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DE
MOÇAMBIQUE
REGULAMENTO
DAS ELEIÇÕES NA
IGREJA PRESBITERIANA
DE MOÇAMBIQUE
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Regulamento das Eleições na IPM, Revisto e Republicado
pela Resolução do Sínodo nº 01/2023, de 15 de Julho.
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IGREJA PRESBITERIANA DE MOÇAMBIQUE
SÍNODO
Resolução nº ___/2023, de __ de
Julho
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REGULAMENTO DAS ELEIÇÕES NA
IGREJA PRESBITERIANA DE
MOÇAMBIQUE
(Aprovado pela Resolução do Sínodo no ___
/2023, de ___ de Julho)
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1
(PRINCÍPIOS GERAIS)
As eleições dos titulares dos órgãos da IPM são
realizadas com observância dos seguintes princípios:
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Regulamento das Eleições na IPM, Revisto e Republicado pela
Resolução do Sínodo nº 01/2023, de 15 de Julho.
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Segundo este princípio, é proibido o voto por
procuração.
Artigo 2
(ABERTURA DO ANO DAS ELEIÇÕES)
1. No Sínodo anterior ao Sínodo das eleições, será
declarado, pelo Presidente deste órgão, que está
aberto o ano das eleições, fixando-se os prazos,
definindo-se o modelo das candidaturas e
constituindo-se de imediato a Comissão Eleitoral.
Artigo 3
(COMISSÕES ELEITORAIS)
1. Ao nível das paróquias, dos presbitérios e das
sociedades internas, são também criadas, em devido
momento, comissões eleitorais.
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Resolução do Sínodo nº 01/2023, de 15 de Julho.
Artigo 4
(COMPETÊNCIAS DAS COMISSÕES ELEITORAIS)
Cabe às Comissões Eleitorais, cada uma ao seu nível, a
organização e prática dos seguintes actos eleitorais:
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d) Preparação e conservação do material de
votação;
e) Orientação e divulgação dos procedimentos de
votação;
f) Definição do calendário dos actos eleitorais;
g) Direcção do acto de votação;
h) Recepção, análise e deliberação sobre
reclamações ao longo do processo;
i) Anúncio de resultados; e
j) Elaboração do relatório final.
Artigo 5
(LOGÍSTICA DAS COMISSÕES ELEITORAIS)
Às comissões eleitorais do Presbitério e do Sínodo são
asseguradas, à medida das capacidades dos órgãos que
as criam, as condições mínimas de trabalho,
nomeadamente, fundos de maneio, gabinete de trabalho
e meios de transporte.
Artigo 6
(DELIBERAÇÕES DAS COMISSÕES ELEITORAIS)
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Artigo 7
(RECLAMAÇÕES)
1. As reclamações sobre qualquer irregularidade no
processo eleitoral são apresentadas, em primeira
instância e dentro de oito horas seguintes à prática ou
omissão irregular, à Comissão Eleitoral que
supervisiona o processo, devendo esta deliberar no
prazo máximo de 24 horas.
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reclamação de recurso, em segunda instância, será
decidida por uma comissão de arbitragem, que
decidirá no prazo máximo de oito dias.
Artigo 8
(CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM)
A Comissão de Arbitragem para a apreciação e decisão
das reclamações de recurso do Sínodo, é composta por
três árbitros, sendo:
Artigo 9
(PERFIL GERAL DOS CANDIDATOS)
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a) Ser dizimista;
b) Ser monógamo;
c) Não ser neófito;
d) Não ser dado à violência e ao consumo de álcool
ou estupefacientes.
Artigo 10
(Modelo de Eleição)
1. O modelo de eleição para todos os cargos de
direcção segue, com as necessárias adaptações, ao
estabelecido para o Sínodo, conforme dispõe o artigo
38, deste regulamento.
