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Sistemas de Computação

1-Autor

Ricardo André Naka 36 anos, reside em Goiânia, bacharel em Ciência da Computação pela
Anhanguera Educacional em 2012 em Campinas-SP, especialista em Gestão e Segurança da
Informação pela UEG Trindade – GO, trabalha atualmente como Professor Autor na Escola do
Futuro José Luiz Bittencourt, situado em Goiânia, e fornece Consultoria em Informática.
Desenvolveu e implementa projetos ligados a informática educacional, sendo aplicado em
escolas particulares de Goiânia, incentivando crianças e adolescentes a desenvolverem de forma
lúdica a aprendizagem escolar.
É professor regente e coordenador de cursos técnicos voltados para a área de informática,
com mais de 10 anos de experiência, atuando em cursos profissionalizantes que visam a inserção
do aluno no mercado de trabalho.
Atualmente desenvolve web sites e plataformas voltadas para o ensino a distância, cujo
objetivo principal é oferecer um ensino de qualidade, dinâmico, completo e eficiente através de
meios tecnológicos como a internet, vídeos aulas e materiais didáticos que forneçam uma
experiência de autoaprendizagem ao aluno.

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Sumário
1-Autor 2
2-Introdução 4
3- 1° Capitulo- Introdução a Sistemas de Computação 5
AS GERAÇÕES DO COMPUTADOR 7
COMPONENTES DO COMPUTADOR – HARDWARE 10
COMPONENTES DO COMPUTADOR - SOFTWARE 14
4- 2° Capitulo – Sistemas de Numeração. 19
5- 3° Capitulo – O Processador: Organização e Arquitetura. 31
O Hardware 32
Os programas aplicativos 32
Modo Kernel 34
Modo Usuário 34
Modo Usuário 34
Qual é a função do SO? 35
Gerenciamento dos programas em execução 39
Um pouco de hardware 40
Um computador típico 40
CPU: Central Processing Unit 41
Conceitos básicos 42
CPU: Central Processing Unit 42
Estrutura do processador 43
Pipeline 44
Conceito de Pipeline: Lavanderia 45
Lavanderia: Execução Sequencial de Tarefas 45
CPU: Central Processing Unit 46
• Pipeline 46
Barramentos e Dispositivos de E/S 47
Memória 48
6. Referências Bibliográficas 51

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2-Introdução

O Componente de Sistemas de Computação, têm como objetivo proporcionar ao aluno que


possa identificar os componentes de sistemas computacionais, importante para a implantação de
um sistema.
Acerca do desenvolvimento das competências e habilidades previstas nesse componente
curricular, visa conhecimentos sobre a arquitetura, interconexão e organização de dispositivos
eletrônicos, hierarquia de componentes, conferindo a este profissional da computação a
capacidade de escolha do hardware e software mais apropriado para alguma operação. Além disso,
este componente curricular oferece os fundamentos para uma melhor compreensão do
desenvolvimento de sistemas.
Ao longo do Componente de Sistemas de Computação, encontraremos exercícios práticos
e questionários com todas as orientações necessárias para a realização das atividades para fixar
o conteúdo e praticar os conhecimentos que serão abordados.
Para que você obtenha sucesso e aprendizagem satisfatória ao longo do componente procure
seguir algumas dicas para o estudo dirigido no ensino a distância.
Crie uma rotina diária de estudos, separe 20 minutos para estudar de forma ordenada os
módulos deste material, organizando o seu ambiente de estudos sem maiores obstáculos que
impeçam a sua concentração, assim como formas de distração que são as redes sociais, o seu
celular ou até mesmo qualquer outro barulho ou entretenimento que tome a sua atenção. E por fim
utilize métodos de memorização e realize os exercícios para fixação do conteúdo.
Bons Estudos!

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3- 1° Capitulo- Introdução a Sistemas de Computação

A compreensão dos Sistemas de Informação é essencial para os administradores atuais.


Muitas organizações necessitarão de Sistemas de Informação para progredir e prosperar.
Podemos citar como exemplo de sucesso ao empregar sistemas de informação como agente
principal de trabalho a empresa americana de marketing de multinível, a Nu Skin que desenvolve
e vende produtos de higiene pessoal e suplementos dietéticos, o início em 1980 na qual ofertava
promoção direta, vendas em supermercados e aeroportos (pelos próprios fundadores). A partir de
uma rede de distribuição conectada por satélite que interligava os principais países como: Canadá,
México, Hong Kong, Taiwan, Japão, Austrália e Nova Zelândia na qual obteve grande crescimento
com as vendas e lucros acima de 500 milhões.
Implantou ações como: Desenvolvimento de aplicação para traduzir os pedidos em várias
línguas, aplicação do VIP (Voice Information Program): voice, mail, fax, telefone para conectar os
distribuidores aos seus subordinados; Business Card: Distribuidores em perspectiva chamam um
número 800 e escutam uma gravação com as oportunidades de negócio da Nu Skin, sendo que
este sistema guarda o fone que chamou e o distribuidor retorna a ligação.
O principal objetivo deste projeto em Sistemas de Informação, foi a de consolidar
compensação para os distribuidores, possibilitando a comunicação com o mundo, gerenciando e
coordenando uma rede de distribuição, podendo assim recrutar novos distribuidores.
O investimento nos Sistemas de Informação para direcionar suas operações básicas
demonstra como os Sistemas de Informação podem ajudar tanto as pequenas como as grandes
empreas a competir no ambiente de negócios globalizados de hoje. Este investimento fez com que
a Nu Skin estendesse o seu alcance para locações distantes, ofertando novos produtos e serviços,
remodelando serviços e fluxo de trabalho, alterando a maneira de conduzir os negócios.
A idéia central deste componente é identificar a importância de um Sistema da Informação
que abrange uma série de segmentos, tudo hoje em dia pode ser gerido por um Sistema da
Informação e tudo hoje tem um computador. O foco principal é identificar os elementos básicos que
envolvem conceitos de Hardware e Software, suas funções e como eles se comunicam,
compreendendo o papel de cada elemento para o processamento de informações.

