Introdução À Tecnologia Da Computação: About Me

INTRODUÇÃO À
TECNOLOGIA DA
COMPUTAÇÃO
Curso: TADS Turma: 1225 Semestre:2020.1Professor: Dr. Rafael
Françozo
About me
 FORMAÇÃO:
Introdução à Tecnologia da Computação
 2010 – Técnico em Informática / IM
 2010 – Graduação em Matemática / UFMS

 2012 – Graduação em Análise e Des. de Sistemas / Unigran
 2012 – Especialização em Engenharia de Sistemas / ESAB
 2014 – Mestrado em Educação / UFMS
 2019 – Doutorado em Pesquisa Operacional – Eng. da Produção / Unifesp - ITA
 Áreas de Interesse:
 Tecnologia e Educação Especial
 Métodos de Estruturação de Problemas - Apoio à decisão multicritério
 Métodos e Modelos de Otimização - Metaheurísticas
Curso: TADS | Turma: 32214 | Semestre:2020.2 | Professor: Dr. Rafael Françozo | rafael.francozo@ifms.edu.br | rvfrancozo 2
 Redes Complexas - IA
EthORaward 5th edition EURO20 Ethics and OR, Association of European Operational Research Societies.
Latest Publications
FRANÇOZO, R. V.; BELDERRAIN, M. C. N. . Análise sistêmica de práticas para a inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais: uma
abordagem Soft Systems Methodology. REVISTA GESTÃO EM ENGENHARIA, v. 6, p. 1-16, 2019.
PACHECO, BRUNA C. SCARDUELLI ; FRANÇOZO, RAFAEL V. ; PIRATELLI, CLAUDIO LUIS ; BELDERRAIN, MISCHEL CARMEN NEYRA ;
AMARAL, ANDRÉ CAPALDO . VALUE FOCUSED PERFORMANCE INDICATORS FOR GRADUATE PROGRAMS. PESQUISA OPERACIONAL
(ONLINE), v. 39, p. 497-519, 2019
BELDERRAIN, M. C. N. ; FRANÇOZO, R. V. . Multimetodologia para inclusão de estudantes com necessidades educacionais específicas. INSID Inovação
em Sistemas de Informação e Decisão Magazine, Recife-PE, p. 14 - 17, 05 dez. 2019.
FRANÇOZO, R. V.; BELDERRAIN, M. C. N. ; BERGIANTE, N. R. C. ; PACHECO, B. C. S. ; PIRATELLI, C. L. . Value-Focused Thinking na Prática:

Análise do
Desenvolvimento e Aplicações no Período(2010-2018). In: SBPO 2019 ? LI Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, 2019, Limeira. Anais do
SBPO 2019 ? LI Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, 2019.
FRANÇOZO, R. V.; BELDERRAIN, M. C. N. ; SILVA, A. C. S. . Avaliação de Trabalhos em Feiras Científicas Estudantis Combinando Value-Focused
Thinking e Analytic Hierarchy Process. In: XIX SPOLM Simpósio de Pesquisa Operacional e Logística da Marinha, 2019, Rio de Janeiro. Anais do XIX
SPOLM 2019 Simpósio de Pesquisa Operacional e Logística da Marinha, 2019.
FRANÇOZO, R. V.; BELDERRAIN, MISCHEL CARMEN NEYRA . INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECÍFICAS: UM CAMINHO ESTRUTURADO PARA MUDANÇAS. Olhar de Profesor, v. 22, p. 1-17, 2019.
FRANÇOZO, R. V.; BELDERRAIN, M. C. N. . The ideal transformations and the real transformations: using value-focused thinking to assist soft systems
methodology transformations selection. REVISTA DE LA ESCUELA DE PERFECCIONAMIENTO EN INVESTIGACIÓN OPERATIVA, v. 28, p. 26-44,
2020.
Atenção!!!
 NÃO recebo atividades fora do prazo!
 NÃO respondo e-mail anônimo e/ou de grupo!
 NÃO abono faltas fora de situações previstas no regimento do IF!
 Solicitações devem ser feitas via CEREL.

 Discussões em aula são restritas ao conteúdo do curso!
 Reforço em horários de PE, e-mail, Skype, horário alternativo etc.
 Todos estão autorizados a gravar o áudio das aulas e fotografar apresentações
para uso pessoal!
 Achou fácil? Ajude quem precisa!
 Achou difícil? Peça ajuda!
 Faça todas as atividades! Confie nos livros indicados!
 Seu aprendizado é minha prioridade espero que também seja a sua!
Bibliografia do Curso
Eventualmente artigos científicos, teses,


dissertações e trabalhos de conclusão de curso.

Roteiro
 História do computador e sistemas.
 Conceitos básicos da computação.
 Sistemas de numeração e conversão entre os sistemas.
 Diferença de arquitetura e organização de computadores.
 Portas lógicas. Tabelas verdade.
 Circuitos combinacionais e sequenciais.

 Simplificação de expressões.
 Processador e barramentos.
 Hierarquia de memória.
 Níveis das linguagens de programação.
 Execução de programas
30/11 – 20/12
MÓDULO
4
História do computador e sistemas.
Andrew S.Tanenbaum- Organização
estruturada de computadores (2013, Pearson)
Capítulo 1.
História do computador e sistemas.
Curso: TADS | Turma: 32214 | Semestre:2020.2 | Professor: Dr. Rafael Françozo | rafael.francozo@ifms.edu.br | rvfrancozo
A primeira geração – válvulas (1945–1955)
A primeira geração – válvulas (1945–1955)

Esquema da Máquina de von Newman
Barramento PDP-8
A quarta geração – integração em escala muito grande (1980–?)
A quarta geração – integração em escala muito grande (1980–?)
A quinta geração – computadores de baixa potência e invisíveis
Lei de Moore para Transistores

 A lei de Moore
afirma que o
número de
transistores dobra a
cada 18 meses.
 Isso equivale a um
aumento de XX%
no número de
transistores por ano
Tipos de Computadores
 se a tecnologia da aviação tivesse progredido tão depressa
quanto a tecnologia de computadores, um avião custaria

500 dólares e daria uma volta na Terra em 20 minutos
com 20 litros de gasolina. Entretanto, seria do tamanho
de uma caixa de sapatos.
 Gordon Moore, cofundador e ex-presidente do conselho da
Intel
 Descartáveis: Chip RFID Radio Frequency Identification
(http://www.rfid.org/)
 Um minúsculo transponder de rádio e um único número de
128 bits embutido. Quando pulsados por uma antena externa,
são alimentados pelo sinal de rádio de entrada por tempo
suficiente para transmitir seu número de volta à antena
 Microcontroladores
 Computadores móveis e de jogos
 Computadores pessoais
 Servidores
 Mainframes
Arquitetura x86
Arquitetura x86 Introdução à Tecnologia da Computação
 O chip Intel Core i7-

3960 X. O substrato tem
21 × 21 mm e 2,27
bilhões de transistores.
Lei de Moore
Sistema Operacional Windows
Sistemas Operacionais Unix
Variações Linux
Sistemas Operacionais Mobile
Prefixos Métricos
Exercícios
 Suponha que cada um dos 300 milhões de habitantes dos
Estados Unidos consome totalmente dois pacotes de
mercadoria por dia marcados com etiquetas RFiD. Quantas
dessas etiquetas teriam de ser produzidas por ano para
satisfazer à demanda? Se a etiqueta custar um centavo de dólar
por unidade, qual é o custo total das etiquetas? Dado o
tamanho do PiB, essa quantia será um obstáculo à sua
utilização em cada pacote oferecido à venda?
Exercícios
 Em certa época, um transistor instalado em um
microprocessador tinha 0,1 mícron de diâmetro. Segundo

a lei de Moore, que tamanho teria um transistor no
modelo do ano seguinte?
 Dê o nome de três eletrodomésticos ou aparelhos
candidatos a funcionar com uma CPU embutida.
Exercícios
 Mostrou-se que a lei de Moore não se aplica apenas à
densidade de semicondutores, mas também prevê o aumento
em tamanhos de simulação (razoáveis), e a redução nos
tempos de simulação de cálculo. Primeiro, mostre, para uma
simulação de mecânica de fluidos que gasta 4 horas para rodar
em uma máquina hoje, que só deverá gastar 1 hora para rodar
em máquinas montadas daqui a 3 anos, e apenas 15 minutos
em máquinas montadas daqui a 6 anos. Depois, mostre que,
Exercícios
para uma simulação grande, que possui um tempo de execução
estimado de 5 anos, ela seria completada mais cedo se
esperássemos 3 anos para iniciar a simulação.
 Em 1959, o iBM 7090 poderia executar cerca de 500 mil instruções/s, tinha
uma memória de 32.768 palavras de 36 bits e custava US$ 3 milhões.
Compare isso com um computador atual e determine o quanto melhor o atual
é, multiplicando a razão de tamanhos e velocidades de memória e depois
dividindo isso pela razão dos preços. Agora, veja o que os mesmos ganhos
teriam feito com o setor de aviação no mesmo período de tempo. O Boeing
Exercícios
707 foi entregue às companhias aéreas em quantidades substanciais em
1959. Sua velocidade era de 950 km/h e sua capacidade era inicialmente de
180 passageiros. Ele custa US$ 4 milhões. Quais seriam agora a velocidade,
capacidade e custo de uma aeronave se ela tivesse os mesmos ganhos de um
computador? De forma clara, expresse suas suposições sobre velocidade,
tamanho de memória e preço.
Diferença de arquitetura e organização de
computadores.
Capítulo 2.
Arquitetura e organização de computadores

 Um computador digital consiste de um sistema
interconectado de processador(es), memória e dispositivos
de Entrada e Saída (E/S ou I/O do inglês Input and Output).
Processador
 O Processador, CPU (Central Processing Unit – ou UCP
Unidade Central de Processamento) é o cérebro do
computador sua função é executar programas
armazenados em sua memória principal buscando
instruções e executando-as uma após a outra.
Os componentes do computador são conectados por


um barramento (internos ou externos), fios em paralelo

que transmitem dados à CPU.
 Processadores
UC: A unidade de
controle é responsável O Processador é formado pela
por buscar informação Unidade de Controle (UC), Unidade
na memória principal e Lógica Aritmética (ULA) e
determinar seu tipo.
Registradores
 ULA : A unidade lógica
e aritmética efetua
operações booleanas
e de soma.
 Registradores :
Pequena memória de
alta velocidade (não
confunda com memória
cache) cada
registrador
Curso: TADS possui
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função específica.
Processadores
 A ULA efetua uma operação
com dados armazenados em
dois registradores e produz
um resultado em um
registrador de saída.
Processadores
 A CPU executa cada instrução em uma série de pequenas etapas:
 Trazer a próxima instrução da memória até o registrador de instrução.
 Alterar o contador de programa para que aponte para a próxima
instrução.
 Determinar o tipo de instrução.
 Se a instrução determinar uma palavra na memória, determinar onde
essa palavra está.
 Trazer a palavra para dentro de um registrador da CPU, se necessário.
Processadores
 Voltar a etapa 1 para iniciar a instrução seguinte.
 Essa sequência é denominada ciclo buscar-decodificar-
executar.
 “Palavra” ou word é um conjunto de dezesseis bits.
Programação de Computadores
 “Programar um computador” ou um processador nada
mais é do que escrever um código em uma linguagem que
possa ser “processada” pela CPU. Algumas dessas
linguagens são:
 Assembly
 C/C++
Java