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3. Todos os cargos de direcção na IPM obedecem a um
mandato de cinco anos renovável consecutivamente
apenas uma vez
Artigo 11
(EXERCÍCIO DE VOTO POR QUEM NÃO POSSA LER NEM ESCREVER)
As pessoas que não saibam ou não possam ler ou
escrever exercem o seu direito de voto por intermédio de
outra pessoa de sua confiança, devendo exprimir a sua
vontade perante dois elementos da Comissão Eleitoral.
Artigo 12
(NÍVEIS DAS ELEIÇÕES)
As eleições dos titulares dos órgãos da IPM realizam-se
em quatro níveis a saber:
a) Paróquia;
b) Presbitério;
c) Sociedades Internas; e
d) Sínodo.
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CAPÍTULO II
AO NÍVEL DA PARÓQUIA
Artigo 13
(PERÍODO DAS ELEIÇÕES)
O processo eleitoral ao nível da Paróquia inicia,
imediatamente após a abertura do ano das eleições e
termina 90 dias depois, sem prejuízo do disposto no
artigo 41 do presente Regulamento.
Artigo 14
(INÍCIO DO PROCESSO)
As eleições ao nível da Paróquia iniciam com:
Artigo 15
(CAPACIDADE ELEITORAL ACTIVA)
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Somente os obreiros em serviço na Paróquia e os
membros comungantes em plena comunhão, devidamente
admitidos no rol da paróquia poderão eleger.
Artigo 16
(CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA)
1-Ao nível da Paróquia, são eleitos por voto da
Assembleia-Geral os seguintes titulares:
a) Anciãos;
b) Mesa da Assembleia-Geral; e
c) Comissão de Verificação.
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Artigo 17
(ELEIÇÃO DOS ANCIÃOS)
1. A eleição dos anciãos da Paróquia decorre na sede
desta, em sessão única, aberta à assistência de todos
os membros.
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5. Os anciãos são eleitos para um mandato de cinco
anos, renovável quantas vezes se mostrar necessário.
Artigo 18
(PERFIL DE ANCIÃOS)
1. São eleitos para anciãos ao nível da Paróquia, os
membros que sejam comungantes há pelo menos cinco
anos e sobre os quais a comunidade dê um bom
testemunho.
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Artigo 19
(CONSTITUIÇÃO DO CONSISTÓRIO E DA MESA DA ASSEMBLEIA-
GERAL)
1. Os anciãos eleitos em todas as zonas e igrejas locais
da paróquia, depois de consagrados pelo Pastor,
perante a Assembleia-Geral, constituem o Consistório.
Artigo 20
(SUBMISSÃO DE CANDIDATURAS AO PRESBITÉRIO)
1-Terminadas as eleições ao nível das Paróquias, o
Conselho Sinodal, submete às comissões eleitorais dos
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presbitérios, o rol dos candidatos elegíveis ao cargo da
presidência do presbitério.
Artigo 21
(TOMADA DE POSSE DOS DELEGADOS)
Artigo 22
(PERÍODO DAS ELEIÇÕES)
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Artigo 23
(INÍCIO DO PROCESSO)
1. O Presbitério inicia o processo eleitoral, numa sessão
extraordinária, criando a Comissão Eleitoral do
Presbitério e conferindo posse aos novos delegados
eleitos nas Paróquias.
Artigo 24
(CRIAÇÃO DA COMISSÃO ELEITORAL)
Pelo menos um elemento de cada Comissão Eleitoral das
Paróquias é chamado a integrar a Comissão Eleitoral do
Presbitério.
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Artigo 25
(CAPACIDADE ELEITORAL ACTIVA)
Somente poderão votar os membros do Presbitério,
designadamente:
Artigo 26
(CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA)
São eleitos pelo Presbitério:
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Artigo 27
(CANDIDATURAS)
As candidaturas para os cargos enumerados no artigo
anterior obedecem ao estatuído no artigo 19 do presente
regulamento.
Artigo 28
(Submissão de Candidaturas ao Sínodo)
1. Terminadas as eleições ao nível do Presbitério, o
Conselho Sinodal submete à comissão eleitoral o
rol de pastores elegíveis aos cargos de direcção.
