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TCCE SistemaClassificacaoGeomecanicas
TCCE SistemaClassificacaoGeomecanicas
Belém
2012
Dias, R.A Sistemas de Classificação Geomecânica |1
Belém
2012
Dias, R.A Sistemas de Classificação Geomecânica |2
RESUMO
ABSTRACT
“Não são as coisas que você não sabe que você terá problemas, são
as coisas que você pensa que sabe, com certeza”.
Winston Churchill
Dias, R.A Sistemas de Classificação Geomecânica |5
Data da aprovação:..../..../......
Conceito: ______
Banca Examinadora:
____________________________________________
Prof. Dr. Tony Carlos Dias da Costa
Universidade Federal do Pará
____________________________________________
(Membro da banca)
(Titulação e área. Ex: Doutor em Geologia)
(Instituição Ex: Universidade Federal do Pará)
____________________________________________
(Membro da banca)
(Titulação e área. Ex: Doutor em Geologia)
(Instituição Ex: Universidade Federal do Pará)
Dias, R.A Sistemas de Classificação Geomecânica |6
AGRADECIMENTOS
Prof. Dr. Tony Carlos Dias da Casta, pela orientação, estímulo e apoio no
desenvolvimento desta monografia e pela disponibilidade da ajuda requerida;
Ao coordenador do LTM Prof. Dr. Francisco de Assis Matos de Abreu,
exemplo de educador, motivador, pelo esforço e coragem na implantação do
curso de Lavra e Tecnologia Mineral junto aos órgãos competentes.
Aos grandes amigos João Luis Oliveira Simões e Franco Falcão Penteado,
pelo apoio gráfico dado no desenvolvimento deste trabalho;
ANEXOS
LISTA DE FIGURAS
PRANCHAS
TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 11
2 Objetivos Gerais............................................................................................. 17
3 METODOLOGIA............................................................................................ 18
4.2 Litologias..................................................................................................... 20
10 RESULTADOS.............................................................................................. 97
11 CONCLUSÃO............................................................................................... 125
1 INTRODUÇÃO
Figura 04 - Método de lavra “block caving”, mostrando os quadros macroblocos a serem lavrados.
Figura 08 – Blocos de rocha é o primeiro bloco delimitado por juntas abertas ou cimentadas
que irão formar os defeitos internos, os quais influenciam na resistência do material rochoso.
2 Objetivos Gerais
3 METODOLOGIA
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.2 Litologias
Na porção Oeste, o Pórfiro Chuqui está truncado pela falha Oeste, quebrando
o contato com a unidade estéril Granodiorítica Fortuna de idade de
aproximadamente 39 Ma (Ballard, 2001), que forma parte do Complexo
Granodiorítico Fortuna - Los Picos (Ossandón et al., 2001). O Granodiorito Fortuna
é composto por horblenda e biotita, com textura fanerítica, de grão médio a grosseiro
apresenta variações locais.
No entorno da Falha Oeste, esta unidade está afetada por forte brechação por
cisalhamento dúctil-rúptil, com abundantes veios de calcita e hematita. Os minerais
máficos estão geralmente cloritizados, com uma alteração de baixa intensidade não
estão correlacionados aos eventos mineralizadores que ocorrem no Pórfiro Chuqui.
Por outro lado a falha Oeste apresenta uma divergência angular com o eixo
principal de alteração e mineralização do depósito, que é aproximadamente NE, no
qual indicaria que eventos tardios controlam a mineralização (sericita/pirita/enargita)
que seguem aproximadamente sua posição de trocas, dissecando e obliterando os
eventos principais. (Collado et al., 2005).
D i a s , R . A S i s t e m a s d e C l a s s i f i c a ç ã o G e o m e c â n i c a | 27
Rojas e Lindsay, 1997; Lindsay, 1997; Faunes et al., 2005, esses autores
atribuem um forte controle estrutural no posicionamento do Complexo Intrusivo
Chuquicamata, assim como os subseqüente eventos de alteração hidrotermal
sofridos pelo mesmo.
