Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
As atividades realizadas pela UCP podem ser divididas em duas grandes categorias
funcionais:
função processamento e função controle.
Figura 5.9 –
Esquema da UCP,
destacando-se os
em amarelo os
elementos que
contribuem para a
realização da
função
processamento.
5.1.1.2. Registradores:
Para que o dado seja transferido para a ULA, é necessário que ele permaneça, mesmo
que por um breve instante, armazenado em um registrador (a memória da UCP). Além
disso, o resultado de uma operação aritmética ou lógica realizada na ULA deve ser
armazenado temporariamente, de modo que possa ser reutilizado mais adiante (por
outra instrução) ou apenas para ser, em seguida, transferido para a memória.
Para atender a este propósito, a UCP é fabricada com certa quantidade de
registradores, destinados ao armazenamento de dados. Serve de memória auxiliar da
ULA. Há sistemas nos quais um desses registradores, denominado Acumulador –
ACC, além de armazenar dados, serve de elemento de ligação da UAL com os
restantes dispositivos da UCP.
Em geral, os registradores de dados da UCP têm uma largura (quantidade de bits que
podem armazenar) igual à da palavra. O tamanho dos processadores IBM/370 era de
32 bits, a mesma largura dos 16 registradores de emprego geral neles existentes. O
microprocessador Intel 8088, que moveu os primeiros sistemas IBM PC, possui
registradores de 16 bits cada um, tamanho idêntico ao definido para a palavra.
Além dos registradores de dados, a UCP possui sempre outros registradores (que não
participam diretamente da função processamento), com funções específicas ou
que funcionam para a área de controle. Entre estes registradores podemos citar desde
já o Registrador de Instrução – RI e o contador de instrução – CI, além do Registrador
de Endereço de Memória – REM e o Registrador de Dados de Memória – RDM.
Barramento Interno
A Figura 5.13 mostra este exemplo em um digrama em bloco de uma UCP semelhante
à do sistema 2, com a transferência dos valores sendo efetuada de 16 em 16 bits de
cada vez.
Considere que a operação de soma no sistema 1 é realizada em duas etapas e a mesma
operação no sistema 2 é realizada em uma etapa, o tempo T 2 deve ser
aproximadamente a metade do tempo T1. Isto torna a capacidade da UCP do sistema
2 bem maior que a capacidade do sistema 1.
8 bits
Barramento de dados
UCP MP
16 bits 0 8 bits
8 bits
3A25+172C (1a) 3A
25 A
B
ULA
ACC = 16 bits
16 bits
Barramento de dados
A área de controle de uma UCP é a parte funcional que realiza (uma etapa de cada
vez, em sistemas de execução serial, ou várias etapas simultaneamente, em sistemas
de execução “pipelining”) as atividades de:
a) Busca de instrução que será executada, armazenando-a em um registrador
especialmente projetado para esta finalidade;
b) Interpretação das ações a serem desencadeadas com a execução da instrução (se
é uma soma, uma subtração, uma complementação, etc.); e
c) Geração de sinais de controle apropriado para ativação requerida para a execução
propriamente dita da instrução identificada. Esses sinais de controle são enviados
aos diversos componentes do sistema, sejam internos da UCP (como a ULA) ou
externos (como a memória ou E/S).
Em outras palavras, a área de controle é projetada para entender o que fazer, como
fazer e comandar quem vai fazer no momento adequado. Podemos fazer uma analogia
com os seres humanos, imaginando que a área de controle é o cérebro que comanda
o ato de andar, e as áreas do processamento são os músculos e ossos das pessoas que
realizam efetivamente o ato. Os nervos são análogos ao barramento de interligação
entre os diversos elementos.
Os dispositivos básicos que devem fazer parte daquela área funcional são:
Unidade de controle (UC);
Decodificador;
Registrador de instrução (RI);
Contador de Instrução (CI) ou PC – Program Counter;
Relógio ou Clock;
Registradores de endereço de memória (REM) e de dados da memória (RDM).
5.1.2.2. O Relógio:
T0
Relógio
T1
Gerador T2 Unidade
T3
De T4 De
Tempo T5 Controle
(a) Diagrama em Bloco do conjunto de tempo da área de
controle.
1 Subciclo = T0/5
T0
T1
T2
T3
T4
T5
1 Ciclo = T0
(b) Diagrama de tempo do ciclo do processador (T 0) e seus 5
subciclos.
Figura 5.14 – Diagrama em bloco da UC, mostrando o relógio e um conjunto de ciclos de tempo.
0 15
E0 a E2
Registrador Sinais de
Decodificador UC
de Instrução Controle
E – Entrada
S – Saída
SaS
(a) Diagrama em bloco da decodificação em uma UCP.
E3 S0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 E 0 E 1 E 2 S1 S2 S 3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10
0 0 S11 S12 S13 S14 S15
1 0
0 0
1 0
0 0
1 0
0 0
1 0
0 0
1 0
0 0
1 0
0 0
1 0
0 0 01 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0
0 0 10 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0
0 0 10 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0
0 1 00 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0
0 1 00 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0
0 1 10 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
0 0 0
0 1 10 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 0 0 0 0
1 0 00 0 0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0 0 0
1 0 00 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0 0 0
1 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
0 0 0
1 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
0 0 0
1 1 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
0 0 0
1 1 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0
1 1 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0
1 1 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1