 PHP
 SQL
Assembly
 Assembly é a linguagem de programação de mais baixo nível,
é constituída por “opcodes” como MOV e REG por exemplo.
 O código escrito em linguagem Assembly é “montado” ou

“compilado” em uma linguagem de máquina.
 Assembly não é linguagem de máquina mas é o que esá mais
próximo disso.
 Um programa escrito em Assembly funciona em uma família
de processadores. Um programa escrito em Assembly para
processadores da família 8086 não funcionará em
processadores SPARC.
C/C++
 Enquanto Assembly utiliza opcodes (ou mnemônicos) e programa diretamente um
processador, linguagens como C e Java (alto nível) utilizam um conjunto de palavras
reservadas para executar uma instrução.
 Detalhes como registradores e endereço de memória são transparentes para
programadores C.
 Um programa escrito em C é linkado com bibliotecas do sistema operacional (SO) e
compilado para determinado SO.
 Um programa escrito em C para Windows vai executar independente do

processador do computador.
 C++ é uma versão orientada a objetos de linguagem C
 “C” recebeu esse nome por ser uma atualização de outra linguagem a “B” que por
sua vez se chamava B por ter sido desenvolvida pela Bell Labs.
 Pascal e Basic são linguagens com características em comum com C.
Java
 Java é uma poderosa e flexível linguagem de programação orientada a
objetos.
 Enquanto Assembly é dependente da arquitetura do processador e C do

Sistema Operacional, Java e dependente de uma máquina virtual executando
em um determinado SO.
 Na prática um programa escrito em Java pode ser executado sob Windows,
Linux ou MacOS caso tais sistemas operacionais possuam a máquina virtual
Java correspondente.
 Por depender de uma máquina virtual é muito comum Java ser julgada como
uma linguagem inferior ou mais lenta que C, mas testes de benchmark
provam que Java possui desempenho similar ou até superior à C em diversos
critérios.
PHP
 O PHP é uma linguagem de programação do lado servidor, ou

seja, seu código fonte é interpretado em um servidor
específico habilitado com suporte ao PHP (como IIS ou
Apache) e retorna para o cliente um código formatado como
HTML.
 Tem sintaxe semelhante à outras linguagens de programação
de alto nível como C e Java.
Os requisitos para executar uma aplicação em PHP estão

todos do lado servidor, para o usuário basta um navegador de
internet qualquer, independente de SO, processador ou
máquina virtual.
SQL
 É uma típica linguagem de 4ª geração muito natural ao
usuário.
 Ao invés de códigos complexos o usuário apenas diz o

que quer (com uma formalização mínima) e os resultados
são exibidos.
 Praticamente um padrão para bancos de dados relacionais
como MySQL, PostGreeSQL, SQL Server e Firebird.
Processadores RISC e CISC
 RISC – Reduced Instruction Set Computer (Computador com

conjunto de instruções reduzidas). Tipo de processados como
Amiga, SPARC, MIPS, DEC e PowerPC (usado em
Macintosh) são exemplos de processadores RISC.
 Processadores RISC possuem um conjunto mínimo de
instruções sendo necessária várias execuções muito rápidas
para obter um resultado complexo.
 Por exemplo ao invés de multiplicar 3x4 é possível somar 4

vezes seguidas o número 3: 3+3+3+3 = 12 = 3 x 4.
Processadores RISC e CISC
 CISC – Complex Instruction Set Computer (Computador
com conjunto de instruções complexas). Tipo de
processadores como os da família Intel e AMD.
Possui um conjunto considerável de instruções o que


torna mais fácil o desenvolvimento.

 O MacOS/X foi originalmente desenvolvido para
processadores RISC e posteriormente portado para
processadores CISC.
Exercício
 Processadores Core i3, i5, i7 e i9 sã CISC ou RISC?
 Um processador poderia ser CISC e RISC

simultaneamente?
 Um processador octa-core comuns em smartphones é o
chip snapdragon, este é um processador RISC ou CISC?
Princípios de projeto de computadores modernos
 Todas as instruções são executadas por hardware;
 Maximize a taxa de execução das instruções;

 Instruções devem ser fáceis de decodificar;
 Somente LOAD e STORE devem referenciar a memória;
 Providencie muitos registradores.
Paralelismo
 Engenheiros sempre busca uma forma de melhor o

desempenho de um computador, a forma mais comum é elevar
o clock do processador de modo que seja capaz de processar
mais informações por segundo. Assim um Pentium 4 de
3,5Ghz é superior a um Pentium III de 1,7Ghz.
 Esta tática esbarra em limitações em cada época desse modo
surge como alternativa o paralelismo que é fazer mais coisas
ao mesmo tempo.
Paralelismo tem duas formas gerais: Em nível de instrução


ou em nível de processador.
Paralelismo em nível de instrução (Pipelining)

 O processo de busca da informação na memória é um conhecido
gargalo na velocidade de execução de uma instrução.
 Para minimizar esse gargalo foi introduzido o conceito de busca de
antecipada que consiste em buscar instruções na memória de forma
antecipada e armazena-las em registradores (buffer).
 O conceito de pipeline (paralelismo, canalização) amplia muito
mais essa estratégia. Em vez de dividir a execução da instrução em
Paralelismo em nível de instrução (Pipelining) ilustrados nove ciclos declock.
apenas duas partes, muitas vezes ela é dividida em muitas partes

(uma dúzia ou mais), cada uma manipulada por uma parte dedicada
do hardware, e todas elas podem executar em paralelo.
A Figura ao lado ilustra um pipeline com (a) Pipeline de cinco estágios. (b) Estado de cada estágio como uma função do tempo. São
cinco unidades, também denominadas estágios:
 O estágio 1 busca a instrução na memória e a coloca em um buffer até que ela seja necessária.
Paralelismo em nível de instrução (Pipelining) ilustrados nove ciclos declock.

 O estágio 2 decodifica a instrução,
determina seu tipo e de quais operadores
ela necessita.
 O estágio 3 localiza e busca os operadores,
seja nos registradores, seja na memória.
 O estágio 4 é que realiza o trabalho de
executar a instrução, normalmente fazendo
os operadores passarem pelo caminho de
dados visto no slide 6.
 O estágio 5 escreve o resultado de volta no
registrador adequado.

 Na Figura anterior vemos como o pipeline funciona em função do tempo.
 Durante o ciclo de clock 1, o estágio S1 está trabalhando na instrução 1,
buscando-a na memória.
 Durante o ciclo 2, o estágio S2 decodifica a instrução 1, enquanto o estágio S1
busca a instrução 2.
 Durante o ciclo 3, o estágio S3 busca os operandos para a instrução 1, o estágio
S2 decodifica a instrução 2 e o estágio S1 busca a terceira instrução.
 Durante o ciclo 4, o estágio S4 executa a instrução 1, S3 busca os operandos para
a instrução 2, S2 decodifica a instrução 3 e S1 busca a instrução 4.

 Durante o ciclo 5, S5 escreve (grava) o resultado da instrução 1 de volta ao
registrador, enquanto os outros estágios trabalham nas instruções seguintes.
 Supondo que o tempo de ciclo dessa máquina seja 2 ns. Sendo
assim, uma instrução leva 10 ns para percorrer todo o caminho
do pipeline de cinco estágios. À primeira vista, como uma
instrução demora 10 ns, parece que a máquina poderia
funcionar em 100 MiPS, mas, na verdade, ela funciona muito
melhor do que isso. A cada ciclo de clock (2 ns), uma nova

instrução é concluída, portanto, a velocidade real de
processamento é 500 MiPS, e não 100 MiPS.
 Lembrando que:
 1 ns = 1 nanosegundo = 10-9 segundos.

 MiPS = Milhões de instruções por segundo.
Paralelismo em nível de Processador

 Chips mais velozes também produzem mais calor, cuja dissipação é
um problema. De fato, a dificuldade para se livrar do calor
produzido é o principal motivo pelo qual as velocidades de clock
da CPU se estagnaram na última década.
 Processadores Intel 80386 de 40Mhz sequer possuíam um
dissipador enquanto que processadores modernos que operam a
4Ghz demandam dissipadores enormes.
 Paralelismo em nível de instrução pode melhorar muito o

desempenho mas para obter ganhos reais e consideráveis a única
maneira é projetar computadores com várias CPUs.
Computadores Paralelos
 Computadores paralelos são largamente usados em meios
científicos, cada unidade é independente uma da outra
com seus registradores e memórias individuais.
Em computadores paralelos uma unidade geral


controla todo o Cluster fazendo com que cada estação

contribua em uma parte do processamento.
 Busque no Google top 500 supercomputers, praticamente
todos os resultados serão de computadores paralelos.
Multiprocessadores
 O conceito de multiprocessador é bastante antigo embora

muito atual. Algumas placas-mãe para servidores tinham slots
para adicionar até 4 processadores simultâneamente.
 Grande parte dos microprocessadores atuais são multicore ou
no mínimo multithread o que permite que várias instruções
sejam executadas ao mesmo tempo.
Várias CPUs são embutidas em um único microchip e


todas compartilham espaços de memória com os registradores,

além de possuírem seus próprios registradores.
Exercícios
1. Considere a operação de uma máquina que tenha o caminho de dados da Figura do slide 6.
Suponha que carregar os registradores de entrada da ULA leve 5 ns, executar a ULA
demore 10 ns e armazenar o resultado de volta no registrador de rascunho tome 5 ns. Qual é
o número máximo de MiPS de que essa máquina é capaz na ausência de paralelismo
(pipelining)?
2. No computador 1, o tempo de execução de todas as instruções é 10 ns. No computador
2, o tempo de execução é de 5 ns. você pode afirmar com certeza que o computador 2 é
mais rápido? Discuta sua resposta.
3. Para competir com a prensa impressora recentemente inventada, um mosteiro medieval
decidiu produzir em massa livros escritos em papel, reunindo um vasto número de escribas
em uma grande sala. O superior do mosteiro então ditaria a primeira palavra do livro a ser
produzido e todos os escribas a escreveriam. Em seguida, ele ditaria a segunda palavra e
todos os escribas a escreveriam. Esse processo seria repetido até que o livro inteiro fosse
lido e copiado. Com qual dos sistemas de processador paralelo esse sistema é mais
parecido?
Memória
Evolução da Memória RAM

Memória Principal
 A memória é a parte do computador onde são armazenados

programas e dados.
 Lei de Parkinson: “programas tendem a expandir-se a fim de
preencher a memória disponível para contê-los”
 Processadores 32 bits podem endereçar memória Ram de até 232bits

o que equivale a
4Gib de memória Ram
 Processadores 64bits podem endereçar memória Ram de até 264bits
o que equivale a
16 Zib de memória Ram
 A Memória RAM (Random Access Memory- Memória de
Acesso Randômico) passou por uma evolução da mesma

maneira que os processadores. Na imagem abaixo uma
placa de memória RAM simm 30 vias de 256 KB de
capacidade de armazenamento. Foi usado em placas mãe
de computadores com processador 286, 386 e 486.

