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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – UNIFEI

CAMPUS DE ITABIRA

Automação de Sistemas Industriais I


ECAI06.1

Gabriel Francisco da Costa - 2017019226

Itabira
2020
Exercício 01: Quando surgiu o CLP?

Resposta: O primeiro CLP foi criado em 1968 quando a Associação Bedford,


uma companhia sediada em Bedford, desenvolveu um dispositivo chamado
Controlador Modular Digital para a General Motors (GM), uma das empresas
mais renomadas da época.

Exercício 02: Que problema o CLP pretendia resolver inicialmente?

Resposta: O problema era a grande dificuldade de mudar a lógica de


controle de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem visto
que tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e de dinheiro.
Sendo assim, o surgimento do CLP trouxe facilidade com a programação e
reprogramação, redução de tamanho dos dispositivos, confiabilidade,
possibilidade de manutenção, custo competitivo, interface amigável e
integração dos processos.

Exercício 03: Defina sensores, controladores e atuadores.

Resposta: Sensores são dispositivos que têm a função de detectar e


responder com eficiência algum estímulo, eles convertem a condição física
do elemento sensor em um sinal elétrico que pode ser interpretado por um
CLP. Os controladores são equipamentos responsáveis pelo controle de
processo industrial ou parte dele através de algoritmos de controle
específicos e essa solução de automação industrial é realizada por máquinas
que geralmente possuem funções como: medir o valor da variável do
processo; indicar algum sinal de correção; aplicar determinada correção, etc.
Os atuadores são dispositivos que convertem energia elétrica, hidráulica ou
pneumática em energia mecânica. Sua função é de converter o sinal elétrico
oriundo do CLP em uma condição física, geralmente ligando ou desligando
algum elemento, estão conectados às saídas do CLP, exemplo: acionamento
de um motor.
Exercício 04: Cite as vantagens e desvantagens do CLP com relação a
outros sistemas de controle.

Resposta:
● Vantagens: Flexibilidade em alterar programas. O CLP pode ser
reprogramado e operar em lógicas diferentes; O programa pode ser
armazenado em memória para ser replicado em outro sistema, ou ser
guardado como reserva (backup); Caso ocorram defeitos,
sinalizadores visuais informam o operador do CLP a parte do sistema
defeituosa.
● Desvantagens: Maior custo; Uso de programação ou álgebra booleana
no projeto, técnicas que não alguns eletricistas podem não saber;
Sensibilidade à interferência, ruídos elétricos comuns em instalações
industriais; Necessidade de uma equipe de manutenção qualificada.

Exercício 05: Quais são os componentes essenciais da arquitetura de um


CLP?

Resposta:
● Fonte de Alimentação;
● Unidade de Entrada (Analógica e/ou Digitais);
● Unidade de Saída (Analógica e/ou Digitais);
● Unidade Central de Processamento (CPU, Central Processing Unit);
● Comunicação.

Exercício 06: O que é uma CPU, quais seus componentes e qual a sua
função?

Resposta: CPU (Central Processing Unit), também conhecido como


processador, a CPU corresponde ao cérebro do computador, onde é feita a
maior parte dos cálculos. É o elemento de maior importância em
equipamentos eletrônicos, responsável pelo processamento de todos os tipos
de dados e pela apresentação do resultado do processamento. Seus
componentes são:
● Unidade lógica e aritmética (ULA): executa as operações aritméticas e
lógicas;
● Unidade de controle (UC): extrai instruções da memória e as
decodifica e executa, requisitando a ULA quando necessário;
● Registradores e Memória cache: armazena dados para o
processamento;

Exercício 07: Qual a diferença entre memória EEPROM e EPROM?

Resposta: EPROM e EEPROM são tipos de ROM. A EPROM é um tipo de


ROM na qual o conteúdo pode ser apagado com raios ultravioleta. Já a
EEPROM é um tipo de ROM na qual o conteúdo pode ser apagado através
de eletricidade.

Exercício 08: O que significa dizer que uma memória é volátil?

Resposta: A memória volátil é memória que requer corrente elétrica para


reter dados. Quando a energia é desligada, todos os dados são apagados.

Exercício 09: Cite dois exemplos de memória não-volátil.

Resposta: Drive de disco rígido (HDD) e Disco de Estado Sólido (SSD).

Exercício 10: O que é ciclo de varredura?

Resposta: É o ciclo composto por toda a atividade do PLC, essas são:


elaboração da tabela de entrada, execução das lógicas programadas e
elaboração da tabela de saídas.
Exercício 11: O que é tempo de varredura?

Resposta: O tempo de varredura é o tempo que o CLP leva para dar um loop
completo voltando para o início sendo que este tempo pode variar
dependendo de quantos processos fazem parte de cada caixinha do
fluxograma.

Exercício 12: Quais os modos de operação de um CLP?

Resposta: Modo de programação e modo de execução.

Exercício 13: O que faz a operação de download?

Resposta: O download é um termo que corresponde à ação de transferir


dados de um computador remoto para um computador local.

Exercício 14: O que faz a operação de upload?

Resposta: upload é o processo de transferência de um arquivo de um


dispositivo a outro, de forma remota, através de um modem ou rede, para
que seja armazenada uma cópia do mesmo arquivo em outro local distinto.

Exercício 15: Qual a finalidade das tabelas de imagens nos CLPs?

Resposta: A tabela imagem é uma área da memória do CLP. Temos a tabela


imagem de entrada e a tabela imagem de saída. Na primeira, ficam as
informações enviadas pelo cartão de entrada, ou seja, informações sobre se
determinada entrada está acionada ou não. É necessário armazenar essa
informação nessa área da memória enquanto o programa é atualizado com
as novas informações sobre o que é pra fazer.

Figura 1: Tabela de imagem nos CLPs.

Exercício 16: O que é Watch Dog Timer e qual a sua função?

Resposta: Um watchdog timer é um dispositivo eletrônico temporizador que


dispara um reset ao sistema se o programa principal, devido a alguma
condição de erro, deixar de fazer reset no watchdog timer.

Exercício 17: Qual a diferença entre os CLPs compactos e modular?

Resposta: CLP’s compactos são utilizados em plantas de pequeno porte,


tendo como o próprio nome diz, componentes “compactos”, ou seja,
incorporados em uma só unidade, sendo capaz de haver expansões. Já os
modulares são mais robustos, possuindo uma estrutura modular com
diversos módulos, necessitando de um rack com slots para fixação de cada
um deles, utilizados em plantas de médio/grande porte.

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