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Evolução da Arquitetura de Computadores e Sistemas.
Conceito de Sistema: Conjunto de partes interagentes e interdependentes que,
conjuntamente, formam um todo unitária com determinado objetivo e efetuam determinada função.
Sistema (em computação): uma coleção de homens, máquinas e métodos organizados para
realizar um conjunto de funções específicas.
Parâmetros que envolvem o conceito de Sistema:
 Objetivos do sistema;
 O supersistema do sistema;
 Os recursos do sistema;
 Os componentes do sistema, suas finalidades, atividades e medidas de rendimento;
 Administração do sistema.
Sistemas de Informação – Sis, podem ser conceituados com um conjunto de componentes
inter-relacionados que coletam, processam, armazenam e distribuem informações para apoiar o
controle e a tomada de decisão em uma organização. Além do suporte à tomada de decisão,
coordenação, controle, SIs auxiliam gerentes e funcionários a analisar problemas, visualizar
soluções e também criar novos produtos.
Informática é a Ciência que estuda o processamento dos dados. É a ciência que estuda como
os dados são recebidos, processados e armazenados, buscando sempre meios para obter maior
rapidez e segurança para as informações geradas através do mesmo. O Processamento de dados
é o ato de transformar dados (perguntas ou requisições) em informações (resposta ou resultado).
É também o processo de receber dados, manipulá-los e produzir resultados coerentes dentro de
um determinado contexto, ao que chamamos de informações. Três atividades básicas produzem
as necessidades de informação da organização (entrada, processamento e saída).
Para que os dados sejam transformados em informações, ou seja, para que aconteça o
processamento, é necessário que o processamento passe pelas seguintes etapas:

Entrada de Saída da
Processamento
Dados Informação

Computador
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DADO
Os dados são uma representação de fatos, conceitos ou instruções de uma maneira
normalizada que se adapte a comunicação, interpretação e processamento pelo ser humano ou
através de máquinas automáticas.

INFORMAÇÃO
São dados organizados e ordenados de forma útil. Isto é, informação é o conhecimento
produzido como resultado do processamento de dados.
O que é o computador?
O computador é uma máquina que realiza processamento de dados em um menor espaço de
tempo e com maior segurança, auxiliando, com isso, a informática. Outro conceito muito utilizado
é: o computador é um equipamento capaz de obedecer às instruções, que alterem seus dados da
maneira desejada, e de realizar pelo menos algumas dessas operações sem a intervenção
humana.
AS GERAÇÕES DO COMPUTADOR
Os computadores atuais evoluíram com o passar do tempo, de forma gradual e com várias
etapas tecnológicas, como por exemplo, na tabela que segue:

Geração Anos Características


Primeira 1946-1954 Válvulas a vácuo
Segunda 1955-1964 Transistor e Circuitos Impressos
Terceira 1964-1977 Circuitos Integrados (CI ou chips)
Quarta 1977-1991 Surgimento dos processadores e Sistemas operacionais
Quinta 1991-Hoje Surgiram arquiteturas de 64 bits, com processadores de
arquitetura RISC E CISC, com discos rígidos, pen drives
e memórias com maior capacidade de armazenamento.
Tabela 1 - Evolução dos computadores

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TIPOS DE COMPUTADORES
Existem muitos termos usados para descrever computadores. A maioria dessas palavras
indica o tamanho, o uso esperado ou a capacidade do computador. Embora o termo computador
possa ser aplicado virtualmente a qualquer equipamento que tenha um microprocessador, a maioria
das pessoas pensam no computador como um dispositivo que recebe do usuário informações
através de um mouse ou de um teclado, as processa e as exibe na tela de um monitor. Mas vários
são os tipos de computadores e cada tipo pode ser subdividido em novos tipos. Vamos conhecer
abaixo alguns deles:
• COMPUTADOR PESSOAL (PC): É uma ferramenta poderosa para o uso pessoal ou
para a área corporativa e o mesmo é utilizado para calcular, desenhar, digitar textos,
etc.
Figura 01 – Desktop – Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.
• NOTEBOOK – LAPTOP: São computadores portáteis que integram em um único pacote
operado a bateria e levemente maior que um livro de capa dura, monitor, teclado,
mouse processador, memória e disco rígido. A grande vantagem é que eles dão
mobilidade ao usuário sem perda de desempenho.
Figura 02 – Notebook – Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.
• HANDHELD – COMPUTADOR DE MÃO: São computadores integrados e compactos.
Esses computadores geralmente não possuem teclados, mas sim uma tela sensível
ao toque, tecnologia usada para a entrada de dados. Palmtops são geralmente
menores do que um livro de bolso, e muito leves, com uma bateria de duração razoável.
Figura 03 – Handheld – Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.
• MAINFRAME: São computadores de grande porte, mas que com o tempo seu tamanho
diminuiu e a capacidade de processamento aumentou, o termo mainframe caiu em desuso,
em favor do servidor corporativo. Você ainda ouve o termo ser usado, especialmente
em grandes empresas e em bancos, para descrever as enormes máquinas que
processam milhões de transações todos os dias.
Figura 04 – Mainframe – Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE FUNCIONAMENTO - DIGITAL X ANALÓGICO

Figura 5 – Linha do tempo: Analógico x Digital. Disponível em:


https://pt.slideshare.net/octo.um/mundo-analogico-x-digital
Sistema Analógico: O sinal vinha pelo ar ou a cabo. Era transmitido de uma central,
geralmente produtora e distribuidora dos programas.
Sistema Digital: Transforma cada minúsculo elemento da cena e dos sons em um número
binário (bytes). As vantagens em se ter o atual sistema digital é ter uma imagem com maior
resolução, mobilidade, portabilidade, multiprogramação e interatividade surgindo novos conceitos
de transmissão e distribuição.
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO

Em informática é muito importante considerar a capacidade de armazenamento, já que


quando se faz algo no computador, trabalha-se com arquivos que podem ser guardados para uso
posterior. Evidentemente, quando se armazena algo, isto ocupa um certo espaço de
armazenamento.
Assim como a água é medida em litros ou o açúcar é medido em quilos, os dados de um
computador são medidos em bits e bytes. Cada valor do código binário foi denominado “bit” (binary
digit), que é a menor unidade de informação.

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Sigla Nomenclatura Valor em Byte
Byte 1 byte 8 bits
10
KB 1 KB (Kilobyte) 1.024 ou 2 Bytes
20
MB 1 MB (Megabyte) 1.024 KB ou 2 Bytes = 1.048.576 Bytes
30
GB 1 GB (Gigabyte) 1.024 MB ou 2 Bytes = 1.073.741.824 Bytes
40
TB 1 TB (Terabyte) 1.024 GB ou 2 Bytes = 1.099.511.627.776 Bytes
50
PB 1 PB (Petabyte) 1.024 TB ou 2 Bytes
60
EB 1 EB (Exabyte) 1.024 PB ou 2 Bytes
70
ZB 1 ZB (Zettabyte) 1.024 EB ou 2 Bytes
80
YB 1 YB (Yottabyte) 1.024 ZB ou 2 Bytes
Tabela 2 – Capacidade de Armazenamento
Para que servem os Bytes?
 Medir o tamanho das informações;
 Medir a capacidade de armazenamento das memórias;
 Medir a velocidade de transmissão de informações.

