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PROJETO DE AULA

DIREITO ELEITORAL

PROFESSOR DA MATÉRIA: PROF. MARCELO LIMA DE OLIVEIRA

IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO: Amanda Carolina de Lima; Charles Vinícius Oliveira Aguiar;


Fabiane Araújo; Felipe Vinícius.

TEMA: Organização da Justiça Eleitoral - O Juiz eleitoral e a Junta eleitoral. Ministério Público
Eleitoral.

OBJETIVO (S): Desenvolver uma aula expositiva com metodologia ativa com a finalidade de analisar,
junto aos demais discentes, o tema da justiça eleitoral - a composição e competência do Juiz eleitoral e
da Junta eleitoral, bem como do Ministério Público Eleitoral.

METODOLOGIA:
Com a finalidade de compreender o conteúdo e repassá-lo de modo mais eficaz, será utilizado uma
metodologia de exposição de aula com o auxílio de slides, posto que os acadêmicos ainda não possuem o
conhecimento do tema, dessa forma, espera-se que possam ter um contato inicial com o conteúdo que os
ajudará na etapa seguinte da aula.
A segunda parte da aula, será baseada no método de aprendizagem ativa chamada de Gamificação,
na qual serão realizadas dinâmicas com a turma, através de jogos online e questionários.
A Gamificação consiste em um método que busca o engajamento dos participantes através dos
elementos comuns aos jogos, fazendo com que muitas vezes os conteúdos complexos se tornem mais
acessíveis. Ademais, Santaella (2017), afirma que, por meio da aplicação desse método, os usuários
sintam o impulso de realizar uma tarefa que de outro modo não estariam tão atraídos em realizar.
Na execução da gamificação, serão trazidas questões em forma de game/desafio referentes ao tema
proposto. A maioria das perguntas serão objetivas e terão um tempo definido para a resolução. Os jogos
poderão ser realizados não somente de forma individual, mas em dupla ou equipe, no intuito de fortalecer
o trabalho em equipe da turma
Ao final do jogo, as três melhores equipes ou três melhores estudantes serão recompensados com um
brinde surpresa.
Assim, espera-se que os alunos se envolvam na aula através dos recursos tecnológicos e de desafios,
seja pelo espírito competitivo seja pela recompensa, que é justamente um dos objetivos da metodologia
utilizada.

TEMPO ESTIMADO DE AULA: 30 - 40 MINUTOS


CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
1º No momento inicial será feita, pelos discentes do grupo, uma exposição breve sobre o assunto;
2º Em seguida, será solicitado aos alunos que participem da aula através de uma dinâmica em
forma de desafio - respondendo perguntas disponibilizadas pelo grupo;
3º Ao final, será gerado um ranking dos três primeiros colocados que irão ganhar uma premiação.

MATERIAL DE APOIO: Os recursos utilizados são aula expositiva com o auxílio da ferramenta online
Canva e o auxílio da ferramenta online KAHOOT! para as perguntas em forma de jogos
● Apresentação: em anexo (págs. 03 - 31);
● Desafio de perguntas: imagens em anexo (págs. 32- 39).

REFERENCIAL TEÓRICO:
GOMES, José J. Direito Eleitoral. Barueri [SP]: Atlas, 2022.

SANTAELLA, Lucia. Gamificação em debate. São Paulo: Blucher, 2018.

VASCONCELOS, Clever; SILVA, Marco Antonio da. Direito eleitoral. São Paulo: Saraiva Educação,
2020.

VELOSO, Carlos Mário da S.; AGRA, Walber M. Elementos de direito eleitoral. São Paulo:
SaraivaJur, 2023.
2023.1
DIREITO ELEITORAL - 10º PERÍODO/ VESPERTINO

JUSTIÇA ELEITORAL

Juiz Eleitoral, Junta Eleitoral e Ministério Público Eleitoral

Acadêmicos (as): Amanda Carolina; Charles Vinícius Aguiar; Fabiane Araújo; Felipe Vinícius.
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composição DA JUSTIÇA ELEITORAL

ART. 118, I A IV, DA CF

TSE TRE

JUIÍZES JUNTAS
ELEITORAIS ELEITORAIS
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JUIZES ELEITORAIS

Zonas eleitorais: espaço territorial sob a jurisdicação de um Juiz


Eleitoral;

Zona Seção eleitoral;

A Zona Eleitoral: limite de jurisdição onde um Juiz Eleitoral


exerce suas atribuições;

as Seções Eleitorais: são as divisões existentes dentro de cada


Zona.

Art. 32. Cabe a jurisdição de cada uma das zonas eleitorais a um juiz de
direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal que
goze das prerrogativas do Art. 95 da Constituição.

Parágrafo único. Onde houver mais de uma vara o Tribunal Regional


designara aquela ou aquelas, a que incumbe o serviço eleitoral
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JUÍZES ELEITORAIS

Órgãos de primeira instância da Justiça Eleitoral.

