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Exegese de Mateus 13:1, 23

Agricultura
Quando o solo estava preparado, a semente era lançada por todo o campo (Mt. 13:3–
8).1
A economia da antiga Israel era baseada na agricultura, e viveiros, frutas e vegetais,
trigo e outros bens de agricultura dominavam os negócios.2
Egípcio que migrou para a palestina

Ele descreveu a terra: “era uma ótima terra chamada de Yaa. Havia figos nela e uvas.
Nela havia mais vinho que água. Abundante era seu mel, óleo em grande quantidade.
Todos os tipos de frutas em suas árvores. Barley was there and emmer, and no end of
cattle of all kinds (85)” (Lichtheim, Ancient Egyptian Literature, 226–27).
This clearly illustrates the agricultural nature of the land, which is echoed in the
Bible: “a land of wheat and barley, of vines and fig trees and pomegranates, a land of
olive oil and honey” (Deut 8:8)3.

Parábola

Uma história moral curta que era frequentemente expressa com imagens e metáforas.
PARÁBOLA(‫ָמָׁ֑ש ל‬, mashal;παραβολή, parabolē). Uma história ou ditado que ilustra uma
verdade usando comparação, hipérbole ou símile. Pode ser um modelo, analogia ou exemplo.

Parábolas nos evangelhos


Uma característica central do ensino de Jesus foi o uso de comparações extensas e
histórias curtas para expressar verdades espirituais. Mais de um terço das instruções
de Jesus foram feitas por meio de parábolas. A maioria dos estudos sobre parábolas se
concentra em Mateus, Marcos e Lucas. O evangelho de João emprega metáforas em
vez de parábolas. Por exemplo, em João 10:1–6 Jesus se equipara a um pastor
cuidando de ovelhas (o povo judeu). Em João 10:6, o autor chama isso de
παροιμία(paroimia)—frequentemente traduzido como “figura de linguagem” (NIV).
Este termo cobre muitos tipos de discurso figurativo. Uma παραβολή(parabolē) e uma
παροιμία(paroimia) são distinguidos um do outro em Sir 47:17: aπαροιμία(paroimia)
pode ser mais enigmática do que uma parábola.4

1 M. G. Easton, Illustrated Bible Dictionary and Treasury of Biblical History, Biography,


Geography, Doctrine, and Literature (New York: Harper & Brothers, 1893), 25.

2 Jan L. Verbruggen, “Trades and Occupations”, ed. John D. Barry et al., The Lexham Bible
Dictionary (Bellingham, WA: Lexham Press, 2016).

3 Jan L. Verbruggen, “Trades and Occupations”, ed. John D. Barry et al., The Lexham Bible
Dictionary (Bellingham, WA: Lexham Press, 2016).

4 David Seal, “Parable”, ed. John D. Barry, Dicionário Bíblico Lexham (Bellingham, WA: Lexham
Press, 2020).
Características das parábolas de Jesus
As parábolas de Jesus têm algumas características comuns. Em geral, elas começam
com o que é familiar (por exemplo, a vida nos vilarejos palestinos), depois passam ao
desconhecido — transmitindo a verdade sobre Deus e seu reino. Finalmente, as
parábolas voltam ao familiar de novo, implicando consequências para o presente
(Knowles, “Todos aqueles que ouvem,” 287).5
Além disso, as parábolas de Jesus têm um elemento inesperado para chocar os
ouvintes. Em Lucas 15:12, o pai concorda em dar ao filho sua herança mais cedo. Isso
teria sido chocante para os ouvintes originais desta parábola — não seria sábio para
um pai que ainda estava vivo passar uma propriedade para seus filhos (Sir 33:20–24).
As parábolas também contêm características ambíguas que requerem a
participação ativa dos ouvintes. Sempre há uma pergunta explícita (“O que você
acha?”) Ou uma pergunta implícita que requer uma resposta do público uma vez que a
parábola foi contada.6