COMPONENTES DO COMPUTADOR – HARDWARE


Hoje, o mercado de trabalho exige conhecimentos básicos de informática, não só no que se
refere aos softwares, mas ao hardware também. É importante saber, por exemplo, o que é um HD
(Hard Disk), para que serve o processador, qual a função da memória RAM e assim por diante. Ter
conhecimentos básicos do assunto é essencial, até mesmo para lidar com determinadas situações,
como observar o reparo de seu PC por um técnico.
PARTE CENTRAL
É tudo que se encontra dentro do gabinete. Ex: CPU (microprocessador), placa-mãe
(motherboard), fonte (transformador de voltagem), entre outros.

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Figura 6 – Estrutura do Gabinete Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

 PLACA-MÃE: É uma placa de circuito impresso que serve como base para a instalação dos
demais componentes de um computador, como o processador, memória RAM, os circuitos de
apoio, as placas controladoras, os slots do barramento e o chipset. Existem dois tipos de placa-
mãe On-board e Off-board. É o componente mais importante do
computador sendo responsável pela comunicação entre todos os seus
componentes.
Figura 7 – Placa Mãe - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

 MICROPROCESSADOR: É o componente de hardware responsável por processar dados e


transformar em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe, que por
sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor, impressora e outros
dispositivos).
MEMÓRIA
Figura 8 – Processador- Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.
A memória é a parte do computador capaz de armazenar os dados e os programas que serão
manipulados no computador. Existem dois tipos de memória: principal e secundária, também
chamada de memória auxiliar.
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 MEMÓRIA RAM – MEMÓRIA DE ACESSO ALEATÓRIO: Só funciona com o computador
ligado, por isso, é chamada de volátil. A CPU é que mais utiliza esse tipo de
memória. O processador processa as informações, mas que executa é a
memória RAM. Ela também é chamada de “pente de memória” e pode ter
diferentes capacidades: 64, 128, 256, 512, (Megabyte), 2 Gigabytes etc.
Figura 9 - Memória RAM - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

MEMÓRIA ROM – MEMÓRIA SOMENTE LEITURA: É uma memória permanente (não-volátil),


pois não é manipulada pelo usuário. Essa memória está localizada na placa mãe e possui
informações técnicas do fabricante para um “teste” dos componentes físicos
da placa mãe, teclado etc. Esse processo é realizado na inicialização do
computador para o funcionamento do mesmo. Ao conjunto formado pelas
memórias RAM e ROM dá-se o nome de Memória Principal.
Figura 10 - Memória ROM - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

 MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS OU AUXILIARES: São meios de armazenamento


permanentes, com maior capacidade de armazenamento. São mais lentas e possuem menor custo.
Os tipos mais comuns de memórias auxiliares são: HD (Hard Disk), Disquete (Floppy Disk), CD-
ROM, entre outros.
DISCO RÍGIDO: É o local onde se instala o Sistema Operacional, é também onde
armazenamos nossos arquivos, pastas fotos, vídeos e etc.
Figura 11 – Disco Rígido - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

Unidade de CD-ROM/DVD-ROM (Compact Disk – Read Only Memory): É utilizado


para armazenar as informações do disco rígido, gravar músicas, fotos e arquivos em
geral. Possui capacidade de armazenamento de dados de 650 MB ou 700 MB.
Figura 12 – Unidade de CD/DVD - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

CD-R/DVD-R: possibilita ao usuário sua própria e única gravação, e infinitas leituras.


CD-RW/DVD-RW (CD/DVD-ReWritable): Os arquivos podem ser apagados e regravados quantas
vezes o usuário necessitar. Atualmente, é possível regravarmos até 10.000 vezes.
Figura 13 – Mídia de CD/DVD - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

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PARTE PERIFÉRICA
A parte periférica corresponde a todos os equipamentos responsáveis pela troca de
informações entre o computador e o meio externo. É na parte periférica que encontramos os
periféricos de entrada, armazenamento e saída de dados.
DISPOSITIVOS DE ENTRADA: Permite a comunicação do usuário com o computador. São
dispositivos que enviam dados ao computador para processamento, segue alguns deles:
 TECLADO – KEYBORD: É o principal dispositivo responsável pela entrada dos dados, cuja
função é levar os dados para a CPU para serem processados.
 MOUSE: É um dispositivo mecânico ou óptico, equipado com um ou mais botões. Ao
movimentar o mouse em uma superfície plana, o usuário controla um ponteiro na tela do
computador.
 SCANNER: É um dispositivo de entrada de dados que captura/digitaliza a imagem por meio
óptico.
 DISPOSITIVOS DE SAÍDA: São responsáveis pela apresentação das informações
processadas pelo microprocessador. São eles:
 MONITOR (VÍDEO): É o principal dispositivo de saída de dados, pois apresenta os
resultados dos processos do computador. “Atualmente, temos
monitores no tamanho de 14”, 15”, 17” e 21” (polegadas),
sendo 1 polegada = 2,54 cm.

Figura 14 - Memória RAM - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

 IMPRESSORAS: São dispositivos exclusivos de saída de dados, e seus diversos tipos


variam
de acordo com a velocidade e qualidade de impressão.

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 DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA: São utilizados para enviar e receber informações
do microprocessador ou de
qualquer outra fonte.

Figura 15 – Dispositivos de Entrada e Saída - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

Obs: Placa de rede, placa de fax modem e modem também são considerados dispositivos de
comunicação.
 DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO

Disquete HD CD Pen drive

Figura 16 – Dispositivos de Armazenamento - Apostila Informática Básica ITEGOSS 2013.

COMPONENTES DO COMPUTADOR - SOFTWARE


É a parte lógica do computador, sendo tudo aquilo que o usuário não pode tocar, são os
programas.
 SISTEMAS OPERACIONAIS: É o software principal, sobre o qual os diversos programas
são executados. Quando ele entra em funcionamento é feita uma checagem e ajuste de todos os
periféricos e o sistema fica esperando os comandos do usuário. Ex.: Windows, Linux, Mac/OS,
Unix.

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 SOFTWARE APLICATIVO: São os programas desenvolvidos para trabalhos específicos
como, o Microsoft Word, Autocad, Photoshop, etc.
 SOFTWARE UTILITÁRIO: São os programas que fazem a manutenção do computador e
das unidades, a segurança do computador contra invasões e/ou vírus e até aumentam o
desempenho da máquina. Ex.: antivírus, desfragmentador de disco, Scandisk, etc.