 A Memória RAM simm 30 vias recebeu esse nome por
possuir 30 contatos e por SIMM ser acrônimo de Single

inline Memory Module.
 Um upgrade foi as memórias SIMM 72 vias análogo as
memórias SIMM de 30 vias. Armazenavam a partir de

4MB e chegaram a ser utilizadas até mesmo em placas
mãe para processadores Pentium MMX

 Memórias SDRAM (Synchronous Dynamic Random-
Access Memory) possuíam 168 pinos e dois chanfros

armazenavam de 32MB até 2GB de dados e possuíam
velocidades de 66Mhz até 133Mhz
 Memórias DDR (Double Data Rate) foram introduzidas

com clock inicial de 200Mhz, 184 pinos e 256 MB de
capacidade de armazenamento. Há versões DDR1, 2, 3 e
4 que possuem capacidade de até 64GB e 288 pinos.
Endereços de Memória
 Memórias consistem em uma quantidade de células, cada
uma das quais podendo armazenar uma informação.
 Uma célula é a menor unidade endereçável.
 Cada célula tem um número, denominado seu endereço, pelo
qual os programas podem se referir a ela.
 Se a memória tiver n células, elas terão endereços de 0 a n-1.
Todas as células em uma memória contêm o mesmo


número de bits.
 Se um endereço de memória
Se uma
 tiver m bits,célula consistir
o número máximoem k bits, ela pode conter quaisquer
de k endereçáveis é 2 m.
células
das 2 diferentes combinações de bits.
 Na figura (a) ao lado são
necessários 4 bits para
expressar os números de 0 a
11 (12 valores e 2 4 = 16).
 Na figura (b e c) ao lado são
necessários 3 bits para
expressar os números, 8
valores em b e 6 em c (2 3 =
Curso:8).
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Hierarquia de Memórias
 Registradores funcionam
em nível de processador.
 Memória cache volátil, cara
e muito rápida. Alguns MiB
 Memória principal volátil de velocidade e custo médios

 Armazenamento em disco em estado sólido ou magnético não
volátil, barato e lento.
Hierarquia de Memórias
 Registradores são espaços de memória alocados junto com o processador.
 A memória cache é muito rápida, volátil (perde os dados na ausência de energia) e
atualmente está embutida junto com o processador. Possui níveis 1, 2 e 3 chamadas memória
cache L1, L2 e L3.
 A memória Ram é chamada de memória principal do computador, também é rápida e volátil.
Memória secundária ou de armazenamento são as unidades de Hard Disk (HD – Disco

Rigído ou Winchester), CD/DVD, Pen Drives, Cartões de memória etc.
 A Memória ROM é uma memória programada também é volátil suas configurações são
mantidas quando o PC está desligado por meio de uma bateria CR-2032. Armazena
configurações básicas com computador como dispositivos de boot. É chamada também de
BIOS (Basic Input/Output System) do computador.
 A memória virtual é um espaço reservado na memória secundária para se comportar como
uma extensão da memória principal.
Disco Magnético
 O Disco Rígido, Hard Disk, HD ou Winchester é o tipo de
memória secundária mais comum. Consiste de um disco

magnético é composto de um ou mais pratos de alumínio
com um revestimento magnetizável.
 Passaram por algumas evoluções notáveis.
Disco Magnético
 HDs ATA (Advanced Technology Attachment) ou IDE (Integrated Drive
Electronics) eram conectados a placa mãe por meio de um cabo ATA de 40
vias.
 Possui um conector de energia e outro para configuração (HD primário ou
secundário).
 O cabo ATA também era usado para conectar outros dispositivos como
leitor de CD/DVD.
 Até 4 dispositivos ATA eram possíveis de serem conectados à placa mãe
simultaneamente.
Disco Magnético
 HDs no padrão ATA possuem rotação de até 7200 rpm.
 HDs SCSI (Small Computer System Interface) são
principalmente utilizados em servidores e possuem
rotação de até 15000rpm.
 O cabo pode ser de 40, 50, 68 ou de 80 vias.
Disco Magnético
 HDs SATA (Serial ATA) são os mais populares

atualmente são conectados à placa mãe por cabos Serial
ATA formados por dois pares de fios (um para
Disco Magnético
transmissão e outro para recepção) e mais 3 para terra
totalizando 7 fios.
Disco Magnético
 Um HD possui um cabeçote de disco que contém uma bobina
de indução flutuante logo acima da superfície, apoiado sobre
um colchão de ar. Quando uma corrente positiva ou negativa
passa pelo cabeçote, ele magnetiza a superfície logo abaixo
dele, alinhando as partículas magnéticas para a esquerda ou
para a direita, dependendo da polaridade da corrente. Quando
o cabeçote passa sobre uma área magnetizada, uma corrente
positiva ou negativa é induzida nele, o que possibilita a leitura
Disco Magnético
dos bits armazenados antes. Assim, à medida que o prato gira
sob o cabeçote, uma corrente de bits pode ser escrita e mais
tarde lida.
 A sequência circular de bits escritos quando o disco faz uma rotação
completa é denominada trilha. Cada trilha é dividida em algum número de
setores de tamanho fixo, que em geral contêm 512 bytes de dados,
precedidos por um preâmbulo que permite a sincronização do cabeçote antes
de uma leitura ou escrita.
Disco Magnético
RAID
 RAID (Redundant array of Inexpensive – or Independent -
Disks).
 Com o passar do tempo a lacuna entre o desempenho da CPU
e o do disco ficou cada vez maior. Em outras palavras o HD é
um gargalo no desempenho do computador.
 A ideia fundamental de um RAID é instalar uma caixa cheia
de discos próxima ao computador, em geral um grande
RAID
servidor, substituir a placa do controlador de disco por um
controlador RAID, copiar os dados para o RAID e então
continuar a execução normal.
 Os vários discos em RAID aparecem como apenas um para o
sistema operacional. RAID implica duas vantagens:
 Aumento da capacidade de armazenamento a baixo custo. 
Melhoria do desempenho.
RAID
 A capacidade é aumentada ao somar as capacidades vários
discos de baixo custo.
 Por dividir a gravação e leitura em pacotes pequenos para
vários discos, o tempo de acesso aos dados reduz
consideravelmente.
 RAID foi dividido dos níveis 0 a 5.
 RAID 0: Apenas divide os dados entre os n discos conectados.
RAID
 RAID 1: RAID verdadeiro divide os dados entre os n/2 discos
e os n/2 discos restantes funcionam como backup.
 RAID 2: Similar ao RAID 0 com controle de erros. Obsoleto.
 RAID 3: Reserva um disco como paridade para substituir um

em caso de avaria.
 RAID 4: Análogo ao RAID 3 com verificação de erros.
RAID
 RAID 5: Distribui a paridade nos discos reservando uma parte
para recuperação.
Outros dispositivos de armazenamento

 Obsoletos
 Disquetes de 8”, 5 ¼” e 3 ½”
 Zip Drive, Jaz Drive
 Em uso
 CD, DVD, Blu-Ray
 Discos de estado sólido

Disquetes de 8”, 5 ¼” e 3 ½”
 Disquetes foram tão populares quanto os drives USB são
hoje em dia. Disquetes de 8” e 5 ¼”
podiam ser gravados em dois lados.
Disquetes de 3 ½ possuem proteção
contra gravação e podem armazenar até 1.44MB de

dados.
Zip Drive, Jaz Drive
 Drives ZIP e Jaz eram semelhantes aos disquetes mas com

uma capacidade de armazenamento consideravelmente maior.
Drive ZIP originalmente tinha capacidade para armazenar
100MB e posteriormente aumentado para 750MB. Drive Jaz
partiu de 250MB e chegou até 2GB
Discos de estado sólido

 Discos feitos de memória flash não volátil, geralmente denominados discos
em estado sólido (SSds – Solid-State disks), atualmente são empregados
como unidade de memória secundária substituindo os tradicionais HDs.
 Os SSDs são basicamente memória, eles possuem desempenho superior

aos discos giratórios, com tempo de busca zero. Enquanto um disco
magnético típico pode acessar dados em até 100 MB/s, um SSD pode
operar duas a três vezes mais rápido. E como o dispositivo não possui partes
móveis, ele é muito adequado para uso em notebooks, onde trepidações e
movimentos não afetarão sua capacidade de acessar dados. A desvantagem
dos SSDs, em comparação com discos magnéticos, é o seu custo.
 Pen-drives são unidades de armazenamento SSD muito comuns atualmente.
Exercícios
 Qual a diferença entre registradores e memória cache?
 Quais unidades de armazenamento são mais comuns

atualmente?
 Quantas unidades ATA poderiam ser conectadas em um
computador?
 A BIOS (Basic Input Output System) de um computador é
gravada na memória ROM (Read Only Memory). A memória
ROM pode ser considerada memória principal?
Leia o capítulo disponível no Moodle e faça uma síntese


sobre CD, DVD e Blu-ray
Dispositivos de entrada e saída
Capítulo 2.
Dispositivos de Entrada e Saída

 Dispositivos de Entrada e Saída também referidos como
E/S ou I/O (de Input and Output) juntamente com
processador e memória constituem os principais
componentes do computador.
Os dispositivos de E/S permitem a interação do


usuário com o computador.

Processamento
Entrada Saída
Memória
Dispositivos de Entrada e Saída
 Dispositivos de entrada permitem ao usuário “entrar”

com informações no computador, teclado, mouse,
webcam, microfone, scanner, leitor biométrico são
alguns exemplos de dispositivos de entrada.
 As informações emitidas são “processadas” pela CPU e
devolvidas ao usuário por meio dos dispositivos de
saída. Monitor, caixas de som, impressora e

projetores são exemplos de dispositivos de saída.
Barramento
 A estrutura lógica de um computador moderno segue a figura
ao lado.
Barramento Placa de Vídeo PCI

 Os dispositivos de E/S, memória e processadores são
Barramento PCI
conectados por meio
de um
Barramento ISA
“barramento”. Placa de Som EISA
Soquete 3
Processador
Barramento Placa de Vídeo PCI
Barramento PCI
Barramento ISA
Placa de Som EISA
Soquete 3
Processador
Barramento
 A Figura no slide anterior mostra uma placa mãe antiga
para processador Intel 80486DX2. Este processador tinha

uma frequência de 66Mhz.
 Possuía 2 barramentos PCI para placas de vídeo como
mostrado na figura.
Barramento
 Possuía 3 barramentos EISA que suportavam placas de
rede, fax modem, som entre outras.

