, batiz. no oratório da Fazenda Mato Dentro 2
† 28 de junho 1926, Rio de Janeiro 3
c/c sua prima Rita Maria de Avellar Lisboa
* 4 de abril 1856, Vassouras 4e7
† 17 de novembro 1939, Rio de Janeiro
filha legítima de João Maria Lisboa e de Rita Maria de Avellar 5
4º neto Waldemar Lisboa de Avellar Andrade (±1783-1932)

c/c Dolores de Alcântara Vilhena de Araújo (±1875-1951)
* Juiz de Fora (Rio de Janeiro) , filha de Manuel Ezequiel de Araújo, natural de
Campos, e de Maria José Duarte de Vilhena, natural de Pouso Alegre, MG. Pais de:
Luiz Vilhena de Araújo Andrade, c/c Edméa, ss....... e c/c Dagmar Loureiro de
Andrade, pais de Luiz Carlos e Luiz Eduardo.
Maria José Vilhena de Araújo Andrade (1910-1991), c/c Sebastião de Sant’Anna e
Silva, goiano, pais de Sonia, Ivan e Sergio Andrade Sant’Anna e Silva
4º neto Eduardo de Avellar Andrade, c/c Carlota Brandão, pais de Marina Andrade
Martins e João Carlos de Andrade.
4º neto Antonio de Avellar Andrade, c/c Edina de Avellar Werneck, pais de Oldemar
4º neto Natália Regina de Andrade, c/c Alcindo Caldas Vianna, s/s.
* Acrescentado por Sonia: descendência de um dos filhos de Antônio José Barbosa de Andrade.
TN 5 Virginia Amalia de Avellar Andrade

* 1855, batizada 1856 no oratório da Fazenda do Ribeirão6
c/c José de Azevedo Monteiro, médico baiano.
_____________________________________________
1
Livro 2 de óbitos, Vassouras
2
Diz Nathalia (Nathalia Regina de Andrade Caldas Vianna, filha de Eduardo e Ritinha) que seu pai nasceu
em 27 de janeiro e não a 20, como consta da certidão de batismo.. Vêm a seguir duas anotações conflitantes:
Livro de batizados de Paraíba do Sul 76v e Livro de batizados 68, Matiz de Vassouras.
3
Data de falecimento fornecida por sua filha Nathalia. Anotação da bisneta Sonia: Eduardo costumava
comemorar com grande pompa a festa de S. Pedro, pois, dizia ele, era quem detinha as chaves do céu. Morreu
na véspera de S. Pedro e foi enterrado no dia do santo.
4
Ano do nascimento deduzido da declaração no inventário de seu pai, em 1868, de que teria 12 anos.
Inventário em meu arquivo 28, Paraíba do Sul.
5
Neta paterna de José Antonio Carlos c/c Maria Eufrásia de Lima e neta materna de Manoel de Avellar e
Almeida c/c Suzana Maria de Jesus (Sonia: estes eram também avós de Laurinda, mãe de Eduardo Henrique.
Em vários livros, José Antonio Carlos aparece como José Antonio Lisboa)
6
Embora do registro de batizado (livro de batizados de Paraíba do Sul 76v) nade conste a respeito da data do
nascimento, conclui-se que deve ter nascido em 1855, tendo em vista as idades de seus irmãos Eduardo e
Amélia.
7
Certidão de nascimento de Rita anexa a livros de seu pai João Maria Lisboa. Batizado no livro 5 de
Vassouras, 11 de junho 1856. Meu arquivo Por S. 28b.
13b
Mariana das Neves Correa c/c José de Pontes França
F 1 Ana Esméria de Pontes França c/c Cristóvão Rodrigues de Andrade
N 3 Hilário Joaquim de Andrade c/c Matilde Rosa da Veiga
BN 8 Antônio José Barbosa de Andrade c/c Laurinda Francisca de
Avellar e Almeida, filha de José de Avellar e Almeida e de Ana Barbosa
de Sá, barões do Ribeirão.
TN 4 Eduardo Henrique de Avellar Andrade c/c Rita Maria de
Avellar Lisboa, sua prima, filha de João Maria Lisboa e de Rita
Maria de Avellar.
QN Waldemar Lisboa de Avellar Andrade († 1932), c/c
12
Dolores de Alcântara Vilhena de Araújo († 1952), de
família mineira, originária de S. João del Rei e estabelecida
em Pouso Alegre e depois Juiz de Fora.
Dolores era descendente direta de Amador Bueno e de
Iria Claudiana Umbelina da Silveira, irmã de Bárbara
Eliodora, a esposa do inconfidente Alvarenga Peixoto.
Waldemar e Dolores foram pais de Luiz, Maria (mãe de
Sonia, autora dessas notas que copiou estas notas),
Carlos, Carmem (falecida aos 11 anos) e Breno. Carlos
faleceu solteiro, os demais com geração.
QN Eduardo Lisboa de Avellar Andrade, casado com

Edina de Avellar Werneck, duplamente sua prima, (filha
de Amélia de Avellar Andrade c/c José Inácio de Avellar
Werneck), pais de Oldemar, casado, com geração.
QN Antônio Lisboa de Avellar Andrade (Antonico –

mesmo apelido do avô) c/c Carlota Brandão, natural de
Juiz de Fora, pais de Marina e João Carlos, casados, com
geração.
QN Natália Regina c/c Alcindo Caldas Vianna, de

tradicional família fluminense, sem geração.
14

TN 6 Amelia de Avellar Andrade
* 8 de dezembro 1856, Serraria
† 22 de julho 1923, Rio de Janeiro 1
c/c seu primo José Ignacio de Avellar Werneck
* 13 de abril 1846 Vassouras 2
† 10 de agosto 1902, Serraria
13
filho de Ignacio José de Sousa Werneck (1821-1878) e Bernardina
Francisca de Avellar Werneck (1825-1885). Tronco 13 da família
Werneck. Foi proprietário do sítio Pariz, desmembrado da Fazenda da
Cachoeira (Paraíba do Sul). Vendeu esta propriedade e adquiriu no
município de Barra Mansa a Fazenda da Pedra (café).
Vide descendência in “Barão do Ribeirão”, Anuário Genealógico
Brasileiro IV, 88.
_____________________________________________
1
Informa seu filho José (Juquinha) que foi batizada no oratório da Fazenda de Mato Dentro em 6 de junho
1846.
Justificação livro 5 de batizados, 113, Vassouras. A justificação não registra a data de nascimento. Meu
arquivo6 Vassouras 27.
2
Batizado no oratório da Fazenda Mato Dentro
15

TN 7 Antonio Carlos de Avellar Andrade
* 26 de fevereiro 1858, bat. oratório da fazenda Ribeirão Alegre 1
† 27 de outubro 1898, Juiz de Fora 2
c/c Maria Augusta de Oliveira e Silva
* 24 de março 1872
14
† 1 de abril 1971, Rio de Janeiro 3
filha legítima de Antonio Vicente da Silva e de Anna Carolina da Silva.
TN 8 Luiz Carlos de Avellar Andrade

* 17 de junho 1860, Vassouras 4
† 24 de setembro 1903, Serraria, Paraíba do Sul. solteiro
_______________________________________________
1
Livro 5 de batizados, 57v, Matriz de Vassouras, Arquivo 25
2
Inscrição no seu túmulo, cemitério de Juiz de Fora
3
Data de falecimento registrada no título de propriedade do túmulo de Maria Luiza de Andrade Correa e
Castro.
4
Livro 5 de batizados, 152, Matriz de Vassouras. Arquivo 28n.
16
TN9 Mathilde de Avellar Andrade
* 1862
† 1882
c/c Saturnino Antonio de Barcellos
* 1853. Fazenda do Quissamã, Campos
† 1908
15
filho de Antonio de Barcellos Coutinho e Mariana de Barcellos
Coutinho 1
TN Anna de Avellar Andrade
* 6 de setembro 1864, Paraíba do Sul
† 6 de julho 1938, Rio de Janeiro
c/c Alberto Correa e Castro
* 4 de março 1829, Paraíba do Sul
† 1 de abril 1990, Rio de Janeiro
filho de Laureano Correa e Castro, barão de Campo Bello (1790-1961)
c/c sua sobrinha Eufrasia Joaquina do Sacramento2
TN 11 José
* 9 de dezembro 1865
† 15 de dezembro 1873, solteiro
__________________________________________
1
Informações a respeito de Mathilde e de Saturnino fornecidas por seu filho Hidelbrando Newton de
Barcellos. O fundador da família Coutinho foi o general português João ....... de Barcellos Coutinho.
2
Filha de Christovão Rodrigues de Andrade (nota de Sonia)
17
TN 12 Hilario
† 27 de outubro 1889 com mais ou menos 20 anos.
TN 13 Laurindo, faleceu criança
TN 14 Paulino
† 21 de julho 1872 1, ainda criança, em Vassouras.
16
TN Laurinda de Avellar Andrade (Nhanhã)
* 1873, Serraria
c/c seu primo Teophilo de Avellar Werneck
* 13 de dezembro 1862, Fazenda Pindobas, Vassouras 2
† 23 de julho 1937, Juiz de Fora
filho de Ignacio José de Lacerda Werneck (1821-1878) 3 e de
Bernardina Francisca de Avellar Werneck filha dos barões do Ribeirão.
Vide descendência in Barão do Ribeirão, IV, 89
__________________________________
1
mais ou menos um ano de idade, Livro de óbitos 2, 17, Vassouras.
2
Livro 5 de batizados, 27 v; batizado realizado no oratório da fazenda Pindobas. Arquivo 31 v
3
Datas que figuram no túmulo, Cemitério Municipal de Vassouras
Sonia: Os Avellar, inclusive Teophilo, eram escravocratas ferrenhos (ver cadernos de Roberto Menezes, “Os
Avellar e Almeida”) e se tornaram republicanos após a abolição. Uniram-se a Sebastião
Lacerda, inclusive ajudando a financiar seu jornal republicano.
17A
BN 8 Antonio José Barbosa de Andrade casou-se em segundas núpcias com
Corina Pamphiro
* 16 de setembro 1856, Paraíba do Sul
† outubro 1934, São João del Rei 1
filha de João Pamphiro, carioca, e de Antonia Pamphiro, nascida em Paraíba ,
do Sul, Fazenda dos Quindins. Corina e Antonio José tiveram dois filhos:
TN 16 Mario Barbosa de Andrade

* 19 de setembro 1879, Serraria 2
† 1918, idem3
17
c/c Mercedes Halfeld, nascida em Juiz de Fora e falecida em Santos,
SP. 4
TN 17 Lucio Pamphiro de Andrade5