Série Bits e Bytes 01 Os números e a invenção do computador


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PUrQX7-oa3k
Série Bits e Bytes 02 Que mundo é esse HARDWARE E SOFTWARE
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8SDLfSSfvDE
Como funciona um computador - Intel Inside Experience [Dublado]
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jH5gOJvvCSQ

Exercícios:

1. O que é hardware?

a) Material usado para fabricar o computador.

b) Periférico digital e analógico do computador.

c) Conjunto de componentes físicos que compõem e estão ligados ao computador.

d) Gíria da informática.

2. Fazem parte do hardware.

a) Winchester, hd, disco rígido, Word.

b) Hard disc, memória, jogos, placa mãe.

c) Placa de som e vídeo, tradutores.

d) Disco rígido, placa mãe, cabos e cooler.

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3. O que é software?

a) Conjunto de programas e informações que trabalham em conjunto com o hardware.

b) Conjunto de equipamentos que formam o computador.

c) Pacote Office, leitores de cd e disquetes.

d) Pacote de programas e placas de captura.

4. Fazem parte do software?

a) Sistema operacional, placa de vídeo e som.

b) Sistema operacional, programas e aplicativos.

c) Sistema binário, Word e Gravador de cd.

d) Sistema decimal numérico e disco rígido.

5. São componentes físicos básicos de um computador.

a) Placa mãe, disco rígido e scanner.

b) Placa mãe, disco rígido e impressora.

c) Gabinete, placa mãe e webcam.

d) Gabinete, fonte de energia, placa mãe, hd, processador, memória, placa de vídeo, monitor,
teclado e mouse.

6. Quais são os periféricos mais comuns de entrada?

a) Mouse, scanner, impressora e microfone.

b) Teclado, mouse, scanner, webcam e microfone.

c) Webcam, teclado, monitor e caixa de som.

d) Teclado, mouse, scanner e monitor.

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7. Quais são os periféricos mais comuns de saída?

a) Monitor, impressora, caixa de som, fone de ouvido.

b) Monitor, impressora, caixa de som e scanner.

c) Scanner, caixa de som, fone de ouvido e monitor.

d) Scanner, impressora, webcam, mouse e teclado.

8. Com o objetivo de adquirir um Computador, José fez uma pesquisa nos anúncios de jornal e
selecionou duas propostas ilustradas abaixo. Acerca das configurações dos microcomputadores
descritos nas propostas, Marque V ou F nas Alternativas:

I. C o mp u t a d o r D e s k t o p - Processador: Intel Core i3, 3,3 Ghz; Memória: 8GB DDR3; HD:
2 Terabytes; Placa de Vídeo Off-Board, 1 GB, 128 bits; leitor e Gravador de DVD; Teclado,
Mouse, Caixas de som.
II. Computador Notebook - Processador Core i3 - 2.2 GHz. - HD 256 GB (SSD); Memória: 4GB
DDR3; Leitor e Gravador de Blu-ray;

a) Em termos de capacidade de memória RAM, as duas propostas são equivalentes.

b) O Processador que é oferecido na Segunda Proposta, como componente do Notebook, tem


maior capacidade de processamento do que o da Primeira proposta.

c) O Computador indicado na proposta II tem um disco rígido que possibilita maior capacidade de
leitura e gravação de dados.

d) O Computador indicado na proposta I tem maior capacidade de processamento


gráfico.

e) O Computador da proposta I tem capacidade de reprodução de filmes em alta


definição e a capacidade de gravar discos e armazenar dados com uma capacidade
superior ao da segunda proposta.

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Gabarito
1- c
2- d
3- a
4- b
5- d
6- b
7- a
8- d

9. Realize o download do simulador de defeitos da intel para conhecer os principais componentes


de um computador, bem como simular os principais defeitos de inicialização de um computador.
Segue o link abaixo, para efetuar o download:
- https://docente.ifrn.edu.br/aryalves/disciplinas/semestre-letivo-2015.1/manutencao-de-
computadores/simulador-de-defeitos-da-intel/view

10. De acordo com o item 7: Virtualização e a Nuvem do Livro de: ANDREW S. TANENBAUM
HERBERT BOS: Sistemas Operacionais Modernos, disponível em nosso ambiente virtual de
aprendizagem, instale o VMWare em seu computador ou no ambiente informatizado na aula
presencial, conforme informações no item 7.12 na página: 344 e simule a instalação de outros
sistemas operacionais e aplicações.

Link de vídeo aulas de instalação do VMWare e de Sistemas Operacionais:

- https://youtu.be/Rtojz3RX-jA - Instalando VMware Workstation no Linux em 2021


- https://youtu.be/eFvb8dCOiqY - Como instalar VMware no Linux
- https://youtu.be/dB6wr55j6-g - Como instalar o VMware Player no Ubuntu
- https://youtu.be/FrxOWRFmYV4 - Instalando o Linux Mint no VMware (Configuração e passo a
passo de instalação)
- https://youtu.be/KfTZbS5Ol0o - Instalação do Ubuntu Linux (Máquina Virtual - VMWare)
- https://youtu.be/SBqALbyGt58 - Como instalar ANDROID no VIRTUALBOX!
- https://youtu.be/bW3ZuIkHA8M - Como Instalar e configurar o VirtualBox 6 no Linux

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4- 2° Capitulo – Sistemas de Numeração.

Bases e seus algarismos.


 Utilizamos o sistema decimal (base 10) em nosso cotidiano, no qual temos algarismos de 0
a 9 representando valores de unidades, dezenas, centenas, etc.
Algarismos na base decimal (10): 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
 Mas, existem outras bases (sistemas) de numeração com os quais o computador opera. Os
algarismos dessas bases são:
Algarismos na base binária (2): 0 1
Algarismos na base hexadecimal (16): 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F
Notação posicional:
 Nota que dependendo da posição (notação posicional) o algarismo assume um valor
diferente
 Cada posição corresponde a uma potência da base começando em ZERO (mais à direita)
Por exemplo: 258 na base 10 ou 25810
258 = 2 * 10² + 5 * 10¹ + 8 * 100
(2 centenas + 5 dezenas + 8 unidades)
 A representação dos números nas bases binária e hexadecimal obedece às mesmas regras
da representação na base decimal (notação posicional)
 Esta forma pode ser generalizada pelo somatório de cada algarismo multiplicado pela
potência da base equivalente a sua posição
10102 = 1* 23 + 0* 22 + 1* 21 + 0* 20 = 10 na base decimal

A2516 = A * 162 + 2* 161 + 5 *160 = 2597 na base decimal


Obs: A equivale ao número 10 na base decimal
Combinações em cada base:
 Para uma determinada base B, empregando-se n dígitos pode-se representar Bn
combinações distintas
 Considere, por exemplo, a representação em base decimal com 3 dígitos. Esta
representação fornece 103 (portanto, 1000) números distintos (de 000 a 999)
19
 Se, no entanto, utilizarmos a base binária, para os mesmos 3 dígitos, tem-se 23 (portanto, 8)
números distintos (de 000 a 111).

