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Aula 06
Sistemas de revestimentos de
paredes (vedações verticais)
Agradecimento:
INTRODUÇÃO:
REVESTIMENTOS
Tema amplo
Vasta aplicação
Vários tipos
OBJETIVOS:
Fonte: Prof. Claudio Henrique de A. F. Pereira - PECC/UnB – Sistemas de Revestimento para Edificações
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Curso de Eng. Civil – Campus Palmas/TO – Sistemas II - Prof. Dr. Gilson Marafiga Pedroso
Aula 06 – Sistemas de revestimentos de paredes
1. CONCEITUAÇÃO GERAL
ADERÊNCIA QUÍMICA:
Produz-se quando entre dois materiais se desenvolvem uniões por
contato.
ADERÊNCIA MECÂNICA:
Originada pela penetração e endurecimento do cimento no interior dos
poros da base.
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2. REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADAS
CHAPISCO:
Elemento de ligação entre o substrato (parede, laje, superfície) e a camada
de revestimento.
Componentes:
Substrato ou base:
Alvenarias, parede de concreto;
Preparo do substrato: Chapisco, umedecimento
Revestimento em argamassa:
Emboço: Mistura grossa para promover a regularização superficial da
alvenaria e dar suporte à camadas posteriores de revestimento;
Reboco: Revestimento fino que confere acabamento final às paredes
e tetos. A espessura desta camada deve ser menor que o emboço;
EMBOÇO:
Camada aplicada após o chapisco, com preparo mecânico, para superfície
interna ou externa, com acabamento rústico. Só pode ser aplicado após a pega
completa do chapisco, quando este for com cimento e areia. O emboço externo
deverá ser de traço 1:1:4 (cimento, cal e areia grossa). Já o interno poderá ser de
1:1:6 (cimento, cal e areia grossa)
EMBOÇO PAULISTA:
Constituído de uma única camada de argamassa, de 1,5 a 2,0 cm onde não
há reboco. O traço adotado é de 1:2:3 a 1:2:8 de cimento, cal e areia.
REBOCO:
ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA:
Argamassas –?
Fonte: Revista Téchne, Edição 48 - Junho/2012 Não são permitidas cópias deste documento, em parte ou total.
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http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
reforma/55/chapisco-emboco-e-reboco-aprenda-a-
preparar-as-argamassas-275577-1.aspx
Fonte: Profª Drª Helena Carasek, UFG, 2010. Não são permitidas cópias deste documento, em parte ou total.
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3. Revestimentos Cerâmicos
FUNÇÕES:
Aderência:
Resistência mecânica:
Capacidade de absorver deformações:
Isolamento térmico e acústico
Estanqueidade à água e aos gases;
Segurança contra o fogo;
Características superficiais e de permeabilidade compatíveis com as
condições de uso;
Durabilidade e eficiência
Ver o vídeo:
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
reforma/59/revestimento-ceramico-em-paredes-ao-prever-a-posicao-
das-284533-1.aspx
Fonte:
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4. REVESTIMENTOS DE GESSO
PLACAS
PASTA
PAINÉIS (GESSO ACARTONADO)
BLOCOS
O gesso não tem resistência à água por ser material solúvel que perde a resistência
mecânica quando umedecido, por isso não deve ser usado em exteriores.
Aplicação:
• Revestimento interno de tetos;
• Revestimento interno de paredes, onde pode substituir o emboço e o reboco;
• Confecção de placas modulares de gesso para forros suspensos;
• Aplicação na forma de placas de gesso acartonado em revestimentos de interiores;
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4. REVESTIMENTOS DE GESSO
A massa de gesso possui
resistência que varia conforme a
temperatura e tempo de
calcinação a que a gipsita foi
exposta, finura, quantidade de
água de amassamento e
presença de impurezas ou
aditivos na composição. Os de
pega mais rápida apresentam
elevada finura e alta resistência,
em razão do aumento da
superfície específica, disponível
para a hidratação. A falta ou o
excesso de água de
amassamento também pode
alterar a pega conforme os
valores adicionados - a taxa
recomendada de água na
hidratação é de
aproximadamente 18,6%. Não são permitidas cópias deste documento, em parte ou total.
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4. REVESTIMENTOS DE GESSO
Por ser altamente solúvel, o Tanto em paredes quanto em
gesso deve ser aplicado em tetos, com exceção das lajes
áreas internas livres de cujas superfícies internas
umidade. Para iniciar o processo precisam de uma ponte de
de execução recomenda-se que aderência - chapisco rolado -
o substrato - bloco de concreto para garantir a fixação do
ou revestimento à base de aglomerado, a aplicação é
cimento - esteja concluído há no semelhante. Deve ser iniciada
mínimo um mês. Após esse pelo teto, estendendo-se pelas
período deve-se verificar o paredes até completar a
prumo das paredes, corrigindo metade superior com o auxílio
com argamassa eventuais falhas de um andaime. Em seguida, os
e vazios que possam interferir andaimes devem ser removidos
no processo de aplicação. e a parte inferior da parede
finalizada. Esse processo
possibilita duas opções de
revestimento: o desempenado
(veja passo-a-passo) e o
sarrafeado.
