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By @kakashi_copiador

Aula 25
Caixa Econômica Federal (CEF) (Técnico
Bancário-Tecnologia) Passo Estratégico
de Informática - 2023 (Pré-Edital)

Autor:
Thiago Rodrigues Cavalcanti

08 de Junho de 2023

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11 - PORTAIS CORPORATIVOS: ARQUITETURA DA


INFORMAÇÃO, PORTLETS E RSS; FERRAMENTAS DE
GESTÃO DE CONTEÚDOS; MODELO DE
ACESSIBILIDADE DO GOVERNO ELETRÔNICO. 14 -
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO: SEGURANÇA
CIBERNÉTICA: RESOLUÇÃO CMN Nº 4893, DE 26
DE FEVEREIRO DE 2021
Sumário

Análise Estatística ........................................................................................................................................ 2

Roteiro de revisão e pontos do assunto que merecem destaque .................................................................. 4

Portais Corporativos ................................................................................................................................. 4

Introdução ............................................................................................................................................ 4

Portal Corporativo ................................................................................................................................ 6

Portlets ................................................................................................................................................. 9

Colaboração ........................................................................................................................................ 10

Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico ................................................................................... 11

Versões ............................................................................................................................................... 11

e-MAG Versão 3.1 ............................................................................................................................... 12

Questões estratégicas ................................................................................................................................ 14

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ANÁLISE ESTATÍSTICA
Inicialmente, convém destacar os percentuais de incidência de todos os assuntos previstos no nosso curso
– quanto maior o percentual de cobrança de um dado assunto, maior sua importância:

Grau de incidência em
concursos similares
Assunto
CESGRANRIO
4 - Engenharia de software: Processos de software: Processo Unificado
(UP): conceitos gerais, disciplinas, fases, papéis, atividades e artefatos;
Métodos ágeis (Scrum, XP, FDD, Lean, Kanban, SAFe, UX); Análise e 14,85%
projeto orientados a objetos; A Linguagem UML: modelos e diagramas;
Padrões de projeto;
6 - Linguagens de programação: noções sobre linguagens de programação;
Linguagens Java SE; AngularJS; Angular; TypeScript 4.X; Javascript; Python
13,37%
3.9.X (bibliotecas Pandas, NumPy, SciPy, Matplotlib e Scikit-learn); Scala;
R; Kotlin; Objective-C; .Net; Flutter; Swift.
Linguagem SQL; 10,40%
5 - Estrutura de dados e algoritmos: Busca sequencial e busca binária sobre
arrays; Ordenação (métodos da bolha, ordenação por seleção, ordenação 9,41%
por inserção); Lista encadeada; Pilha; Fila; Noções de árvore binária.
3 - Redes de computadores: Fundamentos de comunicação de dados; Meios
físicos de transmissão; Elementos de interconexão de redes de
computadores (gateways, switches, roteadores); Estações e servidores.
8,91%
Tecnologias de redes locais e de longa distância; Arquiteturas, protocolos e
serviços de redes de comunicação; Arquitetura TCP/IP; Arquitetura cliente
servidor; Conceitos de Internet e Intranet.
1 - Organização e arquitetura de computadores: Arquitetura básica de um
computador: CPU e hierarquia de memória; Armazenamento e
representação de dados: base binária e complemento a dois, ponto
6,93%
flutuante e caracteres; Armazenamento e representação de instruções;
Modos de endereçamento; Conjunto típico de instruções de uma CPU;
Subsistema de entrada/saída e dispositivos de armazenamento secundário.
Arquiteturas de software: arquitetura em camadas, arquitetura MVC,
arquitetura orientada a serviços; Métricas e estimativas de software;
Análise por pontos de função: conceitos básicos e aplicações; Engenharia
de requisitos: elicitação de requisitos, identificação das fontes de 6,44%
informação, técnicas de elicitação, técnicas de modelagem, análise de
requisitos, validação e verificação, gerência de requisitos, ferramentas.
Nuvem pública e privada. DevOps.

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10 - Bancos de dados: Modelagem conceitual de dados: a abordagem