Sistemas (bases) de numeração


 Em nosso cotidiano utilizamos a base decimal e seus múltiplos para expressar medidas. No
entanto, os computadores armazenam informações expressos da forma binária, conforme
visto na aula anterior. Esta forma de representação é intuitiva se lembrarmos do conceito de
bit
 A representação em hexadecimal aparece então como uma alternativa entre a forma
decimal, que não pode ser expressa em potência de 2 e a forma binária, que utiliza muitos
dígitos em sua representação
Conversão entre bases.
 A conversão entre bases, consiste em representar um número em uma outra base e para
isso serão apresentados algoritmos de conversão.
DA BASE DECIMAL PARA OUTRA BASE
REPITA
1) Dividir o número decimal pela base
2) Extrair o resto como algarismo e colocá-lo à esquerda do anterior (ou, ao final, juntar os
restos de “trás pra frente” para formar o número na nova base
ATÉ quociente da divisão igual a 0

Convertendo 45110 para a base 2 (binária)

451 |_2_
1 225 |_2_
1 112 |_2_
Portanto,
0 56 |_2_
45110 = 1110000112
0 28 |_2_
0 14 |_2_ Conferindo...
8 7 6 1 0
0 7 |_2_ 1*2 +1*2 +1*2 +1*2 +1*2
1 3 |_2_ 256+128+64+2+1 = 451
20
1 1 |_2_

1 0 QUOCIENTE IGUAL A ZERO!


Convertendo 45110 para a base 16 (hexadecimal)
Portanto,
451 |_16_
45110 = 1C316
3 28 |_16_
Conferindo...
12 1 |_16_
2 1 0
1 0 1*16 +12*16 +3*16
256+192+3 = 451

QUOCIENTE IGUAL A ZERO!


Conversão entre bases: outra base para decimal

Da outra base para a base decimal

1) Multiplicar cada algarismo pela potência da base referente a posição do algarismo

2) Somar todos os resultados

Exemplos:

• Veja o “conferindo” nos quadros dos slides anteriores

• 101102 = 1 x 24 + 0 x 23 + 1 x 22 + 1 x 21 + 0 x 20 = 16 + 0 + 4 + 2 = 2210

• 16h ou 1616= 1 x 161 + 6 x 160 = 16 + 6 = 2210

De binário para hexadecimal

Cada conjunto de 4 bits representa um digito em hexadecimal, pois com 4 bits podemos escrever
16 números diferentes (24 = 16)

De hexadecimal para binário

Analogamente ao item anterior, cada dígito em hexadecimal é convertido em 4 dígitos binários

Exemplo: 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 12 = 1C316

21
Representação de números binários negativos

 Conforme visto anteriormente um número inteiro positivo é representado com n bits em uma
base binária B no intervalo entre 0 e Bn -1. Como representar então números negativos na
base binária?

 A forma mais simples é a utilização da representação denominada sinal e magnitude, onde


o dígito mais significativo indica o sinal: 0 representa um número positivo e 1 representa um
número negativo. O número zero possui então duas representações possíveis.

Exemplo (representação binária com 8 bits): -12 = 1 0 0 0 1 1 0 0(sinal magnitude)

 Esta representação é particularmente trabalhosa quando são efetuadas operações de soma


entre dois números, onde um deles é negativo

 Para este fim, a utilização de complemento a base-1 é bastante útil, embora não seja utilizada em
microprocessadores
 Complemento é a diferença entre cada algarismo do número e o maior algarismo possível na base.
A utilização da representação em complemento simplifica a subtração entre dois números. O número
que será subtraído (negativo) é substituído pelo respectivo complemento e então somado.
 Considerando a utilização de base binária, a operação é feita através de complemento a 1, que se
resume a inversão de todos os dígitos.
Exemplo considerando a representação binária com 5 bits: -12 = 1 0 0 1 1
 A representação mais utilizada para números negativos corresponde ao complemento a base, que,
no caso de base binária é chamado de complemento a 2
 Para obtenção de um número negativo expresso em complemento a 2, o número deverá ser invertido
e em seguida ser adicionado do valor 1
 Esta forma garante uma única representação para o número zero

22
Exemplo:
decimal sinal e magnitude complemento a 1 complemento a 2
-10 11010 10101 10110

Adição no Sistema Binário

A adição no sistema binário é efetuada de maneira idêntica ao sistema decimal, levando-se em


conta que só há dois algarismos disponíveis (0 e 1). Desta forma, tem-se:

Observa-se, entretanto, a existência de uma pequena regra: 1+1=0 e transporta 1 (vai um) para a
próxima coluna.
Para exemplificar serão realizadas as seguintes adições:

Nota-se, então que a adição é realizada coluna a coluna, considerando sempre o transporte
proveniente da coluna anterior.
Para verificar a soma basta converter os números para o sistema decimal.

Efetuar a soma 45 e 47 na base 10

23
Subtração no Sistema Binário
O método de subtração é análogo a uma subtração no sistema decimal. Assim, tem-se:

Para o caso 0-1, o resultado será igual a 1, porém haverá um transporte para a coluna seguinte
que deve ser acumulado no subtraendo e, obviamente, subtraído do minuendo. Para exemplificar,
tem-se:

Outro exemplo —Efetuar a subtração 101101 – 100111

Multiplicação no Sistema Binário


Ocorre exatamente como uma multiplicação no sistema decimal. Assim sendo, tem-se:

Para exemplificar, efetua-se a multiplicação entre os números 110102 e 1012 .


• O procedimento consiste em multiplicar cada algarismo do multiplicador pelos algarismos do
multiplicando.
• Isto resulta em produtos parciais, tantos quanto forem os algarismos do multiplicador
• Cada produto parcial é colocado de modo a se posicionar uma casa para a esquerda do produto
anterior
• Em seguida, os três produtos são somados produzindo o resultado desejado.
24
Mais exemplos:
—Efetuar a multiplicação 6 x 5 = 111102
—Efetuar a multiplicação 21 x 13 = 1000100012
—Efetuar a multiplicação 18 x 4 = 10010002

Divisão no Sistema Binário


Semelhante a divisão com números decimais
— Deslocamentos e adições
• O procedimento compreende a manipulação de quatro elementos:
• Dividendo – o valor a ser dividido
• Divisor – Valor que deve estar contido n vezes no dividendo e que,
então, se deseja saber qual o valor de n
• Quociente – Quantidade de vezes que o divisor se repete no dividendo
(o valor de n)
• Resto – Caso a divisão não seja exata, isto é, o divisor vezes n não
seja igual ao dividendo, a diferença é chamada de resto
Procedimento decimal
—a) verificasse quantas vezes o divisor cabe no dividendo por tentativa
—b) busca o maior valor do quociente cuja a sua multiplicação com o
divisor não seja maior que o dividendo
—c) subtrai-se de 35 o valor resultante
—d) O resto da divisão deve ser um valor igual, no máximo, ao divisor
menos 1

