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Olá, bom dia. Vamos entrevistar o famoso poeta português, Fernando Pessoa.

- Conte-nos
um pouco sobre si, onde estudou, o que fez da vida até agora?
_ Quando mais jovem, fui viver para Durban, onde fiz o ensino primário e mais tarde entrei
no liceu de Durban onde permaneci 3 anos. Depois de um tempo voltei para Lisboa com a
minha família, mas eles acabaram por voltar a Durban enquanto eu só voltei algum tempo
depois e inscrevi-me numa das escolas de ensino noturno de Durban; neste período de
tempo tentei escrever alguns contos em inglês. Entretanto regressei a Portugal e continuei
com a escrita de poemas em inglês; foi nesta época que tive contacto com importantes
escritores e jornalistas portugueses.
- Como escritor, suponho que tenha algum género de escrita preferido. Qual é?
_ Pessoalmente gosto mais de escrever poesia e ficção, pois são os géneros literários que
mais me identifico.
-Se pudesse resumir a filosofia da sua vida em uma frase, qual seria?
_ Resumir a minha filosofia de vida é insinuar a essência de algo passageiro em palavras.
Se tivesse que limitar a minha vida em uma frase, seria: “Sou um navegante nas águas do
ser, explorando as correntes da existência para desvendar o mistério da vida”.
-Como é que gostaria de ser lembrado e o que pretende transmitir para as gerações futuras
através da sua poesia?
_ Gostaria de ser lembrado não apenas como um poeta, mas como um alquimista das
emoções humanas, cujas palavras ecoam através do tempo, desafiando as fronteiras da
compreensão.O meu anseio é que minha poesia seja um farol, iluminando os cantos mais
escuros da alma.O meu legado não será apenas um testemunho do que fui, mas uma ponte
atemporal que liga o passado, o presente e o futuro, convidando todos a explorar os reinos
da imaginação e da reflexão que a minha poesia procurou descobrir.
-Agora passando aos heterónimos, qual é a origem ou inspiração por trás dos seus
heterónimos, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos?
_ Os heterônimos são como prismas literários, refletindo a luz de minha alma em diversas
cores. Cada um, desde Alberto Caeiro a Ricardo Reis, representa uma camada única da
minha complexidade interior. A criação destas personalidades permitiu-me não apenas
explorar, mas abraçar a multiplicidade que reside em mim, enriquecendo a minha obra com
nuances e perspectivas singulares.
-Falando dos heterônomos em específico como Alberto Caeiro, pode nos falar um pouco
sobre ele e por qual motivo é considerado o mestre dos heterónimos?
_ Alberto Caeiro acaba por ser o mestre dos heterónimos pois a sua filosofia de vida
torna-se uma inspiração para os outros heterónimos,sendo capaz de rejeitar o pensamento,
pois este acaba por influenciar o modo de viver. Seu o seu sentido principal é a visão, ele vê
a vida com uma criança, ou seja, acaba sempre por encontrar algo novo mesmo que já
tenha ido naquele lugar várias vezes.
-Obrigado por estar aqui a falar um bocado sobre a sua vida e sobre a sua poesia; e assim
despeço-me de um dos maiores autores portugueses.

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