* 18 de outubro 1881, Serraria 6
† 13 de março 1918, Rio de Janeiro
c/c Carmem Aurelio da Costa Cabral 7
* 5 de novembro 1879, Paraíba do Sul
† 15 de fevereiro 1941, Rio de Janeiro
filha de Vicente Aurelio da Costa Cabral (* 4-V-1843 na cidade de São
Paulo e († 3-V-1890 em Paraíba do Sul), c/c Maria do Carmo da Costa
Cabral (* 16-VII-1847 e † 3-VI-1908, no Rio de Janeiro8)
____________________________________________
1
As informações sobre Corina foram prestadas por sua irmã Durvalina, em S. João del Rei, 1947. Ela (quem?)
faleceu aos 91 anos.
2
Notas de Alberto Correa e Castro
3
Informações de Hidelbrando
4
Filha de Antonio Amalio Halfeld, natural de Ouro Preto, e também nascida em Ouro Preto e falecida em Juiz
de Fora em 27 de fevereiro 1901 – datas anotadas no túmulo. Antonio Halfeld c/c Maria Barbosa, nascida em
Mariana e falecida em Juiz de Fora em 6 de maio 1930, neta de Alkimin Barbosa (natural de Diamantina) e
neta paterna do engenheiro Gulilherme Fernando Halfeld, nascido em Hanover, Alemanha e naturalizado
brasileiro e falecido em Juiz de Fora, tendo-se casado 3 vezes. A última esposa foi mãe de D. Bertha Paletto.
Informações de Mercedes.
5
Carteira de identidade em poder do seu filho Octavio.
6
Informações de Hidelbrando.
7
Informações de D. Heloísa
8
A data do falecimento de Maria do Carmo da Costa Cabral figura no seu inventário, 1º ofício de Paraíba do
Sul
18
BN 9 Christovão Rodrigues de Andrade
* 3 de agosto 1834, freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Paraíba. 1
† 4 de agosto 1909. S. Paulo 2
Formado pela Academia de Direito de S. Paulo em 1857. Herdou de seus pais
uma fazenda com 227 ¾ alqueires – Fazenda da Serraria. 3
c/c Maria Isabel de Sequeira 4
* 1843, Vassouras
† Juiz de Fora
filha legítima de Antonio Simplicio de Sequeira e Joana Moreira de Sequeira.
filhos de Christovão e de Maria Isabel:
18
TN 18 Georgina, morreu solteira
TN 19 Mathilde, idem
_________________________________________
1
Quando se casou em 1859 declarou ter 26 anos, logo teria nascido em 1833. Todavia Almeida Nogueira, in
“Tradições e Reminiscências da Academia de Direito de S. Paulo”, diz ter ele nascido em 1834. Vide meus
arquivos.
2
Informações dadas por sua segunda mulher Emerenciana. Idem notas de vovó Marocas. Cemitério da
Consolação, Q35, nº 16.
3
Além de parte da fazenda Serraria, herdou de seus pais o sítio Boa Vista. Inventário de seus pais.
4
Casou-se em Vassouras em sua própria residência, em 15 de julho 1859. Livro 3 de casamentos, 37. Maria
Isabel declarou ter 16 anos de idade, logo teria nascido em 1843. Antonio Simplicio fez parte do comitê de
recepção a D. Pedro II (1848) em Vassouras. “História de Vassouras”, 68. Antonio Simplicio era neto paterno
de Antonio Simplicio e neto materno de Joaquim Moreira.
19
BN 9 Christovão Rodrigues de Andrade (cont.)
c/c 2as núpcias Emerenciana Lazaro de Andrade
* em Minas Gerais
† 14 de julho 1948, S. Paulo
filha legítima de Francisco de Paula Lazaro Gonçalves (médico) e de
Emerenciana Correa de Sá Lazaro, donos da Fazenda das Paineiras,
desmembrada da Fazenda Santa Clara.
Filhos:
TN 20 Raul Rodrigues de Andrade

* na Fazenda Serraria
† 1909 S. Paulo
c/c Hilda Barbosa Barreto, de S. Paulo
19
TN 21 Carmem Andrade
* na Fazenda Serraria
† 25 de outubro 1949, S. Paulo
c/c Victorino Carmilo (advogado) nascido e falecido em S. Paulo.
20A
MARIA LUISA DE ANDRADE CORREA E CASTRO
Seus ascendentes
Pais: Hilario Joaquim de Andrade

Mathilde Rosa de Andrade 1
Avós de Maria Luisa pelo lado materno:

Antonio José Barbosa da Veiga († agosto 1853), nascido no Minho, freguesia de S. Miguel de
Sapardos, Portugal. Filho de Manoel Barroso, nascido no mesmo local,
e
Gertrudes Mariana Barbosa da Veiga 2 († 18 de julho 1861), nascida na Ilha Terceira de
Angra, Portugal, filha de José Gonçalves de Freitas (nascido na Ilha Terceira) e de Ignacia
Joaquina de Gusmão, nascida no mesmo local.
Mathilde Rosa da Veiga Andrade 3

* 14 de março 1812, na cidade do Rio de Janeiro
† 3 de setembro 1865, Juiz de Fora 4
(Sonia: alguns autores referem-se a Matilde, baronesa de Piabanha, como “anjo de

caridade”.
Segundo o autor Eloy de Andrade, em seu livro de memórias “Vale do Paraíba”, a
população local a ela se referia como “a santinha”. Historiadores atuais, como Emília Viotti
20
da Costa, ainda se referem à bondade e caridade dos barões de Piabanha.)
_________________________________________
1
Certidões de batismo de Mathilde rosa no livro n° 10 de batismos, fls. 69, Matriz da Candelária, Rio.
2
No registro de batismo do seu neto Hilario figura como Gertrudes Mariana do Sacramento, nascida e t
batizada na freguesia de S. Bento de Angra.
3
Figura como Mathilde Rosa de Andrade no seu túmulo. Todavia seu irmão Manoel registra Mathilde Rosa
da Veiga de Andrade
4
Data inscrita no túmulo em que repousa ao lado de seu esposo no cemitério de Paraíba do Sul
O autor desta genealogia, Dr. Manoel Augusto Barbosa da Veiga, nasceu no Rio de Janeiro, na Rua das Violas
(hoje Teófilo Otoni), em casa de dois andares, próximo à Rua da Quitanda, para quem se dirige da Rua dos
Ourives para a 1º de Março, do lado esquerdo, tendo as iniciais JBV no centro da grade de ferro da janela do
primeiro andar.
Antonio Barbosa da Veiga faleceu com a idade de 86 anos (deve ter nascido em 1783), tendo chegado ao Brasil
com um mês e meio de idade. Foi sepultado no cemitério S. João Batista.
20B
MARIA JOAQUINA CORREA DE ANDRADE
c/c Laureano Rodrigues de Andrade
Sua ascendência
Filha legítima do comendador Militão Correa de Sá 1

* 10 de março 1820, Rio de Janeiro 2
† 31 de agosto 1865, Rio de Janeiro 3
e de
Maria Carolina de Sá 4
* 20 de janeiro 1826, Campos, RJ
Avós paternos de Maria Luisa:

Salvador Correa de Sá
c/c Emerenciana Joaquina da Silva
Pais de Salvador Correa de Sá 5, isto é bisavós de Maria Luisa
Tenente coronel Pedro João de Castro Correa de Sá c/c 6
Perpétua Rosa da Silva (era viúvo de Anna Joaquina de Mello Froes)
Pais de Emerenciana (bisavós de M. Luisa)
Caetano José dos Santos Moreira c/c
Maria Joaquina da Silva
Avós maternos da M. Luisa
Joaquim Ignacio de Albuquerque, * na Bahia e † no Rio c/c
21
Maria Pinto Coelho 7, falecida em Campos.
______________________________________________
1
Diretor da Cia. Marítimo Terrestre, da Cia Terra e Mar e do Banco do Brasil. Dono da Fazenda Conceição,
em Cantagalo, e posteriormente da Fazenda Santa Clara, em Serraria, MG. Informações de tia Adélia.
2
Livro de batizados n° 8, fls. 74, Curato do Santíssimo Sacramento, RJ. (Manoelito)
3
Informação de tia Adélia, falecida na Fazenda das Paineiras.
4
Nasceu na Rua Direita, em Campos, RJ. Batizou-se em S. João da Barra. Sepultada no jazigo de Militão
Correa de Sá, Cemitério S. Frco. Xavier. Informações de tia Adélia.
5
Estabelecido com negócio de armador à Rua da Quitanda 53, Rio, nos anos 1845 a 1847. O Almanaque
Laemmert não registra o seu nome Informação de Manoelito. Foi reposteiro da Câmara de Número (???) de S.
Alteza o Príncipe Regente D. Pedro. Informações de tia Adélia.
6
Livro 3, fls. 51 verso, de casamentos, Curato do Santíssimo Sacramento, RJ (Manoelito) Data: 20 de fevereiro
1813.
7
Informações de tia Adélia: diz ela que Maria nasceu na Fazenda dos Arizes, de propriedade de sua mãe.
Maria teve 3 filhos: Maria Carolina de Sá, José de Oliveira Pinto Coelho e Francisco.
Diz Manoelito que Ignacio tomou parte na Revolução Praieira.
21
BN 11 Laureano Rodrigues de Andrade
* 5 de dezembro 1843, Serraria
† 1 de janeiro 1909, Rio de Janeiro 1
c/c (1as núpcias) Maria Joaquina Correa de Sá
* 23 de setembro 1846
† 26 de fevereiro 1873, Parahibuna 2
filha do comendador Militão Correa de Sá (10/3/1820 – 31/8/1865, Rio) e
de Maria Carolina de Sá (20/1/1826 – 10/11/- 1917, Campos).
Laureano em 2as c/c Orminda Lazaro de Andrade
* 23 de agosto 1863
† 25 de janeiro 1943, Rio de Janeiro
filha de Francisco de Paula Lazaro Gonçalves (Médico, * 9/9/1832 e
† 27/2/1821) e de Emerenciana de Sá Lazaro († 18/12/1873) 3. Neta paterna
do Tenente Coronel Lazaro José Gonçalves, português e de Francisca
Deolinda de Vasconcellos, paulista.
Laureano Rodrigues de Andrade foi coronel da Guarda Nacional. Ao ser

deflagrada a revolta contra Floriano Peixoto apresentou-se a Aristides Lobo, Ministro da
Justiça, oferecendo seus serviços e os de seus filhos Hilario, Laureano4 e Amador. Herdou
22
de seus pais, em 1868, 188 alqueires de terras onde estabeleceu a Fazenda Palmira 5
_______________________________________________
1
Informações de sua segunda mulher, Orminda Lazaro. Foi batizado em 5-12-1843, livro de batizados de Paraíba do Sul,
pag. 75. Foram padrinhos Laureano Correa e Castro e Eufrasia Joaquina Correa e Castro
2
Dados extraídos de seu túmulo no cemitério de Parahibuna.
3
Dados sobre falecimento e morte de Emerenciana fornecidos por Adélia Elvira Correa de Sá. As datas de nascimento e
morte de Francisco de Paula estão inscritas no túmulo de seu pai, o ten. gal. Lazaro José Gonçalves, cemitério do Catumbi
nº 8773. No jazigo não há referência à inumação da mulher do tenente general
A biografia do general Lazaro figura em “Brigadeiros e Generais de D. João VI e D. Pedro no Brasil”, Cel. Laureano Lajes –
1941.
4
Laureano – informação de seu filho Lysandro.
5
Inventário de seus pais, vide meu arquivo.
22
continuação da página 21
Tenente general Lazaro José Gonçalves
* (e batizado) 1781, freguesia de S. Lourenço, Lisboa 1
† 29 de dezembro 1852, Rio de Janeiro 2
Casou-se em 1815 com
Theolinda de Vasconcellos 3
* 1799 cidade de S. Paulo
†
filha de Antonia Eufrosina de Cerqueira Camara, nascida em S. Paulo em
1772, casada em 1790, na mesma cidade, com o capitão José de Andrade
Vasconcellos 4, nascido em 1747, natural da freguesia de Formal, Bispado de
Lamego, Portugal. (“Generais Paulistas” II, 191, 7-1 e na RIHGB.)
23
_____________________________________
1 A idade do general Lazaro José Gonçalves consta do censo de 1816 – Arquivo do E. S. Paulo. Informação do Dr. Carlos
da Silveira Adauto; a informação sobre a data de seu casamento se deve ao mesmo Dr. Carlos.
Em 1817 Lazaro era tenente coronel do Regimento de Caçadores da Praça de Santos. No censo de 1818 figura uma filha de
Lazaro e de sua mulher, Francisca, 2 anos (ou 2 meses). Informação idem. Dos referidos censos constam também a idade
de Francisca Theolinda, confirmando a retificação de Manoelito.
No censo de 1802 figura o capitão de infantaria miliciana, 3ª Cia., José de Andrade Vasconcellos, 35 anos, longo nascido
em 1747.
2
A data está inscrita em seu túmulo no cemitério da Ordem 3ª de S. Francisco, no Catumbi.
3
Manoel Vianna de Castro, in Revista Histórica e Geográfica (qual?) 13, VII, 201, retifica Silva Leme provando ser
Francisca Theolinda Gonçalves a mulher do tenente coronel Lazaro Gonçalves
4
No censo de 1802 figura o capitão de infantaria miliciana , 3ª Cia., José de Andrade Vasconcellos, 35 anos, longo nascido
em 1747. Antonia Eufrosina tinha em 1802 30 anos, logo nascida em 1772. Vide Dr. Carlos. Neste censo de 1802 declara-se
que José de Andrade Vasconcellos “vive de seu negócio de bestas soltas”.
23
Filhos do primeiro matrimônio:
TN 22 Guilhermina de Andrade
* 3 de março 1865. Paraíba do Sul
c/c Eduardo Correa e Castro (vide esse título)
TN 23 Capitão Hilario Fernando Alvares de Andrade 1