 Outros barramentos comuns à época eram ISA e VESA.
Barramento PCI
Bateria
CR2032
Barramento PCI Express 16
Controlador Soquete 462 para o Processador

de Som
Slot de MemóriaDimm
Controladoras ATA/IDE
Entrada de
Curso: TADS | Turma: 32214 | Semestre:2020.2 | Professor: Dr. Rafael Françozo |
Controladoras
rafael.francozo@ifms.edu.br |
rvfrancozo
ATA/FDD 131
energia
Barramentos em uma placa mãe Asus Off Board
Barramentos Energia do
Cooler do
Bateria
Processador
CR2032
Soquete LGA
Barramento PCI 1156 para
Express “mini” processador
Intel i3, i5, i7
Controladoras Slots de
Serial ATA Memória DDR
Entrada de133
energia
Barramento
Barramentos
Barramento EISA
Barramento VESA
Barramento ISA
Controladores
Barramentos
 ISA - Industry Standard Architecture, um dos mais antigos usado em
computadores 286 e por motivos de compatibilidade chegou até mesmo
placas mãe para Pentium III, no final passou a ser usado quase
exclusivamente com fax modem.
 EISA - Extended Industry Standard Architecture, uma extensão do ISA com
espaço para mais pinos.
 VLB ou VESA – Video Electronics Standards Association Local Bus,
ocupava muito espaço na placa mãe era equivalente a um barramento EISA
somado com um PCI, foi mais utilizado como barramento para placas de
vídeo.
 PCI - Peripheral Component Interconnect, até hoje em uso, possui uma
variante a PCIe onde o “e” significa express, que possui uma maior largura
de banda que permite ser muito mais veloz.
 O barramento PCI foi inicialmente adotado para controladoras
de vídeo mas ganhou popularidade e passou a ser usado
também com controladoras de som, usb, scsi, rede, IR, fax
modem, serial etc.
Barramentos
Barramento PCI
 Os barramentos PCi trabalham com uma taxa de clock

máxima de 66 MHz. Com 64 bits transferidos por ciclo, a taxa
de dados é de 528 MB/s. Com uma taxa de clock de 8 GHz,
até mesmo com transferência serial, a taxa de dados do PCie é
de 1 GB/s.
 A maioria das placas mãe tem um encaixe de 16 pistas para a
placa gráfica, que no PCie 3.0 dará à placa gráfica uma largura
de banda de 16 GB/s, cerca de 30 vezes mais rápida do que
Barramentos
uma placa gráfica PCi pode oferecer. Essa largura de banda é
necessária para aplicações cada vez mais exigentes, como
gráficos em 3D jogos e projetos CAD.
Controlador
 Cada dispositivo de E/S consiste em duas partes: uma que contém grande
parte da eletrônica, denominada controlador, outra que contém o
dispositivo de E/S em si, tal como um drive de disco.
 O controlador está em geral contido em uma placa que é ligada a um encaixe
livre. Na Figura do slide 55 o controlador está junto na placa de vídeo e som.
Na Figura do slide 57 o controlador de som é embutido na placa mãe.
 Dizemos que uma placa mãe é on-board quando possui controladores
embutidos na própria placa mãe.
 Dizemos que uma placa mãe é off-board quando não possui

controladores embutidos na própria placa mãe, neste caso os controladores
vem em placas que são conectadas aos barramentos da placa mãe.
Controlador
 A função de um controlador de E/S é (adivinhe) controlar seu
dispositivo de E/S. Também manipula o acesso ao barramento.
Quando um programa quer dados do disco, por exemplo, ele
envia um comando ao controlador de disco, que então emite
comandos de busca e outros comandos para o drive.
 Quando um controlador lê ou escreve dados de ou para a

memória sem intervenção da CPU, diz-se que ele está
executando acesso direto à memória (Direct Memory Access),
mais conhecido por seu acrônimo DMA.
Teclados
 O teclado ou Keyboard é um dos principais dispositivos de E/S. Similar à
uma máquina de escrever, possui diversos layouts que modificam pouco de
acordo com o idioma, por exemplo teclado abnt2 brasileiro possui a tecla “ç”
e teclado espanhol a tecla “ñ”, tais teclas são indisponíveis no padrão

americano.
 As versões mais notáveis são os padrões QWERTY e AZERTY. A
disposição das teclas visa um melhor balanceamento do uso das mãos
durante a digitação, sendo o AZERTY mais eficiente e QWERTY mais
popular.
Touch screens
 Embora tenham ganhado popularidade recentemente com a expansão de
smartphones e tablets, telas sensíveis ao toque existem desde a década de 1960. Os

principais tipos de touch screens são:
 Infravermelho – Um leitor IR capta um sinal IR em determinada coordenada x,y da
tela e posiciona o cursor nesta coordenada. É o princípio básico das lousas digitais.
 Resistivo – Consiste em duas camadas uma sobre a outra sendo a superior mais
flexível que uma vez pressionada permite que o circuito logo abaixo identifique qual
área da tela foi acionada.
 Capacitivo – Permitem dois ou mais pontos de contato. Quando um dedo toca na
tela, ela muda a capacitância em todas as intersecções tocadas (possivelmente
afastadas).
 O touch pad de um notebook também é um dispositivo de E/S touch screen.
Monitores CRT
 Os primeiros monitores de computador usavam tubos de raios catódicos (CRts – cathode ray
tubes), assim como os antigos aparelhos de televisão. Embora grande e pesado chegou a ser
usado no primeiro notebook o Osborne 1.
Monitor mini CRT
 Os primeiros monitores CRT eram monocromáticos, ou seja apresentavam apenas uma
cor (geralmente branco, verde ou laranja) sobre um fundo preto. Se a tela ficasse por muito
tempo exibindo a mesma imagem ela ficava marcada no monitor, para evitar isso, nessa
 O desenvolvimento de
época, surge a proteção de tela uma pequena animação que era executada enquanto o
telas planas
computador ofereceu
não estava emum
uso.
tamanho físico necessário
para os notebooks, e
esses dispositivos
também usavam menos
potência. Hoje, os
benefícios em tamanho e
potência do monitor de
tela plana quase
eliminaram o uso de
monitores CRT.
Monitores de tela plana

 A mais comum tecnologia de monitor de tela plana é o LCd (Liquid Crystal
display – monitor de cristal líquido). É uma tecnologia de alta complexidade,
tem muitas variações e está mudando com grande rapidez.
 Uma tela de monitor de LCD consiste em duas placas de vidro paralelas
entre as quais há um volume selado que contém um cristal líquido. Eletrodos
transparentes são ligados a ambas as placas. Uma luz atrás da placa traseira,
natural ou artificial, ilumina a tela por trás. Os eletrodos transparentes
ligados a cada placa são usados para criar campos elétricos no cristal líquido.
Diferentes partes da tela recebem tensões elétricas diferentes para

controlar a imagem apresentada. Colados às partes frontal e traseira da tela
há filtros de polarização (polaroides), pois a tecnologia do monitor requer a
utilização de luz polarizada.
RAM de Vídeo
 Quase todos os monitores são renovados de 60 a 100 (taxa de atualização de
60hz a 100hz) vezes por segundo por uma memória especial, denominada
RAM de vídeo (memória de acesso aleatório de vídeo), embutida na placa
controladora do monitor.
 Essa memória tem um ou mais mapas de bits que representam a imagem

da tela. Em uma tela com, por exemplo, 1.920 × 1.080 elementos de
imagem, denominados pixels.
 Em sistema de cores RGB (Red Green Blue) cada pixel possui 3 Bytes (que
podem ser representados em hexadecimal de 00 até FF) para assumir sua
informação de cor. Vermelho, verde e azul são as chamadas cores primárias
e a combinação destas pode gerar qualquer outra cor.
RAM de Vídeo
A imagem neste slide possui configuração 17x17, ou

seja possui 17 pixels em linhas e colunas. Cada pixel
recebe uma informação de cor. Quanto maior a
quantidade de pixels melhor será a resolução de uma
imagem.
 Códigos de cores de pixels é fundamental para
desenvolvimento Web, games e computação gráfica.
Mouses
 Nos primórdios da computação os sistemas operacionais eram
manipulados por meio de interfaces de linha de comando
como CP/M, DR-DOS e MS-DOS.
 O mouse permitiu expandir os sistemas de computação para
usuários comuns. Atualmente a maior parte dos mouses são
ópticos e funcionam por meio de um led IR na base do
dispositivo. Mouses mecânicos muito usados antigamente
eram dotados de uma esfera que movimentava um resistor

variável.
 O Trackball é um tipo de mouse com a dita esfera na parte
superior.
Impressoras
 Em uma época onde não havia monitores todo o resultado
processado por um computador tinha como saída uma
impressora. Não é difícil deduzir que um recurso que
supostamente iria reduzir a quantidade o uso papel na
prática aumentou exponencialmente sua necessidade.
Atualmente há vários tipos de impressoras (matriciais,


térmicas, laser, jato de tinta, multifuncionais) todas com

sua devida aplicação.
Impressora Laser
 O coração da impressora é um tambor rotativo de precisão (ou uma correia, em alguns
sistemas de primeira linha). No início de cada ciclo de página, ele recebe uma carga de até
cerca de 1.000 volts e é revestido com um material fotossensível. Então, a luz de um laser
passa pelo comprimento do tambor, refletindo-a de um espelho octogonal rotativo. O feixe de
luz é modulado para produzir um padrão de pontos escuros e claros. Os pontos atingidos pelo
feixe perdem sua carga elétrica.
 Após pintar uma linha de pontos, o tambor gira uma fração de um grau para permitir que a
próxima linha seja pintada. Com o decorrer da rotação, a primeira linha de pontos chega ao
toner, um reservatório que contém um pó negro eletrostaticamente sensível. O toner é atraído
por aqueles pontos que ainda estão carregados, formando uma imagem visual daquela linha.
Um pouco mais adiante na trajetória de transporte, o tambor revestido de toner é pressionado
Impressora Laser
contra o papel, transferindo o pó preto para ele. Em seguida, o papel passa por rolamentos
aquecidos que fundem permanentemente o toner à superfície do papel, fixando a imagem.
Em um ponto mais adiante de sua rotação, o tambor é descarregado e raspado para limpar
qualquer resíduo de toner, preparando-o para receber nova carga elétrica e revestimento para
imprimir a próxima página.
Impressora Laser
Impressora Laser
 Embora seja mais comum para impressões preto e branco, há
modelos de impressoras laser para impressão em cores.
 Diferente dos pixels na tela que usam escala RGB impressoras
coloridas (laser ou jato de tinta) usam a escala CMYK (Ciano,
Magenta e Amarelo “Yellow”) que são as cores secundárias
produzidas a partir de uma combinação das cores primárias. O K
Impressora Laser
corresponde ao blacK. A mistura das 3 cores forma o preto
diferente da mistura das cores primárias que forma o branco.
 Convenhamos, não há sentido imprimir em branco em uma folha
de sulfite...
Impressoras Jato de Tinta

 Impressoras jato de tinta tem a vantagem de serem mais baratas,
mais leves, com impressão geralmente é de melhor qualidade e por
isso são tão mais populares.
 Quase todas as impressoras jato de tinta imprimem em cores por
meio de cartuchos de tinta.
Embora exista uma grande variedade no mercado, em geral o

custo de impressão por página de uma jato de tinta é bem superior
ao de uma laser.
 Uma desvantagem das impressoras jato de tinta é que com o passar
do tempo ocioso, a tinta pode literalmente secar o suficiente no
cartucho para inviabilizar o seu uso.
Adaptadores de Rede
 Adaptadores de Rede possuem uma entrada para o
cabeamento da época, na figura uma placa de rede com 3
interfaces: BNC (Bayonet Neill Concelman), Ethernet e AUI
(Attachment Unit Interface).
AUI para Ethernet