25
Procedimento binário
1) Verifica-se que valor é suficientemente maior que o divisor, de modo que
o primeiro algarismo do quociente seja 1 a) No exemplo utilizado, o valor
100 três primeiros algarismos da esquerda para a direita) é igual ao divisor
2) Acrescenta-se ao resto algarismos do dividendo (um a um da esquerda
para a direita) quantos forem necessários para que o valor obtido seja igual
ou maior que o divisor
1) A Cada algarismo selecionado e não suficiente acrescenta-se um zero
ao quociente.
Exemplo: — Efetuar a divisão 101010 base 2 por 110 base 2
— Resposta:

Números Fracionários

Discutiram-se, até o momento, as diversas formas de conversão de números inteiros, pertencentes


a um dado sistema, em outro.
• Neste tópico, serão mostrados os procedimentos para converter números fracionários.
Conversão de Números Binários Fracionários em Decimais
O método de conversão é obtido observando-se a regra básica de formação de um número
fracionário no sistema decimal. Para exemplificar, tem-se o número 10,51 na base 10.

Desta forma, para converter o número binário fracionário 101,101 para o sistema decimal, adota-
se o mesmo procedimento.

26
Conversão de Números Decimais Fracionários em Binários
O processo consiste em separar o número decimal na parte inteira e na fracionária. • O método das
divisões sucessivas é aplicado a parte inteira, conforme estudado anteriormente. • Para a parte
fracionária aplica-se o método das multiplicações sucessivas até que se atinja zero. • Para
exemplificar, será convertido o número decimal 8,375 em binário.

Parte Inteira:

Parte Fracionária:

Pode-se observar que é utilizado somente a parte fracionária dos números em todas as
multiplicações. Os algarismos inteiros, resultantes das multiplicações, irão compor o número
binário. Estes números são tomados na ordem da multiplicação. Assim:

Para completar a conversão basta efetuar a composição da parte inteira com a fracionária:

Observação Importante: existem casos em que o método das multiplicações sucessivas encontra
novamente os números já multiplicados e o processo entram em um “loop” infinito. • Isto equivale
a uma dízima periódica. Como exemplo, tem-se:

27
Atividades de Aprendizagem:

1- Converter os seguintes valores decimais em valores binários e hexadecimais:

a) 32910

b) 28410

c) 47310

d) 6910

e) 13510

2. Converter os seguintes valores binários em valores decimais, octais e


hexadecimais:
a) 110111010102
b) 110011011012
c) 10000011112
d) 111011000102
e) 1110011010012

3. Converter os seguintes valores hexadecimais em valores decimais e binários:


a) 3A216
b) 33B16
c) 62116
d) 9916
e) 1ED41

28
4. Converter os seguintes valores decimais em valores binários equivalentes (conversão de base
10 para base 2)
a) 329
b) 284
c) 473
d) 581
e) 135

5. Converter os seguintes valores binários em valores decimais equivalentes (conversão de base 2


para base 10)
a) 11011101010
b) 11001101101
c) 11101100010
d) 101100011000
e) 111001101001

6. Converter os seguintes valores decimais em valores hexadecimais equivalentes (conversão de


base 10 para base 16)
a) 447
b) 544
c) 223
d) 622
e) 297

7. Converter os seguintes valores hexadecimais em valores decimais equivalentes (conversão da


base 16 para base 10)
a) 3A2
b) 33B
c) 621
d) 1ED4

29
e) 7EF

8. Efetuar as seguintes somas:

9. Efetuar a seguintes operações de subtração:

10. Efetue as seguintes operações aritméticas:

11. Desenvolva uma aplicação em Python que converta decimal para as bases: Binária, Octal e
Hexadecimal, e que faça a conversão contrária em uma das bases para decimal. Não se esqueça
de exportar seu projeto na versão final em uma versão de aplicativo para que seja executado fora
do pycharm ou do compilador python. Para desenvolver este pequeno projeto, siga os links
complementares de vídeo aula para iniciar o seu projeto.

Vídeo para implementação do projeto de conversão de números decimais para as bases:


binárias, octal e hexadecimal.
Link úteis:

- https://youtu.be/hegiTM3x81I - Calculadora de conversão de base numérica usando


Python | Projeto Python - Parte #01
- https://youtu.be/0vsn8Z3BU3w - Calculadora de conversão de base numérica usando Python |
Projeto Python - Parte #02
- https://youtu.be/Q9roAKKH9WA - Calculadora python Conversa Decimal - Binário, Octal e
Hexadecimal
- https://youtu.be/B3F0IjH5WAM - Exercício Python #037 - Conversor de Bases Numéricas
- https://youtu.be/6ZrsdXuHStE- Python em 1 minuto: Convertendo Binário em Decimal
- https://youtu.be/vfIWf-avB98 - Python em 1 minuto: Convertendo Decimal em Binário

30
5- 3° Capitulo – O Processador: Organização e Arquitetura.

Computador Moderno
Componentes físicos (hardware)
— Um ou mais processadores
— Memória
— Discos
— Impressoras SO

— Vários outros dispositivos de E/S (tela, mouse…)

Figura 17 – Organização e Arquitetura de um SO


Gerenciar todos estes componentes requer abstração – um
modelo maissimples do computador – o sistema operacional

Sistema computacional em Camadas


Um sistema de computação é dividido em basicamente quatro componentes: o hardware, o
sistema operacional, os programas aplicativos e os usuários.

Usuário Usuário Usuário Usuário


1 2 3 n

Sistema 31

operacional
Hardware do
computador
O Hardware

• Um ou mais processadores, memória, discos, impressoras, vários outros dispositivos de E/S

• Fornece os recursos básicos de computação.

Usuário1 Usuário2 Usuário 3 Usuário n

Programas de sistemas e
aplicativos
Sistema operacional

Hardware do
computador

Os programas aplicativos

• Definem as maneiras em que esses recursos são usados para resolver os problemas de
computação dos usuários.

32
Usuário1 Usuário2 Usuário 3 Usuário n

compilador Editor de texto Shell GUI ... Sistema


de
Programas de sistemas e aplicativos banco
de
compilador Editor de texto Shell
dados
Sistema operacional

Hardware do
computador

Modo usuário e Modo Kernel

• A maioria dos computadores tem dois modos de operação: modo núcleo e


modo usuário.