* 3 de março 1865. Paraíba do Sul
c/c Emilia Adelaide Pereira (Xavier de Azevedo)
* 31 julho 1871, Rio de Janeiro
† 30 de abril 1918, Rio de Janeiro
filha do engenheiro Manuel Pereira Reis (* 12-11-1837 na Bahia, † 29-6-
1922 em Barbacena) e de Adelaide Margarida de Oliveira (Xavier de
Azevedo) (* 25-11-1857, no Rio e † no Rio), neta paterna do conde
Pereira Reis.
24
_____________________________________________
1
Segundo nota fornecida por seu filho Floriano
2
Sua certidão de idade foi transcrita posteriormente; seu nascimento está no livro 4 de batizados, 6, Matriz de Paraíba do
Sul. Copiei.
24
TN 23 Hilario
Reis * ? Coimbra 1
† 1855, S. Salvador, Bahia
e de Rosa Pinto Coelho, baiana
neta materna de Antonio Benedito Orozimbo Xavier de Azevedo, 1º
tenente da Armada, professor da Escola Naval e de Francisca de
Oliveira Coutinho Rosas, fluminense. Bisneta materna do conselheiro
Carlos Frederico dos Santos (Xavier de Azevedo), nascido em 2-11-1825
e falecido 30-10-1893, vice-almirante do Corpo de Saúde da Armada, e
de Mariana Carolina Lopes. Trineta materna de João Francisco Xavier
de Azevedo,1º tenente do Exército e de Margarida Maria das Flores.
Hilario de Andrade recebeu as honras do posto de capitão do Exército
pelos relevantes serviços prestados durante a revolta.
Decreto de 3 de setembro 1894, presidente da República: marechal
Floriano Peixoto. 2
TN 24 Laureano de Andrade 3
* em torno de 1866 (Sinval)
†? solteiro
25
_______________________________________________
1
Sonia: Copiei fielmente o original de Lúcio, que parece truncado aqui.
2
Hilário de Andrade, capitão da Guarda Nacional, prestou serviços ao lado de Floriano Peixoto. Ordem do dia do
Exército nº 591 de 13 de outubro de 1894, pag. 563
3
Laureano de Andrade Jr. Processado por ter se unido ás forças revoltosas que ocuparam os estados do Paraná e de Santa
Catarina. Foi absolvido pelo Conselho de Guerra por unanimidade de votos. O Supremo Tribunal Militar confirmou a
sentença. Ordem do dia do Exército de nº 591 de 13 de abril de 1895, pag 320.
25
N 3 Hilario Joaquim de3 Andrade
BN 11 Laureano Rodrigues de Andrade.
TN 25 Militão de Andrade
* 3 de junho 1867, Paraíba do Sul 1
† 17 de setembro 1932, Goiás 2
c/c Marieta Olivia da Conceição
* 17 de fevereiro 1888, freguesia de Sacramento, MG
† 18 de abril 1848, Silvânia, Goiás.
Filha de João Honorio da Conceição (8 outubro 1840 -16 janeiro 1900) e
de Maria Olivia da Conceição (3 de abril 1860- 18 março 1920), ambos
naturais de Sacramento, MG.
TN Raul
* 28 outubro 1868, Serraria 3
† 30 maio 1874
Dolores Andrade Gouveia

C/c João Gouveia
26
___________________________________________
1
Livro de batizados 2, 38, Matriz de Vassouras. Copiei
2
Informações obtidas por intermédio de José Gouveia e se irmão Washington.
3
Datas inscritas no seu túmulo em Paraíba do Sul.
26
Filhos do 1º matrimônio, continuação.
TN 27 Mathilde de Andrade
* 1869, Paraíba do Sul
† 16 dezembro 1932, S. Sebastião do Caí, RGS. 1
c/c José Perry Leão
*?
† 2 março 1919, Porto Alegre 2 pais de Consuelo, mãe de Marco
Antonio Andrade Leão
TN 28 Amador Bueno de Andrade

* 16 abril 1870 Freg. de Paraíba do Sul 3
† 23 fevereiro 1931, Rio de Janeiro
c/c Leonor de Aquino
* 19 fevereiro
† 26 outubro 1944, Rio de Janeiro
filha de João Pedro de Araújo (1843-1912), engenheiro civil, lente na
Escola Naval e Politécnica (manteve o afamado Colégio Aquino na
cidade do Rio de Janeiro) e de Emília Kastrup.
Amador Bueno de Andrade como alferes da Guarda Nacional bateu-se
ao lado de Floriano Peixoto, foi-lhe concedida a honra de capitão do
Exército “pelos relevantes serviços prestados durante a revolução”. 4
27
__________________________________________
1
Informação de seu filho Carlos
2
idem
3
Livro de batizados nº 2, 67, Matriz de Paraíba do Sul
4
Decreto de 3 de setembro de 1894. Ordem do Dia do Exército nº 591 de 13 de outubro 1894, pag. 563.
27
BN 11 Laureano Rodrigues de Andrade (1º matrimônio, cont.)
TN 29 Maria Joaquina de Andrade 1
* 17 dezembro 1872, S. Pedro e S. Paulo da Paraíba
† 1912, Rio de Janeiro
c/c em 28 julho 1888, na igreja de Paraíba do Sul
João da Costa Vianna de Castro, comerciante, bancário
* 1 dezembro 1866, Rio de Janeiro
† 13 fevereiro 1934, Campos, RJ
filho de Manoel da Costa Lima e Castro, fluminense (4-XII-1833 e 14-IV-
1872) e de Bernardina Vianna , fluminense, (3-IV-1840 e 10-VI-1915)
Ver Anuário Genealógico Brasileiro VII, 272, “Costa Lima”.
28
________________________________________________
1
Dados extraídos do trabalho de Manoel B. Vianna de Castro.
28
c/c em 2as núpcias com Orminda Lazaro de Andrade (vide pag .....)
filhos:
TN 30 Edul, faleceu criança
TN 31 Attila
* 7 janeiro 1885
† 26 janeiro 1885
TN 32 Ataulpho Eudes de Andrade

* 1 janeiro 1886, Serraria, município de Paraíba do Sul
† 10 março 1943, Rio de Janeiro
c/c Celina de Mello
TN 33 Lysandro de Andrade
* Fazenda Palmira, Serraria
†
Oficial de Marinha
c/c Maria Augusta de Castro Costa, maranhense, filha de Deoclecio de
Castro Costa e de Hortencia Pinheiro de Sena, amazonense1.
4ª neta – Mª Luiza de Castro Andrade

4º neto – Luiz Augusto de Castro Andrade
29
______________________________________________
1
Filhos de Lysandro: Maria Luiza e Luiz Antônio Augusto , ambos sem sucessão.
29
TN 34 Sinval
* 16 fevereiro 1888, fazenda Palmira
† 19 outubro 1950, Rio de Janeiro
c/c Olga Lopes
Nascida em Guaratinguetá e filha de José Augusto Lopes, português,
natural de Portella, Villa Real, e de Francisca Velloso, natural de
Guaratinguetá.
TN 35 Dulce, falecida no Rio de Janeiro 22 de setembro 1953.
TN 36 Fernando nascido no Rio, provavelmente em fevereiro 1892,

faleceu criança.
30
30
BN 12 Ana Elisa de Andrade
Faleceu solteira, herdou de seus pais 188 alqueires no lugar
denominado “Damião”; seria a fazenda da Capuaba?
BN 13 Luiz Nicolau de Andrade 1

*
† 1855, Serraria, município de Paraíba do Sul
faleceu antes de seus pais, isto é, antes de 1865, solteiro.
31
_________________________________________
1 Convite para sua missa no “Jornal do Commercio” de 2/9/1855
31
N 4 Mariana das Neves Correa 1
* (batizada) 15 dezembro 1797, fazenda da Parahyba
† entre 1837 e 1841
c/c o tenente coronel José Ricardo de Oliveira Bello, na Matriz de Paraíba do Sul, em
12 de janeiro 1815 2
filho de Luiz Alves de Freitas Bello 3 e de Anna Quiteria de Oliveira.
Mariana foi dona da Fazenda do “Retiro Feliz”, em Minas, desmembrada da
Fazenda do Paraibuna. O inventário de Mariana e de José Ricardo foi iniciado em 12
maio de 1841; entre os bens inventariados constavam duas sesmarias de terras
avaliadas em 16 000#, 68 000 pés de café de diversas idades a #200; 13.600# numa
casa ridícula edicola “4, engenho de cana e pilões; 1.600#; escravos cujo preço
variou de 100# (criança) a 800# (adulto) 5
A sede da fazenda Retiro Feliz devia ficar na margem esquerda do Paraibuna, entre o
ribeirão de S. João (hoje Caipora) e o das Flores (hoje Buraco Quente), defronte do ribeirão
da Serraria e próximo da atual Fazenda das Flores – há vestígios de pedra junto ao ribeirão
das Flores, na margem direita, próximo a sua foz. 6
____________________________________________
1
Livro de batizados de pessoas livres da freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Paraíba, pag. 7, Matriz de Parahyba.
Foram seus padrinhos Joaquim José de Andrade e Luisa Elena do Ceo.
2
Livro de casamentos de pessoas livres de Paraíba do Sul. Oficiou o Reverendo Luis Alves de Freitas Bello, irmão do
noivo. Testemunhas: José Serqueira Leite e padre Serqueira Leite.
3
Nota de Sonia: Freitas Bello é uma das figuras mais escusas de nossa história; foi amigo dileto, fiador no contrato das
entradas, sócio em falcatruas e posteriormente sogro de Joaquim Silvério dos Reis (eram ambos naturais de Leiria,
Portugal). Como foi avô do Duque de Caxias, patrono do Exército brasileiro, (filho de sua filha Mariana Candida de
Oliveira Bello), costuma-se omitir nas biografias oficiais a origem dos Oliveira Bello. A mulher de L. A. de Freitas Bello,
Anna Quitéria Joaquina de Oliveira Lopes, era irmã do coronel Francisco Antonio Oliveira Lopes, um dos mais
importantes participantes da Inconfidência Mineira, e do padre José Lopes de Oliveira, também inconfidente, ambos
degredados. Freitas Bello, ao se casar, recebera do sogro, dono de vastas extensões de terra, como dote de Anna Quitéria, a
fazenda do Ribeirão de Antonio Dias, próxima à Igreja Nova (atual Barbacena). Ele e Silvério se viram obrigados a
abandonar suas propriedades em Minas, pois os Oliveira Lopes haviam jurado vingança ( dois irmãos, um meio irmão, o
marido da meia irmã (coronel Aires Gomes, também degredado) e primos (os Barbosa Laje) de Ana Quitéria estavam
envolvidos na Inconfidência e não perdoavam o parente que se solidarizou com o traidor). Junto com Silvério dos Reis,
Freitas Bello também participou de falcatruas em Campos, RJ, de onde foram expulsos a pedido dos moradores. Freitas
Bello, juntamente com Silvério, estava entre os amigos mais íntimos de Tiradentes. Freitas Bello, que foi durante alguns
anos administrador do Registro do Paraibuna, foi testemunha do segundo casamento de Mariana das Neves Correa, o que
atesta a antiga amizade entre as duas famílias.
4
Deve ser “edícola”, palavra ainda usada no interior, significando uma meia água.
5
O herdeiro Antonio Barroso Pereira (genro de José Ricardo e futuro 2º barão e depois visconde de Entre Rios – nota de
Sonia) reclamou o quinhão de sua mulher. Do inventário não consta a partilha.
6
Sonia: Segundo o autor Alberto Lamego em Terra Goitacá, a fazenda Retiro Feliz pertencia a família materna de Ana
32
Quitéria, os Barbosa Laje. A mãe de Ana Quitéria nasceu aí. Portanto deve estar errada a afirmação de Lúcio de que a
Retiro Feliz foi desmembrada da Fazenda do Paraibuna. O artigo do comandante Luiz de Oliveira Bello no Correio da
Manhã (14/09/1941), diz que a Fazenda Retiro Feliz ficava em Santana do Deserto no município de Simão Pereira, MG.
Oliveira Bello confirma q. a Retiro Feliz pertencia à família aos avós maternos de Ana
Quitéria, os Barbosa Laje.
32
N 4 Mariana das Neves Correa
c/c. José Ricardo de Oliveira Bello (batizado na freguesia da Candelária, RJ) em
12 janeiro 1815 na matriz de Paraíba do Sul.
José Ricardo faleceu em 23 de abril de 1838. Mariana das Neves Correa ainda era
viva e compareceu à escritura de partilha amigável dos bens deixados por sua avó
Mariana das Neves Correa 1
Luis Augusto de Oliveira Bello, em abril 1856 declarou os seguintes limites para a Fazenda
do Retiro Feliz: Ao nascente a Fazenda da Gameleira, do capitão José Lopes de Pontes; ao
Norte as terras dos Gouveas e a Fazenda das Palmeiras; ao poente a Rocinha da Negra2; e
ao Sul o rio Paraibuna.
João Maria Lisboa comprou parte da Fazenda do Retiro Feliz, discriminada: na margem do
rio Paraibuna, “abaixo do porto do Registro, confrontando pelo lado de cima com Luis
Bello e Irmãos e, pelo lado de baixo, com José Lopes Francisco Gonçalves Gouvea e fundos
até a Rocinha da Negra pertencente a Serqueira Leite”.
Os filhos de Mariana e José Ricardo figuram no inventário de José Ricardo.
______________________________________________
1
Escritura de partilha amigável, cartório do 1º ofício, livro 3.
2
Sonia: O Tiradentes possuía suas sesmarias próximas à Rocinha da Negra, propriedade dos Cerqueira (Serqueira) Leite.
33
33
c/c José Ricardo de Oliveira Bello
ALTERAR (observação do próprio Lúcio)