4. REVESTIMENTOS DE GESSO
Sarrafeado De qualquer forma,
independente do método
No caso do sarrafeamento, as escolhido, é importante que a
faixas mestras e as taliscas espessura do revestimento não
permitem a execução de uma ultrapasse 5 mm: o aumento
superfície mais rigorosa e plana, dessa medida pode ocasionar
na qual a pasta de gesso é trincas no gesso. Portanto, as
aplicada posteriormente, entre patologias mais comuns podem
as mestras. Por fim, o gesso é ser originadas por trincas
sarrafeado com réguas de referentes ao excesso de
alumínio que cortam o excesso espessura, ou, ainda, por
de pasta. "O processo de fissuras decorrentes de
sarrafeamento oferece uma movimentações nas estruturas
garantia melhor de que geram deformações na
alinhamento, pois tolera uma alvenaria. Já nos tetos, essas
menor variação de esquadro, de rachaduras podem ocorrer
prumo, além de padronizar o devido à junção das lajes com a
empreendimento“. alvenaria, também sujeitas às
tensões estruturais.
4. REVESTIMENTOS DE GESSO
DICAS
Evitar o uso de blocos com superfície muito lisa e que tenham absorção de água muito baixa
(blocos cerâmicos requeimados)
Utilizar gessos de finura elevada, densidade aparente entre 0,7 e 1 que tenham, no mínimo,
60% de gesso calcinado na composição
Vedar as caixas elétricas e demais tubulações hidráulicas durante a aplicação do gesso liso
Manter o local da obra livre de sujeiras, corpos estranhos (pregos, arames, aço) e incrustações
para evitar possíveis falhas pré e pós-aplicação do revestimento
Verificar com atenção o fator água/gesso. A falta ou excesso pode prejudicar a pega e o
endurecimento da pasta. Recomenda-se o uso de 36 a 40 l de água para cada saco de 40 kg de
gesso
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4. REVESTIMENTOS DE GESSO
4. REVESTIMENTOS DE GESSO
Foto 1 - Aplicar com rolo de textura média uma demão de chapisco rolado na superfície inferior das lajes para garantir a aderência da pasta
de gesso
Foto 2 - Remover sujeiras, incrustações e materiais estranhos como pregos, arames e pedaços de aço até que o substrato fique
uniformizado
Foto 3 - Após 72 horas iniciar a preparação polvilhando o gesso na água, dentro da argamasseira, até que o pó esteja totalmente
submerso. A seguir, misturar até obter uma pasta homogênea e sem grumos
Foto 4 - Começar o trabalho pelo teto, aplicando a pasta com o auxílio de desempenadeira de PVC em movimentos de vai-e-vem
Foto 5 - Nas paredes (metade superior), o deslizamento deve ser realizado de baixo para cima. Algum tipo de referência - ripa de madeira,
pequenas taliscas ou batentes - deve ser escolhido para medir a espessura da camada de revestimento
Foto 6 - Regularizar a espessura da camada, aplicando a pasta com a desempenadeira, agora, no sentido horizontal. Cada faixa deve ser
sobreposta à anterior e a espessura da camada deve ter de 1 a 3 mm
Foto 7 - Retirar os excessos limpando o teto e a parede com régua de alumínio. Em seguida conferir a espessura do revestimento junto à
referência escolhida
Foto 8 - Limpar a superfície com o canto da desempenadeira de aço para eliminar ondulações e falhas e, depois, aplicar nova camada de
pasta para cobrir os vazios e imperfeições da superfície, assegurando a espessura final do revestimento
Foto 9 - Desempenar cuidadosamente os excessos e rebarbas exercendo uma certa pressão para obter a superfície final. A aplicação de
pintura deve respeitar o período de cura e ser executada após o lixamento da superfície
4. REVESTIMENTOS DE GESSO
VER O SEGUINTE VÍDEO:
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
reforma/43/gesso-projetado-saiba-quais-os-
procedimentos-para-fazer-o-243493-1.aspx
Fonte:
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5. REVESTIMENTOS DE PVC
Os forros podem ser de PVC, onde as placas são fixadas em perfis suspensos
através de tirantes. Ainda podem ser fixadas em estrutura presa diretamente à
laje ou qualquer estrutura que tenha o suporte necessário.
Revestimentos de PVC
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-
reforma/50/revestimento-em-pvc-confira-as-melhores-
praticas-na-instalacao-262925-1.aspx#
6. REVESTIMENTOS DECORATIVOS
7. REVESTIMENTOS DE MADEIRA
• Paredes;
• Forros;
• Esquadrias;
• Outros elementos que necessitem de revestimento.
Alumínio:
Revestimento de forros e fachadas
Granito:
Revestimento de paredes e fachadas, em placas de 2 a 3 cm
Mármore:
Revestimento de paredes e fachadas, em placas de 2 a 3 cm
Acústicos:
Aplicados em ambientes condicionados quanto ao som, como estúdios, salas de
cinema, salas de equipamentos. Geralmente são materiais absorventes
acústicos, como espumas especiais.
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Aula 06 – Sistemas de revestimentos de paredes
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/63/aprenda-passo-
a-passo-a-executar-piso-com-cimento-queimado-294313-1.aspx#
8. PATOLOGIAS
Os defeitos pós-obra são presença constante, e desta forma devemos estudá-
los para preveni-los.