O cargo de Juiz Eleitoral é ocupado por um Juiz de


Direito pertencente
à Justiça Comum,
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REGRAS

a) nas comarcas da Justiça


Comum que contatem com
apenas uma Vara Judicial, o
Juiz titular da Vara será o
b) nas comarcas da Justiça Comum
responsável por desempenhar
que disponham de mais de um Juiz
as atividades de Juiz Eleitoral.
de Direito, será realizado um
rodízio para o desempenho das
Neste caso, o desempenho das
funções de Juiz Eleitoral.
funções ocorre por prazo
indeterminado,
Aqui, será observada a “regra dos
biênios
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REGRAS

c) ainda que não sejam


membros específicos e
originários da Justiça Eleitoral,
devem os Juízes Eleitorais, nos
termos do artigo 32 do Código
Eleitoral, despachar todos os
dias na sede da sua zona
eleitoral.
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competências
Art. 35. Compete aos juízes:
I – cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal
Superior e do Regional;
II – processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem
conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e
dos Tribunais Regionais;
III – decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria
eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída
privativamente a instância superior.
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competências
IV – fazer as diligências que julgar necessárias a ordem e presteza do
serviço eleitoral;
V – tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas
verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as
providências que cada caso exigir;
VI – indicar, para aprovação do Tribunal Regional, a serventia de
justiça que deve ter o anexo da escrivania eleitoral;
VII – representar sobre a necessidade de nomeação dos preparadores
para auxiliarem o alistamento eleitoral, indicando os nomes dos
cidadãos que devem ser nomeados;
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competências
VIII – dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a
exclusão de eleitores;
IX – expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;
X – dividir a zona em seções eleitorais;
XI – mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de
cada seção, para remessa a
mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de
votação;
XII – ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos
cargos eletivos municiais e comunicá-los ao Tribunal Regional;
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XIII – designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições os locais das
seções;
XIV – nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública
anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros
das mesas receptoras;
XV – instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções;
XVI – providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas
mesas receptoras;
XVII – tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos
viciosos das eleições;
XVIII – fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não
alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente
das sanções legais;
XIX – comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição, ao
Tribunal Regional e aos delegados de partidos credenciados, o número de
eleitores que votarem em cada uma das seçõesda zona sob sua jurisdição,
bem como o total de votantes da zona;
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Junta eleitoral

Auxiliar os Juízes Eleitorais - Nos anos em que há eleições;

Existência provisória, sendo extinta após o término dos trabalhos


de apuração de votos, exceto nas eleições municipais, em que
permanece até a diplomação dos eleitos.

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Composição

É um órgão eclético, misto e colegiado, composta por


três ou cinco membros:

a) um juiz de direito (Presidente da Junta Eleitoral), que pode ou não ser titular
da zona eleitoral;

b) dois a quatro cidadãos de notória idoneidade, nomeados pelo Presidente do TRE e


indicados pelo juiz eleitoral.
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Impedimentos
O art. 36, § 3º, do CE, não podem ser nomeados
membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares:

Os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo


grau, inclusive, e bem assim o cônjuge;

Os membros de diretorias de partidos políticos devidamente


registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente publicados;

As autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários


no desempenho de cargos de confiança do Executivo;

Os que pertencerem ao serviço eleitoral.


Competência - Art. 40- CE
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Apurar, no prazo de dez dias, as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a
sua jurisdição;

Resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da


contagem e da apuração;

Expedir os boletins de apuração que deverão mencionar o número de votantes da


respectiva zona eleitoral, a votação dos candidatos, o voto das legendas partidárias,
os votos nulos e em branco, bem como os recursos, se houver;

Nas eleições municipais, compete à junta eleitoral expedir os diplomas aos


eleitos por intermédio do juiz eleitoral mais antigo, quando houver mais de uma
junta eleitoral (art. 40, parágrafo unico, do CE).
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Competência

Caráter
Excepcional-
Funções
Votação método
esvaziadas convencional

Art 59
Lei nº 9.504/97

TSE autorizar
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MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL


Estrutural do MPE
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O Ministério Público
Eleitoral não possui
estrutura própria, mas
uma composição mista:
membros do Ministério
Público Federal e do
Ministério Público
Estadual.
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O Procurador-geral da República exerce a


função de Procurador-geral Eleitoral
perante o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) e indica membros para também
atuarem no TSE e nos Tribunais Regionais
Eleitorais (procuradores regionais
eleitorais, que chefiam o Ministério
Público Eleitoral nos Estados).
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ÓRGÃOS DO MPE
OS PROMOTORES ELEITORAIS
SÃO PROMOTORES DE JUSTIÇA
Procurador-geral Eleitoral (PGR)
(MINISTÉRIO PÚBLICO
Vice-procurador-geral Eleitoral
ESTADUAL) QUE EXERCEM AS
(Integram o MPF)
FUNÇÕES POR DELEGAÇÃO

DO MPF. Procuradores regionais Eleitorais


(Integram o MPF)

Promotores eleitorais
(Integram o MP Estadual)
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PORTARIA PGR/MPF Nº 572, DE 29 DE SETEMBRO
DE 2021