Investigações mais recentes me levam a localizar a sede da Fazenda do Retiro Feliz onde
hoje existe a Fazenda de São Francisco, que anteriormente pertenceu a Francisco Rocha
Vaz, na estação de Sousa Aguiar. Aliás a situação topográfica é ótima. Dispões de boa
aguada. Há vestígios do antigo engenho de café e dos terreiros. A carta de Halfeld (+ ou –
1830) situa a fazenda Retiro Feliz na margem esquerda do ribeirão de S. João (hoje ribeirão
Caipora- carta de Minas) e junto à foz do Paraibuna. Mais para leste, a jusante deste rio,
Halfeld situa a fazenda de José Lopes, para leste do ribeirão das Flores (hoje ribeirão do
Buraco Quente). A sede desta fazenda fica mais a leste do último ribeirão, na margem
esquerda do rio Paraibuna, junto da foz do ribeirão da Gameleira – nome que tem a
fazenda (estação de Serraria). Além da localização a escolhida para a sede da fazenda Retiro
Feliz ser a melhor, acresce que a divisa com a fazenda da Gameleira passa bem próxima da
referida sede.
Ainda podíamos argumentar, tendo sempre em vista o mapa de Halfeld, que a Retiro Feliz
fica na foz do terceiro ribeirão a partir do Registro do Paraibuna.
Anotações de Lúcio à margem da folha:

João Maria Lisboa comprou a Fazenda Retiro Feliz
E, junto a Registro do Paribuna, acrescenta: Talvez ficasse onde é hoje a Fazenda de Santa
Maria. Je m'en doute (em francês no texto) (Ver nota 3 de Sonia, pág. 31
34
34
enumerados na ordem do inventário, exceto o BN 3
BN 14 Luis Augusto de Oliveira Bello
* (batizado) 25 fevereiro 1810, Matriz de Paraíva do Sul. 1 Solteiro
BN 15 Emilia Candida de Oliveira Bello 2

* (batizada) 8 dezembro 1817, Paraíba do Sul
† 4 março 1886. Idem 3
c/c Antonio Alves Filho, tabelião em Paraíba do Sul, sem geração
Rodrigo Otávio: “Coração Aberto”
Ritinha: “ele est devenue folle” (em francês no caderno de Lúcio).
BN 16 Ana (não figura no inventário do pai)

* (batizada) 13 de abril 1819, Paraíba do Sul
BN 17 Deolinda
* (batizada) 11 abril 1822, capela de Monte Serrate, Paraibuna.
______________________________________________
1
Luis, livro de batizados Matriz de Paraíba do Sul, Arquivo 25 v
Emilia, Ana, Deolinda idem.
2
No inventário do pai figura com o nome de Emilia Mafalda mas no seu inventário registra-se Emília Candida
3
Data no seu inventário, cartório do 1º ofício, Paraíba do Sul. Inventário de seu marido arquivo 30.
35
35
BN 18 Mariana Candida de Oliveira Bello 1
*
† 8 janeiro 1875, Paraíba do Sul 2
c/c Antonio Barroso Pereira, 2º barão e visconde de Entre Rios (em 17-3-
1883) 3
* Paraíba do Sul
† 27 janeiro 1905, idem 4
Faleceu na sua fazenda S. Lourenço. Era filho de Antonio Barroso Pereira
1º barão de Entre Rios (nascido em Paraíba do Sul e falecido em 12-2-1862
em Petópolis), c/c Claudiana Pereira de Jesus (nascida 20-6-1876 em Paraíba
do Sul) 5
O visconde de Entre Rios era dono da fazenda de S. Francisco e S. Cornélio,
ex Fazenda da União, situada no município de Paraíba do Sul , distrito de
Entre Rios. 4
___________________________________________________
1
Houve uma outra Mariana Candida de Oliveira Bello, irmã de José Ricardo, e filha de Luis Alves de Freitas Bello e que
foi mãe do duque de Caxias.
2
Informação de Pedro Gomes
3
Anuário Genealógico Brasileiro, IV, 52.
4
Seu inventário no 2º ofício de Paraíba do Sul. Procurar no índice o nome do inventariante Randolpho Augusto de
Oliveira Penna (extrato)
5
Em seu inventário; tenho extrato.
35A
36
BN Mariana Candida de Oliveira Bello c/c Antonio Barroso Pereira
TN 37 Josina Mariana 1
*
† 1881
c/c José Pedro Guimarães, capitão da Guarda Nacional 1
TN 38 Antonio Barroso Pereira

c/c Elvira Teixeira de Carvalho, divorciados, sem geração 2
TN 39 Carolina Augusta Pereira 1

* 9 de junho 1850
†
c/c o Dr. Randolpho Augusto de Oliveira Penna, médico
* 13 setembro 1850, arraial de Brumado do Suassu, hoje Entre Rios,
MG
† 1915
Filho do comendador João Fernando de Oliveira Penna e de
Guilhermina Teodolinda Augusta (sobrinha do marquês de Paraná)1
___________________________________________________________________________
1
Inventário do visconde de Entre Rios e Anuário Genealógico Brasileiro
2 Figura no índice do inventários do cartório do 1º ofício de Paraíba do Sul (1899). Inventário de Antonio Barroso Pereira.
Trata-se de inventário em que é citada a causa do desquite que obteve Antonio Barroso: sua mulher Elvira Teixeira de
Carvalho abandonou o lar. Vide meu arquivo, rubrica inventários.
36
37
N 4 Mariana das Neves Correa (Bello)
BN 19 Bernardina de Oliveira Bello
* 1827 1
†
c/c João Maria Lisboa 2, viúvo de Rita Maria de Jesus (filha de Manoel de
Avellar e Almeida, e de Suzana Maria de Jesus) e filho de José Antonio Carlos3
e de Maria Eufrasia de Lima.
* Rio de Janeiro
† 11 fevereiro 1868, Rio de Janeiro 4
Foi dono de uma gleba de terra desmembrada do Retiro Feliz, que tinha o
mesmo nome deste 5, comprado ainda em vida de sua primeira mulher, Rita
Maria de Avellar Lisboa. A fazenda fica na margem esquerda do rio
Paraibuna (fora desmembrada da Fazenda do Paraibuna)6 abaixo do porto do
Registro, confrontando pelo lado de cima com Luis Bello & Irmãos e pelo
lado de baixo com José Lopes e Francisco Gonçalves Gouvea e fundos até a
Fazenda da Rocinha da Negra, pertencente aos Cerqueira Leite. 7
Houve um Gonçalves de Gouvea c/c Ana Maria Pedroso de Morais, filha de

João Correa Tavares. Será o mesmo Antonio Gonçalves de Gouvea que foi c/c
Maria Suzana (Sinhá.........)? Será o dono da Fazenda Palmeiras?
_____________________________________________
1
Deduzido do que foi declarado no inventário de seus pais.
2
João Maria Lisboa era irmão de Miguel Maria Lisboa, barão de Jupará, e sobrinho de Joaquim Marques Lisboa, marquês
de Tamandaré (Anuário Genealógico Brasileiro, 1941; o Anuário consigna José Antonio Lisboa, conforme referiu Ritinha).
Vide também “O Jornal”, 22-12-35.
Sonia: Ritinha, Rita Maria de Avellar Lisboa, c/c Eduardo Henrique de Avellar Andrade, filha de João Maria Lisboa, netas
do barão do Ribeirão, perdeu a mãe ao nascer e o pai aos 12 anos. Ficou então aos cuidados de seu tio avô, o marquês –
informação que me deu tia Natália, sua filha. O caderno de Roberto de Menezes sobre os Avellar e Almeida também
consigna João Antonio Lisboa, e não João Antonio Carlos, conselheiro, ministro da Fazenda, diretor do Banco do Brasil e
sócio fundador do IHBG – nesse mesmo caderno sua mulher figura como Maria Eufrasia de Jesus – em S. Vasconcellos é
de Lima)
3
O Anuário consigna José Antonio Lisboa (Sonia: Schmidt de Vasconcellos idem)
4
Inventário de João Maria Lisboa, 3º Ofício Civil de Juiz de Fora, 1868. Meu arquivo fols. 28.
5
Inventário de Rita Maria de Avellar, 1856.
6
Vide nota 5, pág. 30. A Retiro Feliz não fora desmembrada da fazenda Paraibuna porque, segundo Lamego, pertencera à
mãe de Ana Quitéria Joaquina de Oliveira Lopes, mãe de José Ricardo de Oliveira Bello, avó de Bernardina.
7
Que parte recebeu em terras do pai de Bernardina?
Nota (do próprio Lúcio): Dizem Clementina Rezende e D. Anna Machado Cortes, c/c Augusto Procópio de Assunção
(músico) que João Maria Lisboa nasceu na Fazenda Santa Maria.
36A
38
BN 19 Bernardina de Oliveira Bello c/c
João Maria Lisboa
O inventário foi aberto na Fazenda Santa Maria (1868)

Bens de raiz: uma casa velha com 60 palmos de frente por 60 de fundos; engenho de café;
400 braças de frente por 1.500 braças de fundos; 80.000 pés de café; 30.000 pés de café da
pedra da Leocádia até o espigão que verte para a casa de fazenda de José Antonio Lisboa, e
outros cafeeiros velhos; uma casa em Vassouras; uma data de terras na Fazenda da Espera;
738 braças de testada por 2.000 braças de fundos na Fazenda da Espera, freguesia de Sacra
Família.
____________________________________________________
Averiguar se Tamandaré é irmão ou tio do barão de Japurá.
37
39
c/c João Maria Lisboa
Os filhos1 vão enumerados de acordo com o inventário do pai:
TN 40 Mariana Bello Lisboa

* 7 abril 1857, Parahibuna, Minas 2
† 14 setembro 1938, S. João del Rei
c/c Dr. Luiz Afonso Braga
* 30 março 1850 (ano aproximado), Rio de Janeiro
† 20 março 1931, S. João del Rei
filho de Luiz José Fernandes Braga e de Maria Carlota Fabregas 3
Nathalia tem retrato de Mariana. Está em meu poder.
Os Bello Lisboa eram

meio-irmãos de minha
bisavó Ritinha.
____________________________________________
1
Sonia: meio irmãos de vovó Ritinha, minha bisavó, tios portanto de meu avô Waldemar.
2
Data de nascimento deduzida do inventário de seu pai, em que foi declarada ter dez anos de idade.
3
Informações de D. Sílvia residente em S. João del Rei – julho 1947 – e completados pelo irmão, coronel Luiz Braga.
Segundo D. Sílvia, Mariana faleceu com 82 anos e o Dr. Luiz com 81. Mariana teria nascido em 1856, o que não seria
possível.
37A
40
TN 41 Bernardina Bello Lisboa 1
* 8 novembro 1859, Paraibuna, Minas
†
c/c Luiz Silveira do Pilar 2
* 28 fevereiro 1847, Rio de Janeiro
†
filho de João Silveira do Pilar c/c Maria Candida da Silveira Torres.
Tiveram os filhos:
Cenira, Irma, Célio (?)
TN 42 Luiz Bello Lisboa, major graduado do Exército. Bacharel em