A função das parábolas de Jesus


A declaração de Jesus em Marcos 4:10–12 parece indicar que ele usou parábolas para
esconder a verdade. A passagem diz, “para aqueles de fora, tudo é dito em parábolas
para que 'vendo, não compreendam, e ouvindo, não entendam; do contrário,
poderiam se converter e ser perdoados' ” (NIV). Jesus está citando Isaías 6:9–10: o
impulso básico do texto de Isaías é a rejeição e o julgamento (Osborne, Hermeneutical,
238). Este pode ser o sentido de Jesus também. O uso da citação de Isaías por Jesus
pode indicar que a parábola simbolizava o julgamento de Deus sobre aqueles que se
opunham a ele, bem como que seus corações seriam endurecidos em resposta à
rejeição de Israel a ele e sua mensagem. Também pode ser que a falta de
compreensão das pessoas tenha sido o resultado das parábolas e não a causa da
descrença das pessoas. Nesse sentido, Jesus não disse isso com raiva, mas exasperado
(Mc 4:10–12).
O juízo provavelmente não foi a única intenção de Jesus ao contar parábolas. Brad
Young afirma que as parábolas de Jesus, como parábolas rabínicas, tinham como
objetivo instruir e não ocultar (Young, The Parables, 33). Algumas das parábolas eram
tão claras que o público não teve dificuldade em entendê-las (por exemplo, Mt 21:45).
Jesus também usou parábolas para ensinar seus discípulos (por exemplo, Lc 7:40–43) e
para desafiar as pessoas a responderem à mensagem. Provavelmente, as parábolas
funcionaram de forma diferente dependendo do público.

Princípios para compreender as parábolas de Jesus7


Existem alguns princípios básicos que podem ser seguidos para ajudar o intérprete a
compreender as parábolas de Jesus.

5 David Seal, “Parable”, ed. John D. Barry, Dicionário Bíblico Lexham (Bellingham, WA: Lexham
Press, 2020).

6 David Seal, “Parable”, ed. John D. Barry, Dicionário Bíblico Lexham (Bellingham, WA: Lexham
Press, 2020).

7 David Seal, “Parable”, ed. John D. Barry, Dicionário Bíblico Lexham (Bellingham, WA: Lexham
Press, 2020).
1. Compreenda o contexto social, histórico e cultural da parábola. Por exemplo, na
parábola da viúva persistente (Lc 18:1–8), ajuda saber que no primeiro século as
viúvas muitas vezes viviam dificuldades e opressão significativas.
2. Determine o número de pontos que a parábola pretende ensinar. Isso pode estar
relacionado ao número de personagens principais da parábola (Blomberg,
Interpreting the Parables, 174).
3. Considere a quem a parábola é dirigida. O público a quem se dirige é os discípulos,
os líderes judeus ou às multidões? A identidade do público ajudará a indicar a
mensagem que a parábola pretendia transmitir.
4. Perceba que a repetição em parábolas tem o propósito de enfatizar um ponto
principal.
5. Identifique o simbolismo de ações sendo empregadas. Por exemplo, Deus é
comumente retratado em toda a Bíblia (e em parábolas) como um pai, rei, juiz,
pastor, etc.
6. Observe a conclusão da parábola. A última pessoa, ação ou frase muitas vezes
transmite o significado da parábola.8

Lugares – sobre o mar da Galileia

GALILEE, SEA OF (θάλασσαν τῆς Γαλιλαίας, thalassan tēs Galilaias). Um grande


corpo de água localizado abaixo das cabeças de água do Rio Jordão. Mencionado 197
vezes na Bíblia.

Introdução
O mar da Galileia é também conhecido pelos seguintes nomes:
• O Mar de Quirenete ou “quirenote” (Num 34:11; Josué 12:3; 13:27)
• O Mar de Genesaré (Lc 5:1; Josephus, Antiquities 13)
• O Mar de Tiberíades (Jo 6:1; 21:1; Josephus, Jewish War 3.57; 4.456)
Geologicamente, o Mar da Galileia está localizado abaixo das nascentes do Jordão, os
quais fluem montanha abaixo das regiões mais altas da Galileia, secando no lago, indo
até o lado sul, e finalmente chegando ao Mar Morto. Ambos o Rio Jordão e o Mar da
Galileia estão localizados em uma fenda geológica conhecida como Vale da Fenda Afro-
Arábica.
A região ao redor do lago é normalmente dividida em duas áreas geográficas:
• Baixa Galileia
• Alta Galileia
A baixa Galileia compreende o lago em si e a área que o cerca. Ela inclui o Monte
Tabor, uma montanha vulcânica de 2,000 pés de altura (Jr 4:6) e Os Chifres de Hattin.
Somando a isso, duas escarpments são visíveis de qualquer lugar ao redor do lago —os
altos de Golan e o Monte Arbel (600 pés de altura). O Arbela e o Golan são
responsáveis por criar ventos que sopram sobre o lago e produzem tempestades