entidade-relacionamento; Modelo relacional de dados (conceitos básicos e
5,45%
normalização); Conceitos de banco de dados e sistemas gerenciadores de
bancos de dados (SGBD);
Data Warehouse: modelagem conceitual para data warehouses, dados
5,45%
multidimensionais;
2 - Sistemas Operacionais: Funções e estrutura de um sistema operacional;
Processos: conceitos básicos, comunicação, sincronização e
escalonamento; Gerência de memória: partições fixas e variáveis, 4,95%
realocação, memória virtual, swapping, sistemas de arquivos; Windows 10
(32-64 bits).
7 - Desenvolvimento de software para a Web: sistemas distribuídos e
microserviços; Arquitetura e padrões de projeto Java EE8; Servlets; JSF;
2,97%
JSP; Ajax; Interoperabilidade de sistemas; SOA e Web Services; Padrões
HTML 4.01, XHTML 1.0, XML, XSLT, UDDI, WSDL e SOAP.
8 - Teste de software: Controle da qualidade estático: revisão, inspeção,
medição estática, análise estática; Princípios e técnicas de teste de
software: teste de unidade, teste de integração, teste de regressão, teste
alfa, teste beta, teste de segurança, teste de aceitação e de aprovação; 2,48%
Desenvolvimento dirigido por testes. 9 - Gerência de configuração:
Conceitos e práticas; Uso de ferramentas de gerência de configuração;
Controle de defeitos: conceitos e práticas.
13 - Qualidade de software: CMMI/MPS-BR: Conceitos básicos e objetivos;
1,98%
Disciplinas e formas de representação; Níveis de capacidade e maturidade.
11 - Portais corporativos: Arquitetura da informação, portlets e RSS;
Ferramentas de Gestão de Conteúdos; Modelo de Acessibilidade do
1,98%
Governo Eletrônico. 14 - Segurança da Informação: Segurança cibernética:
Resolução CMN nº 4893, de 26 de fevereiro de 2021.
2 - Sistemas Operacionais: Funções e estrutura de um sistema operacional;
Processos: conceitos básicos, comunicação, sincronização e
escalonamento; Gerência de memória: partições fixas e variáveis, 1,49%
realocação, memória virtual, swapping, sistemas de arquivos; ambiente
Linux (SUSE SLES 15 SP2).
COBIT; Noções sobre gestão de segurança da informação: normas NBR
1,49%
ISO/IEC 27001 e 27002.
Big data: Fundamentos, técnicas de preparação e apresentação de dados. 0,99%
12 - Gestão e governança de TI: ITIL; 0,50%

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ROTEIRO DE REVISÃO E PONTOS DO ASSUNTO QUE


MERECEM DESTAQUE

A ideia desta seção é apresentar um roteiro para que você realize uma revisão completa do assunto e, ao mesmo
tempo, destacar aspectos do conteúdo que merecem atenção.

Para revisar e ficar bem preparado no assunto, você precisa, basicamente, seguir os passos a seguir:

Portais Corporativos

Introdução

A maioria das organizações e seus gerentes são “inundados” por uma sobrecarga de informações. Estas
estão espalhadas por diversos documentos, mensagens de e-mail e bancos de dados em diferentes locais
e sistemas. Descobrir informações relevantes e precisas normalmente é demorado e pode exigir que os
usuários acessem vários sistemas. Uma solução para esse problema é o uso de portais.

Um portal é um gateway, baseado na web personalizado para informações e conhecimento, que apresenta
informações relevantes de diferentes sistemas de TI e da internet usando técnicas avançadas de busca e
indexação. Um portal agrega informações de múltiplas fontes e torna estas informações disponíveis para
diversos usuários. Além de disponibilizar diversas fontes de informações, eles fornecem um guia de serviços
que auxiliam os usuários a se direcionarem no meio de tantas informações na internet. Faremos a distinção
entre quatro tipos de portais:

Comerciais
De afinidades
Corporativos
Setoriais

Os portais comerciais (públicos) são os mais populares na internet. Eles se destinam a grandes públicos e
oferecem ótimo conteúdo de rotina, alguns em tempo real (por exemplo, um registrador automático de
cotações nas bolsas de valores). São exemplos Lycos (www.lycos.com) e Microsoft Network
(www.msn.com).

Ao contrário, os portais de afinidade oferecem um único ponto de entrada para uma comunidade inteira
de interesses comuns, como grupos de hobby ou partidos políticos. Por exemplo, sua universidade
provavelmente tem um portal de afinidade para os alunos.

Como o próprio nome sugere, os portais corporativos oferecem um único ponto de acesso personalizado
por um navegador web para informações comerciais importantes localizadas dentro e fora de uma

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organização. Também são conhecidos como portais empresariais, portais de informação ou portais de
informações empresariais. Além de facilitar a busca das informações necessárias, os portais corporativos
oferecem oportunidades de autosserviço a clientes e empregados. A figura abaixo mostra uma estrutura
genérica para portais corporativos.

Enquanto os portais corporativos estão associados a uma única empresa, os portais setoriais atendem a
setores inteiros. Um exemplo é TruckPlanet (www.truckplanet.net), que é o portal para o setor de
caminhões e a comunidade de caminhoneiros, incluindo motoristas profissionais, proprietários/operadores
e empresas de transporte. TruckPlanet oferece aos motoristas e−mail personalizado baseado na web,
acesso a aplicações para as principais empresas de carga nos Estados Unidos e Canadá, e acesso ao Drivers
Round-Table (mesa-redonda de motoristas), um fórum no qual os motoristas podem discutir questões de
interesse. O portal também oferece um grande banco de dados de empregos e informações gerais
relacionadas ao setor caminhoneiro.

Os portais corporativos podem ser classificados ainda de acordo com sua principal utilização na empresa.

Portais de negócios - São equivalentes aos portais comerciais. Esse tipo de portal tem como função tornar
disponíveis, aos usuários da empresa, as informações necessárias para tomada de decisões de negócio da
instituição, como relatórios, pesquisas, páginas web, vídeos, etc.

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Portais de conhecimento - São pontos de convergência dos portais de informações, capaz de implementar
tudo o que os outros tipos de portais implementam e de fornecer conteúdo personalizado de acordo com o
tipo de atividade de cada usuário.