Matemática e Ciências Físicas, engenheiro militar.
* 2 setembro 1861 3
† 21 março 1903, Paraibuna, município de Paraíba do Sul.
c/c Candida do Couto (1as núpcias)
*
† S. João del Rei
filha de Vitorino Cordeiro do Couto, português, e de Antonia Aires do
Couto Cordeiro 4; neta materna de Lucio Ayres do Couto e de
Constancia (nascida na Fazenda Cachoeira, município de Paraíba do
Sul); bisneta materna de Antonio Cordeiro do Couto e Candida
Joaquina de Azevedo Couto (nascida 1-11-1825 na Fazenda da Traça,
município de Paraíba do Sul).
A única filha faleceu criança.
Luiz Bello Lisboa c/c, (2as núpcias) sua cunhada Maria do Carmo do
Couto, com geração.
__________________________________________
1
Certidão de idade anexa ao inventário do pai (1865) em que se declara ter 8 anos. Foi batizada em 29 junho 1860 na
freguesia de S. Pedro de Alcântara de Simão Pereira.
2
Batizado na igreja de N. Sra. da Glória do Rio de Janeiro. Livro de batizados fls. 37. Justificação da idade anexa ao
inventário de seu sogro João Maria Lisboa.
3
A data inscrita no seu túmulo do cemitério de Paraibuna, RJ é 1861 o que me faz supor que ele tivesse aumentado a
idade ao assentar praça. No Almanaque de Guerra figura como nascido em 2 setembro 1864. No inventário de seu pai,
João Maria Lisboa, figura com seis anos de idade, logo nascido em 1864.
4
Antonia era filha de João Cordeiro do Couto, português natural da freguesia de N. Sra. dos Anjos, ilha de S. Miguel, c/c
Candido Aires de Azevedo, falecido em 1 de novembro 1864. Informações da octogenária (1948) D. Maria do Couto
Mendes, filha de João Jacinto do Couto, residente em Paraíba do Sul. Vitorino era Português.
38
TN 43 Antonio Carlos Bello Lisboa
41
* 28 julho 1865, Fazenda Santa Helena, Minas
† 1892
c/c Ana de Abreu e Silva
* 26 julho 1874, Fazenda da Farinha, Paraíba do Sul
† 4 maio 1945, Viçosa, MG.
39
BN 20 Ladislau de Oliveira Bello
* 1829 1
† solteiro, afogado 2
BN 21 João Augusto de Oliveira Bello
42
* 1831 Minas?
† 9 outubro 1892
c/c Zeferina Alves Barbosa
*
† 26 outubro 1916, Juiz de Fora 3
filha de Jacinto Alves Barbosa c/c Thomasia da Silveira Barbosa, primeiros
barão e baronesa de Santa Justa.
João Augusto herdou de seus pais a fazenda Santa Helena (Paraibuna, Minas),
que vendeu mais tarde a Oliveira Bello & Irmãos. Foi proprietário da Fazenda
de S. Miguel 4, que parece ter sido herdada por sua mulher.
(Diz Zeferina que a adquiriu de um irmão de Ritinha
A Santa Helena sim, era parte da fazenda Paraibuna, da qual foi

desmembrada por morte de Cristóvão e Ana Esméria, passando
a Marianna, filha de ambos
__________________________________________________
1
Idade deduzida do que foi declarado no inventário de seus pais.
2
Informação de Clementina Resende.
3
Inventário de João Augusto, cartório do 1º Ofício, Paraíba do Sul, informante Zeferina. Ainda do inventário de João
Augusto de Oliveira Bello (1892): Fazenda S. Miguel. No distrito de Monte Serrate, com 150 alqueires de terras 200.000
cafeeiros. Deixou três filhos. João foi dono da Fazenda Santa Helena. Informação de Clementina Resende e de D. Ana
Machado Cortes (tinha 74 anos em 1948) c/c Augusto Procópio de Assunção, professor de música e que morava em
Paraibuna. A Fazenda Santa Helena era o centro social de Paraibuna. Lembram-se elas de que a fazenda era frequentada
pelo Duque de Caxias e pelo Marquês de Tamandaré. Diz Clementina Resende que João adorava a fazenda de S. Miguel,
de sua irmã de (?) Ritinha.
4
In A. Taunay, Jornal do Commercio, 22-10-1939. Informante Pedro Gomes
40
ainda BN 21 João Augusto de Oliveira Bello
TN José Ricardo de Oliveira Bello
* 1861 1
†
c/c Maria de Oliveira Neves (em 1881) 2
filha de Manoel da Silveira Neves c/c Maria Mendes de Oliveira 3
43
TN 45 Carolina Bello Barbosa 4
* 6 julho 1863
† 30 abril 1936 (1935? Verificar)
casou-se duas vezes, vide página 40 8
TN 46 Clementina Bello Barbosa

* 30 outubro 1871, fazenda Santa Helena 5
† 6 janeiro 1948, Juiz de Fora 6
c/c Alfredo Moreira de Rezende
*7
† 11 novembro 1941, Juiz de Fora
filho de Joaquim Moreira de Faria Pinto c/c sua prima Antonia Balbina
de Rezende.
________________________________________
1
Data de nascimento deduzida de declaração no inventário de seu pai – tinha 29 anos em 1892.
2
Inventário de João Augusto de Oliveira Bello c/c Zeferina – 1º Ofício de Paraíba do Sul, 1892, meu arquivo 24.
3
Não encontrei os nomes no índice do 1º Ofício de Paraíba do Sul.
4
É o nome que consta do inventário do pai.
5
A idade foi dada por Nathalia e deduzida por mim do inventário de seu pai, 1892, quando contava 21 anos.
6
Data de nascimento inscrita em seu túmulo em Juiz de Fora. (As notas de Lúcio foram sendo acrescentadas ao longo dos
anos, à medida que verificava os dados, assim uma nota parece redundante, em comparação com outra)
7
Data de nascimento inscrita em seu túmulo em Juiz de Fora.
Alfredo – In Genealogia Mineira de Arthur Vieira de Rezende e Silva, Revista do Arquivo Público Mineiro, ano XXV, pag.
112 § 4
Carolina – conferir data do nascimento com informação prestada por seu enteado Dr. Theobaldo.
40A
ainda BN 21 João Augusto de Oliveira Bello
TN 45 Carolina Bello Lisboa
c/c seu primo Bernardino Alves Barbosa (1as núpcias)
filho de Francisco Alves Barbosa (2º barão de Santa Justa)1
(nascido em 1830 na freguesia de Sacra Família e falecido em dezembro
1883) e de Bernardina Alves Barbosa (nascida em 1834 em Sacra
Família) filha de Eleutherio Rodrigues Barbosa e Maria Luisa de
Freitas. Sem geração.
44
E c/c Tobias Antunes Franco de Siqueira Tolendal 2
* 11 dezembro 1847, Rio Novo, Minas
† 29 agosto 1904, Juiz de Fora
filho de José Antunes de Siqueira e de Laura Joaquina dias Coelho de
Queiroz, matriculou-se na Faculdade de Direito de S. Paulo em 1865 e
se formou em 31 de novembro de 1869.
_________________________________________
1
Informação de D. Anna Machado Cortes (Nicota) c/c Augusto Procopio de Assunção – o 1º com 74 anos em 1948 e o 2º
com 81 anos.
2
Acrescentou ao seu nome o apelido de Tolendal quando cursava a Faculdade de Direito em S. Paulo, notas fornecidas
pelo seu filho Dr. Theobaldo.
 Vide inventário de Francisco Alves Barbosa e inventário de Francisco e sua mulher Bernardina.
41
BN 22 Maria José de Oliveira Bello (Bello Lisboa?)
* 1834
† Terá falecido em 1886 em Paraibuna? (é Mª José Bello Lisboa)
c/c seu primo José Antonio de Avellar Lisboa 1
* 24 setembro 1841, Vassouras 2
†
Filho de José Antonio Lisboa c/c Rita Maria de Jesus3, neto paterno de José
Antonio Carlos e de Maria Eufrasia de Lima, neto materno de Manoel de
Avellar e Almeida e de Suzana Maria de Jesus.
45
Qual a ordem dos filhos e quantos?
TN 4 Maria José, Lili
*4
† 1937
c/c Wenceslau de Oliveira Bello
* 4 dezembro 1854
† 1937, Rio de Janeiro Com geração
filho de Luis Pires Farinha (negociante) e Florinda Flora de Oliveira
Bello.
_____________________________________________
1
No inventário de sua mãe figura com o nome de José Antonio de Avellar Lisboa e no de seu pai como José Antonio
Lisboa. (Sonia: irmão de Rita Maria de Avellar Lisboa, minha bisavó Ritinha)
2
livro 5 de batizados, 127 v arquivo 28.
3
Depois de casada passou a assinar Rita Maria de Avellar Lisboa.
4
Idade deduzida do inventário de seus pais.
42 e 43
BN 22 Maria José de Oliveira Bello (página anterior)
c/c seu primo José Antonio de Avellar Lisboa
TN Elisa Bello Lisboa
*
†
c/c Thomas James Wood
* 11 de novembro 1841, Oxford, Inglaterra
filho de John Fremum Wood, médico inglês. Thomas era viúvo de Escolastica
Bessa 1, nascida em Santa Bárbara, Minas.
Do casal houve nove filhos 2, entre os quais Renato Wood
46
Vide BN 58, descendência de Pedro Correa e Castro (1º matrimônio)
Onde morreu Thomas?
A página 43 continha os TN de Maria José de Oliveira Bello, que não serão incluídos na
genealogia.
___________________________________________________
1
Informação de José Wood Correa e Castro.
2
Informação de Renato Wood. Procurei a relação dos nove filhos.
44
N 5 Eufrasia Joaquina do Sacramento
* (batizada) 19 agosto 1799, freguesia de S. Pedro e S. Paulo 1
† 13 de março 1873, Vassouras 2
c/c Laureano Correa e Castro. Vide esse título. 3
foram padrinhos Pedro Correa e Castro e Mariana Correa das Neves
N 6 Francisco Rodrigues de Andrade

* 1800 4, freguesia de S. Pedro e S. Paulo
†
c/c Francisca Maria de Pontes parece tratar-se da mesma Mª Francisca filha de João de Pontes
* França, batizada em 1799
†
verificar o nome completo de Francisca Maria
Francisco herdou de seus pais a fazenda de S. João do Deserto5. Segundo me
47
informou meu tio João Vianna de Castro, vendeu essa fazenda a seu irmão Hilário
Joaquim de Andrade. A sede dessa fazenda ficava onde hoje existe a Fazenda
Travessão6. (Certo!!) Em 1854 hipotecaram a Travessão a Hilário Joaquim de
Andrade 7 por 42:000$00. Há um Francisco Rodrigues de Andrade c/c Mathilde
Anna de Jesus, que batizou o filho José em 1834, freguesia de Sacra Família. Será o
mesmo? Em 1942 não encontrei em Paraíba do Sul o inventário do casal.
_____________________________________________
1
Livro de batizados de pessoas livres, pag. 19, Matriz de Paraíba do Sul
2
Livro de óbitos, 2, Vassouras
3
Sonia: Laureano era filho de Mariana das Neves Correa por seu segundo casamento com Pedro Correa e Castro, portanto
meio irmão de Ana Esméria e tio de Eufrásia Joaquina.
4
Idade deduzida da declaração feita por sua mãe no inventário de Christovão Rodrigues de Andrade
55
Ambos compareceram à escritura de composição amigável em que foram partilhados os bens de Mariana Correa das
Neves, avó de Francisca. Cartório do 1º Ofício de Vassouras, 23 de abril 1838. Tenho cópia. Aí se lê Francisca Maria de
Pontes.
6
No mapa de Halfeld, presumivelmente de 1830, figura S. João do Deserto onde mais tarde foi a sede da Fazenda
Travessão.
7
Escritura de hipoteca, livro 2, 120, cartório do 1º Ofício de Paraíba do Sul. Copiei.
45
N 7 Antonio Rodrigues de Andrade França 1
* (batizado) 18 de dezembro 1802, freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Paraíba 2
† 14 de abril 1868, Paraíba do Sul 3
c/c Maria Francisca Alvares de Andrade (João de Pontes França teve uma filha Mª
* Francisca nascida em 1799)
† 1842, município de Paraíba do Sul 4
Antonio Rodrigues de Andrade herdou de seus pais a Fazenda do Paiol,

desmembrada da Fazenda do Paraibuna (Sonia: por aí também passou D. Pedro em
sua viagem para Minas, em 1822). Em julho 1864 era morador no Piabanha5.
No inventário de Maria Francisca figura uma fazenda com mais de 1 000 braças de
testada. Onde ficava a fazenda?
48
____________________________________________
1
Sargento Mor França; figura com este título numa escritura passada em 1840, livro 2, cartório do 1º Ofício de Paraíba do
Sul.
2
Livro de batizados de pessoas livres de 1796 a 1819 da freguesia de Paraíba, pag. 38 (a lápis).
3
Vide seu inventário. Tenho cópia no arquivo.
4
Inventário 1849, 1º Ofício de Paraíba do Sul. Tenho extrato.
5
Antonio Rodrigues de Andrade figurou na justificação de idade de Laureano Correa e Castro, filho do comendador
Antonio e aí declarou que morava no Piabanha.
Boa caligrafia tinha Antonio Rodrigues de Andrade França.