10base5 Ethernet para
BNC para
conector RJ45
cabo coaxial
Adaptadores de Rede
 Adaptadores de Rede BNC utilizavam cabos coaxiais

semelhante aos usados atualmente para cabo de antenas.
Transmitem dados em até 10Mbps
 Adaptadores de Rede AUI usam cabos chamados par
trançado, também alcançam a velocidade de até 10Mbps.
 Adaptadores Ethernet utilizam cabo par trançado de categoria
5e ou 6 e conector RJ45, alcançam taxas de transmissão de até
1Gbps mas são compatíveis com 10/100 Mbps.
Adaptadores de Rede sem Fio

 Adaptadores de rede sem fio estão cada vez mais populares, são conectados
a uma pequena antena para melhorar o ganho do sinal.
 A antena utiliza um conector mini bnc e operam em uma frequência de
2,4Ghz ou 5Ghz.
 A velocidade de transmissão em rede wireless varia de acordo com vários
fatores.
 Em geral adaptadores de rede sem fio padrão 802.11b opera até 11Mbps,
802.11a e 802.11g até 54Mbps e 802.11n de 108 até 600Mbps.
Adaptadores de Fax Modem
 Antes da expansão da rede de banda larga no Brasil, durante a

década de 1990, a forma mais comum de conexão com a
internet era por meio de provedores de acesso via linha
discada. Para isso o computador precisava ter um adaptador de
fax modem para realizar as discagens.
 A velocidade de conexão variava de 14kbps até 56kbps,
velocidades impraticáveis atualmente.
Adaptadores de fax modem também permitem o

computador fazer ligações e receber chamadas.
 Utiliza um cabo telefônico comum e o conector RJ11.
03/02 – 26/02
Níveis de Linguagens de Programação

Bruce J. MacLennan
- Principles of Programming
Languages_ Design, Evaluation, and Implementation
(1995, Oxford University Press
)
Níveis de Linguagens de Programação
 O Software é o que faz o hardware funcionar é o que dá sentido ao computador,
todo software é feito pode meio de uma linguagem de programação.
 Em geral linguagens de programação podem ser de baixo nível – mais próximas da
linguagem de máquina - ou de alto nível – mais próximas da linguagem humana.
 Além disso com o passar do tempo as linguagens de programação foram agrupadas
em “gerações”.
 Linguagens de uma geração anterior não são necessariamente obsoletas ou fora

de uso, apenas possuem características específicas de acordo com a época em que
foram desenvolvidas.
 Linguagens de programação também passam por evoluções desse modo a
linguagem C atualmente, por exemplo, não é a mesma da época que foi introduzida
em 1971.
 Veremos algumas dessas linguagens e gerações nos próximos slides.
Linguagens de 1ª Geração 1940 ~

 Linguagem de mais baixo nível possível.
 O computador era programado diretamente por meio de códigos binários 0 e
1.
 Visando “facilitar” o trabalho e reduzir a quantidade de código necessário, o
computador poderia ser programado com código hexadecimal ao invés de
binário.
 Códigos comuns poderiam ser gravados em arquivos de lote, assim ao invés
de reproduzir uma longa sequência de 0s e 1s poderia ser informado LOAD
AX para carregar um determinado bloco de códigos previamente

desenvolvido.
 As primeiras versões das linguagens Fortran e Cobol são consideradas de 1ª
geração.
 A estrutura das linguagens de 1ª geração era análoga com a
experiência dos usuários com os computadores da década de
1960.
 Essas linguagens são processadas linha a linha praticamente

inviabilizando estruturas de repetição.
 Os tipos de dados aceitos são ponto flutuante, inteiros,
caracteres e valores lógicos e não podem ser aninhados.
 Os nomes das variáveis são diretamente relacionadas com os
endereços de memória, uma vez que não existia o DMA.
 Advento das chamadas linguagens de montagem, ainda

consideradas linguagens de programação de baixo nível.
 Assembly é a principal linguagem dessa geração (Algol60 é
outro representante)
 É totalmente dependente da arquitetura do processador ou seja
um programa escrito em Assembly para um processador x86
não funcionará em um processador i386.
 Como evolução em relação as linguagens de 1ª geração

permite estruturas de bloco e controles de fluxos.
 As linguagens de 3ª Geração emergem a partir da segunda metade da década
de 1950 como forma mais acessível que as linguagens de montagem.
 São as linguagens mais utilizadas até hoje e incluem Lisp, Fortran*, Cobol,
Basic, Pascal, C, C++, C#, Java, Perl, Python, PHP, Rexx, Haskell, etc.
Até a década de 90 Pascal e Basic eram algumas das linguagens mais

usadas especialmente por serem base das famosas IDEs Delphi e Visual
Basic da Borland e Microsoft respectivamente.
 Fortran nas versões iniciais pode ser considerada uma linguagem de 1ª
geração.
 Tipos de dados especiais pode ser definidos pelo desenvolvedor. Permitem
maior controle de fluxo e blocos como laços de repetição do .. While.
 Linguagens de programação da 4ª geração emergem na primeira

metade da década de 1970 e tem por características serem mais
naturais com ao ser humano.
 A contribuição mais importante da quarta geração está no domínio
das estruturas de nomes. De fato, linguagem de programação de
quarta geração é essencialmente sinônimo de linguagem de
abstração de dados, já que a principal característica desta geração é
o fornecimento de encapsulamento que suporta a separação de
escopo e definição, ocultação de informações e acesso a nomes

por consentimento mútuo.
 SQL, Lisp, R são linguagens que podem ser consideradas como de
4ªgeração
Linguagens de 5ª Geração ~ ~
 Estamos ingressado na 5ª geração das linguagens de

programação e ainda não está claro quais serão estas
linguagens e suas características.
 Segundo MacLennan (1995, p. 329) os candidatos ao
paradigma das linguagens de 5ª geração são programação
orientada a funções, objetos e lógica.
Sistemas de numeração e conversão entre
os
sistemas.
Mário Monteiro
- Introdução à Organização de
Computadores 4ed. LTCCap2-3.
2007.
Representação das Informações

 Bit: Menor unidade de informação armazenada em um
computador representado por 0 ou 1
 Caractere: Conjunto de bits que representa a menor
unidade de informação em linguagem humana
 Byte: Grupo ordenado com 8 bits
Palavra: Conjunto de bits que representa uma


informação útil
Sistema de Medidas em Computação IEC

 O Sistema de medidas em computação que é de base 2
difere do sistema internacional de unidades que é de base
10.
Prefixos do SI
 Fonte: Inmetro <http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/si_versao_final.pdf>

Prefixos do SI
 Os prefixos SI representam exclusivamente potências de
10 e não devem ser utilizados para expressar potências de
2 (por exemplo, um kilobit representa 1000 bits e não
1024 bits). Os prefixos adotados pela IEC para as
potências binárias são publicados na norma

internacional IEC 60027-2.

 Em telecomunicações, computação e eletrônica os nomes
e símbolos dos prefixos correspondentes a 210, 220, 230, 240,

250, 260 e assim por diante e são representados,
respectivamente por: kibi, Ki; mébi, Mi; gibi, Gi; tébi, Ti;
pébi, Pi; e exbi, Ei.

 Assim, por exemplo, um kibibyte se escreve : 1 KiB = 2
10
B = 1024 B, onde B designa um byte. Ainda que esses

prefixos não pertençam ao SI, eles devem ser utilizados na
informática, a fim de evitar o uso incorreto dos prefixos
SI.
Resumo  1 Peta = 1000 Tera

 1 Exa = 1000 Peta
 Sistema Internacional
 1 Kilo = 1000  IEC
 1 Mega = 1000 Kilo  1 Kibi = 1024
 1 Giga = 1000 Mega  1 Mébi = 1024 Kibi
 1 Tera = 1000 Giga  1 Gibi = 1024 Mébi
 1 Tebi = 1024  1 Kilolitro

Gibi  1 Pebi = 1024  1 Megajoule
Tebi  1 Gigavolt
 1 Exbi = 1024 Pebi  1 Gigawatt
Exemplos
 Sistema Internacional  1 Gigatesla

 1 Kilograma  IEC
 1 Kibi = 1024  1 Tebi = 1024 Gibi

 1 Mébi = 1024 Kibi  1 Pebi = 1024 Tebi
 1 Gibi = 1024 Mébi  1 Exbi = 1024 Pebi
Exemplo
 Quantos bits tem um GibiByte?
 1 GibiByte = 1024 MebiByte
 1 MebiByte = 1024 KibiByte
 1 KibiByte = 1024 Bytes  1 Byte = 8 bits, então:

 1024 x 1024 x 1024 x 8 = 8.589.934.592 bits, ou
 210 x 210 x 210 x 23 = 233 bits
Exercícios
 Converta em decimal e em potência de base 2:
5 GiB em Kib 41.943.040 ou 5x223 Kib
 12 Mib em KiB 1.536 ou 1,5x210 KiB

 4096 Tib em Gib 4.194.304 ou 222 Gib
 4096 GiB em Pib 0,03125 ou 2-5 Pib
 5 KiB em GiB 0,00000476837158203125 ou 2-20GiB
 Qual internet é mais veloz: 10Mbps ou 2MBps ?
Sistemas de numeração e conversão entre
os
sistemas.
Mário Monteiro
- Introdução à Organização de
Computadores 4ed. LTCCap2-3.
2007.
Sistema de Numeração Decimal

 O sistema de numeração mais comum no dia-dia
ocidental é o sistema hindu-arábico, desenvolvido pelo
povo hindu e difundido pelo povo árabe.
 É um sistema de base 10, ou seja, utiliza 10 símbolos
distintos para representar um valor.
 O algarismo 0 foi introduzido posteriormente para indicar

ausência de valor.
Outras Bases Numéricas
 Base 2: 0, 1, 10, 11, 100, 101, 110, 111, ...
 Base 5: 0, 1, 2, 3, 4, 10, 11, 12, 13, 14, 20, 21, ...
 Base 8: 0, 1, 2, 3, 5, 6, 7, 10, 11, 12, ...
Base Hexadecimal Introdução à Tecnologia da Computação
 Exemplos
 (1011)2; (342)5; (257)8  Bases com quantidade de

algarismos maior que 10
utilizam letras do alfabeto
para representação.
 A base hexadecimal além
dos algarismos de 0 a 9
utiliza as letras A, B, C, D, E
eF
.
Base Hexadecimal Introdução à Tecnologia da Computação
 Bases com quantidade de

algarismos maior que 10
utilizam letras do alfabeto
para representação.
 A base hexadecimal além
dos algarismos de 0 a 9
utiliza as letras A, B, C, D, E
eF
.
Notação Posicional em Base Decimal