Portais de suporte à decisão - Estes portais permitem que os usuários organizem e encontrem informações
corporativas em um conjunto de sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de negócios.
E para isso, o portal usa ferramentas inteligentes e aplicativos para capturar informações em data
warehouses ou em sistemas externos à empresa.

Portais de informações empresariais -Usa metadados e XML para integrar dados não estruturados,
mantidos em arquivos, relatórios, e-mails e etc, aos dados estruturados das bases de data warehouses,
fornecendo informações institucionais a partir de uma interface individualizada, a intranet.

Portais de informações e conteúdo - São capazes apenas de organizar grandes acervos de conteúdo a
partir de termas e assuntos neles contidos, conectando as pessoas às informações. Como exemplo tem−se
os portais de busca e os portais públicos. Nesses portais não há preocupação com a interatividade e o
processamento cooperativo.

Portal Corporativo

O Portal Corporativo é um sistema via Internet que permite organizar, compartilhar e disponibilizar as
informações de interesse da empresa e de seus colaboradores em um único local. Através de ferramentas
interativas e documentos multimídia é possível navegar e utilizar um Portal Corporativo da mesma maneira
que em um website. A diferença é que o acesso é controlado por senhas e níveis de acesso.

Os Portais Corporativos têm por objetivo maior disponibilizar informações para auxiliar e facilitar a tomada
de decisão na organização, porém não disponibilizam a informação estratégica propriamente dita, mas
possibilitam o acesso restrito aos usuários habilitados, como por exemplo, os funcionários do nível tático e
estratégico, às bases e bancos que possuem essas informações registradas.

O Portal Corporativo pode ser considerado um mecanismo de base tecnológica com poder de aglutinar uma
interface/ambiente informacional, o acesso a toda a informação corporativa gerada, tratada e organizada,
possibilitando a facilidade de acesso e localização dessa informação, assim como a geração e o
compartilhamento de conhecimento, construída de forma individual e grupal. Todo esse processo
possibilita à organização um melhor desenvolvimento de sua competitividade frente ao mercado, no
momento em que tem maior poder de inovação, visto que ela utiliza a produção intelectual de seus
colaboradores.

Os portais corporativos não são estruturas simples para serem estruturadas e implementadas. Nesse
contexto, o Delphi Group (apud CARVALHO, 2000, p.71) defende que o portal corporativo deve
proporcionar uma integração entre as três camadas informacionais existentes no âmbito da empresa:

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• Camada Física: corresponde à infraestrutura e ao modo como os sistemas de informação oferecem


suporte ao conjunto de processos. Em muitos casos, esses sistemas foram criados em partes isoladas
de acordo com as prioridades do passado. A camada física diz respeito à localização atual e
responsabilidade pela informação, que usualmente é distribuída por toda empresa e não pode ser
centralizada.
• Camada Formal: consiste na maneira como a empresa define os processos e assume como eles
devem funcionar baseando-se em políticas e normas. Essa definição de processos pode cair em
desuso se tiver sido desenvolvida pelo corpo gerencial sem refletir as necessidades operacionais.
• Camada Prática: diz respeito à maneira como as pessoas naturalmente trabalham em conjunto,
driblando os obstáculos impostos pelas camadas anteriores. Essa camada é marcada pela
espontaneidade e pela falta de documentação e segurança. A camada prática representa os usos e
necessidades atuais de informação independente de sua localização (camada física) ou de norma
associada (camada formal).

De acordo com o contexto acima, essas três camadas informacionais estão relacionadas à forma como a
organização se estrutura: a camada física, voltada à infraestrutura tecnológica, à estrutura de seus sistemas
de informação; a camada formal está relacionada às políticas e normas estabelecidas pela organização, para
lidar com sua infraestrutura tecnológica; e a camada prática, que se refere ao desenvolvimento de
atividades propriamente dita, está voltada à atuação dos indivíduos, no uso das tecnologias e das normas e
políticas estabelecidas.

Contudo, é necessário que seja estruturado tendo como referencial alguns requisitos. Laudon e Laudon
(2004, p. 336)1 mencionam alguns aspectos importantes que devem ser considerados quando do
planejamento e implantação de um portal corporativo:

Requisitos Questões que Devem ser Pensadas


Conteúdo § Para quais informações o portal deve apontar;

§ Como essa informação é utilizada nos processos


de negócios da organização;

§ Quais dessas fontes de informação são internas e


quais são externas;

1
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistema de informação com internet. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
389p.

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§ As fontes externas devem ser providas por um


serviço de agregação de conteúdo ou reunidas pela
própria organização;

§ Alguma parte do conteúdo precisa ser editada ou


reembalada para ser efetivamente usada.
Usuários § Quem são os usuários do portal;

§ Todos os funcionários ou grupos específicos de


funcionários;

§ O portal ou partes dele devem estar acessíveis a


pessoa de fora da organização.
Personalização § A página do portal precisa ser personalizada para
usuários ou grupos específicos da organização;

§ Quanta customização é necessária.