Usuário1 Usuário2 Usuário 3 Usuário n


Modo Usuário

compilador Editor de texto Shell GUI Sistema


de
Programas de sistemas e aplicativos banco
de
dados
Modo Núcleo

Sistema operacional

Hardware do
33
computador
Modo Kernel
• Proporciona a base para todos os outros softwares
Modo Usuário
• O resto do software opera em modo usuário, no qual apenas um
subconjunto das instruções da máquina está disponível.
Modo Usuário
• Em particular, aquelas instruções que afetam o controle da máquina ou
realizam E/S (Entrada/Saída) são proibidas para programas de modo usuário.

SO: Interface de Usuário

• Ele é a camada mais inferior de software de modo usuário.


• Permite que ele inicie outros programas, como um navegador web, leitorde e-
mail, ou reprodutor de música.
Shell

Figura 18 – Janela do prompt de comando – Autoria própria.

34
GUI

Figura 19 – Interface Gráfica do Windows 10 – Autoria própria.

Qual é a função do SO?


Máquina estendida

• Sistemas operacionais transformam o hardware pouco atraente em abstrações


mais interessantes
• Esconde detalhes do hardware

Exemplo da importância da Máquina estendida

Gravar um dado em um disco a partir de um controlador simples


35
Controlador tem 16 comandos
- Leitura e escrita de dados
- Movimentação do braço do disco
- Formatação de trilhas
- Além disso, Inicialização, sinalização, reinicialização e recalibração do controlador.
Para o comando de leitura e escrita, cada um deles
requer 13 parâmetros agrupados em 9 bytes.
- Endereço do bloco de dados a ser lido
- O número de setores por trilha
- O modo de gravação usado no meio físico
- O espaço livre entre setores,
- etc. …
Gerenciador de recursos
• O SO atua como gerente de recursos de hardware
• Computadores modernos consistem de processadores, memórias, temporizadores,
discos, dispositivos apontadores do tipo mouse, interfacesde rede, impressoras e uma
ampla gama de outros dispositivos.
 O trabalho do SO é fornecer uma alocação ordenada e controlada de processadores,
memórias, e dispositivosde E/S entre vários programas que compete por eles.
• Se houver muitos pedidos de recursos possivelmente conflitantes o SO deve decidir em que
pedidos serão alocados recursos.
Sistemas operacionais modernos permitem que múltiplos programas estejam na memória e
sejam executados ao mesmo tempo.

36
Memória

Editor de texto

Navegador web

...

Leitor de pdf

• Imagine vários programas querendo imprimir


• As primeiras linhas de impressão poderiam ser do programa 1, as seguintes do
programa 2, então algumas do programa 3 e assim por diante
• O sistema operacional pode trazer ordem armazenando temporariamente toda a saída
destinada para a impressora no disco.

Memória

Editor de texto

Navegador web

...

Leitor de pdf

37
• O sistema operacional pode trazer ordem armazenando temporariamente
toda a saída destinada para a impressora no disco.

Figura 20 – Fila de Impressão – Autoria própria.


• No caso de um computador com múltiplosusuários:
— O SO precisa evitar que usuários possam interferiruns nos outros, prover
proteção da memória, dispositivos de E/S eoutros recursos.
Exemplo de compartilhamento no tempo

• Determinar como o recurso é multiplexado no tempo — quem vai em seguida e por


quanto tempo é a tarefa do sistema operacional.

Tempo
Figura 21 – Compartilhamento de recursos – Disponível em:
https://sites.google.com/site/proffernandosiqueiraso/aulas/8-gerencia-do-processador
38
Outro exemplo de compartilhamento no tempo

• Quando múltiplas saídas de impressão estão na fila para serem impressas em uma única
impressora, uma decisão tem de ser tomada sobre qual deve ser impressa em seguida.

Gerenciamento dos programas em execução

Figura 21 – Gerenciador de Tarefas Windows – Autoria própria.

39
• Duas maneiras de compartilhar recursos: no tempo e no espaço.
No Espaço: Cada programa ocupa uma parte do recurso

Exemplo de compartilhamento no espaço

• Alocação da memória entre os diferentes programas


• O sistema operacional deve gerenciar a memória disponível no computador
• Prevendo mecanismo de proteção da memória entre diferentes programas
• Em muitos sistemas um único disco pode conter arquivos de muitos usuários ao mesmo tempo.
• Alocar espaço de disco e controlar quem está usando quais blocos do disco é uma
tarefa típica do sistema operacional.

Um pouco de hardware
• Um sistema operacional está intimamente ligado ao hardwaredo computador no
qual ele é executado.
• Ele estende o conjunto de instruções do computador e gerenciaseus recursos.
Para funcionar ele deve ter um grande conhecimento do hardware pelo menos do ponto de
vista do programador.
Um computador típico
A CPU, memória e dispositivos de E/S estão todos conectados por um sistema de barramento e
comunicam-se uns com os outros sobre ele

Figura 22 – Gerenciador de Tarefas Windows – Disponível em:


https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/index.php/AULA_11_-_Microprocessadores_-
_Gradua%C3%A7%C3%A3o

40
CPU: Central Processing Unit
É o “cérebro” docomputador
• Controla a operação do computador e realiza suas funções de
processamento de dados;

• Normalmente é chamado apenas de processador


• Ela busca instruções da memória e as executa.

Figura 23 – Arquitetura e Controle – Processador. Disponível em:


http://uab.ifsul.edu.br/tsiad/conteudo/modulo1/hco/hco_ub/

 Cada CPU tem um conjunto específico de instruções que ela consegue executar.
 Desse modo, um processador x86 não pode executar programas ARM e umprocessador
ARM não consegue executar programas x86.

41
Conceitos básicos
• Programas são armazenados na memória.

• Conteúdo da memória é acessado através de um endereço, não importando o tipo de dado


armazenado.

• Execução ocorre de maneira sequencial (a não ser que seja explicitamente especificado), uma
instrução após a outra.

CPU: Central Processing Unit


• O ciclo básico de toda CPU é buscar a primeira instrução da memória,
decodifica-la para determinar o seu tipo e operandos, executá-la, e então buscar,
decodificar e executaras instruções subsequentes.

Figura 24 – Processamento. Disponível em:


http://uab.ifsul.edu.br/tsiad/conteudo/modulo1/hco/hco_ub/

Estrutura do processador
• Unidade de controle
• Unidade lógica e aritmética (ALU)
• Registradores

42
Estrutura do processador
• Unidade de controle:
— controla a operação da CPU e, portanto, do computador.

Figura 25 – Unidade de Controle, Registro e ULA. Disponível em:


http://uab.ifsul.edu.br/tsiad/conteudo/modulo1/hco/hco_ub/

• Unidade lógica e aritmética (ULA):


—Realiza as funções de processamento de dados do computador.
—Operações lógicas (ou, e, negação, etc.) e aritméticas (adições,subtrações, etc...)