Antonio Rodrigues de Andrade França e sua mulher possuem em sua fazenda do Paiol Velho uma escritura de quitação
pela venda de terras passada aos herdeiros de Custódio Matos (?) de Lins – livro de escrituras, 1º Ofício, 1836.
46
N 7 Antonio Rodrigues de Andrade França
c/c Maria Francisca Alvares de Andrade. Filhos constantes do inventário de Maria
Francisca:
BN 23 Christovam Rodrigues de Andrade França 1
* + ou – 1837 2
†
BN 24 Maria Francisca de Andrade França

* + ou – 1837, Paraíba do Sul
†
BN 25 Mathilde Rosa de Andrade França

* + ou – 1840, Paraíba do Sul
†
N 8 João
49
* (batizado) 2 julho 1905, Freguesia de Paraíba 3 ?
† ainda na infância
_____________________________________
1
Inventário de Maria Francisca, cartório do 1º Ofício de Paraíba do Sul, 1849. Tenho extrato
2
Idades deduzidas das declarações feitas no inventário da mãe, Maria Francisca
3
arquivo 22
47
F 2 Luisa Elena do Ceo
* + ou – 1769 1, freguesia de Paraíba 2
c/c Manoel Rodrigues de Araujo (em 26 novembro 1791, igreja de S. Pedro e S. Paulo de
Paraíba 3
* freguesia de N. Sra. da Piedade de Barbacena
†
filho do licenciado Manoel Rodrigues de Araujo (* Sta. Marinha dos Silvases, bispado do
Porto) e de Ignacia de Oliveira (* em Barbacena. Borda do Campo) 4
Dono da fazenda do Rio Bonito, no distrito de S. José do Rio Preto (então parte do
município de Paraíba do Sul) 5. Manoel vivia em 1841 e faleceu em 1843. → era falecido
Reza a tradição que Luisa pertencia ao Partido Liberal e seu marido ao Conservador. Era
muito combativa (informação de Antonio Augusto de Araujo França). Diz também que
contrabandeava ouro escondendo o metal nas cangalhas.
50
_________________________________
1
Deduzida da idade declarada no inventário de José de Pontes França
2
In batismo de sua filha Ana, livro 2, 10 – idem de seu filho Justino, livro 2, 37 – idem de seu filho Antonio, livro 2, 12.
Também no registro de seu casamento.
3
Livro de batizados e casamentos de pessoas livres da freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Paraíba.
4
Assento de batismo de sua filha Antonia, batizada em 16 julho 1799, Matriz de Paraíba do Sul e casamento de seu filho
Maximiano (?) de Oliveira, onde se lê Ignacia Maria de Oliveira e não Ignacia Joaquina de Oliveira.
5
Escritura de doação da fazenda de Rio Bonito a alguns dos seus filhos. Livro de escrituras de S. José do Rio Preto,
arquivo d Câmara de Paraíba do Sul. (1843 era viúva)
48
c/c Manoel Rodrigues de Araujo
Manoel Rodrigues de Araujo residente na sua fazenda do Ribeirão, Serra Acima, freguesia
de Inhomirim. Confrontava com a fazenda da Ramada e também com a de Antonio José de
Castro Barbosa – 1804, cartório do 1º Ofício, Rio de Janeiro, livro 190 E, 107. Antonio José de
Castro Barbosa foi dono da Fazenda do Governo em 1799 1.
51
____________________________________________
1
José de Castro Barbosa, dono da Fazenda do Governo, requereu uma sesmaria no fundo dessa fazenda para os lados do
Sandoval. Confirmação da sesmaria em 5 abril 1799. In “Relação de Sesmarias da Capitania do Rio de Janeiro” organizada
por André Werneck, arquivo do IHGB.
Informações sobre a Fazenda do Rio Bonito prestadas por Paulo Franco Werneck: o casal Manoel Rodrigues de Araujo e
Luisa Elena do Ceo residia na fazenda de Rio Bonito. A casa antiga foi demolida e construída outra casa.
............ 1950, as .......... de † Antonio Júlio Rodrigues, próximo à Parada .........., na estrada S. José do Rio Preto – Petrópolis.
A fazenda do Rio Bonito ficava na margem esquerda do rio Bonito.
49
Filhos legítimos:
N 8 Anna Rodrigues de Araujo
* (batizada) 1 fevereiro 1797, S. Pedro e S. Paulo da Paraíba. (padrinhos Severino
Rodrigues de Araujo e Martiniana ou Quitéria e S. Eliseu)?
† 21 junho 1874, Petrópolis 1
c/c João Van Erven 2
*
† 8 abril 1875, Petrópolis
Donos da fazenda de Bella Riba. Receberam como doação dos pais de Elena terras
na fazenda do “Rio Bonito”, em S. José do Rio Preto (1841) 3. Vendem mais tarde a
fazenda Bella Riba a Guilherme Augusto de Araujo Franco 4.
BN 20 Clementina (filha única)
N 9 Vide página 50
N 10 Antonia
* batizada 16 junho 1799, Paraíba do Sul 5
†
c/c Jeronimo Batista
52
____________________________________________
1
Inventário de Anna, nº 671, 1874 – inventário de Van Erven, nº 695, 1875 – Cartório do 1º Ofício, Petrópolis. O livro mais
antigo de cartório se estende de agosto de 1859 a dezembro 1893.
2
Holandês, nascido na cidade de Utretch.
3
Livro 1 de escrituras, pag. 131, do Cartório de Paz de S. José do Rio Preto – Arquivo da Câmara Municipal de paraíba do
Sul, 26 de fevereiro 1841.
4
Informa D. Luisa Maria Chapot Prévost que a venda da Bella Riba a Guilherme ocorreu após o falecimento de
Clementina, de quem era noivo. Paulo Franco Werneck diz que vendeu a Guilherme ilegível.
5
Diz Antonio Augusto de Araujo Franco que Antonia morreu solteira. Sua irmã Luisa Maria e sua prima Amélia Leite
dizem que foi casada.
50
N 9 Antonio Rodrigues de Araujo 1
* (batizado) 30 junho 1798, freguesia de S. Pedro e S. Paulo
† (solteiro?)
Dono da Fazenda Santo Antonio das Palmeiras, em S. José do Rio Preto 1844 2
N 11 Justino Rodrigues de Araujo França 3

* (batizado) 10 outubro 1802, S. Pedro e S. Paulo da Paraíba
†
Em 1841 era dono da Fazenda do Segredo; durante algum tempo foi seu sócio nessa
fazenda seu irmão Dr. José de Pontes França 4. Nesse mesmo ano recebeu de seus pais em
doação terras na fazenda do Rio Bonito 5. Era muito folgazão 6. Em 1849 figura no
Almanaque Laemert (ano 1850) como fazendeiro de café.
53
_____________________________________________
1
Padrinhos: João Pacheco Lourenço e Castro e Ana Mariana Rita das Neves
2
Livro de Notas do Cartório de Paz de S. José do Rio Preto; arquivo da Câmara Municipal de Paraíba do Sul, pag. 67.
3
Idem, pag 131
4
ver nota 2
5
ver nota 2
6
Informação de D. Maria Angélica Werneck
51
N 12 José de Pontes França 1
* 12 fevereiro 1803, S. José do Rio Preto2
c/c Florinda Jacinto de Mendonça (em S, José do Norte, RGS, 26/6/1841)
* 29 setembro 1818, Pelotas, RGS
† 26 de setembro 1887, idem
filha do capitão João Jacinto de Mendonça e de Florinda Luisa da Silva.
José de Pontes França foi dono, unto com seu irmão Justino, da Fazenda do Segredo
em S. José do Rio Preto. Dissolveu a sociedade em 1841 3. Defendeu tese em 1836, no
Rio de Janeiro.
BN 27 Florinda Luisa de Mendonça França (filha única)
c/c Antonio José de Azevedo Machado Fº (major Machadinho), filho dos
barões de Azevedo Machado. Com sucessão
Ver barão de Azevedo Machado. Anuário do Instituto Genealógico Brasileiro IV, 35. (o
general Bina Machado foi um dos descendentes do casal).
54
____________________________________________________
1
A tradição transmitida por D. Maria Amélia Leite da Silva (irmã do barão de Águas Claras) é de que o Dr. José de Pontes
França era mau esposo e pai, tendo abandonado a família. O Dr. Carlos Rheingentz confirma o abandono da família.
2
Os dados sobre José de Pontes França foram fornecidos pelo Dr. Carlos Rheingentz, que possui a árvore genealógica do
Dr. José de Pontes França. (Rua Silva Leme313, RJ).
3
Livro 1 de escrituras do Cartório de Paz de S. José do Rio Preto (1831 a 1842). Arquivo da Câmara Municipal de Paraíba
do Sul.
52
N 13 Mariana
* batizada em 1804, S. Pedro e S. Paulo da Paraíba 1
†
c/c ?
Diz D. Maria Amélia Leite da Silva, irmã do barão de Águas Claras, que foi casada
com um português e não teve filhos.
N 14 Ignacia 2
* (batizada) 11 de maio 1806, S. Pedro e S. Paulo da Paraíba
†
55
______________________________________________
1
Livro 2 de batizados, Matriz de Paraíba do Sul
2
Idem, pag. 64
53
c/c Manoel Rodrigues de Araujo.
N15 Maria Angelica do Nascimento
*
† 25 novembro 1844, município de Paraíba do Sul 1
c/c Guilherme Francisco Rodrigues Franco (cap.)2
* 25 junho 1784, Lisboa
† 20 outubro 1860, município de Paraíba do Sul
Em 1843 receberam, em doação, terras da fazenda Rio Bonito 3. Foram donos da
Fazenda Três Córregos que venderam em 1844 4
Guilherme era filho de José Rodrigues Franco e de Joana Rosa Garcia 5
56
___________________________________________________________________-
1
Inventário de Maria Angélica, Cartório do 1º Ofício Paraíba do Sul.
2
Diz a tradição conservada pela família que Guilherme mudou o cognome “Branco” para “Franco” devido ao nome Ter
se tornado motivo de motejos. Chamavam-no “Branquinho”. Era louro. Era muito bom para os escravos, diziam que os
castigava com um jornal.
3
Vide nota 1, mesmo livro pag. 131. A fazenda Rio Bonito confinava com a fazenda Bemposta
4
In Livro de Notas do Cartório de Paz de Rio Bonito, Arquivo da Câmara Municipal de Paraíba do Sul.
5
Testamento de Guilherme anexo ao seu inventário, Cartório do 1º Ofício de Paraíba do Sul.
54
c/c Guilherme Rodrigues Franco
Guilherme Francisco Rodrigues Franco 1 e sua mulher eram donos da Fazenda do
Ribeirão (em S. José do Rio Preto). Do inventário 2 de Maria Angélica:
 ¼ de légua de testada por uma légua de fundos de terras indivisas; à razão de CR $
4,00 a braça quadrada. Fazenda do Ribeirão CR $ 9.000,00
 fazenda de Águas Claras de 1/2 léguas por 1/2 légua, ainda indivisa, a CR $ 4,00 a
braça quadrada: CR $ 6.000,00
 braças x 1.000 braças no rio Calçado CR $ 3.332,00
 250 braças x 500 braças: CR $ 416,00
57
_____________________________________________________
1
As datas de seu nascimento e falecimento estão gravadas em seu túmulo no Cemitério Velho de S. José do Rio Preto.
2
Cartório do 1º Ofício, Paraíba do Sul
55
Filhos de acordo com os inventários de Maria Angélica e de seu marido
Guilherme Augusto
BN 28 Antonio Augusto de Araujo Franco (ver BN 87)