Suporte para Colaboração § O portal deve prover capacidade de comunicação
e de colaboração, como e-mail, grupos de
discussão, bate-papo ou groupware.
Facilidade de Utilização § Como o portal deve ser projetado, para que seja
fácil utilizá-lo e navegar de uma fonte de
informação para outra;

§ Os usuários necessitam de sistemas especiais de


busca ou mapas de conhecimento para ajudá-los a
encontrar a informação;
Atualização e Edição § Com que frequência a informação que alimenta o
portal precisa ser atualizada;

§ Quais indivíduos da organização serão


responsáveis pela atualização dessa informação ou
pela edição de conteúdo.
Gerenciamento e Administração § Quem é responsável pela administração do portal
e pela aprovação e revisão do conteúdo.
Benefícios e Custos § Quais benefícios o portal deve proporcionar à
empresa;

§ Podem ser quantificados;

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§ Esses benefícios podem justificar o custo de se


montar e manter o portal.
Requisitos para um Portal Corporativo.

Fonte: Laudon; Laudon - 2004 - p.336.

Portlets

Um portal oferece acesso centralizado para aplicações e todo conteúdo relevante para a empresa/usuários
finais. Na figura abaixo apresentamos a arquitetura de um portal, formado por um servidor web, um
contêiner de Servlets/Portlets e as aplicações ou portlets para o portal.

A internet fornece um conjunto de informações quase que ilimitado para diversos tipos de dispositivos. Com
o advento da web foi criado um universo de padrões e protocolos de comunicação, recursos, e uma
linguagem de marcação utilizada para apresentação (HTML). Mas a web e seus protocolos foram projetados
para atender ao conceito de uma página como um pedaço estático único de informação, apresentado em
um navegador, como uma entidade completa e inalterável. Para visualizar outra página, o usuário tem que
chamar outra página.

Até o momento, diversos esforços têm sido feitos para superar esta limitação com o uso extensivo de
código, como JavaScript/Ajax, ou alguma solução DHTML para trazer ao usuário uma experiência similar e
até mesmo superior ao uso de uma aplicação desktop.

Portlet é uma maneira de superar a natureza “tudo ou nada” de uma página HTML. Para
defini-los podemos dizer que os portlets são o núcleo dos serviços de um portal, onde
uma ferramenta de portal utiliza os portlets como uma interface de apresentação
plugável, ou seja, aplicações que podem ser adicionadas em qualquer página em um

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ambiente de portal, com o objetivo de fornecer qualquer tipo de informação na camada


de apresentação.

O conteúdo gerado por um portlet é chamado de fragmento, que na verdade é um pedaço de marcação
(ex: HTML, XHTML, etc.) aderente a certas regras, de forma que possamos agregar pedaços de vários
fragmentos para gerar um documento. A página de um portal é composta por um ou mais portlets, que são
normalmente agregados com o conteúdo de outros portlets para formar uma página. O ciclo de vida de um
portlet é gerenciado pelo contêiner de portlet.

Colaboração
==d8eaf==

Uma característica importante das organizações é as pessoas colaborarem umas com as outras para realizar
o trabalho. Colaboração se refere aos esforços de duas ou mais entidades (pessoas, equipes, grupos ou
organizações) que trabalham em conjunto para realizar certas tarefas. O termo grupo de trabalho
refere−se, especificamente, a dois ou mais indivíduos que atuam juntos para realizar uma tarefa.

Fluxo de trabalho (workflow) é o movimento de informações conforme elas fluem pela sequência de etapas
que compõem os procedimentos de trabalho de uma organização. O gerenciamento do fluxo de trabalho
permite passar documentos, informações e tarefas de um participante para outro de modo controlado pelas
normas ou pelos procedimentos da organização. Os sistemas de fluxo de trabalho são ferramentas para
automatizar os processos de negócio.

Se os membros do grupo estão em locais diferentes, eles constituem um grupo virtual (equipe). Os grupos
virtuais realizam reuniões virtuais; ou seja, eles se reúnem eletronicamente. A colaboração virtual (ou e-
collaboration) se refere ao uso de tecnologias digitais que permitem a organizações ou indivíduos
planejarem, projetarem, desenvolverem, gerenciarem e pesquisarem colaborativamente produtos, serviços
e aplicações inovadoras. Os funcionários da organização podem colaborar virtualmente, mas as
organizações também colaboram virtualmente com clientes, fornecedores e outros parceiros comerciais
para melhorar a produtividade e a competitividade.

Um tipo de colaboração é o crowdsourcing, que se refere à terceirização de uma tarefa para um grupo de
pessoas indefinido, geralmente grande, na forma aberta.

Uma colaboração pode ser síncrona, significando que todos os membros da equipe se encontram ao mesmo
tempo. No entanto, as equipes também podem colaborar de forma assíncrona, quando os membros da
equipe não podem se reunir ao mesmo tempo. Equipes virtuais, cujos membros estão espalhados pelo
mundo, normalmente precisam colaborar de forma assíncrona.

Diversos produtos de software estão disponíveis para dar suporte a todos os tipos de colaboração. Entre
esses produtos estão Microsoft Groove, Microsoft SharePoint, Google Docs, IBM Lotus Quickr e Jive. Em
geral, esses produtos oferecem capacidades de colaboração on-line, e-mail de grupo de trabalho, bancos
de dados distribuídos, quadros de aviso, edição de texto eletrônica, gestão de documentos, capacidades de
fluxo de trabalho, reuniões virtuais instantâneas, compartilhamento de aplicações, mensagens

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instantâneas, criação de consenso, votação, pontuação e várias ferramentas de desenvolvimento de


aplicação.

Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico

O modelo de acessibilidade do governo eletrônico (eMAG) é uma estrutura que busca garantir a igualdade
de oportunidades para que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou limitações,
possam acessar e utilizar as informações e serviços disponibilizados pelos órgãos governamentais por meio
de canais eletrônicos.

Para isso, o modelo de acessibilidade do governo eletrônico deve contemplar medidas que facilitem o
acesso e a navegação, tais como:

1. Disponibilização de conteúdo em formatos acessíveis, como áudio, vídeo, legendas e descrições de


imagens para pessoas com deficiência visual ou auditiva;
2. Uso de linguagem simples e direta, para facilitar a compreensão por pessoas com dificuldades
cognitivas ou intelectuais;
3. Uso de tecnologias assistivas, como leitores de tela, ampliadores de tela e teclados especiais, para
pessoas com deficiência física ou motora;
4. Garantia de compatibilidade com diferentes dispositivos e navegadores, para que as informações e
serviços possam ser acessados em diferentes plataformas;
5. Testes de acessibilidade e usabilidade, para identificar e corrigir possíveis barreiras que possam
impedir ou dificultar o acesso e a utilização dos canais eletrônicos.

Essas medidas garantem que o governo eletrônico seja acessível a todas as pessoas, independentemente
de suas habilidades ou limitações, e promovem a inclusão social e a cidadania.

Versões

A primeira versão do eMAG foi disponibilizada para consulta pública em 18 de janeiro de 2005 e a versão 2.0
já com as alterações propostas, em 14 de dezembro do mesmo ano.

Em 2007, a Portaria nº 3, de 7 de maio, institucionalizou o eMAG no âmbito do Sistema de Administração


dos Recursos de Tecnologia da Informação - SISP, tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais
do governo brasileiro.

A terceira versão do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (e-MAG 3.0) foi lançada em 21 de
setembro de 2013, no evento Acessibilidade Digital – um direito de todos, trazendo uma seção chamada
“Padronização de acessibilidade nas páginas do governo federal” com o intuito de uniformizar os elementos
de acessibilidade que devem existir em todos os sítios e portais do governo.

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A revisão do modelo, com a nova versão (3.1), lançada em abril de 2014, foi desenvolvida por meio da
parceria entre o Departamento de Governo Eletrônico, da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do
Ministério do Planejamento e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). A versão 3.1 apresenta
diversas melhorias no conteúdo do texto para torná-lo mais compreensível, com destaque para o subitem
"O processo para desenvolver um sítio acessível", que ganhou um capítulo próprio. Também foram inseridos
novos exemplos, inclusive com o uso de HTML5 e WAI-ARIA para determinadas recomendações.

Na elaboração do documento-proposta, foram consideradas as contribuições de especialistas e as novas


pesquisas na área de acessibilidade à Web, bem como as Recomendações de Acessibilidade para Conteúdo
Web (WCAG) 2.0, da W3C. Sempre com foco nas necessidades locais, visando atender as prioridades
brasileiras.

e-MAG Versão 3.1

A versão mais recente do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico foi publicada em abril de 2014.
Ela é dividida em 7 capítulos e apresenta melhorias no conteúdo do texto para torná-lo mais compreensível.

O subitem O processo para desenvolver um sítio acessível, ganhou um capítulo próprio.

O capítulo 4 teve sua terminologia alterada de “Padrões de acessibilidade digital no Governo Federal” para
“Elementos padronizados de acessibilidade digital no Governo Federal”. A quantidade de itens também foi
alterada, eram 7 e agora são 5, incluindo uma padronização para a primeira folha de contraste e removendo
as funcionalidades aumentar e diminuir fonte da barra de acessibilidade, pois os navegadores de internet já
possuem estas funcionalidades nativas e são conhecidas pela maioria dos usuários. Outros elementos foram
removidos do capítulo como “Apresentação de formulário”, “Conteúdo alternativo para imagens” e
“Apresentação de documentos”, pois estes já são contemplados pelas 45 recomendações deste documento,
o que causava redundância.

As recomendações foram numeradas de acordo com as seções do eMAG, o que facilitará a manutenção das
recomendações do modelo:

• Marcação
• Comportamento (DOM)
• Conteúdo/Informação
• Apresentação/Design
• Multimídia
• Formulário

No capítulo 2 temos "O processo para desenvolver um sítio acessível" que é realizado em três passos:

1. Seguir os padrões Web;


2. Seguir as diretrizes ou recomendações de acessibilidade;

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3. Realizar a avaliação de acessibilidade.

Para se criar um ambiente online efetivamente acessível é necessário, primeiramente, que o código esteja
dentro dos padrões Web internacionais definidos pelo W3C.

As diretrizes ou recomendações de acessibilidade explicam como tornar o conteúdo Web acessível a todas
as pessoas, destinando-se aos criadores de conteúdo Web (autores de páginas e criadores de sítios) e aos
programadores de ferramentas para criação de conteúdo. A principal documentação nessa área é a WCAG
(Web Content Accessibility Guidelines - http://www.w3.org/TR/#tr_Accessibility__All em inglês)
atualmente em sua versão 2.0, desenvolvida pelo consórcio W3C a partir da criação do WAI (Web
Accessibility Initiative), contendo as recomendações de acessibilidade para conteúdo Web.