• Registradores: oferece armazenamento interno a CPU.


— Necessários para o processamento de uma dada instrução.
— Funcionam como uma memória de acesso extremamente rápido
Baixa capacidade de armazenamento

43
• Oferece armazenamento interno a CPU.
— Baixa capacidade de armazenamento
— Alguns têm funções especiais
• Exemplo de Registradores:
— Registradores de propósito geral
— PC (program counter): contém o endereço de memória da próxima instrução a ser
executada. Após essa instrução ter sido buscada, o contador de programa é atualizado para
apontar para próxima instrução
— Registrador de instrução: onde é copiada cada instrução a ser executada
etc ...

• O SO deve estar absolutamente ciente do que está gravado nosregistradores


• Toda vez que ele para um programa em execução, o sistema operacional tem
de salvar todos os registradores de maneira que eles possam ser restaurados
quando o programa for executado mais tarde.

Pipeline
• Para melhorar o desempenho, os projetistas de CPU há muito tempo
abandonaram o modelo simples de buscar, decodificar e executar uma instrução de
cada vez.
• Muitas CPUs modernas têm recursos para executar mais de uma
instrução ao mesmo tempo.

44
Conceito de Pipeline: Lavanderia

• Podemos dividir a tarefa de lavar roupa em 4 etapas:


— Lavar: 30 min
— Secar: 30 min
— Dobrar: 30 min
— Guardar : 30 min

Figura 26 – Pipeline. Disponível em: https://blog.pantuza.com/artigos/organizacao-e-


arquitetura-de-computadores-pipeline-em-processadores.

Lavanderia: Execução Sequencial de Tarefas


• Para 4 lavagens de roupa:
— 8 horas

Figura 27 – Pipeline. Disponível em: https://blog.pantuza.com/artigos/organizacao-e-


arquitetura-de-computadores-pipeline-em-processadores.

45
• Para 4 lavagens de roupa:
— 3,5 horas
• Diferentes lavagens podem ser executadas simultaneamente, desde que não
utilizem o mesmo recurso em um mesmo período de tempo
CPU: Central Processing Unit
• Pipeline

Unidade Unidade de Unidade de


de busca decodificação execução

Figura 28 – Pipeline. Disponível em: https://blog.pantuza.com/artigos/organizacao-e-


arquitetura-de-computadores-pipeline-em-processadores.

46
Barramentos e Dispositivos de E/S
• “conduítes” elétricos que carregam a informação entre os vários componentes da máquina

Figura 29 – Barramentos e Dispositivos de E/S. Disponível em:


https://blog.pantuza.com/artigos/organizacao-e-arquitetura-de-computadores-pipeline-em-
processadores.

• Dispositivos de E/S:

—Conexão da máquina com o mundo externo

—Conectados ao barramento de E/S por controladores (chips no próprio dispositivo ou na placa


mãe) ouadaptadores (quando placa separada).

47
• O SO controla os drivers, que controlam os controladores que controlam
os dispositivos de E/S.

Memória

• Logicamente, a memória principal corresponde a uma enorme região no


qual podemos gravarinformações.
• Cada posição é localizada através de um endereço único (o índice)

Figura 30 – Alocação de Endereço Memória. Disponível em:


https://sistemasdearquivos.webnode.com.br/gerenciamento-de-
memoria/aloca%C3%A7%C3%A3o%20de%20memoria/

48
Atividade de Aprendizagem:

Acerca do tema Sistemas de Computação e do que estudamos ao longo deste componente,


pesquise temas que estão relacionados de forma direta com este componente e principalmente
com o seu curso, procure vislumbrar uma área do conhecimento em que você poderá aplicar um
estudo dirigido e prático, já pensando futuramente em seu projeto de pesquisa que será entregue
ao final do seu curso técnico, item obrigatório para que você esteja aprovado e habilitado neste
curso técnico.
Orientações:
Você pode separar os grupos, com no máximo 4 a 5 integrantes, de acordo com os alunos
matriculados e participantes nos encontros presenciais.
Lembre-se de produzir uma apresentação em formato de slides para apresentação no dia do
nosso encontro presencial, além de preencher o modelo de trabalho que estará disponível em
nosso ambiente virtual de aprendizagem.
Procure ser objetivo com conteúdos práticos incluindo vídeos, imagens e entre outros recursos
multimídias acerca do tema escolhido.
Este trabalho será parte avaliativa do dia no encontro presencial desta disciplina, a avaliação
de cada integrante será avaliada de forma individual, todos devem conhecer a fundo o tema, pois
perguntas serão direcionadas a todos os integrantes.
Todos os demais grupos, deverão direcionar uma ou mais perguntas ao grupo que estará
apresentando no momento, valendo esta parte como nota de participação.
O modelo de trabalho e a apresentação em formato de slides deverá ser postada dentro do
ambiente virtual de aprendizagem antes da apresentação em nosso encontro presencial e enviado
nos watts app privado do professor que estará direcionando o encontro presencial.
Os seminários devem ser abordados de forma que contenham um BREVE histórico e
principalmente as atualidades relacionadas ao tema abordado, motivação para a sua aplicação,
com os termos específicos devidamente definidos.
A duração máxima de cada apresentação é de 25 minutos.
Qualquer dúvida sobre o trabalho ou o processo de construção do mesmo, busque
orientações do seu professor presencial no grupo de watts app ou privado.

49
Temas Sugestivos:
 Computação Ubíqua (Pervasiva)
 Internet das coisas
 Big Data
 Arquitetura de Sistemas Embarcados
 Processamento Paralelo
 Arduino - Arquitetura do Hardware e Aplicações  Arquitetura de supercomputadores
 Inteligência Artificial
 Avanços na arquitetura das memórias principal e cache
 Graphics Processing Unit (GPU)
 Processamento paralelo
 Simuladores didáticos de processadores
 Realidade aumentada
 Linguagem de descrição de hardware

Obs: Os temas são sugestivos, caso tenha alguma outra sugestão de tema, fica a livre escolha
para que se trabalhe em uma outro tema, desde que fique bem próximo do tema principal que é :
Sistema de Computação.

50
6. Referências Bibliográficas

BÁSICA:

1. STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores. Pearson Universidades, 10ª


edição, 2017.
MAZIERO, C. A. Sistemas Operacionais: Conceitos e Mecanismos. Curitiba: DINF – UFPR, 2019
(Disponível online, Licença CC BY-NC-SA)
TANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais Modernos. Pearson Universidades, 4ª edição, 2015.

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