 Dado um número qualquer como 1303 ele pode ser
expresso como:
 1x103 + 3x102 + 0x101 + 3x100 = 1303  Ou
algebricamente como:
K K K
 b
1 (n-1) + b
2 (n-2) + ... + b
n (n-n) (eq.1)
 Onde K é o k-ésimo algarismo da esquerda para direita, b
é a base e n o total de algarismos.
Exercícios
 Represente os seguintes números decimais como no exemplo:
1x103 + 3x102 + 0x101 + 3x100 = 1303
 3.748
 456.666
 3
 963
 Represente os 20 primeiros números na base 3
Conversão de bases para Decimal.
 Exemplo, seja o número (1011)2  Aplicando a equação 1

temos:
 1x23 + 0x22 + 1x21 + 1x20 = 8 + 0 + 2 + 1 = 11 ou (11)10
 Seja (1043)5
 1x53 + 0x52 + 4x51 + 3x50 = 125 + 25 + 20 + 3 = 148 ou (148)10
 Seja (8FA)16
 8x162 + Fx161 + Ax160 = 2048 + 240 + 10 = 2298 ou (2298)10
Conversão de Binário para Decimal
Código BCD
 BCD: Binário Codificado em Decimal
Exemplo BCD
 Converta 0110100000111001 em decimal
Conversão entre bases 8 e 16
Exercícios
 É possível criar uma base com valor decimal por exemplo
uma base 2,5?
 É possível criar um base com valor superior a 36?
Lembrando que de 0-9 são 10 caracteres e de A-Z são 26
caracteres incluindo K, W e Y.
Conversão de Decimal para Binário - Algoritmo
LSB =Least SignificantBit

GUARDE O QUOCIENTE MSB = MostSignificantBit
INÍCIO DIVIDA POR 2
(Q) E O RESTO (R)
OS Rs FORNECEM O
NÃO NÚMERO DESEJADO O
Q=0? FIM
PRIMEIRO R COMO LSB E
O ÚLTIMO COMO MSB
SIM
Conversão de Decimal para uma base B qualquer

 Enquanto o quociente for diferente de zero:
 Dividir dividendo pelo divisor
 Extrair o resto como algarismo e coloca-lo à esquerda do anterior 
Repete
 Enquanto o dividendo for maior que o divisor
 Dividir dividendo pelo divisor

 Extrair o resto como algarismo e coloca-lo à esquerda do anterior
 Repete
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exercícios
 Converta para Binário os seguintes valores
decimais
 25
 37  83
 729
 1.000.000
 444
Exercícios - Converta
BCD  (01111111)2 = (01000101)2 =
 (01100111)2 = ( )10  ( )16
( )10
(01011111)2 =  (01000001)2 =
 (01001111)2 = ( )16
( )10 ( )16 
Curso: TADS | Turma: 32214 | Semestre:2020.2 | Professor: Dr. Rafael Françozo | rafael.francozo@ifms.edu.br | 221
 (01000100)2 =  (11111)2 = ( )10 Decimal
( )8  (1011)2 = ( )16  (3964)10 = ( )8

 (01100100)2 =  (100)2 = ( )16  (483)10 = ( )8
( )8 (400)10 = ( )8
 (1001001)2 = 
 (01000100)2 = ( )16  (45)10 = ( )2

( )8
Binário  (111100)2 = ( )8  (97)10 = ( )2
 (11011)2 = ( )10  (11000)2 = ( )8  (971)10 = ( )2
 (100111)2 = ( )10  (1000)2 = ( )8
 (2754)10 =  (490)10 = ( )16  (483)10 = ( )8

( )16
rvfrancozo
Resumo – Unidades de Medida

 Para converter entre unidades de medida como de Mi para Ti
use: onde o é o expoente do multiplicador de origem e de
é o expoente do multiplicador de destino.
 Por exemplo: Converter de Mi para Ti, usando a Tabela do
Slide 45 temos:
Para converter de Byte para bit multiplique 23 no


numerador (dividendo), por exemplo de MiB para Tib:
 Para converter de bit para Byte multiplique 23 no denominador

(divisor), por exemplo de Mib para TiB:
rvfrancozo
Resumo – Bases Numéricas
 Para converter de qualquer base b para decimal use:
K K K
b + 2b(n-2) + ... + nb(n-n)
1 (n-1) (eq.1)
 Onde K é o k-ésimo algarismo da esquerda para direita, b é a base e n o
total de algarismos.
 Para converter um número decimal para qualquer base faça sucessivas
divisões do quociente pelo valor da base, e guarde os restos, enquanto o
quociente for maior do que 0.
O último resto é o primeiro algarismo mais a esquerda do número na

base convertida.
 O exemplo do slide 64 converte de decimal para binário, mas se aplica
para qualquer outra base.
 Para Converter de Octal para Hexadecimal ver slides 61.
Portas lógicas. Tabelas verdade.
Capítulo 3.
Portas (Gates)
Portas NOT
 Quando a voltagem de entrada, Vin, está abaixo de certo valor

crítico, o transistor desliga e age como uma resistência infinita.
isso faz com que a saída do circuito, Vout, assuma um valor
próximo a Vcc, uma voltagem regulada externamente, em geral
+1,5 volt para esse tipo de transistor. Quando Vin excede o valor
crítico, o transistor liga e age como um fio, fazendo Vout ficar
conectado com a terra (por convenção, 0 volt).
 Em resumo: quando Vin é baixa, Vout é alta, e viceversa

Portas NAND
 Em transistores ligados em série. Se V1 e V2, forem

altas, ambos os transistores conduzirão e Vout cairá. Se
qualquer das entradas for baixa, o transistor
correspondente se desligará e a saída será alta.
 Em resumo: Vout será baixa se, e somente se, ambas, V1

e V2, forem altas.
Portas NOR
 Em transistores estão ligados em
paralelo se qualquer das entradas for
alta, o transistor correspondente ligará e conectará a

saída com a terra. 
Quando um circuito NAND alimenta
 Em resumo: Vout seráum
altacircuito
se qualquer das entradas
NOT obtermos outroV1 e
V2, forem baixas. circuito com o inverso da porta
NAND.
 NAND: Vout será baixa se, e somente
se, ambas, 1Ve V2, forem altas.
 NOT: quando Vi é baixa,Vout é alta,
e vice-versa n
Porta OR
 Quando um circuito
NOR alimenta um
circuito NOT obtermos
outro circuito.
NOR: Vout será alta se uma

 qualquer dasasentradas
confusão entre portas AND eV 1 e V2,
NAND.
forem baixas.
 NOT: quando Vin é baixa, Vout é alta, e vice-versa
Álgebra Booleana
 Criada pelo matemático Britânico George
Boole que viveu entre 1815–1864.
 Largamente utilizada em áreas como
computação, matemática, estatística,
pesquisa operacional, administração e apoio a

tomada de decisão.
 Função booleana de n variáveis tem 2n combinações
possíveis
X=A X = A B X = A+ B X = A B X = A+ B
X=A X = A B X = A+ B X = A B X = A+ B
Tabela Verdade
A X A B X A B X A B X A B X
F V F F V F F V F F F F F F
V F F V V F V F F V F F V V
V F V V F F V F F V F V
V V F V V F V V V V V V
Porta XOR – eXclusive OR
Equivalência de Circuitos
Construção de portas (a) not, (b) and e (c) or usando


somente portas nand ou somente portas nor.
Comparador de 4 bits
 Tabela
Verdade
para uma
função de 3
variáveis
Exercício Faça a Tabela Verdade para o Circuito

NAND
Exercício
OR NOR
AND
NOT
AND
 Elabore 5 circuitos que represente a seguinte Tabela

Verdade usando portas OR, NAND, NOT e/ou uma
combinação delas.
Exercício
Exercício
 Um duelo envolve 2 participantes onde cada um atira
contra o outro uma vez. Elabore a tabela verdade para um

duelo considere 1 como atira e acerta e 0 como erra ou
não atira.
 Elabore tabela verdade para um truelo ou seja uma
modalidade de duelo que envolve 3 participantes.
Exercício
 Os Srs. White, Gray e Black resolveram ajustar suas
diferenças em um truelo. Como o Sr. Black tem a pior

pontaria, acerta apenas 1 em 3 ficou decidido que ele seria o
primeiro a disparar seguido pelo Sr. Gray que acerta 2 em 3
tiros. O Sr. White por ser um exímio atirador e nunca erra é o
terceiro a atirar.
 Monte a Tabela verdade para o truelo. Qual a melhor opção

para o Sr. Black?
 Monte a tabela verdade para um quadruelo
Exercícios
 A tecnologia moderna vigente permite colocar mais de 1
bilhão de transistores em um chip. Como qualquer
circuito pode ser construído com base em portas nand,
Exercício
quantas portas nand poderiam ser incluídas em um chip
por um fabricante?
 Considerando um espaço padrão de 1 milímetro entre os
pinos, qual seria o tamanho desse chip?
Dica de Simulação Software LogiSim
 https://sourceforge.net/projects/circuit/
Identidade Booleana
Circuitos Lógicos Combinacionais

TOCCI, R., WIDMER, N., & MOSS, G. Sistemas
digitais princípios e aplicações.[Sl: sn], 2007.
Caps 3 e 4
Descrevendo Circuitos Lógicos Algebricamente

 Revisão:
 Circuitos lógicos podem assumir valores binários como Falso ou
Verdadeiro, O ou 1, Desligado ou Ligado, Carga baixa e Carga alta etc.
 Aprendemos anteriormente que circuitos lógicos baseados na lógica booleana
podem ser representados graficamente por símbolos que representam portas lógicas.
 A porta NOT inverte o valor de entrada, a porta AND retorna verdadeiro (ou 1) se
todas as entradas forem verdadeiras (ou 1), a porta OR retorna verdadeiro se pelo
menos uma das entradas forem verdadeiras. Portas NAND e NOR retornam o
inverso do resultado que seria em portas AND e OR.

 Portas XOR retornam verdadeiro se uma e apenas uma das entradas forem
verdadeiras.
 Revisão:
 Circuitos lógicos podem ser representados algebricamente o que
eventualmente facilita o desenvolvimento de operações complexas
e demonstração de axiomas, teoremas e propriedades relacionadas.
 NOT = 𝐴ҧ (Lê-se A barra)

 AND = A𝐵 (A multiplicado por B)
 OR = 𝐴+𝐵
 NAND = 𝐴𝐵
 NOR = 𝐴 + 𝐵
 Revisão:

 A Tabela Verdade é associada aos circuitos lógicos e
apresenta o resultado do circuito para todas as

Xcombinações
=A X = possíveis
A B Xem
= A +termos
B deX =0Aou
B 1, falso
X = ou
A+ B
verdadeiro etc.
X=A X = A B X = A+ B X = A B X = A+ B

A X A B X A B X A B X A B X
F V F F V F F V F F F F F F
V F F V V F V F F V F F V V
V F V V F F V F F V F V
V V F V V F V V V V V V
 Em termos de 0 e 1é possível ver mais claramente a relação dos operadores. Por
exemplo a tabela verdade para a porta AND é dada pela multiplicação de A por B,
como assume apenas valores binários (0 e 1) o resultado apenas será 1 se A e B

forem 1. Para a porta OR o resultado será 0 apenas se A e B forem 0, em portas OR
quando A e B são 1 o resultado da soma é 1, pois pode assumir somente os valores
0 e 1.
X=AB X=A+B X=AB X=A+B
A B A B A B A B X
F F F F 0 0 0 0 0
F V F V 0 1 0 1 1

V F V F 1 0 1 0 1
V V V V 1 1 1 1 1
 Todo e qualquer circuito lógico independente de sua
complexidade pode ser escrito em função das portas AND,
OR e NOT (ou inversor representado por um ). 