Os passos sugeridos para a avaliação de acessibilidade em um sítio são os seguintes:

1. Validar os códigos do conteúdo HTML e das folhas de estilo;

2. Verificar o fluxo de leitura da página. A forma mais simples é inibir o CSS, imagens e scripts, lendo apenas
o HTML da página. Boa parte dos navegadores possuem ferramentas ou extensões que permitem essa
visualização. Outra opção é utilizar navegadores textuais, como o Lynx ou um leitor de tela.

3. Realizar a validação automática de acessibilidade utilizando o ASES e outros avaliadores automáticos


sugeridos no Capítulo 4;

4. Realizar a validação manual. A validação manual é uma etapa essencial na avaliação de acessibilidade de
um sítio, já que os validadores automáticos não são capazes de detectar todos os problemas de
acessibilidade em um sítio, pois muitos aspectos requerem um julgamento humano. Por exemplo,
validadores automáticos conseguem detectar se o atributo para descrever imagens foi utilizado em todas
as imagens do sítio, mas somente uma pessoa poderá verificar se a descrição da imagem está adequada ao
seu conteúdo. Para realizar uma validação manual efetiva, o desenvolvedor deverá ter conhecimento sobre
as diferentes tecnologias, as barreiras de acessibilidade enfrentadas por pessoas com deficiência e as
técnicas ou recomendações de acessibilidade. A validação manual deve ser feita preferencialmente com
dispositivos de tecnologia assistiva como leitores de tela. Deve-se percorrer toda página apenas utilizando
teclado, verificando comportamentos, atalhos, folhas alternativas de contraste, se os textos alternativos
estão descritos de acordo com a imagem e seu contexto, entre outros. Listas com os itens a serem testados
(checklists) na validação humana podem ser encontradas em http://www.governoeletronico.gov.br/eixos-
deatuacao/governo/acessibilidade/material-de-apoio.

5. Teste com usuários reais. Outra etapa essencial da validação de uma página é a realização de testes com
usuários reais (pessoas com deficiência ou limitações técnicas). Um usuário real poderá dizer se um sítio
está realmente acessível, compreensível e com boa usabilidade e não simplesmente tecnicamente
acessível. Quanto maior e mais diversificado o número de usuários reais participando da avaliação de
acessibilidade, mais eficaz e robusto será o resultado.

Além dos destaques que fizemos anteriormente, destacamos o capítulo 5, com as práticas desaconselhadas.

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Algumas práticas, apesar de comuns, configuram-se não só como empecilhos para o acesso de pessoas com
deficiência, mas também, o acesso por dispositivos móveis.

• Uso de animações e aplicações FLASH;


• Uso de CAPTCHAS em formulários;
• Tabelas para fins de diagramação;
• Atualizações automáticas periódicas;
• Elementos e atributos considerados depreciados pelo W3C. Exemplos: frame, applet, blink,
marquee, basefont, center, dir, align, font, isindex, menu, strike, u, b, etc.

O uso de qualquer uma dessas práticas tem um impacto negativo significativo na experiência de uso do
usuário.

QUESTÕES ESTRATÉGICAS
Nesta seção, apresentamos e comentamos uma amostra de questões objetivas selecionadas estrategicamente:
são questões com nível de dificuldade semelhante ao que você deve esperar para a sua prova e que, em
conjunto, abordam os principais pontos do assunto.

A ideia, aqui, não é que você fixe o conteúdo por meio de uma bateria extensa de questões, mas que você faça
uma boa revisão global do assunto a partir de, relativamente, poucas questões.

1.
Um Técnico criou diversos componentes web Java reutilizáveis para agregar nas páginas de um portal,
fornecendo informações na camada de apresentação. A ideia é agregar diversos desses componentes,
considerados o núcleo dos serviços de um portal, para formar uma ou mais páginas. Os componentes
criados pelo Técnico são
a) budgets.
b) servlets.
c) facelets.
d) bootstraps.
e) portlets.

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Comentários

Portlets são os componentes principais de um portal, são componentes web reutilizáveis que fornecem uma
visão a um sistema de informação ou uma aplicação, através de fragmentos de marcação (geralmente
HTML) que podem ser agregados ou plugados em qualquer página de portal, desde que seja compatível
com a especificação. Logo, temos nossa resposta na alternativa E.

Gabarito: alternativa E.

2.
Uma empresa desenvolveu um portal na web para tratar a cadeia produtiva do seu ramo de atividade,
contendo informações sobre os sistemas de produção com seus diversos processos.
Esse portal é do tipo
a) Generalista.
b) Vertical.
c) Horizontal.
d) Focal.
e) Aberto.

Comentários

Sabemos que o termo portal é usado para designar um tipo de site com alto volume de conteúdo e
atualizações. No caso de portal horizontal trata−se de um portal com conteúdo misto, isto é, com vários
segmentos, podendo ser educação, economia, saúde, entretenimento, esportes, entre outros. Na prática
um portal horizontal não foca em assunto nenhum, mas atua em todos ou pelos menos em um bom número
de segmentos. Alguns exemplos de portais horizontais: UOL, Yahoo, MSN, Terra, Globo, IG, entre outros.