* 1822 1
A viúva Chapot tem o retrato
†
c/c Leopoldinda Maria de Sousa Werneck 2
* 21 abril 1875
† 2 agosto 1910, S. José do Rio Preto
Donos da fazenda de Bela Esperança em S. José do Rio Preto. A sede foi
construída em 1844.
Fazendeiros de café (1849) 3
Vide descendência em Werneck, Anuário Genealógico Brasileiro, IV,252
58
_____________________________________________
1
Tinha 22 anos no inventário de sua mãe – inventário anexo
2
Inscrição em seu túmulo no cemitério S. José do Rio Preto.
3
Almanaque Laemert para o ano de 1850
56
BN 28 Antonio Augusto de Araujo Franco
c/c Leopoldina Maria de Sousa Werneck
TN 49 Guilhermino Paes de Rodrigues Franco 1
* 17 dezembro 1752 (data está errada), S. José do Rio Preto
† 1915, Petrópolis
c/c Josefina de Chapôt Prévost
* 17 de março ........., Vésoul, França
† 17 de março 1932, Niterói
filha de José Hipólito Chapôt, natural de Lyon, França, c/c Luisa
Clementina Gasparino e com Laura Désirée Prévost.
Descendência no Anuário Genealógico Brasileiro IV, 252 Tn 243 Werneck
TN 50 Maria Angélica de Araujo Franco

*
†
c/c seu primo João Werneck
filho de Paulino de Sousa Werneck, c/c Joana Carolina do Nascimento
(vide BN 5)
pais de Paulo Franco Werneck
59
_____________________________________________
1
Anuário Genealógico Brasileiro IV, 252, 31 _ TN Werneck 24
57
BN 28 Antonio Augusto de Araujo Franco
c/c Leopoldina Maria de Sousa Werneck
TN 51 Josefina de Araujo Franco (Werneck TN 245)
c/c seu primo Guilherme Augusto de Sousa Leite, barão de Águas
Claras . Vide Anuário Genealógico Brasileiro IV, 35
TN 52 Luisa de Araujo Franco 1 (Werneck TN 246)

* 1854 (?), S. José do Rio Preto
†
c/c Antonio de Sousa Leite, com geração.
60
______________________________________________
1
Verificar com Luisa Maria Chapôt
57
Sonia: As anotações desta página estão todas riscadas; foram substituídas por algumas
observações a lápis, muito apagadas e praticamente ilegíveis. As notas explicativas foram
também riscadas por Lúcio, restando as seguintes:
 Antonio Paulino in visconde de Abaeté
 Luisa, 21 anos em 1844 (inventário de sua mãe)
61
58
BN 29 Luisa Helena do Ceu Franco 1
* 1823, freguesia de S. Pedro e S. Paulo 2
c/c em primeiras núpcias com Pedro Afonso de Carvalho 3
pais de:
TN 53 Pedro Afonso de Paes Franco, barão de
* 21 janeiro 1845, cidade do Rio de Janeiro
† 5 novembro 1920, idem
em 1860 bacharelou-se pelo colégio Pedro II. Lecionou francês e inglês
neste, durante o tempo em que freqüentou Faculdade de Medicina.
Formou-se em 1869.
____________________________________________
1
Nome referido pelo barão de Pedro Afonso em seu testamento que está em poder do Dr. Jorge Franco, seu filho.
Referência no Anuário Genealógico Brasileiro, IV, 85
2
No inventário de sua mãe Maaria Angélica do Nascimento
3
Informou Maria Luisa Chapôt que era descendente de portugueses domiciliados na Holanda
Barão de Pedro Afonso – o general Augusto Teixeira de Freitas encontrou Oswaldo Cruz várias vezes em casa do Barão,
62
que por ele tinha grande amizade e admiração. Diz-se em família que Oswaldo não interrompeu suas relações com o
Barão. O informante diz que o Barão retirou de seu nome o Carvalho por ter um seu parente próximo cometido uma ação
menos digna.
59
continuação
TN 53 Pedro Afonso Franco
c/c Amelia Afonso Carvalho
Com geração, Anuário Genealógico Brasileiro IX, 85
c/c margarida de Toledo Matos (segundas núpcias)
com geração, Anuário Genealógico Brasileiro IV, 86
63
60
BN 29 Luisa Helena do Ceu Franco
c/c Pedro Afonso de Carvalho
TN 53 Pedro Afonso Franco
TN 54 Guilherme Afonso de Carvalho 1

Médico da Santa Casa e Professor do colégio Pedro II por concurso
c/c Maria da Gloria, filha do Conselheiro Zacharias de Goes e
Vasconcelos
QN Dr. Zacharias de Goes Carvalho
TN 55 Julia Afonso de Carvalho 2

c/c João Reading, sem geração
_____________________________________________
64
1
Informações do general Teixeira de Freitas
2
idem
60 A
BN 29 Luisa Helena do Ceu Franco
c/c (2as núpcias) Antonio Paulino Limpo de Abreu
* Paracatu, MG
† 14 fevereiro 1904, Niterói
filho de Antonio Paulino Limpo de Abreu, visconde de Abaeté, (* 22/9/1798,
Portugal e † 14/9/1883, Rio) e de Ana Luisa Carneiro de Mendonça, neto
paterno de João José Carneiro de Mendonça e de Josefa Maria Roquette
Franco 1
TN 56 Ana Luisa Limpo de Abreu 2

* + ou – 1855, carioca
† 24 novembro 1920, com 65 anos, Niterói
c/c Dr. José Augusto de Freitas Jr.
* Bahia
† 1 novembro 1883 com 41 anos
filho do Dr. Augusto Teixeira de Freitas c/c Mathilde de Lima Teixeira
de Freitas, sua prima.
TN 57 Maria Paulina Limpo de Abreu, carioca, falecida em Niterói

c/c Alcides Augusto Teixeira de Freitas, oficial da marinha, sem
geração.
Cruz dos Militares – João Maria ...... Teixeira de Freitas, R. Barão de
Mesquita, tel 48-5221
____________________________________________________________
1
In Abaeté, visconde, Anuário Genealógico Brasileiro, V, 43
2
Informações de general Teixeira de Freitas: a mãe de Ana Luisa faleceu com 65 anos de idade, logo deve Ter nascido em
1855. Maria Paulina faleceu com 41 anos, logo deve ter nascido
65
60 B
BN 30 Mariana Guilhermina do Nascimento 1
* 1824
c/c Domingos de Sousa Leite, português, filho do Dr., Marcelo Sousa Leite (o
resto é ilegível)
Herdou por parte de sua mulher a fazenda do Ribeirão; ulteriormente mudou
a sede para local diferente, onde construiu nova residência, passando a
fazenda a denominar-se Águas Claras, sita em S. José do Rio Preto 2
TN 58 Guilherme Augusto de Sousa Leite

* 10 novembro 1850
c/c sua prima Josefina de Araujo Franco
filha de Antonio Augusto de Araujo Franco e Leopoldina de Sousa
Werneck
Barão de Águas Claras 2/5/1887 3
______________________________________________
1
tinha 20 anos em 1844, inventário de sua mãe. Informações de Antonio Augusto de Araujo Franco, marido de sua neta
Lavinia
2
In Águas Claras, barão, A.G.B.IV, 31
3
Domingos e Guilherme Anuário Gen. Bras. IV, 31
61
66
BN 30 Mariana Guilhermina do Nascimento
c/c Domingos de Sousa Leite
TN 58 Guilherme Augusto de Sousa Leite
61 B
67
BN 31 Josefa Guilhermina do Nascimento 1
* 19 março 1827, S. José do Rio Preto
† 18 de julho 1874 2
c/c Saturnino de Sousa Werneck, filho de João de Sousa Werneck c/c sua
prima-irmã Maria Luisa do Espírito Santo.
Donos da Fazenda de Santa Cruz em S. José do Rio Preto. Esta fazenda foi
desmembrada da sesmaria de N. Sra. do Belém. 3
Vide descendência in An. Gen. Bras. IV, 251. 13n. 86. Werneck
_______________________________________________
1
Josefa Guilhermina como está no seu túmulo. No An. Gen. Bras. IV, 251, “Família Werneck” consta Josefa Carolina
2
Inscrição no seu túmulo no Cemitério Velho em S. José do Rio Preto. O ano do nascimento é o mesmo deduzido da
declaração do inventário de sua mãe Maria Angélica.
3
Informação do Dr. Paulo Franco Werneck.
63

68
BN 31 Josefa Guilhermina do Nascimento 1
* 19 março 1827, S. José do Rio Preto
† 18 de julho 1874, idem 2
c/c Saturnino de Sousa Werneck 3
Filho de João de Sousa Werneck c/c sua prima irmã Maria Luisa do Espírito
Santo. Donos da Fazenda de Santa Cruz em S. José do Rio Preto.
Esta fazenda foi desmembrada da sesmaria de N. Sra. do Belém 4.
Vide descendência in An. Gen. Bras. IV, 251. 13n. 86
_______________________________________________
1
Josefa Guilhermina como está no seu túmulo. “Família Werneck” In An. Gen. Bras. IV, 251, Bn 86 grafa Josefa Carolina.
2
Inscrição tirada do seu túmulo no Cemitério Velho em S. José do Rio Preto. O ano do nascimento é o mesmo deduzido da
declaração no inventário de sua mãe.
3
In “Werneck”, In An. Gen. Bras. IV, 251, N 13
4
Informação do Dr. Paulo Franco Werneck.
64
69
BN 32 Joana Carolina do Nascimento 1
* 1828 2
c/c Paulino de Sousa Werneck
Filho de João de Sousa Werneck c/c sua prima irmã 3 Maria Luisa do Espirito
Santo 4.
Donos da Fazenda do Belém, desmembrada da Sesmaria de N. Sra. do Belém
em S. José do Rio Preto. Esta fazenda foi construída em torno de 1844 5.
Vide descendência In An. Gen. Bras. IV, 251 – Bn 85W
Há parte ilegíveis neste trecho pois foi escrito a caneta sobre anotações anteriores a lápis.
(Sonia)
__________________________________________________
1
In "Werneck”, An. Gen. Bras. IV, 251, BN 85 Joana Franco
2
Joana tinha 16 anos em 1844, inventário de sua mãe
3
Já comentei anteriormente que o termo primo/a irmão/ã é geralmente mal empregado. Primos irmãos são aqueles que
têm os quatro avós em comum
4
In “Werneck”, An. Gen. Bras. IV, 251, BN 86
5
Paulo Franco Werneck, neto de Joana, informa: a sesmaria de N. Sra. do Belém foi adquirida por seu avô paterno, o
Desembargador Antonio Augusto Monteiro de Barros. Por morte de seu avô João de Sousa Werneck foi a sesmaria
desmembrada em quatro fazendas, a do Belém, a da Calçada, a Santa Cruz e a Calçadinha. A sede da sesmaria ficava na
fazenda Calçada.
65
70
BN 33 Ignacia Leopoldina do Nascimento 1
* 1830 2, Fazenda do Ribeirão, S. José do Rio Preto
c/c José Gonçalves de Araujo Viana 3, negociante, com geração
BN 34 José Carlos de Araujo Franco 4