 Considere um circuito com 3 entradas A,B e C e uma saída.
Utilizando as expressões booleanas de cada porta podemos
facilmente determinar a expressão lógica de saída.
Exercício
 Determine a expressão lógica de saída para os seguintes
circuitos:
(A+B) C
𝐴+𝐵
𝐴+𝐵
ҧ AB+
A B C AB
C
0 0 0 0 0
Precedência de Operador
0 0 1 0 1
 Em uma expressão tal como A . B + C, pode 0 1 0 0 0
ficar a dúvida sobre qual operação deve ser 0 1 1 0 1
realizada primeiro. Tal expressão pode ser 1 0 0 0 0
interpretada como OR de A.B com C ou AND 1 0 1 0 1
de A com soma lógica de B+C. 1 1 0 1 1
1 1 1 1 1268
𝐴+𝐵
Para evitar confusões tenha em mente que a operação AND é

sempre realizada primeiro a menos que existam parênteses na
expressão.
 Como exercício elabore um circuito gráfico com uma porta AND
e uma OR para a expressão: A . B + C
Circuitos com inversores lógicos
 Sempre que um inversor (porta NOT ou círculo) estiver

presente em um circuito lógico a expressão de saída será
igual a expressão de entrada com uma barra sobre ela.
Circuitos com inversores lógicos Outro Exemplo

Avaliando a Saída dos Circuitos Lógicos

 De posse de dados de entrada em uma expressão booleana é possível
calcular o resultado de saída, tomando por exemplo a expressão 𝐴ҧ𝐵𝐶 𝐴 +
𝐷 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝐴 = 0, 𝐵 = 1, 𝐶 = 1 𝑒 𝐷 = 1 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠:
x = ҧ 𝐴+𝐷
𝐴𝐵𝐶 //Expressão
= 𝑂ത⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 0 + 1 //Expressão com os valores
= 1⋅1⋅1⋅ 0+1 //Inverso de 0 é 1
Curso: TADS | Turma: 32214 | Semestre:2020.21
= | Professor: 1ത Françozo |
⋅ 1 ⋅ 1Dr.⋅ Rafael rafael.francozo@ifms.edu.br | rvfrancozo 272
= 1⋅1⋅1⋅0
= 0
//0 OR 1 é igual a 1
//Inverso de 1 é 0
//1 and 1 and 1 and 0 é 0
Análise com Tabela Verdade

 A Tabela verdade é o melhor método para analisar um circuito lógico
combinacional, pois:
 Permite que se a analise de uma porta ou combinação lógica por vez.
 Permite conferir o trabalho facilmente.
 Ao final do trabalho existe uma tabela que ajuda na verificação de erros do
circuito lógico.
 A Tabela Verdade lista todas as combinações em ordem numérica, em cada
combinação de entrada é possível determinar o estado lógico de cada ponto
(nó) do circuito lógico inclusive a saída.

 Para facilitar é possível substituir expressões lógicas por uma variável, por
exemplo no circuito lógico 𝐴ҧ𝐵 + 𝐵𝐶 podemos fazer v = 𝐴ҧ𝐵 e w = 𝐵𝐶.
 Veremos esse circuito no próximo slide.
 O circuito lógico abaixo é formado
por uma porta NOT, duas portas
AND e uma porta OR de saída. A
saída das portas AND alimenta a

porta OR. A Tabela verdade ao lado apresenta as saídas da
porta NOT.

 Continuando com o exemplo agora a Tabela Verdade
mostra as saídas da porta AND superior representada

pela variável v.

 Continuando com o exemplo agora a Tabela Verdade
pela variável w.

mostra as saídas da porta AND inferior representada

 Por fim agora a Tabela Verdade mostra o resultado final do
circuito.

 Considerando A = 1, B = 0 e C = 1 qual é o resultado de saída do
circuito? O resultado seria o mesmo se C = 0? Porque?
Desenho de Circuitos a partir de Expressões Booleanas

 Quando a operação de um circuito é definida por uma
expressão booleana, podemos desenhar o diagrama do circuito
lógico diretamente a partir da expressão. Por exemplo, se
precisarmos de um circuito definido por 𝑥 = 𝐴 ⋅ 𝐵 ⋅ 𝐶,
saberemos imediatamente que precisamos de uma porta AND
com três entradas.

 Se precisarmos de um circuito definido por 𝑥 = 𝐴 + 𝐵 , ത
poderemos usar uma porta OR de duas entradas com um

INVERSOR em uma das entradas. O mesmo raciocínio se
aplica para circuitos mais complexos.
 Dado um circuito: 𝑦 = 𝐴𝐶 + 𝐵𝐶ҧ + 𝐴ҧ𝐵𝐶, essa
expressão contém três termos (𝐴𝐶, 𝐵𝐶ҧ, 𝐴ҧ𝐵𝐶), sobre

os quais é aplicada a operação OR. Essa expressão nos diz
que é necessária uma porta OR de três entradas iguais a
ҧ ҧ
𝐴𝐶, 𝐵𝐶 e 𝐴 𝐵𝐶.

𝒚 = 𝑨𝑪 + 𝑩 ഥ+ 𝑨
𝑪 ഥ𝑩𝑪
 Cada entrada da porta OR tem um termo que é um
produto lógico AND, o que significa que uma porta AND,
com as entradas apropriadas, pode ser seguido.
 O circuito sugerido é apresentado no slide a seguir.

𝒚 = 𝑨𝑪 + 𝑩𝑪 ഥ+ 𝑨ഥ𝑩𝑪

 Exercício Resolvido: Desenhe o diagrama do circuito que
implemente a expressão: 𝑥 = 𝐴 + 𝐵 𝐵 + 𝐶 . ത
 Solução: Essa expressão mostra que os termos 𝐴 + B e 𝐵ത + 𝐶

são entradas de uma porta AND, e cada um deles é gerado por
portas OR de forma independente. O Resultado é mostrado na
figura abaixo:
Exercícios
1. Desenhe o diagrama do circuito que implementa a
expressão: 𝑥 = 𝐴ҧ𝐵𝐶 𝐴 + 𝐷 usando portas de no
máximo três entradas.
2. Desenhe o diagrama do circuito para a expressão: 𝑦
= 𝐴𝐶 + 𝐵𝐶ҧ + 𝐴ҧ𝐵𝐶
Universalidade de Portas NAND e NOR

3. Desenhe o diagrama do circuito para: 𝑧 = + 𝐴 + ൣ𝐷
𝐵𝐶 . ൧𝐸
 Todas as expressões booleanas consistem em várias

combinações das operações básicas OR, AND e NOT.
Portanto, qualquer expressão pode ser implementada

usando combinações de portas OR, portas AND e
NOT.
 Entretanto, é possível implementar qualquer expressão
usando apenas portas NAND, pois em combinações

apropriadas podem ser usadas para implementar cada

uma das operações booleanas OR, AND e NOT como
vemos na figura do próximo slide.

 De modo similar, notamos que as portas NOR podem
ser associadas para implementar qualquer operação

booleana.
 Como qualquer operação booleana pode ser
implementada usando apenas portas NAND, qualquer
circuito lógico pode ser construído usando apenas

portas NAND. A mesma afirmação vale para as portas
NOR como vemos na figura do próximo slide.
Teoremas Booleanos
 Vimos como a álgebra booleana pode ser usada para ajudar
na análise de um circuito lógico e como expressar
matematicamente a operação do circuito. Continuaremos
nosso estudo da álgebra booleana investigando as várias
regras denominadas teoremas booleanos, que poderão nos
ajudar a simplificar expressões e circuitos lógicos.
Teoremas Booleanos
 O primeiro grupo de teoremas é apresentado nos próximos
slides. Em cada um, x é uma variável lógica que pode ser 0
ou 1. Cada teorema está acompanhado de um circuito lógico
que demonstra sua validade.
 O teorema (1) diz que, se for realizada uma operação
AND de qualquer variável com 0, o resultado tem de ser

0. Isso é fácil de lembrar porque a operação AND é uma
Teoremas Booleanos
multiplicação convencional, em que qualquer coisa
multiplicada por 0 é 0. Sabemos que a saída de uma porta
AND é 0 sempre que qualquer entrada for 0,
independentemente do nível lógico nas outras entradas.
Teoremas Booleanos
 O teorema (2) também óbvio se
fizermos a comparação com a

multiplicação convencional.
 O teorema (3) pode ser provado
testando cada caso. Se x = 0, então
0x0
Teoremas Booleanos
0; se x = 1, então 1x1 = 1. Portanto,
𝑥⋅𝑥=𝑥
 O teorema (4) pode ser provado da
mesma maneira que o (3). Entretanto, pode-se argumentar
que em qualquer momento a variável 𝑥 ou
seu inverso 𝑥ҧ deve ser nível 0; então, o
produto lógico AND tem de ser 0.
Teoremas Booleanos
 O teorema (5) é simples, visto que 0 somado a qualquer
outro valor não afeta esse valor, tanto na adição
convencional quanto na operação lógica OR.
 O teorema (6) diz que, se for realizada uma operação
OR de qualquer variável com 1, o resultado sempre será

1. Verificamos isso para os dois valores de x: 0+1 = 1 e
1+1 = 1. De modo equivalente, podemos lembrar que a
Teoremas Booleanos
saída de uma porta OR será 1 se quaisquer das entradas
for 1, independentemente do valor das outras entradas.
 O teorema (7) pode ser provado pelo texto dos dois valores
de x: 0+0 = 0 e 1+1=1.
Teoremas Booleanos
 O teorema (8) pode ser provado de maneira parecida ou
podemos argumentar que em qualquer instante de 𝑥 ou seu
inverso 𝑥ҧ tem de ser nível 1, de modo que estaremos
fazendo uma operação OR entre 0 e 1 que
sempre resultará em 1.
 Os teoremas apresentados anteriormente
estão relacionados com apenas uma variável, mas podem
Teoremas Booleanos
realmente representar expressões que contém mais de uma
variável.
 Por exemplo, se tivéssemos a expressão 𝐴𝐵ത 𝐴𝐵ത poderíamos

aplicar o teorema (4), x = 𝐴𝐵ത. 𝑥 ∙ 𝑥ҧ Assim, podemos dizer

Teoremas
9 𝑥 + 𝑦Booleanos
=𝑦+𝑥
 que
10 𝐴𝐵𝑥 ⋅ 𝑦 ==𝑦0.
⋅ 𝑥A mesma ideia pode ser aplicada no uso de
ത
𝐴𝐵ത
qualquer um desses teoremas.

 A seguir veremos teoremas envolvendo mais de uma
variável.