8 David Seal, “Parable”, ed. John D. Barry, Dicionário Bíblico Lexham (Bellingham, WA: Lexham
Press, 2020).
furiosas. O lago em si está localizado 690 pés abaixo do nível do mar; com suas 15
milhas de comprimento e seis milhas de extensão.

O mar no Antigo Testamento


O Novo e Velho Testamento mencionam o Mar da Galileia. No Antigo Testamento, o
mar é mencionado, mas pouca atenção é dada para a indústria de pesca que acontecia
lá, (Nun, Mar da Galileia, 3). Alguns elementos da indústria de pesca que são
mencionados no Antigo Testamento a rede varredoura (Hc 1:14–15) e o “lugar para
esticar as redes” (Ez 26:5, 14; 47:10; 32:3; Nun, O Mar da Galileia, 20–21, 24).
A maioria das menções do Mar da Galileia no Antigo Testamento são em referência
aos limites tribais (Num 34:11; Dt 3:17; Josué 13:27; 19:35). A região era subdividida
no Antigo Testamento entre as terras de Naftali, Zebulom, and Isacar (Josué 19).
• Em Is 9:1–2 e 6, Isaías profetiza que o Salvador viria daquela região.
• A região abrigava uma cidade refúgio (Josué 21:32).
• Em 2 Rs 15:29, os Assírios capturaram a região.
Referências adicionais incluem:
• Em Gn 13:10, Ló é enganado em uma área ao redor do Mar da Galileia.
• Caananitas vivem na área quando os Israelitas entraram pela primeira vez na terra
prometida (Nm 13:29).
• O Rio Jordão, o qual flui para o lado mais ao sul do Mar da Galileia, foi dividido três
vezes (Josué 3:14–4:10; 2 Rs 2:7–8, 12–14).

O Mar no Novo Testamento


O Novo Testamento enfatiza o valor histórico do Mar da Galileia. Durante o primeiro
século AD, Herodes supostamente livrou à área dos causadores de confusão e a
repopulou com judeus. Os judeus de Jerusalém ainda menosprezavam os judeus da
Galileia. O lago era importante tanto comercialmente e politicamente para o pano de
fundo dos Evangelhos e o ministério inicial de Jesus. Os evangelhos referem o mar da
Galileia 53 vezes (48 vezes como “mar” ou “Mar da Galileia”; cinco vezes como “lago”).
Muitos outros eventos tomaram lugar nos arredores do lago. Por exemplo:
• Nos bancos da Galileia em Kursi, Jesus exorciza demônios e os envia para um
rebanho de porcos (Mt 8:28–32).
• Os discípulos a quem Jesus chamou para o serviço eram, na sua maioria,
pescadores cujo sustento vinha da Galileia (Mt 4:13–22).
• Jesus pregou de um barco no Mar da Galileia (Mt 13:2).
• Jesus ensinou junto a praia (Mark 4:1–34).
• Jesus acalmou o mar (Mark 4:35).
• Jesus cruzou a Galileia para Cafarnaum (Mark 5:21).
• Jesus andou no lago (Mark 6:45–53).
Eventos adicionais que tomara lugar no ou perto do Mar da Galileia incluem:
• Jesus expulsa os demônios de um homem em Gerasa, ou Gadara (Mark 5:1–20).
• Jesus ressuscita a filha de Jairo dos mortos (Mark 5:21–43).
• Jesus alimenta 5,000 pessoas (provavelmente perto de Betesaida, João 6).
• Os milagres da pesca e re comissionamento de Pedro em Mensa Christi (João 21).
• Cura de um endemoniado (Mc 1:21–28).
• Cura da sogra de Pedro (Mt 8:14–15).
• Cura de um paralítico (Mt 9:2–8).
• Cura do servo do centurião (Matt 8:5–13).
Mateus 8:24–26 registra Jesus acalmando uma tempestade severa que havia chegado
no Mar da Galileia (Mt 8:24–26). Tempestades geralmente surgiam no lago por causa
de uma característica geológica nos lados ocidental e oriental do lago. O Arbela e
outros penhascos se levantavam na costa ocidental, funis de vento que sopram por
todo o lago. A medida que esse ventos batem os montes de Golan hills no lado
oriental, eles ricocheteiam e sopram de volta para o lago, causando tempestades e
ondas.
A maioria do ministério inicial de Jesus foi concentrado ao norte Israel (a região da
Galileia) — particularmente dentro dos arredores de três cidades:
1. Corasin—Parte da “tríade” na qual Jesus ministrou.
2. Betesaida—A cidade natal de três discípulos de Jesus. Estes homens eram
pescadores por profissão (Jo 1:44; 12:21). Pedro e André eram originalmente de
Betesaida mas se mudaram para Cafarnaum (Mt 8:5–14; 4:18). Mencionada sete
vezes nos evagelhos (Mt 11:21; Mc 6:45; 8:22; Lc 9:10; 10:13; Jo 1:44; 12:21).
3. Cafarnaum—A cidade na qual Mateus, o cobrador de impostos, estava servindo
quando Jesus o chamou para ser seu discípulo. Jesus se mudou para Cafarnaum
vindo de Nazaré (Mt 4:13; 9:1). Muito provavelmente vários eventos aconteceram
em Cafarnaum, incluindo:
• A filha de Jairo (Mc 5:21–43)
• A mulher de fluxo (Mc 5:21–43)
• O homem da mão ressecada (Mc 3:1–6)
• Jesus paga o imposto do templo em Cafarnaum (Mt 17:24–27)