D i a s , R . A S i s t e m a s d e C l a s s i f i c a ç ã o G e o m e c â n i c a | 29
Seção Esquemática
Zona Central
Chuquicamata
3000 E
4000 E
5000 E
2000 E
W E
3000 3000
Zona de Óxidos
Enriquecimento Forte
2600 Cc Sec-py (+ ou - Sec) 2600
Teto de Sulfatos
Clorita-Magnetita + ou - Hb
Enriquecimento Fraco Py-Cpy (+ ou - Esp)
2200 2200
Py-Cv-Cc-En (+ ou - Cc Sec)
Potássio Intenso
Teto de Sulfatos
Bn-Cc-Cpy (+ ou - Cv)
Dominantes
Potássio De Fundo
Oeste
Cpy-Bn (+ ou - Py)
Falha
1400 1400
Quartzo-Sericita Penetrante
Py-Cv-Cc-En (+ ou - Bn)
3000 E
4000 E
5000 E
2000 E
5 MATERIAIS E MÉTODOS
M e ta s s e d im entos
Z o n a c is a lh a m e n to intensa
R o c h a q u a rtz o s e ricítico
p ro x .
800m a
C o ta
N o rte F a lh a O este
L e s te
Figura 15 - Modelo de bloco isométrico da cava atual da mina de Chuquicamata, visada parte norte,
mostrando as Unidades Geotécnicas Básicas, segundo o departamento de geotecnia da Codelco-
Norte, 2005.
k m áx
k m in
C a ta c lasitos
N ú cle o d a Z o na de Falha e m ilo nitos
B re ch a de F alha
P eq ue na s Fa lh as
Z on a Da nifica da F ra turas
V eios e V ên ulas
P ro tó lito
k T e n so r d e P e rm eabilidade
Figura 17 - Modelo conceitual de uma falha, segundo Caine et al., (1996), (modificado).
Figura 18 - Distribuição em 3-D em superficie dos Domínios Estruturais do Jazimento, com visada
para a direção Norte da área. (Codelco, 2005).
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"Grid" do "Grid" do
ponto ponto
Cilindro de Influência
com Altura = 1
Domo do Sino de influência com altura máxima = 1 coincidente com
o pólo do vetor. Base do raio = 2 x o cilindro de Schmidt. Total volume
de influência igual ao cilindro de Schmidt.
Figura 24 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas VIF
com suas atitudes.
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Figura 26 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios dos traços das
falhas FT.
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Figura 32 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas FT.
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Figura 36 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas VIF.
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Figura 38 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas FT.
D i a s , R . A S i s t e m a s d e C l a s s i f i c a ç ã o G e o m e c â n i c a | 64
Figura 42 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas VIF.
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Figura 44 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas FT.
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Figura 48 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas VIF
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Figura 50 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas FT.
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Figura 54- Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas VIF.
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Figura 56 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas FT.
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Figura 60 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas VIF.
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Figura 62 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas FT.
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Figura 66 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas VIF.
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Figura 68 - Rede Estereográfica de Schmidt-Lambert, mostrando os planos médios das falhas FT.
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(a) (c)
(b) z
y x
x y
z z
(d) (f)
z
ß y
y (e) x
x
x y x y
z z
Figura 70 (a), (b), (c), (d) e (f) - Orientação das estruturas versus direção das escavações.
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conforme a figura 70 (b). Se α= 0°, a situação é idêntica ao caso 1. Para 0° < α <
20°, não haverá problema de estabilidade nas paredes, mas a situação do teto será
crítica e, geralmente, a forma do teto da escavação será condicionada pelos estratos
figura 70 (c). Para 70° < α < 90°, a situação de estabilidade da escavação
teto e das paredes pode eventualmente ocorrer. Caso σh < 1/3 σv, as tensões de
tração criarão grandes problemas de instabilidade no teto da escavação.
anterior, porém a instabilidade das paredes é maior, sendo mais iminente a ruptura
por cisalhamento em um dos lados da escavação.
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65 (d). Se β=0°, a situação é idêntica ao caso 1. Para 0° < β < 20°, a situação das
paredes é ao caso 0° < α < 20°, mas a situação do teto é bem diferente.
quando β= 90°.
situação em α =90°.
Para 20° < γ < 70°, algum suporte pode ser necessário no teto e nas
paredes.
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figura 70 (c).
t = espessura do estrato;
Nesse caso, a tensão no pilar é calculada pelo valor médio σp, que depende
da relação entre o diâmetro da escavação (Wo) e o espaçamento entre as
escavações (Wp). Por exemplo, para uma relação Wo/Wp= 5, a tensão vertical que
atua no pilar (σp) existente entre as escavações é igual a 6σy, o que pode ser
suficiente para provocar a ruptura do pilar.
a b c
O
3 Op
2 3
O O
1 2
Oy Oy A B
0 1
a
-1 Wo Wp Wo
1 2 3 4
O =A+B O p = (1 + Wo / Wp) Oy
r p
a
Figura 71 - Distribuição de tensões no entorno das aberturas: relação entre σθ e σy nas paredes (a), e
no entorno (b); tensões sobre o pilar formado por duas aberturas próximas (c).