* 1832 5
c/c Carolina das Chagas Werneck 6, filha de Antonio Luis dos Santos
Werneck c/c Ana Maria de Assunção
Vide descendência In An. Gen. Bras. IV, 241, Bn 54, Werneck
__________________________________________
1
É com este nome que figura no inventário de sua mãe
2
Tinha 14 anos no inventário de sua mãe
3
Nome que figura no testamento de seu sogro Guilherme Francisco de Araujo Franco – Inventário 1860 – 1º Cartório de
Paraíba do Sul
4
José Carlos, como consta em Werneck, Bn 54 An. Gen. Bras. IV, 241
5
José tinha 12 anos em 1844, Inventário de sua mãe
6
Carolina e José Carlos, In Werneck, An. Gen. Bras. IV, 241, - Bn 54
66
BN 34 José Carlos de Araujo Franco
71
c/c (2as núpcias) sua cunhada Josefina de Sousa Weneck 1, viúva de Miguel
Armindo de Sousa, português. 2
Descendência no An. Gen. Bras. , IV, 241, Bn 55
BN 35 Francisco Rodrigues de Araujo Franco

* 1834 3
Formou a Fazenda de Pinheiros 4
Vida irregular
________________________________________________
1
segundo informação de Paulo Franco Werneck. In An. Gen. Bras., Werneck, 241, Bn 55, registra-se Josefina Werneck
2
Também no Anuário, mesmo local, Bn 55
3
Tinha 10 anos em 1844, inventário de sua mãe.
4
Pinheiros, informação de Antonio Augusto de Araujo Franco (Werneck, n 611. An. Gen. Bras. IV, 252
67
BN 36 Guilherme Augusto de Araujo Franco 1
* 1836 2
c/c Geraldina das Chagas Werneck 3
72
filha de Antonio Luis dos Santos Werneck c/c Ana Maria de Assunção 4
Adquiriu de João Van Erven e sua mulher a Fazenda de Bela Riba 5. Mais
tarde vendeu esta fazenda e adquiriu a de Pinheiros 6.
_____________________________________________
1
No anuário o nome está incompleto, Antonio de Araujo Franco
2
Tinha 8 anos em 1844, inventário de sua mãe
3
Segundo D. Maria Angelica Werneck (TN 244, Werneck). In Werneck, BN 53 regista-se Geraldina dos Santos Werneck
4
Antonio Luis dos Santos Werneck, N 7, An. Gen. Bras. IV, 241
5
Bela Riba, informação de Paulo Franco Werneck
6
Informações sobre a Pinheiros de Antonio Augusto de Araujo Franco (Anuário G. B. IV, 252, QN611)
68
N 16 Faustina Amalia do Ceu 1
Em 1843 sua mãe retificou o nome na escritura de doação que lhe diz respeito 2. O
tio Antonio Augusto de Araujo Franco diz que ela é desconhecida na família.
N 17 João Rodrigues de Araujo Franco 3

Médico. Recebeu d seus pais uma doação de terras na Fazenda do Rio Bonito em
73
1841 4. Fazendeiro de café em 1849 5.
Solteiro 6
__________________________________________
1
Faustina figura no inventário de sua mãe
2
Livro de Notas do Cartório de Paz de S. José do Rio Preto – arquivado na Câmara Municipal de paraíba do Sul
3
João: Livro de Notas do Cartório de Paz de S. José do Rio Preto
4
Livro de Notas da Câmara Municipal de Paraíba do Sul.
5
Almanaque Laemert, 1850.
6
Informa Luisa Maria de Chapôt Prévost que João se ligava a uma preta (escrava) e teve com ela vários filhos, dentre eles
Manuel Rodrigues de Araujo Franco. Diz a mesma informante que ele deu aos filhos nomes de pessoas da família.
É provável que Luisa Elena do Ceu, de cor preta (referência em um batizado), seja a mesma que foi c/c José Fernando dos
Santos (figura como um dos vendedores da Sesmaria do Piabanha, na barra dos rios Preto e Piabanha) em 1840.
Luisa Elena do Ceu casou-se em segundas núpcias com Manuel Pa......... da Silveira Jr. (Vendeu terras da herança de seu
marido em 1846) Trata-se seguramente de uma filha natural de João Rodrigues.
64
F 3 João de Pontes França
* + ou – 1771, freguesia de Paraíba
† depois de 1838, Vassouras
c/c Maria Francisca de Jesus
* Conceição do Alferes
† 4 julho 1837, Vassouras
filha de Pedro Rodrigues Manso
Não encontrei em Vassouras o inventário de João. Nem o batizado de Maria Francisca em
74
Conceição do Alferes, de 7/1/1800 a 4/3/1828. É provável que se encontre no livro 1 de
batizados da Cúria Metropolitana.
61
esta página estava fora de ordem, após a 68 (Sonia)

* 1771 1, freguesia de S. Pedro e S. Paulo da Paraíba
†
c/c em 1798 2 Maria Francisca de Jesus 3
* batizada em Conceição do Alferes, oratório do Pedro Roiz Manso
† 4 julho 1837, Vassouras
Filha de Pedro Rodrigues Manso, natural de Lisboa, e de Rosa Maria de Jesus, natural de
Conceição do Alferes.
Herdou de seus pais uma gleba de terras desmembradas da fazenda de Santo Antônio da
Pedra e confrontando com terras de seus irmãos Pedro e Antonio4. Com 206.752 braças 2
75
de teras.
Nomeado Juiz de Órfãos em abril 1833 pela Câmara Municipal de Vassouras 5.
206.752br2 = 1.000.679 m2 = 20,67 alqueires geométricos ou 21 alqueires.
Filhos legítimos:
N 1 Carolina Maria de Jesus 6
* (batizada) 10 setembro 1817, Paraiba do Sul
† 12 fevereiro 1851 7
c/c (1as núpcias) com Pedro Correa e Castro Jr. 8, filho de Antonio Correa e Castro
(comendador), seu sobrinho.
Casou-se em 2as núpcias com Laureano Correa e Castro Jr. 9, filho de Antonio Correa
e Castro (comendador).
______________________________________________
A numeração das notas está em alguns casos muito apagada, posso ter cometido enganos, verificar
no original (Sonia)
1
Idade deduzida da declaração que fez no inventário de sua mãe (1837). Vide extrato no meu arquivo. No assento de seu
casamento foi declarado que havia nascido na freguesia de Paraíba.
2
João casou-se na freguesia de N. Sra. Conceição do Alferes, no oratório da fazenda de Pedro Rodrigues Manso.
Livro de casamentos de pessoas livres.... A esposa figura com o nome de Maria Francisca de Jesus.
3
Maria Francisca de Pontes França, livro de óbitos de Sacra Família fl. 59b, matriz de Vassouras
4
Vide inventário de sua mãe e cópia no meu arquivo – Cartório do 1º Ofício de Vassouras. Pedro e Antônio eram seus
meio-irmãos, filhos de Mariana e de Pedro Correa e Castro.
5
“O Presente e o Passado de Vassouras”, de Alberto Brandão, In “Fastos Vassourenses”, 156.
6
Vide inventário de Carolina, Cartório do 1º Ofício de Vassouras, 1851. Extrato no meu arquivo.
7
A data do falecimento está inscrita no seu túmulo, Cemitério N. Sra. da Conceição de Vassouras. Aí registra-se que
morreu com 31 anos. A idade não confere com a data do seu batizado. Vide batizado de sua neta Maria Francisca.
Vide seu batizado, livro 8, Matriz de Paraíba do Sul.
8
Vide casamento de sua filha Maria Elisia de Pontes Correa, Livro3 da casamentos, 34, Arquivo da matriz de Vassouras,
1859.
9
Vide registro de seu casamento com Carolina, viúva de Pedro Correa e Castro Jr., Livro 2 de casamentos, 29v, Matriz de
Vassouras, 1846.
62
Esta página também estava fora de ordem. Na cópia que me foi entregue as páginas 61, 62 e 63
foram encadernadas depois da página 68. (Sonia)

N 1 Carolina Maria de Jesus Correa
Não sabia ler nem escrever. 1
No seu inventário afirmou-se que o casal possuía terras nos sítios de S. Pedro e S.
Paulo. Vide Laureano Correa e Castro Jr., seu segundo marido.
Vide sua descendência nesses nomes.
76
______________________________________
1
Testou, sendo seu testamento escrito por Pedro Correa e Castro (barão de Tinguá), por não saber ler nem escrever
63
N 2 Maria Francisca
* (batizada) 8 abril 1799, Conceição do Alferes.
N 3 Francisca Maria Pontes de França, c/c Francisco Rodrigues de Andrade.
Fim.
77

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Família Andrade

Lúcio Corrêa e Castro

Anotações manuscritas de Lúcio Corrêa e Castro

Digitado por Eduardo Corrêa e Castro – Angra dos Reis 2020.

MARIANA DAS NEVES CORREA

* Batizado 4 de maio de 1730, na Vila de Guaratinguetá, SP. 1

Casou-se em 12 de novembro de 1789 5 , na igreja de S. Pedro e S. Paulo da Parahiba com

MARIANA DAS NEVES CORREA

MARIANA DAS NEVES CORREA

MARIANA DAS NEVES CORREA

F 1 Anna Esmeria de Pontes França

BN 2 José Lopes de Pontes

MARIANA DAS NEVES CORREA

F 1 Anna Esmeria de Pontes França

TN José Lisboa Lopes 1

BN 6 Eufrasia Lopes de Pontes

MARIANA DAS NEVES CORREA

F 1 Anna Esmeria de Pontes França

MARIANA DAS NEVES CORREA

F 1 Anna Esmeria de Pontes França

TN 2 Arthur Alfredo de Andrade 8

MARIANA DAS NEVES CORREA

F 1 Anna Esmeria de Pontes França

4º neto Waldemar Lisboa de Avellar Andrade (±1783-1932)

TN 5 Virginia Amalia de Avellar Andrade

QN Eduardo Lisboa de Avellar Andrade, casado com

QN Antônio Lisboa de Avellar Andrade (Antonico –

QN Natália Regina c/c Alcindo Caldas Vianna, de

F 1 Anna Esmeria de Pontes França

F 1 Anna Esmeria de Pontes França

TN 8 Luiz Carlos de Avellar Andrade

TN 13 Laurindo, faleceu criança

Vide descendência in Barão do Ribeirão, IV, 89

TN 16 Mario Barbosa de Andrade

TN 17 Lucio Pamphiro de Andrade5

TN 20 Raul Rodrigues de Andrade

Pais: Hilario Joaquim de Andrade

Avós de Maria Luisa pelo lado materno:

Mathilde Rosa da Veiga Andrade 3

(Sonia: alguns autores referem-se a Matilde, baronesa de Piabanha, como “anjo de

Filha legítima do comendador Militão Correa de Sá 1

Avós paternos de Maria Luisa:

Laureano Rodrigues de Andrade foi coronel da Guarda Nacional. Ao ser

TN 23 Capitão Hilario Fernando Alvares de Andrade 1

Dolores Andrade Gouveia

TN 28 Amador Bueno de Andrade

TN 30 Edul, faleceu criança

TN 32 Ataulpho Eudes de Andrade

4ª neta – Mª Luiza de Castro Andrade

TN 35 Dulce, falecida no Rio de Janeiro 22 de setembro 1953.

TN 36 Fernando nascido no Rio, provavelmente em fevereiro 1892,

BN 13 Luiz Nicolau de Andrade 1

Os filhos de Mariana e José Ricardo figuram no inventário de José Ricardo.

ALTERAR (observação do próprio Lúcio)

Anotações de Lúcio à margem da folha:

BN 15 Emilia Candida de Oliveira Bello 2

BN 16 Ana (não figura no inventário do pai)

TN 38 Antonio Barroso Pereira

TN 39 Carolina Augusta Pereira 1

Houve um Gonçalves de Gouvea c/c Ana Maria Pedroso de Morais, filha de

O inventário foi aberto na Fazenda Santa Maria (1868)

TN 40 Mariana Bello Lisboa

Nathalia tem retrato de Mariana. Está em meu poder.

Os Bello Lisboa eram