O Mar nos tempos modernos


Hoje, muitas vilas de pescadores, pontos turísticos e comunidades (kibbutzim) estão
localizadas ao longo da costa do Mar da Galileia. O lago é o principal fornecedor de
água potável para o Estado de Israel. Ele também dá suporte a pesca comercial e
turismo para Israel.

Seleção de recursos para um estudo mais aprofundado


Connolly, Peter. Living in the Time of Jesus of Nazareth. Oxford: Oxford University
Press, 1983.
Edersheim, Alfred. The Life and Times of Jesus the Messiah. Peabody, Mass.:
Hendrickson, 2009.
Elwell, Walter A., and Robert W. Yarbrough, Encountering the New Testament. Grand
Rapids, Mich.: Baker Academic, 2005.
Gonen, Rivka. Biblical Holy Places. Jerusalem: Palphot, 1994.
McRay, John. Archaeology and the New Testament. Grand Rapids, Mich.: Baker Book
House, 1991.
Nun, Mendel. The Sea of Galilee and Its Fishermen. Israel: Kibbutz Ein Gev, 1989.
Rogers, Cleon L. The Topical Josephus. Grand Rapids, Mich.: Zondervan, 1992.
Shanks, Hershel, and Dan P. Cole, eds. Archaeology in the World of Herod, Jesus, and
Paul. Washington, D.C.: Biblical Archaeology Society, 1992.
MELTON B. WINSTEAD

GALILEIA, MAR DA, ARQUEOLOGIA DO (θάλασσα τῆς Γαλιλαίας, thalassa tēs


Galilaias). Visões gerais do significado arqueológico do Mar da Galileia—o nome Grego
para um pequeno corpo de água mais ao norte de Israel mencionada na bíblia como
um marco geográfico (Jo 13:27) e como uma locação central dos muitos ensinamentos
de Jesus.
Na antiguidade, o Mar da Galileia tinha uma grande importância econômica. Ele
provia água fresca, vegetação e pesca. A Galileia rendia colheitas emu ma larga escala
que alimentou a máquina militar egípcia enquanto estava em campanhas distantes
(Redford, Egypt, Canaan, and Israel, 211). A paisagem fértil Galileia naturalmente
atraiu habitantes e a região tem uma longa história de assentamentos.