O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, COM FUNDAMENTO NOS ARTS. 11,
12, INCISO I, E 14 DO REGIMENTO INTERNO DIRETIVO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, CONSIDERANDO O
PREVISTO NA PORTARIA PGR/MPF Nº 755, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2020, E TENDO EM VISTA O CONTIDO NO
PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Nº 1.00.000.011817/2021-91, RESOLVE:

ART. 1º DESIGNAR OS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONSTANTES DO ANEXO PARA


EXERCEREM, NO PERÍODO DE 1º DE OUTUBRO DE 2021 A 31 DE OUTUBRO DE 2023, AS FUNÇÕES DE
PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL E PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL SUBSTITUTO NOS ESTADOS E
NO DISTRITO FEDERAL, FICANDO OS TITULARES, DURANTE O MANDATO, NO EXERCÍCIO DO OFÍCIO ESPECIAL
DE PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL JUNTO À RESPECTIVA UNIDADE.

ART. 2º ESTA PORTARIA ENTRA EM VIGOR NA DATA DA SUA PUBLICAÇÃO

ANTÔNIO AUGUSTO BRANDÃO DE ARAS


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PORTARIA Nº 357, DE 5 DE MAIO DE 2015.
REGIMENTO INTERNO DIRETIVO DO MPF

ART. 5º A PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA POSSUI A SEGUINTE ESTRUTURA ADMINISTRATIVA:


I - GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA;
II - GABINETE DO VICE-PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA;
III - GABINETE DO VICE-PROCURADOR-GERAL ELEITORAL;
(...)
ART. 11. O PROCURADOR-GERAL ELEITORAL É O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA.
ART. 12. AO PROCURADOR-GERAL ELEITORAL COMPETE:
I - DESIGNAR O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL EM CADA ESTADO E NO DISTRITO FEDERAL;
(...)
ART. 14. O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL, JUNTAMENTE COM O SEU SUBSTITUTO, SERÁ DESIGNADO PELO PROCURADOR-GERAL
ELEITORAL, OUVIDO O COLÉGIO DE PROCURADORES DA RESPECTIVA UNIDADE, DENTRE OS PROCURADORES REGIONAIS DA REPÚBLICA NO
ESTADO E NO DISTRITO FEDERAL OU, ONDE NÃO HOUVER, DENTRE OS PROCURADORES DA REPÚBLICA VITALÍCIOS, PARA UM MANDATO DE
DOIS ANOS.
§ 1º O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL PODERÁ SER RECONDUZIDO UMA VEZ.
§ 2º O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL PODERÁ SER DESTITUÍDO, ANTES DO TÉRMINO DO MANDATO, POR INICIATIVA DO PROCURADOR-
GERAL ELEITORAL, ANUINDO A MAIORIA ABSOLUTA DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL.
ART. 15. AO PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL COMPETE:
I - ORGANIZAR E GERENCIAR AS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS DO GABINETE, OBSERVADAS AS NORMAS ESPECÍFICAS EDITADAS SOBRE A
MATÉRIA; E
II - FIXAR O HORÁRIO DE TRABALHO DOS SERVIDORES LOTADOS NO RESPECTIVO GABINETE, OBSERVADOS OS REGULAMENTOS EXISTENTES.
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ELEIÇÕES DE 2022 EM RONDÔNIA


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atribuições
atribuiçõesessenciais
essenciais

Acompanhar o alistamento eleitoral;

fiscalizar os atos preparatórios da eleição, quanto às seções eleitorais,


mesas receptoras e suas localizações; acompanhar o processo de
nomeação de mesários (art. 63, Lei n. 9.504/97);

acompanhar os processos de registro de candidaturas, fazendo as


impugnações necessárias com base na LC n. 64/90, observando,
principalmente, se foram apresentados todos os documentos
comprobatórios das condições de elegibilidade, ou manifestando­-se como
custus legis nas impugnações oferecidas por candidatos, partidos políticos
ou coligações;

fiscalizar a propaganda dos candidatos, partidos políticos e coligações;


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propor, quando necessário, as ações típicas previstas na legislação eleitoral, tais


como: representações; ação de impugnação de pedido de registro de candidatura –
AIRC; ação de investigação judicial eleitoral – AIJE; ação de impugnação de mandato
eleitoral – AIME; denúncia criminal;

interpor os recursos eleitorais cabíveis no prazo de lei;

quando o pedido não for formulado por algum dos legitimados indicados no § 2º da
Resolução n. 22.610/2007, cabe ao Procurador Regional Eleitoral propor a Ação de
Decretação de Perda de Cargo Eletivo, em decorrência de desfiliação partidária após
decisão do TSE que regulamentou a questão da fidelidade partidária (TSE, MS
26.603­-1/DF);

até 1993, o Ministério Público tinha a atribuição de promover a execução das multas
aplicadas pela Justiça Eleitoral, entretanto, com a edição da LC n. 73/93, que criou a
Advocacia Geral da União, essa tarefa passou a ser da Procuradoria da Fazenda
Nacional.
DESAFIO - KAHOOT!

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