Artigo 29
(Perfil dos Candidatos)
1. Para Presidente do Presbitério apenas são
candidatáveis os pastores em actividade pastoral há,
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pelo menos, cinco anos de serviço efectivo, contados a
partir da sua consagração.
Artigo 30
(TOMADA DE POSSE)
O Presidente eleito pelo Presbitério toma posse perante o
Sínodo.
CAPÍTULO IV
AO NÍVEL DAS SOCIEDADE INTERNAS
Artigo 31
(PERÍODO DAS ELEIÇÕES)
1. Para a eleição dos seus corpos dirigentes, ao nível da
Paróquia e do Presbitério, as sociedades internas
observam o regime e o calendário estabelecido nos
seus respectivos estatutos bem como o disposto nos
artigos 10 e 41 deste Regulamento.
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Artigo 32
(CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA)
Cada sociedade interna elege, em Assembleia-Geral,
pelo menos os seguintes cargos:
a) Presidente
b) Um Vice-Presidente;
c) Um Secretário; e
d) Um Tesoureiro
Artigo 33
(PERFIL DOS CANDIDATOS)
1. Para Presidente das sociedades internas ao nível do
Sínodo, apenas podem ser candidatáveis os Pastores
que tenham pelo menos dez anos de actividade
pastoral, contados a partir da consagração.
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CAPÍTULO V
AO NÍVEL DO SÍNODO
Artigo 34
(PERÍODO DAS ELEIÇÕES)
O processo eleitoral ao nível do Sínodo decorre durante
um período de 90 dias, contados a partir do termo das
eleições ao nível dos Presbitérios.
Artigo 34/A
Para a eleição dos titulares dos órgãos centrais, a IPM
adoptar qualquer uma das seguintes formas de
candidaturas:
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Artigo 35
(CAPACIDADE ELEITORAL ACTIVA)
Podem eleger no Sínodo, os seguintes membros:
Artigo 36
(CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA)
1. São eleitos pelo Sínodo os seguintes:
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d) Os Presidentes das Comissões criadas pelo
Sínodo.
Artigo 37
(Submissão de Candidaturas)
1.São candidatos a cargos de direcção da IPM todos os
pastores activos com pelo menos dez anos de actividade
pastoral contados a partir da consagração.
Artigo 38
( Operacionalização da Votação)
1. A votação realiza-se sobre um rol único de
candidatos elegíveis, obedecendo as seguintes
fases:
a) Em primeiro lugar, elege-se o Presidente
do Conselho Sinodal;
b) Em segundo lugar, o Presidente do Sínodo;
c) Em terceiro, o Presidente do Conselho de
Verificação.
d) Em quarto lugar, o Primeiro Vice-
Presidente do Conselho Sinodal;
e) Em quinto lugar elege-se o Primeiro Vice-
Presidente do Sínodo.
f) Em sexto lugar os demais cargos, com as
necessárias adaptações em função de
cada órgão;
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Artigo 39
(TOMADA DE POSSE)
1. Os titulares eleitos para os cargos referidos no
presente capítulo tomam posse, num culto público
a realizar-se até, o mais tardar, noventa dias
após a eleição.
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3. Por sua vez, o Presidente do Sínodo recém
empossado, confere posse aos demais titulares
eleitos pelo Sínodo.
Artigo 40
(INCOMPATIBILIDADES)
1. Nenhuma pessoa pode ser empossada para dois
cargos incompatíveis nos termos da Constituição,
Regulamentos, Deliberações ou outros actos
normativos aprovados pelo Sínodo.
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Artigo 41
(RELATÓRIO ELEITORAL)
Terminado o processo eleitoral a cada nível, a respectiva
comissão eleitoral apresenta um relatório completo do
processo ao Concílio imediatamente superior, incluindo os
mapas de apuramento e observando o modelo
aprovado, anexo ao presente Regulamento.
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