Período Inicial (Era de Pedra)


Seca e drenagem de água das últimas três décadas têm revelado um dos mais antigos
sítios do Mar da Galileia, Ohalo II, que data de 23,000 BC (Hole, “Estratificação da idade
da pedra,” 7207). Evidências de sociedades de caça e pesca, desingn de casa, e
vegetação inicial oram preservadas abaixo das areias do lago (Hole, “Estratificação da
idade da pedra,” 7207). Ohalo II é um dos mais importantes sites no levante para o
estudo da atividade humana durante a idade da pedra.
Um sonar recentemente revelou estacas cônicas subaquáticas de blocos de basalto
que são feitas pelo homem e tem aproximadamente 2,000–12,000 anos (Paz,
“Estruturas Monumentais Submergidas,” 191). A estrutura tem sido interpretada como
um viveiro de peixes subaquático ou como uma instalação costeira que de alguma
forma submergiu ao lago com o tempo (Paz, “Estruturas monumentais Submergidas”,
191).

Idade do Bronze e idade do ferro


A Galileia estava bem ajustada no início da idade do Bronze, mas declinou para uma
população esparsa pelo final da idade do Bronze (Gal, “Final da idade do Bronze,” 83).
Fontes egípcias mencionam cidades na Galileia como assunto de uma dominação
egípcia durante o final da idade do bronze. No Antigo Testamento, a região da Galileia
parecia estar em um domínio geral pelas tribos do norte de Israel, incluindo Naftali,
Zebulom, Isacar, Acher, e possivelmente Dan (Meyers, “de estações e soldados,” 48).

Período Romano/Significado para o Judaísmo


Pelo tempo de Jesus, as cidades ao redor da Galileia pareciam ter tido populações
judaicas com vários níveis de influência grega por toda a área. A importância do mar
para a vida judaica foi cravada durante o período romano quando as cidades de Seforis
e Tiberíades ascenderam como principais. Antipas fundou a nova capital da Galileia,
Tiberius, sobre suas margens em AD 20 (Chancey and Porter, “Arqueologia da Palestina
Romana,” 179). As autoridades rabínicas, desenvolveram suas bases intelectuais em
Seforis (Meyers, Nezer, and Meyers, “Seforis,” 7). Muito embora assentamentos não
judeus viveram em Sefhoris, o suporte arqueológico dá uma presença maior de Judeus
como mais evidente. Muitos mikvaot, ou ritual de banhos, e uma ausência de ossos de
porcos apontam para uma população Judaica majoritária (Chancey, “Cultural Milieu,”
138–39). Tradições rabínicas tardias nomeiam rabis especificamente associados com
Seforis do início do império romano (Chancey, “Cultural Milieu,” 138).
As sinagogas perto do Mar da Galileia empregavam distintos motivos judaicos
enquanto algumas vezes utilizavam arquiteturas de características Greco-Romana,
como as capitais de Corinto, adornadas com o menorah and shofar (Fischer, “Capitais
dos Corintos,” 134). Isto sugere uqe os judeus locais mantivessem suas crenças
judaicas, mas eram abertas para várias inovações de outras culturas de outros. Um
grande sincretismo de judeus e as tradições clássicas, todavia, é mais aparente em
achados arqueológicos de Jerusalém (Berlin, “A vida judaica antes da revolução,” 418).
Muitas das cidades Romanas da era das Decápoles estavam situadas perto do Mar da
Galileia, mas a maioria de seus habitantes eram, em sua maioria, judeus.
O barco Kinneret foi revelado na segunda metade dos anos 1980, após os níveis de
água do Mar da Galileia terem escoado drasticamente. O barco Kinneret é datado
entre o primeiro e Segundo séculos AD e é o primeiro barco do seu período de tempo a
estar disponível para estudo (Peachey, “Modelo de construção,” 47). Alguns estudiosos
notaram as similaridades entre o barco Kinneret e o barco mostrado em um mosaico
de uma área próxima de Migdal (Peachey, “Modelo de construção,” 53). As
similaridades entre os dois barcos sugerem que eles são representantes do seafaring
na antiguidade tardia (Wachsmann, Barco do Mar da Galileia, 329).9

9 Amanda Cookson Carver, “Galilee, Sea of, Archaeology of”, ed. John D. Barry et al., The
Lexham Bible Dictionary (Bellingham, WA: Lexham Press, 2016).

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