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12
Valores das contantes A e B
Or
11 = (Ak - 1)
Pz
8 6
Or
7 5 = (B-k)
Pz
Tensão vertical "in situ" - Pz
r
Tensão máxima no teto - O
6 4
5 3
4 2
Razão =
3 1
2 0
1 -1
Razão =
0 -2
-1 -3
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
Tensões horizontais "in situ" Tensões horizontais "in situ"
Razão = =k Razão = =k
Tensões verticais "in situ" Tensões verticais "in situ"
Figura 72 – Influência da forma das aberturas sobre as tensões que atuam em seu entorno. Fonte: Hoek
e Brown (1980).
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= X X
Espaçamento
das Juntas Água Orientação
Subterrânea das Juntas
Qualidade do
Testemunho
de Sondagem
e Densidade Superfície
de Fraturas das Juntas
(RQD %)
Abertura e Condições
das Superfícies das Juntas
RMR89= J1+J2+J3+J4+J5+J6
Figura 74 - Modelamento em 3-D da Rampa de Exploração e Túnel de Drenagem com o uso do AutoCad
Civil D3.
Figura 77 - Medida dos parâmetros geomecânicos do maciço rochoso (JRC índice de rugosidade das
juntas pelo método de Rengers e o pente de Barton e amplitude do perfil).
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10 RESULTADOS
As orientações das estruturas são: (82°; 090°); (83°; 283°) para as falhas
importantes e (81°/154°); (85°; 093°); (74°; 330°); (78°; 275°) para as falhas
intermediárias.
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Deve-se determinar o plano médio das atitudes dos planos mais significativos
dos grupos descontinuidades presentes no entorno do maciço escavado,
identificando o potencial de quedas e/ou deslizamento das cunhas esféricas ou
tetraédricas presentes nas paredes e teto das aberturas.
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MASSA ROCHOSA
ESCAVAÇÃO
MASSA ROCHOSA
Ø HEMISFÉRIO INFERIOR
ESCAVAÇÃO
MASSA ROCHOSA
Ø
ESCAVAÇÃO
Figura 102 - Projeção estereográfica das falhas importantes e intermediárias no Domínio Estrutural
Americana mostrando a potencialidade de ocorrência de cunhas no teto da escavação.
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Figura 103 - Projeção estereográfica das falhas importantes e intermediárias no Domínio Estrutural
Balmaceda mostrando a potencialidade de ocorrência de cunhas no teto da escavação.
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Figura 104 - Projeção estereográfica das falhas importantes e intermediárias no Domínio Estrutural
Estanques Blancos mostrando a potencialidade de ocorrência de cunhas no teto da escavação.
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Figura 105 - Projeção estereográfica das falhas importantes e intermediárias no Domínio Estrutural
Americana mostrando não apresenta potencial de cunhas, potencializa a ocorrência de lascas
das paredes.
Figura 106 - Comportamento do maciço rochoso após abertura, mostrando maciço remanescente
instável.
Figura 107 - Padrão de tirantes sistemáticos utilizado para estabilizar cunhas rochosas no teto e
paredes em uma determinada abertura subterrânea.
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Figura 108 - Posicionamento correto dos tirantes, em função da orientação das descontinuidades.
Figura 109 -. Aplicação de tirantes sistemáticos no teto para ancoragem de cunha esférica e cunhas
planares nas paredes laterais da escavação.
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Figura 111 - Posicionamento correto das ancoragens conforme a orientações das estruturas
presentes no maciço rochoso.
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Figura 112 - Tipos de suportes passivos telas metálicas, grampos metálicos, ribs e straps metálicos.
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Figura 113 - Forma de aplicação do concreto projetado (padrão/ fibra metálica /polietileno).
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11 CONCLUSÃO
Existem diferentes tipos de rocha, cada uma das quais apresentam suas
características e propriedades físicas distintas; existem também situações que
requerem o uso de reforços adicionais para consolidar os estratos de rocha, ou
ancorar blocos chave prevenindo sua a queda.
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Yacimiento de Chuquicamata. Memoria para optar al título de Geólogo.
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ANEXOS
I II III IV V