Teoremas
=𝑦+𝑥
 10 𝑥 ⋅ 𝑦 = 𝑦 ⋅ 𝑥
 Os teoremas (9) e (10) são chamados leis comutativas, as
quais mostram que a ordem em que as variáveis

aparecem nas operações OR e AND não importa o
resultado será o mesmo. Nesse caso podemos recorrer a
 Teoremas
+𝑧 = 𝑥+𝑦 +𝑧 =𝑥+𝑦+𝑧
 12 𝑥 𝑦𝑧 = 𝑥𝑦 𝑧 = 𝑥𝑦𝑧
famosa expressão: “A ordem dos fatores não altera o
produto”, aqui nem o produto nem a soma.
 Os teoremas (11) e (12) são as leis associativas, que dizem que podemos
agrupar as variáveis em expressões AND ou OR como desejamos.
 1 3𝑎 𝑥 𝑦 + 𝑧= 𝑥𝑦 + 𝑥𝑧
 13𝑏 𝑤 + 𝑥 𝑦 + 𝑧 = 𝑤𝑦 + 𝑥𝑦 + 𝑤𝑧 + 𝑥𝑧
Teoremas Booleanos
 O teorema (13 a e b) é a lei distributiva, que diz que uma expressão pode
ser expandida multiplicando-se termo a termo assim como na álgebra
convencional. Esse teorema também indica que podemos fatorar (colocar
em evidência termos comuns) uma expressão.
 Os teoremas de (9) a (13) são fáceis de lembrar e usar,
pois são idênticos aos da álgebra convencional. O
teoremas (14) e (15), por outro lado, não possuem
Teoremas Booleanos
equivalentes na álgebra convencional e podem ser
demonstrados testando todas as possibilidades para x e y.
 14𝑥 + 𝑥𝑦 = 𝑥
 15𝑎𝑥 + 𝑥ҧ𝑦 = 𝑥 + 𝑦
 15b𝑥ҧ + 𝑥𝑦 = 𝑥ҧ + 𝑦
Exercícios Resolvidos
Exercícios Resolvidos
Questões de Revisão
1 - Use os teoremas (13) e (14) para simplificar a
expressão:
𝑦 = 𝐴𝐶ҧ + 𝐴𝐵𝐶ҧ
2 - Use os teoremas (13) e (8) para simplificar a expressão:
𝑦 = 𝐴ҧ𝐵 + 𝐴ҧ𝐵 ҧ𝐷 ത𝐶𝐷ഥ ത𝐶 ഥ
3 - Use os teoremas (13) e (15b) para simplificar a

expressão:
𝑦 = 𝐴ҧ𝐷 + 𝐴𝐵𝐷
Teoremas de DeMorgan
 Dois dos mais importante teoremas da álgebra booleana
foram contribuição de um grande matemático chamado
Augustus DeMorgan. Os teoremas de DeMorgan são

muito úteis na simplificação de expressões nas quais um
produto ou uma soma de variáveis aparecem negados
(barrados). São eles:
16 𝑥 + 𝑦 = 𝑥ҧ ⋅ 𝑦 ത
17 𝑥 ⋅ 𝑦 = 𝑥ҧ
+𝑦 ത
16 𝑥 + 𝑦 = 𝑥ҧ ⋅ 𝑦ത x y 𝒙ഥ 𝒚ഥ 𝒙ഥ + 𝒚 ഥ
0 0 1 1 1 1
17 𝑥 ⋅ 𝑦 = 𝑥ҧ + 𝑦ത
0 1 1 1 0 1
1 0 1 0 1 1
1 1 0 0 0 0
 O teorema (16) aponta que, quando a soma lógica (OR) de
duas variáveis é invertida, equivale a inverter cada variável
individualmente e, em seguida, fazer a operação AND entre
elas. O teorema (17) diz que, quando o produto lógico (AND)
de duas variáveis é invertido, é o mesmo que inverter cada
variável individualmente e, em seguida, fazer a operação OR
entre elas.
 Cada um dos teoremas de DeMorgan pode ser

prontamente demonstrado por meio da verificação de todas as
possibilidades de combinações entre x e y.
 Embora esses teoremas tenham sido apresentados em termos das variáveis únicas x e y, são
igualmente válidos para situações em que x e/ou y são expressões com mais de uma variável.
Por exemplo, vamos aplica-los na expressão 𝐴𝐵 + 𝐶 , conforme mostrado a seguir: ത
𝐴𝐵ത + 𝐶 = 𝐴𝐵ത ∙ 𝐶ҧ
 Observe que usamos o teorema (16) e consideramos 𝐴𝐵ത como xe Ccomo y. O
resultado ainda pode ser simplificado, visto que temos um produto 𝐴𝐵ത que é invertido.
Usando o teorema (17) a expressão passa a ser:
𝐴𝐵ത ∙ 𝐶ҧ = 𝐴ҧ + 𝐵ത ∙ 𝐶ҧ
 Observe que podemos substituir 𝐵 ത por 𝐵, de modo que teremos finalmente:
ത
𝐴ҧ + 𝐵 ∙ 𝐶ҧ = 𝑨ഥ𝑪ഥ + 𝑩𝑪ഥ
 Esse resultado final contém apenas sinais de inversão em variáveis simples. Em outras
palavras é mais fácil entender e projetar o circuito 𝑨ഥ𝑪ഥ + 𝑩𝑪ഥ do que 𝐴𝐵ത + 𝐶 ou 𝐴𝐵ത ∙ 𝐶ҧ
Implicações dos teoremas de DeMorgan

 Vamos analisar os teoremas (16) e (17) do ponto de vista dos
circuitos lógicos. Primeiro, considere o teorema (16):
 𝑥 + 𝑦 = 𝑥ҧ ⋅ 𝑦ത
 O lado esquerdo da equação pode ser visto como a saída de uma
porta NOR cujas entradas são x e y. O lado direito da equação, por
outro lado, é o resultado da inversão das variáveis x e y colocadas

nas entradas de uma porta AND. Essas duas representações são
equivalentes e estão ilustradas abaixo:
 Isso quer dizer que uma porta AND com inversores em cada
uma das entradas é equivalente a uma porta NOR. Na
realidade, as duas representações são usadas para a função
NOR. Quando uma porta AND com entradas invertidas é

usada para representar a função NOR, é comum ser
representada conforme a figura abaixo, em que os pequenos
círculos nas entradas representam a inversão.
 Agora considere o teorema (17),

𝑥 ⋅ 𝑦 = 𝑥ҧ + 𝑦 ത

 O lado esquerdo da equação pode ser implementado por
uma porta NAND com entradas x e y. O lado direito

pode ser implementado invertendo-se as entradas x e y,
primeiramente, e colocando-as nas entradas de uma porta
OR. Essas duas representações são mostradas na figura
abaixo.
 A porta OR com inversores em cada uma das entradas é

equivalente à porta NAND. Na realidade, ambas são
usadas para a função NAND. Quando a porta OR com
entradas invertidas é usada para representar a função

NAND, ela normalmente é desenhada conforme
mostrado
na Figura abaixo, em que os pequenos círculos
representam a inversão.
Exercício Resolvido
Exercícios
 Use os teoremas de DeMorgan para converter a expressão 𝑧
= 𝐴 + 𝐵 ∙ 𝐶ҧde modo que apresente inversões apenas em
variáveis simples.
ҧ
 Repita para a expressão 𝑦 = 𝑅𝑆 𝑇 + 𝑄 . ത
 Implemente um circuito que tem como expressão de

saída 𝑧 = 𝐴ҧ𝐵ത𝐶 usando apenas uma porta NOR e um
inversor.
 Use os teoremas de DeMorgan para converter 𝑦 = 𝐴 + 𝐵ത
+ 𝐶ҧ𝐷 em uma expressão que contenha inversões apenas
em variáveis simples.

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INTRODUÇÃO À

 2010 – Graduação em Matemática / UFMS

FRANÇOZO, R. V.; BELDERRAIN, M. C. N. ; BERGIANTE, N. R. C. ; PACHECO, B. C. S. ; PIRATELLI, C. L. . Value-Focused Thinking na Prática:

 NÃO abono faltas fora de situações previstas no regimento do IF!

 Solicitações devem ser feitas via CEREL.

Eventualmente artigos científicos, teses,

dissertações e trabalhos de conclusão de curso.

 Portas lógicas. Tabelas verdade.

 Circuitos combinacionais e sequenciais.

História do computador e sistemas.

A primeira geração – válvulas (1945–1955)

A primeira geração – válvulas (1945–1955)

A quarta geração – integração em escala muito grande (1980–?)

A quarta geração – integração em escala muito grande (1980–?)

A quinta geração – computadores de baixa potência e invisíveis

Lei de Moore para Transistores

quanto a tecnologia de computadores, um avião custaria

 O chip Intel Core i7-

Sistema Operacional Windows

Sistemas Operacionais Unix

Sistemas Operacionais Mobile

microprocessador tinha 0,1 mícron de diâmetro. Segundo

Arquitetura e organização de computadores

Os componentes do computador são conectados por

um barramento (internos ou externos), fios em paralelo

 O código escrito em linguagem Assembly é “montado” ou

 Um programa escrito em C para Windows vai executar independente do

 Enquanto Assembly é dependente da arquitetura do processador e C do

 O PHP é uma linguagem de programação do lado servidor, ou

Os requisitos para executar uma aplicação em PHP estão

 Ao invés de códigos complexos o usuário apenas diz o

 RISC – Reduced Instruction Set Computer (Computador com

 Por exemplo ao invés de multiplicar 3x4 é possível somar 4

Possui um conjunto considerável de instruções o que

torna mais fácil o desenvolvimento.

 Um processador poderia ser CISC e RISC

 Maximize a taxa de execução das instruções;

 Engenheiros sempre busca uma forma de melhor o

Paralelismo tem duas formas gerais: Em nível de instrução

Paralelismo em nível de instrução (Pipelining)

Paralelismo em nível de instrução (Pipelining) ilustrados nove ciclos declock.

apenas duas partes, muitas vezes ela é dividida em muitas partes

Paralelismo em nível de instrução (Pipelining) ilustrados nove ciclos declock.

Paralelismo em nível de instrução (Pipelining)

Paralelismo em nível de instrução (Pipelining)

Paralelismo em nível de instrução (Pipelining)

 1 ns = 1 nanosegundo = 10-9 segundos.

Paralelismo em nível de Processador

 Paralelismo em nível de instrução pode melhorar muito o

Em computadores paralelos uma unidade geral

controla todo o Cluster fazendo com que cada estação

 O conceito de multiprocessador é bastante antigo embora

Várias CPUs são embutidas em um único microchip e

todas compartilham espaços de memória com os registradores,

Evolução da Memória RAM

 A memória é a parte do computador onde são armazenados

 Processadores 32 bits podem endereçar memória Ram de até 232bits

Evolução da Memória RAM

Evolução da Memória RAM

possuir 30 contatos e por SIMM ser acrônimo de Single

Evolução da Memória RAM

Evolução da Memória RAM

Access Memory) possuíam 168 pinos e dois chanfros