Já um portal vertical é aquele com as mesmas características do portal horizontal, porém, neste caso ele é
focado em um segmento ou em um mercado específico. Esse tipo de portal geralmente é usado para
agrupar informações, produtos ou serviços em comum de um setor específico, como agricultura,
automóveis, seguros, saúde, entre outros. Alguns exemplos de portais verticais: Webmotors (automóveis),
Portal do Agronegócio (agricultura), ABC da Saúde (saúde), Direito Net (direito), entre outros.

Sendo, portanto, nossa resposta presente na alternativa B.

Gabarito: alternativa B.

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3.
Como parte de sua estratégia de negócio, a empresa de comércio ATG resolveu criar um portal
colaborativo para consolidar, gerenciar e distribuir as informações interna e externamente. Para isso,
após reunião da diretoria, a equipe de TI assumiu integralmente a responsabilidade pela criação do
portal, comprometendo−se a entregá−lo em curto prazo.
Devido à urgência, o portal foi construído para dar vazão inicialmente apenas às demandas dos
gestores. A equipe de TI, no processo de engenharia de requisitos, contatou principalmente os
gerentes mais antigos, que conheciam as especificidades de trabalho, mas não sabiam como o portal
poderia apoiá−los. Esses gerentes forneceram informações que foram publicadas no portal de forma
que todos os usuários poderiam ter acesso a todas elas a partir da página inicial, que foi construída de
forma padronizada, disponibilizando as mesmas informações para todos os usuários.
Aos poucos, o portal foi recebendo demandas de outras áreas e, como isso não havia sido planejado,
foi crescendo de forma desordenada.
Percebendo que o portal não estava atendendo às expectativas, a direção solicitou ao Marketing a
realização de uma pesquisa qualitativa para saber a opinião dos usuários.
Como os resultados foram insatisfatórios o projeto do portal foi abandonado. Com base no texto
acima, considere:
I. A equipe de TI assumiu integralmente a responsabilidade pela criação do portal.
II. O portal foi recebendo demandas de outras áreas e, como isso não havia sido planejado, foi
crescendo de forma desordenada.
III. A página inicial foi construída de forma padronizada, disponibilizando as mesmas informações para
todos os usuários.
IV. A equipe de TI entrou em contato principalmente com funcionários que conheciam suas
especificidades, mas não sabiam como o portal poderia apoiá−los.
Foram ações que podem ter contribuído para o fracasso do portal o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I e IV, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) II e III, apenas
e) I, II e III, apenas.

Comentários

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A questão nos pede que analisemos, dos seguintes itens, que contribuíram para o fracasso do portal (então
se o item contribuiu para o insucesso do portal, ele está CORRETO).

I. A equipe de TI assumiu integralmente a responsabilidade pela criação do portal.

Assertiva CORRETA. Como descrito no enunciado, “a empresa de comércio ATG resolveu criar um portal
colaborativo para consolidar, gerenciar e distribuir as informações interna e externamente”. Para projetos com
tais objetivos é necessário o envolvimento de uma equipe multidisciplinar que seja capaz de compartilhar
as competências e trabalhar de forma conjunta para o sucesso do projeto. A equipe de TI, apesar de possuir
know−how técnico para a implementação e desenvolvimento do portal, precisa ser suportada por outros
especialistas, que entendam do objetivo fim do portal, como por exemplo especialistas em gestão do
conhecimento, que ajudem na construção do modelo de negócio do portal.

II. O portal foi recebendo demandas de outras áreas e, como isso não havia sido planejado, foi crescendo
de forma desordenada.

Assertiva CORRETA. O planejamento é essencial para o sucesso de um projeto. Absorção de novas


demandas deveriam ter sido previstas no projeto para evitar tal crescimento desordenado.

III. A página inicial foi construída de forma padronizada, disponibilizando as mesmas informações para
todos os usuários.

Assertiva CORRETA. Terra & Gordon apontam que o portal deve fazer sentido para cada indivíduo. Os
autores ainda abordam o volume de informações recebidas pelas pessoas que trabalham em ambientes
altamente conectados em rede, considerado este aspecto um grave problema ao gerar sobrecarga de
informação e influir na produtividade. Assim, a personalização dos acessos é apresentada como solução.
Logo, vemos que disponibilizar a mesma informação.

IV. A equipe de TI entrou em contato principalmente com funcionários que conheciam suas
especificidades, mas não sabiam como o portal poderia apoiá-los.

Alternativa CORRETA. Segundo Terra e Gordon deve-se dar importância ao foco e ao alinhamento
corporativo. O portal deverá atender aos objetivos da organização. Se a no processo de engenharia de
requisitos não se contata as pessoas que entendem do problema e sabem como o portal pode ser eficaz e
cumprir os objetivos da organização, não há como esperar o sucesso do projeto. Veja que o enunciado diz
que a TI "no processo de engenharia de requisitos, contatou principalmente os gerentes mais antigos".
Talvez a melhor abordagem fosse contatar uma diversidade maior dos gerentes e não só os mais antigos.
Assim, alternativa correta!

Logo, temos como resposta a alternativa "A".

Gabarito: alternativa A.

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4.
Os portais corporativos oferecem acesso on−line às informações e aplicações das empresas por meio
das tecnologias de Internet, com objetivo de apoiar diretamente o negócio e ajudar essas empresas a
serem mais competitivas. Esses portais
a) devem incluir ferramentas de inteligência de negócios (Business Inteligence), gestão de
conteúdo, data warehouse e informações estratégicas.
b) devem integrar internet, intranet, extranet e sistemas legados, permitindo assim o aumento
dos níveis de eficiência e de qualidade das relações nas organizações para serem considerados
colaborativos.
c) são soluções puramente técnicas, pois dependem das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs) para impactar os processos de negócio.
d) têm, como um de seus principais apelos, a promessa de fazerem o just in time da informação:
levar a informação certa, para a pessoa certa, na hora certa.
e) necessitam, fundamentalmente, de estabelecer métricas para avaliá−los e acompanhar a sua
evolução, porém, as únicas métricas realmente úteis são as qualitativas, que avaliam o grau de
satisfação do usuário com o portal.

Comentários

Vamos comentar cada uma das alternativas acima:

a) ALTERNATIVA ERRADA: Os portais devem permitir a recuperação de informações estruturadas, aquelas


disponíveis em sistemas como, por exemplo, data warehouse. Contudo, a recuperação de informações
disponíveis nestes sistemas não se confunde com o conceito da própria ferramenta, pois esta tem um
escopo maior.

b) ALTERNATIVA ERRADA: Os portais colaborativos são ferramentas de software utilizadas em redes de


computadores para facilitar a execução de trabalhos em grupos. Essas ferramentas devem ser
especializadas o bastante, a fim de oferecer aos seus usuários formas de interação, facilitando o controle, a
coordenação, a colaboração e a comunicação entre as partes envolvidas que compõe o grupo, tanto no
mesmo local, como em locais geograficamente diferentes e que as formas de interação aconteçam tanto
ao mesmo tempo ou em tempos diferentes. Eles não necessitam integrar sistemas diversos.

c) ALTERNATIVA ERRADA: Como vimos na alterativa anterior, são soluções informacionais que necessitam
da ação dos usuários para que estes se interajam e facilite o controle, a coordenação, a colaboração e a
comunicação entre as partes envolvidas

d) ALTERNATIVA CORRETA: Um dos objetivos principais dos portais corporativos é fornecer a informação
certa, para a pessoa certa, na hora certa (o just in time da informação, conceito importado da logística).

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Afinal, como ferramenta de comunicação, os portais corporativos tentam melhorar a comunicação


divulgando informações e conhecimento no momento certo.

e) ALTERNATIVA ERRADA: Segundo Gordon et al 2002, um portal pode ser considerado de sucesso se
conseguir alcançar uma combinação de métricas quantitativas, semiquantitativas e qualitativas. As métricas
quantitativas estão geralmente mais associadas à redução de custos.

Gabarito: alternativa D.

5.
Os portais corporativos vêm evoluindo para disponibilizar conteúdos específicos para usuários
definidos, procurando abrir um canal de compartilhamento entre os colaboradores e destes com os
clientes da organização. No cenário competitivo em que as organizações se encontram, a implantação
de portais é uma ferramenta muito importante, pois informação e conhecimento são elementos
essenciais para a gestão dos negócios. Neste contexto, a definição: Refere−se a elementos
estruturantes, estratégicos e centrais para negócios baseados em informação e conhecimento para
classificar e facilitar o acesso à informação; em um sentido amplo, é a criação da estrutura (ordem) e
dos rótulos (nomes) que ajudam a localizar a informação relevante e, em um sentido mais específico,
é o ordenamento e a rotulação de metadados, que permitem organizar sistematicamente a
informação primária, corresponde a
a) Colaboração.
b) PdCC - Portais de Conhecimento Corporativo.
c) Usabilidade.
d) Segurança do conteúdo.
e) Taxonomia.

Comentários

Para Martinez et al. (2004, p. 106) "a taxonomia, em um sentido amplo, é a criação da estrutura (ordem) e
dos rótulos (nomes) que ajudam a localizar a informação relevante. Em um sentido mais específico, é o
ordenamento e rotulação de metadados, que permite organizar sistematicamente a informação primária".
Logo, temos nossa resposta na alternativa E.

Gabarito: alternativa E.

6.

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O portal que permite aos usuários organizarem e encontrarem informações corporativas em um


conjunto de sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de negócios é do tipo de
a) negócios.
b) conhecimento.
c) suporte à decisão.
d) informações empresariais.
e) informações e conteúdo.

Comentários

Os portais de suporte à decisão permitem que os usuários organizem e encontrem informações corporativas
em um conjunto de sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de negócios. E para isso, o
portal usa ferramentas inteligentes e aplicativos para capturar informações em data warehouses ou em
sistemas externos à empresa. Logo, temos nossa resposta na alternativa C.

Gabarito: alternativa C.

...

Forte abraço e bons estudos!

"Hoje, o 'Eu não sei', se tornou o 'Eu ainda não sei'"

(Bill Gates)

Thiago Cavalcanti

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